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Nocoes Basicas de Direito Constitucional - 1 J

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Academic year: 2021

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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOSÉ GUIMARÃES.

Disciplina

Noções Básicas do Direito

Constitucional.

Professor Adimar - Google Sites

Curso Técnico Jurídico.

Turma – 1º. J - Noturno - Subsequente.

Curitiba 2019.

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Conteúdos previstos para avaliação do primeiro bimestre/2019.

Introdução ao estudo do Direito Constitucional.

• 1 - Direito Constitucional - Conceito de Constituição; • 2 - Trilhando as histórias das Constituições Brasileiras; • 3 - Conceito de Constituições; Promulgada e Outorgada; • 4 - Classificações das Constituições;

• 5 - Hierarquia Constitucional - Bloco de Constitucionalidade; • 6 - Poderes da República Federativa do Brasil;

• 7 - Exercícios de Revisão.

___Noções Básicas do Direito Constitucional.___

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Na vida profissional, independentemente da área de atuação estamos envolvidos em diferentes situações corriqueiras do dia-a-dia, nas quais necessitamos dos conhecimentos legais, ou seja, das noções básicas do DIREITO.

As leis dão conta de regulamentar todas as relações do homem na sociedade?

Noções Básicas do Direito Constitucional, estudaremos no transcorrer do nosso curso alguns temas jurídicos relacionados às nuances do DIREITO como Ciência no mundo jurídico, onde 2 mais 2 pode ser interpretado diverso

Notas de Introdução.

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das Ciência Exata, dos diversos campos em que se desdobra à conduta do ser humano na sociedade segundo as regras do DIREITO, onde nem tudo é exato, pois o DIREITO não é justo ele é lógico, sempre á uma possibilidade, uma exceção.

O nosso ordenamento jurídico é originariamente legalista, ou seja, sua fonte principal é a legislação, espécies de Normas Jurídicas escritas, mas em alguns casos se utilizam outras fontes para solucionar algumas situações que não estão previstas na Legislação em voga, conhecidas como fontes secundarias, auxiliares do DIREITO.

Falar de Justiça, Direito e exercício pleno de cidadania sem conhecimento das noções basilares do DIREITO, é negar os Princípios assegurados na Constituição Federal da República Brasileira, é caminhar atrás do vento e debaixo do sol, como mencionado no texto sagrado (eclesiastes 2:17) “(...) Por isso desprezei a vida, pois o trabalho que se faz debaixo do sol pareceu-me muito pesado. Tudo era inútil, era correr atrás do vento”.

Cabe mencionar, a relevância da implantação em todos os níveis da Educação o acesso as informações basilares das nuances do Direito Constitucional para alcançar o exercício pleno de cidadania ao nosso povo, que ao logo de décadas foram assegurados os direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com solução pacifica das controvérsias, destarte, que seja cumprido como determina a nossa Constituição Federal, promulgada em 05 de outubro de 1988, sob a proteção de DEUS.

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1 - Conceito de Constituição; Vejamos alguns apontamentos sugeridos como embasamento;

1.1 - O Doutor e Professor José Joaquim Gomes Canotilho, ensina que uma Constituição deve ser escrita, deve conter enumeração de direitos fundamentais individuais (direito de liberdade), deve adotar um sistema democrático formal (participação do povo na elaboração dos atos legislativo, pelos parlamentares), deve assegurar limitação do poder do Estado mediante o principio da divisão dos poderes, enfatizando, a lei maior de um país sem os direitos fundamentais e a organização dos poderes não se caracteriza uma Constituição.

_________________________________________________________________

1.2 - Professor Adimar; “(...) entendo que uma Constituição é a Lei Suprema que

tem por escopo a nobre missão de reger a organização administrativa, política e social de uma Nação, definir e proteger o seu Espaço aéreo, marítimo e fronteiras terrestres, competências e poderes do Estado, direitos fundamentais individuais e coletivos, e o exercício pleno de cidadania ao seu povo. Outrossim, uma Constituição é o registro de propriedade da Nação, é dizer aqui tem dono, regras e organização.

Destarte, a nossa Constituição da República Federativa do Brasil foi promulgada pelo Congresso Nacional em 05 de outubro de 1988, é a nossa lei maior; é ela que irá

estabelecer a competência privativa, exclusiva e comum para os Entes Federativos; União Federal, Estados, Distrito Federal e Municípios, é o ponto de partida de todo o ordenamento jurídico.

1.3 - Nas palavras do Professor Celso Ribeiro Bastos “a “Constituição” é um

conjunto de normas e princípios de maior força hierárquica dentro do ordenamento jurídico pátrio e que tem por finalidade organizar e estruturar o Poder Político, além de definir os seus limites inclusive pela concessão de direitos fundamentais de seu povo.

1.4 - Nesta esteira, Compartilhando oportunamente o pensamento do Ilustre “Thomas Jefferson” principal autor da Declaração de Independência (13 colônias) do Estados Unidos da América (04/07/1776), conhecido pelas sua ideias Republicanas, “(...) Nosso Criador fez a terra para uso dos vivos e não dos mortos de forma que nenhuma sociedade pode fazer uma Constituição Perpétua”.

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2 - Cabe esclarecer, o nosso País tem um histórico muito rico, mas no momento não

disponibilizamos de tempo para aprofundar nos estudos de sua história, pensando nisso, ficará disponível (no site: www.professor adimar- aulas) para todos os interessados, artigo em andamento e escrito pelo professor, com o tema “ Trilhando as histórias das

Constituições Brasileiras”, que poderá ser compartilhado com todos.

