• Nenhum resultado encontrado

Execução de sentença condenatória omissa quanto a juros e correção monetária.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Execução de sentença condenatória omissa quanto a juros e correção monetária."

Copied!
36
0
0

Texto

(1)

CENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM DIREITO PROCESSUAL CIVIL

ROGÉRIO SILVA OLIVEIRA

EXECUÇÃO DE SENTENÇA CONDENATÓRIA OMISSA QUANTO A

JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA

SOUSA - PB

2006

(2)

EXECUÇÃO DE SENTENÇA CONDENATÓRIA OMISSA QUANTO A

JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA

Monografia apresentada ao Curso de

Especialização

em

Direito

Processual Civil, do Centro de

Ciências Jurídicas e Sociais da

Universidade Federal de Campina

Grande, como requisito parcial para

obtenção do título de Especialista

em Direito Processual Civil.

Orientador: Profº. Me. Martsung Formiga Cavalcante e Rodovalho de Alencar.

SOUSA - PB

2006

(3)

E X E C U C A O D E S E N T E N C A CONDENATORIA OMISSA QUANTO A J U R O S E C O R R E C A O MONETARIA.

BANCA EXAMINADORA

Professor: Martsung F. Cavalcante e Rodovalho de Alencar - Orientador

Professor:

(4)

A meu genitor Otavio homem vigoroso e pai dedicado. (in memorian).

Ao professor Joaquim Cavalcante de Alencar, um caso raro de inteligencia e simplicidade.

(5)

pensarem ansiosamente no futuro, esquecem o presente, de tal forma que acabam por nem viver no presente nem no futuro. Vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nao tivessem vivido..."

(6)

INTRODUCAO 1 J U R O S 10 1.1 C o n c e i t o 10 1.2 M o d a l i d a d e s de j u r o s 10 1.2.1 J u r o s c o m p e n s a t o r i o s 11 1.2.2 J u r o s m o r a t o r i o s 12 2 CORRECAO MONETARIA 13 3 EXECUQAO DE SENTENCA CONDENATORIA OMISSA QUANTO A

JUROS E CORRECAO MONETARIA 14

3.1 Tipos de titulos executivos 14 3.1.2 Titulos executivos extrajudiciais 14

3.1.3 Titulos executivos judiciais 15

3.2 P r e v i s a o l e g a l 17 3 . 2 . 1 J u r o s m o r a t o r i o s no c o d i g o c i v i l 18

3 . 2 . 2 C o r r e c a o m o n e t a r i a no c o d i g o c i v i l 20

3 . 2 . 3 A lei 6 . 8 9 9 / 1981 21 4 DO POSICIONAMENTO JURISPRUDENTIAL DOS TRIBUNAIS

SUPERIORES 23 CONCLUSAO 26 A N E X O S 28 Lei 6 . 8 9 9 / 1 9 8 1 28 A P E L A C A O E M E M B A R G O S DO D E V E D O R ( m o d e l o ) 29 R E F E R E N C E S B I B L I O G R A F I C A S 37

(7)

E s t e e s t u d o a n a l i s a a a p l i c a g a o d e j u r o s e c o r r e c a o m o n e t a r i a d u r a n t e o p r o c e s s o d e e x e c u g a o , a i n d a q u e a s e n t e n g a e x e c u t a d a s i l e n c i e q u a n t o a a p l i c a g a o d e s t e s a c e s s o r i o s . B u s c a r e m o s no d e c o r r e r d o t r a b a l h o e s c l a r e c e r o q u e s a o os j u r o s m o r a t o r i o s e a c o r r e g a o m o n e t a r i a , d e m o n s t r a n d o o m o m e n t o e a i n t e n s i d a d e d e a p l i c a g a o d o s r e f e r i d o s m e c a n i s m o s . O a r r a z o a d o t r a t a d a i n c i d e n c i a d o s j u r o s m o r a t o r i o s e d a c o r r e g a o m o n e t a r i a s o b o j u l g a d o o m i s s o , t e n d o p o r b a s e a o t i c a e s t a b e l e c i d a no p r o c e s s o e x e c u t o r i o e s t a t u i d o no C o d i g o d e P r o c e s s o C i v i l B r a s i l e i r o . A m a t e r i a e m e x a m e n a o e d e d i f i c i l e n t e n d i m e n t o , o S u p e r i o r T r i b u n a l d e J u s t i g a e o S u p r e m o T r i b u n a l F e d e r a l , s u m u l a r a m a a p l i c a g a o d e j u r o s e c o r r e g a o m o n e t a r i a a i n d a q u e o p e d i d o e a s e n t e n g a s e j a m o m i s s o s q u a n t o a s u a a p l i c a g a o e c o b r a n g a . D i a n t e do e n t e n d i m e n t o j a p a c i f i c a d o n a o d e v e r i a m r e s t a r d u v i d a s q u a n t o a a p l i c a g a o d o s j u r o s de m o r a e da c o r r e g a o m o n e t a r i a q u a n d o a s e n t e n g a s i l e n c i a . P o r e m , m u i t a s v e z e s o o p e r a d o r d o D i r e i t o no d i a - a - d i a de s u a Jornada l a b o r a l e n f r e n t a s i t u a g o e s i n c o n g r u e n t e s c o m a l e g i s l a g a o e as s u m u l a s d o s t r i b u n a i s s u p e r i o r e s . N a o e raro v e r j u i z e s d e p r i m e i r o g r a u , e a t e t r i b u n a i s , o l v i d a r e m os c o m a n d o s j u r i s p r u d e n c i a i s s u m u l a d o s no S T J e S T F , e i n s i s t i r e m e m j u l g a r e x c e s s i v a s , e x e c u g o e s q u e a c r e s c e n t a m os a c e s s o r i o s l e g a i s m i n i m i z a d o r e s d a s p e r d a s d o c r e d o r .

(8)

0 c o d i g o C i v i l B r a s i l e i r o e m v i g o r e a Lei N° 6 . 8 9 9 , d e 08 d e A b r i l d e 1 9 8 1 a s s e g u r a m ao c r e d o r a r e p a r a g a o e r e c o m p o s i c a o d o c r e d i t o a q u e f a z j u s . A m a t e r i a a p e s a r d e s i m p l e s e a p a r e n t e p a c i f i c a g a o n a o e e n c a r a d a c o m a c l a r e z a e s e r i e d a d e d e v i d a , a t e p o r q u e , os o p e r a d o r e s d o D i r e i t o a c a b a m por d e s c o n h e c e r a s u a r e a l i d a d e . O e s t u d o e m e x e r c i c i o tern c o m o d e s i g n i o s e r v i r d e m a i s urn m e c a n i s m o p a r a o c o n h e c i m e n t o e u t i l i z a g a o d o s j u r i s t a s no d e c o r r e r d a s a r d u a s b a t a l h a s f o r e n s e s . A d i v u l g a g a o e a c i e n c i a d a s r e g r a s i n e r e n t e s a a p l i c a g a o d e j u r o s e c o r r e g a o m o n e t a r i a s o b r e j u l g a d o s o m i s s o s q u a n t o a s u a i n c i d e n c i a , s e r v e c o m o m e c a n i s m o m e l h o r a d o r d a q u a l i d a d e da p r e s t a g a o j u r i s d i c i o n a l a p l i c a d a a o c i d a d a o b r a s i l e i r o , ao m e s m o t e m p o , q u e , m e l h o r a a f o r m a g a o e o c o n h e c i m e n t o d o s p r o f i s s i o n a i s da a r e a j u r i d i c a . L o n g e d e ser urn t r a b a l h o q u e e s c l a r e c e e m t o d a a s u a a m p l i t u d e o t e m a , o t e x t o a s e g u i r , tern c o m o o b j e t i v o m a i o r , e x p l i c i t a r as r e g r a s a p l i c a v e i s a e x e c u g a o d e s e n t e n g a q u e n a o t r a z a e x p l i c i t a c o n d e n a g a o d o d e v e d o r e m j u r o s d e m o r a e c o r r e g a o m o n e t a r i a .

