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Academic year: 2021

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TÍTULO: GRUPOS DE REFLEXÃO COM FUNCIONÁRIOS DE UM ABRIGO: A SUBJETIVIDADE E VULNERABILIDADE SOCIAL

TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO

CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

ÁREA:

SUBÁREA: PSICOLOGIA

SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE FRANCA

INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): MATHEUS COLOMBARI CALDEIRA, GISELE CESTARI ANIBAL

AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): LILIANA SCATENA

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1.

RESUMO

A pesquisa estudou a relação dos funcionários que atuam diretamente com as crianças e adolescentes de um abrigo. Vistos aspectos como as dificuldades do contexto, relações de conflito vivenciadas e o trabalho em equipe. Como ferramenta foram utilizados os Grupos de Reflexão e para a análise o aporte teórico das Representações Sociais de Moscovici. A pesquisa foi qualitativa, com postura de observação participante como coleta de dados. Realizados cinco encontros quinzenais com duração de uma hora, com média de 5 funcionários por encontro. A partir das reflexões grupais ocorreu a promoção da saúde mental dos funcionários, produzindo coletivamente soluções para os obstáculos da prática profissional.

Palavras-chave: relações de trabalho; grupo de reflexão; promoção de

saúde; abrigo.

2. INTRODUÇÃO

As ações da assistência social no SUAS são organizadas em dois tipos de proteção, básica e especial. A Proteção Social Especial é um conjunto de serviços, programas e projetos que têm por objetivo a reconstrução de vínculos familiares e comunitários, a defesa de direitos, o fortalecimento das potencialidades e a proteção de famílias e indivíduos para o enfrentamento das situações de violação de direitos. As crianças e adolescentes em situação de abrigo são acompanhadas pela Proteção Social Especial.

A Casa de Acolhimento, foi inaugurada em uma cidade do interior do estado de São Paulo em 27 de novembro de 2015, conta com um quadro de funcionários de aproximadamente 10 funcionários sendo sete cuidadoras, uma assistente social e uma psicóloga, além de motorista que do transporte escolar das crianças e adolescentes. A instituição tem como objetivo oferecer acolhimento provisório para criança e adolescentes, afastados do convívio familiar por meio de medida protetiva, até que ela volte para esse núcleo familiar.

Este serviço ocorre em situação de vulnerabilidade e risco social, e objetiva acolher e garantir, provisoriamente, proteção integral, proporcionando atendimento global às necessidades de crianças e adolescentes residentes no município, vítimas de violência doméstica, física, sexual, psicológica, negligência e abandono, cujas famílias ou responsáveis encontram-se, temporariamente, impossibilitados de

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cumprir sua função de cuidado e proteção, encaminhados pelo Juiz da Vara da Infância e Juventude. (RIBEIRÃO PRETO, 2016).

Os profissionais da área da assistência social enfrentam uma desvalorização que se encontra no campo corporativo o que resulta em um desamparo em relação à saúde mental da equipe, há a baixa escolarização e profissionalização da equipe para trabalhar de acordo com a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais (Resolução CNAS nº 109, de 11 de novembro de 2009). Essas situações cotidianas geralmente se apresentam em um contexto, o do grupo e que atualmente tem sido ferramenta de vários profissionais. Foi através da demanda em vários serviços, seja de saúde, sociais, institucionais, que os grupos pela sua capacidade de apreender o individual e o coletivo se fez útil. No entanto as representações sociais surgem como aporte para a compreensão do conhecimento compartilhado no cotidiano.

A Teoria das Representações Sociais TRS operacionalizava um conceito para trabalhar com o pensamento social em sua dinâmica e em sua diversidade. Partia da premissa de que existem formas diferentes de conhecer e de se comunicar, guiadas por objetivos diferentes, formas que são móveis, e define duas delas, pregnantes nas nossas sociedades: a consensual e a científica, cada uma gerando seu próprio universo. (ARRUDA, 2002, p. 129-130)

Nas representações sociais... “A realidade é socialmente construída e o saber é uma construção do sujeito, mas não desligada da sua inscrição social”. (ARRUDA, 2002, p. 131)

3. OBJETIVOS

Conhecer e analisar a rotina de trabalho, experiências das relações interpessoais e seus obstáculos na instituição através da perspectiva dos funcionários.

Trabalhar o vínculo dos funcionários e o vínculo dos mesmos com as crianças e adolescentes acolhidos, construindo novas possibilidades de compreender o trabalho e relações interpessoais.

Resgatar o reconhecimento da importância da atuação dos educadores sociais e seus funcionários para a instituição.

