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(1)

3. Relação Jurídica

Tributária

(2)

Definição de OBRIGAÇÃO

Relação

jurídica

de

caráter

transitório estabelecida entre um

devedor e um credor cujo objeto é

uma prestação pessoal econômica,

positiva ou negativa, devida pelo

primeiro ao segundo, que lhe

garante o adimplemento por seu

patrimônio

(3)

Art. 113. A obrigação tributária é

principal ou acessória.

§ 1º A obrigação principal surge

com a ocorrência do fato gerador,

tem por objeto o pagamento de

tributo ou penalidade pecuniária e

extingue-se juntamente com o

crédito dela decorrente.

(4)

§ 2º A obrigação acessória decorre da

legislação tributária e tem por objeto

as prestações, positivas ou negativas,

nela previstas no interesse da

arrecadação ou da fiscalização dos

tributos.

§ 3º A obrigação acessória, pelo

simples fato da sua inobservância,

converte-se em obrigação principal

relativamente à penalidade

(5)

Art. 119. Sujeito ativo da

obrigação é a pessoa jurídica de

direito público, titular da

competência para exigir o seu

cumprimento.

Sujeito Ativo

Art. 119. Sujeito ativo da

obrigação é a pessoa jurídica de

direito público, titular da

competência para exigir o seu

cumprimento.

(6)

Sujeito Passivo

Art. 121. Sujeito passivo da obrigação

principal é a pessoa obrigada ao

pagamento de tributo ou penalidade

pecuniária.

(7)

  Parágrafo único. O sujeito passivo da obrigação principal diz-se:

        I - contribuinte, quando tenha

relação pessoal e direta com a situação que constitua o respectivo fato gerador;

        II - responsável, quando, sem revestir a condição de contribuinte, sua obrigação decorra de disposição expressa de lei.

(8)

Art. 122. Sujeito passivo da obrigação

acessória é a pessoa obrigada às

prestações que constituam o seu

objeto.

(9)

 Art. 127. Na falta de eleição, pelo contribuinte ou responsável, de domicílio tributário, na forma da legislação aplicável, considera-se como tal:

        I - quanto às pessoas naturais, a sua

residência habitual, ou, sendo esta incerta ou

desconhecida, o centro habitual de sua atividade;         II - quanto às pessoas jurídicas de direito

privado ou às firmas individuais, o lugar da sua

sede, ou, em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento;         III - quanto às pessoas jurídicas de direito

público, qualquer de suas repartições no território da entidade tributante.

(10)

 § 1º Quando não couber a aplicação das regras fixadas em qualquer dos incisos deste artigo, considerar-se-á como domicílio tributário do contribuinte ou responsável o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à obrigação.

 § 2º A autoridade administrativa pode recusar o domicílio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadação ou a fiscalização do tributo, aplicando-se então a regra do parágrafo anterior.

(11)

  Art. 126. A capacidade tributária passiva independe:

        I - da capacidade civil das pessoas naturais;         II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício de atividades civis, comerciais ou

profissionais, ou da administração direta de seus bens ou negócios;

        III - de estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade econômica ou profissional.

(12)

Art. 123. Salvo disposições de lei em

contrário, as convenções particulares,

relativas à responsabilidade pelo

pagamento de tributos, não podem

ser opostas à Fazenda Pública, para

modificar a definição legal do sujeito

passivo das obrigações tributárias

correspondentes.

(13)

Responsabilidade Tributária - Por substituição

Por sucessão - Por transferência De terceiros Por infrações

(14)

Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte - Dirf é a declaração feita pela FONTE PAGADORA, com o objetivo de informar à Secretaria da Receita Federal do Brasil:

1. o valor do imposto de renda e/ou contribuições retidos na fonte, dos rendimentos pagos ou creditados para seus beneficiários; 2. o pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa a residentes ou domiciliados no exterior, ainda que não tenha havido a retenção do imposto, inclusive nos casos de isenção ou

alíquota zero;

3. os rendimentos isentos e não-tributáveis de beneficiários pessoas físicas e jurídicas domiciliadas no País; 4. os pagamentos a plano de assistência à saúde – coletivo empresarial;

(15)

IRFB 983

Art. 1º Deverão entregar a Declaração do Imposto sobre

a Renda Retido na Fonte (Dirf), caso tenham pago ou creditado rendimentos que tenham sofrido retenção do imposto sobre a renda na fonte, ainda que em um único mês do ano-calendário a que se referir a declaração, por si ou como representantes de terceiros:

I - estabelecimentos matrizes de pessoas jurídicas de direito privado domiciliadas no Brasil, inclusive as imunes ou isentas;

II - pessoas jurídicas de direito público;

III - filiais, sucursais ou representações de pessoas jurídicas com sede no exterior;

(16)

V - caixas, associações e organizações sindicais de empregados e empregadores;

VI - titulares de serviços notariais e de registro; VII - condomínios edilícios;

VIII - pessoas físicas;

IX - instituições administradoras ou intermediadoras de fundos ou clubes de investimentos; e

X - órgãos gestores de mão-de-obra do trabalho portuário.

