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Relatório de estágio curricular supervisionado em Medicina Veterinária

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO

RIO GRANDE DO SUL

DEPARTAMENTO DE ESTUDOS AGRÁRIOS

CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA

Bruno Gustavo Duarte Frank

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR

SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

Ijuí, RS

2018

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Bruno Gustavo Duarte Frank

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

Relatório de Estágio Curricular Supervisionado, apresentado ao Curso de Medicina Veterinária, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ, RS), como requisito parcial para obtenção do grau de Médico Veterinário.

Orientadora: Profª Drª Med. Vet. Denize da Rosa Fraga Supervisora: Profª MSc. Med.Vet. Cristiane Elise Teichmann

Ijuí, RS 2018

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Bruno Gustavo Duarte Frank

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

Relatório de Estágio Curricular Supervisionado, apresentado ao Curso de Medicina Veterinária, da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul (UNIJUÍ, RS), como requisito parcial para obtenção do grau de Médico Veterinário.

Aprovado em 29 de Novembro de 2018:

______________________________________ Denize da Rosa Fraga, Drª. (UNIJUÍ)

(Orientadora)

______________________________________ Cristiane Beck, Drª (UNIJUÍ)

(Banca)

Ijuí, RS 2018

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DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho a minha mãe Elaine Seloi Cruchi Duarte, e ao meu pai Evair Dahlke, pessoas que apoiaram-me sempre em todas as que decisões que me colocaram nesta posição, me guiando pelo melhor caminho, sempre fazendo o respeito, o amor e a

dedicação prevalecerem. Com eles aprendi que nenhuma dificuldade é suficiente para impedir que um objetivo seja alcançado. Minha mãe, alegre e sonhadora, ensinou-me a

sonhar, e que, com determinação podemos chegar a lugares que no passado já foram citados como inalcançáveis. Meu pai, paciente e carinhoso, ensinou-me o poder da

tranquilidade em momentos de dificuldade, e mesmo quando insisti em não ouvir, nunca desistiu de me apresentar a realidade. Amo muito vocês!

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AGRADECIMENTOS

Sozinho não conseguiria chegar até aqui, muitas pessoas me apoiaram e dedicaram um pouco de suas vidas à me acompanharem nessa trajetória vitoriosa. Gostaria de agradecer imensamente as seguintes pessoas:

- Aos meus pais, Elaine Seloi Cruchi Duarte e Evair Dahlke, por não medirem esforços para que eu concluísse esse objetivo. Sem vocês isso não seria possível, essa conquista também é de vocês!

- Ao meu irmão Vinicios Duarte, que mesmo fora de casa, nunca deixou de torcer por mim.

- A minha avó Maria Eli Cruchi Duarte, que sempre me têm em seus pensamentos positivos e orações.

- A minha inteligente e linda namorada, Ana Louíse Diel, que me acompanhou ao longo de toda graduação, compartilhando das minhas alegrias, tristezas, medos, incertezas e todas as conquistas, me amparando em momentos difíceis, me ensinando a enfrentar todos os desafios de cabeça erguida, acreditando no meu potencial e me motivando a todo instante!

- A minha “filha” canina Leona, que foi o escape de toda tensão, me recebendo todos os dias com muito amor e carinho, alegrando meus dias independente da situação!

- A família da minha namorada, que sempre entendeu minha ausência em momentos de estudo, e sempre me tratou com muito amor e carinho, como um filho.

- A minha querida professora orientadora Denize da Rosa Fraga, pessoa iluminada, guerreira e vitoriosa. Tenho orgulho em dizer que recebi orientações de uma professora tão especial, com vasto conhecimento, humilde e disposta a ajudar sempre!

- A professora Cristiane Elise Teichmann, que me atendeu quando busquei aprender mais sobre a sua área de atuação, sempre disposta a ensinar, companheira, divertida e excelente profissional, um exemplo a ser seguido!

- Ao meu novo amigo Marcio Kieling, pessoa incrível que tive o prazer de conhecer durante a realização do estágio final. Companheiro, humilde, alegre e excelente profissional!

- A todos os professores que compartilharam seus conhecimentos, agregando de forma valiosa para a minha formação acadêmica e pessoal.

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- As minhas amigas e colegas Rafaela Zini Machado e Patricia Lang, companheiras de conversa, chimarrão, lanches e trabalhos durante quase toda graduação, sempre divertidas me ajudando a superar as dificuldades desse trajeto.

- Aos meus amigos do grupo Missa do Gado, parceiros de longa data! - Ao meu amigo Moisés Augusto Rambo. Amizade sincera e eterna.

- A todos os colegas que compartilham deste mesmo objetivo, e que em algum momento agregaram valor ao dia-a-dia, seja na hora do estudo e tensão, ou nas conversas, risadas e festas.

Por fim, agradeço a todos que de alguma forma acrescentaram algo de positivo na minha graduação, vocês foram importantíssimos nessa conquista!

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“O sucesso normalmente vem para quem está ocupado demais para procurar por

ele.”

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RESUMO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM MEDICINA VETERINÁRIA

AUTOR: BRUNO GUSTAVO DUARTE FRANK ORIENTADORA: DENIZE DA ROSA FRAGA

O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária foi realizado na área de Diagnóstico por Imagem, com ênfase em Radiologia de cães e gatos. Este foi realizado no Hospital Veterinário da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul – Unijuí, localizado na cidade de Ijuí, Rio Grande do Sul, no período de 06 de agosto a 28 de setembro de 2018, totalizando 150 horas de atividades realizadas. A supervisão interna de estágio ficou a cargo da professora Mestra Médica Veterinária, Cristiane Elise Teichmann, e a orientação pela professora Doutora Médica Veterinária, Denize da Rosa Fraga. O estágio desenvolvido teve como objetivo principal ampliar os conhecimentos na área de Radiologia Veterinária através do auxílio na realização de exames radiográficos, acompanhando técnicos e médicos veterinários qualificados. As atividades desenvolvidas serão expressas em forma de tabelas, sendo especificados os exames realizados da cavidade torácica e abdominal, esqueletos axial e apendicular, cabeça, pescoço, e região pélvica. Será realizada uma revisão bibliográfica sobre o exame radiográfico da cavidade torácica. A realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária foi de grande valia, pois permitiu vivenciar o dia-a-dia dos profissionais da área de Radiologia Veterinária, associando conhecimentos teóricos e práticos, trabalhando em equipe e adquirindo novos conhecimentos para o futuro.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Resumo das Atividades acompanhadas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Diagnóstico por Imagem, realizado no Hospital Veterinário da Unijuí, localizado em Ijuí, RS, no período de 06 de agosto a 28 de setembro de 2018... 13 Tabela 2 - Radiografias da cavidade torácica acompanhadas durante o Estágio

Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Diagnóstico por Imagem, realizado no Hospital Veterinário da Unijuí, localizado em Ijuí, RS, no período de 06 de agosto a 28 de setembro de 2018... 13 Tabela 3 - Radiografias do esqueleto apendicular acompanhadas durante o Estágio

Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Diagnóstico por Imagem, realizado no Hospital Veterinário da Unijuí, localizado em Ijuí, RS, no período de 06 de agosto a 28 de setembro de 2018... 14

Tabela 4 - Radiografias do esqueleto axial acompanhadas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Diagnóstico por Imagem, realizado no Hospital Veterinário da Unijuí, localizado em Ijuí, RS, no período de 06 de agosto a 28 de setembro de 2018... 14 Tabela 5 - Radiografias da cavidade abdominal acompanhadas durante o Estágio

Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Diagnóstico por Imagem, realizado no Hospital Veterinário da Unijuí, localizado em Ijuí, RS, no período de 06 de agosto a 28 de setembro de 2018.………... 14 Tabela 6 - Radiografias da região cervical acompanhadas durante o Estágio Curricular

Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Diagnóstico por Imagem, realizado no Hospital Veterinário da Unijuí, localizado em Ijuí, RS, no período de 06 de agosto a 28 de setembro de 2018... 15

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ... 12

2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ... 13

3 REVISÃO BIBLIOGRAFICA ... 16

3.1 AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA DA CAVIDADE TORÁCICA DE CÃES E GATOS ... 16

3.1.1 Introdução ... 16

3.1.2 Posicionamentos e técnica ... 17

3.1.2.1 Posicionamentos ... 17

3.1.2.2 Projeções látero-laterais ... 18

3.1.2.3 Projeções ventro-dorsais e dorso-ventrais ... 18

3.1.2.4 Técnica ... 19 3.1.3 A Cavidade Torácica ... 19 3.1.3.1 Região extratorácica ... 20 3.1.3.1.1 Esqueleto torácico ... 20 3.1.3.1.2 Diafragma ... 21 3.1.3.2 Espaço pleural ... 22 3.1.3.3 Parênquima pulmonar ... 22 3.1.3.3.1 Padrões pulmonares ... 24 3.1.3.3.1.1 Padrão alveolar ... 24 3.1.3.3.1.2 Padrão brônquico ... 24 3.1.3.3.1.3 Padrão intersticial ... 25 3.1.3.3.1.4 Padrão vascular ... 25 3.1.3.4 Mediastino ... 26 3.1.3.4.1 Traqueia ... 27 3.1.3.4.2 Esôfago ... 27

3.1.3.4.3 Silhueta cardíaca e grandes vasos ... 28

3.1.3.4.3.1 Métodos de avaliação da silhueta cardíaca ... 29

3.1.3.4.3.2 Aorta ... 30

3.1.3.4.3.3 Veia Cava Caudal ... 30

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4 CONCLUSÃO ... 32 5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 33

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1 INTRODUÇÃO

O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária apresenta-se como uma sistematização teórica e prática de todo aprendizado adquirido durante a graduação, sendo de suma importância na formação acadêmica.

O presente estágio foi realizado no Hospital Veterinário da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - Unijuí, localizado em Ijuí, Rio Grande do Sul, Brasil. A área de atuação foi a de Diagnóstico por Imagem em pequenos animais, com ênfase em Radiologia, durante o período de 06 de agosto a 28 de setembro de 2018, totalizando 150 horas de atividades. A supervisão interna ficou a cargo da professora, Mestra Médica Veterinária, Cristiane Elise Teichmann com a orientação da professora, Doutora Médica Veterinária, Denize da Rosa Fraga.

Fundado em 05 de abril de 2013, o Hospital Veterinário da Unijuí possui uma moderna estrutura que consta com uma área ambulatorial para atendimentos clínicos, laboratórios de análises clínicas, doenças parasitárias, diagnóstico por imagem, microbiologia e histopatologia, e um centro cirúrgico bem equipado. Tem como objetivo prestar atendimento clínico e cirúrgico de cães e gatos da comunidade ijuiense e região, e servir como espaço para aprendizagem de graduandos do curso de Medicina Veterinária da instituição. O laboratório de radiologia possui um equipamento fixo de raio X, e um sistema de revelação analógico, com a utilização de uma máquina processadora

A principal atividade realizada durante o período de estágio foi o acompanhamento de todas as radiografias realizadas em cães e gatos, desde a imobilização do paciente até a captação da imagem a revelação da mesma. Pelo fato do Hospital Veterinário da Unijuí ser uma referência na região na área de diagnóstico por imagem, com profissionais qualificados e com uma rotina movimentada, foi o local escolhido para realização do estágio.

O Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária teve como finalidade proporcionar conhecimentos teóricos e práticos referentes à radiologia veterinária, demonstrar a rotina dos profissionais da área, apresentando desafios e questionamentos, instigando a pesquisa contribuindo para a formação pessoal e profissional futura.

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2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

As principais atividades desenvolvidas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Diagnóstico por Imagem, com ênfase em Radiologia, serão apresentadas a seguir resumidamente na Tabela 1 e especificadas nas Tabelas 2 a 6.

Tabela 1 - Resumo das Atividades acompanhadas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Diagnóstico por Imagem, realizado no Hospital Veterinário da Unijuí, localizado em Ijuí, RS, no período de 06 de agosto a 28 de setembro de 2018.

