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O mercado de trabalho do jovem na rms: uma comparação entre autônomos e assalariados com carteira assinada

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Academic year: 2021

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O MERCADO DE TRABALHO DO JOVEM NA RMS: UMA COMPARAÇÃO ENTRE AUTÔNOMOS E

ASSALARIADOS COM CARTEIRA ASSINADA

SALVADOR 2002

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O MERCADO DE TRABALHO DO JOVEM NA RMS: UMA COMPARAÇÃO ENTRE AUTÔNOMOS E

ASSALARIADOS COM CARTEIRA ASSINADA

Monografia apr ese ntada no cu rso de

Grad ua çã o d e Ci ênc ias E conô mi c as da U niver si dade Fe der al d a Bahi a co mo re qui sito parci al à obte nção do gra u de Bac ha rel e m Ci ê nc ias E conô mi cas.

Orientador: Prof. Dr. Wilson Ferreira Menezes

SALVADOR 2002

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O MERCADO DE TRABALHO DO JOVEM NA RMS: UMA COMPARAÇÃO ENTRE AUTÔNOMOS E

ASSALARIADOS COM CARTEIRA ASSINADA

Aprovada em outubro de 2002

_______________________________________ Orientador

Prof. Dr. Wilson Ferreira Menezes Faculdade de Ciências Econômicas

________________________________________ Prof. Dr. Antônio Plínio Pires de Moura

Faculdade de Ciências Econômicas

________________________________________ Prof. Dr. Paulo Antônio de F. Balanço

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Dedicatória

Dedico este trabalho a meus pais, que foram fundamentais à sua realização e participam de tudo na minha vida.

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Com o intuito de evidenciar quanto foram importantes neste processo, agradeço àqueles que muito colaboraram para a realização e elaboração desta Monografia,.

Em especial:

♦ A Deus;

♦ À minha família, em especial a meus pais que foram fundamentais em todo o processo. ♦ Aos amigos, em especial Adroaldo Pardal Garcia e Humberto Magalhães Paulo.

♦ Aos meus professores que me orientaram e foram essenciais à minha formação, em especial

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Este trabalho tem por objetivo estudar o mercado de trabalho do jovem na RMS. Para tanto, nos limitaremos a estudar a inserção ocupacional do jovem, tecendo uma comparação entre os autônomos e os assalariados com carteira de trabalho assinada, tentando, com isso, caracterizar um importante segmento dos mercados informal e formal de trabalho. A principal diferença entre esses grupos é o fato dos assalariados com carteira assinada serem protegidos por leis trabalhistas, que os favorecem com FGTS, seguro desemprego e outros benefícios. A comparação será desenvolvida através de inferência estatística, retirada de dados da Base PED, sobre: rendimento, escolaridade, sexo, cor, faixa etária, ocupação e posição familiar.

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LISTA DE TABELAS ... 6

1 INTRODUÇÃO ... 8

2 INFORMALIDADE X FORMALIDADE ... 11

2.1 CONSIDERAÇÕES SOBRE A INFORMALIDADE ... 11

2.2 DIFERENÇAS ENTRE O MERCADO DE TRABALHO FORMAL E O INFORMAL ... 14

2.3 CONSIDERAÇÕES SOBRE A FORMALIDADE ... 17

2.4 O MERCADO DE TRABALHO NA BAHIA ... 19

2.5 ASPECTOS DO MERCADO DE TRABALHO NA RMS ... 21

2.6 PONDERAÇÕES A CERCA DOS AUTÔNOMOS E DOS ASSALARIADOS COM CARTEIRA ASSINADA ... 24

3 O MERCADO DE TRABALHO DO JOVEM NA RMS ... 27

3.1 SITUAÇÃO OCUPACIONAL DOS JOVENS NA RMS ... 27

3.2 AVALIAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO E PARTICIPAÇÃO DO JOVEM NO MERCADO DE TRABALHO NA RMS ... 30

3.3 ESCOLARIDADE DO JOVEM OCUPADO NA RMS ... 33

3.4 ESCOLARIDADE DO JOVEM DESEMPREGADO NA RMS ... 35

3.5 FORMAS DE SOBREVIVÊNCIA DO JOVEM DESEMPREGADO NA RMS .... 36

3.5.1 Formas de Sobrevivência do Jovem Segundo o Sexo ... 37

3.5.2 Formas de Sobrevivência do Jovem Segundo a Cor ... 40

3.5.3 Formas de Sobrevivência do Jovem Segundo a Instrução ... 43

3.5.4 Formas de Sobrevivência do Jovem por Meio Trabalho Irregular ... 47

3.6 Posição na Ocupação dos Jovens na RMS ... 49

4 CONCLUSÃO ... 52

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TABELA 1 Situação ocupacional do jovem na RMS ... 23

TABELA 2 Condição dos jovens no mercado de trabalho por experiência anterior – Média mensal ... 28

TABELA 3 Condição dos jovens no mercado de trabalho por sexo ... 29

TABELA 4 Condição dos jovens no mercado de trabalho por cor ... 30

TABELA 5 Distribuição dos jovens ocupados por instrução ... 31

TABELA 6 Taxas de participação e de inatividade do jovem por sexo ... 32

TABELA 7 Taxas de participação e de inatividade do jovem por cor ... 32

TABELA 8 Escolaridade dos jovens nos ocupados por sexo ... 33

TABELA 9 Escolaridade dos jovens ocupados por cor ... 34

TABELA 10 Escolaridade dos jovens desempregados por sexo ... 35

TABELA 11 Escolaridade dos jovens desempregados por cor ... 36

TABELA 12 Formas de sobrevivência do jovem - Sexo por meio ajuda de parente ... 37

TABELA 13 Formas de sobrevivência do jovem - Sexo por meio outro familiar trabalha ... 38

TABELA 14 Formas de sobrevivência do jovem - Sexo por meio FGTS ... 38

TABELA 15 Formas de sobrevivência do jovem - Sexo por meio seguro desemprego ... 39

TABELA 16 Formas de sobrevivência do jovem - Sexo por meio aposentadoria, pensão ... 40

TABELA 17 Formas de sobrevivência do jovem - Cor por meio ajuda de parente ... 40

TABELA 18 Formas de sobrevivência do jovem - Cor por meio outro familiar trabalha ... 41

TABELA 19 Formas de sobrevivência do jovem - Cor por meio FGTS ... 42

TABELA 20 Formas de sobrevivência do jovem - Cor por meio seguro desemprego ... 42

TABELA 21 Formas de sobrevivência do jovem - Cor por meio aposentadoria, pensão ... 43

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TABELA 23 Formas de sobrevivência do jovem - Instrução por meio outro familiar

trabalha ... 44 TABELA 24 Formas de sobrevivência do jovem - Instrução por meio FGTS ... 45 TABELA 25 Formas de sobrevivência do jovem - Instrução por meio seguro

desemprego ... 46 TABELA 26 Formas de sobrevivência do jovem - Instrução por meio aposentadoria, pensão ... 47 TABELA 27 Sobrevivência do jovem - Sexo por meio trabalho irregular ... 48 TABELA 28 Formas de sobrevivência do jovem - Cor por meio trabalho

irregular ... 48 TABELA 29 Formas de sobrevivência do jovem - Instrução por meio trabalho

irregular ... 49 TABELA

30 Posição na ocupação dos jovens na RMS ... 50 TABELA 31 Posição na ocupação dos jovens na RMS por tipo ... 51

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INTRODUÇÃO

Muito t em se fal ado sobre a informalid a de econômi ca, o qu e indu z a a cre dit ar que es ta se ja um fe nôme no loc ali z ado, da últi ma dé ca da , e do qual, se con hece o sufi ci ent e . N a verdad e, est e fenô me no é co mpl exo o b as tant e p ara gera r uma s érie de cont rovérsi as t eó ri ca s e conc eituais, de fo rma qu e a sua defini ção v ari a a pa rti r da óti c a e m qu e é focal izado

. Do pont o

de vist a fisca l,

por ex emplo , compree nd e a son egaç ão; do p ont o de vist a do t ra bal ha do r, a prec ari zaç ão do trab alh o, est a se re fe re à aus ên ci a dos di reit os in stituí dos na le gi sla ção trabal hist a, e do ponto de vis ta do e mpregad or, a incapacida de da re produç ão do trabal ho.

Se gu ndo BRA GA ; FERN AN DES (1 999, p. 27), ve rific a-s e q ue:

“ a l g u n s a u t o r es a cr e d i t a m q u e o t r a b a l h o i n f o r m a l e p r e c á r i o é t í pi c o d as e c o n o m i a s c a p i t al i s t a s s u b d es en vo l v i d a s o u e m d e s en v o l vi m e n t o . O u t r o s c o n s i d e r a m c o m o u m a a l t e r n a t i v a d e s o b r e v i v ê n c i a i m p o r t a n t e n u m s i s t e m a a l t a m e n t e ex c l u d e n t e p r es e n t e m e s m o n as ec o n o m i a s m a i s d e s e n v o l v i d a s . ”

Nã o obst an te a c omplexidade da info rmal ida de , é po ssív el correl acioná-l a c om outras va ri áveis e co nô mi ca s que int e rfe rem co m maior ou meno r int ensidade na s ua exist ên ci a. Tai s co mo: as produçõe s s a zonais, o êxodo ru ral, o des emp rego, al é m d e out ros fato res ma croeconômi cos como a re ce ssão, que adv ém de fa tore s externos , como exe mpl o dis so a c ri se da Á sia, que at in gi u vários p aís es.