(9)

1 J U R O S 1.1 C O N C E I T O A d o u t r i n a d e f i n e j u r o s e m s e n t i d o l a t o c o m o s e n d o o f r u t o d o c a p i t a l r e p r e s e n t a d o e m d i n h e i r o , c o n s i d e r a n d o - o s a lei c o m o p r o d u t o c i v i l , j u r o e a r e n d a d o c a p i t a l , e o a l u g u e l d o d i n h e i r o c o n s e g u i d o d u r a n t e urn e s p a c o d e t e m p o , o n d e se i n s e r e o r i s c o d o n e g o c i o . De a c o r d o c o m S i l v i o R o d r i g u e s ( 1 9 8 6 : 3 1 7 ) j u r o e o p r e c o d o uso d o c a p i t a l . V a l e d i z e r , e o f r u t o p r o d u z i d o p e l o d i n h e i r o , p o i s e c o m o f r u t o c i v i l q u e a d o u t r i n a o d e f i n e . Ele e m c e r t o m o m e n t o r e c o m p e n s a o c r e d o r por f i c a r a u s e n t e d e s e u c a p i t a l e ha o u t r o m o m e n t o p a g a - l h e p e l o r i s c o q u e i n c o r r e d e n a o r e c e b e r o c a p i t a l d e v o l t a . O p r o f e s s o r De P l a c i d o e S i l v a ( 2 0 0 4 : 3 5 ) c o n c e i t u a j u r o s c o m o s e n d o "tecnicamente os frutos do capital, ou seja, os justos

proventos ou recompensas que deles se tiram, consoante permissao e determinagao da propria lei, sejam resultantes de uma convengao ou exigiveis por faculdade inscrita em lei."

1.2 M O D A L I D A D E S D E J U R O S A n a t u r e z a d o s j u r o s p o d e ser: c o m p e n s a t o r i a o u m o r a t o r i a . Os j u r o s c o m p e n s a t o r i o s c o n s t i t u e m o c u s t o d o uso d o c a p i t a l , q u e r e m u n e r a o c r e d o r q u e d e l e f i c a a f a s t a d o . D e v e n d o ser p a g o a o m u t u a n t e p e l o r i s c o q u e c o r r e d e n a o t o r n a r a r e c e b e - l o . Os j u r o s e m c e r t o s i n s t a n t e s a s s u m e m u m a n a t u r e z a de c u s t o p e l o uso d o d i n h e i r o ; O u t r a s v e z e s , os j u r o s a s s u m e m um s e n t i d o

(10)

i n v e r s o ; o u s e j a , s e r v e m c o m o c u s t o p e l o n a o p a g a m e n t o d o d i n h e i r o . No p r i m e i r o e x e m p l o , os j u r o s tern c a r a t e r c o m p e n s a t o r s , no s e g u n d o c a s o o q u e ha e u m a c a r a c t e r i s t i c a n i t i d a m e n t e d e m o r a t o r i a ou r e p a r a t o r i a . E s s a u l t i m a m o d a l i d a d e d e j u r o s se a p l i c a a s i t u a c o e s e m q u e o d e v e d o r a t r a s a o p a g a m e n t o d e u m a o b r i g a g a o . P o r t a n t o , a c l a s s i f i c a c a o m a i s a c e i t a , e a q u e i a q u e c l a s s i f i c a j u r o s c o m o s e n d o d e n a t u r e z a c o m p e n s a t o r i a / r e p a r a t o r i a e m o r a t o r i a . 1.2.1 J U R O S C O M P E N S A T O R I O S Os j u r o s s a o p r e s t a d o s e m c o i s a s f u n g i v e i s , a i n d a q u e s e j a m p a g o s u s u a l m e n t e e m d i n h e i r o , e p o d e m s e r r o t i n e i r a m e n t e c l a s s i f i c a d o s e m remuneratorios e moratorios. Os p r i m e i r o s s a o os q u e r e s u l t a m da m a n i f e s t a g a o da v o n t a d e , g e r a l m e n t e t e n d o p o r f o n t e r e g u l a r o c o n t r a t o , ou o a c o r d o d a s p a r t e s . Os j u r o s c o m p e n s a t o r i o s , t a m b e m c h a m a d o s de r e m u n e r a t o r i o s , c o n s i s t e m na p a r t e p a g a ao m u t u a n t e p e l o m u t u a r i o q u e t o m o u o d i n h e i r o por e m p r e s t i m o . Os j u r o s c o m p e n s a t o r i o s s a o as i m p o r t a n c i a s p e r c e b i d a s p e l o c r e d o r a t i t u l o de c o n t r a p a r t i d a p e l a p r i v a g a o e p e l o r i s c o d o s e u c a p i t a l e m f a c e d a r e a l i z a g a o d o e m p r e s t i m o . J u r o s c o m p e n s a t o r i o s c o n s i s t e m e m um p r e m i o p e l o uso do d i n h e i r o p o r o u t r e m , ou s e j a , e o f r u t o g e r a d o p e l o c a p i t a l m u t u a d o .

(11)

1.2.2 J U R O S M O R A T O R I O S Os J u r o s M o r a t o r i o s o u i n d e n i z a t o r i o s s a o r e s u l t a n t e s da m o r a d o d e v e d o r no c u m p r i m e n t o d a o b r i g a g a o d e r e s t i t u i r o c a p i t a l a t e m p o e m o d o p r e v i a m e n t e e s t a b e l e c i d o s . O u t r o s s i m , d e c o r r e m t a m b e m d o a t r a s o d o m u t u a r i o na d e v o l u g a o d o c a p i t a l q u e t o m o u e m p r e s t a d o , Os j u r o s m o r a t o r i o s se c a r a c t e r i z a m p o r s u a n a t u r e z a d e p e r d a s e d a n o s , p o d e n d o s e r c o n s i d e r a d o s grosso modo v e r b a s i n d e n i z a t o r i a s . Os j u r o s m o r a t o r i o s s a o o r e s u l t a d o d o r e t a r d a m e n t o i n d e v i d o q u a n t o ao c u m p r i m e n t o d e u m a o b r i g a g a o , i s t o e, da m o r a e m s o l v e r u m a a v e n c a . S a o e s t e s j u r o s q u e f a z e m p a r t e do f o c o d e n o s s o e s t u d o e q u e c o n s t i t u e m i n d e n i z a g a o p e l o p r e j u i z o r e s u l t a n t e d o r e t a r d a m e n t o d o p a g a m e n t o d o c a p i t a l d e v i d o a o c r e d o r

(12)

2 C O R R E Q A O M O N E T A R I A

C o r r e g a o m o n e t a r i a n a o e c o n c e i t u a l m e n t e r e c o n h e c i d a c o m o a u m e n t o ; a p e n a s r e c o m p o e ao c a p i t a l o v a l o r d a d e g r a d a c a o d e p r o c e s s o s i n f l a c i o n a r i o s .