Resumo das Atividades n %

Radiografias da cavidade torácica Radiografias do esqueleto apendicular

56 25

48,28 21,55 Radiografias do esqueleto axial 20 17,24 Radiografias da cavidade abdominal 11 9,48 Radiografias da região cervical 4 3,44

Total 116 100,00

Tabela 2 – Radiografias da cavidade torácica acompanhadas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Diagnóstico por Imagem, realizado no Hospital Veterinário da Unijuí, localizado em Ijuí, RS, no período de 06 de agosto a 28 de setembro de 2018.

Radiografias da cavidade torácica n % Cardiopatia Sem alterações Pneumopatia Efusão pleural Metástases pulmonares 22 20 10 2 2 39,29 35,71 17,85 3,57 3,57 Total 56 100,00

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Tabela 3 – Radiografias do esqueleto apendicular acompanhadas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Diagnóstico por Imagem, realizado no Hospital Veterinário da Unijuí, localizado em Ijuí, RS, no período de 06 de agosto a 28 de setembro de 2018.

Radiografias do esqueleto apendicular n % Fratura de radio e ulna

Controle pós-operatório Fratura de pelve

Sem alterações Luxação de patela Displasia coxofemoral

Ruptura de ligamento cruzado cranial Artrose 6 5 4 4 2 2 1 1 24,00 20,00 16,00 16,00 8,00 8,00 4,00 4,00 Total 25 100,00

Tabela 4 – Radiografias do esqueleto axial acompanhadas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Diagnóstico por Imagem, realizado no Hospital Veterinário da Unijuí, localizado em Ijuí, RS, no período de 06 de agosto a 28 de setembro de 2018.

Radiografias do esqueleto axial n % Sem alterações

Calcificação de disco intervertebral Diminuição de espaço intervertebral Fratura de vértebra Controle pós-operatório Fratura de mandíbula Fratura de costelas 6 4 4 2 2 1 1 30,00 20,00 20,00 10,00 10,00 5,00 5,00 Total 20 100,00

Tabela 5 – Radiografias da cavidade abdominal acompanhadas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Diagnóstico por Imagem, realizado no Hospital Veterinário da Unijuí, localizado em Ijuí, RS, no período de 06 de agosto a 28 de setembro de 2018.

Radiografias da cavidade abdominal n % Sem alterações Gestação Fecaloma Ruptura de uretra Urolitíase 4 2 2 2 1 36,36 18,18 18,18 18,18 9,09 Total 11 100,00

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Tabela 6 - Radiografias da região cervical acompanhadas durante o Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária na área de Diagnóstico por Imagem, realizado no Hospital Veterinário da Unijuí, localizado em Ijuí, RS, no período de 06 de agosto a 28 de setembro de 2018. Região cervical n % Colapso traqueal Sem alterações 2 2 50,00 50,00 Total 4 100,00

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3 REVISÃO BIBLIOGRAFICA

3.1 AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA DA CAVIDADE TORÁCICA DE CÃES E GATOS

3.1.1 Introdução

Os raios X foram descobertos pelo físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen, em 8 de novembro de 1895, revolucionando o diagnóstico e o tratamento de doenças. Mais de 120 anos após sua descoberta, a radiografia é um dos exames complementares mais importante, e amplamente utilizado em pessoas e animais (THRALL e WIDMER, 2018).

A radiologia torácica é uma ferramenta importante para auxílio no diagnóstico de doenças torácicas e sistêmicas, sendo eficiente em termos de tempo e custo, é relativamente fácil de executar, geralmente não requer anestesia geral, não é invasiva, e causa estresse relativamente baixo ao paciente (RUDORF et al., 2008). Além de auxiliar no diagnóstico de patologias, a radiografia torácica serve para acompanhar a resposta a um tratamento clínico ou a progressão de uma doença (BERRY et al., 2010).

Obter radiografias de tórax que possuam boa qualidade é relativamente fácil, desde que os princípios básicos sejam seguidos, utilizando a técnica correta e um posicionamento adequado. Devido a grande complexidade do tórax em relação as múltiplas estruturas que são visibilizadas, qualquer perda na qualidade da imagem levará a uma perda na qualidade diagnóstica (THRALL, 2014a).

A interpretação da imagem, muitas vezes pode ser frustrante, devido a insegurança na diferenciação do normal e anormal, e pelo fato de muitas anormalidades radiográficas serem inespecíficas. Através de uma abordagem organizada na hora da interpretação, e também com aquisição de experiência, é possível superar esses obstáculos (BERRY et al., 2010).

É indicado realizar um exame radiográfico torácico em pequenos animais em diversas situações, por exemplo: pacientes que apresentam tosse, dispneia, taquipneia, ruído respiratório anormal, disfagia persistente, regurgitação, intolerância ao exercício, trauma cervical ou torácico, estadiamento de doença neoplásica suspeita ou conhecida,

(17)

para investigação de sopros cardíacos, investigação de massas palpáveis, ou em casos de suspeita de ingestão de corpo estranho (BRADLEY, 2013).

As radiografias torácicas possuem suas limitações, pois nos fornecem informações, não respostas, pois as respostas derivam da interpretação adequada dos sinais radiográficos em combinação com aspectos clínicos do caso. Alterações podem ser observadas nas radiografias, porém, sem um bom conhecimento clínico, conclusões incorretas podem ser obtidas. Radiografias de baixa qualidade são consideradas desperdício de tempo e dinheiro (O’BRIEN, 2003a).

O objetivo desta revisão bibliográfica é apresentar os aspectos mais importantes referentes à avaliação de um estudo radiográfico da cavidade torácica de cães e gatos.

3.1.2 Posicionamentos e técnica

3.1.2.1 Posicionamentos

Para obtermos um exame radiográfico de qualidade é extremamente importante a utilização de um posicionamento adequado do paciente. Basicamente, o exame deve ser composto por no mínimo duas projeções ortogonais, sendo uma látero-lateral esquerda ou direita, e uma projeção ventro-dorsal ou dorso-ventral. Já está se tornando padrão a utilização de três projeções na clínica de pequenos animais, duas laterais e uma em decúbito esternal ou dorsal, pois não há motivos para limitar o número de projeções, em especial os estabelecimentos que possuem um sistema digital direto de captação de imagem, onde se obtém o instantaneamente a imagem desejada. A nomenclatura utilizada para descrever os posicionamentos látero-laterais esquerdo ou direito esta relacionada ao decúbito do animal sobre a mesa, diferente das projeções ventro-dorsal ou dorso-ventral, que utiliza sua terminologia se referindo ao ponto de entrada e saída do feixe de raio X (BERRY et al., 2010; THRALL, 2014a).

