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Implementação do partograma no cenário do trabalho de parto da Maternidade Leide Morais

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Academic year: 2021

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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE ESCOLA DE SAÚDE

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENFERMAGEM OBSTÉTRICA-REDE CEGONHA

FRANCISCA MARTA DE LIMA COSTA SOUZA

IMPLEMENTAÇÃO DO PARTOGRAMA NO CENÁRIO DO TRABALHO DE PARTO DA MATERNIDADE LEIDE MORAIS

NATAL/RN 2019

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FRANCISCA MARTA DE LIMA COSTA SOUZA

IMPLEMENTAÇÃO DO PARTOGRAMA NO CENÁRIO DO TRABALHO DE PARTO DA MATERNIDADE LEIDE MORAIS

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica- Rede Cegonha III- da Escola de Saúde da UFRN como requisito parcial pra a obtenção do título de Especialista em Enfermagem Obstétrica.

Orientadora: Profª Drª Jovanka Bittencourt Leite De Carvalho

NATAL/RN 2019

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Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Central Zila Mamede

Souza, Francisca Marta de Lima Costa.

Implementação do Partograma no cenário do trabalho de parto da Maternidade Leide Morais / Francisca Marta de Lima Costa Souza. - 2019.

31f.: il.

Monografia (Especialização)-Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Ciências da Saúde, Especialização em Enfermagem

Obstétrica, Natal, 2019.

Orientador: Dra. Jovanka Bittencourt Leite de Carvalho.

1. Enfermagem obstétrica - Monografia. 2. Parto humanizado - Monografia. 3. Avaliação em enfermagem - Monografia. I. Carvalho, Jovanka Bittencourt Leite de. II. Título.

RN/UF/BCZM CDU 618.2

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FRANCISCA MARTA DE LIMA COSTA SOUZA

IMPLEMENTAÇÃO DO PARTOGRAMA NO CENÁRIO DO TRABALHO DE PARTO DA MATERNIDADE LEIDE MORAIS

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica- Rede Cegonha III- da Escola de Saúde da UFRN como requisito parcial pra a obtenção do título de Especialista em Enfermagem Obstétrica.

Orientador: Profª Drª Jovanka Bittencourt Leite de Carvalho

APROVADO EM ...DE...2019

Profª Drª Jovanka Bittencourt Leite de Carvalho Orientadora

Profº Drº Flavio Cesar Bezerra da Silva 1º Avaliador

M.a Thais Rosental Gabriel Lopes 2º Avaliador

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RESUMO

Trata-se de uma intervenção em curso que tem como objetivo implementar o partograma no cenário do trabalho de parto na Maternidade Leide Morais, município de Natal-RN. A motivação surgiu da problemática observada na instituição em apreço no que se refere à baixa adesão ao instrumento de avaliação ao parto, e as altas taxas de cesarianas. Na perspectiva de melhorar a assistência a mulher, por em prática a um dos itens das Boas práticas de atenção ao parto e nascimento e evitar intervenções desnecessárias foram realizadas as seguintes intervenções: sensibilização de gestores, enfermeiros, técnicos em enfermagem e médicos acerca da temática; desenvolvimento de um curso de extensão para a equipe multiprofissional (enfermeiros, técnico em enfermagem e médicos) da Maternidade; construção de um Procedimento Operacional Padrão para o preenchimento correto da ferramenta; adaptação do instrumento, colocando as medidas não farmacológicas no verso da representação gráfica e a aquisição de display para fixação dos partogramas nas portas das suítes de pré-parto, parto e pós-parto. O curso contribuiu para qualificar a assistência da equipe multiprofissional voltada ao cuidado à parturiente no processo de parturição que poderá ser avaliada e mensurada mediante aos registros realizados nos partogramas implementados durante esta intervenção.

Descritores: Parto Humanizado; Avaliação de resultado de intervenções terapêuticas; Enfermagem Obstétrica; Avaliação em Enfermagem.

