:.I'.
_ _\_4 ' V
UNIVERSIDADE
FEDERAL
DE SANTA CATARINA
\
CENTRO
SÓCIO
ECONÔMICO
DEPARTAMENTO DE
CIÊNCIAS
CONTÁBEIS
TRABALHO DE
CONCLUSÃO
DE-CURSO
CAPTAÇÃO
DE
RECURSOS
JUNTO
AO
BANCO;
LREGIONAL
DE
DfESENVOLVIMEíNTO
DO EXTREMO
SUL
-'BRD.E-
ATRAVÉS
.DO
PROGRAMA
‹F`IN_AM
E.Trabalho de conclusão de curso submetido
ao
Departamento de Ciências Contábeis,
do
CentroSócio Econômico,
como
requisito para obtençãodo
grau de Bacharelem
Ciências Contábeis.Acadêmico 1 Luiz Augusto Pereira
Orientador 2 Professor, Msc. Guilherme Júlio da Silva,
FLORIANÓPOLIS,
DEZEMBRO/
1997 C'REGIONAL
DE
DESENVOLVIMENTO
DO
EXTREMO
SUL
-BRDE-
ATRAVES
DO
PROGRAMA
FINAME
AUTOR:
.LUIZ
AUGUSTO
PEREIRA
Esta
monografia
foiapresentada
como
trabalho
de
'conclusão
de
curso
de Ciências Contábeis da
Universidade-
Federal
de
Santa
Catarina,
obtendo
eanota
média
.de..<.5.sÇ?..atribuí,dapela
banca
constituída pelos professores
abaixo
nominada.
Florianópolis,Q3.de
Dezembro
de 1997.
Prof”.
MARIA
DENI
E
RI
UE
CASA
GRANDE
Coordenador
de
Monografia do
CCN
Professores que
compuseram
a,banca:
P's1den
e:"o
. |erme
u
d_a__`_S_1lvap
_!
bro
[bssler
AGRADECINIENTOS
Primeiramente ao “Cara lá de cima”, que certamente olha e ora por todos nós
aqui
em
baixo.A
minhaMadre
Tereza de Calcutá (minha mãe), queme
ensinou muito e porestar sempre ao
meu
lado, tanto nosmomentos
alegrescomo nos tristes.A
minha namorada Laila Silva, pela presença marcanteem
minha vida e porquesoube ser compreensiva neste período devida acadêmica, quando
em
muitosmomentos
aprivei de minha companhia
em
detrimento aos estudos.Ao
mestre Guilhenne Júlio da Silva, que primeiramente foimeu
professor, eposteriormente por ter
me
orientado na realização deste trabalho.Aos
professores que tive a oportunidade de ser aluno no período deUFSC,
pois, foram significativos nesta caminhadaevolutiva ao conhecimento da ciência.
Aos
colegas de profissão noBRDE,
que contribuíram e muito para minhaformação universitária.
Aos meus
amigos, e familiares, porme
darem apoio nesta busca pelo saber.Aos
Funcionários, deum
modo
geral, da Universidade Federal de SantaCatarina, que foram atenciosos quando os procurei. '
Aos
colegas de curso, que deuma
forma ou outratambém
contribuíram para aminha formação acadêmica.
A
Ao
Robson
e LuizHemique
que prestam consultoria à empresa que foianalisada.
A
empresa por ter permitido estudá-la, contribuído assim, significativamenteA .
LISTA
DE
APENDICES
... ..LISTA
'DETABELAS
... ._RESUMO
... ..CAPÍTULOI
1INTRODUÇÃO
... .. 1.1 Problemática ... .. 1.2 Objetivos ... _. 1.2.1 Objetivo Geral; ... .. 1.2.2 Objetivos Específicos ... ... .. 1.3 Metodologia ... .. 1.4 Estrutura do Trabalho ... .. 1.5. Limitações da pesquisa ... ..CAPÍTULQ
112
REVISAO
BIBLIOGRAF
ICA
... ..2.1 Introdução ... ..
2.2 Fontes de Financiamento a Curto Prazo ... ..
2.2.1 Empréstimos Não-Garantidos ... ..
2.2.1.1 Crédito Mercantil ... ..
V
2.2.1.3 Adiantamento de Clientes ... ._ 8
2.2.1.4 Empréstimo dos Sócios ... .. 8
2.2.1.5 Crédito Direto ao Consumidor ... ..9
2.2.1.6 Factoring ... ..9
2.2.2 Empréstimos Garantidos ... .¿. ... .. 10
2.2.2.1 Operações de Desconto de Duplicatas ... .. 10
2.2.2.2 Estoque
Como
Garantia ... ._ 11 2.2.2.3 Ações e Debênturescomo
Garantia ... .. 112.2.2.-4 Outros Bens
como
Garantia ... .. ll Fontes de Financiamento aLongo
Prazo ... .. 122.3.1 Arrendamento Mercantil ... ._ 12 2.3.2 Emissões de Ações ... .. 13
2.3.3 Debêntures ... .. 14
2.3.4 Fundos Especiais de Instituições Públicas ... .. 14
2.3.5 Outras Entidades
com
Recursos aLongo
Prazo ... ._ 15CAPITULO
111FINAME
... ..`1ó Introdução ... .. 16BRDE
e o Finame ... .. 17O
Finame ... .. 18 Enquadramento ... .. 18 Condições Gerais ... .. 19 3.5.1 Beneficiários ... ..203.5.2 Porte das Empresas ... .. 21
3.5.3 Itens Financiáveis ... _. 22 3.5.4 Limites ,de Financiamento ... ._ 22 3.5.5 Encargos Financeiros ... ..23
3.5.6 Prazos e Condições de Pagamento ... .. 24
3.5.7 Garantias ... .. 24
3.6.2 Informações Para Contratação ... .. 27
-3.6.3 Informações Para Liberação dos Recursos ... .. 27
3.7 Convênio
SEBRAE
... ._ 28'3.8 Programas da Finame ... _. 29
3.8.1 Finame Automático ... .. 30
3.8.2 Finame
Com
Consulta Prévia ... .. 323.7.3 Linha de Crédito ... ..34
CAPÍTULO
IV
4
ANÁLISE
... .. só4.1 Introdução; ... ..36
4.2 Alavancagem Financeira ... _. 37
4.3 Restruturação das Demonstrações Financeiras ... .. 41
4.4 Apresentação da Empresa ... ..42 4.5 Análise da Empresa ... .. 44
CAPÍTULO
V
5CONCLUSÕESE
RECOMENDAÇÕES
... ..49 5.1 Conclusões ... ..49 5.2 Recomendaçoes ... ._ 52REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
... .. 53BIBLIOGRAFIA COIVIPLEMENTAR
... .. 54APÊNDICES
... .. ssLISTA
DE APÊNDICES
Apêndice 1 -Índice de Nacionalização ... .. 56
Apêndice 2 - Resolução do
BRDE
de n°.1.605 ... .. 58Apêndice 3 - Roteiro de Informação
Mínima
para Consulta Prévia ... .. 60~
Apêndice 6 -.Demonstraçoes Financeiras da Empresa ... .. 63
Apêndice 7 - Fórmulas Utilizadas no Estudo da Alavancagem Financeira ... .. 65
Apêndice 5 - Fotocópia
F
onnulário de Proposta de Abertura de Crédito Fixo -PAC
... .. 66Tabela 1. Fluxograma de Emissão de Ações ... ._
Tabela 2.