De a c o r d o c o m G i l b e r t o M e l o ( 1 9 9 8 : 4 5 6 ) a c o r r e c a o m o n e t a r i a c o n s i s t e e m "simples atualizagao do valor da moeda, ou a

referenda deste valor a um indice para neutralizar os efeitos decorrentes da variagao do seu valor real."

A C o r r e g a o m o n e t a r i a a p r e s e n t a - s e e n t a o c o m o u m a r e f e r e n d a q u e se d e s t i n a a p r e s e r v a r o p o d e r a q u i s i t i v o d a m o e d a d i a n t e d o m o v i m e n t o p o s i t i v o d o s p r e g o s no m e r c a d o .

C o m p l e t a m o s o r a c i o c i n i o d e M e l o c o m a c i t a g a o d e A m a d o r O u t e r e l o F e r n a n d e z ( 1 9 7 5 : 3 5 ) :

A corregao monetaria tambem chamada de revalorizacao dos creditos, nada mais e de que uma das tecnicas utilizadas pelo Direito para restaurar a igualdade real dos debitos, dentro da nova concepcao financeira nacional do realismo monetario. £ uma as clausulas de salvaguarda do mesmo poder aquisitivo da moeda e esta ligada a teoria das dividas de valor, ou seja, aquelas que se referem a substancia do debito, reforcando, como esclarece o Prof. Philomeno J . da Costa, uma quantidade nominativa maior do mesmo debito. P a s s a d a a c o r r e g a o m o n e t a r i a , p r o p r i a m e n t e d i t o . p r i m e i r a e t a p a d e c o n c e i t u a g a o d o s j u r o s e da d a r e m o s c o n t i n u i d a d e a o e x a m e d o t e m a

(13)

3. E X E C U C A O D E S E N T E N C A CONDENATORIA OMISSA QUANTO A J U R O S E C O R R E C A O MONETARIA. 3.1 T I P O S D E T I T U L O S E X E C U T I V O S A q u e l e s q u e m i l i t a m na a r e a j u r i d i c a s a b e m q u e ha d o i s t i p o s b a s i c o s d e t i t u l o s e x e c u t i v o s : os t i t u l o s e x e c u t i v o s e x t r a j u d i c i a i s e os t i t u l o s e x e c u t i v o s j u d i c i a i s . 3.1.2 T J T U L O S E X E C U T I V O S E X T R A J U D I C I A I S E s t e s t i t u l o s e x e c u t i v o s e s t a o p r e v i s t o s no a r t i g o 5 8 5 d o C o d i g o d e P r o c e s s o C i v i l B r a s i l e i r o .

Art. 585. Sao titulos executivos extrajudiciais:

I - a letra de cambio, a nota promissoria, a duplicata, a debenture e o cheque;

II - a escritura publica ou outro documento publico, assinado pelo devedor; o documento particular assinado pelo devedor e por duas t e s t e m u n h a s ; o instrumento de transacao referendado pelo Ministerio Publico, pela Defensoria Publica ou pelos advogados dos transatores;

III - os contratos de hipoteca, de penhor, de anticrese e de caucao, bem como de seguro de vida e de acidentes pessoais de que resulte morte ou incapacidade

IV - o credito decorrente de foro, laudemio, aluguel ou renda de imovel, bem como encargo de condominio desde que comprovado por contrato escrito;

V - o credito de serventuario de j u s t i c a , de perito, de interprete, ou de tradutor, quando as custas, emolumentos ou honorarios forem aprovados por decisao j u d i c i a l ;

VI - a certidao de divida ativa da Fazenda Publica da Uniao, Estado, Distrito Federal, Territorio e Municipio, correspondente aos creditos inscritos na forma da lei;

VII - todos os demais titulos, a que, por disposicao expressa, a lei atribuir forca executiva.

(14)

Os t i t u l o s a c i m a d e m o n s t r a d o s n a o f a z e m p a r t e d o n o s s o e s t u d o , t o d a v i a , d e v e m ser ao m e n o s m e n c i o n a d o s , r a z a o p o r q u e e s t a o e x p l i c i t a d o s e n a o p a s s a r e m o s a e s t u d a - l o s . 3.1.3 T J T U L O S E X E C U T I V O S J U D I C I A I S Os t i t u l o s e x e c u t i v o s j u d i c i a i s e s t a o p r e v i s t o s no a r t i g o 5 8 4 d o C o d i g o d e P r o c e s s o C i v i l , v e j a m o s :

Art. 584. Sao titulos executivos j u d i c i a i s :

I - a s e n t e n g a condenatoria p r o f e r i d a no p r o c e s s o c i v i l ;

II - a sentenga penal condenatoria transitada em julgado;

III - a sentenga homologatoria de conciliacao ou de transagao, ainda que verse materia nao posta em j u i z o ;

IV - a sentenga estrangeira, homologada pelo Supremo Tribunal Federal;

V - o formal e a certidao de partilha. VI - a sentenga arbitral.

Paragrafo unico. Os titulos a que se refere o n° V deste artigo tern forga executiva exclusivamente em relagao ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a titulo universal ou singular.

O o b j e t o d e n o s s o e s t u d o f o c a l i z a a e x e c u g a o d e urn t i t u l o j u d i c i a l e s p e c i f i c o , a s s i n a l a d o no i n c i s o I d e s t e m e s m o a r t i g o 5 8 4 d o

C P C .

S e r g i o G i l b e r t o P o r t o ( 1 9 9 4 : 1 1 2 ) a s s i m c o n c e i t u a as a g o e s p r o c e s s u a i s e por c o n s e q u e n c i a a s s e n t e n g a s d e l a s d e c o r r e n t e s :

A doutrina brasileira tradicionalmente tern se inclinado por classificar as "agoes processuais" e, por decorrencia, as sentengas em: declaratorias, constitutivas e condenatorias.

E s t e p o s i c i o n a m e n t o d e P o r t o l e v a a c o n c e i t u a r as a g o e s p r o c e s s u a i s c o m o l i n i c o s c a m i n h o s a s e r e m s e g u i d o s p a r a s a t i s f a g a o d o d i r e i t o s u b j e t i v o b u s c a d o a v i a : d e c l a r a t o r i a , a c o n s t i t u t i v a e a c o n d e n a t o r i a .