O empre go informal asse gura a subsi stênci a das fa míli as , que p or não t e rem aces so ao e mp rego formal recorre m àque le p ara se ma nte rem. Embo ra, ex ista m tra balhado res formai s qu e pa ra aument o de sua re nda re co rrem às atividades info rmais . Poré m, a info rmalidade t em conse qüên ci as n egativ as pa ra a econo mia e para os próp rios trabalhadores . Para a e cono mi a, o efeit o principal de c urto prazo é a men or arrec ad ação do IN SS, enqu anto no s praz os médio e

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longo cria -s e um c ontin ge nt e enorme de pessoas q ue i rá p re ssi ona r as cont as previ de nci ári as no futuro. Para os trab alh adores, s e, no momento , a info rmalid ade ac aba sendo u ma opç ão de sob revivênci a, a falt a de ca rt ei ra assi nada não deixa de traz er difi cu ldades na o bte nçã o de cré ditos , al u ga r um imóv el o u mes mo comprov ar que s e é t rabalh ador, al ém da inse gura nça c om rel aç ão ao futu ro, fat ores qu e s ão p rivil é gios do me rcado de trabalho formal .

Po de -s e not ar que o fen ômeno e conô mi c o do emp rego info rmal está p res ent e com grande in tensidade nos grandes c en tros urba nos . Em es pe ci al naqu el es onde a ativ idade in dust ri al n ão c ont ribui com gran de ab so rção de mãode -obra. Al é m do que , mes mo nas i ndús tri as, v em se obs erv ando, co m a re est rutu raç ão produtiva do ini ci o da d écad a de 90, u m grande proc es so de tercei ri za ç ão, co mp osto, e m pa rt es , por informa is. Este s acont eci mentos a mpli a ra m consid era vel ment e a i nfo rmal ida de , por ex empl o, na RMS , cuj a parti cipa çã o n o mercado de t ra bal ho po r p arte do s eto r i nformal é mai or do que a d a pa rt e fo rma l.

As at ividades formai s at ende m a uma necessi da de funci onal do capit alis mo. O merc ad o de t rabalho formal é o merc a do re gido por l eis t ra ba lhist as , com re gul ament açã o la bo ral e prot eç ão social, espec ial me nte co ntra as d emi ssõ es e acid ent es de t ra bal ho .

O merc ad o d e tra bal ho formal pod e se r d ividido em doi s gru pos. O pri me iro é compost o pelos a ssa lariados com regi st ro (c art ei ra de t ra bal ho assi na da ), o segundo é co mpost o pelos profi ssio na i s universit ári os; e mpre ga do res c om mais d e dois empre ga dos; emp re ga do res com menos de dois empre ga dos, des de qu e haja c ont ri bui çã o à p revidê nci a so cia l.1

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Com o ad ve nto de novas te cn olo gi as e a roboti z aç ão da 3ª Re vol uç ão Ind ust ri al, not a-se u ma di minuiç ão dos e mpregos formai s, e uma modi fi c aç ão nos ti pos d e e mp re gabili da de, ex i gindo ca da vez mais d os t rab alh ad ores, que te m de sa ber de tud o u m p ou co, não mais se es peci ali z ar em apen as u ma área, mas si m, e m vári as. Isto fez au me nt ar o numero d e te rce iri z aç ões, d e a cordo com o p rinci pal fator capitalist a qu e é o l uc ro, p ara qu e as empres as pude sse m pas sar pa ra o ut ras o trab alh o q ue t eri a m e m ce rta ativi dade, com o i ntuit o de se de di car a ati vida des mais l u crativas . O aume nto das t e rce iri zaç ões fez aument a r o s eto r informal, pois est as são feit as at rav és do contrato co m out ra s firmas ou co m t rabal hadores autôn omos. Est es fa ze m part e do seto r informal, pois nã o tem regi stro, e quant o às firma s te rcei ri z ad as, ne m se mpre s e gu iam as l eis t rabal hist as para re gul a ment a r os seus fun cioná rios, au ment an do, port anto a i nformali dad e.

Est e trabalh o mono grá fi co focaliz a o me rcad o de trab alh o do jovem na R MS , na faix a et á ri a de 18 a 24 anos, compara ndo os jovens autôn omos, qu e fa ze m part e do setor informal e o s jovens assal ari ados c om c a rt ei ra assi nad a, do seto r formal da econ omia , no bi ênio 2 000/2001. Base ando -s e , pa ra t ant o, e m

dad os da b as e PED .2 Encont ra-se d ividi do em q ua tro s e çõ es: além desta

introdu ção, a se gun da trat a sobre a informalid ad e e a formali dade. A terc ei ra fal a do mercado de tra balho do jo ve m n a R MS dando um enfoqu e fi nal a os aut ôno mos e a os a ssal a ri ados com c artei ra assina da . Fi nalment e, al gu ma s con cl usõ es e c onsi dera çõ es fi n ais.

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INFORMALIDADE X FORMALIDADE

2.1 CONSIDERAÇÕES SOBRE A INFORMALIDADE

As muda nç as ma croeconômic as qu e v êm ocorrendo desde o inici o da d écada de 9 0, i mpus era m grandes t rans formações às p olíti c as ge nera liz ad as da s e mp res as di ant e d a necessá ri a adapt aç ã o à abert ura c omercial e ao subseq üe nte a ument o da comp eti ç ão. O proc ess o d e rees trut uraç ão produtiva, cara cte ri z ado ba si ca ment e pel as inovações t e cnol ó gi c as e pe la reest rutu raç ão organi z acion al , alt erou pro funda me nt e o mercado de trab alh o brasil ei ro re duzin do a s condi ções de e mp regabili dade, o que i mpli co u na reduçã o de qua lidade de vi da da fa mí li a do trab alhador. Isto l ev ou mais pessoas da fa míli a a procurar emp re go, a ument an do o contingen te de de se mprega dos, q ue para ass egura r a s obrevi v ên cia dos s eus fami lia res ade re m ao mercado info rmal, muit as veze s qu ali fi c ado co mo u m sube mpre go, pois o me rcado forma l não con se gu e suprir t oda a d ema nda p or emprego. A ssi m, a s ati vidades li gadas à in fo rmali dad e s ervi ram co mo válvul a de es c ape para muit os des emp regad os.

A discuss ã o sobre i nfo rmalidade é mui to re c ent e. Cont ud o, su a pri mei ra re ferênci a na lit eratura e conô mi ca d at a da déc ad a de 30, quando Jo an Robins on ut ili zo u “a exp ress ão de se mprego di sfa rçad o pa ra d esi gna r as ativi dad es a utôn oma s de b aix a p roduti vi dad e e baixos rend i ment os, nas q uais se ocupava m aqu eles qu e haviam pe rdid o seus e mpre gos durante a rece ss ão”. A o ri ge m d a dis cu ssã o so bre i nformal ida de na A méric a Lati na pode se r verific ad a nas anál ises sobre os result a dos do p rocesso de in dust ri aliz aç ão de seu s p aís es, du rante os a nos 60. Todavia, em 1 972, no c él ebre “R el atório sob re o Qu êni a” são prop osto s os c on ce i tos de s et or formal e informal co mo

2 A PED-RMS é a Pesquisa de Emprego e Desemprego da Região Metropolitana de Salvador é uma Pesquisa que

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cate go rias alt ern ativ as p ara a di coto mi a mod erno/t radi cion al. (FAGUNDES, 1991, p.16).

Ve ri fi ca -se qu e o e mprego in formal muita s v ez es si gni fica des empre go disfa rçado. Po de ndo isto o co rrer por oc upaçã o precári a e mal remu ne rad a, que correspon de à si tuação d e grande parte dos o cu pados p or c on ta própria e dos e mp regados s em cart ei ra de t rabalho ass inada. Po de-s e cit a r di ferent es defini çõ es de in formalid ad e, cons oa nt e o en foque de det erminado s aut ores.

Se gu ndo Fa gund es (1991, p .18 ), “a info rmalidade é ident ifi c ada co m a ruptura e m rel aç ão ao orde na ment o jurídi co da organi za ção da p rodução, através do não cu mp ri ment o das regras i nstit u cio nai s – fis cais , trab alhi stas e previ de nci ári as”. Se ndo compost a por “t ra ba lh adores p or conta -pró pri a ,

e mp regados re munerad os exclu siv ament e por produ çã o, emp re gados

re mune rados ex cl usi va ment e po r espé ci e e benefí cio, e mpre gados do mésti cos e t rab alh adores famil iares s em re mune raç ão ”.3

De de cc a; Bal tar (1997a , p. 27) di zem que “o s etor i nformal é c onsid erado como o se gui men to não or ga niz ad o, e m con trast e co m a or ga niza çã o do s eto r mod ern o da econ omi a”, cuj a dife renci a çã o é dit ada pel a l ó gi c a d o lu cro e da acu mul a ção de c apit al do s et or orga ni zado.

Po de mos obse rvar al guns c rit é ri os qu e d efin em a exist ênci a d a i nformali da de . De ntre el es te m-se a “facili dade de ent ra da , u tili za ç ão de re curs os l ocai s, merc ad os concorre nci ais, pro prie da de fa mili ar das e mpresa s, peq ue na es cal a das ativi dades, em pre go das t ecnol o gi as t rab alho-in tensivas , fo rmação adq uirida fora do sis tema es col a r formal ” . (FAGUNDES, 1991, p. 16).

