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HistóriadaMamografia

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Academic year: 2021

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Anderson F. Lacerda – Tecnólogo em radiologia

MAMOGRAFIA

A tecnologia da mamografia desenvolveu-se muito desde quando os cientistas descobriram o que era basicamente um tripé apoiando uma câmara especial de Raios-X. Assim foi criada a primeira máquina projetada especificamente para produzir mamografias. Hoje, quarenta anos depois, a indústria de equipamentos médicos torna realidade o conceito de transmissão de mamografias digitais, por via satélite, para médicos em localidades distantes do mundo todo.

1966

A primeira máquina dedicada de mamografia foi desenvolvida em 1966. Até então, as imagens mamográficas eram produzidas por máquinas convencionais de Raios-X.

1967

Uma equipe de pesquisa projetou uma unidade básica, incorporando um espectro de Raios-X mais específico e um tubo para obter melhor foco no tecido mamário e na cavidade torácica. Através de um projeto dedicado e da implementação de molibdênio, um componente metálico resistente, essa máquina (composta por um tubo e uma lente apoiados em um tripé) produziu imagens de melhor qualidade do que as mamografias improvisadas, obtidas por equipamentos de radiografia convencional da época.

1969

O primeiro modelo comercial do "Senographe" (“pintura do seio”, em francês), como foi denominado, foi lançado em 1967. Como o uso dos consumidores gerou idéias de aprimoramento, a empresa CGR começou a trabalhar com a geração seguinte de equipamentos de mamografia dedicada, um modelo apresentado no final da década de 70.

1980

Este projeto de 2a geração reduziu significativamente o tempo de exposição, dando mais confiança aos pacientes durante o procedimento. A máquina também oferecia mais resolução e precisão e utilizava um tipo de filme mais avançado para proporcionar melhores detalhes.

Os primeiros equipamentos motorizados para compressão foram criados no início da década de 80. Infelizmente a compressão das mamas durante a mamografia pode ser desconfortável, e até dolorosa em algumas mulheres, mas é necessário reduzir a espessura do tecido mamário para melhor visualização do tecido. Por simplificar os procedimentos da mamografia e permitir aos radiologistas observarem estruturas semelhantes, o dispositivo de compressão abriu as portas para a “triagem em massa” de mulheres.

1987

Quase no final desta década, vários outros desafios ajudaram a formar a história da mamografia: a GE Sistemas Médicos comprou a CGR em 1987 e começou a liderar

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Anderson F. Lacerda – Tecnólogo em radiologia projetos de aprimoramento, incluindo um componente acessório para biopsia de mama.

1992

Hoje as mulheres podem esperar resultados obtidos com tecnologia de ponta, a partir de máquinas que utilizam ródio, um elemento metálico usado no tubo de Raios-X, que permite melhor penetração no tecido mamário, com menos exposição da paciente à radiação. A tecnologia do ródio é especialmente útil em mulheres com mamas densas - até um terço da população feminina - que não tinham o benefício da mamografia antes do ródio ser aplicado nos equipamentos para aquisição de imagem das mamas.

Lançado originalmente em 1992, o sistema de mamografia Senographe DMR da GE Sistemas Médicos foi o primeiro, e permanece o único, a ter um indicador de ródio patenteado dentro do tubo de Raios-X.

1996

Aumenta o nível de adesão à triagem, levando mais mulheres aos serviços de mamografia. Cresce, assim, a necessidade de máquinas mais amigáveis, capacitando os técnicos a realizarem exames de alta qualidade mais rapidamente. Por sugestão da assessoria de técnicos especializados em mamografia, a GE projetou e lançou Senographe 800T, com características que tornaram a operação mais fácil e menos propensa a erros.

Foram lançados os sistemas de aquisição digital de campo de visão médio com pontos digitais para procedimentos diagnósticos.