(15)

O m e s m o P o r t o d i z q u e :

Na demanda de natureza declaratoria se busca a declaragao da existencia ou inexistencia de determinada relagao juridica ou ainda a declaragao em torno da autenticidade ou falsidade de certo documento (art. 4° do CPC); cria-se a certeza onde havia incerteza.

E a i n d a , c o n t i n u a P o r t o :

busca o autor a criagao, extingao ou modificagao de uma relagao juridica. Esta agao pode ter cunho positivo ou negativo. Positivo quando se cria uma nova relagao juridica com a sentenga; negativa quando se

extingue relagao juridica ja existente atraves da sentenga. Esta ultima e tambem chamada por parte da doutrina de desconstitutiva.

D e s t a c a m o s c o m o o b j e t o d e e s t u d o os t i t u l o s j u d i c i a i s e x e c u t i v o s c o n d e n a t o r i o s , o n d e o a u t o r de p o s s e d e s t e , d u r a n t e o p r o c e s s o e x e c u t o r i o t e n t a i m p o r o c u m p r i m e n t o d a o b r i g a g a o p a r a o d e m a n d a d o . Os e x e m p l o s c l a s s i c o s d e t i t u l o s j u d i c i a i s e x e c u t i v o s c o n d e n a t o r i o s s a o as a g o e s d e i n d e n i z a c a o . A p a r t i r d a s e n t e n g a e s t a o reu o b r i g a d o a r e p a r a r e v e n t u a l p r e j u i z o c a u s a d o ; n e s t a o b r i g a g a o d e r e p a r a r i d e n t i f i c a - s e a s a n g a o i m p o s t a . Q u a n t o a i n c l u s a o d e j u r o s e c o r r e g a o m o n e t a r i a no p r o c e s s o d e e x e c u g a o m u i t o s j u r i s t a s e n c o n t r a m d i f i c u l d a d e s ; i s s o o c o r r e q u a n d o a s e n t e n g a e x e c u t a d a n a o t r a z e m s e u t e o r t a l c o n d e n a g a o . M i s t e r se f a z q u e e s c l a r e g a m o s a p r e v i s a o l e g a l , p a r a a i n c i d e n c i a d o s j u r o s m o r a t o r i o s e d e c o r r e g a o m o n e t a r i a n o s c a s o s d e

(16)

o m i s s a o da s e n t e n g a e x e q u e n d a , b e m c o m o o p o s i c i o n a m e n t o j u r i s p r u d e n c i a l d o m i n a n t e s o b r e o t e m a . 3.2 P R E V I S A O L E G A L A Lei s e m p r e e f e i t a no s e n t i d o de p r e s e r v a r e a s s e g u r a r q u e as r e l a g o e s s o c i a i s se d e e m c o m a m e n o r q u a n t i d a d e s d e c o n f i i t o s p o s s i v e i s . O o r d e n a m e n t o j u r i d i c o d e q u a l q u e r p a i s d e m o c r a t i c o b u s c a p r e s e r v a r o c o n j u n t o d e b e n s m a t e r i a i s e i m a t e r i a i s a q u e c a d a c i d a d a o f a z j u s , c r i a n d o m e c a n i s m o s l e g a i s p a r a a s u a s a l v a g u a r d a , d e m a n e i r a q u e a q u e l e s q u e , de a l g u m m o d o , v i o l a r e m as p r e r r o g a t i v a s l e g a i s d e v e m s e r p e n a l i z a d o s p e l a i n f r a g a o c o m e t i d a . Ja d i s s e m o s a c i m a q u e j u r o s m o r a t o r i o s r e s u l t a m do r e t a r d a m e n t o s e m c a u s a d o c u m p r i m e n t o d e u m a o b r i g a g a o , i s t o e, d a m o r a e m s o l v e r u m a a v e n c a o u a i n d a d e u m a i m p o s i g a o l e g a l . J u r o s m o r a t o r i o s , q u e por n a t u r e z a i m p l i c a m p e r d a s e d a n o s , p o d e m ser c o n s i d e r a d a s v e r b a s i n d e n i z a t o r i a s . A C o r r e g a o M o n e t a r i a no d i z e r d e G i l b e r t o M e l o ( 1 9 9 8 : 4 5 6 ) e " s i m p l e s a t u a l i z a g a o d o v a l o r da m o e d a , ou a r e f e r e n d a d e s t e v a l o r a u m i n d i c e p a r a n e u t r a l i z a r os e f e i t o s d e c o r r e n t e s da v a r i a g a o do s e u v a l o r r e a l . " D a i p o d e se c o n c l u i r q u e a a p l i c a g a o d e j u r o s m o r a t o r i o s e c o r r e g a o m o n e t a r i a , e m s e n t e n g a e x e q u e n d a o m i s s a q u a n t o a i n c i d e n c i a d o s r e f e r i d o s j u r o s e c o r r e g a o m o n e t a r i a , n a d a m a i s e do q u e u m a i n d e n i z a g a o ( j u r o s d e m o r a ) , p e l o r e t a r d a m e n t o no c u m p r i m e n t o d a o b r i g a g a o , a c r e s c i d o s d e um r e c o m p o s i t o r ( c o r r e g a o m o n e t a r i a ) , u t i l i z a d o p a r a r e v i t a l i z a r o v a l o r r e a l da m o e d a . E s s e s m e c a n i s m o s e s t a o p r e v i s t o s e m lei e b u s c a m t a o s o m e n t e s a l v a g u a r d a r d e f o r m a p l e n a o c o n j u n t o d e b e n s a q u e c a d a c i d a d a o f a z j u s na m e d i d a e m q u e s e u s d i r e i t o s s a o v i o l a d o s .

(17)

3 . 2 . 1 - J U R O S M O R A T O R I O S NO C O D I G O C I V I L O a r t i g o 4 0 6 d o C o d i g o C i v i l P a t r i o e m v i g o r n a o e s t a b e l e c e o p e r c e n t u a l d e j u r o s a ser u t i l i z a d o e m c a s o d e m o r a c o m o o f a z i a o C o d i g o C i v i l d e 1 9 1 6 . S e g u n d o o C o d i g o C i v i l a f i x a c a o da t a x a d e j u r o s de m o r a se da d e a c o r d o c o m a t a x a q u e e s t i v e r v a l e n d o p a r a a m o r a d a s d i v i d a s q u e tern c o m o c r e d o r a a F a z e n d a N a c i o n a l . S e n a o v e j a m o s :

Art. 406 - Quando os juros moratorios nao forem convencionados, ou o forem sem taxa estipulada, ou quando provierem de determinacao da lei, serao fixados segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos a Fazenda Nacional.

