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O Estatuto do Idoso em relação à Educação

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Academic year: 2021

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à Educação

Renata Tereza da Silva Ferreira

Especialista em Educação pela CEUCLAR

Professora do Centro Universitário Anhanguera - Unidade Leme e-mail: renatatsf@ig.com.br

Resumo

Este artigo foi escrito com o objetivo precípuo de mostrar a importância dos direitos e deveres obrigatórios à todos os cidadãos; especificamente aos idosos; uma vez a importância quanto ao respeito e cumprimento da lei e principalmente ‘a valorização da educação para o idoso. Para o entendimento do tema, o Direito à Saúde, Cultura, Esporte e Lazer serão analisados perante a legislação específica ao idoso; bem como ao Transporte, Violência, Abandono, Trabalho e Habitação. Por fim, enfatiza a Política Nacional de Atendimento ao Idoso e contextualizando a Educação como prioridade e Direito do Idoso.

Palavras-chave: Estatuto do idoso; Valorização; Direitos assegurados; Prioridade de atendimento e amparo.

Abstract

This article was written with the main objective to show to the importance of the rights and obligator duties to the all the citizens; specifically to the aged ones; a time the importance how much to the respect and fulfilment of the law and mainly ‘ the valuation of the education for the aged one.

For the agreement of the subject, the Right to the Health, Culture, Sport and Leisure will be analyzed before the specific legislation to the aged one; as well as the o It has carried, Violence, Abandonment, Work and Habitation. Finally, it emphasizes the National Politics of Attendance to the Aged one and contextualizando the Education as priority and Right of the Aged one.

Key-words: Statute of the aged one; Valuation; Assured rights; Priority of attendance and support.

Introdução

O interesse pela realização do artigo, surgiu da necessidade dos conhecimentos específicos sobre a legislação relacionada aos idosos, assegurando-os oportunidade e facilidades para a preservação de sua saúde física e mental, bem como o seu aperfeiçoamento social, espiritual, moral e intelectual; em condições de liberdade e dignidade.

A Lei 10.741, de 1º de outubro de 2003, dispõe sobre o Estatuto do Idoso, destinado a regular todos os direitos fundamentais assegurados às pessoas com idade

igual ou superior a sessenta anos; sem prejuízo da proteção integral. Um dos mais sagrados direitos fundamentais da pessoa, previstos na Constituição Federal de 1988 é a vida, art. 5º; tendo esse direito como indisponível. Segundo Franco ( 2005) “Viver e envelhecer são direitos personalíssimos da pessoa humana protegidos pela legislação.” A proteção ao envelhecimento é um direito social que há de ser respeitado por quem quer que seja, não podendo ser violado em qualquer hipótese; a violação desse direito enseja ao agente responsabilidade penal, civil e administrativa, conforme o caso.

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Sobre a Lei nº. 10.741, de 01 de outubro de 2003 Na década de 70, ocorreu um avanço na legislação voltada a terceira idade, pois houve um ritmo acelerado com que vem crescendo o número de pessoas com mais de sessenta anos. Este fenômeno decorre com o processo de envelhecimento da população, da queda da mortalidade e do avanço da medicina.

A Constituição Federal de 1988 dedicou esforços no sentido de transformar a realidade, buscando uma igualdade real através de políticas e de proteção jurídicas de “memórias” para que essas possam ter acesso às políticas sociais. Por sua vez, foram lembrados na Constituição em seu Título VIII - Da Ordem Social, Capítulo VII, Da família, da criança, do adolescente e do idoso dos artigos 226 a 230, havendo portanto uma preocupação de criar “sociedade para todos os cidadãos”, não esquecendo de destacar o idoso, fazendo o surgimento de iniciativa de sistematizar “Direito dos Idosos”.