1998

SenoVision da GE é lançado com um cassete digital único, que permite a troca de imagem de cassete em filme/ecran para ponto digital em uma máquina. Em um monitor de computador pode-se revisar a imagem em termos de pontos digitais, visão aumentada, localização de agulha, e aquisição de imagem estereostática bidimensional para orientação na intervenção. A revisão imediata de imagem agiliza o processo e as ferramentas de programas de computador melhoram a precisão.

1999

A lei de padrões de qualidade em mamografia (MQSA) regulamenta a qualidade dos equipamentos de mamografia. Todos os sistemas operacionais devem atender aos requisitos da MQSA para funcionar legalmente (nos Estados Unidos), assegurando a qualidade de todos os sistemas disponíveis no mercado.

A GE lançou o DMR+, que oferece as características desejáveis de fácil uso e de padrão de referência em qualidade de imagem.

2000

A GE lança o maior avanço em mamografia dos últimos 30 anos –Senographe 2000D - o primeiro sistema de mamografia digital de campo total. Assim, muda definitivamente o cuidado com a mama, propiciando eficiência digital, confiabilidade e assistência às pacientes.

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Anderson F. Lacerda – Tecnólogo em radiologia

Hoje

A GE continua a desenvolver e fabricar tubos de Raios-X dedicados para mamografia e detém várias patentes referentes à tecnologia de seus tubos, contribuindo de forma marcante para qualidade de imagem.

O desenvolvimento avançado de sistemas de mamografia e de outros tipos de equipamentos para aquisição de imagem das mamas pela GE reflete seu papel contínuo como líder mundial na área de imagem da mama em saúde da mulher. O rastreamento do câncer de mama feito pela mamografia, com periodicidade de um a três anos, reduz significativamente a mortalidade em mulheres de 50 a 70 anos. Nas mulheres com menos de 50 anos, existe pouca evidência deste benefício. O Instituto Nacional de Câncer recomenda que o Exame Clínico das Mamas - ECM seja realizado a cada três anos pelas mulheres com menos de 35 anos, a cada dois anos pelas mulheres entre 35 e 39 anos e anualmente pelas mulheres entre 40 e 49 anos. As mulheres na faixa etária entre 50 e 70 anos devem submeter-se ao exame anual ou semestralmente, sendo a mamografia indicada em casos suspeitos e de alto risco.

Recomendações do Instituto Nacional do Câncer

Idade AEM ECM Mamografia

acima de 35 suspeita mensal pelo menos a cada 2

anos pelo menos a cada 2 anos

35 a 39 suspeita mensal pelo menos a cada 2

anos só se houver

40 a 49 anos mensal anual só se houver

50 anos ou mais mensal 1 a 2 vezes por ano só se houver AEM - Auto Exame da Mama

ECM - Exame Clínico da Mama

Tipos de Tratamento Cirurgia

Quando o tumor maligno é detectado em sua fase inicial, o primeiro tratamento a ser feito é a cirurgia, realizada tanto para extrair o tumor como apenas para realizar a biópsia (exame que determina o tipo de tumor, se maligno ou benigno) e verificar se existem metástases nas proximidades dele. Quando os gânglios também apresentam metástase, na maioria das vezes são extraídos.

Encerrada a etapa cirúrgica, o médico responsável por seu tratamento decide o tipo de terapia necessária a seguir: quimioterapia, radioterapia ou ambas - ou, ainda, uma combinação delas com outras terapias, como com hormonioterápicos. Geralmente, esses tratamentos são realizados sem internação, via atendimento ambulatorial.

O tratamento pós-cirúrgico com quimioterapia e radioterapia diminui a probabilidade de células tumorais que possam ter emigrado para outras regiões desenvolvam novos tumores.

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Anderson F. Lacerda – Tecnólogo em radiologia

Quimioterapia

É um tratamento com medicamentos (remédios) que eliminam as células que se dividem rapidamente (não só as cancerígenas, mas as do cabelo e das unhas, por exemplo). Agem no corpo todo e tem o objetivo de diminuir o tumor para que ele possa ser extraído por meio de cirurgia.