O b s e r v e m o s c o m o a r g u m e n t a Berenice S o u b h i e N o g u e i r a M a g r i ( 2 0 0 5 : 0 4 ) :

A inovacao surgiu no art. 406 ao determinar que "quando os juros moratorios nao forem convencionados, ou o forem sem taxa estipulada, ou quando provierem de determinacao da lei, serao fixados segundo a taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos

devidos a Fazenda Nacional". Esse artigo 406 foi objeto de discussao na Jornada de

Direito Civil promovida pelo Centro de Estudos Judiciarios do Conselho da Justica Federal realizada no periodo de 11 a 13 de setembro de 2002, sob a Coordenacao do Ministro Ruy Rosado, do Superior Tribunal de Justica, sendo aprovado o seguinte enunciado: "a taxa de juros moratorios a que se refere o art. 406 e a do art. 1 6 1 , § 1°, do Codigo Tributario Nacional, ou seja, 1 % (um por cento) ao mes. A utilizacao da taxa SELIC como indice de apuracao dos juros legais nao e juridicamente segura, porque impede o previo conhecimento dos j u r o s ; nao e operacional, porque seu uso sera inviavel sempre que se calcularem somente juros ou somente corregao monetaria; e incompativel com a regra do art. 591 do novo Codigo Civil, que permite apenas a capitalizacao anual dos juros, e pode ser incompativel com o art. 192, § 3°, da

Constituicao Federal, se resultarem j u r o s reais superiores a 12% (doze por cento) ao ano.

(18)

Por s u a v e z Jose Carlos Fortes ( 2 0 0 6 ) a s s i m p e n s a :

O novo codigo civil veio coibir um abuso que em algumas circunstancias eram praticados pelos devedores, ao protelarem o pagamento de seus debitos recorrendo ao poder j u d i c i a r i o , escudado por uma taxa de j u r o s legal anual de 6%, cujo limite maximo era estabelecido pela Lei da Usura (Decreto 22.626 de 1933) em 12% ao ano, que representava o dobro da taxa legal definida pelo antigo codigo civil de 1916.

A C i r c u l a r B a c e n n.° 2 . 8 6 8 / 9 9 , r e p e t i d a na C i r c u l a r B a c e n n.° 2 . 9 0 0 / 9 9 , e s t a b e l e c e o s e g u i n t e :

Define-se Taxa Selic como a taxa media ajustada dos financiamentos diarios apurados no Sistema Especial de Liquidacao e de Custodia (Selic) para t i t u l o s federais.

A p e s a r de o C o d i g o C i v i l a t u a l r e m e t e r a S E L I C c o m s e n d o a t a x a a s e r a p l i c a d a q u a n d o as p a r t e s n a o c o n v e n c i o n a r e m os j u r o s a s e r e m c o b r a d o s , ha a o r i e n t a c a o a n t e r i o r m e n t e m e n c i o n a d a p e l o C e n t r o d e E s t u d o s J u d i c i a r i o s d o C o n s e l h o da J u s t i c a F e d e r a l r e a l i z a d a no p e r i o d o de 11 a 13 de s e t e m b r o d e 2 0 0 2 , q u e a p r o v o u e n u n c i a d o d i z e n d o s e r "a t a x a de j u r o s m o r a t o r i o s a q u e se r e f e r e o a r t . 4 0 6 e a d o a r t . 1 6 1 , § 1°, do C o d i g o T r i b u t a r i o N a c i o n a l , ou s e j a , 1 % ( u m por c e n t o ) a o m e s " e q u e os t r i b u n a i s e j u i z e s d e t o d o o p a i s v e m u t i l i z a n d o . Q u a n t o a o b r i g a t o r i e d a d e d o p a g a m e n t o d o s j u r o s d e m o r a o a r t i g o 4 0 7 d o C o d i g o C i v i l e m v i g o r r e p e t e o t e o r d o a r t i g o 1 0 6 4 d o C o d i g o C i v i l d e 1 9 1 6 a o e s t a b e l e c e r o s e g u i n t e :

Ainda que se nao alegue prejuizo, e obrigado o devedor aos juros da mora que se contarao assim as dividas em dinheiro, como as prestacoes de outra natureza, uma vez que Ihes esteja fixado o valor pecuniario por sentenga judicial, arbitramento, ou acordo entre as partes.

(19)

O t e x t o l e g a l b u s c a p r e s e r v a r o c a p i t a l , c o n s i d e r a n d o q u e os j u r o s m o r a t o r i o s t e n t a m c o m p e n s a r o c r e d o r p e l o n a o a d i m p l e m e n t o d a o b r i g a g a o p o r p a r t e do d e v e d o r . A s s e g u r a n d o a r e s t i t u i c a o ao c r e d o r o p r e j u i z o d e c o r r e n t e da d e m o r a do p a g a m e n t o . A l i c a o p r i n c i p a l q u e se t i r a d o a r t i g o 4 0 7 e o f a t o d e q u e os j u r o s m o r a t o r i o s s a o d e v i d o s m e s m o q u e o c r e d o r n a o a l e g u e p r e j u i z o , i s t o e: o p r i n c i p i o l e g a l e m a i o r q u e a v o n t a d e d a p a r t e , a Lei b u s c a s a l v a g u a r d a r o p a t r i m o n i o d o c r e d o r . Os j u r o s m o r a t o r i o s s a o d e v i d o s d e s d e o e v e n t o d a n o s o n o s c a s o s d e r e s p o n s a b i l i d a d e e x t r a c o n t r a t u a l ( S T J - S u m u i a 4 3 ) , n o s d e m a i s c a s o s e m q u e a m o r a se d a por d e s c u m p r i m e n t o d a o b r i g a c a o c o n t r a t u a l s a o d e v i d o s a p a r t i r do i n a d i m p l e m e n t o d a o b r i g a g a o . 3.2.2 C O R R E C A O M O N E T A R I A NO C O D I G O C I V I L O C o d i g o C i v i l a t u a l , d e 2 0 0 1 , a p e n a s r e c o n h e c e a c o r r e g a o m o n e t a r i a , s e m c h e g a r a d e f i n i r e m q u e e l a c o n s i s t e , c o n f o r m e se p o d e c o n s t a t a r n o s s e g u i n t e s a r t i g o s : 3 1 7 , 3 8 9 , 3 9 5 , 4 0 4 , 4 1 8 , 7 7 2 e 8 8 4 . O a r t i g o 3 1 7 d o C o d i g o e m a p r e g o a s s e g u r a a o c r e d o r a r e c o m p o s i g a o d o v a l o r r e a l d e u m a p r e s t a g a o a i n d a q u e e s t a r e c o m p o s i g a o se d e no m o m e n t o da e x e c u g a o . A c o r r e g a o m o n e t a r i a r e c u p e r a o v a l o r r e a l da p r e s t a g a o q u a n d o , por m o t i v o s i m p r e v i s i v e i s , s o b r e v i e r d e s p r o p o r g a o m a n i f e s t a e n t r e o v a l o r da p r e s t a g a o d e v i d a e o d o m o m e n t o d a s u a e x e c u g a o .

Art. 317. Quando, por motivos imprevisiveis. sobrevier desproporgao manifesta entre o valor da prestagao devida e o

do momento de sua execugao, podera o juiz corrigi-lo. a pedido da parte, de modo que assegure, quanto posslvel, o valor real da prestagao.

(20)

0 a r t i g o 3 8 9 do m e s m o C o d i g o C i v i l r e c o n h e c e a c o r r e g a o m o n e t a r i a q u a n d o o d e v e d o r n a o c u m p r i r a o b r i g a g a o , v i d e o t e x t o l e g a l a b a i x o .