ABSTRACT

This is an ongoing intervention that aims to implement the partogram in the setting of labor in the Maternity Leide Morais, municipality of Natal-RN. The motivation arose from the problematic observed in the institution in question regarding the low adhesion to the instrument of evaluation at childbirth, and the high rates of cesarean sections. With a view to improving the care of women, putting into practice one of the items of good practices for care of birth and delivery and avoiding unnecessary interventions, the following interventions were carried out: sensitization of managers, nurses, nursing technicians and doctors about the subject; development of an extension course for the multi-professional team (nurses, nursing technicians and physicians) of Maternity; ; construction of a Standard Operating Procedure for correct tool filling; adaptation of the instrument, placing the non-pharmacological measures on the back of the graphical representation and the acquisition of a display to fix the partograms on the doors of the prepartum, delivery and postpartum suites. The course contributed to qualify the assistance of the multi-professional team focused on parturient care in the parturition process that could be evaluated and measured through the records made in the partograms implemented during this intervention.

Descriptors: Humanizing Delivery; Evaluation of Results of Therapeutic Interventions; Obstetric Nursing; Nursing Assessment.

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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO...07 2. OBJETIVO... 09 2.1 Objetivo Geral...09 2.2 Objetivos Específicos...09 3. REVISÃO DA LITERATURA...10 4. METODOLOGIA...13

4.1 Cenário do projeto de intervenção...13

4.2 Público alvo...14

4.3 Estratégias Metodológicas...14

4.4 Fragilidade e oportunidades...19

4.5 Acompanhamento do Processo de avaliação...19

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS...20

REFERÊNCIAS...22

APÊNDICE A - MOMENTO DE SENSIBILIZAÇÃO DAS EQUIPES QUANTO AO PROJETO DE INTERVENÇÃO...25

APÊNDICE B. - AQUISIÇÃO DE DISPLAY PARA FIXAÇÃO DOS PARTOGRAMAS...27

APÊNDICE C- PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO (POP)...28

APÊNDICE D. - FICHA AVALIATVA DA MATERNIDADE LEIDE MORAIS COMPLEMENTAR AO PARTOGRAMA UTILIZADO NA INSTITUIÇÃO SOBRE USO DE MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS...30

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1...16 Quadro 1...18

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1. INTRODUÇÃO

A qualidade do atendimento prestado à mulher no período gravídico-puerperal é, por vezes avaliada a partir da mortalidade materna e infantil, sendo as avaliações do processo de cuidado realizadas em menor escala. Porém, tais avaliações são relevantes uma vez que possibilitam verificar se as práticas realizadas no âmbito institucional estão em consonância com as evidências científicas disponíveis, assim como o seu impacto na qualidade da assistência prestada (SANDIN-BOJO; HASHIMOTO; KANAL, et al., 2012).

Levando em consideração a importância de prever impactos, uma das ferramentas possível de ser utilizada para avaliação do processo de cuidar é o partograma, recomendado por a Organização Mundial de Saúde (OMS) desde 1994, como instrumento de avaliação da qualidade da assistência ao parto. A ferramenta indica as possíveis complicações maternas e fetais durante o trabalho de parto, possibilita tomada de decisão apropriada para os desvios da normalidade e contribui na redução da morbidade e mortalidade materna e neonatal (DALAL; PURANDARE, 2018).

Cabe ressaltar que a implementação do partograma foi sugerida para todas as maternidades do mundo, principalmente nos países de baixa renda (LIMA; LEITE; DUARTE, et al., 2017). Porém, estudo realizado em onze maternidades do Estado de Sergipe, sobre as práticas e intervenções obstétricas em mulheres, evidenciou que o partograma estava preenchido em apenas 39,4% dos prontuários, revelando que as boas práticas obstétricas são pouco utilizadas e intervenções desnecessárias são frequentes (PRADO; MENDES; GURGUEL, et al., 2017).

Nessa linha de raciocínio, segundo Dalal, Purandrade (2018), apesar de décadas de treinamento e investimento, as taxas de implementação e a capacidade de usar corretamente o partograma permanecem baixas. No entanto, o uso competente da ferramenta, pode salvar vidas maternas e fetais, pois permite o monitorado de perto e a identificação precoce das alterações.

Ademais, na esfera das políticas públicas de saúde, o Ministério da Saúde (MS) lança a Rede Cegonha em 2011 por meio da Portaria nº 1.459, como uma rede de cuidados que visa entre outros objetivos, a mudança do modelo de assistência ao parto e nascimento, fundamentada nos princípios da humanização e em consonância com o documento da OMS de 1996: “Boas práticas de atenção ao parto e nascimento”,

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elencando em um dos componentes “parto e nascimento”, o monitoramento cuidadoso do progresso do parto por meio do uso do partograma, classificada na categoria A:“Práticas demonstradamente úteis e que devem ser estimuladas”(BRASIL, 2011).