2.1 - Trilhando as histórias das Constituições Brasileiras.

Ano Fato Histórico Constituição Vigência Origem 1ª 07/09/1822 “Independência do Brasil” 26/03/1824 65 anos Outorgada 2ª 15/11/1889 “Proclamação da República” 24/02/1891 40 anos Promulgada 3ª. 24/10/1930 “Revolução de 30” 16/07/1934 3 anos Promulgada 4ª. 10/11/1937 “Golpe de Estado” ou “Estado Novo” 10/11/1937 8 anos Outorgada 5ª. 29/10/1945 “Redemocratização” 18/09/1946 21 anos Promulgada 6ª. 31/03/1964 “Golpe Militar” 17/10/1967 2 anos Outorgada 7ª. 17/10/1969 “AI – 5” 17/10/1969 18 anos Outorgada 8ª. 15/01/1985 “EC – Dante de Oliveira - Diretas Já” 05/10/1988 em vigência Promulgada

2.3 - As fases históricas do Brasil.

1ª fase – Pré – Cabralina;  (anterior ao ano de 1500); ____________________________________ • 2ª fase - Pré – Colonial – (1500 – 1530); ____________________________________ • 3ª fase - Colonial – (1530 – 1822);

 (1532 - fundação da Vila de São Vicente);  (1808 - chegada da Família Real);

____________________________________ • 4ª fase - Imperial – (1822 – 1889);

 (1822 até 1831 – D. Pedro I) – primeiro reinado;  (1831 até 1889 – D. Pedro - II); segundo reinado; ___________________________________

5ª fase - Republicana - (1889 até os dias atuais).

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3 - Conceito de Constituições; Promulgada e Outorgada.

Para melhor compreender, Constituições Promulgadas são aquelas que decorrentes do trabalho de uma Assembléia Constituinte, eleita pelo povo, para, em seu nome, deliberar sobre a estruturação do Estado, esta modalidade de Constituição decorre da participação da sociedade, visando melhorias e assegurando direitos individuais e coletivos, entre outros.

(Constituições Promulgadas; 1891, 1934, 1946 e

1988).

_________________________________________________________________

Constituições Outorgadas contrariam os procedimentos

da primeira, visto que se utilizam do Poder e força, não contam com a legitimidade popular para a sua elaboração, tem o seu objetivo focado em um Constituição Imposta por um Governo considerado Ditador, sem a participação da Sociedade. (Constituições Outorgadas que ocorreram nos anos

de 1824, 1937, 1967, 1969).

_________________________________________________________________ Em nosso primeiro encontro estudamos o conceito de Constituição, as trajetórias das Constituições Brasileiras, as suas fases históricas e o conceito de origem das Constituições em nosso País, Promulgadas e Outorgadas. Outrossim, em nosso próximo encontro estudaremos as classificações das Constituições tema da próxima aula.

Disponível no site: www. Professor Adimar – aulas

3 - Conceito de Constituições; Promulgada e Outorgada;

Direito Constitucional Classificações das Constituições.

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4 - Classificações das Constituições.

I - Quanto ao Conteúdo. > Material e Formal; II – Quanto a Forma > Escrita e Não Escrita; III – Quanto a Elaboração> Dogmática e Histórica; IV – Quanto a Origem > Promulgada e Outorgada;

V – Quanto a Estabilidade>Imutável - Rígida – Flexível – Semi – Rígida; VI - Quanto a Extensão > Analítica e Sintética;

4.1 - Vejamos os conceitos;

• Material > Quando a Constituição é especifica que trata apenas de matéria constitucional, bloco constitucional (organização do Estado e direito fundamental, podendo ser escrita ou não escrita;

• Formal > Quando a Constituição é genérica e versa sobre vários temas, exemplo típico a nossa Constituição Federal em seu art. 244, §2º, é mais rigorosa na sua elaboração, exige-se um processo legislativo constitucional originário, cujo procedimento esta no próprio texto constitucional;

• Escrita > Bloco de Constitucionalidade (Constituição, Emendas Constitucionais e os Tratados e convenções internacionais de Direitos humanos aprovados nas duas casa legislativas);

• Não Escrita > Sua elaboração consistente nos costumes da sociedade, tradições, sendo que esta Constituição também é redigida em processo legislativo espaçado ordinário, cuida-se do direito consuetudinário, são exemplo a Constituição da Inglaterra;

• Dogmática > Cuida-se de Constituição que acompanha as evoluções de uma sociedade, por excelência escrita; Exemplo da nossa Constituição de 1988;

• Histórica > Criada em um determinado momento histórico e ela não se altera, exemplo a Constituição da Irlanda do Norte, em 1406; toda Constituição não escrita é histórica;

4 - Direito Constitucional. Classificações das Constituições.