Art. 389. Nao cumprida a obrigagao, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualizagao monetaria

segundo indices oficiais regularmente estabelecidos, e honorarios de advogado.

d e c o r r e n c i a da m o r a d o d e v e d o r o a r t i g o 3 9 5 a p l i c a - l h e s a n g o e s : j u r o s , c o r r e g a o m o n e t a r i a e h o n o r a r i o s d e

Art. 395. Responde o devedor pelos prejuizos a que sua mora der causa, mais juros, atualizagao dos valores monetarios segundo indices oficiais regularmente estabelecidos, e honorarios de advogado.

A c o r r e g a o m o n e t a r i a e d e v i d a d e s d e o m o m e n t o d o a j u i z a m e n t o da a g i o a i n d a no p r o c e s s o d e c o n h e c i m e n t o , p o i s , c o m o se t r a t a d e t i t u l o e x e c u t i v o o m i s s o q u a n t o a o s a c e s s o r i o s , d e v e - s e s e g u i r o c o m a n d o do p a r a g r a f o s e g u n d o d o a r t i g o 1° a L e i 6 8 8 9 / 1 9 8 1 .

3.2.3 A L E I 6.899 / 1981

A LEI N° 6 . 8 9 9 , D E 08 D E A B R I L D E 1 9 8 1 e s t a b e l e c e a a p l i c a g a o da c o r r e g a o m o n e t a r i a s o b r e os d e b i t o s p r o v e n i e n t e s d e d e c i s o e s j u d i c i a i s .

Art. 1°. A corregao monetaria incide sobre qualquer debito resultante de decisao judicial, inclusive sobre custas e honorarios advocaticios.

§ 1°. Nas execugdes de titulos de divida liquida e certa, a corregao sera calculada a contar do respectivo vencimento.

§ 2°. Nos demais casos, o calculo far-se-a a partir do ajuizamento da agao.

Em as s e g u i n t e s a d v o g a d o .

(21)

E s s a lei o r i u n d a d o G o v e r n o F i g u e i r e d o c r i o u u m m a r c o i n d i s c u t i v e l p a r a q u a l q u e r a r g u m e n t a g a o a p a r t i r d e s u a v i g e n c i a , p o i s , e s t a b e l e c e u a o b r i g a t o r i e d a d e d e p a g a m e n t o d e c o r r e g a o m o n e t a r i a s o b r e d e b i t o p r o v e n i e n t e d e d e c i s a o j u d i c i a l . A p o s a s u a p r o m u l g a g a o n a o p a i r a m m a i s d u v i d a s s o b r e o b r i g a t o r i e d a d e da c o r r e g a o m o n e t a r i a n o s c a s o s a c i m a d e m o n s t r a d o s , a n a o s e r p a r a a q u e l e s q u e tern a o b r i g a g a o de c o n h e c e - l a e i g n o r a m a s u a e x i s t e n c i a . A L e g i s l a g a o a s s e g u r a ao c r e d o r a p o s s i b i l i d a d e d e i n c l u i r a c o r r e g a o m o n e t a r i a na e x e c u g a o a i n d a q u e e s t a n a o c o n s t e t e x t u a l m e n t e na s e n t e n g a e x e c u t a d a . N a o ha r a z a o p a r a q u e os j u f z e s e t r i b u n a i s d e i x e m d e c o n c e d e r a o s j u r i s d i c i o n a d o s u m a p r e r r o g a t i v a l e g a l .

(22)

4.0 - D O P O S I C I O N A M E N T O J U R I S P R U D E N C I A L D O S T R I B U N A I S S U P E R I O R E S A e x e c u g a o d e um t i t u l o j u d i c i a l e s t a a d s t r i t a a c o n d e n a g a o n e l e i n s e r i d a , r e s u l t a n d o d a i q u e q u a l q u e r e x e q u e n t e n a o p o d e i n o v a r e r e q u e r e r a e x e c u g a o d e c o m a n d o i n e x i s t e n t e na s e n t e n g a e x e q u e n d a , s o b p e n a d e ser a q u e l a e x e c u g a o t i d a c o m o i n d e v i d a ; s e a s s i m o f i z e r e s t a r a s u j e i t o a o s e m b a r g o s d o d e v e d o r e a t e o b j e g a o de p r e -e x -e c u t i v i d a d -e . O u t r o s s i m , n a o e s t a c o m e t e n d o e x c e s s o e x e c u t o r i o a q u e l e q u e , d u r a n t e o p r o c e s s o d e e x e c u g a o , f i z e r i n c i d i r j u r o s e c o r r e g a o m o n e t a r i a a n t e a s e n t e n g a c i v i l c o n d e n a t o r i a e x e q u e n d a , q u a n d o e s t a e o m i s s a , na a p l i c a g a o d o s a c e s s o r i o s n e c e s s a r i o s . O r a , p o d e r - s e - i a a r g u m e n t a r q u e a p a r t e e s t a r i a c o m e t e n d o e x c e s s o d e e x e c u g a o , c o m o d e f a t o f a z e m a l g u n s , q u a n d o da a p r e s e n t a g a o d e e m b a r g o s d o d e v e d o r , e s t e , p o r e m n a o e o p o s i c i o n a m e n t o m a i s c o r r e t o . Os j u r o s d e m o r a e a c o r r e g a o m o n e t a r i a b u s c a m i m p o r um r e s s a r c i m e n t o a o c r e d o r p e l o r e t a r d a m e n t o da o b r i g a g a o a l e m de s a l v a g u a r d a r o v a l o r n o m i n a l da m o e d a , q u e c o m o t e m p o p a s s a a se d e s g a s t a r f a c e a o p r o c e s s o i n f l a c i o n a r i o . Os a r t i g o s 3 8 9 , 3 9 5 e 4 0 7 d o C o d i g o C i v i l P a t r i o s a o c r i s t a l i n o s ao p e r m i t i r a c o b r a n g a d e j u r o s d e m o r a e c o r r e g a o m o n e t a r i a , q u a n d o o d e v e d o r n a o c u m p r i r s u a o b r i g a g a o :

Art. 389. Nao cumprida a obrigagao, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualizagao monetaria segundo

indices oficiais regularmente estabelecidos, e honorarios de advogado.

Art. 395. Responde o devedor pelos prejuizos a que sua mora der causa, mais juros, atualizagao dos valores monetarios segundo indices oficiais regularmente estabelecidos, e honorarios de advogado.

(23)

Artigo 407 - Ainda que se nao alegue prejuizo, e obrigado o devedor aos juros da mora que se contarao assim as divides em dinheiro, como as prestagdes de outra natureza, uma vez que Ihes esteja fixado o valor pecuniario por sentenga judicial, arbitramento, ou acordo entre as partes.

