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Dermatologia veterinária: relatório de estágio curricular supervisionado

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CAMPUS DE CURITIBANOS

MEDICINA VETERINÁRIA

Júlia Meira

Relatório de estágio curricular supervisionado na área de dermatologia veterinária

Curitibanos 2019

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Júlia Meira

Relatório de estágio curricular supervisionado na área de dermatologia veterinária

Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Medicina Veterináriado Centro de Ciências Rurais da Universidade Federal de Santa Catarina como requisito para a obtenção do título de Bacharel em Medicina Veterinária.

Orientador: Prof. Álvaro Menin, Dr.

Curitibanos 2019

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Júlia Meira

Relatório de estágio curricular supervisionado na área de dermatologia veterinária

Este Trabalho de Conclusão de Curso foi julgado adequado para obtenção do Título de Médico Veterinário e aprovado em sua forma final pelo Curso de Graduação em Medicina

veterinária

Curitibanos, 02 de dezembro de 2019.

________________________ Prof. Alexandre de Oliveira Tavela, Dr.

Coordenador do Curso Banca Examinadora:

________________________ Prof. Álvaro Menin, Dr.

Orientador

Universidade Federal de Santa Catarina

________________________ Prof. Alexandre de Oliveira Tavela, Dr.

Avaliador

Universidade Federal de Santa Catarina

________________________ Prof. Malcon Andrei Martinez Pereira, Dr.

Avaliador

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Dedico este trabalho aos meus pais, Marcos e Mércia, que sempre estiveram ao meu lado e ao meu amor genuíno, Lucky.

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AGRADECIMENTOS

A energia trocada com as pessoas que passam por nossas vidas é o que nos leva ao autoconhecimento. Por toda a minha graduação eu buscava algo que só eu poderia encontrar, mas foi com o convívio de pessoas incríveis que essa busca se tornou mais fácil.

Agradeço primeiramente aos meus pais, que me ensinaram a ser uma pessoa justa, amorosa e a sempre seguir os meus sonhos. Com vocês, todo esse processo se tornou mais fácil e espero que nunca esqueçam que eu amo vocês.

Agradeço aos amigos que conquistei em Curitibanos, obrigada por todas as risadas, desabafos e conhecimentos transmitidos durante esses cinco anos.

Cinthia, obrigada por sempre se fazer presente e ser minha gêmea em sentimentos, atitudes e fases da vida, isso nos ajudou a seguir sempre fortes e cada vez mais determinadas. Isadora, uma pessoa incrível, obrigada por ser minha parceira no momento mais decisivo das nossas vidas. Clara, minha roommate, parceira e confidente, obrigada por escutar tantos desabafos. Tainã, minha fotógrafa preferida, obrigada por toda ajuda e risadas. Obrigada meninas, por todo companheirismo.

Duda, você é a pessoa que eu agradeço todos os dias por ter conhecido. Obrigada, por todas as risadas, choros, desabafos, estudos e principalmente, por sempre me compreender. A nossa amizade se tornou cada vez mais forte e com certeza se fará presente por muitos anos.

Cleiton e Felipe, meus amigos do coração. Obrigada por estarem presente em muitos momentos da minha graduação, por todos os risos e alegria compartilhada. Vocês são incríveis.

Agradeço às pessoas que conheci durante o estágio obrigatório, com certeza aprendi muito com vocês, obrigada por tornarem esse momento mais leve.

Obrigada ao meu orientador Álvaro, por toda ajuda e ensinamentos compartilhados, dentro e fora da sala de aula.

Por fim, desejo a todos vocês uma vida cheia de luz e aprendizados, que sejamos felizes.

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“O que prende as pessoas é o Amor. Sem Ele, a fragmentação da Vida.” (Marcos Meira)

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RESUMO

O presente trabalho descreve o período de estágio supervisionado obrigatório em Medicina Veterinária, realizado no Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), e no Hospital Veterinário de Pequenos Animais da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ), ambos na área de Dermatologia Veterinária. Relata-se a estrutura e a rotina dos locais escolhidos, assim como as atividades desenvolvidas durante o estágio. Analisa-se a casuística dos casos em Dermatologia Veterinária na Clínica Médica de Pequenos Animais, apresentando números relacionados às espécies, raças e faixa etária dos animais atendidos, características lesionais, sinais clínicos, exames complementares realizados, agentes encontrados em cultivo microbiológico e micológico, bem como as dermatopatias de maior importância. Mostra-se a importância de um exame físico específico e a importância de exames para concluir um diagnóstico definitivo.

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ABSTRACT

This report describes the period of compulsory supervised internship in Veterinary Medicine, held at the Veterinary Hospital of the Faculty of Veterinary Medicine and Zootechnics (FMVZ) of the Paulista State University "Júlio de Mesquita Filho" (UNESP), and at the Veterinary Hospital of Small Animals of the Federal Rural University of Rio de Janeiro (UFRRJ), both in the area of Veterinary Dermatology. It reports the structure and routine of the chosen places, as well as activities developed during the period. It analyzes the case series of Veterinary Dermatology cases in the Small Animal Medical Clinic, presenting numbers related to the species, races and age range of the animals treated, lesion characteristics, clinical signs, complementary tests performed, agents found in microbiological and mycological culture, as well as the most important dermatopathies. The importance of a specific physical examination and the importance of examinations to complete a definitive diagnosis were shown.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Fachada do HV da FMVZ/UNESP, campus Botucatu. ... 17 Figura 2 - Sala da especialidade de Dermatologia Veterinária do HV da FMVZ/UNESP, campus Botucatu. ... 18 Figura 3 - Fachada do HVPA da UFRRJ, campus Seropédica. ... 20 Figura 4 - Setor de Dermatologia Veterinária do HVPA da UFRRJ, campus Seropédica... 21 Figura 5 - Divisória do setor de Dermatologia do HVPA da UFRRJ, campus Seropédica. .... 22