Tendo em vista o contexto anteriormente citado, este trabalho tem sido direcionado a implementação do partograma na assistência ao parto e nascimento, ofertada na Maternidade Leide Morais (MLM), a qual atua a especializanda desta intervenção. Embora o serviço em questão tenha estrutura física que propõe mudança de modelo assistencial, caracterizada por suítes pré-parto, parto e pós-parto (PPP), com objetivo de ofertar um ambiente de cuidados que favoreça a realização das boas práticas de atenção ao parto e nascimento, e implantado algumas das principais diretrizes da Rede cegonha, como a garantia do acompanhante no PPP e o acolhimento com classificação de risco, se faz necessário, o aprimoramento nas práticas assistenciais, fundamentadas em evidências científicas, com o propósito de diminuir as intervenções desnecessárias e a alta taxa de parto cirúrgico.

No tocante as práticas demonstradamente úteis que devem ser estimuladas, bem como as práticas baseadas em evidencias científicas, entre outras limitações, observa-se na instituição o acompanhamento da parturiente sem o preenchimento do partograma. Dos 4.154 partos ocorridos no período de janeiro de 2017 a junho de 2018, 41% (1.737) foram partos cirúrgicos e apenas 1,5% (63) de todos os partos ocorridos no recorte de tempo especificado tinham o partograma preenchido, com ressalva a observação de que os registros referentes às informações ao exame obstétrico estavam incompletos.

Diante o exposto, e na perspectiva de contribuir com a solução da problemática, foi proposta a capacitação da equipe multiprofissional quanto ao preenchimento do partograma e a elaboração do procedimento operacional padrão sobre a temática, pensando na redução das intervenções desnecessárias, os partos cesáreos, os riscos de óbito fetal intraparto e melhoria da assistência.

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2.OBJETIVOS 2.1 Objetivo geral

Implementar o partograma no cenário do trabalho de parto na Maternidade Leide Morais.

2.2 Objetivos específicos

Sensibilizar a gestão para implementar o partograma no processo do trabalho de parto na Maternidade Leide Morais;

Sensibilizar a equipe multiprofissional em relação à importância do preenchimento do partograma e seu significado como ferramenta de monitoramento do processo de trabalho de parto;

Capacitar os enfermeiros e médicos para o preenchimento completo do partograma;

Elaborar o procedimento operacional padrão quanto ao preenchimento do partograma pelos enfermeiros obstetras e médicos obstetras.

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3. REVISÃO DA LITERATURA

O partograma é um impresso que consiste na representação gráfica do trabalho de parto que permite acompanhar a evolução, documentar, diagnosticar alterações do parto e indicar a tomada de condutas apropriadas para a correção destes desvios. Tem sido reconhecido como um dos avanços mais importantes da assistência obstétrica moderna, por ser um recurso que analisa a dilatação cervical e a descida da apresentação fetal em relação ao tempo (LEAL; PEREIRA; DOMINGUES, et al., 2014).

Existem vários modelos de partograma e o que se recomenda é que, com base na realidade local de cada país e serviço, seja adotado o seu considerando o mais adequado. As ferramentas se diferenciam na forma e disposição gráfica (curvas das linhas de alerta e ação), o tempo de dilatação entre as primíparas e multíparas, e a individualidade de cada parturiente no processo de dilatação na fase latente. Dentre os modelos disponíveis destaca-se o de Friedman construído desde 1950 e o de Zang em 2010. Porém com o mesmo propósito de melhorar a qualidade de assistência ao parto, respeitando a fisiologia e evitando intervenções desnecessárias (MONTENEGRO; REZENDE FILHO, 2018; ZANG; LANDY, BRANCH, et al, 2010).

No Brasil utiliza-se o partograma baseado nos estudos realizados por Friedman. Assim, a pesquisa foi desenvolvida conforme as orientações e parâmetros recomendado por a OMS e o Ministério da Saúde. Segundo a linha do autor que delineou a ferramenta, a abertura do partograma deve ser feita na fase ativa do trabalho de parto, a partir de 4 centímetros de dilatação do colo do útero e contrações efetivas. O registro na fase latente, antes dos 4 centímetros, pode implicar não só em intervenções desnecessárias, mas também iatrogênicas (BRASIL, 2001).