Exemplo
de Estrutura de Capital (em Reais) ... ..Tabela 3. Balanços Patrimoniais Restmturados (em Reais) ... _.
Tabela 4. Demonstrações de Resultado do Exercício Restruturadas (em Reais)
RESUMO
Esta
monografia
teve o objetivo de demonstrar a fonte de financiamento de longo prazo denominada Finame, que oGovemo
Brasileiro coloca à disposição das empresas, através daAgência Especial de Financiamento Industrial -
FINAME,
bem como
verificar qual suarepercussão na rentabilidade para seus proprietários.
Procurou-se mostrar quais as altemãtivas de fontes de financiamento que o mercado
financeiro brasileiro possui, tanto a curto
como
a longo prazo. Verificou-se assim, que a curtoprazo existe algumas fontes que não necessitam de garantias, entre elas, o adiantamento de clientes, o crédito direto ao consumidor, o crédito mercantil; etc.. Outras que obrigam a colocação
de bens, (estoques, duplicatas a receber, ações, etc.)
em
garantia para se resguardarem caso nãoocorra o seu pagamento.
Quanto as fontes de longo prazo, percebeu-se que para as empresas de capital aberto
além das fonnas utilizadas pelos outros tipos de sociedades, existe a possibilidade da captação de
recursos através da emissão de títulos (ações, debêntures e outros).
Mostrou-se
também
as várias modalidadesdo Finame e qual o critério utilizado poraquela Agência para enquadrar os financiamentos nestas modalidades,
bem como
as condiçõesgerais deste fundo (beneficiários, prazos, encargos e etc.).
Fez-se
um
estudo da alavancagem financeiraem
uma
empresa procurando identificara influência que este
fimdo
teve sobre a rentabilidade dos seus sócios.Conclui-se entre outras coisas, que o Finame captado junto ao
BRDE,
éuma
importante fonte de recursos a longo prazo para as empresas da Região Sul que desejam adquirir
máquinas e equipamentos novos de fabricação nacional, tendo
em
vista, que os juros desta instituição são menores, se confrontadoscom
outras-instituições financeiras.1
INTRQDUÇÃO
1.1 Problemática
i
A
obtenção' de recursos monetários para
que
a- empresa desenvolva as suasatividades, expanda suas operações
oupara
inúmeras aplicações que surgem no seu dia adia, é preocupação constantede seus administradores.
Houve momentos
na nossa 'história onde 'basicamente as empresa-s tinhamcomo
característica,
ouso
constante de capitais próprios para quase todas as suas necessidades.Na
atualidade a utilização de recursos de terceiros, seja. através de descontos de duplicatas,de compras a prazo de matérias primas, de financiamentos para aquisição de ativos fixos,
etc., é feita
com
naturalidade pelas empresas.Com
a tendência da globalização da economia, as empresas precisam seorganizar e equipar adequadamente para atender as exigências (algumas antigas e outras
que estão surgindo) dos fornecedores, dos clientes, dos órgãos governamentais e da própria
sociedade
como
um
todo.Toda
empresa enfrenta oscilações e problemas característicos na sua esfera deatividade, e
um
dos problemas que o administrador financeiro se depara é onde buscar os2
Dentro deste contexto, optou-se por analisar a fonte de financiamento a longo prazo denominada Finame e verificar qual sua repercussão na rentabilidade dos capitais próprios.
1.2 Objetivos
1.2.1 Objetivo Geral
O
presente trabalho temcomo
objetivo geral demonstrar a fonte de recursos alongo- prazo denominado Finame, dentro do
Banco
Regional de Desenvolvimento doExtremo Sul -
BRDE
e, através da análise dos Balanços Patrimoniais e das Demonstraçoesde Resultado de Exercícios de
uma
empresa, detectar a 'repercussão deste fundo na mesma.1.2.2 Objetivos Específicos
No
que se refere aos objetivos específicos, a pesquisa visa:~
- Revisao bibliográfica sobre as variadas formas das empresas financiarem seus
projetos e necessidades do dia a dia;
\
A
- Demonstrar as modalidades de financiamento que a Agencia Especial de
Financiamento
(FINAME)
possui,com
destaque para os que beneficiam empresas do setorindustrial;
- Identificar as condições gerais deste fundo (enquadramento, beneficiários,
itens Íinanciáveis etc.);
- Identificar os documentos e informações que na empresa- precisa prestar ao
- Analisar as Demonstrações Contábeis (Balanços e Demonstrações de
Resultado) de- uma' empresa, e procurar identificar a repercussão deste fundo sobre a
rentabilidade de seus proprietários, através do estudo da Alavancagem Financeira.
1.3. Metodologia
Com
o intuito de alcançar os objetivos propostos, este estudo será executadoem
diversas etapas.Primeiramente serão coletadas, selecionadas e analisadas bibliografias sobre as
fontes de financiamento das atividades das empresas através da leitura de livros, periódicos
e outros.
Em
seguida, deve-se identificar o quevem
a ser o Finame, sua finalidade, os~
programas deste fundo, suas condições gerais e os documentos e informaçoes básicas que a
empresa necessita prestar ao
BRDE.
Sendo portanto, necessário recorrer às nonnas, manuais e -outras documentações editadas pelo Banco,BNDES
e pela própriaFINAME.
Nesta etapa faz-.se necessário também, freqüentes diálogos
como
corpo técnico dasreferidas instituições.
Posteriormente pretende-se analisar
uma
.empresa catarinense do setorindustrial, que obteve financiamento no
BRDE,
na modalidade Finame,com
o objetivo deidentificar a influência originária desta operação, na rentabilidade dos capitais próprios.
Neste processo, será necessário a verificação das Demonstrações Financeiras (Balanços
Patrimoniais eo Demonstrações de Resultado do Exercício) da mesma, pois a' técnica a ser
4
1.4 Estrutura- do Trabalho
Com
o objetivo de darum
melhor entendimento a este trabalho, dividiu-se omesmo
em
cinco capítulos, os quais serão relatados a seguir:No
primeiro capítulo encontram-se as informações referentes a pesquisa taiscomo: introdução, problemática do trabalho, metodologia aplicada, as limitações do estudo.
O
mercado financeiro brasileiro está repleto de oportunidade para as empresasbuscarem recursos e aplicarem, seja no seu ativo circulante ou fixo.
O
levantamento dasinúmeras maneiras das empresas financiarem seus -empreendimentos ou necessidades do dia a dia, estão expostas no segundo capítulo, 'através de
uma
revisão bibliográfica.O
Finame é explorado no terceiro capítulo, no qual demonstram-se suasmodalidades, condições' gerais, os documentos e informações básicas que a empresa precisa
prestar ao
BRDE
para que seja aprovado o financiamento.'
O
quarto capítulo é dedicado a .análise da repercussão deste financiamento
numa
empresa, do ponto de vista da rentabilidade de seus proprietários, através do estudoda alavancagem financeira.
As
conclusões e recomendações destamonografia
estão presentesno
quinto eúltimo capítulo.