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Número de caninos atendidos durante o período de 01/08/19 a 30/09/19 no HV da FMVZ/UNESP campus Botucatu e no período 08/10/19 a 08/11/19 no HVPA da UFRRJ campus Seropédica, separados por sexo. ... 24 Tabela 2 - Número de caninos atendidos durante o período de 01/08/19 a 30/09/19 no HV da FMVZ/UNESP campus Botucatu e no período 08/10/19 a 08/11/19 no HVPA da UFRRJ campus Seropédica, separados por faixa etária. ... 25 Tabela 3 - Número de caninos atendidos durante o período de 01/08/19 a 30/09/19 no HV daFMVZ/UNESP campus Botucatu e no período 08/10/19 a 08/11/19 no HVPA da UFRRJ campus Seropédica, separados por raça ... 25 Tabela 4 - Diagnósticos dermatológicos em caninos atendidos durante o período de 01/08/19 a 30/09/19 no HV da FMVZ/UNESP campus Botucatu e no período 08/10/19 a 08/11/19 no HVPA da UFRRJ campus Seropédica... 27 Tabela 5 - Lesões encontradas em caninos com dermatopatias acompanhados no setor de Dermatologia Veterinária do HV da FMVZ, campus Botucatu, entre os dias 01/08/2019 e 30/09/2019 e no período 08/10/19 a 08/11/19 no HVPA da UFRRJ campus Seropédica. ... 28 Tabela 6 - Sinais clínicos encontrados em caninos com dermatopatias acompanhados no setor de Dermatologia Veterinária do HV da FMVZ, campus Botucatu, entre os dias 01/08/2019 e 30/09/2019 e no período 08/10/19 a 08/11/19 no HVPA da UFRRJ campus Seropédica. ... 29 Tabela 7 - Exames realizados em caninos com dermatopatias durante o período no setor de Dermatologia Veterinária do HV da FMVZ, campus Botucatu, entre os dias 01/08/2019 e 30/09/2019 e no período 08/10/19 a 08/11/19 no HVPA da UFRRJ campus Seropédica. ... 30 Tabela 8 - Agentes positivos em cultivo microbiológico de conduto auditivo em caninos com dermatopatias acompanhados no setor de Dermatologia Veterinária do HV da FMVZ, campus Botucatu, entre os dias 01/08/2019 e 30/09/2019. ... 30 Tabela 9 - Agentes positivos em cultivo micológico de pelo em caninos com dermatopatias acompanhados no setor de Dermatologia Veterinária do HV da FMVZ, campus Botucatu, entre os dias 01/08/2019 e 30/09/2019. ... 31 Tabela 10 - Número de felinos atendidos durante o período de 01/08/19 a 30/09/19 no HV da FMVZ/UNESP campus Botucatu e no período 08/10/19 a 08/11/19 no HVPA da UFRRJ campus Seropédica, separados por sexo. ... 31

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Tabela 11 - Número de felinos atendidos durante o período de 01/08/19 a 30/09/19 no HV da FMVZ/UNESP campus Botucatu e no período 08/10/19 a 08/11/19 no HVPA da UFRRJ campus Seropédica, separados por faixa etária. ... 32 Tabela 12 - Número de felinos atendidos durante o período de 01/08/19 a 30/09/19 no HV da FMVZ/UNESP campus Botucatu e no período 08/10/19 a 08/11/19 no HVPA da UFRRJ campus Seropédica, separados por raça. ... 32 Tabela 13 - Diagnósticos dermatológicos em felinos atendidos durante o período de 01/08/19 a 30/09/19 no HV da FMVZ/UNESP campus Botucatu ... 33 Tabela 14 - Lesões encontradas em felinos com dermatopatias acompanhados no setor de Dermatologia Veterinária do HV da FMVZ, campus Botucatu, entre os dias 01/08/2019 a 30/09/2019. ... 33 Tabela 15 - Sinais clínicos encontrados em felinos com dermatopatias acompanhados no setor de Dermatologia Veterinária do HV da FMVZ, campus Botucatu, entre os dias 01/08/2019 e 30/09/2019. ... 34 Tabela 16 - Exames realizados nos felinos com dermatopatias durante o período no setor de Dermatologia Veterinária do HV da FMVZ, campus Botucatu, entre os dias 01/08/2019 e 30/09/2019. ... 35 Tabela 17 - Agentes positivos em cultivo microbiológico de conduto auditivo em felinos com dermatopatias acompanhados no setor de Dermatologia Veterinária do HV da FMVZ, campus Botucatu, entre os dias 01/08/2019 e 30/09/2019. ... 35 Tabela 18 - Agentes positivos em cultivo micológico de pelo em felinos com dermatopatia acompanhados no setor de Dermatologia Veterinária do HV da FMVZ, campus Botucatu, entre os dias 01/08/2019 e 30/09/2019. ... 36

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AST Aspartato Aminotransferase ALT Alanina Aminotransferase

CCE Carcinoma de Células Escamosas DCV Departamento de Clínica Veterinária

DAPE Dermatite Alérgica à Picada de Ectoparasita DPP Dual Path Plataform

DV Dermatologia Veterinária FA Fosfatase Alcalina

FMVZ Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia HV Hospital Veterinário

HVPA Hospital Veterinário de Pequenos Animais OD Orelha Direita

OE Orelha Esquerda SRD Sem Raça Definida

UFRRJ Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro UNESP Universidade Estadual Paulista

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 15

2 LOCAIS DO ESTÁGIO ... 16

2.1 HOSPITAL VETERINÁRIO UNESP BOTUCATU - SETOR DE DERMATOLOGIA ... 16

2.1.1 Descrição do local ... 17

2.1.2 Atividades desenvolvidas ... 18

2.1.3 Exames realizados ... 19

2.2 HOSPITAL VETERINÁRIO DE PEQUENOS ANIMAIS DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO - SETOR DE DERMATOLOGIA ... 20

2.2.1 Descrição do local ... 21 2.2.2 Atividades desenvolvidas ... 22 2.2.3 Exames realizados ... 23 3 CASUÍSTICA E DISCUSSÃO ... 24 3.1 CASUÍSTICA CANINOS ... 24 3.2 CASUÍSTICA FELINOS ... 31 4 CONCLUSÃO ... 37 REFERÊNCIAS ... 38

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1 INTRODUÇÃO

O estágio obrigatório é considerado o período de maior importância para o estudante de medicina veterinária, pois proporciona a experiência de participar de rotinas e abordagens fora do ambiente acadêmico, possibilitando ao estagiário conhecer opiniões diversificadas e adequar-se à melhor forma de atuação.

O estágio aqui relatado foi efetuado apenas na área de Dermatologia, devido ao fato de ser a área com maior casuística na Clínica Médica de Pequenos Animais necessitando de um maior conhecimento e atenção pela dificuldade de diagnóstico. O estágio foi realizado em duas universidades que possuem setores direcionados à Dermatologia Veterinária.

A primeira parte foi realizada na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP), no setor de Dermatologia Veterinária no Departamento de Clínica Veterinária, no período entre 01 de agosto de 2019 e 30 de setembro de 2019, totalizando 326 horas. Na segunda parte, o estágio foi realizado no Hospital Veterinário de Pequenos Animais da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) no setor de Dermatologia Veterinária, no período entre 08 de outubro e 08 de novembro de 2019, totalizando 168 horas.

O objetivo deste relatório é apresentar a estrutura dos locais escolhidos, as atividades realizadas durante o período e demonstrar, em forma de tabelas e gráficos, as casuísticas dermatológicas relacionadas aos animais atendidos em cada local. Os dados foram divididos por espécie para um melhor entendimento e percepção das diferenças presentes entre caninos e felinos.

Buscou-se explicar as diversas formas de diagnósticos dentro da Dermatologia Veterinária e compreender que cada estabelecimento possui sua forma de conduta diante de um paciente, o que leva ao graduando um olhar crítico para conseguir formar sua opinião e considerar o melhor procedimento a seguir.