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• Promulgada .> Uma Constituição que cuida dos interesses da sociedade, sempre com a representatividade do povo, exemplo o preâmbulo de nossa Constituição atual;

• Outorgada > Sempre o interesse do Governo, cuida-se de uma Constituição sem participação do povo, uma Carta imposta; o País que adota esta Constituição tem o seu regime ditatorial (ditadura);

• Imutável > Uma Constituição que não admite alterações em seu texto;

• Rígida > Um texto Constitucional que para ser alterado exige-se um procedimento mais dificultoso, exemplo puro é a nossa Constituição que determina alteração mediante Emenda Constitucional na forma do artigo 60; (Superrígida ) Esta concepção é uma tendência minoritária, entendimento do ministro do STF, Dr. Alexandre de Moraes, que entende que nossa Constituição é super rígida em face do art. 60, §4º;

• Semi-rígida > Cuida –se de uma Constituição que pode ser alterada mediante um processo legislativo diferenciado, exemplo da nossa Constituição Imperial, que exigia um procedimento rígido para alterar organização do Estado, direitos fundamentais, e outros assuntos mediante procedimentos como ordinárias, tem um procedimento menos rígidos, ela é semi – rígida;

• Flexível > aceita alteração pelo procedimento legislativo ordinário, pode Ser modificada de um procedimento mais simples, como fosse uma lei ordinária

• Analítica > uma Constituição detalhista, com especificações de direitos individuais e coletivos entre outros assuntos.

• Sintética > cuida-se de conteúdos resumidos, não abrangentes.

4.2 - Constituição Federal da República Federativa do Brasil de 1988.

Neste tópico é necessário redobrar as especificações, pois, é o objeto de nosso estudo, devemos entender a lógica do Direito Constitucional, se entendermos a lógica do sistema, entendemos o Direito Constitucional, vejamos; em relação as classificações de nossa Constituição devemos saber que ela é PRAFED, isso

Direito Constitucional. Classificações das Constituições.

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mesmo, ela é PRAFED; Promulgada - Rigida – Analitica – Formal – Escrita –

Dogmática.

4.3 - Entendendo as classificações da nossa atual Constituição.

• A nossa Constituição Federal foi PROMULADA em 05 de outubro de 1988, nos termos de seu Preâmbulo, considera uma Constituição RÍGIDA, haja vista, os ditames do

seu artigo nº. 60, considerando ainda os diversos temas detalhados no seu texto Constitucional, é considerada uma Constituição ANALÍTICA,, cabe mencionar, o seu

conteúdo é FORMAL, em face do processo democrático e legislativo, ESCRITA em um

único livro, enumerando todos os direitos dos cidadãos, conferme ensinamentos do

Doutor e Professor José Joaquim Gomes Canotilho, ensina que uma Constituição

deve ser escrita, deve conter enumeração de direitos fundamentais individuais (direito de liberdade), deve adotar um sistema democrático formal (participação do povo na elaboração dos atos legislativo,(...), e toda sua elaboração é DOGMATICA, podemos entender a importância de nossa atual Constituição Cidadã, elaborada com as premissas da realidade social, econômica e política, bem como visando a possibilidade de modificação e alteração respeitando os dogmas constitucionais (os princípios assegurados, os direitos fundamentais individuais e coletivos do seu povo, nato e naturalizado), como instrumento de almejar a salutar JUSTIÇA. Nesta esteira, finalizamos com aula do ilustre Professor Constitucionalista Hans Kelsen, (...) não se pode confundir

o direito com psicologia, sociologia ou teoria política, pois tais ciências se referem apenas a objetos que possuem conexão com o Direito e, se considerados, podem obscurecer a essência da ciência jurídica e diluir seus limites. (...) embora a concepção positivista do direito demonstre certa limitação, não se pode negar a sua importância para o surgimento do constitucionalismo. Foi a partir do positivismo que se tornou necessário assegurar garantias para os cidadãos e impor deveres para o Estado de maneira formal, através de uma lei maior, acima de todas as outras leis do Estado. Dessa forma, surgiram as primeiras Constituições escritas do mundo.

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5 – Muitos estudantes observam a existência de uma hierarquia genérica no ordenamento jurídico brasileiro, caso uma lei não esteja obedecendo esta hierarquia ela é considerada inconstitucional, pois, todo ordenamento jurídico está subordinado à Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 05 de outubro de 1988, considerada a maior na hierarquia das Leis.

Insta esclarecer a relevância do estudo do bloco de constitucionalidade nas noções básicas do Direito Constitucional, que tem como foco demonstrar a existência de uma hierarquia constitucional implícita, ou seja, no bojo de nossa Constituição Federal de 1988 deparamos com algo mais complexo, uma hierarquia constitucional com ênfase no estudo dos Tratados e Convenções Internacionais que versam sobre os Direitos Humanos e aqueles que não tratam sobre os Direitos humanos, como vamos demonstrar adiante, vejamos;

Bloco de Constitucionalidade e a Teoria da Pirâmide.

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• Em primeiro Lugar, ou seja, no topo da pirâmide encontra-se a Constituição Federal com o seu texto originário, aquele texto consagrado, caso típico é a organização do Estado e as garantias individuais e coletivas, seguido do texto dogmático (Bloco de Constitucionalidade) Constituição com os seus textos referentes às Emendas Constitucionais, Atos das Disposições Constitucionais Transitórias – ADCT, e os Tratados e Convenções Internacionais sobre os Direitos Humanos aprovados no Congresso Nacional, na forma do art. 5º. §3º., cabe mencionar, que somente a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e o seu protocolo facultativo, sobre sob controle de constitucionalidade pelo Supremo tribunal Federal, formando assim o Bloco Constitucional;