4. METODOLOGIA

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qualitativa, sendo capaz de incorporar a questão do significado e da intencionalidade como inerentes aos atos, às relações e às estruturas sociais. Acredita-se na relação estreita entre o objeto e o sujeito, propiciando a emersão de significados, crenças e valores da realidade em foco (MINAYO, 2010).

Foi utilizado o grupo de reflexão inerente ao conceito introduzido por Pichon Riviere utilizando de conhecimentos de forma multi e interdisciplinar, a identificação de problemas prioritários e alternativas de soluções para tomada de decisões, onde refletirão sobre as regras de boa convivência na instituição.

A área de estudo no qual o trabalho foi realizado é uma instituição de abrigo no que pertence à Secretaria Municipal da Assistência Social, a qual compete executar a Política Municipal de Assistência Social em conformidade com o Sistema

Único de Assistência Social – SUAS, a Política Nacional de Assistência Social –

PNAS e a Lei Orgânica de Assistência Social - LOAS (Lei nº 8.724/93), caracterizando-se como Proteção Social Especial de Alta Complexidade, onde é garantido proteção integral aos abrigados, tratando-se de indivíduos que se encontram em situação de risco ou sem referência (BRASIL, 2009, p. 2).

Foram sujeitos da pesquisa profissionais da assistência social que trabalham no abrigo e que atuam diretamente com as crianças e adolescentes abrigados.

A instituição é vinculada a prefeitura e coordenada por um padre da Igreja Católica. Na hierarquia da administração estão a Assistente Social e a Psicóloga. Os recursos para pagamento dos profissionais são advindos da prefeitura.

Utilizamos de anotações e gravações dos grupos de reflexão com autorização prévia dos sujeitos envolvidos como instrumento para a coleta dos dados. O funcionário da instituição de abrigo foi convidado a refletir sobre o seu saber/fazer em serviço, por meio do debate dirigido, onde se pensou sobre estratégias mais adequadas ao enfrentamento dos desafios presentes no exercício de atividade profissional.

Utilizado observação participante com a definição de Becker (1994), entendendo que o pesquisador coleta dados, participando do grupo ou organização, observando as pessoas e seu comportamento em situações cotidianas, estabelecendo com o grupo uma relação que se limita ao trabalho de campo.

Para o registro das observações utilizamos o diário de campo seguindo a proposta de Bogdan e Biklen (1982), que discorrem que o conteúdo das

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observações seja composto de uma parte descritiva e uma parte reflexiva. É importante ressaltar que não foram expostos os nomes ou dados dos participantes, assim, as informações coletadas foram usadas apenas para este estudo e seus resultados poderão ser divulgados em revistas e encontros científicos, sem que os sujeitos sejam identificados. A participação do sujeito foi voluntária e um Termo de Consentimento Livre foi lido e entregue cópias para os participantes.

5. DESENVOLVIMENTO

Durante os cinco encontros realizados foram discorridos sobre vários temas. Utilizamos iniciais e as falas literais em negrito e itálico para a identificação dos indivíduos, protegendo suas identidades, com fidedignidade aos aspectos éticos.

Todas as funcionárias presentes nos encontros eram do sexo feminino. “As

representações intervêm ainda em processos tão variados como a difusão e a assimilação de conhecimento, a construção de identidades pessoais e sociais, o comportamento intra e intergrupal, as acções de resistência e de mudança social.” (CABECINHAS, 2004, p. 126)

Em muitas instituições de abrigo as funcionárias são nomeadas como “cuidadoras”. Além de só trabalharem mulheres neste abrigo, há uma mãe e filha que trabalham juntas, dando suporte ainda mais forte pelos fatores da influência do papel da mulher como mãe e cuidadora que transpõe as barreiras das gerações.

Houve resistência dos funcionários no início em expor os problemas institucionais. Funcionária com aproximadamente 30 anos, ao ser questionada sobre como funcionava o trabalho dela na instituição, responde:

A – A função aqui da casa é praticamente a mesma, das cuidadoras e

das auxiliares, a diferença é que a cuidadora leva as crianças, ela dirige o carro né e a gente leva pra escola, pro médico né, mas a função em si é igual pra todas.

Conforme Gil (2007, p. 171) “... a partir do momento em que as pessoas

passam a desempenhar papéis específicos é que as organizações começam a funcionar”. Em outro relato A:

Pesquisador – Teve integração, ou você só veio e já entrou trabalhando? (Risos de todas as funcionárias)

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Em outra fala F, aproximadamente 25 anos e auxiliar de cuidadora e C, auxiliar de cuidadora, cerca de 28 anos.

Pesquisador – Vocês se sentem impotentes, no trabalho?