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2 LOCAIS DO ESTÁGIO

A primeira parte do estágio supervisionado foi realizada na Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP) (Figura 1), no Setor de Dermatologia Veterinária no Departamento de Clínica Veterinária, supervisionado pelo Prof. Dr. Luís Henrique de Araújo Machado, no período entre 01 de agosto de 2019 e 30 de setembro de 2019, totalizando 326 horas.

A segunda parte foi realizada no Hospital Veterinário de Pequenos Animais (HVPA) da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, no setor de Dermatologia, supervisionado pelo Prof. Dr. Julio Israel Fernandes, no período entre 08 de outubro de 2019 e 08 de novembro de 2019, totalizando 168 horas.

2.1 HOSPITAL VETERINÁRIO UNESP BOTUCATU - SETOR DE DERMATOLOGIA

Fundado no ano de 1978, o Hospital Veterinário (HV) da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) da UNESP de Botucatu fica localizado na rua Prof. Dr. Walter Maurício Correa, na cidade de Botucatu, Estado de São Paulo.

O Hospital Veterinário da FMVZ oferece serviços dentro dos departamentos de Clínica Veterinária, Cirurgia e Anestesiologia Veterinária, Laboratório Clínico Veterinário, Reprodução Animal e Radiologia Veterinária, Higiene Veterinária e Saúde Pública, Acupuntura Veterinária, Patologia Veterinária, Diagnóstico de Moléstias Infecciosas (MI) e Centro de Medicina e Pesquisa de Animais Selvagens (CEMPAS).

Os casos novos que chegam ao HV são direcionados para uma triagem e passam por uma anamnese e exame físico geral para identificar a situação do animal e poder encaminhá-lo para a Clínica Médica e especialidades, Departamento de Moléstias Infecciosas ou Cirurgia Veterinária.

O HV possui um sistema de controle de atendimentos de utilização comum em todos os serviços, onde se pode realizar o controle de atendimentos novos, localização dos atendimentos passados, histórico de exames e realização de requisições de exames hematológicos, microbiológicos e parasitários.

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Figura 1 - Fachada do HV da FMVZ/UNESP, campus Botucatu.

Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

2.1.1 Descrição do local

O estágio foi realizado no departamento de Clínica Veterinária que conta com uma entrada principal para o recebimento e identificação dos pacientes, duas salas de triagem, uma para animais direcionados ao departamento de Cirurgia Veterinária ou MI e uma para animais direcionados para Clínica Veterinária.

O interior do HV possui uma sala para pacientes da emergência, uma sala para procedimentos, três ambulatórios para atendimentos gerais, uma sala para os residentes, uma sala para cada especialidade (cardiologia veterinária, dermatologia veterinária, neurologia veterinária, nefrologia e urologia veterinária), uma sala para patologia veterinária, uma sala para felinos selvagens e uma farmácia.

O estágio curricular foi realizado na sala da especialidade de Dermatologia Veterinária (Figura 2). A sala possuía um computador, um microscópio óptico, uma televisão, uma mesa de inox, ar condicionado e uma mesa com materiais para realização dos exames dermatológicos como: lâminas, lamínulas, lâmpada de Wood e óleo de imersão.

Possuía uma pia para higienização das mãos, kit panótico rápido (metanol, eosina e hematoxilina) e dois armários, um para armazenamento de materiais em geral e outro menor para armazenamento de luvas, secador e materiais para biópsia.

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Figura 2 - Sala da especialidade de Dermatologia Veterinária do HV da FMVZ/UNESP, campus Botucatu.

Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

Toda semana alterava os residentes responsáveis por cada especialidade. Na área de Dermatologia havia dois residentes responsáveis; nas demais especialidades, apenas um.

2.1.2 Atividades desenvolvidas

Os estagiários curriculares eram responsáveis por realizar a anamnese e o exame físico específico e, após análise geral do caso, chamava-se o residente responsável para dar continuidade do atendimento. Os estagiários também eram responsáveis por levar os exames hematológicos para o laboratório clínico veterinário e exames microbiológicos como cultivo micológico, cultivo microbiológico e teste para zoonoses para o laboratório de Diagnóstico Microbiológico do setor de Enfermidades Infecciosas dos Animais.

No setor de Dermatologia, os estagiários curriculares eram responsáveis pela anamnese, exame físico dos animais, realização dos exames de triagem, tais como: raspado cutâneo, citologia de conduto auditivo, lâmpada de Wood, exame de sangue, cultivo microbiológico e cultivo micológico e confecção de receitas terapêuticas. Com o residente responsável a par do caso, discutia-se o tratamento a ser instituído e explicava-se ao tutor.

A ficha de anamnese na área da dermatologia era a ficha mais extensa da clínica. Com nove partes, possuía perguntas extremamente minuciosas que ajudavam em grande parte

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do diagnóstico dos pacientes. Os exames como, raspado cutâneo, citologia de conduto auditivo e lâmpada de Wood eram feitos com a presença do tutor.

Os exames como cultivo microbiológico e cultivo micológico eram levados até o laboratório de Diagnóstico Microbiológico para cultivo.

2.1.3 Exames realizados

O raspado cutâneo consiste em um exame parasitológico que era realizado sempre que havia suspeita de dermatopatias parasitárias por Demodex canis ou Sarcoptes scabiei, agentes responsáveis pela sarna demodécica e sarna sarcóptica respectivamente. Preparava-se uma lâmina com uma gota de óleo de imersão e com a ajuda de um bisturi, raspava-se profundamente conteúdo de três locais lesionados diferentes e analisava-se no microscópio, sem corar, nas objetivas de 5x e 10x do microscópio.

A citologia do conduto auditivo era realizada quando havia suspeita de sarna otodécica, causado pelo agente Otodectes cyanotis ou otites. Preparava-se uma lâmina com o conteúdo coletado com swab estéril do OD na parte superior da lâmina e com o conteúdo do OE no inferior e observava-se primeiramente se havia presença do ácaro Otodectes cynotis, sem corar e com aumento de 5x. Após diagnóstico negativo de ácaro, corava-se a lâmina com kit panótico rápido para visualização de bactérias e fungos, com uma gota de óleo de imersão e lamínula e visualizava-se na objetiva de 100x.

A lâmpada de Wood é um exame simples e realizado quando há suspeita de dermatofitose. Colocava-se luz negra sobre todo o corpo do animal para visualizar se havia presença de fungo com a fluorescência da luz. Deve-se tomar cuidado com este teste, pois pode levar à um falso negativo pelo fato de fluorescer apenas no fungo Microsporum canis, sendo necessário exames complementares como cultivo micológico para confirmação de diagnóstico.

O cultivo microbiológico consiste em saber se há presença de alguma bactéria e qual antibiótico é sensível para cada animal, podendo ser de qualquer secreção. A secreção que mais se utilizava o cultivo microbiológico era a do conduto auditivo.

Realizava-se a coleta de secreção de ambos os condutos e introduzia no meio de transporte de cultivo Stuart e efetuava-se o pedido no sistema solicitando cultivo aeróbico e antibiograma. O meio utilizado para cultivo de bactérias era Ágar sangue ou Macconkey. Já o cultivo micológico, caracteriza-se pela coleta de pelos em diferentes áreas lesionadas para

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cultivo durante vinte e um dias e ver se há crescimento de algum tipo de fungo dermatófito. O meio utilizado era Mycosel.