• Em segundo, vêm os Tratados e Convenções Internacionais sobre Direitos Humanos que não foram aprovados no Congresso Nacional, na forma do art. 5º. §3º., mas são recepcionados como norma supralegal, ou seja, com status superior a uma lei ordinária(bloco de Leis), portanto, subordinado ao bloco de constitucionalidade;

• Em terceiro, temos todos os Tratados e Convenções Internacionais que não versam sobre Direitos Humanos têm um procedimento legislativo mais brando, como na aprovação de uma Lei ordinário, não sendo exigido para aprovação no Congresso Nacional os procedimentos do art. 5º. §3º., outrossim, recebem o status diferenciado, eles são incluídos no Bloco de Leis, considerados como Leis ordinárias Infraconstitucional, Exemplo temos a Lei Federal nº. 9.605, de 18 de fevereiro de 1998, que trata sobre os “Crimes Ambientais”, esta Lei foi recepcionada da 1ª. Conferencia Internacional sobre o Meio Ambiente, realizada em Estocolmo (Suécia), em 1972, outro exemplo é a Lei Federal nº. 8.069, de 13 de julho de 1990, que cuida das Crianças e dos Adolescentes (Estatuto da Criança e do

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Adolescente – ECA), que foi recepcionada do Tratado Internacional da Criança, de 20 de novembro de 1989. Destarte, estes tratados Internacionais são recepcionados e após os tramites legislativos (legística) no Congresso Nacional, sancionado pelo Presidente da República em Lei Federal, com status “Infraconstitucional”, subordinado a Constituição Federal de 1988,outrossim, Estatuto do Idoso, Código de Defesa do Consumidor, , Lei Municipal e Lei estadual, cabe frisar, neste Bloco de Leis, todas têm status recíprocos entre si;

• E por fim, na hierarquia das leis, deparamos na base da pirâmide com as normas administrativas brasileiras, todas com viés legais, mas, são consideradas infralegais, importa dizer que estão subordinadas à legislação brasileira. São os atos administrativos que corroboram com a organização social, econômica e política do Brasil. Exemplo; Carta de concessão de beneficio previdenciário subordinado á legislação previdenciária e Constituição Federal; Nota fiscal da aquisição de um determinado produto ou prestação de serviço subordinado à legislação da Defesa do Consumidor (Consumerista) e Constituição Federal; Multa (infração) de trânsito subordinada ao Código Nacional de Trânsito e Constituição Federal; portarias; instrução normativa; regulamento de execução, contratos públicos ou entre particulares, etc.

Por fim, cabe acrescentar uma aula sobre o bloco de constitucionalidade trazida do Supremo Tribunal Federal, para que este assunto de tamanha relevância não paira duvida. Vejamos;

5.2 - BLOCO DE CONSTITUCIONALIDADE - ENTENDENDO MELHOR SOBRE OS TRATADOS E CONVENÇÕES INTERNACIONAIS.

Adiantamos, desde logo, que essa é posição jurisprudencial ora vigente em nosso país, vez que o Supremo Tribunal Federal filiou-se ao pensamento a

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partir da Emenda Constitucional nº 45/2004, que, dentre outras inovações, introduziu o já mencionado parágrafo terceiro do artigo quinto na Constituição. Até então, como sabemos, toda e qualquer convenção era considerada

equivalente à lei ordinária. Contudo, o RE 466.343/SP¹⁵⁵⁵⁵, levado a Plenário em

22/11/2006, marcou uma guinada jurisprudencial, no sentido de que o art. 5º, § 3º, oriundo da EC nº 45/2004, teria encerrado as dúvidas quanto à hierarquia normativa das convenções internacionais acerca de direitos humanos, uma vez que foi claro ao determinar que apenas aqueles tratados aprovados sob o rito nele previsto teriam status constitucional, integrando, inclusive, o bloco de constitucionalidade para fins aferição quanto à adequação de uma norma aos preceitos constitucionais.

A discussão do precedente jurisprudencial, cumpre detalhar, mais uma vez, girou em torno do embate entre art. 5º, LXVII, CF/88 e o art. 7º, § 7º do Pacto de São José da Costa Rica, especificamente no que tange à possibilidade de prisão do depositário infiel.

Reconhecendo que, à época, todas as convenções sobre direitos humanos haviam sido ratificadas pelo Estado brasileiro antes da introdução do art. 5º, § 3º, o que não autorizaria considerá-las equivalente a emendas constitucionais, o STF, por maioria dos votos, admitiu que a EC nº 45/2004, ao inserir o art. 5º, § 3º, no ordenamento jurídico pátrio, quis conferir aos tratados internacionais de proteção de garantias e direitos individuais um caráter especial, motivo pelo qual não seria coerente considerá-los meramente equiparados à lei ordinária. Assim, por mais que não sejam equivalentes a emendas constitucionais, os

documentos internacionais de direitos humanos aprovados sem

peculiaridades, seguindo o mesmo trâmite dos tratados comuns, estão hierarquicamente acima da legislação ordinária, o que se convencionou chamar de status supralegal, em razão da relevância da matéria sobre a qual versam. No julgamento em tela, o Min. Gilmar Mendes, diga-se de passagem, fez uma importante ressalva ao proferir o seu voto:

“Nesse sentido, é possível concluir que, diante da supremacia da Constituição sobre os atos normativos

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internacionais, a previsão constitucional da prisão civil do depositário infiel (art. 5º, inciso LXVII) não foi revogada pelo ato de adesão do Brasil […] à Convenção Americana sobre Direitos Humanos – Pacto de San José da Costa Rica (art. 7º, § 7º), mas deixou de ter aplicabilidade diante do efeito paralisante desses tratados em relação à legislação infraconstitucional que disciplina a matéria […]”.