Antes da realização do exame radiográfico, deve-se remover objetos que possam interferir na qualidade da imagem, como coleiras, correntes, bandagens, sujeiras, água e sangue. O animal deve ser contido de forma física, e se necessário de forma química. A utilização de sacos de areia, cordas ou fitas é indicada para minimizar a exposição dos profissionais e proprietários à radiação (O`BRIEN, 2003a).

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3.1.2.2 Projeções látero-laterais

Após o animal ser colocado em decúbito lateral, devemos tracionar cranialmente e de forma paralela os membros torácicos, para que os mesmos não fiquem sobrepostos ao tórax. A cabeça deve ser estendida em uma posição neutra, para evitar um falso estreitamento nas vias aéreas. A elevação do esterno às vezes é necessária para que ele fique alinhado à coluna vertebral e ambos tenham a mesma distância do chassi. O feixe de raio X é centrado no quinto espaço intercostal, geralmente na borda caudal da escápula. São poucas as diferenças entre os posicionamentos laterais direito e esquerdo, porém em decúbito lateral direito o ligamento frenopericárdico restringe a movimentação do ápice cardíaco, tornando essa posição preferível. Projeções laterais nos dão melhores informações sobre doenças focais, como pneumonias lobares e massas nodulares (AYERS, 2012; KEALY et al., 2012; THRALL, 2014a).

3.1.2.3 Projeções ventro-dorsal e dorso-ventral

A projeção ventro-dorsal (VD) é rotineiramente a mais utilizada para acompanhar as projeções laterais. Em alguns casos não é possível realizar a posição ventro-dorsal, devido à dor ou dispneia, sendo então indicada a posição dorso-ventral. Na projeção ventro-dorsal, o animal é colocado em decúbito dorsal, com os membros torácicos tracionados cranialmente e o feixe de raio X deve ser centrado a meia distância entre as articulações do ombro e a cartilagem xifoide. O esterno deve ficar sobreposto às vertebras torácicas da coluna vertebral. Para realizar uma projeção dorso-ventral, o animal é posicionado em decúbito esternal, com os membros torácicos ligeiramente tracionados cranialmente, com a cabeça entre os mesmos, na linha média, e os membros pélvicos devem ser tracionados caudalmente com os jarretes repousando sobre a mesa. O esterno deve ficar sobreposto às vertebras torácicas. A projeção ventro-dorsal é preferível para avaliação pulmonar, pois nessa posição é possível obter melhores radiografias em inspiração. Se a sombra cardíaca for o foco do exame, na posição dorso-ventral a silhueta cardíaca é menos distorcida, sendo a posição mais adequada (KEALY et al, 2012; THRALL, 2014a).

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3.1.2.4 Técnica

Em uma radiografia corretamente exposta, deve-se observar claramente todas as partes anatômicas em caso de normalidade, com clara diferenciação entre tecidos. A exposição radiográfica é criada por uma associação de miliamperes- segundo (mAs) e quilovoltagem (kV), fatores que são configurados diretamente no aparelho de raio X. O Kv é responsável pela força de penetração dos fótons de raio X nos tecidos, e o mAs representa a quantidade de radiação produzida em determinada fração de segundos (CAINE e DENNIS, 2013).

O regime adequado para realização de radiografias da cavidade torácica deve possuir alto kVp e baixo mAs. O tórax apresenta alto contraste e suporta elevada kVp. Radiografias um pouco mais acinzentadas são de mais fácil interpretação do que imagens em preto e branco. Devido aos movimentos respiratórios da região torácica, devemos usar um curto tempo de exposição, para evitar a influência desses movimentos na qualidade da imagem, podendo causar uma desfocagem. Para detecção de 99,9% das doenças, devemos realizar o exame no momento de inspiração do paciente, pois há um melhor contraste entre o ar e que preenche os pulmões e doenças que aumentam a opacidade pulmonar (pneumonia, nódulos, etc.) (O´BRIEN, 2003).

3.1.3 A Cavidade Torácica

O tórax divide-se em quatro regiões anatômicas básicas: a região extratorácica, o espaço pleural, o parênquima pulmonar e o mediastino (incluindo coração e grandes vasos). A base da avaliação radiográfica do tórax é a observação de cada uma destas quatro áreas. É essencial saber o limite de cada região, assim como o entendimento básico da fisiologia relacionada às estruturas de cada área (BERRY et al., 2010).

Antes de reconhecer as anormalidades radiográficas devemos ter um entendimento completo da aparência radiográfica normal. Cada estrutura anatômica em uma radiografia possui tamanho, formato, opacidade, margem, contorno, número e localização característicos. Variações decorrentes da idade, raça, sexo e condição corporal estão dentro da normalidade (BERRY et al., 2010).

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3.1.3.1 Região extratorácica

Um exame radiográfico completo da cavidade torácica inclui a avaliação das estruturas extratorácicas, sempre observando duas projeções ortogonais. Incluem-se na região extratorácica o esqueleto torácico e os tecidos moles da parede torácica e do diafragma. Os limites dessa região são o esterno, ventralmente, os corpos vertebrais e as costelas, dorsalmente, as costelas, os tecidos moles intercostais, as estruturas subcutâneas e os membros torácicos, lateralmente, e o diafragma, caudalmente (THRALL, 2014a).

3.1.3.1.1 Esqueleto torácico

As costelas geralmente seguem em direção craniodorsal a caudoventral, podendo variar entre as raças caninas. Cães e gatos possuem 13 pares de costelas, e cada costela apresenta uma porção óssea dorsal e uma porção cartilaginosa ventral, chamada de cartilagem costal. O arco costal é constituído pelas cartilagens dos décimo primeiro e segundo pares de costelas. As cartilagens do décimo terceiro par de costelas são livres de inserções, sendo denominadas costelas flutuantes (O’BRIEN, 2003b; KEALY et al., 2012). O delineamento de cada costela deve ser examinado para descartar alterações nestas estruturas (BERRY et al., 2010).