Após seis anos instituiu a Lei nº 8.842, de 04 de janeiro de 1994, regulamentada pelo Decreto nº 1.948 de 03 de julho de 1996, dando garantias do idoso, tornando mais abrangente a política nacional, criando o Conselho Nacional do Idoso, bem como traçar princípios, diretrizes e ações governamentais. Mais tarde, após sete anos; dispensando-lhe maior atenção aos idosos, foi aprovado em setembro de 2003 e sancionado pelo Presidente da República no mês seguinte, o Estatuto do Idoso assegurando oportunidades e facilidade para preservação de sua saúde física e mental, bem como seu aperfeiçoamento espiritual, social, moral e intelectual. Dentre os principais pontos do estatuto:

Saúde

A Lei assegura a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do Sistema Único de Saúde- SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, devendo dar suporte material e financeiro aos hospitais particulares para que possam dispensar um bom atendimento ao idoso. Tal atendimento deverá estar em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos.

Com relação à distribuição dos medicamentos aos idosos, é incumbência ao Poder Público fornecer aos

idosos, gratuitamente, medicamentos, especialmente os de uso continuado, assim como próteses, órteses e outros recursos relativos ao tratamento, habilitação ou reabilitação. Para tal fornecimento, a lei diz que é necessário uma destinação de verba própria para a compra desses medicamentos e aparelhos.

Também consta aos idosos a garantia de prioridade à determinados atendimentos; sendo preferencialmente imediato e individualizado junto aos órgãos públicos e privados prestadores de serviços à população, bem como aos hospitais, pronto-socorro, consultórios médicos, bancos, correios, etc.

O legislador menciona no artigo 15, ressaltando que in verbis:

§ 3º. É vedado a discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade.

Assim sendo, tal estatuto aboliu a discriminação que o idoso vinha sofrendo nos atendimentos dos planos de saúde, onde o idoso era admitido no quadro dos conveniados pagando mensalidade maior, ou não era admitido e ficava sem atendimento médico-hospitalar; pois a argumentação era de que o idoso onerava tais empresas de plano de saúde, porque necessitava de atendimento médico com maior freqüência; por isso cobravam mais caro pelo plano para a pessoa com mais de 60 anos de idade. Devido às modificações nas legislações que tratam sobre seguro privado e plano de saúde1, o Estatuto do Idoso atentou para tal falta de solidariedade e de consideração da parte das empresas exploradoras dos serviços de saúde e aboliu tais regras que estavam sendo aplicadas.

Complementa no artigo 16 que ao idoso ao ser internado ou em observação, em qualquer unidade de saúde, tem direito ao acompanhante de pessoa da família, pelo tempo determinado pelo profissional de saúde que o atende.

Com relação à Previdência Social, a Lei nº. 7.713, de 22/12/88, dispõe em seu artigo 6º, inciso XV, a isenção na contribuição do imposto de renda, até o valor equivalente a 50 OTNs, a partir do mês em que o contribuinte completar 65 anos de idade, sem prejuízo da dedução da parcela isenta prevista no artigo 25 desta Lei.

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Violência e Abandono

A lei assegura que é tarefa do Estado prestar a garantia de proteção ao idoso que será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na forma de lei. E complementa dizendo que nos casos de suspeita ou confirmação de maus-tratos contra idoso, serão obrigatoriamente comunicados pelos profissionais de saúde a quaisquer dos seguintes órgãos: autoridade policial, Ministério Público, Conselho Municipal do Idoso, Conselho Estadual do Idoso e Conselho Nacional do Idoso.

O crime de maus-tratos e tortura contra a pessoa, segundo Damásio (2005e entende não só as agressões físicas ou violências graves, como também a privação de alimentos, de roupas, de higiene, etc; cujo artigo 136 do Código Penal caracteriza a pena - detenção, de 2 meses a 1 ano, ou multa; se o fato resultar lesão corporal de natureza grave a pena - reclusão, de 1 a 4 anos; e se resultar morte a pena- reclusão, de 4 a 12 anos.

Com relação ao abandono, o artigo 135 do Código Penal, diz que omissão de socorro é deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, a criança abandonada ou extraviada, ou a pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da autoridade pública. No caso de omissão de socorro da qual o idoso seja vítima, o fato deve ser comunicado imediatamente às autoridades competentes.

No caso das famílias que abandonam o idoso em hospitais ou casas de saúde, sem dar respaldo para suas necessidades básicas, podem ser condenadas à pena de 6 meses a 3 anos de detenção e multa.