R e i t e r a m o s q u e e s t a c o m p l e t a m e n t e e q u i v o c a d o a q u e l e q u e a l e g a n a o s e r e m d e v i d o s o s j u r o s d e m o r a e a c o r r e g a o m o n e t a r i a q u a n d o a s e n t e n g a e x e q u e n d a n a o f a z m e n g a o a s u a i n c i d e n c i a , j a q u e os r e f e r i d o s j u r o s m o r a t o r i o s e c o r r e g a o m o n e t a r i a s a o d e v i d o s e s u a a p l i c a g a o d e c o r r e de f o r g a d e L e i . O S u p r e m o T r i b u n a l F e d e r a l , a t r a v e s da s u m u l a 2 5 4 , p a c i f i c o u o e n t e n d i m e n t o de ser p o s s i v e l a i n c l u s a o d e j u r o s d e m o r a na l i q u i d a g a o , a i n d a q u e o p e d i d o i n i c i a l e a s e n t e n g a s e j a m o m i s s o s q u a n t o a o s j u r o s m o r a t o r i o s d e v i d o s :

254 - Inciuem-se os juros moratorios na liquidagao, embora omisso o pedido inicial ou a condenagao. (D. Proc. Civ.) STF

E s s e e o m e s m o e s p i r i t o d o S u p e r i o r T r i b u n a l d e J u s t i g a q u a n t o a i n c i d e n c i a d e j u r o s m o r a t o r i o s e m r e s p o n s a b i l i d a d e e x t r a c o n t r a t u a l :

54 - Os juros moratorios fluem a partir do evento danoso, em caso de responsabilidade extracontratual. ST J

Q u a n t o a a p l i c a g a o da c o r r e g a o m o n e t a r i a e m se t r a t a n d o d e a t o i l i c i t o o m e s m o S u p e r i o r T r i b u n a l d e J u s t i g a t a m b e m j a p a c i f i c o u o e n t e n d i m e n t o d e e s t a s e r d e v i d a , i n c l u s i v e a p a r t i r d o e f e t i v o p r e j u i z o :

43 - Incide corregao monetaria sobre divida por ato ilicito a partir da data do efetivo prejuizo. ST J

(24)

I g u a l m e n t e f e z o S u p r e m o T r i b u n a l F e d e r a l :

562 - na indenizagao de danos materials decorrentes de ato ilicito cabe a atualizagao de seu valor, utilizando-se, para esse fim, dentre outros criterios, dos indices de corregao monetaria. STF

Eis a q u e c h e g a m o s ao f i n a l d a p e s q u i s a s o b r e o t e m a f o c o , ao v e r i f i c a r n a o h a v e r o b i c e l e g a l q u e p r o i b a o e x e q u e n t e d e c o b r a r d u r a n t e a e x e c u g a o j u r o s d e m o r a e c o r r e g a o m o n e t a r i a a i n d a q u e a s e n t e n g a c o n d e n a t o r i a e x e c u t a d a n a o m e n c i o n e t a i s d i s p o s i t i v o s . S e m p r e q u e se t r a t a r d e e x e c u g a o d e t i t u l o c o n d e n a t o r i o q u e t e n h a c o m o b a s e a t o i l i c i t o , t a n t o s os j u r o s d e m o r a q u a n t o a c o r r e g a o m o n e t a r i a s e r a o d e v i d o s d e s d e o e v e n t o d a n o s o o u d o e f e t i v o p r e j u i z o , n o s d e m a i s c a s o s , a c o r r e g a o m o n e t a r i a e d e v i d a p a r t i r do m o m e n t o d o a j u i z a m e n t o da a g a o , e os j u r o s d e m o r a s e g u e m a r e g r a a n t e r i o r , d e q u e s a o d e v i d o a p a r t i r d o e f e t i v o p r e j u i z o .

(25)

C O N C L U S A O A a p l i c a g a o d e j u r o s e c o r r e g a o m o n e t a r i a s o b r e s e n t e n g a q u e n a o os d e c l a r a , e n c o n t r a - s e a m p a r a d a na l e g i s l a g a o p a t r i a , b e m c o m o p e l a j u r i s p r u d e n c i a d a s c o r t e s s u p e r i o r e s . A r e a l i d a d e q u e o j u r i s t a e n f r e n t a n o s t r i b u n a i s e s t a d u a i s e n a s c o m a r c a s as v e z e s r e v e l a s u r p r e s a s d e s a g r a d a v e i s . A i g n o r a n c i a d e a l g u n s m a g i s t r a d o s e a d v o g a d o s q u a n t o ao t e m a f a z c o m q u e a e f e t i v a e p r o d u t i v a p r e s t a g a o j u r i s d i c i o n a l s e j a a t r o p e l a d a p e l o s i m p l e s d e s c o n h e c i m e n t o da m a t e r i a . Os j u r o s d e m o r a e a c o r r e g a o m o n e t a r i a s a o d e v i d o s a i n d a q u e n a o e s t e j a m e x p r e s s o s no t i t u l o j u d i c i a l e x e c u t a d o , p o i s d e c o r r e m d e f o r g a d e L e i , s e j a a lei o r d i n a r i a , s e j a p o r r e g r a c o n t i d a no c o d i g o c i v i l p a t r i o . A v e r d a d e i r a r a z a o p a r a a s s e g u r a r ao c r e d o r j u r o s e c o r r e g a o m o n e t a r i a s o b r e j u l g a d o s o m i s s o s c o n c e r n e n t e a e s t e s a c e s s o r i o s , e s t a no f a t o d e n a o p o d e r ser o c r e d o r p r e j u d i c a d o e m s e u d i r e i t o q u e de a l g u m a m a n e i r a f o i t o l h i d o ou v i o l a d o p e l o e x e c u t a d o . Os j u r o s m o r a t o r i o s s a o d e v i d o s d e s d e o e v e n t o d a n o s o n o s c a s o s d e r e s p o n s a b i l i d a d e e x t r a c o n t r a t u a l ( S T J - S u m u l a 4 3 ) , nos d e m a i s c a s o s e m q u e a m o r a se da p o r d e s c u m p r i m e n t o d a o b r i g a g a o c o n t r a t u a l s a o d e v i d o s a p a r t i r d o i n a d i m p l e m e n t o da o b r i g a g a o . A e x e c u g a o c o m o q u a l q u e r o u t r o p r o c e s s o tern o s e u p e r c u r s o n a t u r a l , e n e s t e p e r c u r s o o c r e d o r n a o p o d e s e r p r e j u d i c a d o p e l a m o r a no c u m p r i m e n t o da o b r i g a g a o p o r p a r t e d o d e v e d o r . A c o r r e g a o m o n e t a r i a e d e v i d a d e s d e o m o m e n t o d o a j u i z a m e n t o da a g a o , a i n d a no p r o c e s s o d e c o n h e c i m e n t o , e n q u a n t o q u e o s j u r o s m o r a t o r i o s s a o d e v i d o s d e s d e o m o m e n t o e m q u e o c o r r e o