O esterno é composto por oito segmentos chamados esternébras, formando o assoalho da cavidade torácica. A primeira esternébra é denominada manúbrio, e a última apresenta um prolongamento caudal denominado processo xifoide. O esterno articula-se com as primeiras nove costelas através das cartilagens costais. (KEALY et al, 2012). Alterações no esterno cursam geralmente com achados acidentais. Dois tipos de deformidade são mais observados no esterno, o pectus excavatum, caracterizado pelo desvio dorsal das esternébras caudais, e o pectus carinatum, onde há um deslocamento ventral das esternébras caudais (O’BRIEN, 2003b).

A porção torácica da coluna vertebral é composta por 13 vértebras. O processo espinhoso é alto e podem não ser totalmente visíveis. As vértebras devem ser avaliadas em relação a sua forma, alinhamento, marginação e estrutura trabecular (BRADLEY, 2013).

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3.1.3.1.2 Diafragma

O diafragma é uma bainha musculotendínea responsável por separar a cavidade abdominal da cavidade torácica. O diafragma é composto por uma cúpula tendínea central e duas cruras musculares direita e esquerda. Existem três aberturas no diafragma: (1) o hiato aórtico localizado dorsalmente, contendo a aorta, as veias ázigos e hemiázigos e a cisterna lombar do ducto torácico, (2) o hiato esofágico localizado centralmente, por onde passa o esôfago e os troncos do nervo vago, e (3) o forame da veia cava caudal, situado na junção das porções tendinosa e muscular do diafragma (PARK, 2010).

Radiograficamente, o aspecto diafragmático depende de diversos fatores, como a postura do animal, fase do ciclo respiratório, conformação, obesidade, idade, preenchimento gástrico e posicionamento e direcionamento do feixe de raios X. Conseguimos visualizar apenas uma pequena parte do diafragma, em qualquer projeção. Em decúbito lateral direito, as cruras aparecem praticamente paralelas uma à outra, já no decúbito lateral esquerdo, elas formam uma intersecção aproximadamente na altura da veia cava caudal. Em relação a veia cava caudal, em decúbito lateral direito, pode ser seguida até a crura de localização mais cranial (direita). Em decúbito lateral esquerdo, observa-se a veia cava passando sobre a crura esquerda, de localização cranial, chegando até a crura direita, caudalmente (PARK, 2010; KEALY et al., 2012).

O diafragma deve ser avaliado para verificação da normalidade de seu contorno, posicionamento e interface com os pulmões (BERRY et al, 2010).

Sinais diretamente associados ao diafragma não são tão específicos em relação a vários outros órgãos. As alterações radiográficas geralmente encontradas, diretamente relacionadas ao diafragma, são a perda generalizada ou focal da linha diafragmática e alterações no posicionamento e formato do diafragma (RANDALL e PARK, 2014).

As patologias mais observadas em diafragmas de cães e gatos são as hérnias, que podem ser traumáticas ou congênitas. A hérnia diafragmática é caracterizada como a protrusão de órgãos abdominais para a cavidade torácica. Lesões traumáticas são a principal causa da ocorrência de hérnias (RANDALL, 2018).

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3.1.3.2 Espaço pleural

O espaço, ou cavidade pleural situa-se entre as pleuras parietal e visceral. A pleura visceral é aderente às superfícies pulmonares e recobre as fissuras interlobares, formando dois sacos pleurais na cavidade. A pleura parietal reveste a parede da cavidade torácica internamente. Neste espaço encontramos uma pequena quantidade de fluido seroso, que normalmente não é visível em radiografias. Com exceção deste fluído, as pleuras visceral e parietal estão em contato uma com a outra. Em situações de normalidade, a pleura não é visualizada nas radiografias, porém, ocasionalmente observa-se a pleura localizada em alguma das fissuras interlobares como uma fina linha radiopaca (DENNIS et al., 2010a; KEALY et al., 2012).

Alterações no espaço pleural ocupam espaço e as principais doenças são o acumulo de ar (pneumotórax) ou fluido (efusão pleural). Ambas alterações são causas frequentes de morte em cães e gatos. Em casos de acúmulo anormal de ar, em projeções laterais, observa-se elevação da silhueta cardíaca em relação ao esterno, e, em projeções laterais ou ventrodorsais, é possível observar retração de lobos pulmonares em relação a parede torácica. Em casos de presença de líquido no espaço pleural, em projeções laterais e ventrodorsais, observamos a retração dos lobos pulmonares em relação a parede torácica, com possível visualização de fissuras interlobares. A presença de ar entre as pleuras parietal e visceral é vista em preto (imagem radiolucente) na radiografia, e o fluido aparece em branco ou cinza (imagem radiopaca) (O’BRIEN, 2003c; THRALL, 2018a).

3.1.3.3 Parênquima pulmonar

Interpretar radiografias torácicas para avaliação do parênquima pulmonar pode ser desafiador, a estrutura pulmonar é heterogênea, criando um fundo complexo no qual ocorrem alterações. Durante o exame radiográfico do tórax encontramos uma série de fatores que podem influenciar na aparência radiográfica pulmonar: a técnica radiográfica (fatores de exposição e o tipo de equipamento utilizado para aquisição da imagem), o posicionamento do animal, efeitos da atelectasia por decúbito e da fase respiratória e conformação corporal do paciente. Todos esses fatores devem ser considerados durante a avaliação pulmonar (THRALL, 2014b).

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A lobulação pulmonar de cães e gatos é idêntica, ambos possuem quatro lobos no pulmão direito (cranial, médio, caudal e acessório) e dois lobos no pulmão esquerdo (cranial e caudal). O lobo cranial do pulmão esquerdo apresenta dois segmentos distintos, o cranial e o caudal (THRALL, 2014b).

Os lobos craniais dos pulmões direito e esquerdo não são simétricos, o lobo cranial esquerdo se estende mais à frente do que o direito, passando a linha média em projeções DV. Em projeções laterais, a ponta do lobo cranial do pulmão esquerdo (chamada de língula) se estende levemente através da linha média, resultando em uma área de lucidez que varia de formato triangular a oval, sobreposta às duas primeiras costelas (BRADLEY, 2013).