Educação, Cultura, Esporte e Lazer

No que diz respeito a educação como prioridade; a Constituição Federal reza em seu artigo 205, que “a educação é um direito de todos, um dever do Estado e da família, sendo incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.” Conforme os direitos fundamentais da pessoa humana, previstos no artigo 5º da Lei Maior, todos podem estudar tanto em escola particular quanto oficial, sem discriminação de qualquer espécie; portanto o direito do idoso à educação

faz jus diante das legislações, bem como nesse estatuto que diz em seu dispositivo legal que in verbis:

Art. 21. O Poder Público criará oportunidades de acesso do idoso à educação, adequando currículos, metodologias e material didático aos programas educacionais a ele destinados.

O Governo Federal, para atender ao programa de desenvolvimento do ensino ao idoso nas condições do presente artigo deverá investir melhor em estabelecimentos de ensino público, firmando convênios com Estados e Municípios e destinando verbas para o desenvolvimento do projeto. A lei complementa (art. 22) dizendo que nos diversos níveis de ensino formal deverão inserir conteúdos voltados ao processo de envelhecimento, a fim de contribuir para a eliminação do preconceito, enquanto o Poder Público apoiará a criação de universidades abertas para o idoso e incentivará a publicação de livros e periódicos em padrão editorial que facilite a leitura. (art. 25)

Aos órgãos Estaduais e Municipais de Educação têm a incumbência de implantar programas educacionais voltados aos idosos, estimulando e apoiando assim, a admissão do idoso na universidade; incentivar o desenvolvimento de programas educativos voltados para a comunidade, ao idoso e sua família, mediante os meios de comunicação de massa, incentivar a inclusão nos programas educacionais de conteúdo sobre o envelhecimento, inserir as disciplinas Gerontologia e Geriatria nos currículos dos cursos superiores. Por isso o idoso que tiver disposição e boas condições físicas e psicológicas para estudar, não poderá ser discriminado em hipótese alguma.

O estatuto menciona em seu artigo 23 que a participação dos idosos em atividades culturais e de lazer será proporcionada mediante descontos de pelo menos 50% nos ingressos para eventos artísticos, culturais, esportivos e de lazer, bem como o acesso preferencial aos respectivos locais.

Ainda prevê em seu dispositivo legal, artigo 21 § 2º, a participação dos idosos em comemorações de caráter cívico ou cultural, onde os idosos terão a oportunidade de transmitir seus conhecimentos e vivências às demais gerações, preservando assim a memória e a identidade cultural.

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Da Profissionalização e do Trabalho

Dentro deste aspecto, (art. 26) o idoso tem direito ao exercício de atividade profissional, respeitadas suas condições físicas, intelectuais e psíquicas; bem como a testes de conhecimento para a avaliação intelectual a fim de que possa exercer a atividade pretendida. Para os concursos públicos, não há limite de idade, porém, se o concurso for instaurado para cargos especiais, devido à sua natureza, poderá ser exigido o limite de idade, sem que isso seja considerado discriminação. Doravante o artigo 5º da Constituição Federal, inciso XIII, dispõe que é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer.

O estatuto complementa (art. 27) que na admissão do idoso em qualquer trabalho ou emprego, é proibida a discriminação e a fixação de limite máximo de idade, inclusive para concursos, ressalvados os casos em que a natureza do cargo o exigir. Há de ser cargo que não comprometa a integridade física do idoso e que ele demonstre plena capacidade para exercê-lo. A Lei no parágrafo único diz que o primeiro critério de desempate em concurso público será a idade, dando-se preferência ao de idade mais elevada.

Da Assistência Social

A Lei nº. 8.742, de 07/12/93, dispõe sobre a organização da Assistência Social, prestando ao idoso, a partir de 65 anos, da concessão de um salário mínimo de benefício mensal, se comprovar que não possui meios de prover a própria manutenção ou de tê-la provida por sua família; bem como o Estado deverá subvencionar as entidades assistenciais que acolhem os idosos para compensar a despesa de custeio que ela tiver com a assistência que lhe dispensar. Para receber a cobrança de participação, a entidade deverá estar cadastrada no Conselho Municipal do Idoso e no Conselho Municipal de Assistência Social, sob pena de não recebê-la. Cabe ao Ministério Público, ao Conselho Municipal do Idoso de cada cidade e da Vigilância Sanitária fiscalizar o funcionamento dessas entidades para que não haja desvio dos recursos recebidos do Estado ou da União. A punição em caso de mau atendimento aos idosos, vai de advertência e multa até a interdição da unidade e a proibição do atendimento aos idosos (art. 55).