F – Às vezes é frustrante, mas tem coisa que a gente não pode fazer, assim, não sei... É tem vínculo, sabe?! Uma hora ta todo mundo quieto, ai quando um começa o outro também começa, ai começa a briga, é tudo junto. E tem horas que você não pode fazer nada

C – A gente sabe que eles precisam da presença, e isso me aflige, a gente sabe que eles precisam de atenção, mas muitas vezes a gente não consegue dar pra todas as crianças.

O sentimento de impotência vem sendo construído desde o início. O que faço? Qual a minha responsabilidade? Como devo agir?

Pesquisador – Vocês costumam ter reuniões pra explorar isso?

A – De quinze em quinze dias tem a reunião de equipe, a gente se junta e expõe.

Pesquisador – E vocês acham que nessa reunião vocês conseguem

extravasar tudo, ou tem algumas coisas que vocês não conseguem? A – Ah não consegue.

C – Porque às vezes muita coisa já passou, tipo aconteceu na semana

passada e ai já abaixou o clima. E às vezes teria algumas coisas que seria legal conversar em duas ou três pessoas e não um monte de gente pra expor.

São detectados fatores da ineficácia das reuniões quinzenais e a respeito das férias das funcionárias, não existe previsão e esse “mistério” causa um desconforto e sentimento de incapacidade para se programar.

Em relato D, auxiliar de cuidador, aproximadamente 30 anos diz: Pesquisador – Está planejando viajar nas férias?

D – É eu estou pensando, mas minhas férias, mas ninguém sabe as

férias ainda, ai não sei!

Acolheram o pesquisador, mas que sem uma parte subjetiva envolvida seria impossível de realizar, sabemos que a escolha profissional depende de fatores culturais, sócio econômicos, políticos, culturais e subjetivos. Dias e Soares (2007), afirmam que depende do sujeito a escolha profissional. Logo cabe um espaço para

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pensarmos o cuidado, sendo algo que surge nesta prática assistencial, vemos isso ao compreender a nomeação dos cargos “cuidador” e “auxiliar de cuidador”.

Para Boehs e Patrício (1990):

O cuidar é diferente do curar: o cuidar é mais amplo, faz parte do curar, mas é realizado, também, independentemente de atos curativos e não se limita apenas a atos de cuidados mecânicos. O cuidar abrange um conjunto de conhecimentos teóricos e práticos, fundamentados numa base científica e humanística. Este cuidado não tem sentido altruístico, de doação sem gratificação, mas tom sentido de compreender o homem, de interagir com ele e de cuidar de forma holística, personalizada, que além de colaborar para a cura também promove a saúde e auxilia o indivíduo a se desenvolver com satisfação. Assim, é possível um viver sem a cura, mas não é possível um viver sem o cuidado.

Portanto o sentido de cuidar no modelo assistencial pode ser visto mais pelo viés da promoção da saúde, onde o acolher seja sinônimo de cuidar, apreendendo os aspectos biopsicossociais. Virtudes compreendidas como de ordem familiar.

Segundo Valle (2009),

A família representa o espaço de socialização, de busca coletiva de estratégias de sobrevivência, local para o exercício da cidadania, possibilidade para o desenvolvimento individual e grupal de seus membros, independentemente dos arranjos apresentados ou das novas estruturas que vêm se formando.

Indo em compreensão ao olhar do funcionário, procuram criar um ambiente familiar se empenhando ao máximo nos cuidados com os abrigados.

B - Dá dó né?! A gente aqui se emociona muito, tem coisa que, que pira a cabeça da gente, porque né, é diferente pra gente isso daí.

Pesquisador – A senhora fala assim, o que é que emociona bastante? B – A sei lá, quando a família vem... porque a gente, que nem eu no meu causo, né que eu tenho a família, meus filho, então é muito duro você ver a realidade de um lado e do outro né, a minha família é uma coisa, aqui é outra diferente, da dó, deu pra entender?

Em um dos encontros onde foram feitos desenhos livres, quatro funcionárias que participaram e três delas desenharam a respeito da própria família.

A – Meu desenho... Minha obra de arte... eu não sei o porque mas desde quando eu sou criança, sempre eu faço esse desenho, sempre. Sempre essa casinha, as nuvens, eu não sei, talvez seja uma lugar que eu tenho vontade assim de estar, né! Não sei. E um lugar que me traz paz, tranquilidade, família reunida, o dia feliz e é isso.

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C – Na verdade essas são as coisas importantes na minha vida. Meu pai, minha sobrinha, minha casa, minha cachorra Luma, a minha irmã, a minha mãe que está com Deus, a minha maritaca...

G – É porque é assim ó, essa é minha mãe e minha tia, e minha tia está muito doente, minha tia é como se fosse minha mãe, eu queria assim só que ela melhorasse.