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Al gu ns outros c on ceitos fo ram formul ados se gu ind o al gumas metod olo gia s, est as t rat a m das rel aç ões d e produç ão. Est es foram an alis a dos e m Me ne zes (20 01 a). O p r i m e i r o c o n c e i t o s o b r e i n f o r m a l i d a d e , b a s e a d o n o s t r a b a l h o s d a O I T , d e s c r e v e o s e t o r i n f o r m a l c o m b a s e em ca r a c t e r í s t i c a s t é cn i c a s d a s u n i d a d e s p r o d u t i v a s , c o n s i d e r a q u e a s at i vi d a d es d e s s e s et o r s ã o g e r a d o r a s d e p r o d u t o e e m p r e g o , ( . . . ) i n t e n s as e m t r a b a l h o e u s u á r i o d e t ec n o l o g i a s i m p l e s ( . . . ) . O s e gu n d o , é u m a d es c e n d ê n ci a d i r e t a d o s es t u d o s m ar xi s t a s , c o n s i d e r a a s a t i v i d a d e s i n f o r m ai s c o m o s e n d o f o r m a d a s p o r u m a n e ce s s i d a d e f u n c i o n al d o s i s t e m a c ap i t a l i s t a, q u e u s a d o e xp e d i e n t e d a i n f o r m a l i d a d e p ar a o b t e r u m a r ed u ç ão n o s c u s t o s d e p r o d u ç ã o a s s o ci ad o s à m ã o -d e -o b r a , ( . . . ) n o p r o c e s s o d e a c u m u l a ç ã o d e c a p i t a l . O t e r c e i r o , c o m f o r m u l aç õ e s m a i s h e t e r o d o x a s n o c am p o m e t o d o l ó gi co , e s t a b e l e ce q u e o s e t o r i n f o r m a l s e r i a c o n s t i t u í d o d e r e l a çõ e s d e t r a b a l h o a t í p i c a s , t a i s co m o ‘ m e r c a d o n e g r o ’ , ‘ m er c a d o n ã o r e gu l a m e n t ad o ’ , ‘ m e r ca d o i l í c i t o ’ , ‘ e c o n o m i a s u b m er s a ’ , ‘ e co n o m i a s u b t e r r â n ea ’ , e n t r e o u t r a s , p a r a e s c a p a r d a s r e s p o n s a b i l i d ad e s i n s t i t u ci o n a i s da e co n o m i a f o r m al . F i n al m en t e , o p e n s a m e n t o l i b er a l en t e n d e o s e t o r i n f o r m a l c o m o u m a m a n i f e s t a çã o d o es p í r i t o e m p r e s ar i al , o q u a l e n c o n t r a -s e a b a f a d o p o r e x ce s s i v a r e g u l a m e n t a ç ã o d a a t i v i d a d e e c o n ô m i c a . A i n f o r m a l i d ad e é e n t ã o v i s t a c o m o c o m p o s t a d e at i vi d a d e s n ã o d e c l a r a d a s , m a s n e m p o r i s t o i l í c i t as , e x p o n d o o m e r c a d o d e t r a b al h o ao l i v r e j o g o d a o f e r t a e d a d e m a n d a . ( M E N E Z E S , 2 0 0 1 a , p . 7 -8 ) .

A de finiç ão d ada p or Mari a Emili a Fa gundes e le mbrada p or Bra ga ; Fe rnandes (19 99 ) é a d e qu e t rabalho in formal é c ompos to por t rabalh adores p or conta pró pri a, empre ga do s re mu nerad os ex cl usivament e p or produç ão, emp re gados re mune rados exc lusi va ment e por espéci e e benefí cios, e mpregados do mésti cos e t rab alh adores famil iares s em-remune raç ão.

Se gu ndo Menezes (2001a, p. 7), “o set or informal é comp ost o de ati vidades intensiv as e m t rabalho e u su ário de t ecnol o gi a si mples, de forma que a pro duti vid ad e do tra bal ho é muit o ba ix a, me smo porque o d etent or dos mei os de produ ç ão , não ra rament e, é o ú ni co t ra bal ha do r”.

Analis ad a do ponto d e vist a conc eitu al por Fa gundes (1991), a info rmalidade é identificada co m o não cumpri ment o do ord en ament o ju rídi c o da o rgani z ação da produç ão, atravé s do não se gu i men to d as re gra s i nstit uci on ais -fi scais ,

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tra balhist as e previ den ci á rias. Poré m, é impo rt ant e ve r que a d efi nição de info rmalid ade co mo sinôni mo de oc up açã o cl andestin a não deno ta qual que r el eme nto d e c un ho t ec nol ógi co, de t ama nho da s u nid ad es de pro duçã o ou de forma s de or ga niz aç ão d a produção pa ra disti nguir o formal e o i nformal, enfa tizando exclusi va ment e a subordi na ção ou não à l e gis laç ão fisc al, tra balhist a e p revide nci ária .

Da da s toda s ess as de fini ções a respeit o da info rmalidade, se gu e-s e ne ss e tra balho a in fo rmali dad e como a pa rt e d os t rabalh adores que nã o t e m c artei ra assi nada.

2.2

DIFERENÇAS ENTRE O MERCADO DE TRABALHO

FORMAL E O INFORMAL

A principal di feren ça e ntre o s et or formal e o informal é o fat o d e o s eto r forma l fun ci onar d e acord o co m as l ei s t ra bal hist as , e o i nformal nã o se r re gul ament ad o p or le is, não se gu ind o, portant o, as me smas re gra s do formal.

Os trabalh ad ores do set or fo rmal são trabalha dores com re gi stro,

re gul ament ad os p era nte as l eis t rab alhi st as fed erais . Os t raba lha dores do s eto r info rmal não t ê m re gis tro. Es te set or é const ituíd o po r: t rabal hadores por

con ta-p ró pri a, e mp re gados remun erados exclusiv ame nt e po r p rodução,

e mp regados remune rados ex clu siva ment e por es pé ci e e bene fí cio , emp re gados domésti cos e trab al had ores famili a res se m re mune raç ão. E os objet os des ta pes quis a são: no l ado in formal, os t ra ba lhado res por cont a pró pri a, os aut ôno mos; n o lad o formal, o s traba lha dores as sal ari ados c om ca rteira assi nada, j ovens n a faixa et ária de 1 8 a 24 anos .

Obs e rva mos o q uã o i mportante é e sse est udo sobre e st a comparaç ão, d evi do ao ta manho exp ressivo do me rca do de trabalho in formal e m re la çã o a o fo rmal na

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RMS. Espe ci al ment e com a abert ura c omerci al na dé cada de 90, quand o são obs ervadas di fi culdades e m inú me ros setores p rodutivos, prin cip al ment e naq ue les ma is int e ns os em mão-de -o bra (têx t eis, cal çados , brinq ue dos , etc .), que fi caram mais vulneráv eis aos p rod utos asi át i cos. Es se s set ores fo ra m obri ga dos a fa zer ree struturações p rodutivas incorporadas d e n ovos pro cedi mentos té cni cos e o rgani z ac ion ai s, e, port ant o, tem-se di min ui ção de e mp rego formal , a qua l evi de nc ia-s e ta mbé m na ind úst ri a. Est es emp regos mi gra m p ara o se tor terci á rio, co ntudo, est e é a meaçado p el os ju ros alto s e pel a fal ta de pol ítica cre dití cia di fe renci a da pa ra a pequen a e mi c ro e mp res a. Alé m dis so, t em-s e o p roc esso d e pri vati z aç ã o o corren do no p aí s, o qual pro move u ma raci o nali da de e co nô mi ca nos ne gó cios , i mpondo u ma maio r flexibi lidade do trabal ho, co m a con seqüe nt e di min uiç ão de s eus posto s. A mbo s pro ce ssos l evara m ao de sempre go e subs eqüent e fu ga p ara a info rmalid ade.

Obs e rva-se qu e no P lan o R eal conti nuo u est e pro cesso de abe rtura co merci al e priv ati za çõ es. Hou ve rel ativo su ce sso d o Pl an o Real, no q ue di z res pe ito à est abil iza çã o d e preç os, mas evid enci ara m-s e cons eq üê nc ia s ma croeconômi cas negati vas, tai s como, rec ess ão e dese mp rego, e a atenção n aci on al fo i tra ns feri da do tema inflação para a questão d o dese mpre go. Embo ra afet e o con junt o d o p aí s, o p rob lema do de sempre go ass u me c ara cte rís ticas difere nci ad as de a co rdo com a s es pe ci fi cidades d e c ad a economi a est ad ua l. Send o que o au me nt o do d es e mprego te m u ma rel ação diret a co m o au me nto da info rmalida de , pois a s p essoas , a o n ão con se gui re m e mp re go no me rca do forma l, ut ili zam como mei o de aut o-s us tent ar-se e à s ua famíli a os t ra balhos info rmais .

Se po r u m l ado, a s e mp res as tiv era m d e re de fi nir sua en ge nhari a econômi co -finan ceira e ad minis tra tiv a, le va ndo o preç o d os se rvi ços e p rod utos a ní vei s competi tivo s reduz i ndo cust os e a mpliando t e cnol ogi a, por out ro, os tra balhado res se ntira m o refl exo d ess a re de fini ç ão na exi gên ci a de cre scente

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qua lifi ca çã o profi ssi onal, reduç ão da quantidade de fun cionári os para a exe cu çã o da mes ma ta refa vi a advento tecno lógi co e i nte nsi fic aç ão do tra balho , pro vo ca nd o a ssi m d emissõe s daque le s que n ão s e adapt a ra m às exi gênci as das e mpresas. A vel oci da de dess e proce sso ec onômi co , nã o raro, é sup eri or a capa cid ade de adapta ção de muitos trabal ha do res. A uni ão da te cnol o gi a ex cl udent e co m a vora ci da de das concorrê nci as a mp liou , ass i m, o merc ad o d e trabal ho info rmal. Se gundo S. Sob ri nho (2000, p. 120), obs e rvou-se no Brasil que “a abertu ra come rci al e a v al oriza ç ão do Real frent e ao Dól a r, al ém das el ev adas t axas de juros, i mp us era m ao País u m péssimo dese mp enho econô mic o, s obret udo en tre o s a nos de 1 997 e 1 999”. Nest e período, ocorreu aument o do dese mprego, di minui ç ão do nú mero d e va ga s no set or formal e subseq üe nte au ment o da in formalid ad e.