O tempo de trabalho de parto é registrado em horas, sendo considerada a hora real aquela em que se inicia o registro. Para fins de registro, sabe-se que a conduta para gestantes na fase latente é expectante, desde que a vitalidade fetal esteja preservada e as condições maternas sejam tranqüilizadoras. Nesta situação o ideal é que a parturiente esteja sendo acompanhada em ambulatório quando não se tratar de risco (BRASIL, 2012).

Concernente ao registro gráfico do parto, este é realizado em ambiente hospitalar e por profissionais capacitados que assistem a mulher em trabalho de parto. Portanto, não há a necessidade de intervenções quando a dilatação cervical atinge ou cruza a linha de alerta, pois esta linha implica, simplesmente, a necessidade de uma

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melhor observação clínica. Para isso é necessário o conhecimento prévio sobre a fisiologia da dilatação cervical, da dinâmica uterina, da medição da altura uterina, da ausculta fetal, a realização do toque vaginal, conhecimento sobre as variações de posição do pólo cefálico e reconhecer alterações do líquido amniótico quando a bolsa estiver rompida (BRASIL, 2001).

No que se refere à utilização do partograma, apesar de alguns profissionais realizarem o preenchimento do documento, porém o desuso da ferramenta ainda faz-se predominante. Dentre as causas raízes encontradas, destaca-se a falha na comunicação entre os membros da equipe multiprofissional, o não entendimento do que é de fato uma assistência de qualidade e humanizada, levando a uma desvalorização desta ferramenta, assim como inexistência do protocolo, sendo este último, uma necessidade apontada pelos profissionais (DALAL; PURANDRADE, 2018).

Ademais, destaca-se que a ausência de dados necessários para o esclarecimento das condutas adotadas no trabalho de parto pode ser observada rotineiramente nos formulários oficiais como prontuário nas Unidades de Saúde. Este fato tem sido apontada com freqüência nos relatórios de investigações epidemiológica ou mesmo nas solicitações legais, quando necessárias para o auxílio da Justiça (BRASIL, 2012).

No entanto, apesar de todo o conhecimento quanto à eficácia do partograma e a necessidade da adesão na assistência ao parto, estudo identificou falhas na padronização da periodicidade das avaliações obstétricas e falta de preenchimento correto, o que repercute na qualidade da assistência prestada as parturientes (ALEXANDRE; MAMEDE; PRUDÊNCIO, 2016).

Ressalta-se ainda que pesquisa realizada em um hospital do Nepal, identificou-se a baixa adesão ao uso do partograma como ferramenta de monitoramento do progresso intraparto, onde menos de 50% dos partos tiveram a ferramenta preenchida (KC; WRAMMERT; CLARK, et al, 2016).

Outrossim, um estudo desenvolvido com base no protocolo Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiologycom, em Natal, RN, dentre as cinco variáveis que integram o índice de Bologna, os percentuais mais baixos foram referentes ao parto verticalizado e o uso do partograma. A ferramenta só foi encontrada em alguns prontuários por ocasião da presença de estudantes de medicina na maternidade, os quais foram orientados por seu professor a utilizá-la para monitorar a evolução do trabalho de parto (CARVALHO; BRITO, 2016).

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Cabe destacar ainda que, de acordo com Lavender; Cuthbert; Smyth (2018), as unidades de saúde, que usam o partograma na assistência a parturiente, relataram benefícios na qualidade dos cuidados em termos de facilidade de registro, fornecimento de visão geral do progresso do trabalho de parto, continuidade de cuidados e redução do número de cesáreas.

Corroborando com estudos citados anteriormente, é pertinente considerar que a qualidade da assistência ao parto não está relacionada somente a presença do partograma, e sim com o correto preenchimento, uma vez que as anotações devem ter correspondência com as reais avaliações realizadas (DALAL; PURANDARE, 2018).

No contexto brasileiro, o uso do partograma deve ser incentivado nas instituições avaliadas para que isso ocorra de forma efetiva. Ressalta-se que é necessário protocolo institucional, treinamento das equipes e supervisão contínua quanto ao preenchimento do instrumento (CARVALHO; BRITO, 2016; CHATURVEDI; UOADHYAY; DE COSTA, et al., 2015

Ao contemplar as conjunturas apresentadas nas discussões, evidencia-se que a prática obstétrica ainda se apresenta com características de um modelo de atenção que está na contramão de propostas mundiais e nacionais para o parto humanizado, com respeito à mulher e ao recém-nascido, e de acordo com os padrões recomendados de qualidade por a Organização Mundial de Saúde e o Ministério da Saúde (OMS, 2018).