1.5 Limitações
da
PesquisaAlém
da própria metodologia empregada para a execução da presente pesquisae aspectos de
ordem
temporal e financeiro, o trabalho limitou-se ao estudo do Finamedentro do
BRDE
e a análise deuma
empresa de capital fechado do setor industrial que2
REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA
2.1 Introdução
No
Brasil existeum
leque de ofertas de recursos, tanto a curtocomo
a longoprazo, próprios ou de terceiros, para as empresas financiarem seus projetos ou necessidades
do dia-a-dia.
Sanvicente (1995, p. 242) comenta que: ,
“O
acréscimo ou decréscimo destas ofertas depende de fatores 'taiscomo: estágio de desenvolvimento atingido pelo país, taxas de
poupança
em
relaçãoa Renda
Nacional, taxa de inflação,da
própria eficiência dos intermediários financeiros e vários outros fatores.”
E,
como
exemplo, pode-se citar as elevadas taxas de inflação registradas nahistória da economia brasileira,
bem
como, o tabelamento das taxas de juros que deslocarama procura de recursos para as operações de curto prazo. Hoje pode-se dizer que a
estabilização da economia, permite, por parte das empresas,
um
uso equilibrado das fontesde curto e longo prazo, próprios e de terceiros.
Este capítulo
vem
justamente demonstrar esta diversidade de formas, intemas, ou seja, no mercado financeiro brasileiro, que os administradores utilizam-se para buscar, os6
2.2 Fontes
De
FinanciamentoA
Curto PrazoOs
financiamentos a curto prazo consistemem
obrigações quevencem
dentrode
um
ano ou menos, ou ainda conforme o ciclo operacional da empresa, servem de suporte auma
grande parte dos seus ativos circulantes. Gitman (1987; p. 359) classifica-os em, financiamentos nao-garantidos e financiamentos garantidos.Da
mesma
forma, nestetrabalho será dado esta classificação para melhor se demonstrar as fontes a curto prazo, os
quais *passa-se a discorrer nos próximos itens.
2;2.1
Empréstimos
Não-GarantidosOs
empréstimos não-garantidos são fundoslevantados pela empresa,sem
queesta coloque, ou dê,
em
garantia algum item do ativo (bens ou direitos).O
-próp1io~Gitman(1987, p. 360) divide esses empréstimos
em
três categorias:a) Fontes Espontâneas - as quais são representadas por fatos operacionais da
empresa, tais como: compra de matéria prima, adiantamento de clientes, pagamento de
salários 'e .-outros;
b) Fontes Bancárias - são recursos concedidos geralmente por bancos
comerciais às empresas mediante acordos entre as partes; -
c) Fontes Não-Bancárias - são conseguidas pelas empresas através da venda de
papéis, adiantamento de contas a receber, -empréstimos e outros. '
A
seguir serão relatadas as várias fontes de financiamento a curto prazo não-2.2.1.1 Crédito Mercantil
Sanvicente (1995, p. 252), define o Crédito Mercantil
como
sendo“uma
fonteespontânea representada pela possibilidade que a empresa tem de adquirir o uso de fatores
de produção sem o pagamento instantâneo”. Reforça-se esta definição quando encontra-se
no Crédito Mercantil
um
financiamento originário dos prazos que a empresa consegue dasduplicatas a pagar e das obrigações resultantes da aplicação do regime de competência dos
exercícios, tais
como
salários, juros, aluguéis, etc.A
seguir são definidas estas duas formasde crédito mercantil consideradas as mais comuns: `
a) Duplicatas a Pagar - são geralmente provenientes da compra de matérias
primas, considerada hoje por diversos autores, a principal fonte de financiamento a curto
prazo.
Nas
compras realizadascom
prazos, o pagamento futuro toma-seum
crédito nesteperíodo, na medida que ela pode utilizar estes recursos
em
outras operações. Nestaoperação estão sempre inseridos fatores tais como: condições de pagamento, descontos,
taxas e outros, que va-riam de fomecedor para fomecedor.
Existe o consenso entre vários autores de que, quanto maior o prazo de
pagamento destas obrigações
em
tennos relativos à distância entre o início e ofim
do -ciclooperacional da empresa, melhor, pois permite reduzir proporcionalmente as exigências de
capital de giro.
b) Valores a Pagar Resultantes da Aplicação do
Regime
de Competência -constituem-se de obrigações a pagar por serviços recebidos e ainda não efetivamente
remunerados, Gitman (1987), considera os itens mais
comuns
desta fonte os impostos e ossalários a pagar, afirma
também
que estes valores são fontes de financiamento livre de juros~
8
2.2.1.2
Empréstimo
BancárioDefini-se
como
uma
fonte de curto prazosem
garantia concedida por bancoscomerciais que pode ser adquirida de duas formas básicas:
a)- Mediante a assinatura de
uma
nota promissória quando da solicitação doempréstimo,
com
suas taxas e condições específicas que variam de banco para banco;b) Através de
uma
linha de crédito que fica a disposição na conta corrente daempresa e à medida que esta precisa usa-a, porém, existe além de
um
limite, taxas econdições, que
mudam
de instituição para instituição;2.2.1.3
Adiantamento
de Clientes\
Este
fimdo
não-bancário é resultante de pagamentos (parcial ou total) de clientes antes dosmesmos
receberem a mercadoria, muito utilizadoem
empresas queoperam no sistema de encomendas; Nestas atividades este fundo passa a ser a forma mais
importante de financiamento a curto prazo.
2.2.1.4
Empréstimo
dos AcionistasTambém
é possível obter recursos a curto prazosem
garantia, dos sócios daempresa. Estes empréstimos geralmente são para a superação de periodos dificeis que a
entidade passa ou até
mesmo
para fugir das altas taxas do mercado financeiro.Nas
micro epequenas empresas, (principalmente nas individuais) esta fonte é utilizada
com
freqüência e,2.2.1.5 Crédito Direto ao
Consumidor
Sanvicente (1995, p. 251) comenta que, “no sentido preciso da expressão esta
operação não é
uma
fonte para a empresa e sim para os compradores finais”. Neste tipo de operação o crédito dado ao cliente, tem por traz da empresa que vende o bem,uma
financeira que 'lhe entrega o valor da compra,
porém
com
a alienação fiduciária do produtoa esta, até o pagamento da última prestação do financiamento pelo comprador.
No
Brasil esta modalidade é freqüente nas lojas que trabalhamcom
vendas aprazo, principahnente de eletrodomésticos. ›
2.2;1.61 Factoring
Entende-se por Agência de Factoring
uma
instituição -financeira, -que compratítulos das empresas interessadas na venda, mediante a cobrança de comissões.
Um
dosfatores importantes nofactoríng é que a empresa não assume qualquer responsabilidade de
cobrança dos seus ítítulos entregues à instituição, -eliminando com- isso gastos
administrativos
ede
crédito. Conforme Martins; Assaf Neto (1995, p. 407)-, existe quatromodalidades de operação de factoríng, que são:
a) Operações Líquidas no Vencimento: a empresa negocia seus títulos
com
aAgência de Factoring-e recebe a importância (diminuída de taxas e comissões) somente no
vencimento dos referidos títulos.
i
b) Operação de Adiantamento Sobre Títulos
Comprados
pela Agência deFactoring: assemelha-se ao desconto bancário de duplicatas, diferenciando-se por não
~
envolver
um
crédito e simuma
antecipaçao no recebimento dos títulos.c) Operação de Adiantamento Sobre Títulos a Serem Emitidos: envolve
um
10
resgatar a operação junto a Agência de Factoring
em
data futura, ou seja , quando daefetiva comercialização de seus produtos.
d) Factoring Contra Entrega de Mercadorias - recebendo a empresa
um
pedidode compra e não tendo
em
estoque as quantidades suficientes, a empresa consulta a Agênciade Factoring sobre a viabilidade de pagamento do fomecedor e, posteriormente, o
reembolso à Agencia se dará quando do recebimento das vendas.