Os remédios quimioterápicos podem ser injetados na veia, nos músculos, ou nas regiões acima dos músculos (nádegas, barriga, braços ou coxas). Também pode ser tomado oralmente, via comprimidos, cápsulas ou líquidos. Muitos desses medicamentos precisam ser tomados em intervalos específicos (uma vez por semana ou a cada 28 dias, por exemplo).

Os efeitos colaterais ocorrem dependendo dos medicamentos prescritos e do organismo de cada paciente. Pode ocorrer a diminuição de glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas. Certos medicamentos quimioterápicos causam queda de cabelos e enfraquecimento das unhas. As mulheres podem ter seu ciclo menstrual alterado ou ressecamento da vagina durante o tratamento. E, mesmo com o ciclo irregular, pode ocorrer gravidez. É recomendável evitar que isso aconteça pois a maioria dos quimioterápicos interferem no crescimento das células e podem causar má formações no feto. Também podem ocorrer problemas de pele, como ressecamento, vermelhidão, coceira, descamação e acne.

Radioterapia

Quando o tumor é muito grande e está em uma região do corpo onde é impossível extraí-lo por cirurgia, ou pode-se retirar apenas parte do tumor, a radioterapia é utilizada em combinação com a quimioterapia. A radioterapia é um tratamento localizado, que inibe as células tumorais. O tratamento é feito com raios ionizantes, que agem nas pacientes por até 10 minutos. As mulheres com câncer em fase inicial realizam o tratamento para terem uma margem de segurança, no caso de haver células cancerosas, que não foram localizadas, espalhas pelo corpo. Para os cânceres em fase de metástase, a radioterapia apenas contém a doença.

Hormonioterapia

É um tratamento complementar, usado após a cirurgia, por via oral, e em casos de estágio já avançados da doença. Geralmente, é associada à quimioterapia. O objetivo é aumentar ou diminuir as taxas de hormônio. A hormonioterapia não deve ser empregada em pacientes que demandam respostas rápidas, pois o início de seu efeito pode demorar até 30 dias para se efetivar.

O estrogênio (hormônio feminino) serve como um alimento para o câncer, ele estimula a produção de células cancerosas. Vários dos hormonioterápicos têm o objetivo de inibir a produção do estrogênio. Há também os inibidores da enzima aromatase (proteína que participa na produção do estrogênio) usados em mulheres com metástase. Eles agem na gordura, contra o colesterol.

SenoVision

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Anderson F. Lacerda – Tecnólogo em radiologia "SenoVision revolucionou a forma de trabalharmos. Aumentou a precisão de nossos procedimentos e reduziu significativamente o tempo. Foi muito bem aceito pelos pacientes, pois não precisam mais ficar esperando 45 minutos na sala". Usuário de SenoVision

O enfoque inteligente à aquisição digital de imagem de alto desempenho

O sistema digital estereotáxico e Imagens localizadas SenoVision para o Senographe DMR atende a suas exigências relativas a qualidade de imagem, flexibilidade clínica e preços acessíveis.

O SenoVision aumenta o nível de desempenho da mamografia, pois permite aquisição digital direta, produzindo excelentes resultados na intervenção, e aquisição de imagens localizadas com qualidade excepcional.

Além disso, o SenoVision:

 Propicia uma abordagem alternativa em termos de relação custo/eficácia e de acessórios, já que não ocupa muito espaço físico.

 Permite aquisição digital direta de imagens localizadas e imagens magnificadas.

 Reduz o tempo de procedimento estereotáxico, aumentando o conforto do paciente e a produtividade do serviço.

 Reduz a dose e reduz o número de exposições necessárias.

 Emprega componentes digitais de ponta para manter qualidade extraordinária de imagem constantemente.

Referências

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