Em outras palavras, não é correto dizer que o Pacto de São José da Costa Rica revogou o fragmento da Constituição que autoriza a prisão civil do depositário infiel, até mesmo porque foi fixado que os tratados internacionais, até mesmo os de direitos humanos, situam-se abaixo da Carta Política quando não aprovados sob o rito do art. 5º, § 3º. Todavia, o trecho deixou de ter aplicabilidade em razão de a legislação infraconstitucional que disciplinava e dava executoriedade ao procedimento de privação de liberdade do depositário infiel ter tido a eficácia suspensa pela Convenção Interamericana de Direitos Humanos, cuja hierarquia é superior.

Em suma, os tratados internacionais aprovados, ratificados e devidamente promulgados pelo Brasil possuem hierarquia legal, isto é, equivalem à legislação ordinária. Entretanto, quando tais convenções versam sobre direito humanos, são conferidas a elas prerrogativas especiais que permitem situá-las hierarquicamente acima das leis ordinárias e abaixo da Constituição (supralegalidade), como é o caso de esmagadora maioria dos documentos internacionais ratificados pelo Brasil, podendo chegar até mesmo a serem equiparadas a emendas constitucionais, desde que aprovadas pelo Congresso Nacional nos moldes do art. 5º, § 3º, da Lei Fundamental, exatamente como ocorreu com a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e o seu Protocolo Facultativo, único exemplo, até o momento, de tratado com status constitucional.

_______________________________________________________________________

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6 - PODERES DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.

Você sabe o motivo da separação dos Poderes na nossa República Federativa?

Pois bem, vamos recordar as lições de Montesquieu (1689-1775), em sua obra, “O espírito das leis”, dizia que “qualquer pessoa que tenha o

Poder tenderá a abusar dele”. Então, para evitar que o Poder se

concentrasse nas mãos de uma só pessoa, propôs a divisão do governo em três Poderes: Executivo (para administrar o País e executar as Leis), Legislativo (para elaborar e aprovar as Leis) e Judiciário (para fiscalizar o cumprimento das Leis e julgar os conflitos). É evitar que o poder concentre-se nas mãos de uma única pessoa, para que não haja abuso, como o ocorrido no Estado Absolutista, por exemplo, em que todo o poder concentrava-se no rei. A passagem do Estado Absolutista para o Estado Liberal caracterizou-se justamente pela separação de Poderes, denominado Tripartição dos Poderes Políticos. A Constituição Federal de 1988 estabelece que: "São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Executivo, o Legislativo e o Judiciário".

6.1 - Poder Executivo, inicialmente esclarecer que o Poder Executivo está dividido em três esferas; Federal (União Federal), Estadual (Estados federativos e Distrital), e pelos Municípios, cabe lembrar, o chefe do Poder Executivo e o seu vice, devem ter no mínimo 35 anos de idade e ser brasileiro nato, para condições de elegibilidade e exercerem um MANDATO com duração de quatro anos, mediante o sistema eleitoral majoritário, onde o candidato que obtiver mais da metade dos votos validos é considerado vencedor (eleito), podendo ser reconduzido o MANDATO para mais um

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período igual, submetido ao novo processo eleitoral de praxe realizado de quatro em quatro anos, conforme adiante esmiuçados.

6.1.1- Poder Executivo Federal - formado pelo Presidente da Republica, Vice-Presidente; Sua função principal (Típica, Objetiva), administração pública primando pelo principio da supremacia do interesse público submetendo-se aos limites da legislação, aplicando as leis elaboradas pelo Poder Legislativo na boa administração e na execução de serviços públicos, observados os princípios da administração pública nos termos do art. 37 da Constituição Federal.

Cabe ressaltar, o Poder Executivo também pode exercer funções secundárias (atípicas, subjetivas), sempre com limitação aos ditames constitucionais, nesta esteira, considera-se função secundária aquela que o Chefe do Poder Executivo participa do Legislativo elaborando Medida Provisória e com prerrogativas para veto e sanção de lei, destarte, o chefe do Poder Executivo não pode atuar nas funções principais do Poder Legislativo.

Por fim, o Poder Executivo participa subjetivamente ou atipicamente no Poder Judiciário quando indica ministros para o Supremo Tribunal Federal.

No art. 80 da Constituição Federal, aborda sobre a sucessão Presidencial, em caso de impedimento do Presidente da República e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados Federais, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

6.1.2 – Poder Executivo Estadual - é exercido pelo Governador e Vice-Governador do Estado e Distrito Federal, para condição de elegibilidade ter a idade mínima de 30 anos, nos moldes do art. 14, §3º. Da Constituição Federal de 1988, no entanto, exercendo as funções administrativas sempre em benesses a sua competência territorial, destarte, o Poder Executivo Municipal é exercido pelo Prefeito e Vice-Prefeito focado nas necessidades locais para a prestação dos serviços púbicos, primando pelo princípio da