2.2.2
Empréstimos
GarantidosConstituem-se de fiindos emprestados,
em
.geral por bancos comerciais, onde asempresas se obrigam a colocar ou dar
em
garantia algum ativo, até o efetivo pagamento daobrigação.
As
condições dos empréstimoscom
garantia são colocados nos contratos que aspartes concordam, e variam de instituição para instituição.
O
uso de duplicatas, estoques,bens do imobilizado e até bens particulares dos sócios, são
comuns
neste tipo de operação,no entanto, verifica-se que pode-se
também
utilizar outros itens, entre eles, ações, contaspoupança, valor .de resgate do seguro de vida e outros.
Os
itens -maiscomuns
sãoapresentados a seguir.
2.2.2.1 Operações de Desconto de Duplicatas
Para Maitins; Assaf Neto (1995 p. 380) “o desconto representa basicamente a
negociação de
um
título representativo deum
créditoem
alguma data anterior a de seuvencimento”, ou seja, é
uma
maneira de antecipar o recebimento deum
crédito através dacessão de seus direitos a
uma
instituição financeira. Nesta operação sempre existemencargos financeiros que são adicionados ao capital, pagos posteriormente ou são deduzidos quando de sua liberação.
Gebek
et ali (1992, p. 122) diz que:“Visando suprir 0 capital de giro e'
comum
as empresas efetuaremo desconto de duplicatas as receber nas instituições (na sua maioria
em
bancos comerciais) e estaspor
sua vezcompram
os títulos descontando as despesas e os juros que tem direito pelo períodoa
transcorrer entre
a
data do desconto ea do
vencimento”.2.2.2.2 Estoque
Como
GarantiaDe
acordocom
Gitman (1987, p. 397), após as duplicatas a receber o estoqueé a garantia mais desejável devido ao seu grau de liquidez.
No
entanto, para que a empresapossa utilizá-lo
como
garantia, estes benssofiem
uma
análise por parte da financiadora, noque diz respeito ao tipo de estoque, condições fisicas, grau de negociabilidade e outros
fatores.
2.2.2.3 Ações e Debêntures
Como
Garantia ~Esses itens. poderão sen/ir de garantia para financiamentos a curto prazo,
normalmente ações ordinárias ou debêntures ao portador. São aceitas pelas instituições
geralmente aqueles títulos que têm mercado imediato, preço estável e que estejam
colocados nas bolsas mais importantesf- Nesta modalidade também, existe
um
adiantamentodo valor de mercado desses títulos e
como
é de praxeem
qualquer operação financeira, hácobrança de juros e taxas sobre tais empréstimos.
2.2.2.4 Outros
Bens
Como
GarantiaExistem outros bens que
podem
ser dadosem
garantia pelas empresas que vão às instituições financeiras levantar recursos a curto prazo, entre eles estão, contas de12
poupança, valor do resgate do seguro de vida e outros.
A
flexibilidade de cada instituiçãobancária é que vai permitir que o administrador decida pelo item que for o mais adequado
para a mesma.
2.3 Fontes de Financiamento a
Longo
PrazoDefinida
como uma
dívida que tem maturidade superior aum
ano, ou queultrapasse o ciclo operacional da empresa. Sanvicente (1995, p. 253), menciona que a
maioria dos recursos de longo prazo colocados à disposição das empresas é proveniente de
entidades vinculadas ao poder público,
como
oBanco
do Brasil, a CaixaEconômica
Federal, os Bancos de Desenvolvimento e outras.
Porém
as empresaspodem
optar porinstituições privadas ou ainda buscar dos seus sócios ou de terceiros, os recursos
necessários para seus investimentos.
Assim, .dentre 'as diversas formas de financiamento a longo ,prazo algumas são
citadas nos itens a seguir.
2.3.1
Arrendamento
Mercantil/LeasingDesta operação Cherry (1977, p. 359), reconhece o arrendamento mercantil
como
um
contrato pelo qual a empresa consegue o controle e uso do bem,sem
que setome
proprietária do mesmo.
Há
imposições nesta modalidade que a empresa arrendatária dobem
tem que acatar, são normas que certamente asseguram as vantagens das arrendadoras, caso
~
contrário nao estariam no mercado.
Quando
se falaem
arrendamento mercantil, logoassocia-se este ao Leasing.
Uma
modalidade de arrendamento mercantil, na qual é facultadoà arrendatária, a opção de compra, no final do contrato, por
um
preço previamente fixado,substituição do
bem
por outro novo e maismodemo.
Campelo Jr. (1997, p. 24), comentaque o Leasing, no Brasil cresceu bastante nos últimos anos, tomando-se
uma
fonte derecursos atraente, principalmente depois do Plano Real.
2.3.2 Emissões de A-ções
Emitindo novas ações ao público a empresa de capital aberto encontra mais
uma
forma de se financiar, porém, para isto elatem
que respeitar normas que regem todo oprocesso de emissão de ações, seja contidas na Lei das Sociedades Anônimas, no seu
capítulo III, ou
em
normas impostas por entidades regulamentadoras e fiscalizadoras,como
por exemplo a Comissão de Valores Mobiliários-CVM.
A
legislação obriga que o lançamento ao público de ações deva ser feitocom
intermediação de
uma
instituições financeiras (corretoras e outros), podendo esta emissãoser de
Forma
Firme (Straight Underwrítíng), no qual o banco subscreve a totalidade dasações,. assumindo os riscos, ou pode se lançar da Melhor
Fonna
(Best Eƒfort), situaçaoem
que o banco só assume -o compromisso de se esforçar na venda dos títulos, ficando os riscos
do negócio
com
a empresa.Martins e Assaf Neto (1995, p. 471), ilustram o processo da emissão de novas
açoes da seguinte forma:
Tabela 1.
Fluxograma
de Emissão de AçõesA
B _ CD
Empresas Emitentes Inst. Financ. não- Colocação Inicial: Renegociação das
de
Novas
Ações bancária IntermediadoraMercado
Primário Ações:Mercado
14
2.3.3 Debêntures
Outra forma que a empresa de capital aberto dispõem para obter recursos a
longo prazo é através
de
emissão e venda- de debêntures. Estes títulos são emitidos ao portador ou nominativos,podem
ser simples ou conversíveisem
ações, (normalmenteem
ações preferenciais) dando a seus compradores o direito de receber juros periódicos e
reembolso do principal, na data
do
vencimento.Do
mesmo modo
que as ações, a emissãodesses títulos, deve seguir normas próprias.