Quando se suspeitava de doenças auto-imunes ou algo sistêmico, era realizada coleta de sangue dos animais e solicitação de hemograma completo e bioquímico com solicitação de creatinina, uréia, ALT se canino e AST se felino, FA, PPT e Albumina.

2.2 HOSPITAL VETERINÁRIO DE PEQUENOS ANIMAIS DA UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO - SETOR DE DERMATOLOGIA

Com 109 anos e pioneira do curso de Medicina Veterinária no Brasil, a UFRRJ fica localizada na Rodovia BR 465, km 7, na cidade de Seropédica, Estado do Rio de Janeiro, considerado o maior campus universitário da América Latina.

O HVPA oferece serviços clínico-cirúrgico geral e atendimentos específicos nas áreas de Acupuntura, Cardiologia, Clínica Médica de Animais Silvestres, Clínica de Felinos, Dermatologia, Diagnóstico por Imagem, Emergência, Oftalmologia, e Oncologia Veterinária, onde todos os atendimentos são realizados com pré-agendamento. Cada paciente passa por uma triagem e recebe uma ficha geral gerada no momento de sua admissão e está ficha acompanha o animal em cada setor que ele circula, para anotação de informações pertinentes.

O sistema de controle dos atendimentos é manual, com preenchimento de fichas e armazenagem em fichários para posterior localização de atendimentos passados e histórico do animal.

Figura 3 - Fachada do HVPA da UFRRJ, campus Seropédica.

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2.2.1 Descrição do local

O HVPA possui uma recepção para identificação do paciente, marcação de consultas e pagamentos dos serviços realizados. Possui consultórios para cada serviço oferecido dentro da clínica geral e especialidades, centro cirúrgico, uma enfermaria, uma sala para emergências, uma farmácia, almoxarifado para reposição de materiais, refeitório e sala dos residentes. No segundo andar, encontram-se os setores administrativos e de coordenação do hospital.

O setor de Dermatologia possuía dois residentes responsáveis, uma R1 e um R2, que eram responsáveis por todos os atendimentos. Possuía uma sala principal onde realizava-se os atendimentos, dois microscópios ópticos, um otoscópio, uma mesa de inox, uma balança, duas mesas com os materiais necessários (lâminas, lamínulas, fita de acetato) para realização dos exames e um armário com amostras grátis de medicamentos que poderiam ser entregues aos tutores (Figura 4). Possuía também duas divisórias (Figura 5), uma com um fichário de metal para armazenamento das fichas de atendimentos, um forno de microondas inutilizável e o panótico rápido para realização da coloração das lâminas. A outra divisória possuía uma mesa de inox para procedimentos como punção de medula, materiais para biópsia e uma autoclave para esterilização de instrumentais cirúrgicos.

Figura 4 - Setor de Dermatologia Veterinária do HVPA da UFRRJ, campus Seropédica.

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Figura 5 - Divisória do setor de Dermatologia do HVPA da UFRRJ, campus Seropédica.

Fonte: Arquivo pessoal, 2019.

2.2.2 Atividades desenvolvidas

Os estagiários eram responsáveis pela anamnese do animal, realização dos testes dermatológicos tricogramas, raspados cutâneos, citologia, técnica de coleta de material para biópsia, coletas de sangue coloração de lâminas para citopatologia, preenchimento de fichas para identificação dos pacientes, esterilização de instrumentais e confecção de receitas terapêuticas.

Todos os atendimentos eram agendados e duravam em torno de uma hora. Primeiramente, pesava-se o animal e se acompanhava o tutor até o consultório. Quando era a primeira consulta de um animal, preenchia-se uma ficha com uma anamnese dermatológica específica, local para preencher os exames realizados e tratamento instituído. Já na segunda consulta do paciente, era denominado “revisão” e a ficha preenchida era mais simples, com local para descrever as lesões encontradas, evolução do paciente, exames realizados e tratamento instituído.

Após a anamnese, realizavam-se os exames dermatológicos escolhidos de acordo com a queixa principal do tutor e suspeita principal do residente. Os exames de eleição no setor de Dermatologia do HVPA da UFRRJ eram: citologia por impressão cutânea com fita de acetato, citologia de conduto auditivo realizada com hastes flexíveis com pontas de algodão, citologia por escarificação, coleta de sangue com scalp e Dual Path Plataform (DPP) em casos de suspeita de leishmaniose visceral canina.

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2.2.3 Exames realizados

A citologia por impressão cutânea era realizada com fita de acetato. Realizava-se a impressão, com uma parte da fita, em locais com lesões pelo corpo do animal e colocava-se sobre uma lâmina para posterior coloração no panótico rápido. Visualizava-se a presença de cocos e/ou Malassezia spp. na objetiva de 40x. Realizava-se esse exame também para suspeita de sarna demodécica e sarna sarcóptica

A citologia por escarificação era realizada com ajuda de uma espátula. Localizava-se uma lesão crostosa e escarificava-se até ocorrer secreção de conteúdo e colocava-se sobre uma lâmina. Corava-se a lâmina em panótico rápido e observava-se a presença de estruturas compatíveis com o fungo do gênero Sporothix spp.

Citologia do conduto auditivo era realizada com ajuda de hastes flexíveis com pontas de algodão não estéreis. Realizava-se a coleta de conteúdo de ambos os condutos auditivos e visualizava-se no microscópio a presença de cocos e/ou Malassezia spp. na objetiva de 40x.

O exame realizado para suspeita de Leishmaniose Visceral Canina era o DPP. Caracterizado por ser um teste de triagem, possui alta sensibilidade e oferece o resultado em 15 minutos apenas com uma gota de sangue. Os casos positivos no DPP eram levados para confirmação laboratorial, que apresentam alta especificidade.

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3 CASUÍSTICA E DISCUSSÃO

Na presente casuística, separou-se as espécies caninos e felinos e, em forma de tabelas, foram demonstrados os valores e a porcentagem de sexo, raças, faixa etária e diagnósticos realizados dos casos atendidos no setor de Dermatologia Veterinária do HV da FMVZ-UNESP/Botucatu e no setor de Dermatologia do HVPA da UFRRJ. Após a estatística geral, os principais dados dermatológicos foram contabilizados apenas com os casos que possuíam diagnóstico definitivo, tanto em retorno como nos casos novos.

Segundo (SCOTT et al., 2006) citados por Cardoso, et al. (2011) os casos dermatológicos possuem grande prevalência em pequenos animais, tornando-se a principal razão para os tutores levarem seus animais ao médico veterinário. Uma grande parte para se chegar a um diagnóstico dermatológico, está nas características lesionais e sinais clínicos encontrados em cada paciente. Após uma anamnese e um exame físico específico, devemos realizar exames complementares que nos ajudem a encontrar agentes que possam causar dermatopatia. Com isso, foram contabilizados sinais clínicos, característica das lesões, agentes mais encontrados nos exames microbiológico e micológico.