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4. METODOLOGIA

4.1 APRESENTAÇÃO DO SERVIÇO

A Maternidade Profº Leide Morais (MLM), localizada no bairro de Nossa Senhora da Apresentação, Zona Norte de Natal/RN, foi construída em 2008 com recurso do Governo Federal em parceria com a Prefeitura Municipal de Saúde do Natal/RN, e inaugurada em Março de 2009.

O serviço dispõe em sua estrutura física: um pronto atendimento com 03 leitos, 11 suítes pré-parto, parto e pós-parto (PPPs), 26 leitos de alojamento conjunto para puérperas e 02 leitos para mulheres em processo de abortamento, assim como, uma Central de Material (CME) e esterilização, Centro Cirúrgico (CC), posto de coleta de aleitamento materno, sala de classificação de risco, sala de vacina, farmácia, laboratório para exames clínicos e setor de ultrassonografia. Possuem em seu quadro geral 387 funcionários de nível superior e médio, como: enfermeiros generalistas e obstetras, assistente social, médicos obstetras, pediatras, fonoaudióloga, técnicos em enfermagem, farmacêutico, entre outros para assistência direta e indireta das díades e mulheres em processo de abortamento nos 38 leitos distribuídos na Maternidade.

A instituição é de risco habitual e referência na assistência ao parto humanizado, vaga sempre para todas as usuárias do Sistema Único de Saúde que moram no Município de Natal. Realiza em média 220 partos por mês, 56% normais e 44% por intervenção cirúrgica.

A Leide Morais tem vinculação com as maternidades de alto risco e a Atenção Primária em Saúde de Natal com vistas a assegurar as parturientes e puérperas o conjunto de ações e serviços que necessitam, com efetividade e eficiência. As parturientes atendidas na Maternidade que são classificadas como alto risco ou evoluem com complicações são transferidas para a Maternidade referência no Hospital José Pedro Bezerra.

Em 2015 iniciou o grupo de gestantes na Maternidade, onde as mulheres grávidas têm a oportunidade de conhecerem o local do parto, sanarem as dúvidas quanto ao parto e o uso das medidas não farmacológicas ofertadas pela equipe. Assim, desde 2017, a equipe tem participado de treinamentos com o objetivo de conquistar a Certificação do Selo Iniciativa Hospital Amigo da Criança e cuidado amigo da mulher.

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Ademais, a possibilidade da abertura do Centro de Parto Normal (CPN), para os enfermeiros obstetras realizarem os partos, é algo discutido pelos gestores atuais. A maternidade aderiu a Rede Cegonha e foi beneficiada com verba para ambiência do Serviço.

4.2 PÚBLICO ALVO

O projeto de intervenção teve como público alvo a equipe de enfermagem (enfermeiros e técnicos de enfermagem) e equipe médica que assistem as mulheres em trabalho de parto. Estes poderão colaborar para resolução da problemática identificada a partir do diagnóstico situacional da Maternidade Leide Morais, que era a permanência do partograma e o preenchimento deste em todos os prontuários das parturientes.

Para a discussão sobre o preenchimento do partograma foi realizado um Curso de Extensão com carga horária de 30 horas, na Maternidade Leide Morais. Este momento oportunizou também discussão sobre as medidas não farmacológicas como o balanço pélvico do tipo cavalinho e a massagem com aromaterapia.

Indiretamente as parturientes que forem admitidas e assistidas na instituição receberão os benefícios do monitoramento do partograma em tempo oportuno, e com isso serão beneficiadas na expectativa de minimizar intervenções desnecessárias, e melhorar a condução do trabalho de parto pelos profissionais da assistência obstétrica.

4.3 ESTRATÉGIAS METODOLÓGICAS

Com o propósito de obter êxito com a intervenção, em outubro de 2018, foi apresentado à gestão da Maternidade Leide Morais a importância da implementação do partograma no cenário do trabalho de parto, justificando os altos índices de cesarianas e os resultados do diagnóstico situacional da instituição.

Em um dia, foi sensibilizado 80% dos gestores como: direção geral, equipe que compõem o recurso humano e gerência de enfermagem. Para tal finalidade, os gestores foram comunicados previamente da reunião e posteriormente apresentado a proposta com anuência de todas as pessoas presentes.