Conforme Sanvicente (1995, p. 260): A
“O
uso desta operaçãodá
.à empresa maior flexibilidadena
utilização dos recursos, o que não acontece
com
algumas linhas decrédito (principalmente
em
instituições ligadasao
governo), nas Vquais são exigidas onde e
como
os recursos solicitados' serãoaplicados ".
2.3.4
Fundos
Especiais de Instituições .PúblicasEstes
fimdos
podem
ser solicitados pelas empresas para várias necessidades,entre elas: expansão, compra de máquinas, implantação de
uma
nova unidade produtiva,desenvolvimento de tecnologia, capital de giro, etc.
Dentro desta linha de operações pode-se constatar que o poder público
instituiu e passou a dirigir, através das .suas próprias instituições ou repassando às entidades
privadas, vários fi1ndos especiais
com
recursos provenientes de fontes, tais como: receitastributárias, empréstimos intemacionais, depósitos públicos ea outros. Cita-se,
como
exemplodessas instituições, o
BNDES,
a Agência Especial de Financiamentos Industrial,Banco
doBrasil, o Bradesco, os Bancos Regionais e Estaduais de Desenvolvimento e outras entidades.
Todos
estes órgãos, deuma
maneira ou de outra, visam dar prosseguimento aopróprio funcionamento da economia brasileira, permitindo
também
com
que o poder públicodistribua os recursos entre os setores.
É
neste processo que se encontra o Finame, fiindodestinado à
compra
de máquinas e equipamentos novos, o qual té administrado pela AgênciaEspecial de Financiamento
(FINAME).
Esta, por sua vez, repassa os recursos à outrasinstituições financeiras bancárias (privadas ou públicas) denominadas Agentes da
FINAME,
que finalmente repassam às empresas.
2.3.5 Outras Fontes de Recursos arLongo Prazo
Encontram-se na lista de possibilidades de obtenção de créditosa longo prazo
várias outras instituições
com
fontes- específicas, entre elas estão, os bancos comerciais, ouaté
mesmo
um
grupo de crédito (união de mais deum
banco para praticar o financiamento),as companhias de seguro, os fundos de pensão, financeiras e outros. Todas possuem
características próprias que permitem o gestor financeiro adquirir recursos a longo prazo
-f
CAPÍTULO
1113
FINAME
3.1 Introdução
No
momento
que a empresa decide pela compra de» máquinas ou equipamentosnovos através do Finame, perante o
BRDE,
certamente obteve, ou deveria ter obtido,algumas informações necessárias ao
bom
e pronto atendimento do mesmo.No
entanto,verificou-se, no decorrer do estágio desenvolvido por este acadêmico, no Setor de Análise
de crédito deste
Banco
de Desenvolvimento, que a grande maioria das empresaschegam
naquela instituiçao
com
uma
bagagem
de -.informações muito vaga a respeito destefinanciamento.
Com
base neste fato, este capítulovem
demonstrar o quevem
a ser o Finame,seus programas,
quem
pode se beneficiarcom
ele, quais equipamentos são financiáveis, opercentual (sobre o-valor do bem) financiado, as garantias necessárias, os prazos, condições
de pagamentos e encargos financeiros,
bem como
os documentos e informações básicas aserem prestadas pela empresa para que o
BRDE
possa analisá-lasem
seus diversos aspectose dar o parecer final quanto à aprovação, ou não, do crédito.
Como
esta pesquisa tem a finalidade de analisaruma
empresado
setorprogramas da
FINAME,
que estejam deuma
forma ou de outra ligados à empresascom
essas duas características, ou seja, empresa industrial e que pretenda adquirir o equipamento
para uso próprio.
Antes, porém, faz-'se necessário explicar a diferença entre a
FINAME
e oFiname: aquela é a Agência Especial de Financiamento Industrial que financia os crédito,
enquanto que o
F
iname é onome
dado a este crédito.3.2
BRDE
e 0Finame
O'
Banco
Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), na condiçãode agente da
FINAME,
éum
dos mais importantes repassadores destes recursos para asempresas da Região Sul.
A
empresa que atender as condições que o banco exige, como,um
bom
cadastro, estarem
diacom
os órgãos governamentais, possuir garantias suficientes eapresentar
uma
situação econômica. e financeira satisfatória, terá grandes chances de sebeneficiar, não só
com
os recursos do -Finame,bem como
os de outras modalidades deempréstimo que a instituição oferece.
E
assim, se equipar «adequadamente para enfrentar acompetitividade e exigências do mercado atual, principalmente
em
se tratando do Mercosul.Neste contexto, é importante ressaltar que Santa Catarina será privilegiada, não sótpela sua
localização geográfica,
como também
pelo seu enorme parque industrial.Devido às perspectivas de crescimento mediante a globalizaçao da economia e
principalmente das novas relações
com
nossos vizinhos sul-americanos, as empresas eem
especial aquelas do setor industrial, terão
com
certeza, que investirem
instalações e18
3.3
O
Finame
O
Finame néum
fundo administrado pela Agência Especial de FinanciamentoIndustrial, que por sua vez é controlada pelo
Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico- e Social(BNDES).
Na
sua maior parte os recursos são provenientes dos programas do PIS ePASEP.
Esta Agência foi criada-em
1970 e temcomo
finalidade ofinanciamento de empresas que desejam adquirir máquinas ou equipamentos novos de
fabricação nacional,
em
virtude de suas inúmeras necessidades.Constitui-se
num
importante meio de captação de recursos a longo prazo àdisposição das empresas no Brasil. Através dele os «empresários
podem
substituir(independente do motivo da troca) seus equipamentos com, prazos de pagamento, limites
de financiamento e encargos financeiros que variam de empresa para empresa, conforme o
seu porte e atividade;
Este fundo divide-se basicamente
em
cinco modalidades ou programas: FinameAutomático; Finame
com
Consulta Prévia; Finame Agrícola; Finame Exportação; e FinameLinha de Crédito.
Assim, para poder enquadrar os pedidos de financiamentos
em
um
dessesprogramas, o
BRDE
obedece as normas daFINAME,
que sao tratados nos itens a seguir.3.4
Enquadramento
Finame
Automático: quando a empresa entrarcom
um
pedido de crédito, cujovalor for inferior a R$7.000.000,00 (sete milhões de reais), este terá enquadramento no
programa automático, considerada a
soma
de todas as operações aprovadas pelaFINAME,
para a
mesma
empresa (CGC), nos 12 meses anteriores à data de ingresso de cada novaFiname
Consulta Prévia: quando o valor solicitado for acima de R$7.000.000,00 (sete milhões de reais) ou devido as caraterísticas do equipamentopretendido, necessitar de prazo (carência
+
amortização) superior ao do ProgramaAutomático, terá que ser mediante a
uma
consulta prévia àFINAME,
neste caso caberá aesta Agência determinar os prazos de carência e de amortização,
em
função da capacidadede pagamento do empreendimento, da empresa ou do grupo econômico.
Finame Linha
de Crédito: quando a empresa não tem muita certeza dos equipamentos que pretende adquirir, ou não sabe quando vai comprá-los, poderá abriruma
linha de crédito.
A
Finame
Agrícolaf quando o financiamento destina-se à aquisição de máquinase equipamentos voltados a produção agropecuária ou agro-industrial.