Ess a redução d e cu st os d as e mpresas i mplic ou e m di min ui ção d o empre go forma l. As ativi dad es fo rmais at end em a u ma nec essi da de fun cio nal do capit alis mo, o qu al utiliz a a in fo rmalid ad e para t er u ma di mi n uiç ão nos cus tos de p rodução li ga dos à mão -d e-obra, cons e gu indo, at rav és diss o, u m acrés ci mo dos luc ros . Se gu nd o essa análise, os tra ba lhado res in fo rma is s egue m as nec essida de s do proce sso d e acumul aç ão do capit alis mo. V ê-se, porta nto , a info rmalid ade com s eu papel de explorador d a mão-d e-ob ra d es re gul ament ada, sub metid a a esta ex ploraç ão pela s s ua s ne c ess idades. V e rific ando q ue os ass al aria dos que fo ram de mitidos pel o s eto r fo rmal passa m a fa ze r pa rte do seto r in formal, ent re out ros fatore s, po r não te rem u m sist ema de s e gu ro-des emp rego d e l onga dura ção.

O s eto r i nformal aparec e como re fl ex o da i nsu fi ci ênci a da c ri ação de e mp regos pelo s etor forma l e m um cont exto de gra nd e c resc i me nto da popul a ção em i da de ativ a, ex plic ado pelo incre mento ve get ativ o el ev ad o da popul a ção pot enci ali za do p el a mi gra ção. (D ED DEC A; BA LTAR, 19 97b). Isso vem faze ndo c om qu e as sit uaçõ es de i nformalid ad e se torn em de fi nitiv as p ara muitos dos t ra bal hadores jovens e/ou mi gra nt es, e ta mbé m, uma al te rnati va de

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ocu pa ção, mes mo qu e p rec ária , após um ev ent ua l perí odo de des e mprego, j á que o merc ado de t ra ba lho formal é muito a feta do c om as transformações econô mic as. Uma vez que o nú me ro de p essoas ocupad as informal ment e cres c e, t anto na fase re ce ssiva, qu ant o na ret o mada de cres ci mento da econo mia . U m exe mplo d isso é o proc ess o d e t e rcei ri za ção, no qual evi denci a -s e u ma maior pre cariza ção do t rabalho. Ess e proc esso se dá qu ando uma e mpres a, p ara re du zi r cust os, tran sfere pa ra outras e mpresas ou para tra balhado res autôn omos os ris cos d e me rc ado , preveni ndo-se cont ra as osci la çõ es d a de ma nda e as inc ert ezas do quadro mac roe conô mi co. O que aument a a propo rç ão de a utônomo s e m re la çã o à de ass al ari ad os co m ca rtei ra assi nada.

2.3 CONSIDERAÇÕES SOBRE A FORMALIDADE

As at ividades formai s at ende m a uma necessi da de funci onal do capit alis mo. O merc ad o de t rabalho formal é o merc a do re gido por l eis t ra ba lhist as, com re gul ament açã o la bo ral e prot eç ão social, espec ial me nte co ntra as d emi ssõ es e acid ent es de traba lho. G etuli o V a rga s, president e pop ulista bra sileiro, governou o p aís nos p eríodo d e 1930-1945 e 1 951-1954 cri ou vári as l eis tra balhist as, ent re as qua is, a l ei d os 2/ 3, publi c ada em dez embro de 1930, era cha mada a Le i da Naci on ali zaç ão do Trab al ho, to rn ando obri gat óri a à pres en ça d e doi s t erç os d e b rasil eiros no quadro de funcionári os d as e mpre sa s. Em 1932, criou -se a lei que p as sou a jornada de t rabal ho ofici al ment e p ara oito horas, assi m c omo, est a bel eci a-se o princípi o de sa lário i gu al p ara tra balho i gual , o t ra ba lho de mul he re s era re gul a ment ado, e a mu lher tra balhado ra, por oc asi ão do na sci mento dos fil hos, tin ha ga rantido a li cença de u m mês ant es e um mês d epois do pa rto. A l ei d e féri as que data va de 1926 , foi ap erfeiço ad a e m 1933. No ent ant o, a essa é po ca ap en as al gu ma s cat e go ri as de t ra ba lhado res u rb anos goz av am d e t al direito, qu e era d e apen as 15 di as por ano . Fo ra m cri ado s , també m em 193 3, os Insti tuto s d e Apos e nta do ri a e

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pen sõ es (IAP S), onde t e ve i ní cio a orga ni z açã o da p revidênci a so ci al con trola da pel o Est ado. Ob via me nte q ue no de correr dos anos ess as l eis sofreram mud an ças, que c om a força sin dic al fa vo rec era m aos trab alh ad ores. Fo i cria do u m B olet im est atís tico a respeito d os Indi c adores do Me rcado de Trabalho Formal das Emp re sas, cuj o nome É G uia de R ec olhi ment o do Fun do de G arant ia do Te mp o d e S ervi ço e In fo rma ções à Previd ên ci a So ci al – G FIP , o qual en glob a de nt re out ro s fat ores o direito a a posent ado ria esp ec ial dos tra balhado res c om ex posiç ão a a gent es noc ivos , só qu e est es trabal ha do re s

pagam uma alí qu ota adi cional inci den te sobre a re mun era çã o dos

tra balhado res ex post os, a se r pa ga pelos empre ga do res. Co m isso as e mpresas pas sara m a i nvesti r e m p rot e çã o e na s ubstitui ção d e pro ces sos, d e forma a re duzi r o núme ro d e t rabalhado res expos tos e, de st a forma, te r sua con tri bui ç ão previ de nci ária tot al reduzi d a.

O merc ad o d e tra bal ho formal pod e se r d ividido em doi s gru pos. O pri me iro é compost o pelos a ssa lariados com regi st ro (c art ei ra de t ra bal ho assi na da ), o segundo é co mpost o pelos profi ssio na i s universit ári os; e mpre ga do res c om mais d e dois empre ga dos; emp re ga do res com menos de dois empre ga dos, des de qu e haja c ont ri bui çã o à p revidê nci a so cia l. (MENEZES, 2001a, p. 24 ).

A dife ren cia ç ão ent re os assal ari ados co m re gist ro e sem re gistro, d ep ende de difere nte s fatores, en tre out ros: a t axa de cres ci ment o da ofe rt a d e empre go de boa quali da de; a evolução quant itat iva e qua litativ a d a ofert a de trabal ho po r faix a et á ri a; o ti po de l e gisl a ção t ra balhi sta; a efic áci a do Est ado na apli caç ão da l e gis la ção l aboral ; e a extens ão e quali d ad e dos s e rviç os pú bli cos e priv ados de s e gu ri da de so ci al.

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2.4 O MERCADO DE TRABALHO NA BAHIA

Part ind o-s e p ara uma anális e da Bahia, pod e-se veri fi car e m Pros erpio (1995 ) que o d es e mprego do setor formal , grande i mpulsio nado r p ara a en trad a no seto r info rmal , s e gue como conseqüênci a d e al guns fat os conju ntu rais e est rut urais . Send o estes, os c onsi derad os a se gu ir:

*Fat or es estr uturais :

a) o set or que mai s cres ceu na B ahi a na dé cada de 80 e 90, a in dústri a de t rans formaç ão empre ga pouc o, res ponden do em 19 95 por 24,7% do PIB e e mp regando 6,4 % d o t ot al de trab alh a dores;

b) o s et or agrop ecuári o s e gue como mai or emp re gador abs orvendo 4 2% das pessoas oc up ad as, se ndo uma at i vi dade s a zonal e s uje ita às va riações cli máti cas, à gran de seca que atin ge a Bahi a, t ende ndo a li be rar uma grande con tingent e d e mão-de-obra pa ra as cid ades quando na escas sez.

c) a baixa es c ola rida de d a mão-de -obra li mita a i mp lantaç ão de ativi dad es de maio r val or a gre ga do no se tor d e s e rvi ços e in dustri al . Da da s às exi gênci as macroe conô mi c as esta be leci das com a ree strut uraç ão pro duti va , est es pa ssa m a faz er part e do cont in ge nt e de dese mp re gados .

d) o set or de se rviç os, apont ado co mo i mp ulsi on ador da e cono mi a na e mer ge nte soci ed ade da informação e c om grande poder de a gre ga çã o d e val or re sponde po r ap en as 10,8% dos e mpre gos b ai anos, is so s e jus tifi ca p el a inex ist ênci a de mão-de -obra q ua lifi cada pa ra o desenvo lvi me nto do set or.

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e) ma gnit ud e do set or i nformal , que mui tas v ez es si gn ifica des empre go disfa rçado. Em 1990, os ga nho s de 1 5,2 % dos “ocupados ” e ram de ½ sal ário mí ni mo, enqu ant o 70 % dos o cupa dos aufe riam rendi mento de at é doi s sal ári os mí ni mos .