Tal assistência social realiza-se de forma integrada

às políticas setoriais, visando ao enfrentamento da pobreza, à garantia dos mínimos sociais, ao provimento de condições para atender contingências e à universalização dos direitos sociais.

O estatuto estabelece no artigo 35 que todas as entidades de longa permanência, ou casa-lar, são obrigadas a firmar contrato de prestação de serviços com a pessoa idosa abrigada.

Da Habitação

Com relação à habitação (art. 38), o idoso tem direito nos programas habitacionais, públicos ou subsidiados com recursos públicos, de gozar a prioridade na aquisição de imóvel para moradia própria, observado a reserva de 3% das unidades residências para o seu atendimento; bem como a implantação de equipamentos urbanos comunitários voltados ao idoso, eliminação de barreiras arquitetônicas e urbanísticas, para garantia de acessibilidade e critérios de financiamento compatíveis com seus rendimentos de aposentadoria e pensão.

Transportes Coletivos

O estatuto estabelece no seu artigo 39, diz que aos maiores de 65 anos fica assegurada a gratuidade dos transportes coletivos públicos urbanos e semi-urbanos, exceto nos serviços seletivos e especiais, quando prestados paralelamente aos serviços regulares; cujo acesso à essa gratuidade, basta que o idoso apresente qualquer documento pessoal que faça prova de sua idade. O parágrafo 2º desta lei, menciona que nos veículos de transporte coletivo, serão reservados 10% dos assentos para os idosos, devidamente identificados com a placa de reservado “preferencialmente para os idosos”. No sistema de transporte coletivo interestadual (art.40)2, deverá ocorrer a reserva de 2 vagas gratuitas por veículo para idosos com renda igual ou inferior a 2 salários-mínimos; este deverá estar munido de comprovante de salário e um desconto de 50% no mínimo, no valor das passagens, para os idosos que excederem as vagas gratuitas.

Também é assegurada a reserva, para os idosos, nos termos da lei local, de 5% das vagas nos estacionamentos públicos e privados; bem como a prioridade no embarque e desembarque pela porta da frente dos coletivos (arts. 41 e 42).

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e os critérios para o exercício dos direitos previstos sobre o transporte coletivo urbano, semi-urbano e interestadual são: Ministério dos Transportes, as Secretarias dos Transportes dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Atualidade da Política de Atendimento Nacional do Idoso

A política de atendimento ao idoso (art. 46) far-se-á por meio do conjunto articulado de ações governamentais e não-governamentais; referentes aos convênios estabelecidos entre as entidades públicas e de iniciativas privadas, que se destinem ao atendimento do idoso. A Lei nº 8.842, de 04/01/94, dispõe sobre a política nacional do idoso, cria o Conselho Nacional do Idoso e delimita as linhas de ação dessa política, dos programas de assistência social, dos serviços especiais de prevenção e atendimento às vítimas de negligência, maus-tratos, exploração, abuso, crueldade e opressão, aos serviços de identificação e localização de parentes ou responsáveis pelos idosos abandonados, proteção jurídico-social por entidades de defesa dos direitos dos idosos e mobilização da opinião pública no sentido de participação do diversos segmentos da sociedade (art. 47).

O estatuto propõe medidas específicas de proteção ao idoso (arts. 44 e 45), podendo ser aplicadas isolada ou cumulativamente, visando a sua segurança, bem como à sua condição sócio-familiar, econômica, saúde física, mental e psicológica.