Finame
Exportação: destina-se apenas às empresas industriais exportadoras de máquinas -e equipamentos. '3.5 Condições Gerais
As
condições gerais do -Finame servem de padrão para todas a empresas, noentanto, cada programa possui especificações que
devem
ser respeitadas.Cabe lembrar que as informações a respeito dessas condições foram levantadas
nas instituiçoes_que serviram de palco na coleta para a elaboraçao deste capítulo, isto é, no
BRDE
e naFINAME,
mais especificamentedo
Manual deNormas
Operacionais destaúltima instituição.
Como
este manual sofre regularmente atualizações, as infonnações20
3.5.1 Beneficiários
Os
financiamentos poderão ser concedidos as empresas:l- Pessoa fisica:
Pode
se beneficiarcomo
Finame somente produtor rural (Finame Agrícola) oucaminhoneiro (Finame Automático), domiciliados e residentes» no País,
com
efetiva atuaçãonos seus respectivos setores.
2- Pessoa Juridica:
a) Direito Privado - Controle Nacional -- empresas sediadas no País, cujo
controle efetivo seja exercido,
em
caráter permanente, direta ou indiretamente, por pessoafisica ou grupo de pessoas fisicas domiciliadas e residentes no País, entendendo-se por
controle efetivo da empresa atitularidade da maioria de seu capital votante e o exercício, de
fato e de direito, do poder decisório para gerir suas atividades;
b) Direito Privado - Binacional - conforme estabelecido pelo Estatuto das
Empresas Binacionais Brasileiro - Argentina, .aprovado pelo Decreto Legislativo n° 26,
de 26.05.-92, do Congresso Nacional e promulgado pelo Decreto 'n° 619, de 26.07.92;
c) Direito Privado - Controle Estrangeiro - assim entendida .a pessoa jurídica já
sediada ou que venha a se implantar no País, cujo controle efetivo seja exercido por pessoa
fisica ou jurídica domiciliada no exterior. Este beneficiário enquadra-se somente no Finame
Consulta Prévia.
.
d) Direito Público -
Na
atualidade, noBRDE,
estão suspensos osfinanciamentos para o setor público.
Com
exceção da pessoa jurídica- dedireito privado de-controle estrangeiro, quesó pode se beneficiar
com
os recursos do Finame.com
Consulta Prévia, as demaispodem
Os
financiamentos poderão ser concedidos à empresa:a)
Na
compra de máquinas e equipamentos' para uso próprio, de fabricante oudistribuidor autorizado (todos os programas);
b) Fabricantes dos equipamentos, para venda diretamente à usuária ou durante
o período da fabricação, para produção de máquinas já negociadas
com
as usuárias(Programa Consulta Prévia); e
-
c) Nãoarrendadora cujo objetivo social principal seja a locação de máquinas e
equipamentos (no automático). .
3.5.2 Porte zdas
Empresas
Para efeito de enquadramento nos programas a
FINAME
classifica o porte dasempresas, mediante o seu faturamento bruto anual nas seguintes categorias:
a) :Micro e Empresas de Pequena Porte: empresas privadas, industriais
comerciais e de serviços que atendam os requisitos da Lei n° 8.864, ou seja faturamento
bruto anual inferior a 700.000 UFIR.
b) Demais (Média e Grande Empresa) - as que não estiverem enquadradas na
alínea acima, isto é acima de 700.000 UFIR.
Entende-se por Faturamento Bruto o obtido no período 01/01 a 31/12 de cada
ano, sendo calculado considerando-se o somatório das receitas brutas mensais divididas
pelo valor da
UFIR
vigente nos -respectivos meses.Nos
casos de implantação, o critério da receita bruta será substituída pelaprojeção anual das vendas utilizadas no empreendimento, considerando a capacidade total
instalada.
22
3.5.3 Itens Financiáveis
1 - Máquinas e Equipamentos Novos: é financiável a aquisição (ou fabricação
segundo' condições especificas) de máquinas eequipamentos novos, produzidos no País por
empresas cadastradas na
FINAME,
inclusive equipamentos de informática,2 - Índice de Nacionalização: as máquinas e equipamentos deverão apresentar
índice de nacionalização
em
valorigual ou superior a60%,
calculado de acordocom
oscritérios estabelecidos pela
FINAME
(ver apêndices);3 -
Não
são financiáveis:- Equipamentos importados;
- Máquinas e equipamentos de fabricação própria para uso próprio.
- Máquinas adquiridas antes da aprovação da proposta de abertura de crédito
pela
FINAME.
3.5.4 Limites de Financiamento
Nos
financiamentos o limite de participação do banco no financiamento variaem
cada programa, segundo especificações dos bens a adquirir, dos beneficiários e/ou doprojeto. Este índice de participação poderá chegar a
100%
do valor dos equipamentos aserem adquiridos.
A
base de cálculo incide sobre o preço de venda das máquinas e equipamentos,3.5.5 Encargos Financeiros
1) Juros: Estão divididos
em
dois níveis:a) Nível Padrão:
4,0%
a.a. para as micro e empresasde pequeno porte; eb) Nível Especial:
5,5%
a.a. para as -demais empresas (médias e grandes).2) Custo Básico: será considerada a TJLP.
3) Comissão de Reserva de Crzédito: será de
0,1%
(um
décimo por cento) aomês
ouifraçao incidente sobre o saldo .nao utilizado de cada parcelado crédito, a partir dodia imediato ao da sua disponibilidade' até a data da liberação ou até a data .do
cancelamento. Fixada pela
FINAME'
(computando-se sempre,mês
de trinta dias).4) Taxa de Expediente:
em
valor fixado, periodicamente, pela Agência Especialde Financiamento Industrial, será cobrada
em
cada liberação, amortização antecipada oucancelamento da operação.
5) Encargos de Inadimplência: no caso de .impontualidade dos pagamentos
devidos a qualquer título, serão cobrados encargos idênticos àqueles estabelecidos para o
inadimplemento de operações via
BRDE
- Recursos Próprios.A
resolução desse Banco,n°1605 de 29/07/93, que faz parte dos apêndices, regulamenta o assunto.
6) Outros Encargos: atualmente estão suspensas as cobranças de encargos
adicionais pelo Banco.
No
entanto, até pouco tempo atras omesmo
cobrava taxas deserviços tais como: taxa de análise, de cadastro, de fiscalização, de alteração de garantias e
24
3.5.6 Prazos e Condições de
Pagamento
1) Prazo Total: considera-se prazo total o período de carência mais o período
de amortização, estes prazos variam
em
cada programa, e serão mencionadosoportunamente quando da apresentação dos mesmos. Geralmente o prazo de carência fica
estipulado entre 3 e 12 meses e o de amortização entre 12 e 48 meses.
2) Critérios Especiais para Fixação do Prazo:
a) Capacidade de Pagamento: o prazo será concedido-
em
fimção
da capacidadede pagamento do empreendimento e da empresa, observados os limites fixados
em
cadaprograma;
b)Vida Útil: o prazo total não poderá exceder o tempo de vida útil das
máquinas e equipamentos.
.c) Cálculo: o prazo total e o de carência serão contados sempre a partir do dia
quinze seguinte ou coincidente
com
a data-base (data fixada para a utilização do crédito).'