*Fat or es conj unt urai s:

f) a cri se da s fi nanças públi c as no pl ano fe de ral t em s e exp ress ad o na di minui ç ão de i nves timentos e ga st os d as instit uiçõ es federa is no Est ado. A re duçã o d os ga st os te m re present ado fat or ne ga tivo dad a a si gni fic ati va pres en ça que a ind a te m a ad mi nist raçã o públi c a, a bso rvendo 4,5 % dos e mp regados (210 mil p essoas nos t rês nív eis da ad mi nistra ç ão -fed era l, est adual , muni cip al ).

g) pre cariza ção dos vínculo s de t rab alho com a di min ui ção do s cont ratos soci al mente p rot e gi dos, ou seja , di minuição dos trabal ha dores c om ca rt eira assi nada.

h) d ifi cul dades a que s e su bmet e m a s p equenas e mic ro empres as em decorrênci a d a políti ca ma cro ec on ômica , a ex emplo das alt as taxas de j uros e as i mposi ções fiscai s e buro cráti cas, al é m da facilid ad e da da a ent rad a de

pro dutos i mport ados vi a ab ertu ra co merci al, cria ndo um mercado

exc essiva ment e c ompetit ivo.

i) a ausênci a de mec anis mos co mp ens ató rios capa zes de cont rapesa r as

des va nt a ge ns l oca cionai s do li vre merc ado c ri ada pel a pol ít ica

macroe conô mi ca.

Obs e rva-se que u m outro fato r causador de au ment o da informalidade é o êxodo rural. Devido as gran de s se cas o co rri das na B ahi a, foram cri adas le is prot e cio nist as para os trab alh ad ores ru rai s, o que di mi nuiu co nsiderav el mente

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o nú mero de pesso as e mpre ga da s no campo , pois os em pre ga do res rurai s tivera m d e a rc ar c om os en c ar gos t rab al hist as, e pa ra di mi nuí-los opt aram por fa zer demissõe s, que muita s v ez es ocorre ra m e m mas s a. Isto fez os e mp regados rura is se desloc are m p ara as cidades gra nde s em bus ca de con se gui rem e mpre go para o s ust ent o d e suas famíli as, mas o merc ad o formal não tinha posto s de t rab alh o sufi ci ent es pa ra ab so rver es sa mã o-de-o bra, muita s ve zes desq ual ifi cada, prov ocando um au me nto do mercado d e trabalho info rmal.

2.5 ASPECTOS DO MERCADO DE TRABALHO NA RMS

Ins e rida n es se cont e xto, a ex peri ên ci a d e Salvador, c omo uma c apit al com gra nd e número de dese mpre ga do s, s u ge re que a acumulaç ão da i nformali da de se acentu a c om a c riação de b airro s in formais qu e nã o t ê m rel aç ão i medi at a com a reproduç ão do merc ado formal . Is s o não t em sustent açã o na c ri ação de postos d e t rab alho fo rmal. Os el evado s ní vei s d e anal fabetis mo, as exa ce rbadas proporç ões de desist ênci a d os pouc os que che ga m à es col a ridade forma l, a di feren ça da qu alid ad e de ensi no fo rmal ofe recid o a os grupos soci ai s d e baixa ren da faz em com que eles sej a m s ist emat ica ment e excluíd os do refe ren ci al de informa ções q ue dá ac esso às p rofiss õe s re conh ec idas co mo part e do se gme nto em que há reno va ção de t e cnol ogi a e de orga ni z ação socia l da p roduç ão. Li mit ando as pess o as d e baix a renda ao m erc ado informa l, fa zend o co m que es sa fal ta de ac ess o à reno va ção t é cni c a não a s possibi lite ser efeti vamen te c onsid eradas c omo ex ércit o d e res erva p ara o conjunt o de postos d e t rabalho inte gra nt es do me rcado formal.

Const at a-se qu e a m aior ex pressi vidade da i nformali dade na RMS const a de tra balhado res aut ônomos. Em S. Sobrinho (2 000), vê-se qu e, e m set emb ro de 1999 , est es corresp ondi a m a 24,7% dos ocupa dos n a R MS. As ati vidades info rmais rep rese nt a m 50, 4% no mes mo pe ríod o. Grande número de ocupações

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aut ôno mas mo stra formas de ass al ari a me nto dis farçado, in di c ando, jun to com outros fatores, o gra u de i nformali da de d o merc ado d e t rab alh o.

Ne ss e t rabalho, o bj e tiva -se anali sa r a fai xa et ári a de 18 a 24 ano s, que s ão os jovens maiore s de id ad e, mostrando c omo se fa z sua ins erç ã o no me rca do de tra balho . Obs e rvaçõ es i mport ant es são fei t as p or Mendonç a (20 00, p. 28 ), qua ndo fal a a resp eit o da ve ri fica ç ão de:

“ u m a cr e s c e n t e p e r d a d e i m p o r t â n c i a d a r e l a çã o p ad r ã o d e e m p r e g o ( a s s a l a r i a d a e r e g u l ad a p e l a l e gi s l aç ã o t r ab a l h i s t a ) , o c r e s ci m en t o d a s r el a ç õ e s d e t r a b a l h o m ai s i n s t á v ei s e p r e c á r i a s , o a u m e n t o d o d e s em p r e g o e d e f o r m as m ai s co m p l e x a s d e s u a m a n i f e s t a çã o ( o c u p a ç õ e s e m t e m p o p a r c i a l , o c u p a ç õ e s t e m p o r á r i a s e t c . ) ” .

Ess as transformaçõe s atin ge m difere nt e ment e s egment os espec ífi co s da o ferta de trabalho, c om s eus efeitos n egati v os mani fest and o-se pri mei ra e mais intensa ment e sobre aquel es c uja inse rçã o ocup acional é mais frá gil.

Obs e rva-se mais fort e ment e nos anos 90, de aco rdo com Me nez es (2001b, p. 28) que o jove m so fre as se guinte s t rans fo rmaç ões:

“ u m a t r a n s i ç ão d e i n a t i v i d ad e p a r a a a t i v i d ad e p r o d u t i v a c a r a ct er i za d a p o r m a i o r i n s t ab i l i d a d e o c u p ac i o n al ( s i t u a çõ e s a l t e r n a t i v as d e d es e m p r e go e o cu p a çã o ) , p r e ca r i e d a d e n a s c o n d i çõ e s e r e l a ç õ e s d e t r ab a l h o ( c r e s c i m e n t o d e c o n t r a t o s t e m p o r á r i o s o u e m t e m p o p a r ci al ) , m e n o r es o p o r t u n i d a d es d e m o b i l i d a d e s o c i al ( a m p l i a ç ão d a s o c u p a ç õ e s d e b a i x a q u a l i f i c a ç ã o e s em p e r s p e c t i v a s d e c r es c i m e n t o p r o f i s s i o n al ) o u a i n d a s i n a i s d e e x c l u s ã o ( a m p l i a çã o d o t e m p o d e d es e m p r e go ) ” .

Ent re 199 6-1999, os jovens re present a va m cerc a de 28,3 % na populaç ão econo mic a ment e ati va (PEA) da R MS.

Há vá rios fato res q ue coloc am o j ov em n o mercado in formal. Pode-s e ve rifica r que o jove m da R MS t em baixo ní vel de es col a rid ade, que ali ado à falt a de experi ênci a profi ssi ona l, e de quali fic ação profissi on al, complic a a i ns erç ão dest es no merc ado de t rab alh o fo rma l. Tem-s e a n ec ess id ad e de el ev ar o investi ment o em educ a çã o p or p art e do gove rn o p ara qu e est es pos sa m aument a r o se u ní vel de e scol ari dade e, parti ndo d aí , melh ora r a sua

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possi bilid ad e de c oncorrer n um merca do cada ve z mais exi gen te de con he ci mentos dive rsi fi c ado s.

Ac redi t a-s e qu e os set ores co m maio r pres en ça d e empre sas menore s no merc ad o, s e ri am os mais propí cios à informalidade . Se nd o u ma das principais causas do ex pressi vo ta manh o d o merc ado informal , a ele va da ca rga t ributári a que o fis co pret ende obt er do co ntri buint e. Poré m, as mi cro -empres as e peq ue nas e mpres as são grandes c ri ad ora s de e mprego, po r e xistire m muita s, e mp regam boa p art e do contin ge nte d e trab alh adores, e mbora normal ment e tenham poucos fu nci onário s, mas existem em gra nd e qu anti dade. D ev endo o governo da r c ad a v ez mai s pos sibili dades de cria çõ es de mais e mpresa s peq ue nas, poi s est as movi me nt a m o merc ad o d e trabal ho e a ec onomia nacional .

Para que possa s er veri fi c ada a sit uaç ão ocupa ci onal dos j ove ns n a faix a e tári a de 1 8-24 anos n a R MS no pe ríod o 2000-20 01, t e m-s e, de ac ord o c om os dados da P ED , a Tab ela 1.

TABELA 1 →→→→ 2000 – 2001

Situação ocupacional dos jovens na RMS

Percentual Condição Percentual

Cumulativo Desemprego com bico 9,4 9,4 Desemprego aberto 27,0 36,4 Desemprego desalentado 4,8 41,2 Ocupado 58,8 100,0

Total 100,0 100,0

Fonte: PED – Pesquisa de Emprego e Desemprego de Salvador.