As tabelas e gráficos a seguir demonstram a casuística de pacientes atendidos, tanto caninos como felinos, apenas no setor de Dermatologia Veterinária de ambos os locais, não incluindo outras áreas. Importante destacar que, em um mesmo animal, foram diagnosticadas mais de uma dermatopatia, sinais clínicos, lesões e foram realizados mais de um exame.

3.1 CASUÍSTICA CANINOS

Dos 142 pacientes atendidos no HV da FMVZ/UNESP campus Botucatu, 81% foram da espécie canina. Percebe-se, conforme Tabela 1, que não houve diferença estatística entre os sexos, apresentando uma casuística quase equivalente. Em relação ao HVPA da UFRRJ, dos 63 caninos atendidos 52,4% eram fêmeas enquanto 47,6% machos.

Tabela 1 - Número de caninos atendidos durante o período de 01/08/19 a 30/09/19 no HV da FMVZ/UNESP campus Botucatu e no período 08/10/19 a 08/11/19 no HVPA da UFRRJ

campus Seropédica, separados por sexo.

Espécie/Sexo FMZV/UNESP UFRRJ

Qnt. % Qnt. %

Caninos Fêmeas 57 49,6 33 52,4

Caninos Machos 58 50,4 30 47,6

Total 115 100 63 100

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A faixa etária é um ponto importante na dermatologia, pois há dermatopatias, manifestação de sinais clínicos e padrões lesionais que são específicas em cada idade (LARSSON et al., 2016). De acordo com a Tabela 2, observou-se uma maior prevalência da faixa etária entre os 3 e 8 anos de idade, em ambas as instituições. As idades menores do que 1 ano e maiores do que 15 anos apresentaram baixa casuística.

Tabela 2 - Número de caninos atendidos durante o período de 01/08/19 a 30/09/19 no HV da FMVZ/UNESP campus Botucatu e no período 08/10/19 a 08/11/19 no HVPA da UFRRJ

campus Seropédica, separados por faixa etária.

Faixa Etária FMZV/UNESP UFRRJ

Qnt. % Qnt. % < 1 ano 8 6,9 1 1,6 1 -3 anos 27 23,5 17 27,0 3 - 8 anos 42 36,5 27 42,9 8 - 15 anos 38 33,0 16 25,4 > 15 anos - - 2 3,2 Total 115 100 63 100

A definição racial é outro fator muito importante para diagnosticar dermatopatias, devido às características genéticas que são herdadas do histórico familiar. Como mostra a Tabela 3, a raça de maior prevalência foi SRD com 45,2% no HV da FMVZ/UNESP e 38% no HVPA da UFFRJ, seguida de ShihTzu com 8,6% e 9,5%, respectivamente.

Tabela 3 - Número de caninos atendidos durante o período de 01/08/19 a 30/09/19 no HV da FMVZ/UNESP campus Botucatu e no período 08/10/19 a 08/11/19 no HVPA da UFRRJ

campus Seropédica, separados por raça.

RAÇAS FMZV/UNESP UFRRJ

Qnt. % Qnt. %

American Bully - - 3 4,8

Australian Cattle Dog 1 0,9 - -

Beagle 1 0,9 1 1,6 Border Collie 1 0,9 - - Boxer 2 1,7 - - Bull Terrier 2 1,7 - - Buldogue Francês - - 3 4,8 Chow Chow 2 1,7 1 1,6 Cocker Spaniel - - 2 3,2 Dachshund 3 2,6 2 3,2 Continua...

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26

Continuação...

RAÇAS FMZV/UNESP UFRRJ

Qnt. % Qnt. %

Dobermann 1 0,9 - -

Golden Retriever - - 2 3,2

Fox Terrier Brasileiro - - 1 1,6

Labrador Retriever 6 5,2 3 4,8 Lhasa Apso 2 1,7 3 4,8 Maltês 3 2,6 1 1,6 Pastor Alemão 2 1,7 - - Pastor Suíço - - 1 1,6 Pitbull 3 2,6 - - Pinscher 6 5,2 2 3,2 Poodle 8 7,0 3 4,8 Pug 2 1,7 2 3,2 Rottweiler 1 0,9 - - Schnauzer 1 0,9 - - Shar Pei 1 0,9 - - Shih Tzu 10 8,7 6 9,5 SRD 52 45,2 24 38,1 Yorkshire Terrier 5 4,3 2 3,2 Total 115 100 63 100

Dos 115 caninos atendidos durante o período de estágio supervisionado no HV da FMVZ/UNESP, 64,34% obtiveram diagnóstico dermatológico. Dentre as dermatopatias identificadas, a de maior prevalência foi otite externa bacteriana com 35,13%. Segundo Larsson et. al. (2016), as otites podem ser classificadas em ceruminosa, eczematosa, bacteriana, hiperplásica ou estenosante de acordo com suas características físicas e morfológicas e em otites externa, média e interna segundo a porção anatômica envolvida, seguida de dermatofitose com 16,21%, (Tabela 4). Constatou-se ainda que, 19,23% dos caninos com otite bacteriana vieram com queixa de otohematoma.

Dos 74 animais diagnosticados no HV da UNESP, 32,43% apresentaram puliciose, além de 17,56% apresentar ixodiose, o que leva a Dermatite Alérgica à Picada de Ectoparasita (DAPE), estar entre às principais dermatopatias diagnosticadas (Tabela 4), possuindo uma prevalência de 13,51%.

Dos 63 caninos atendidos no HVPA da UFRRJ, 52,38% tiveram diagnóstico dermatológico. Segundo a Tabela 4, a dermatopatia de maior prevalência foi DAC (33,3%), que é segundo Salzo (2016), uma das causas mais frequentes de prurido de caráter alérgico

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27

em caninos, após a DAPE. Esporotricose uma enfermidade causada pelo agente do gênero Sporothrix spp. pode levar a lesões sólidas como pápulas e nódulos e lesões de perdas teciduais como úlceras e fístulas (LARSSON et al., 2016), apresentou uma prevalência de 18,2%.

Leishmaniose Visceral Canina transmitida por flebotomíneos do gênero Lutzomyia é considerada uma das seis mais importantes endemias mundiais, apresentando alterações dermatológicas como as principais manifestações clínicas (MARCONDES, 2016). Conforme Tabela 4, LVC apresentou 12,1% das dermatopatias diagnosticadas.

Tabela 4 - Diagnósticos dermatológicos em caninos atendidos durante o período de 01/08/19 a 30/09/19 no HV da FMVZ/UNESP campus Botucatu e no período 08/10/19 a 08/11/19 no

HVPA da UFRRJ campus Seropédica.