3) Periodicidade de pagamentos:
a) Juros: durante a carência a cobrança é feita trimestralmente
com
vencimentosempre no dia quinze do mês. Durante o. período de amortização os juros sao pagos
mensalmente junto
com
o principal; Vb) Principal: os pagamentos são mensais e o vencimento da primeira parcela
ocorrerá no dia quinze do
mês
imediatamente subsequente ao término da carência.3.5.7 Garantias
1- Alienação Fiduciária: não é obrigatória a alienação fiduciária dos bens
adquiridos
com
o financiamento, a escolha da garantia é de livre negociação entre o Agente2- Índice 1\/Iínimo e Tipos-: será exigida a constituição de garantias que
assegurem a plena liquidação do principal e acessórios,
em
valor mínimo de130%
do valorda operação, constituídas, cumulativamente, de:
a) Alienação fiduciária, quando o financiamento tiver por objeto bens móveis
duráveis;
b) Hipoteca, quando o financiamento tiver por objeto embarcações, aeronaves
e máquinas e equipamentos que, por sua natureza, destinam-se a ser incorporados fisicamente a imóveis;
c) Hipoteca ou alienação fiduciária, para bens não objeto
do
financiamento; ed) Fiança e aval dos diretores e/ou sócios e/ou terceiros.
Nas
operações realizadas no âmbito do convêniocom
oSEBRAE,
o índicemínimo é de 1,25/1,00.
3- Proprietário da Garantia: as garantias reais poderão pertencer ao beneficiário
ou a terceiros.
4- Empresa de Capital Aberto: quando for empresa de capital aberto, a garantia
pessoal pode ser dispensada, atendidas as normas constantes da Resolução
BNDES
n°726/90, de 13.08.90.
5- Alteração' de Garantias: a substituição de qualquer garantia constituída,
poderá ocorrer e terá que ser autorizada pela
FINAME.
_6- Seguros: a beneficiária final deverá segurar os bens constituídos da garantia,
em
favor e no interesse doBRDE,
até o final da liquidação das obrigações, apresentando aapólice correspondente, previamente à liberação dos recursos.
Nonnalmente as- garantias reais exigidas pelo banco
em
uma
operação Finame26
3.6
Documentos
e Informações aSerem
Prestadas aoBRDE
Ao
solicitar o Finame junto aoBRDE
a empresa necessita apresentardocumentos e informações básicas, para que o
mesmo
possa analisar o empreendimento e aempresa
como
um
todo, e assim ter embasamento para aprovar ou não o crédito.Além
desses dados básicos o
Banco
poderá exigir outras infonnações que achar necessárias.Essas informações
podem
ser classificadas em: para análise, para contratação e paraliberação dos recursos.
3.6.1 Informações Para Análise
- Correspondência solicitando o apoio financeiro;
- Balanço patrimonial e
DRE
dos últimos três anos(inclusive consolidados, casose trate de
Grupo
Econômico) e balancete recenteem
forma de balanço;- Contrato social e respectivas alterações e/ou Estatuto Social e Atas das
principais mudanças, tanto da empresa a ser financiada
como
das empresas do grupo queprestarão aval ou garantias reais;.
4 Contratos de fornecimento acompanhado da proposta técnica e comercial ou
orçamento emitido pelo fabricante ou distribuidor autorizado;
~ ~
Posiçao de financiamentos existentes
em
outras instituiçoes;- Matrícula atualizada dos imóveis a serem dados
em
garantias;- Certidões negativas de «débitos perante a Receita Federal, Estadual e o
\
~
Instituto Nacional de Seguridade Social (IN S S), e celtidao negativa do
FGTS;
Quadro de composiçao acionária;
- Preenchimento de formulários de cadastro de pessoa fisica e jurídica,
- Para o financiamento dentro do Finame
com
Consulta Prévia é necessário opreenchimento de formulário de consulta prévia.
A
visita na empresa peloBRDE
no início do período -de análise eposteriormente para fiscalização é certa.
Na
primeira visita são levantados informaçõespertinente ao processo de análise, tais como: composição de custos, capacidade produtiva,
capacidade de pagamento, avaliação de garantias e outras.
A
fiscalização é rotina doBanco
e visa verificar a real aplicação dos recursos na compra dos equipamentos. e sua instalação
na empresa.
Para as micro e empresas de .pequeno porte, que tenham optado pelo
pagamento do Imposto de
Renda
com
base no lucro presumido (Dec. 85450/80),necessitam apresentar as Demonstrações Financeiras citadas acima ou cópia do formulárioI
ou II da Secretaria da Receita Federal, isto é, a declaração do Imposto de Renda.
3.6.2 Informações Para Contratação
- Todas as certidões negativas de débitos mencionadas anteriormente, caso
estejam vencidas;
-.
- Declaração de estar
em
diacom
o seguro obrigatório, conforme Decreto n°60.459, de 13.03.67. (dos imóveis dado
em
garantia);- Certidão negativa de ônus reais e reipercutórios e matricula dos imóveis dado
em
garantia.3.6._3 Informações Para Liberação dos Recursos
- Declaração da empresa quanto ao recebimento dos equipamentos,
em
28
- 1” via da nota fiscal, contendo o número da Proposta de Abertura de Crédito
(PAC), juntamente
com
conhecimento de frete, quando existir; (o fabricante só poderáemitir documentos fiscais e entregar o
bem
vendido depois da aprovação daPAC
pelaFINAME,
sob pena de cancelamento total ou parcial do financiamento.- Cópia da fatura;
- Declaração (padrão) relativa a inexistência* de débitos de PIS/PASEP. -
Nota
(s) de simples remessa, se houver;- Comprovante do pagamento efetuado ao vendedor
com
recursos próprios.3.7
Convênio
SEBRAE
Atualmente o
BRDE
possuium
convêniocom
oSEBRAE.
Este acordo visa ao atendimento das empresas cujo pedido de financiamento sejam inferiores aR$
200.000,00(duzentos mil reais).
Tanto a análise da empresa
como
a fiscalizaçao da efetiva aplicação dosrecursos é realizada- pelo
SEBRAE.
Neste tipo de operação a análise é apenassupervisionada pelo Banco, que posteriormente realiza todo o processo decontratação da
operaçao e liberaçao dos recursos. -
Quando
o pedido de financiamento for inferior a R$90.000,00 (noventa milreais) o
SEBRAE
avaliza entre 40 e 50%, do valor dos equipamentos.Os
recursos para oSEBRAE
fazer frente a possível inadimplência por parte daempresa,
vêm
doFAMPE
-Fundo
deAmparo
a Micro e Pequena Empresa, que éconstituído pelos pagamentos de taxas cobradas das empresas por este órgão. Sendo que
3.8
Programas da
Finame
Como
visto anteriormente, existe as seguintes modalidades deF
iname:a)
Finame
Automático - Destina-se ao financiamento de:- Máquinas e equipamentos de produção seriada ou de ciclo curto, que estejam
cadastrados naquela Agência. Este cadastros estende-se
também
aos fabricantes dosreferidos bens;
i
- Embarcações destinadas à pesca industrial e ao transporte de cargas e de
passageiros;
V- Chassis de caminhão, reboques, semi reboques, carroceñas e equipamentos
especiais adaptáveis a chassis (para caminhoneiro autônomo).
u
b)
Finame
com
Consulta Prévia - Contempla o financiamento de máquinas eequipamentos,
em
condições definidas caso a caso,em
fimção
do valor acumulado dasoperações perante a FINAl\/HE ou da necessidade do aumento dos prazos do financiamento.
c) -Linha de Crédito - Existe a possibilidade da empresa abrir
uma
linha decrédito na modalidade' Finame junto ao
BRDE,
e à' medida que desejar utilizar essesrecursos para a compra de máquinas-e equipamentos, basta solicitar oficialmente ao Banco.
d)
Finame
Agrícola -Tem
por finalidade apoiar especificamente a aquisição demáquinas e equipamentos voltados para a produção agropecuária ou agro-industrial.
e)
Finame
Exportação - Destina-se às indústrias brasileiras exportadoras de máquinas e equipamentos, este financiamento pré-embarque corresponde aum
adiantamento de recursos ao fabricante para fazer frente ao custos decorrentes de produçaovoltada ao mercado externo.