È ev idenci ado na Tabel a 1, qu e d e ac ordo co m o p erc ent ual cumul ati vo do des emp rego, 41,2% dos j ov ens e st ão de sempre ga dos, uma t axa muit a alt a. Analis an do de forma mai s det al ha da , not a-se que dent re os j ove ns de 18 a 24 ano s, 9,4% est ão e m de se mpre go com bi co, 27 % e m dese mprego a be rt o, 4 ,8% e m de se mpre go d esal ent ado, e 58,8 % est ão ocup ad os. Es sa tax a alt a de

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des emp rego pode s er ve rifi cada s e gu nd o vári os fato res, como: ex pe ri ên ci a pro fis sional , cor, gênero, esc ol ari da de , renda fa mili a r e outros.

2.6

PONDERAÇÕES ACERCA DOS AUTÔNOMOS E DOS

ASSALARIADOS COM CARTEIRA ASSINADA.

Há uma di ferenci aç ão na velo cid ad e d o aument o dos rendi ment os do t ra balho dos aut ôno mos, a qual e stá associ ada a in úmero s fat ores , en tre os quais dest a ca mos: i ) o aument o do d es e mprego, a reorgani za ção do trabalho, as demi ssõ es e a di minui ção d a in fluênci a d os si ndi ca tos nas firmas formais ve m a reduzi r rel ativa me nte os gan hos d os as sal aria dos re gist rados; ii) a ex pans ão do empre go nas mi c ro e pequ enas fi rma s fo rma is e in formais inc reme nt a a deman da pel a mão-de -ob ra sem regist ro, i nduzindo a el eva ção de s eus sal ários; p or fi m, iii ) o au mento da renda real moti va a ex pa nsã o da de manda por serviç os favorecendo o s t ra ba lhado res po r conta p róp ri a (CACC IAMA LI, 1999 ).

O trab al ho a utôno mo , por co nta próp ria (o aut o-e mp rego) é uma e strat é gi a de sob revivênci a e mpreend ida pel as p es soa s que p or ap res e nta rem d ifi cul dades de ree mpre go, ou de i ngre sso no mercado de t rab alho formal, o u por o pção aufe rem ren da at ra vés d e formas de t rabalh o po r cont a próp ria. Ess es grupos, e m ge ral, inse re m-s e em oc up ações de ba ix a p roduti vid ad e. Est es fi c am limi ta dos aos e spaço s e conô mi cos não o cupados p or empres as ca pi t alist as, e por inse gura nç a n a rel aç ão de trab al ho e na percep çã o da re nda , ausência de qua lqu er re gul a ment aç ão l aboral e d e p rote ção socia l, o uso flex ível de ho ras tra balhadas, e freqüe ntement e menores salários , p rincipal ment e p ara os menos qua lifi cados. Alé m disso, o t rab alhador a ut ôno mo n ão rec eb e as co mpensações de re nd a rec ebidas pel os t rabal hadores ass al aria dos co m ca rte ira assi na da , sen do est as referent es às di spensas invo lunt ári as (aviso p rév io, pro po rcional de fé ri as , proporcio nal de gra ti fi ca ção d e Nat al , re cebi ment o de PIS/ PAS EP e

(27)

FG TS ), e e m geral não rece be re mun era ções c orresp ond en te s às hora s extras. Assi m co mo, por nã o esta r si ndi c ali za do não t e m ace sso à s resol uções d os acordos c ol etiv os e não pode in gre ss ar no sist e ma d o s e guro des empre go . A a mpli açã o do t rabal ho p or co nta própri a pode oco rre r dev ido a vá rios motivos, ta is quais: i) raciona ment o dos e mpre gos ass al aria dos e aus ên ci a de políti c as públi c as c omp ensatóri as; ii ) oportun idade de ga nhos s up erio re s àqu el es do s e mpre gos assal ariados de médi a e b aix a qual ifi caç ão; e iii ) est ra té gia de sobrevivê nci a i mple mentad a pelos i ndi vídu os que apresent a m difi cul da des de re empre go ou d e i n gres so no me rca do de trabal ho, freq üe nt e ment e, nes sa últi ma sit uaç ão, pod erão ex erc er trabal hos d e baixa pro duti vid ad e. (C AC C IA MALI, 19 99).

Fa z -se ne cess á rio que seja c onst ruíd a uma políti c a de empre go e renda. H á ta mb ém q ue se capac ita r os de mandant es do sist e ma para u ma pere ni zaç ão d os e mp regos e rendas gerad os. P reci samos de u ma e li min açã o das exi gên cia s des ne c ess ári as d os agen tes fi nancei ros para qu e s ej a fa cili ta da a obt enç ão de créd ito. Al é m disso, o governo t e m d e faze r uma re forma tri but ári a pa ra que sej a m di min uídos os e nc a rgos dos i mpostos q ue fa ze m com qu e muitos perman eç a m n a informalidade para fu gir das al tas t axas fisc ai s.

Po de mos con stat a r o cresci ment o do me rc ado in formal e o enx uga mento do merc ad o de trabal ho fo rma l devido às ree strut ura ções p rod utiv as. D est a forma , pret end emos a nalis ar o me rca do de t rabal ho do jove m na R MS , da ndo ê nfase à faix a etá ri a d e 18 a 24 anos. Pro cu rando comp ara r os j ovens aut ônomos e os ass al aria dos com cart ei ra assinada est uda ndo su a rel aç ão co m di ve rsas vari áveis, t ais como: nível de e sc ol ari da de, c or, sexo, ex pe ri ênci a pro fissi onal do jov em. A ssi m c omo, ve ri fi car os mot ivos dest es se loc ali za rem em ambos os me rc ados . A s i mplica çõ es qu e iss o pode t er pa ra su a vida pe sso al, seu futu ro p rofissi onal, s ua aposent ad ori a, e o utro s fa tores .

(28)

È de gra nd e i mportâ nci a, a anál ise do merc ado de t rabalho dos jove ns, p ois est es e stão em co me ço da vida profissi onal , com p ossi bilid ades de aj udar o país a cresc er economi ca ment e, as si m como ajuda r a s ust ent a r as c rian ças e os idosos qu e n ão t ra ba lha m, est ão na i na ti vid ade. Opt ou -se pel a faixa de 18 a 24 a nos, por est are m no iní ci o da vida ad ulta , e tem-s e como bas e os dados da PE D.

Po de -s e ve rifi ca r q ue o pe rce ntu al de jov ens no me rcado i nformal é con sid erá vel , o q ue tra z vá ri as i mpli cações pa ra este s e p ara a soci edade. Est es, p or não t ere m ca rt ei ra de t rabal ho assi nada compro met e m a sua apo se nt ado ri a, assi m como o re cebi ment o de se gu ro d es e mp rego. A soci edade, por t er menos p essoas cont ri buindo com a p revidênci a, t e m co mpromet i me nto no pa gament o dos seus aposent ados . Al é m do co mp rometi me nto co m os out ros asp ectos, t ais co mo saúde , sane amento bási co que são p rej udic ados pel a fal ta de pa ga me nt o de i mpost os. Sendo, port ant o, um grande problema a mai or part e dos jov ens da RMS faz er p arte do mercado informal , pel a pre cari edade dest e, que, al gu ma s vezes, por sua osc ila çã o, t orn a-s e um ca minho p ara a mar ginali da de . Poré m, i st o o co rre de vi do à quanti d ad e d e va ga s disponívei s no merc ado formal não s er sufi ci ent e pa ra o n úmero de pesso as de man da nt es, assi m como, d ev ido à ex i gê nci a de qual ific aç ão s er c ada vez maior.

A inv es ti gaç ão se oc upará de ve rific a r a fun da me nta ç ão dos dados t eó ri cos a re sp eito das vari ávei s que podem s er rel acionadas com o mercado d e trabalho do jov em, como : co r, sexo, esc ol ari da de , experiê nci a, assi m c omo obs e rv ar as forma s de sobrevi vênci a dos me s mos. Veri fi cando , p or fi m os obj et os da pes quis a, qu e sã o no merc ad o de traba lho info rma l - os a utôno mos, e no merc ad o de trabal ho fo rmal – os a ssal a ri ados com ca rteira assina da , con sta ta da at ravés da análi se de dado s factí vei s col et ados por p es quis as da PE D (Pesquis a de E mp re go e De sempre go d a R MS). Pret ende -se l i mit ar à utili za ção d e dado s se cundári os, b as ean do-se n es tes u ma pe squis a d es critiva

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para most rar a inserç ão dos jove ns d e 1 8 a 24 an os no mercad o de t rabalho da RMS.

3

O MERCADO DE TRABALHO DO JOVEM NA RMS

O me rcado de t rabal ho do jove m na R M S é mui to compl ex o, pois d ent ro do seto r formal e i nformal t e m várias divi s ões . As fo rmas de o cupa ção d os jo ve ns ent re 18 e 24 an os são divididas em: ass al aria do priva do co m cart ei ra assi nada; assal ari ad o priv ad o s e m c art eira a ssi nada; ass al ari ado públ ico; aut ôno mo p úbli co; aut ôno mo q ue atua como e mp resa ; e mpre ga dor, onde s e enq ua dra m os jo ve ns co m e spí rito e mpre endedor; t rabal had or do mésti co mens al; trabalhador do mésti co diá rio; t ra balh ador famili ar; dono ne gó cio fa mili ar e out ros . Para ap rofun da men t o desta s e ção toma r-s e-á co mo b as e

dad os da PED-R MS. 4

3.1 SITUAÇÃO OCUPACIONAL DOS JOVENS NA RMS

A situa ção ocupacional d o jo ve m na R MS evi de nci a u m fator preo cupante com rel aç ão ao des empre go . O des empre go n ão est á apenas l oc al izado na R MS , mas em t odo o Bras il, ocorrendo de vido as subs eqüe nt es cri ses econ ômi cas que fi z era m o R e al se des val oriz ar em rel a ção ao Dól ar. Influ en ci ando nas impo rtações , poi s os pro dutos i mport ado s fica ram mai s c aros j á que a pa ridade Real-Dól ar sofreu de sval oriz ação, port an t o infl ue nc iando nos preç os de tod os os p rod utos que depend iam de mat é ri a-p ri ma e stran geira, como c omput adores ,

4

As informações deste trabalho utilizam a base montada pela PED-RMS (Pesquisa de Emprego e Desemprego da Região Metropolitana de Salvador). Esta pesquisa segue orientação metodológica do Seade-Dieese e foi realizada na RMS entre setembro de 1987 e outubro de 1989, em convênio com Setrab, Sine e UFBA; desde julho de 1996, ela vem sendo realizada em convênio com a Sei, Setras e UFBA. Esta pesquisa é atualmente desenvolvida em mais cinco regiões metropolitanas do país (Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, recife e São Paulo). Foram consideradas 18689 entrevistas, realizadas entre 2000 e 2001.