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legalidade e eficiência, exige

mínima de 21 anos, entre outros requisitos quatro anos

6.2 - Poder Legislativo duas casas legislativas) , a saber;

povo) e pelo Senado Federal (que representa os Estados Distrito Federal); juntos, forma

como função a elaboração das leis, normas gerais a serem seguidas por todos. Nesta esteira, cabe ao Poder Leg

(atípicas e subjetivas), na Administração Pública, caso exemplificativo é a contratação de serviços especializados com pessoas físicas do direito privado, seja na aquisição de produtos ou utilização de serviços, sempre

legislação pertinente. Destarte, no Poder Judiciário

para composição das instancias superiores do Poder Judiciário (STF Supremo tribunal Federal e STJ

processo de impeachment do Presidente da República, no entanto, não poderá exercer as funções primárias do Judiciário.Vejamos a composição do Congresso Nacional;

Arquitetura do Congresso Nacional

1

Cabe ressaltar, que a arquitetura do Congresso Nacional tem uma simbologia que assim é explicado; ao todo representa o “Poder Legislativo Federal”, ou seja, o Congresso Nacional, que é compreendido de duas cúpulas (duas Casas Legislativas) a que está com

Federais, significa “o clamor do povo”, pois a missão desta Casa é por primazia representar o “Povo”, já na outra

xige-se para condição de elegibilidade ter a idade entre outros requisitos para o exercício do MANDATO de

Poder Legislativo Brasileiro adotou o SISTEMA BICAMERAL , a saber; Câmara dos Deputados (que

povo) e pelo Senado Federal (que representa os Estados ); juntos, formando o CONGRESSO NACIONAL

como função a elaboração das leis, normas gerais a serem seguidas por Nesta esteira, cabe ao Poder Legislativo exercer funções secundárias (atípicas e subjetivas), na Administração Pública, caso exemplificativo é a contratação de serviços especializados com pessoas físicas do direito privado, seja na aquisição de produtos ou utilização de serviços, sempre

legislação pertinente. Destarte, no Poder Judiciário, na aprovação de ministro para composição das instancias superiores do Poder Judiciário (STF Supremo tribunal Federal e STJ - Superior Tribunal de Justiça, bem como, no

ent do Presidente da República, no entanto, não poderá exercer as funções primárias do Judiciário.Vejamos a composição do

Arquitetura do Congresso Nacional1

Cabe ressaltar, que a arquitetura do Congresso Nacional tem uma simbologia que assim é explicado; ao todo representa o “Poder Legislativo Federal”, ou seja, o Congresso Nacional, que é compreendido de duas cúpulas (duas Casas Legislativas) a que está com o formato voltado para cima, representa a Câmara dos Deputados Federais, significa “o clamor do povo”, pois a missão desta Casa é por primazia representar o “Povo”, já na outra

para condição de elegibilidade ter a idade para o exercício do MANDATO de

SISTEMA BICAMERAL ( Câmara dos Deputados (que representa o povo) e pelo Senado Federal (que representa os Estados-membros e o CONGRESSO NACIONAL, que tem como função a elaboração das leis, normas gerais a serem seguidas por islativo exercer funções secundárias (atípicas e subjetivas), na Administração Pública, caso exemplificativo é a contratação de serviços especializados com pessoas físicas do direito privado, seja na aquisição de produtos ou utilização de serviços, sempre obediente a , na aprovação de ministro para composição das instancias superiores do Poder Judiciário (STF – Superior Tribunal de Justiça, bem como, no ent do Presidente da República, no entanto, não poderá exercer as funções primárias do Judiciário.Vejamos a composição do

Cabe ressaltar, que a arquitetura do Congresso Nacional tem uma simbologia que assim é explicado; ao todo representa o “Poder Legislativo Federal”, ou seja, o Congresso Nacional, que é compreendido de duas cúpulas o formato voltado para cima, representa a Câmara dos Deputados Federais, significa “o clamor do povo”, pois a missão desta Casa é por primazia representar o “Povo”, já na outra

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6.2.1 - O Senado Federal compõe-se de representantes eleitos segundo o Princípio Majoritário (já estudado), sendo, cada Estado e o Distrito Federal elegerão três Senadores, com mandato de oito anos, renovada de quatro em quatro anos, cada Senador será eleito com dois suplentes, cabe ressaltar, para elegibilidade do cargo de Senador é necessário ter idade mínima de 35 anos, entre outros, são 81 (oitenta e um) senadores representantes na Casa do Senado Federal, acrescentado de 162 suplentes(art. 43, CF/88).

6.2.2 - A renovação dentro do Senado Federal.

A representação Parlamentar de cada Estado e o Distrito Federal será renovada de quatro em quatro anos, alternativamente, por um ou dois terços, pelo sistema eleitoral majoritário simples, onde o candidato que obtiver o maior número de votos vence as eleições, vejamos uma exemplificação;

Nas eleições que se realizaram em 2010, foram renovados foram renovados 2/3 dos Senadores, equivalente a 27 senadores e seus 54 suplentes; época em que terminaram os MANDATOS de 8 (oito) anos;

Nas eleições de 2014, foram renovados 1/3 de Senadores, equivalente a 27 senadores e seus 54 Suplentes, MANDATOS de 8 (oito) anos, destarte, cabe lembrar que representando o Estado do Paraná foi eleito o Senador Álvaro Dias.