Da
mesma
forma que as Condições Gerais de Enquadramento, os critériosespecíficos- desses programas, foram extraídos do Manual de
Normas
Operacionais daquela30
Como
mencionado no início deste capítulo, serão especificados os programas.que atendem as empresas industriais que queiram adquirir os equipamentos para uso
, .
propno.
3.8.1
Finame
AutomáticoFazendo, parte do Rol de programas da Agência Especial de Financiamento Industrial, o Finame Automático possui as seguintes características:
- Seus beneficiários são empresas usuárias dos equipamentos
ou
arrendadoras,cujo objeto social principal seja a locação de máquinas e equipamentos;
-
As
máquinas e equipamentos novos, de fabricação nacional e devidamenteQ
cadastrados na
FINAME
são os itens financiáveis deste fundo (o cadastro se extendetambém
ao fabricante). Para transporte de carga só serão aceitos:I) Chassis de caminhão;
II) Carrocerias e equipamentos especiais adaptáveis ao chassi;
III) Reboques e semi Reboques;
IV) Cofres de carga (containers).
'
- Independente do seu porte as empresas industriais terão
um
prazo de carênciaestipulados entre 3 e 12 meses, enquanto que o prazo total do financiamento (prazo de
~
carência mais prazo de amortizaçao) varia de 12 a 60 meses;
-
O
limite de participação doBRDE
no financiamento pode chegar a100%
do- Para as médias e grandes empresas os juros são de
5,5%
a.a. (nível especial),para as micro e pequenas empresas os juros são de
4,0%
a.a. (nível padrão). Incluídos ai osjuros da
FINAME
eBRDE.
operações:
Para
uma
melhor visualização, a seguir será demonstrado seufluxograma
deFLUXOGRAMA
Fn~1AME'AUToMÁT1co
COMPRADOR/FABRICANTE:
solicita oficialmenteo crédito
U
.BRDE:
solicita informações, analisa, aprova, e envia aiProposta de Abertura de -Crédito
(PAC)
àFINAME.
U
FINAME:
Aprova e devolve aPAC
aoBRDE
para a 'contratação.
.vz
BRDE:
contrataa operação e autoriza o faturamento..vz
`
VENDEDOR:
.entrega o equipamento à empresa.BRDE:
solicita àFINAME
a liberação dos recursosFINAME:
libera os recursos.W»
BRDE:
repassa os recursos ao fabricante.32
3-.8.2
Finame
Com
Consulta PréviaEste fundo contempla o financiamento de máquinas e equipamentos, de acordo
com
as seguintes condições definidas pelaFINAME:
se o valor do financiamentoultrapassar a R$7.000.000,00 (sete milhões de Reais) e
em
função da necessidade de prazosde carência e/ou amortização maiores do que os estipulados para o Finame Automático.
Nesta modalidade será necessário -a formulação de
uma
consulta prévia(geralmente preenchida pela empresa
com
o auxilio doBRDE),
confonne modelo constantedos apêndices, _a qual serve para os financiamentos que atendam a
um
dos quesitos acima.O
enquadramento neste programa,em
relação à necessidade de prazos prolongados ocorre normalmente devido a fabricação do equipamento ser longa ouem
etapas.São
também
apoiadas .no âmbito deste programa,sem
obrigatoriedade deconsulta prévia, aquisições isoladas de máquinas e equipamentos
com
condições definanciamento preestabelecidos
em
normas especificas, -como é o caso do financiamento .àfabricante.
Seus beneficiários são fabricantes de equipamentos já negociados
com
.ascompradoras, e empresas que desejam adquirir para uso próprio, máquinas ou
equipamentos novos, e
como
taltambém
entendidos os conjuntos e sistemas industriais, produzidos no Pais por empresas cadastradas naFINAME,
que atendam, pelo menos, a'~
uma
das seguintes condiçoes: ~a) sejam vinculadas a projetos de implantação, expansão ou modernização;
b) sejam vinculados a projetos apoiados pelo
BNDES,
cujos recursos sejamdestinados a:
- Conservação do meio-ambiente; - Capacitação tecnológica;
- Qualidade e produtividade;
- Restruturação empresarial;
c) necessitem, comprovadamente,
em
função do tempo de fabricação, definanciamento
com
prazo de carência superior a 12 meses;d) estejam vinculados a sistemas integrados de transporte urbano de
passageiros;
e) estejam requerendo condições de financiamento compatíveis às ofertadas por
congêneres estrangeiros
em
tomada de preço ou concorrência internacionais;-
Í) apresentem relevante acréscimo de tecnologia comparativamente aos que
estejam sendo fabricados no País;
u
g) destinem-se a projetos de elevado interesse para a economia nacional.
Para as empresas de qualquer porte e usuária dos equipamentos o período de
carência é definido durante a análise do pedido, sendo que o prazo total do financiamento
estende-se de 12 a 96 meses;
A
participação do banco no crédito fica estipuladatambém
em
até100%
dovalor do bem, as taxas de juros seguem a
mesma
linha do Automático.34
FLUXOGRAMA
FINAME
COM
CONSULTA
PRÉVIA
~
EMPRESA:
solicita o crédito, preenche a Consulta
Prévia e devolve ao
BRDE
U
BRDE:
envia a Consulta Prévia àFINAME
U
FINAME:
analisa, estabelece as condições, emiteoceitificado de enquadramento e envia ao
BRDE
U
_BRDE:
solicita informações, analisa, aprova, e envia aProposta de Abertura de Crédito
(PAC)
àFINAME
P
FINAME:
aprova aA
C
devolve aoBRDE.
BRDE:
contrata a operação e autoriza o faturamentozw
VENDEDOR:
entrega o equipamento a empresaBRDE:
solicita àF
»a liberação dos recursos
INAME
FINAME:
libera-os recursosBRDE:
repassa os recursos ao fabricanteFonte: Manual de
Normas
Operacionais daFINAME
3.8.3
Linha
de CréditoQuando
a empresa entracom
um
pedido de financiamento noBRDE,
porém,ainda não decidiu realmente o tipo de equipamento que pretende adquirir e/ou não tem o
período certo para comprá-lo, e se o
mesmo
enquadrar-se dentro do Finame Automático,este financiamento poderá transformar-se
em
uma
linha de crédito.Nesta operação o banco analisa a empresa
em
seus mais diversos aspectos eaprovando o Financiamento, os recursos