Com relação às entidades de atendimento ao idoso (arts. 48 usque 51), a lei especifica os regimes de atendimento, observado alguns requisitos como: estar regularmente constituída; apresentar objetivos estatutários e plano de trabalho compatíveis com os princípios desta lei; oferecer condições adequadas de habitabilidade, higiene, salubridade, saúde, atividades educacionais, assistência religiosa e segurança. Tais instituições filantrópicas ou sem fins lucrativos prestadoras de serviço ao idoso, terão direito à assistência judiciária gratuita, bem como o dirigente desta instituição responderá civil e criminalmente pelos atos que praticar em detrimento do idoso, sem prejuízo das sanções administrativas.

Para a fiscalização dessas entidades de atendimento ( art. 52) serão realizadas pelos Conselhos do Idoso, Ministério Público, Vigilância Sanitária e outros

órgãos previstos em lei. As infrações administrativas, bem como da apuração administrativa de infração às normas ou irregularidades de atendimento, constam nos artigos 56 usque 68, seguindo-se as prerrogativas e os trâmites normais legais.

Com relação ao acesso à justiça, já existe a Delegacia do Idoso para apurar as infrações contra ele praticadas, pois nada impede ao Poder Público de criar novas varas especializadas e exclusivas para o atendimento ao idoso (art. 70). Além do que, a lei assegura prioridade na tramitação dos processos e procedimentos e na execução dos atos e diligências judiciais, em que figure como parte pessoa com idade igual ou superior a 60 anos, em qualquer instância.

Aos crimes previstos nesta Lei (art. 94), cuja pena máxima privativa de liberdade não ultrapasse 4 anos, aplica-se o procedimento previsto na Lei nº 9.099, de 26/09/953, e subsidiariamente, no que couber, as disposições do Código Penal e Processo Penal.

Considerações Finais

O idoso não pode sofrer discriminação de qualquer natureza, a família, a sociedade e o Estado tem o dever de assegurar ao idoso os direitos de cidadania, de participação na comunidade, defendendo sua dignidade e seu bem-estar.

A família, a sociedade e o Estado, tem o dever de amparar o idoso, garantindo-lhe o direito à vida, às condições adequadas de vida apropriada, visando a sua segurança, bem como à sua condição sócio-familiar, econômica, saúde física, mental e psicológica.

É portanto, notável a importância quanto ao respeito e cumprimento desta lei. As crianças de hoje, serão os idosos do amanhã, por isso é fundamental a compreensão da importância do Estatuto do Idoso, bem como incentivar e motivar as crianças e jovens, a conhecerem a história e a cultura de seus antepassados, bem como entender as fases de envelhecimento; mostrando que envelhecer também é saudável e relevante para o conhecimento e entendimento de tudo o que quando crianças, parece inexplicável.

Referências Bibliográficas

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outubro de 2003. São Paulo: Sugestões Literárias, 2003.

BULOS, Uadi Lammêgo. Constituição Federal

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FERREIRA, Lismério do Rosário. Coletânea da

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Público do Paraná, 1999.

FRANCO, Paulo Alves. Estatuto do Idoso. 2ª Ed. Campinas: Servanda Editora, 2005.

JESUS, Damásio E. de. Código Penal Anotado. São Paulo: Saraiva, 2005.

PELAIS, Lidiane Maria Dermachi. Trabalho de

Conclusão de Curso: O Estatuto do Idoso em relação à Educação. Pirassununga, 2004.

Notas

1 Leis nº. 9.656 de 03/06/98 e nº. 9.961 de 28/01/2000 que tratam sobre seguro privado e plano de saúde. Lei nº. 10.406/2002 (Novo Código Civil), arts. 35, §§ 1º, 2º e 3º, 36 e 37.

2 Artigo regulamentado pelo Decreto nº. 5.130, de 07/07/2004, alterado pelo Decreto 5.155, de 23/07/2004. 3 Lei nº. 9.099/95 dispõe sobre os Juizados Especiais Cíveis e Criminais Estaduais. Casos de infração de menor potencial ofensivo, as contravenções penais e os crimes a que a lei comine pena máxima não superior a 1 ano; onde o réu poderá iniciar o cumprimento da pena em regime aberto; desde que não seja reincidente. Se a infração não permitir a apuração pela Lei 9.099/95, o réu será processado pelo regime do Código Penal e se for condenado poderá cumprir a pena em regime semi-aberto ou aberto, salvo necessidade de ser transferido para regime fechado.

Referências

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