Outrossim, nas eleições de 2018, foram renovados 2/3, cabe registrar, que os representantes do Estado do Paraná eleitos para ocuparem as duas vagas no Senado Federal foram os seguintes Senadores; Oriovisto Guimarães e Flavio Arns. Por fim, Nesta esteira, teremos novas eleições em 2022, para renovação de 1/3 no Senado Federal, em relação ao Estado do Paraná, O Senador Álvaro Dias está ocupando a vaga de 1/3 até 2022.

cúpula, que está com o formato voltado para baixo, abriga o Senado Federal, composta de 81 senadores, sua missão por primazia é representar os interesses dos Estados Federativos, cada Estado representado por 3 (três)

(19)

6.2.3 - A Câmara do Deputados Federais compõe – se de representantes do povo, eleitos, pelo sistema eleitoral proporcional, quando é possível votar tanto no candidato como na legenda, a condição de elegibilidade deve ter idade mínima de vinte e um anos, entre outros requisitos. Cabe mencionar, a Câmara dos Deputados Federais é representada por 27 unidades da federação com total de 513 Deputados. Outrossim, para o exercício de MANDATO de quatro anos, podendo participar de novo processo eleitoral nos termos do legais. Cabe ressaltar, o Estado do Paraná tem 30 (trinta) deputados Federais exercendo seus MANDATOS até 2022.

6.2.4 - Competência a nível Estadual estar-se-á diante das Assembléias Legislativas localizadas nas capitais de cada Estado Federativo e no Distrito Federal, compõe-se por Deputados Estaduais, nos termos do artigo 27 da Constituição Federal, uma das condições de elegibilidade ter a idade mínima de vinte e um anos, entre outros, os Deputados na Assembléia Legislativa corresponderá ao triplo da representação do Estado na Câmara dos Deputados e, atingindo o número de trinta e seis, será acrescido de tantos quantos forem os Deputados Federais acima de doze. Cabe registrar, nas 27 unidades da federação têm o total de 1059 deputados estaduais, a titulo de curiosidade, o Estado do Paraná tem em sua Assembléia Legislativa – ALEP, 54 (cinquenta e quatro) deputados estaduais.,

6.2.5 – Por fim, A Competência Legislativa Municipal ou local, exercida pelos Vereadores, com condição para elegibilidade ter a idade mínima de 18 anos, o artigo 30 da Constituição atribui competência privativa para os Municípios legislarem sobre temas de interesse local, lembrando que a Casa Legislativa Municipal é a conhecida Câmara Municipal de Vereadores, vejamos;

Art. 30. Compete aos Municípios:

(20)

Em relação a quantidade atentar para o numero de

até 15 mil habitantes, o numero e em município com mais de Janeiro e outros) o Maximo

a Câmara Municipal de Vereadores vereadores com o MANDATO

A Justiça Federal >

autarquias ou empresas públicas federais sejam autoras, rés, assistentes ou oponentes – exceto aquelas relativas a falência, acidentes de trabalho e aquelas do âmbito da Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho ________________________________________

A Justiça Estadual >

de cada estado e do Distrito Federal. Nela existem os juizados especiais cíveis e criminais.

__________________________________________

II - suplementar a legislação federa estadual no que couber;

quantidade de vereadores por município, de habitantes, no caso concreto, município numero Maximo permitido é de nove

de 8 milhões de habitantes (São Paulo Maximo permitido é de 55 vereadores. Cabe

Vereadores de Curitiba tem 38 (trinta MANDATO até 2020.

> pode processar e julgar causas em que a União, autarquias ou empresas públicas federais sejam autoras, rés, assistentes ou exceto aquelas relativas a falência, acidentes de trabalho e aquelas do âmbito da Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho

__________________________________________________

> A organização da Justiça estadual é competência de cada estado e do Distrito Federal. Nela existem os juizados especiais

_________________________________________________

6.3 - Poder Judiciário

Cabe ao Poder Judiciário

função objetiva, típica ou primária de julgamento de conflitos de interesses (litígios) garantindo à aplicação da Justiça a luz da lei. O Poder Judiciário é formado pela Justiça na Esfera Federal e Estadual

suplementar a legislação federal e a

município, deve-se município com nove vereadores, Paulo – Rio de Cabe salientar, (trinta e oito)

processar e julgar causas em que a União, autarquias ou empresas públicas federais sejam autoras, rés, assistentes ou exceto aquelas relativas a falência, acidentes de trabalho e aquelas do âmbito da Justiça Eleitoral e à Justiça do Trabalho,

____________________ A organização da Justiça estadual é competência de cada estado e do Distrito Federal. Nela existem os juizados especiais

____________________ Poder Judiciário.

Poder Judiciário a sua função objetiva, típica ou primária de julgamento de conflitos de interesses (litígios) garantindo à aplicação da Justiça a luz da lei. O Poder Judiciário é formado pela Justiça na Esfera Federal e Estadual.

(21)

• Ressaltando, a Justiça Federal e Estadual têm a composição da seguinte forma; 1ª. Instância > composta pelos Juízes ou magistrados com ingresso na carreira mediante concurso público, na forma do art. 37, II da CF/1988; 2ª. Instância > composta pelos Desembargadores conforme determinação do art. 49 da CF/1988; e por derradeiro,Instância superior > composta pelos Ministros do STJ – Superior Tribunal de Justiça na forma do art. 104 da CF/1988 e Ministros do STF – Supremo Tribunal Federal conforme • cravado no art. 101 e parágrafo único da Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 05 de outubro de 1988.