Observou-se o aspecto maternagem na prática dos funcionários. A maternagem não é a maternidade, na qual está ligada à relação sanguínea. “Enquanto a maternidade é tradicionalmente permeada pela relação consanguínea entre mãe e filho, a maternagem é estabelecida no vínculo afetivo do cuidado e acolhimento ao filho por uma mãe” (GRADVOHL; OSIS; MAKUCH, 2014, p. 56).

Logo essa mãe pode ser estabelecida pelo vínculo afetivo, “...é inegável o fato de que o profissional responsável pelo cuidado é quem a acompanha, permitindo que ela seja capaz de falar sobre si, através de brincadeiras (no caso de crianças pequenas), ações e diálogos”. (NOGUEIRA; COSTA, 2005, p. 37)

Quando questionados se compartilham a ideia de dó dos abrigados, relatam: Pesquisador – Deu, e vocês compartilham esse sentimento?

C – Também, e quando eles vão embora.

A – Quando vai embora, porque a gente acaba acostumando né, a gente se apega.

Há também que o trabalho modificou o modo de compreender os abrigados e relacionar-se com eles, vemos o exemplo de Y, abrigado de quase 10 anos.

A – Ah, muda um pouco a visão que a gente tem, é como minha mãe

falou é uma realidade que a gente não conhecia, então acaba influenciando o modo como a gente trata as outras crianças... o Y, que chegou essa semana, ele tinha um problema, ai ontem, antes de ontem, eu sai daqui, eu quase chorei, porque a gente sente que as crianças daqui são muito carentes de afeto né, ai ele me pediu um abraço... ai a gente sai daqui ufa né, pelo menos eu acho que estou fazendo um bom trabalho, mas...

As possibilidades de reparação e reestruturação estão diretamente ligadas ao trabalho desenvolvido pelas mães sociais, uma vez que são essas profissionais que passam a maior parte do tempo com as crianças, sendo responsáveis pelo seu dia-a-dia, por sua rotina, acompanhando-as diretamente em seu desenvolvimento, brincadeiras, interações. (NOGUEIRA; COSTA, 2005, p. 38)

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As demandas são de ordem física e psíquica, levando a um estresse dos funcionários. O ato de saída do funcionário B, aproximadamente 60 anos e auxiliar de cuidadora, confirma o estresse do trabalho na instituição.

B – Eu me estressei muito, já estava com problema de saúde, ai eu pedi um apoio para a firma e tô indo embora. Não sei se parece que é esse mês né, porque eu não estou aguentando, é muito estresse. Eu chego em casa, brigo com o marido, brigo com os filhos, brigo com o cachorro...

6. RESULTADOS

Durante os encontros foi possível perceber uma precariedade na valorização do trabalho das funcionárias enquanto sua prática e hierarquia, cargos que ficam difusos dentre cuidadoras e auxiliares de cuidadoras, reuniões ineficazes e planejamento de férias deficiente, afazeres domésticos que retiram o tempo dos funcionários com as crianças, o estresse que agrupados geram um sentimento de culpa e sobrecarga, levando a uma autoimagem de incapacidade de desempenhar seu trabalho, levando a um sentimento de impotência. Houve um funcionário que desistiu do trabalho, devido à imensa dificuldade em lidar com o ambiente.

Há a falta de espaço para a manifestação da subjetividade desse profissional, onde possa haver o manejo adequado dos sentimentos como a raiva, o cansaço físico e psíquico, as dificuldades diárias e a falta de capacitação.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

O ser humano não é individuo só, se relaciona com o outro e para o outro. Observamos isso desde o início da vida, junto à família, escola, amigos, trabalho. Aponta Fernandes (2003, p.34) que o homem traz consigo uma história não somente individual, mas de seu contexto e de seu grupo. A maneira como as pessoas agem, estão intimamente ligadas à como se desenvolvem suas crenças e desejos, como compreendem o mundo, mas não individualmente e sim em conjunto social. Também é possível perceber que os conceitos a respeito dos papéis e o que é esperado, são fortes influenciadores na maneira como se atua profissionalmente.

Houve a contribuição da gestão para que fosse desenvolvido o trabalho junto aos funcionários, promovendo saúde e bem estar e o que coube ao espaço do grupo foi levantar questões problemáticas do cotidiano dos funcionários deste abrigo.

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8. FONTES CONSULTADAS

ARRUDA, Angela. Teoria das representações sociais e teorias de gênero.

Cad. Pesqui., São Paulo, n. 117, p. 127-147, Nov. 2002. Disponível em

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BOEHS, A.E. & PATRICIO, Z.M. O que é este "cuidar/cuidado"?: uma abordagem inicial. Rev. Esc. Enf. USP, São Paulo, 24(1):111-116, abr. 1990.

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