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A posteriori, no mês de novembro de 2018, foi sensibilizado 60% da equipe multiprofissional. O encontro com os profissionais ocorreu no próprio posto de enfermagem da Maternidade Leide Morais.

Nas reuniões com a gestão e equipe multiprofissionail foi informado que seria realizado um curso de extensão para discutir sobre a temática em estudo, a necessidade da elaboração de um procedimento operacional padrão (POP), adaptar o partograma e a possível aquisição de displays para fixação do partograma nas portas das suítes PPPs.

Dessa maneira foi possível contemplar a articulação entre os focos 1, 2 e 3 (figura 1) proposto na especialização. O primeiro foco diz respeito às estratégias metodológicas contidas nas conduções da formação em nível teórico e prático utilizadas ao longo do curso.

A partir das estratégias metodológicas do curso foi possível: realizar o levantamento do diagnóstico situacional do município de Natal e da instituição em que a especializanda relatora deste trabalho atua profissionalmente como enfermeira; reconhecer as situações problemas existentes na maternidade local de vínculo da especializanda, as quais pudessem ser trabalhadas em prol de resolutividade mediante um projeto de intervenção.

Na sequência, foi possível utilizar estratégias baseadas em melhores evidências científicas, as quais embasassem o uso de boas práticas do parto e nascimento de tal maneira que desencadeou a elaboração e realização de um curso de extensão, em parceria com outras especializandas da especialização ora vivenciada, para instrumentalizar a equipe multiprofissional da Maternidade Leide Morais.

O segundo foco destaca os sujeitos envolvidos no processo, que diretamente dizem respeito a especializanda instituidora da intervenção ora apresentada cuja repercussão imediata diz respeito ao envolvimento dos profissionais (enfermeiros, técnicos em enfermagem e médicos), os quais têm sido coparticipes no processo de implementações das intervenções e subsequentes transformações da práxis na obstetrícia e indiretamente as parturientes que são admitidas para assistência ao parto e nascimento, as quais têm sido conduzidas com mais afinco pela inserção mais segura dos métodos não farmacológicos.

E por último, o terceiro foco, se refere às repercussões positivas decorrentes das implementações supracitadas e transformações que têm ocorrido na esfera das assistências obstétricas e na presença da gestão com mais afinco no aspecto de

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preservação e incentivo em prol de fortalecer as intervenções propostas incialmente e com isso melhorar a dinâmica do serviço.

Figura 1- Articulação entre os focos 1, 2 e 3.

Diante da visão geral apresentada anteriormente neste subtópico, se faz necessário ater maior atenção ao processo mais ativo da intervenção apresentada. Assim, em essência, as estratégias metodológicas da intervenção foi desenvolvida em cinco etapas: sensibilização da gestão; sensibilização dos profissionais (enfermeiros, técnicos e médicos) que são atribuídos nas suítes PPPs da Maternidade Leide Morais; curso de extensão: “Boas práticas de atenção ao parto e nascimento: condutas imprescindíveis para a evolução do processo de trabalho de parto da parturiente”, com ênfase nos conteúdos: partograma, balanço pélvico do tipo cavalinho e aromaterapia, com duração de 30 horas; elaboração do procedimento operacional padrão (POP) e aquisição de Display.

Durante o curso de extensão foram destacadas as melhores evidencias científicas referentes à efetividade dos temas discutidos, fazendo um resgate das experiências vivenciadas no Curso de Especialização de Enfermagem em Obstetrícia da

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Rede Cegonha III aliadas com as práticas nos serviços; elaboração do POP; preenchimento do partograma no cenário do trabalho de parto pelos enfermeiros obstetras e médicos obstetras e aquisição de display para fixação dos partogramas.

Para alcançar o interesse e adesão ao projeto, foi realizada uma apresentação à equipe de gestores no mês de outubro de 2018, destacando os possíveis benefícios para a instituição, tendo em vista seu vínculo com a Rede Cegonha e potencial para a melhoria dos indicadores da área obstétrica do hospital.

A segunda etapa ocorreu no mês de novembro de 2018, com o propósito que teve como propósito sensibilizar a equipe multiprofissional quanto a importância do partograma, seu preenchimento e efetividade no cenário do trabalho de parto. Para isso, realizou-se roda de conversa durante o plantão no posto de enfermagem da Maternidade.