____________________________________________________________

Direito Constitucional - Conceito de Constituição; 1 - Conceito de Constituição?

Trilhando as histórias das Constituições Brasileiras; e As fases históricas do Brasil;

2 – Descreva as fases históricas Brasileiras!

Conceito de Constituições; Promulgada e Outorgada;

3 - Explique e dê quatro exemplos de Constituições; Promulgada e Outorgada!

Hierarquia Constitucional - Bloco de Constitucionalidade.

4– Exemplifique Bloco de Constitucionalidade, abordando todo o estudo incluído os Tratados e Convenções Internacionais sobre Direitos Humanos e Tratados e convenções Internacionais que não tratam sobre Direitos Humanos!

Classificações das Constituições. 10 – Exercícios de Revisão.

(22)

5 – ( ) Constituição Rígida não admite alteração ou modificação pelo processo ordinário, ela ganha este nome de Constituição Rígida pelo procedimento dificultoso pelo legislador, como exemplo a nossa Constituição de 1988, que só pode ser alterada ou modificada mediante apresentação de uma PEC, na forma do art. 60.

6 – ( ) Em relação a classificação de uma Constituição Flexível o o Poder Legislativo não exige um processo dificultoso, o procedimento para sua alteração e modificação é o mesmo aplicada as leis ordinárias, como um processo de legística comum.

7 – ( ) Quando uma Constituição tem a organização do Estado e a enumeração dos Direitos Fundamentais, mas, em relação aos outros assuntos contidos no seu bolo, requer para sua alteração ou modificação, procedimento legislativo diferenciado, esta Constituição ganha o nome de Constituição semi-rígida.

8 – ( ) A imutabilidade de uma Constituição está configurada na sua facilidade de alteração e modificação, exemplo notório é a Constituição Inglesa.

9 – ( ) A materialidade da Constituição é a sua diversidade de temas que aborda em seu bojo, trata-se de vários assuntos, exemplo de uma Constituição material é a Constituição Norte Americana.

10 – ( ) A Constituição Brasileira de 1988 é um texto constitucional

Escrito e dogmático por excelência, cabe ressaltar, que foi Promulgado em uma Assembléia Constituinte no dia 05 de Outubro de 1988, uma Constituição Formal, pelo seu processo democrático, respeitando os direitos individuais com rigidez, e por fim, aborda todos os interesses da sociedade, uma verdadeira carta analítica.

(23)

Os Poderes da República.

Assinale as alternativas corretas com a letra “C”, as incorretas com “X”.

11 - ( ) O Brasil adotou o sistema bicameral, onde o Poder Executivo exerce a sua independência e harmonia conferida pela teoria da tripartição dos Poderes da República.

12 - ( ) Considera-se uma Constituição Promulgada aquela que tem a participação do povo, elaborada mediante o processo democrático em benesses à Sociedade.

13 – ( ) Uma das condições de elegibilidade para Poder Executivo e Legislativo é a idade mínima, para o exercício do cargo de; Prefeito e vice – Prefeito – 21 anos; Presidente da República e Vice – Presidente – 35 anos; Senador – Governador e Vice - Governador do Estado e do Distrito Federal - 30 anos; Deputado Federal e Deputado Estadual – 21 anos; e Vereador – 18 anos.

14 – ( ) O Poder Legislativo tem a sua função primária (objetiva e atípica) na elaboração, votação e aprovação dos projetos de Leis (legística), no entanto, também pode exercer a função secundaria na sua jurisdição de administração pública, sempre respeitando as observações contidas na Constituição Federal e legislação pertinente.

15 – ( ) O Poder Executivo exerce função atípica quando participa de indicação de Ministro para preencher vagas no Supremo Tribunal Federal, tendo em vista, órgão maior do Poder Judiciário.

16 – ( ) O Poder Judiciário mediante o procedimento da Lei Federal nº. 8.666/93, de Contratos e Licitações Públicas, realizou a aquisição de 25 (vinte e cinco) novos computadores linox - marca Samsung - ultra sonic - 8ª. geração digital, para especialização e digitação de processos físicos, destarte, exercendo função subjetiva.

(24)

17 - ( ) O Poder Judiciário é composto pela Justiça Federal e Justiça Estadual, outrossim, em relação a sua composição, cabe destacar, que somente na primeira instância exige - se concurso público para ingresso, nas demais instancias é dispensável.

18 – ( ) Na Tripartição dos Poderes da República, a ideia é que os Três Poderes são Harmônicos e dependentes entre si, na forma da Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 05 de outubro de 1988, 19 – ( ) Sobre a sucessão Presidencial, em caso de impedimento do Presidente da República e do Vice-Presidente, ou vacância dos respectivos cargos, serão sucessivamente chamados ao exercício da Presidência o Presidente da Câmara dos Deputados Federais, o do Senado Federal e o do Supremo Tribunal Federal.

20 – ( ) Os Poderes Legislativo e Executivo têm os seus processos de eleições na seguinte forma; no ano de 2018, foram eleitos os Senadores, 2/3; os Presidente e Vice Presidente da República, bem com os Deputados Estaduais e Federais, outrossim, em 2020, teremos novas eleições para os novos cargos para exercícios nos Poderes; Legislativo (Prefeito e Vice – Prefeito), concomitante para o Executivo (os Vereadores).

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Parabéns pela finalização dos conteúdos previstos para o primeiro bimestre de 2019.

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