DIAGNÓSTICO FMZV/UNESP UFRRJ

Qnt. % Qnt. %

Alergia à Grama 1 1,4 - -

Alopecia por Tração 1 1,4 - -

DAC¹ - - 11 33,3

Dermatite Acral por Lambedura 1 1,4 - -

DAPE 10 13,5 - -

Dermatobiose 5 6,8 - -

Dermatofitose 12 16,2 - -

Dermatite Úmida Aguda 4 5,4 - -

Esporotricose - - 6 18,2 Farmacodermia 1 1,4 - - Foliculite - - 1 3,0 Hemangiossarcoma 1 1,4 - - Hipotireoidismo - - 1 3,0 HA² - - 3 9,1 LED³ - - 1 3,0 LVC4 - - 4 12,1 Malasseziose 6 8,1 - - Miíase 2 2,7 - -

Otite Externa Bacteriana 26 35,1 3 9,1

Sarna Demodécica 3 4,1 2 6,1

Sarna Otodécica 2 2,7 - -

Síndrome Uveodermatológica - - 1 3,0

Penfigoide Bolhoso - - 1 3,0

Total 74 100 33 100

Nota: ¹Dermatite atópica canina, ²Hipersensibilidade alimentar, ³Lúpus eritematoso discoide, 4Leishmaniose visceral canina.

(28)

28

Entre as lesões encontradas nos caninos diagnosticados no HV da FMVZ/UNESP, 32,43% foram eritema (Tabela 5), uma lesão vasculossanguínea caracterizada por ser acompanhada ou não de inflamação, que cedem à pressão dos dígitos, podendo ser puntiformes, lenticulares, em placa ou numulares (LARSSON et al., 2016).

Lesões crostosas ficaram na segunda posição (Tabela 5) com 22,97% seguidas de alopecia, com 17,56%. Hiperqueratose, que possuiu uma prevalência de 16,21%, é caracterizada segundo (LARSSON, 2016) pelo espessamento da pele, onde à palpação, se encontra com aspecto rugoso e áspero.

No HVPA da UFRRJ, as lesões crostosas e eritematosas foram as mais prevalentes nos caninos diagnosticados com 24,2% e 15,1%, respectivamente.

Tabela 5 - Lesões encontradas em caninos com dermatopatias acompanhados no setor de Dermatologia Veterinária do HV da FMVZ, campus Botucatu, entre os dias 01/08/2019 e 30/09/2019 e no período 08/10/19 a 08/11/19 no HVPA da UFRRJ campus Seropédica.

LESÕES FMZV/UNESP UFRRJ

Qnt. % Qnt. % Alopecia 13 17,5 2 6,0 Bolha 1 1,3 - - Crosta 17 22,9 8 24,2 Crosta Melicérica 2 2,7 - - Descamação 9 12,6 2 6,0 Edema 4 5,4 2 6,0 Eritema 24 32,4 5 15,1 Erosão 2 2,7 - - Hiperqueratose 12 16,2 2 6,0 Hipotricose 4 5,4 1 3,0 Liqueinificação 5 6,7 1 3,0 Nódulo 4 5,4 2 6,0 Pápula 4 5,4 1 3,0 Pústula 4 5,4 1 3,0 Rarefação Pilosa 8 10,8 - - Úlcera 10 13,5 1 3,0 Total 74 100 33 100

Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

O sinal clínico mais visto em caninos durante o período analisado no HV da FMVZ/UNESP foi o prurido, com 48,64%, seguido de secreção otológica com 27,02%. Odor fétido, que segundo o Tabela 6 foi o terceiro sinal clínico mais prevalente com 22,97%, é uma

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29

manifestação característica de Malasseziose, umas das enfermidades tegumentares mais diagnosticadas de acordo com a Tabela 4.

Importante esclarecer que lambedura é considerada um sinal de prurido, assim como meneio cefálico é uma característica de prurido ou dor, o que nos leva a observar as diversas maneiras de um animal demonstrar seu incômodo.

Entre os sinais clínicos encontrados nos caninos com dermatopatia no HVPA da UFRRJ, o prurido foi o mais prevalente, com 21,2%, seguido de secreção otológica com 9%.

Tabela 6 - Sinais clínicos encontrados em caninos com dermatopatias acompanhados no setor de Dermatologia Veterinária do HV da FMVZ, campus Botucatu, entre os dias 01/08/2019 e

30/09/2019 e no período 08/10/19 a 08/11/19 no HVPA da UFRRJ campus Seropédica.

SINAIS CLÍNICOS FMZV/UNESP UFRRJ

Qnt. % Qnt. % Dor 4 5,4 - - Estenose 3 4,0 - - Lambedura 9 12,6 1 3,0 Meneio Cefálico 13 17,5 1 3,0 Nistagmo 1 1,3 - - Odor 17 22,9 1 3,0 Prurido 36 48,6 7 21,2 Secreção Otológica 20 27,0 3 9,0 Total 74 100 33 100

Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

Conforme a Tabela 4, a otite externa bacteriana liderou as dermatopatias do HV da FMVZ/UNESP seguida de dermatofitose e para chegar ao diagnóstico definitivo, foram necessários exames como cultivo microbiológico + antibiograma e cultivo micológico que, como demonstrado na Tabela 7, foram os exames mais realizados durante o período. O raspado cutâneo foi o terceiro exame mais realizado em caninos. Como uma grande parte dos animais diagnosticados possuíam ixodiose (17,56%), realizava-se exame de sangue para descartar hemoparasitose.

O exame mais realizado no HVPA da UFRRJ foi a impressão cutânea por fita de acetato seguido de Swab auricular. O exame de sangue era realizado com frequência, independente do animal apresentar alguma suspeita sistêmica. O DPP era realizado quando havia suspeita de Leishmaniose Visceral Canina, se positivo, realizava-se punção de medula para confirmação laboratorial.

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30

Tabela 7 - Exames realizados em caninos com dermatopatias durante o período no setor de Dermatologia Veterinária do HV da FMVZ, campus Botucatu, entre os dias 01/08/2019 à

30/09/2019 e no período 08/10/19 a 08/11/19 no HVPA da UFRRJ campus Seropédica.

Exames Realizados FMVZ/UNESP UFRRJ

Biópsia 1 2

Citologia por Escarificação - 4

Citologia com Fita de Acetato - 15

Cultivo Microbiológico + Antibiograma 37 -

Cultivo Micológico 37 2 DPP - 4 Exame de Sangue 12 9 Lâmpada de Wood 17 - PAF1 5 3 Punção de Medula - 2 Raspado Cutâneo 32 2 Swab Auricular 20 13 20 13 Total 161 56

Nota:¹Punção por agulha fina.

Segundo a Tabela 8, o agente etiológico mais encontrado em conduto auditivo de caninos com otite bacteriana no HV da FMVZ/UNESP foi o Staphylococcus spp., com 35,13%. Outros agentes, como P. mirabilis e M. pachydermatis, obtiveram uma prevalência de apenas 4,05%. Comumente, no HVPA da UFRRJ, não era realizado o cultivo microbiológico do conduto auditivo dos pacientes. Consequentemente, não foi possível reconhecer os agentes etiológicos encontrados, apenas sua morfologia entre cocos, bastonetes e Malassezia spp.