No terceiro momento, foi realizado um curso de extensão em parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Norte, nos meses de janeiro e fevereiro de 2019, cujo público alvo foram os enfermeiros, técnicos em enfermagem e médicos. O evento aconteceu no auditório da Maternidade Leide Morais. Participaram 52 profissionais, sendo 10 enfermeiros e 42 técnicos em enfermagem. Todos os participantes receberam material didático, pastas contendo pasta, caneta, bloco de anotações, partograma, caso clínico e a programação do curso. Utilizou-se Data show e computador para o conteúdo teórico, após foi organizado grupos para avaliação de caso clínico e preenchimento do partograma.

Inicialmente, utilizou-se a metodologia ativa do tipo sala de aula invertida para a discussão do tema. A programação iniciou com acolhimento e boas-vindas e posteriormente aconteceu uma atividade no intuito de resgatar o conhecimento dos profissionais quanto à temática. Para isso, foi disponibilizado um caso clínico para preenchimento do partograma. A turma foi dividida em três grupos, onde houve disponibilidade de 30 minutos para a atividade, após essa etapa sucedeu-se apresentação dos casos e aula expositiva esclarecendo as dificuldades elencadas pelos grupos quanto ao preenchimento da ferramenta. Destacou-se como complexo a representação da descida da apresentação fetal nos planos de DeLee ou Rodge e avaliação da pelve (promotório atingível ou inatingível; sacro normal ou saliente; cóccix móvel ou fixo; espinhas ciáticas salientes ou planas; ângulo subpúbico: maior que 90 graus).

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Por conseguinte, foi posto na apresentação os índices de partos normais versos cesarianos referentes ao ano de 2017 a 2018, fazendo a correlação com a recomendação da OMS e as políticas públicas voltadas à saúde da mulher. Ao término do curso de extensão ocorreu apresentação do POP voltado para o preenchimento do partograma, e planeja-se que o documento será avaliado por equipes (enfermeiros e médicos) para ser consultado. Segue os dados consolidados no quadro 1 referente as estratégias metodológicas.

Quadro 1- Estratégias metodológicas desenvolvidas ao longo da especialização

FASES PÚBLICO ALVO PERÍODO LOCAL METODOLOGIA

UTILIZADA MATERIAL NECESSÁRIO 1ª -sensibilização da gestão Direção, administração de recursos humanos e gerência de enfermagem

16/10/2018 Maternidade Leide Morais

Apresentação do projeto por meio de uma exposição dialogada. Projeto impresso 2º - sensibilização da equipe multiprofissional Enfermeiros, técnicos em enfermagem e médicos 05, 14, 19 e 23/11/2019 Maternidade Leide Morais

Roda de conversa no posto de enfermagem

Partograma impresso

3ª Curso de extensão:

“Boas práticas de atenção ao parto e nascimento: condutas imprescindíveis para a evolução do processo do trabalho de parto da parturiente” Enfermeiros, técnicos em enfermagem e médicos 31/01/2018 13/02/2018 28/02/2018 Maternidade Leide Morais -Dinâmica de interação em equipe -Preenchimento do partograma por meio de caso clínico;

-Aula expositiva e dialogada sobre partograma baseado em evidências científicas; -Lanche - Encerramento 15min 30min 1 h e 30 min 30 min. 4ª Construção do Procedimento Operacional Padrão referente ao preenchimento do partograma

Enfermeiros obstetras Fevereiro/ 2019

Maternidade Leide Morais

Roda de conversa com os enfermeiros obstetras. 60 min

5º - Aquisição de Display para fixação dos partogramas nas portas das suítes PPPs.

Fevereiro /2019

Maternidade Leide Morais

Ideia aprovada pela direção. Foi utilizado dinheiro do bazar para compra dos displays, os quais já estão fixos nas portas das suítes PPPs.

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4.4 ACOMPANHAMENTO AVALIATIVO

Para avaliar a implementação do partograma será monitorado os prontuários e ofertado a equipe ajuda no preenchimento da ferramenta quando for necessário. Para isso, a especializanda fará um levantamento dos prontuários para avaliar se os partogramas estão sendo preenchidos e disponibilizará os resultados para gestão e a equipe multiprofissional.

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica III da Rede Cegonha resultou na transformação do olhar profissional e humano, despertando o interesse de colocar em prática os conhecimentos adquiridos e compreender a capacidade e autonomia profissional do enfermeiro obstetra no cenário do trabalho de parto.