Obs. A falta de apresentação de Dirf ou a sua apresentação com informações inexatas, incompletas, omitidas, ou ainda, sua entrega após o prazo estabelecido, implicará aplicação das penalidades previstas no art. 1º da Instrução Normativa SRF nº 197, de 10 de setembro de 2002.

(17)

a) Responsabilidade por sucessão

Art. 130. Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a

propriedade, o domínio útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços

referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo quando

(18)

Art. 131. São pessoalmente responsáveis:

     I - o adquirente ou remitente, pelos tributos relativos aos bens adquiridos ou remidos;

    II - o sucessor a qualquer título e o cônjuge meeiro, pelos tributos devidos pelo de cujus

até a data da partilha ou adjudicação, limitada esta responsabilidade ao montante do quinhão do legado ou da meação;

     III - o espólio, pelos tributos devidos pelo de cujus até a data da abertura da sucessão.

(19)

Art. 132. A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra ou em outra é responsável pelos tributos devidos até à data do ato pelas pessoas jurídicas de direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.

Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se aos casos de extinção de pessoas jurídicas de

direito privado, quando a exploração da

respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual.

(20)

Art. 133. A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de comércio ou

estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva

exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual,

responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data do ato:

(21)

I - integralmente, se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou

atividade;

  II - subsidiariamente com o alienante, se este prosseguir na exploração ou iniciar dentro de seis meses a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão.

(22)

§ 1o O disposto no caput deste artigo não se aplica na hipótese de alienação judicial:         I – em processo de falência;

        II – de filial ou unidade produtiva isolada, em processo de recuperação judicial

(23)

§ 2o Não se aplica o disposto no § 1o deste artigo

quando o adquirente for:

        I – sócio da sociedade falida ou em

recuperação judicial, ou sociedade controlada pelo devedor falido ou em recuperação judicial;         II – parente, em linha reta ou colateral até o 4o (quarto) grau, consangüíneo ou afim, do

devedor falido ou em recuperação judicial ou de qualquer de seus sócios; ou

        III – identificado como agente do falido ou do devedor em recuperação judicial com o

(24)

b) Responsabilidade de terceiros

Art. 134. Nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem

solidariamente com este nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que

(25)

I - os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores; II - os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados ou curatelados;

III - os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes;

IV - o inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio; V - o síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida ou pelo concordatário;

VI - os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os atos praticados por eles, ou perante eles, em razão do seu ofício;

VII - os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.

(26)

Art. 135. São pessoalmente responsáveis

pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados

com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos:

I - as pessoas referidas no artigo anterior;

II - os mandatários, prepostos e empregados; III - os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.

(27)

c) Responsabilidade por Infrações

  Art. 136. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por

infrações da legislação tributária

independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade,

natureza e extensão dos efeitos do ato.

(28)

Solidariedade Tributária

  Art. 124. São solidariamente obrigadas:         I - as pessoas que tenham interesse comum na situação que constitua o fato gerador da obrigação principal;

        II - as pessoas expressamente designadas por lei.

(29)

Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são os seguintes os efeitos da solidariedade:         I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais;

        II - a isenção ou remissão de crédito exonera todos os obrigados, salvo se

outorgada pessoalmente a um deles,

subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo;

        III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou

(30)
(31)

Fato Gerador é o pressuposto fático

que dá perspectiva material para a

obrigação abstrata descrita na lei.

(32)

Para o surgimento do vínculo obrigacional faz-se necessário:

– que a lei defina certa situação,

– a qual, uma vez verificada no mundo concreto, dará origem à obrigação

(33)

Art. 4º A natureza jurídica específica do

tributo é determinada pelo fato gerador da

respectiva obrigação, sendo irrelevantes

para qualificá-la:

I - a denominação e demais

características formais adotadas pela lei;

II - a destinação legal do produto da

sua arrecadação.

(34)

Art. 118. A definição legal do fato

gerador é interpretada abstraindo-se:

I - da validade jurídica dos atos

efetivamente

praticados

pelos

contribuintes,

responsáveis,

ou

terceiros, bem como da natureza do

seu objeto ou dos seus efeitos;

II - dos efeitos dos fatos

efetivamente ocorridos.

(35)

Art. 116. Salvo disposição de lei em contrário, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos:

I - tratando-se de situação de fato, desde o momento em que o se verifiquem as circunstâncias materiais necessárias a que produza os efeitos que normalmente lhe são próprios;

II - tratando-se de situação jurídica, desde o momento em que esteja definitivamente constituída, nos termos de direito aplicável.

(36)

Art. 114. Fato gerador da obrigação principal é a situação definida em lei como necessária e suficiente à sua ocorrência.

(37)

Art. 113. § 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou

penalidade pecuniária e extingue-se

(38)

Art. 115. Fato gerador da obrigação

acessória é qualquer situação que, na forma da legislação aplicável, impõe a prática ou a abstenção de ato que não configure obrigação principal.

(39)

§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da

arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

(40)

  § 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da sua inobservância, converte-se em obrigação principal relativamente à

(41)
(42)

Aspectos do Fato Gerador: a) Aspecto Objetivo b)Aspecto Subjetivo c) Aspecto Quantitativo d)Aspecto Temporal e) Aspecto Espacial

Referências

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