Tabela 8 - Agentes positivos em cultivo microbiológico de conduto auditivo em caninos com dermatopatias acompanhados no setor de Dermatologia Veterinária do HV da FMVZ, campus

Botucatu, entre os dias 01/08/2019 à 30/09/2019.

AGENTES CONDUTO AUDITIVO FMZV/UNESP

Qnt. % Corynebacterium spp 2 2,7 Escherichia coli 1 1,3 Malassezia pachydermatis 3 4,0 Micrococcus spp 1 1,3 Pseudomonas aeruginosa 1 1,3 Proteus mirabilis 25 34,0 Proteus vulgaris 1 1,3 Staphylococcus spp 26 35,1 Streptococcus spp 2 2,7 Total 74 100

(31)

31

De acordo com a Tabela 9, M. canis foi o agente mais encontrado na cultura micológica de pelo dos caninos diagnosticados, com 13,51%. Malassezia spp. obteve a segunda maior prevalência nos caninos com 8,10%, seguido do fungo pertencente ao filo Basidiomycota, Rhodotorula spp.com 4,05%.

Tabela 9 - Agentes positivos em cultivo micológico de pelo em caninos com dermatopatias acompanhados no setor de Dermatologia Veterinária do HV da FMVZ, campus Botucatu,

entre os dias 01/08/2019 a 30/09/2019.

AGENTES MICOLÓGICOS EM PELO FMZV/UNESP UFRRJ

Qnt. % Qnt. % Malassezia spp 6 8,1 - - Microsporum canis 10 13,5 - - Microsporum rubrum 1 1,3 1 3,0 Rhodotorula spp 3 4,0 1 3,0 Trichophyton spp 2 2,7 - - Total 74 100 33 100

Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

3.2 CASUÍSTICA FELINOS

Como mostrado na Tabela 10, dos 27 felinos atendidos no HV da FMVZ/UNESP, 51,8% eram fêmeas e 48,14% machos. Em virtude de o HVPA da UFFRJ possuir um setor específico para atendimento de felinos, foram atendidos apenas dois casos de felinos, ambos fêmeas que não obtiveram diagnóstico dermatológico e não foram incluídos nas casuísticas dermatológicas de característica das lesões, sinais clínicos e exames realizados.

Tabela 10 - Número de felinos atendidos durante o período de 01/08/19 a 30/09/19 no HV da FMVZ/UNESP campus Botucatu e no período 08/10/19 a 08/11/19 no HVPA da UFRRJ

campus Seropédica, separados por sexo.

Espécie/Sexo FMZV/UNESP UFRRJ

Qnt. % Qnt. %

Felinos fêmeas 14 51,80 2 100

Felinos machos 13 48,10 - -

Total 27 100 2 100

(32)

32

A faixa etária entre 1 e 3 anos obteve a mesma porcentagem da faixa etária 3 a 8 anos de idade com 33,3% no HV da FMVZ/UNESP. Os dois casos atendidos no HVPA da UFRRJ possuíam 2 anos de idade e 13 anos de idade, conforme Tabela 11.

Tabela 11 - Número de felinos atendidos durante o período de 01/08/19 a 30/09/19 no HV da FMVZ/UNESP campus Botucatu e no período 08/10/19 a 08/11/19 no HVPA da UFRRJ

campus Seropédica, separados por faixa etária.

Faixa Etária FMZV/UNESP UFRRJ

Qnt. % Qnt. % < 1 ano 3 11,1 - - 1 -3 anos 9 33,3 1 50,0 3 - 8 anos 9 33,3 - - 8 - 15 anos 6 22,2 1 50,0 Total 27 100 2 100

Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

A raça de maior prevalência dos atendimentos de felinos, Tabela 12, foi SRD com 81,4% no HV da FMVZ/UNESP, seguido da raça Persa com 14,8%.

Tabela 12 - Número de felinos atendidos durante o período de 01/08/19 a 30/09/19 no HV da FMVZ/UNESP campus Botucatu e no período 08/10/19 a 08/11/19 no HVPA da UFRRJ

campus Seropédica, separados por raça.

Raças FMZV/UNESP UFRRJ

Qnt. % Qnt. %

Persa 4 14,8 1 50,0

Siamês 1 3,7 - -

SRD 22 81,4 1 50,0

Total 27 100 2 100

Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

Dos 27 felinos atendidos no HV da FMVZ-UNESP, 66,6% foram diagnosticados com enfermidades tegumentares. Desses animais, 33,3% apresentaram na mesma porcentagem, as dermatopatias dermatofitose que possui grande incidência em filhotes imunossuprimidos e felinos com pelos longos, podendo apresentar lesões localizadas, multifocais ou generalizadas (HNILICA, 2016) e otite externa bacteriana que, conforme Tabela 13, mostraram a maior prevalência.

Sarna otodécica ficou como a segunda dermatopatia mais diagnosticada em felinos durante o período, com 16,6%. Dos 18 felinos diagnosticados no período, 44,44% apresentaram puliciose.

(33)

33

Tabela 13 - Diagnósticos dermatológicos em felinos atendidos durante o período de 01/08/19 a 30/09/19 no HV da FMVZ/UNESP campus Botucatu.

Dermatopatias Diagnosticadas Felinos %

CCE 1 5,5

DAPE 1 5,5

Dermatofitose 6 33,3

Malasseziose 1 5,5

Otite Externa Bacteriana 6 33,3

Sarna Otodécica 3 16,6

Tungiase 1 5,5

Total 18 100

Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

As principais lesões encontradas nos felinos foram as crostosas, com 33,3%, que são caracterizadas por acúmulo de exsudato cutâneo a uma infecção bacteriana secundária. A segunda lesão mais vista foi a alopecia, caracterizada pela perda de pelo em determinadas partes do corpo podendo ser, focal, multifocal ou generalizada, com 27,8%.

Como a dermatofitose foi a dermatopatia com maior número de diagnóstico (Tabela 13), comprova-se as lesões demonstradas na Tabela 14. Segundo autores como Hnilica et al. (2016), Larsson et al. (2016) e Willemse (1993), as manifestações clínicas mais comuns em felinos diagnosticados com dermatofitose são lesões alopécicas associadas à crostas e eritema.

Tabela 14 - Lesões encontradas em felinos com dermatopatias acompanhados no setor de Dermatologia Veterinária do HV da FMVZ, campus Botucatu, entre os dias 01/08/2019 e

30/09/2019. LESÕES FMZV/UNESP Qnt. % Alopecia 5 27,8 Crosta 6 33,3 Crosta Melicérica 1 5,5 Eritema 3 16,6 Rarefação Pilosa 1 5,5 Úlcera 4 22,2 Total 18 100

O prurido é o principal sinal clínico que faz com que o tutor leve seu animal ao médico veterinário, sendo classificado subjetivamente de acordo com a sua intensidade em uma “nota” que varia de 0 a 10 (LARSSON, 2016).