Os itens responsáveis pela formação da opacidade pulmonar são a opacidade do ar dentro dos brônquios, bronquíolos e alvéolos, opacidade dos vasos sanguíneos, interstício pulmonar e paredes brônquicas e alveolares, e a sobreposição dos tecidos moles (parede torácica e mediastino, por exemplo) (MAI, et al., 2008).

Três estruturas são normalmente visibilizadas em radiografias: a parede das vias aéreas, as artérias e veias pulmonares e o interstício pulmonar. Obter a imagem durante a inspiração ou expiração causa diferenças expressivas na capacidade de visualização destas estruturas. As vias aéreas possuem ar e, portanto, apresentam opacidade radiotransparente. O ar presente na árvore brônquica e nos alvéolos é um bom meio de contraste, no qual a vascularização pulmonar pode ser observada. As paredes brônquicas podem ser vistas como linhas radiopacas finas (ou circulares quando vistas de frente). Somente os brônquios maiores próximos a região do hilo pulmonar são observados em radiografias normais, e normalmente não devem ser visíveis na periferia dos pulmões (BERRY et al., 2010; KEALY et al., 2012).

A divisão entre os lobos pulmonares geralmente não é visualizada, exceto quando uma reflexão pleural se encontra tangencialmente ao feixe de raio X, sendo projetada como uma fina linha radiopaca, o fundo do parênquima pulmonar é radioluscente devido à grande proporção de alvéolos cheios de ar, os vasos sanguíneos são visibilizados como opacidades lineares de tecidos moles, e devem ser as únicas marcas pulmonares presentes na periferia do tórax. Os vasos devem afilar gradualmente em direção periférica. Artérias e veias devem ter aproximadamente o mesmo tamanho (BRADLEY, 2013).

Familiarizar-se com as variáveis do paciente e com fatores técnicos que resultam em um aumento artificial da opacidade pulmonar é muito importante. A incapacidade de

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perceber que a opacidade pulmonar é maior nas radiografias laterais do que nas radiografias VD ou DV é um dos erros mais comuns na avaliação dos pulmões, esse aumento de opacidade ocorre em função da atelectasia pulmonar que ocorre com o paciente em decúbito lateral. Esse aumento de opacidade é comumente interpretado como doença pulmonar (THRALL e ROBERTSON, 2011).

3.1.3.3.1 Padrões pulmonares

Anormalidades radiográficas do pulmão são dividas em relação ao envolvimento primário de alvéolos, brônquios, vasos ou do interstício. Focando nessas estruturas, é possível definir padrões que conduzem a uma avaliação organizada do pulmão (THRALL, 2014b).

3.1.3.3.1.1 Padrão alveolar

O padrão alveolar é formado quando o ar do interior dos alvéolos é substituído por conteúdo de maior densidade física, aumentando a opacidade pulmonar. Os broncogramas aéreos são considerados um marco do padrão alveolar. Um broncograma aéreo é definido como um brônquio cheio de ar, passando por uma região anormal do pulmão, onde o ar alveolar foi substituído por exsudato, hemorragia ou fluido de edema (THRALL, 2014b).

3.1.3.3.1.2 Padrão brônquico

O padrão brônquico é caracterizado pelo espessamento da parede dos brônquios, pela infiltração celular ou líquida na parede brônquica ou no espaço peribronquial. Essa alteração, radiograficamente é visualizada como um aumento no número de sombras em anel, criadas por uma relação final entre o brônquio anormal e o feixe de raios X primário. O padrão bronquial geralmente se manifesta em casos de inflamação brônquica, porém, pode ser observado em casos de mineralização dos brônquios em pacientes idosos (O’BRIEN, 2003d; THRALL, 2018b).

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3.1.3.3.1.3 Padrão intersticial

O interstício é composto pelos elementos pulmonares que não contêm ar, com exceção dos vasos macroscópicos. Estão inclusos no interstício o septo alveolar, o septo interlobular e os vasos sanguíneos microscópicos. O aumento na radiopacidade do interstício se da pelo acumulo de células ou fluido. O padrão intersticial é dividido em estruturado e não estruturado. O diagnóstico definitivo de um padrão intersticial pode necessitar de coleta de uma amostra para citologia direta, através da aspiração com agulha ou biópsia (LAMB, 2010).

No padrão intersticial estruturado observa-se lesões nodulares ou formações nos pulmões. Detectar radiograficamente nódulos ou formações pulmonares deve ser associada ao contexto dos achados e também do histórico do paciente. Nódulos de tecido mole necessita ter um diâmetro de 4 a 5 mm para ser visível radiograficamente, pois o nódulo precisa ser grande o suficiente para absorver uma quantidade mínima de raios X para se tornar visível. Lesões que possuam diâmetro menor que 2 cm são chamadas de nódulos, e acima deste valor são chamadas de formações (THRALL, 2014b).

No padrão intersticial não estruturado, há ausência geral de contraste e a imagem da vascularização pulmonar é indefinida. Essa apresentação é resultado de uma elevada atenuação dos raios X criada pelo excesso de fluido, crescimentos celulares ou infiltrações no interstício. Essas alterações não se organizam de forma solitária, ou em várias lesões discretas, mas envolvem o interstício de forma uniforme (KEALY et al., 2012; THRALL, 2014b).

3.1.3.3.1.4 Padrão vascular

O padrão vascular é caracterizado pela mudança na aparência dos vasos sanguíneos pulmonares, como resultado de alterações dentro dos próprios vasos. Um padrão vascular anormal é reconhecido por uma alteração no número, tamanho, forma ou radiopacidade dos vasos sanguíneos pulmonares (DENNIS et al., 2010b; KEALY et al., 2011).

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3.1.3.4 Mediastino

O mediastino é o espaço entre os sacos pleurais direito e esquerdo, delimitado pela pleura mediastinal. O mediastino se estende da entrada torácica ao diafragma, também se comunica com o pescoço através da entrada torácica e com o espaço retroperitoneal através do hiato aórtico. Diferente do espaço pleural, não é uma cavidade fechada, pois cranialmente se comunica com o pescoço através dos planos fasciais, e caudalmente, com o espaço retroperitoneal, através do hiato aórtico. O mediastino divide-se em partes cranial, media e caudal, cada uma contendo compartimentos imaginários ventral e dorsal (O’BRIEN, 2003e; THRALL e ROBERTSON, 2011).