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ou qu e vi eram do ex teri or, provoc ando demissões e m v ári os setores da econo mia .

Est a pesq uis a pre tende most rar a i nfl uên ci a d e det e rminado s fat ores , na ocu pa ção dos j ove ns n a R MS, se nd o an ali sa da s v ari á veis , t ais q ua is: experi ênci a, cor, s exo, es col arid ad e, posi ção na ocup aç ão, assi m como , verific ar o s meio d e sobre viv ên ci a.

A Tab ela 2 , most ra a condi ç ão do j ov em de 18 a 24 anos no mercado de tra balho na R MS, no perí odo 2 000 -2001, em rel aç ão à ex pe ri ênci a. O bs erva -s e nest a que 69,9% dos de se mpre ga dos te m experi ênci a, o que evi de nci a que o número de j ov ens de se mpre ga dos com ex peri ência é ma ior do que o percentual de j ov ens dese mpre gados s em expe ri ênci a, que é de 30,1%. Veri fi ca-s e n es ta Tabel a que o perce ntual de j ove ns des empre ga dos é 41,2 %, u ma tax a muit a alt a, que e st á rela cionada a vá ri os fatores, t ais quais: expe ri ência pro fis sional , cor, gê ne ro, e scol ari dad e, rend a fa mili ar e out ros. Pod e-se ai nda verific ar qu e o perc ent ual de jov en s de 18 a 24 a nos da R MS o cupados é de 58,8 %, e qu e l o gi c ament e t odos t êm exp eri ê nci a, so brando para os j ovens que são des empre ga dos , ou sej a o s 41,2%, o perc en tual de 28,8% co m ex peri ênci a ant e rior, e 12,4% s em exp eri ênci a ant eri or.

TABELA 2 →→→→ 2000 – 2001 RMS

Condição dos jovens no mercado de trabalho por experiência anterior - Média mensal % linha Com Sem Total % coluna Experiência Experiência Experiência Linha Desempregados 69,9 30,1 41,2

Ocupados 100 58,8 Total Coluna 58,8 28,8 12,4 100

Fonte: PED – Pesquisa de Emprego e Desemprego de Salvador.

A Tabel a 3 e nfo ca a co ndi ç ão d o jo ve m no mercado de t rabal ho e m rel a ç ão ao sex o, ne st a Tabel a ve mos que 4 7% dos jovens dese mpre ga dos são d o sexo

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mas culi no, e qu e dent re os j ovens do sex o mas cul i no 37,7% est ão des emp regad os. Mos tra t a mbé m qu e 53 % dos j ovens des e mp regad os são do sex o fe mini no, e qu e das jo ve ns do s exo fe mini no 44,9 % es tão des empre ga das. Em rela ção a os que es tã o oc up ados, 54,3% sã o do sexo ma s culi no, e 45,7% são do sexo fe mini no. Ve ri fi ca -se t a mbé m qu e 62,3% dos jovens do sexo mas culi no est ão ocupad os e q ue 55,1 % dos j ov ens do sexo fe mini no est ão ocu pa dos. Pro va nd o-s e po r meio dest a que o n úmero de jove ns do sexo mas culi no o cupado s é maior que os do sex o fe minin o, p odendo se r por disc ri mi na ção ai nd a ex istente e m rel aç ão ao sexo fe minin o em det ermin ad os seto res.

TABELA 3 →→→→ 2000 – 2001 RMS

Condição dos jovens no mercado de trabalho por sexo

% linha Total % coluna Masculino Feminino Linha Desempregados 47 53 41,2 Total 37,7 44,9 56,5 43,5 14,2 Oculto 15,6 12,7 42 58 27 Aberto 22,1 32,2 54,3 45,7 58,8 Ocupados 62,3 55,1 Total Coluna 51,3 48,7 100

Fonte: PED – Pesquisa de Emprego e Desemprego de Salvador.

Obs e rva-se t a mb ém na Ta bel a ac i ma que, 56,5% dos jovens do sexo mas culi no fa ze m pa rt e do d es e mprego oc ulto , s endo 43,5% d o sexo fe mini no. Para o des emp rego a berto, 42% s ão do sexo masculi no, e 58% do sexo femin ino . Analis an do agora pe la óti ca do s ex o, 15,6% d os ho me ns est ão em des empre go ocu lto, 22,1% e m des emp re go a bert o. Para as mulheres , tem-s e qu e 12,7% est ão em des emp re go oc ulto, 3 2,2 % e m de sempre go ab ert o.

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U m out ro fa tor de dife ren ci açã o, que se pod e evid en ci ar no des e mp rego é a cor. Na Tab ela 4, t em-s e a c ondi ç ão do j ovem no merc ado d e trabalho da R MS com rel a ção à co r. Vê-s e que dos b rancos 32,9% est ão dese mprega dos, s en do est a parc el a dos ne gros de 42,2% . Em rel ação aos qu e e stão ocupados 12,5% são brancos, e 87 ,4% são ne gros. P oré m, 67,1% dos b ran cos e stão oc up ad os, e 57,8 % d os ne gro s est ão oc up ados. Vê -se, p ort anto, qu e mesmo send o o perc en tual de jov en s o cupados muito maio r para o s ne gro s (prin ci pal me nt e dev ido à e levada quant idade de ne gro s na RMS), t e m-se um percentual pro po rci onal ment e maior d e jovens branc os o cu pa dos do que de ne gros.

TABELA 4 →→→→ 2000 – 2001 RMS

Condição dos jovens no mercado de trabalho por Cor

% linha Total % coluna Branca Negra Outras Linha Desempregados 8,8 91,2 0,0 41,2 Total 32,9 42,2 20,0 7,4 92,6 14,2 Oculto 9,6 14,8 9,5 90,5 0,0 27,0 Aberto 23,3 27,5 20,0 12,5 87,4 0,0 58,8 Ocupados 67,1 57,8 80,0 Total Coluna 11,0 89,0 0,0 100,0

Fonte: PED – Pesquisa de Emprego e Desemprego de Salvador.

Obs e rva-se t a mbé m na Tabela 4, qu e 9,6% dos j ov ens b ra ncos const a m no des emp rego ocul to, enq ua nto pa ra os n egros o p erc ent ua l é de 1 4,8 %. Sen do que do s d es e mp rega dos oc ul tos , 7,4 % s ã o b rancos, e 92,6% s ão ne gros. Pa ra a part e d e des empre go a be rto, 9,5% s ão bran cos, 90 ,5% são ne gros. Ex iste m 23,3 % dos bra nc os e m dese mpre go ab erto e 27,5% dos n egros.

3.2 AVALIAÇÃO DA DISTRIBUIÇÃO E PARTICIPAÇÃO DO

JOVEM NO MERCADO DE TRABALHO NA RMS

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U m dos fatore s qu e t e m grande influ ên ci a no mercado d e t raba lho é o nível de instru çã o. Esta s eçã o prete nde s e at e r à d istri bui ção do j ov em de 18 a 24 an os na R MS com rel aç ão ao ní vel de i ns tru ção e post erio rment e verifi c ar a parti cipa çã o des te s na PEA e na inativi dade, s e gu nd o a dis cri mi na ç ão do sexo e da c or.

A Tabel a 5 most ra a dist ribui ç ão dos jov ens de 18 a 24 a nos da R MS oc upados de a co rdo com a inst ru ção, d ent re est es, 1,2% sã o anal fabet os, 32,9% t ê m 1º gra u in co mpl eto, 10 ,4% t e m 1º grau comp let o, s end o qu e 44,5% têm at é 1º gra u c ompl eto , O p erc en tual pa ra o s j ovens qu e te m 2º grau incomplet o é de 14,7 %, se ndo de 29 ,1% com 2º grau co mplet o, 9 ,7% co m 3º gra u in co mpl eto e apenas 2,1 % dos j ov ens da R MS t em 3º gra u c ompl eto, a mi noria da popul aç ão jove m da R MS. Ev idenci a-se nest a Tabel a a baixa escol a rida de do jov em c om idade ent re 18 e 24 ano s d a R MS, pois 59,2 % t ê m a té 2º gr au i ncompl eto, e apenas 2,1 % te m 3º grau co mpl eto.

TABELA 5 →→→→ 2000 – 2001 RMS

D is t r i b u iç ão do s jo v e n s o c u pa d os por instrução

Percentual Distribuição Percentual Cumulativo Sem declaração 0,1 0,1 Analfabeto 1,2 1,2 1º incompleto 32,9 34,2 1º completo 10,4 44,5 2º incompleto 14,7 59,2 2º completo 29,1 88,3 3º incompleto 9,7 97,9 3º completo 2,1 100 Total 100

Fonte: PED – Pesquisa de Emprego e Desemprego de Salvador.