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34

Conforme a Tabela 15, dentre os 18 felinos diagnosticados, no período, 27,8% apresentaram prurido como sinal clínico, seguido de secreção otológica e meneio cefálico, ambos com 16,6%.

Tabela 15 - Sinais clínicos encontrados em felinos com dermatopatias acompanhados no setor de Dermatologia Veterinária do HV da FMVZ, campus Botucatu, entre os dias 01/08/2019 e

30/09/2019.

SINAIS CLÍNICOS FMZV/UNESP

Qnt. %

Meneio Cefálico 3 16,6

Prurido 5 27,8

Secreção Otológica 3 16,6

Total 18 100

Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

Os exames de cultivo microbiológico + antibiograma e cultivo micológico foram os métodos de eleição para o diagnóstico de otite externa bacteriana e dermatofitose respectivamente, já que definem o gênero e espécie do agente etiológico. Conforme a Tabela 13, otite externa bacteriana e dermatofitose igualaram-se no número de diagnóstico nos felinos atendidos no HV da FMVZ/UNESP, com isso os exames de cultivo microbiológico + antibiograma e cultivo micológico, foram, com a mesma porcentagem (55,5%), os mais realizados no período para chegar no diagnóstico definitivo, como mostra a Tabela 16.

O segundo teste mais realizado foram os swabs auriculares utilizados na citologia para visualização de ácaros quando não corados e bactérias/fungo quando corados. De acordo com a Tabela 13, a sarna otodécica foi a segunda dermatopatia mais encontrada, comprovando a estatística.

(35)

35

Tabela 16 - Exames realizados nos felinos com dermatopatias durante o período no setor de Dermatologia Veterinária do HV da FMVZ, campus Botucatu, entre os dias 01/08/2019 e

30/09/2019.

Exames Realizados FMVZ/UNESP

Cultivo Microbiológico + Antibiograma 10

Cultivo Micológico 10 Exame de Sangue 2 Imprint 2 Lâmpada de Wood 6 Raspado Cutâneo 3 Swab Auricular 9 Total 42

Fonte: Elaborado pelo autor, 2019.

Segundo Patten et al. (2009), o agente cocos mais encontrado em infecções de conduto auditivo é representado por Staphylococcus spp. e eventualmente Streptococcus spp. A Tabela 17 mostra que o agente etiológico mais encontrado em conduto auditivo de felinos nos atendimentos realizados na FMVZ foi o Staphylococcus spp. com 27,7% e Streptococcus spp. com 16,6%, confirmando a citação. Otodectes cyanotis, o ácaro responsável pela sarna otodécica, apresentou uma prevalência de 16,6%.

Patten et al. (2009) descreve que as infecções por bastonetes são normalmente caracterizadas por Pseudomonas aeroginosa, mas segundo Tabela 17 apresentou uma porcentagem de apenas 5,55%.

Tabela 17 - Agentes positivos em cultivo microbiológico de conduto auditivo em felinos com dermatopatias acompanhados no setor de Dermatologia Veterinária do HV da FMVZ, campus

Botucatu, entre os dias 01/08/2019 e 30/09/2019.

AGENTES CONDUTO AUDITIVO FMZV/UNESP

Qnt. % Cloacae spp 1 5,5 Enterobacter spp 1 5,5 Pseudomonas aeruginosa 1 5,5 Staphylococcus spp 5 27,7 Streptococcus spp 3 16,6 Total 18 100

De acordo com a Tabela 18, Microsporum canis foi o agente etiológico mais isolado em cultivo micológico de pelo dos felinos atendidos com 38,8%, seguido de Malassezia spp.,

(36)

36

confirmando a afirmação de Larsson et al. (2016) que M. canis é o dermatófito isolado com maior frequência no Brasil.

Tabela 18 - Agentes positivos em cultivo micológico de pelo em felinos com dermatopatia acompanhados no setor de Dermatologia Veterinária do HV da FMVZ, campus Botucatu,

entre os dias 01/08/2019 e 30/09/2019.

AGENTES MICOLÓGICOS EM PELO FMZV/UNESP

Qnt. %

Malassezia spp 1 5,5

Microsporum canis 7 38,8

Trichophyton spp 1 5,5

Total 18 100

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37

4 CONCLUSÃO

Durante o estágio supervisionado obrigatório foi possível conhecer novas formas de condutas de atendimentos dermatológicos dentro de duas instituições com um grande número de casuísticas na clínica de pequenos animais.

Percebeu-se grande diferença nos exames realizados pelas duas instituições, devido à diferença de doenças dermatológicas prevalentes na rotina de ambos os hospitais veterinários. Observou-se a importância de um exame clínico específico e exames complementares para identificar a causa primária e/ou agentes responsáveis pelos sinais clínicos e lesões de cada paciente.

Foi possível visualizar durante os atendimentos que ainda existe falta de conhecimento ou falta de orçamento dos tutores em relação ao controle de ectoparasitas, que desencadeiam diversas enfermidades, sendo de extrema importância que o médico veterinário oriente o tutor a realizar o controle.

Segundo autores, a dermatologia é a área de maior casuística dentro da clínica médica de pequenos animais. Com isso é necessário conhecimento apropriado do médico veterinário para não ser negligente diante de alguma situação. Deve saber realizar o diagnóstico e tratamento ideal para não causar resistência de micro-organismos ou causar algum dano sistêmico ao animal.

(38)

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REFERÊNCIAS

CARDOSO, Mauro José Lahm et al. Dermatopatias em cães: revisão de 257 casos. Archives

of Veterinary Science, p. 66-74, 2011. Disponível em:

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HNILICA, Keith A.; PATTERSON, Adam P. Small Animal Dermatology-E-Book: A

Color Atlas and Therapeutic Guide. Elsevier Health Sciences, 2016.

LARSSON, Carlos Eduardo; LUCAS, Ronaldo. Tratado de Medicina Externa: Dermatologia Veterinária. São Paulo: Interbook, 2016. Cap. 54. p. 779-793.

MARCONDES, Mary. Leishmaniose. In: LARSSON, Carlos Eduardo; LUCAS, Ronaldo. Tratado de Medicina Externa: Dermatologia Veterinária. São Paulo: Interbook, 2016. Cap. 18. p. 313-344.

PATTEN, P.K.; COWELL, R.D.; TYLER, R.D. O conduto auditivo externo. In: COWELL, R.L.; TYLER, R.D.; MEINKOTH, J.H. et al. Diagnóstico citológico e hematologia em cães e gatos. 3.ed. São Paulo: MedVet, Cap. 10, p. 172-178, 2009.

Ronaldo. Tratado de Medicina Externa:Dermatologia Veterinária. São Paulo: Interbook, 2016. Cap. 17. p. 295-312.

SALZO, Paulo S. Dermatite atópica. In: LARSSON, Carlos Eduardo; LUCAS, Ronaldo. Tratado de medicina externa:Dermatologia veterinária. São Paulo: Interbook, 2016. Cap. 34. p. 513-530.

WILLEMSE, T. Clinical dermatology of dogs and cats. Philadelphia, United States: Lea &

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