Algumas estruturas do mediastino são prontamente visíveis, porém, muitas estruturas não são normalmente detectadas, pois podem ser pequenas demais, casos de utilização de uma técnica radiográfica de baixo contraste, ou as estruturas estão em contato com outras de mesma opacidade (BAINES, 2008).

A traquéia é a estrutura mais óbvia na porção cranial do mediastino, seguindo em direção caudal até a bifurcação brônquica da carina. O timo é visualizado apenas em neonatos. Na região cranial do mediastino, ao redor da traquéia, em projeções laterais, existe uma confluência de estruturas de tecidos moles de dificil diferenciação, o tronco braquicefálico, o esôfago, os linfonodos mediastinais craniais, a veia ázigos, as artérias e veias torácicas internas, a veia cava caudal, os nervos, os vasos linfáticos, a silhueta cardíaca, as artérais carótidas comuns e os vasos subclávicos (THRALL, 2014a).

No mediastino medial, a silhueta cardíaca se destaca, sendo composta pelo perícardio, grandes vasos (aorta ascendente, arco aórtico, artéria pulmonar principal), coração e sangue intracardíaco. As estruturas visíveis presentes no mediastino caudal incluem a veia cava caudal, ventralmente, e a aorta descentente, dorsalmente (THRALL e ROBERTSON, 2011).

Em sua maior parte, em vista ventral ou dorsal, o mediastino se situa na linha média, porém, em três reflexões mediastinais (recessos) o mediastino se devia lateralmente. As reflexões mediastinais cranioventral e caudoventral, e também a reflexão da veia cava. A reflexão mediastinal cranioventral é a divisão entre o lobo pulmonar cranial direito e a parte cranial do lobo cranial esquerdo. A reflexão caudoventral mediastinal é resultante do crescimento do lobo pulmonar acessório que, durante seu desenvolvimento, empurra o mediastino da direita para a esquerda. A reflexão mediastinal caval não é visivel como uma estrutura distina, mas representa o

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mediastino que se enrola na veia cava caudal no hemitórax direito. Estes recessos são importantes pontos de referência anatômica (THRALL, 2014a).

3.1.3.4.1 Traqueia

A traqueia é um tubo semi-rígido que conecta a laringe ao sistema brônquico, constituído por cartilagens em forma de C, que são abertas dorsalmente e conectadas pelo músculo traqueal e tecido conjuntivo. A parede da traquéia é apenas distinguível do tecido mole cervical e mediastino vizinho se houver ar presente no esôfago, fornecendo o 'sinal da faixa traqueal' ou se as cartilagens traqueais estiverem mineralizadas (HAYWARD, 2008).

Devido à presença de ar em seu interior, é possivel visualizar facilmente a traqueia em projeções laterais. A posição VD é util para avaliar deslocamentos traqueais. Existe uma leve divergência entre a traqueia e a coluna torácica, pois a traqueia angula-se levemente em sentido ventral até a bifurcação para os brônquios principais. Em animais normais, não existe variância significativa na traqueia em fases diferentes da respiração (KNELLER, 2010).

Alterações traqueais estão relacionadas ao seu diametro como a hipoplasia traqueal ou colapso traqueal, por exemplo (O’BRIEN, 2003e).

3.1.3.4.2 Esôfago

O esôfago é um tubo musculomembranoso que conecta a faringe ao estômago, sendo limitado em suas extremidades por um esfíncter. Em sua porção cervical, o esôfago situa-se ligeiramente à esquerda da traqueia, ficando totalmente lateral na entrada do tórax, e posteriormente volta a se deslocar dorsalmente a traqueia torácica (WATROUS, 2010).

Em radiografias torácicas, o esôfago normal geralmente está vazio e raramente é evidente devido à sua localização interior do mediastino e sua silhueta formada com músculos adjacentes e estruturas mediastínicas. Acúmulo de gás no esôfago pode ser considerado normal em animais que estão excitados, sedados e dispneicos ou sob

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anestesia geral. Este acúmulo geralmente é mínimo e o local mais comum é imediatamente cranial à bifurcação da traqueia (GASCHEN, 2014).

Nas projeções ventrodorsais ou dorso-ventrais existe a sobreposição de outras estruturas sobre o esôfago, especialmente da coluna vertebral, por isso, projeções laterais fornecem mais informações (KEALY et al., 2012).

Algumas anormalidades esofágicas podem ser visibilizadas em radiografias simples, porém, frequentemente é necessária a realização de um exame contrastado do esôfago (esofagograma). O sulfato de bário em creme ou pasta é o meio de contraste indicado para realização do esofagograma, pois foi formulado para apresentar extrema radiopacidade e boa aderência a mucosa. A dose recomendada de contraste é 3 a 5 mL/kg de peso vivo que deve ser administrado via oral. É preciso tomar cuidado com pacientes que apresentam dificuldade em deglutir, pela possibilidade de ocorrer aspiração de contraste, mesmo que pacientes com pulmões sadios apresentem tolerância a pequenas quantidades de contraste. Agentes iodados orgânicos não iônicos são recomendados em casos de suspeita de ruptura esofágica, pois não apresentam riscos às cavidades corpóreas (WATROUS, 2010; KEALY et al., 2012).

Alterações esofágicas podem ser relacionadas à mudanças em seu tamanho ou localização (p. ex. megaesôfago, esofagite, corpo estranho, massa, anomalia de anel vascular, doença neuromuscular), e também alterações de sua radiopacidade pela presença de gás, líquido ou conteúdo alimentício (BRADLEY, 2013).

3.1.3.4.3 Silhueta cardíaca e grandes vasos

O coração é predominante em uma radiografia torácica, pois é a maior opacidade de tecidos moles no tórax. Localiza-se dentro do mediastino, aproximadamente entre os terceiro e sexto espaços intercostais. A parte maior e mais dorsal do coração é conhecida como base, e a parte menor e mais ventral é conhecida como ápice. O ápice se posiciona mais caudal em relação a base em posições laterais. Em visões ventrodorsais ou dorso-ventrais o ápice geralmente aponta para a esquerda (JOHNSON et al., 2008).