Analis an do a Popula çã o Economi c ament e Ativ a (P EA ) d a R MS, e os inativos, pode-se veri fi car n a Tabe la 6, qu e 51, 3% da PEA sã o do sex o mas culi no, re sta ndo 48,7 % d o sexo fe mini no. Enqu ant o que 37,2% dos jovens dos inati vos são do s ex o mas culi no, e 62 ,8% são do sexo femi nino. Analis ando

(34)

pel a ót ica do s ex o, 80,4% dos ho mens faz em pa rt e da PEA , sob rando p ara inati vidade 19,6% dest es. E nqua nto para as mulhe re s, 69,8 % fa ze m part e da

PE A, e 30,2% são inati vas . Evi denci ando que h á um n úmero

con sid era vel mente maior d e jovens d o s exo masculino faz en do pa rt e d a PEA .5

TABELA 6 →→→→ 2000 – 2001 RMS

Taxas de participação e de inatividade do Jovem por sexo

% linha Total % coluna Masculino Feminino Linha 51,3 48,7 74,9 PEA 80,4 69,8 37,2 62,8 25,1 Inativos 19,6 30,2 Total Coluna 47,8 52,2 100,0

Fonte: PED – Pesquisa de Emprego e Desemprego de Salvador.

U m fator q ue de not a grand e di sc ri mi na çã o no merc ado de t ra bal ho é a cor, a Tabel a 7 mo stra a taxa de parti ci paç ã o do jov em d e 18-24 anos n a PEA (Populaç ão Econ omi camente At iva) e na In ativi dade. Em rel aç ão a PEA pode mos ve ri fi ca r que 11% são bra nc os e 89 % d os jovens q ue est ão na P EA são n egros. Enquant o pa ra os inativo s, info rma que, 16,1% são b rancos, e 83,9 % sã o n egro s.

TABELA 7 →→→→ 2000 – 2001 RMS

Taxas de participação e de inatividade do jovem por cor

% linha Total % coluna Branca Negra Outras Linha 11,0 89,0 0,0 74,9 PEA 67,0 76,0 71,4 16,1 83,9 0,0 25,1 Inativos 33,0 24,0 28,6 Total Coluna 12,3 87,7 0,0 100,0

Fonte: PED – Pesquisa de Emprego e Desemprego de Salvador.

5 Para efeito de explicação, a PEA é composta por ocupados e desempregados. Já os inativos são as pessoas que

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Em con fo rmi da de co m a c or, vê-s e na Ta bel a 7 qu e ent re o s branc os 67 % est ão na PEA e 33% são inati vos. Para os n egros , te m-s e que 76 % estã o na PE A e 24% sã o in ativ os. O bse rv ando os tot ais ex plíci tos na Ta be la vê-s e que 74,9% dos jov ens faz em pa rte d a PEA, e 25,1% est ão na inativi da de . Enquanto qu e o perc en tual do tot al de partic ipação evid enci a que 12, 3% dos j ove ns brancos , e 87,7 % dos jov en s ne gro s fa z em pa rt e da PEA.

3.3 ESCOLARIDADE DO JOVEM OCUPADO NA RMS

A Escol ari da de pod e ins erir o jov em no merc ad o d e trabal ho, da mes ma fo rma que pode ex clui r, pois em d et ermi na das funções ex i ge -s e ce rto nível de instru çã o, elevado, que rest rin ge a ent rada de pessoas com ní vel de escol aridad e inferi o r, p oré m est a funçã o pode s ofrer al tera çõ es na própria le gi sla ção, o u na es sên ci a qu e pode m modific ar a exi gên cia de es col aridade, sent iu-s e isso na s vári as alt e rações que di ve rs as profi ssõ es tive ra m c om o te mp o e as mud an ça s te c noló gi cas. A profis são i nici al dest e proces so, a de Pro fessor, h á al gu ns ano s a trás não tinha ex i gê nci a de 3º grau complet o, agora já est á pa ssand o a ter e m div ersos l uga res. Pode -se analisa r os jo ve ns ocu pa dos do ponto d a v ist a d a es col a rid a de em rel ação ao sex o n a Tabel a 8

TABELA 8 →→→→ 2000 – 2001 RMS Escolaridade dos jovens ocupados por sexo

% linha Total % coluna Masculino Feminino Linha

67,2 32,8 Analfabeto e s/ escolaridade 1,5 0,9 1,2 61,1 38,9 1º grau incompleto 37,0 28,0 32,9 58,7 41,3 1º grau completo 27,0 22,7 25,0 45,8 54,2 2º grau completo 34,4 48,4 40,8 Total Coluna 54,3 45,7 100,0

(36)

Obs e rva-se na Ta bel a 8 , que 67,2% dos anal fabetos e se m es col arid ad e s ão jovens do sexo masc ulino , 61 ,1% do s qu e t ê m 1º gra u in co mplet o s ão do sexo mas culi no, dos q ue t em 2º grau c ompl eto, 45,8% são do sexo mas culi no. V ê -se que 54, 2% dos jo ve ns qu e t ê m 2º grau c ompl eto s ão do s ex o fe minino, o que mostra que a quant i dade de mulh ere s q ue conse gue m complet ar o 2º gra u é maio r do q ue a de h omens, que é d e 45,8%. An ali sa ndo do ponto d e vista do sex o, p od e-s e v eri fic ar que a maior pa rt e dos ho me ns se enquadra na escol aridad e de 1º grau incomplet o, p erfaze ndo um t ot al d e 37% d es te s. A s mulh eres est ão se e nqua drando ma is na escol a rid ade de 2º gra u co mpl et o, com 48,4 % dest as. Po rt a nt o es tes d ad os d a Tabel a 8 most ra m q ue a es col a ridade dos j ov ens do sexo femini no é mel ho r do que a do s j ov ens do sexo mas culi no.

A co mp ara ção da es col a ridade dos jove ns ocup ad os de aco rdo com a co r é fei ta na Tabel a 9 ab aix o. Esta most ra q ue d os analfab et os e sem es col a ridade apenas 4,6 % são bra ncos, os out ros 95,4% sã o n egros, e qu e 0,4% dos brancos e 1,3% dos n egros faz em pa rt e d est e grau de es col arid ad e. V ê-se t amb ém na Tabel a 9 que a mai oria do s jo ve ns branc os t em 2º grau co mp leto , pe rfazendo 69,1 %. O s ne gros têm na mai ori a 2º grau co mp let o, abran ge ndo 36 ,8%, ma s possue m 1º gra u i nco mplet o e m um nú mero si gnific ati vo de 35,5% .

TABELA 9 →→→→ 2000 – 2001 RMS

Escolaridade dos jovens ocupados por cor

% linha Total % coluna Branca Negra Outras Linha

4,6 95,4 Analfabeto e s/ escolaridade 0,4 1,3 1,2 5,7 94,2 0,1 1º grau incompleto 15,0 35,5 100,0 32,9 7,7 92,3 1º grau completo 15,5 26,4 25,0 21,2 78,8 2º grau completo 69,1 36,8 40,8 Total

(37)

Coluna 12,5 87,4 0,0 100,0

Fonte: PED – Pesquisa de Emprego e Desemprego de Salvador.

Po rt ant o tem-s e e vi den ci ado que a es colarid ad e do j ove m branco é e m sua maio ri a mai s avanç a da que a do jo ve m n egro, pois 69,1% d os jovens branc os tê m 2º grau co mplet o, e 36,8% dos jov ens ne gros po ssu em esta es col ari dade. Est e é u m fat or di fe ren ci al pa ra o mercad o d e t rab alho.

3.4 ESCOLARIDADE DO JOVEM DESEMPREGADO NA RMS

Como é de s e esp erar a esc ol ari da de da mai ori a dos jo ve ns dese mpre ga dos é baix a, p ois o me rcad o de t rabalho est á ca da v ez mais exi gi ndo mel hore s ní veis de es col arid ad e. A Tabel a 10 mo st ra a es col a ridade dos j ovens d es emp re gados de aco rdo c om o sex o. Obs e rv a-se nest a qu e 61 ,1% dos d es emp re gados q ue são an al fa be tos e se m escol arid ad e são homens, sendo q ue 1,2 % dos homens te m essa escol a ridade, enq uanto que pa ra as mulheres t e m-s e 0,7% dest as s ão anal fabet as e sem escol a ridade. A nali san do os jovens d es e mp re gados do sexo mas culi no, o bs erva-s e que a mai ori a d est es (44%) te m o 1º gra u inc ompl et o, os d o s exo feminin o te m a mai ori a (41,9%) 2º grau complet o.

TABELA 10 →→→→ 2000 – 2001 RMS

Escolaridade dos jovens desempregados por sexo

% linha Total % coluna Masculino Feminino Linha

61,1 38,9 Analfabeto e s/ escolaridade 1,2 0,7 0,9 59,9 40,1 1º grau incompleto 44,0 26,1 34,5 45,5 54,5 1º grau completo 29,6 31,3 30,5 34,7 65,3 2º grau completo 25,2 41,9 34,1 Total Coluna 47,0 53,0 100,0

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Comida : prazeres, gozos e transgressões / Angelina Bulcão Nascimento; prefácio de João Ubaldo Ribeiro.. Psicanálise -

Com base nos estudos realizados, argumenta-se acerca da complementaridade entre o pensamento de Paulo Freire e o de Gert Biesta para a compreensão das relações entre educação e