Os encontros teóricos e práticos comprovaram e subsidiaram o quanto é possível prestar uma assistência obstétrica humanizada, com tecnologias não invasivas, eficazes, de fácil aplicabilidade e viáveis nas ações e serviços de saúde, principalmente no Sistema Único de Saúde, tendo em vista o grupo de profissionais de saúde que atuam e acreditam nessa política universal e equânime.

Pensar em mudanças bruscas na prática obstétrica poderia ser um projeto bem ambicioso, mas a intenção tem sido sensibilizar, fornecer opções e técnicas que possibilitem a transformação de condutas profissionais voltadas ao trabalho de parto com o intuito de reduzir as intervenções desnecessárias, assim como o número de cesáreas, por meio de ferramentas eficazes e métodos que auxiliem efetivamente na evolução natural do nascimento.

No âmbito da formação, o desenvolvimento do aprendizado relacionado aos conteúdos teóricos, construção/ajustes do trabalho de conclusão de curso concatenados aos estágios de assistência ao parto e nascimento, ao recém-nascido e às parturientes em situação de alto risco abrangeu olhar atento da enfermeira relatora especializanda deste trabalho. Pois, em meio a todo o percurso traçado desde o início do CEEO III houve o despertar do interesse em melhor conduzir a inserção do partograma no cenário da maternidade de atuação. Mediante esse interesse em atuar mais direcionada a esta transformação da realidade do serviço, aliado aos instrumentos disponibilizados no curso e sobretudo durante as avaliações de evolução do trabalho de parto, o uso do partograma se apresentou como exercício de aprendizagem e empoderamento da especializanda executora do relatório ora apresentado.

Quanto ao curso de extensão na Instituição de lotação da especializanda, “Boas práticas de atenção ao parto e nascimento: condutas imprescindíveis para a evolução do processo de trabalho da parturiente” foi planejado e executado com vistas ao aprimoramento da equipe multiprofissional da Maternidade Leide Morais.

A ação educativa não só proporcionou a sensibilização dos profissionais, mas esclareceu por meio de evidências científicas que o preenchimento do partograma reduz

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as intervenções desnecessárias, as indicações de cesáreas e contribuirá com as ações que tangem o alcance dos objetivos do milênio.

Neste mesmo curso de extensão houve a participação de duas outras especializandas, as quais sensibilizaram da equipe quanto aos métodos não farmacológicos: massagem com aromaterapia e o uso do balanço pélvico do tipo cavalinho. Este momento também oportunizou elementos importantes para elaboração POP, adaptação do partograma e acréscimo dos métodos não farmacológicos de alívio da dor no verso do instrumento. É importante deixar registrado que as atividades citadas foram bem aceitas pela gestão e profissionais que participaram do curso.

Apesar do curso de extensão também ter sido destinado aos médicos da instituição, por atualmente serem eles que conduzem os partos na Maternidade Leide Morais, não tivemos a participação de nenhum médico obstetra, porém, tivemos a participação de enfermeiros generalistas e obstetras, e técnicos em enfermagem, atores que vem contribuindo com as mudanças no cenário do parto, empoderando a mulher a ser a protagonista no processo do trabalho de parto.

Vale ressaltar que a intervenção ora apresentada não se encerra aqui, pois certamente demandará de tempo para que os resultados sejam consolidados no serviço mediante a aceitação e preenchimento do partograma e consequentemente na redução das intervenções desnecessárias. Acredita-se que a semente da transformação foi plantada e a sensibilização acerca da importância da temática foi desencadeada.

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REFERÊNCIAS

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APÊNDICE A - MOMENTO DE SENSIBILIZAÇÃO DAS EQUIPES QUANTO AO PROJETO DE INTERVENÇÃO

CURSO DE EXTENSÃO

“Boas práticas de atenção ao parto e nascimento: condutas imprescindíveis para a evolução do processo de trabalho da parturiente”

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CURSO DE EXTENSÃO

“Boas práticas de atenção ao parto e nascimento: condutas imprescindíveis para a evolução do processo de trabalho da parturiente”

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APÊNDICE B - AQUISIÇÃO DE DISPLAY PARA FIXAÇÃO DOS PARTOGRAMAS

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APÊNDICE D - FICHA AVALIATVA DA MATERNIDADE LEIDE MORAIS COMPLEMENTAR AO PARTOGRAMA UTILIZADO NA INSTITUIÇÃO SOBRE USO DE MÉTODOS NÃO FARMACOLÓGICOS

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ANEXO A - PARTOGRAMA

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