Radiograficamente não é possivel diferenciar o coração do pericárdio e a origem da aorta e da artéria pulmonar principal, portanto, utiliza-se o termo silhueta cardiáca

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para descrever a sombra composta pelo coração associado a estas outras estruturas (JOHNSON et al., 2008; BRADLEY, 2013).

Muitos fatores podem interferir na aparência da silhueta cardíaca, como o estágio da respiração, variações raciais, estágio de contração do coração, a centralização do feixe de raio X e o posicionamento do animal (KEALY et al., 2012).

Em relação ao habitus do corpo, cães que possuem um tórax em forma de barril têm uma silhueta cardíaca que aparenta ser grande, já animais com uma cavidade torácica comprimida lateralmente, mas profunda, como os Collies, Dobermans e Galgos, aparentam ter uma silhueta cardíaca pequena, podendo ser considerada anormal por algumas pessoas. Por esse motivo, padrões corpóreos dos cães devem ser considerados na hora de avaliar o coração. Em casos de suspeita de doenças cardíacas, devido à aparencia radiográfica ou ao histórico clínico, o indícado é a realização de uma ecocardiografia. A aparência radiográfica do coração de gatos apresenta menos variações entre pacientes, porém, é possivel identificar alterações decorrentes ao acumulo de gordura ao redor do coração (BAHR, 2018).

Radiografias cardíacas são uteis como ferramenta de triagem para avaliar anomalias cardíacas acentuadas, para avaliar circulação pulmonar, ocorrência de descompensação cardíaca e também resposta à terapias (BAHR, 2014).

3.1.3.4.3.1 Métodos de avaliação da silhueta cardíaca

Para identificarmos um aumento focal das câmaras cardíacas, tanto em cães como em gatos, o metódo indicado é o que faz analogia da silhueta cardíaca com um relógio. Está analogia considera o contorno externo do coração. Utilizando este critério, em projeções laterais, devemos considerar a bifurcação da traquéia como se fosse a posição de 12h no relógio. Em projeções VD ou DV, a linha média cranial está na posição de 12h. O ápice cardíaco é considerado a posição de 6h em ambas as projeções, mesmo que o ápice situe-se fora da linha média. Em projeções laterais, usando a analogia do relógio, teremos: 12-3h o átrio esquerdo, 3-6h o ventrículo esquerdo, 3-9 o ventrículo direito, 9-12h a aurícula direita, arco aórtico e tronco pulmonar. Em projeções VD ou DV observa-se: 11-1h o arco aórtico, 1-2h artéria pulmonar principal, 12-3h, aurícula esquerda, 3-6h o ventrículo esquerdo, 3-9h o ventrículo direito, 9-11h o átrio direito (O’BRIEN, 2003f).

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Para detectarmos um aumento generalizado do coração utiliza-se o método “Vertebral Heart Scale System (VHS)”, que significa comparar o tamanho da silhueta cardíaca em relação às vértebras torácicas. Esta técnica consiste em medir a distância entre o aspecto ventral da carina até o ápice cardíaco, posteriormente realiza-se uma segunda medição perpendicular à primeira no ponto mais largo da silhueta cardíaca. Estas medidas podem ser feitas através de um pedaço de papel. Após obter as medidas dos eixos longo e curto da área cardíaca, é necessario transportar essas duas medidas para as vértebras torácicas, de forma paralela à coluna, a partir da margem cranial da 4ª vértebra torácica. Após transportar as medidas, deve-se contar o número de córpos vertebrais obtidos (O’BRIEN, 2003e; JOHNSON et al., 2008).

O valor de referência para a escala vertebral do coração é de 8,7 a 10,7 corpos vertebrais, sendo esta faixa de normalidade ampla devido à diferença do tamanho do coração entre as raças (BAHR, 2010).

3.1.3.4.3.2 Aorta

Em projeções laterais, o arco aórtico é visível craniodorsal à silhueta cardíaca. Na ausência de patologias, é possível observar a extensão da aorta até o diafragma. Seu diâmetro é semelhante à altura de um corpo vertebral torácico. Em projeções VD ou DV o arco aórtico é visibilizado cranial e a esquerda da silhueta cardíaca (BRADLEY, 2013).

3.1.3.4.3.3 Veia Cava Caudal

A Veia Cava Caudal normal é vísivel, em projeções laterais e VD/DV, na região caudal do tórax, entre a silhueta cardíaca e o diafragma, e seu tamanho é relacionado com o tamanho da Aorta, porém varia em relação a fase da respiração e do ciclo cardíaco (KEALY et al., 2012).

3.1.4 Conclusão

O exame radiográfico da cavidade torácica é relativamente fácil de ser executado se utilizarmos um posicionamento correto e uma técnica adequada, no entanto, nos

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fornece imagens complexas de serem avaliadas. É necessário observar as imagens de maneira metódica e detalhada, com conhecimentos anatômicos, sabendo reconhecer a normalidade e as possíveis alterações a serem encontradas. É um exame complementar valioso no auxílio do diagnóstico de patologias da cavidade torácica.

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4 CONCLUSÃO

A realização do Estágio Curricular Supervisionado em Medicina Veterinária foi de grande valia na formação acadêmica, permitindo associar conhecimentos teóricos e práticos adquiridos durante a graduação, agregando experiência para a vida profissional futura. Presenciar a rotina de profissionais e adquirir conhecimentos técnicos, e também valores éticos é de suma importância para buscar espaço no mercado de trabalho.

Durante o período de estágio, ficou clara a importância da radiografia como exame complementar, auxiliando de forma sólida os médicos veterinários clínicos na obtenção de um diagnóstico correto, e na instituição de terapias adequadas. Em algumas situações pude observar a falta de conhecimento teórico de alguns profissionais na área de radiologia veterinária, mostrando que é uma área carente de especialistas, com amplo mercado a ser explorado.

Auxiliar profissionais qualificados, recebendo orientações teóricas e práticas de alto nível, tendo contato com pacientes diversos e com os respectivos tutores, certamente foram aspectos que tornaram este estágio uma experiência valiosa, na qual pude desenvolver um pensamento crítico sobre a área. A área de diagnóstico por imagem em sua amplitude está em constante expansão, exigindo aperfeiçoamento dos médicos veterinários para qualificar seu atendimento.

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Referências

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