(26)

f a t o d a n o s o . T a i s m e c a n i s m o s b u s c a m m i n i m i z a m as p e r d a s d o c r e d o r e t e n d e m a p r o p o r c i o n a r u m a r e a l r e p a r a g a o p e l o s p r e j u i z o s e n f r e n t a d o s p o r e s t e c r e d o r . A q u e l e s q u e l e v a n t a m a b a n d e i r a d e q u e n a o p o d e o c r e d o r f a z e r i n c i d i r j u r o s de m o r a e c o r r e g a o m o n e t a r i a na e x e c u g a o q u a n d o a s e n t e n g a s i l e n c i a q u a n t o a i n c i d e n c i a d o s a s s e s s o r i o s l e g a i s , o f a z e m o u p o r i g n o r a n c i a ou por a i g u m i n t e r e s s e e m r e t a r d a r o p r o c e s s o e x e c u t o r i o . A c i e n c i a d o D i r e i t o s e m p r e f o i p a u t a d a no b o m s e n s o e na j u s t i g a , e a p o s s i b i l i d a d e d e se e x e c u t a r j u n t o c o m o p r i n c i p a l os a c e s s o r i o s ( j u r o s d e m o r a e c o r r e g a o m o n e t a r i a ) m e s m o q u e a u s e n t e s da c o n d e n a g a o s o m e n t e c o r r o b o r a c o m os p r i n c i p i o s q u e n o r t e i a m o p r o p r i o D i r e i t o . O c e r n e d e t o d a a q u e s t a o j u r i d i c a e s t a a n t e s d e t u d o no h o m e m , p o i s , ha a q u e l e s q u e m e s m o d i a n t e da c l a r e z a d o v e r b o , t e n d e m a e n v e r e d a r por m e a n d r o s d i s p a r e s d e u m a r e a l i d a d e s o b r e a q u a l d u v i d a s n a o p a i r a m . O u t r o s s i m , ha os h o m e n s d e b o m s e n s o , q u e m e s m o d i a n t e d e u m a r e a l i d a d e q u e a p r i n c i p i o p o d e r i a p a r e c e r o b s c u r a b u s c a m os p o u c o s r a i o s d e luz p a r a f a z e r e s c l a r e c e r os f a t o s . C e r t o d e t e r c o n t r i b u i d o p a r a u m a m e l h o r c o m p r e e n s a o s o b r e a a p l i c a g a o d e j u r o s e c o r r e g a o m o n e t a r i a e m a l g u n s a s p e c t o s d o p r o c e s s o e x e c u t o r i o , e q u e f i n d a m o s o p r e s e n t e e s t u d o c o m a s a t i s f a g a o d e c o n t r i b u i r a i n d a q u e d e f o r m a t i m i d a p a r a o e s c l a r e c i m e n t o d a s r e g r a s j u r i d i c a s no p r o c e s s o de e x e c u g a o c i v e l .

(27)

A N E X O S : A n e x o 1 L E I N° 6 . 8 9 9 , D E 08 D E A B R I L D E 1981 ( D O U 0 9 . 0 4 . 1 9 8 1 ) . D e t e r m i n a a a p l i c a c a o d a c o r r e g a o m o n e t a r i a n o s d e b i t o s o r i u n d o s d e d e c i s i o j u d i c i a l e da o u t r a s p r o v i d e n c i a s O P r e s i d e n t e d a R e p u b l i c a F a g o s a b e r q u e o C o n g r e s s o N a c i o n a l d e c r e t a e e u s a n c i o n o a s e g u i n t e l e i : N o t a : V e r Lei n° 8 . 1 7 7 / 9 1 , q u e e s t a b e l e c e r e g r a s p a r a d e s i n d e x a g a o da e c o n o m i a . A r t . 1°. A c o r r e g a o m o n e t a r i a i n c i d e s o b r e q u a l q u e r d e b i t o r e s u l t a n t e d e d e c i s a o j u d i c i a l , i n c l u s i v e s o b r e c u s t a s e h o n o r a r i o s a d v o c a t i c i o s . § 1°. N a s e x e c u g o e s d e t i t u l o s d e d i v i d a l i q u i d a e c e r t a , a c o r r e g a o s e r a c a l c u l a d a a c o n t a r d o r e s p e c t i v o v e n c i m e n t o . § 2 ° . N o s d e m a i s c a s o s , o c a l c u l o f a r - s e - a a p a r t i r d o a j u i z a m e n t o d a a g i o . A r t . 2 ° . O P o d e r E x e c u t i v e no p r a z o de 6 0 ( s e s s e n t a ) d i a s , r e g u l a m e n t a r a a f o r m a p e l a q u a l s e r a e f e t u a d o o c a l c u l o da c o r r e g a o m o n e t a r i a . A r t . 3 ° . O d i s p o s t o n e s t a lei a p l i c a - s e a t o d a s as c a u s a s p e n d e n t e s de j u l g a m e n t o . A r t . 4 ° . E s t a lei e n t r a r a e m v i g o r na d a t a d e s u a p u b l i c a g a o . A r t . 5 ° . R e v o g a m - s e as d i s p o s i g o e s e m c o n t r a r i o . B r a s i l i a , e m 8 de a b r i l de 1 9 8 1 . J O A O B A T I S T A O L I V E I R A DE F I G U E I R E D O P r e s i d e n t e da R e p u b l i c a F e d e r a t i v a d o B r a s i l

(28)

A N E X O 2

E X M O . S R . DR. J U I Z DE D I R E I T O DA V A R A DA C O M A R C A DE C A J A Z E I R A S - P B .

Proc. N° XXXXXXXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.

Ja devidamente qualificado nos autos da Acao de Embargos a Execugao que Ihe move YYYYY YYYYYYYY, vem a I lustre presenca de Vossa Excelencia inconformado com o resultado da decisao que julgou procedente os embargos do devedor opostos pelo YYYYYYYYYYYY, para interpor RECURSO DE APELACAO, conforme as razoes em anexo, para que o presente feito seja novamente levado a apreciacao, agora pelo EGREGIO TRIBUNAL DE JUSTICA DO ESTADO DA PARAiBA.

DA TEMPESTIVIDADE DO PRESENTE RECURSO

Conforme se ve na certidao de fls. 44v, a nota de foro que intimou as partes da decisao ora apelada foi publicada em 11/03/2005 (sexta-feira), iniciando-se a contagem do prazo para apelar em 14/03/2005 (segunda-feira) nos termos do artigo 184, § 2° e artigo 240 e seu paragrafo unico do Codigo de Processo Civil. Outrossim tambem dispoe em mesmo norte a sumula 310 do STF, transcrita, in verbis, a seguir: SUMULA 310 - "Quando a intimagao tiver lugar na sexta-feira, ou a publicagao com

efeito de intimacao for feita nesse dia, o prazo judicial tern inicio na segunda-feira imediata, salvo se nao houver expediente, caso em que comegara no primeiro dia util que se seguir",

Logo iniciou-se o prazo para interposicao de recurso de apelacao em 14/03/2005, este se prolongando ate hoje dia 28/03/2005, termo final para apelar, ja que as partes dispoem de 15 (quinze) dias para promover a apelacao conforme preceitua o artigo 508 do CPC.

Nestes termos

Pede e espera deferimento.

Cajazeiras - PB, 28 de marco de 2005. Rogerio Silva Oliveira

(29)

EXCELENTiSSIMOS SRS. DESEMBARGADORES DO EGREGIO TRIBUNAL DE JUSTICA DA PARAiBA.

PRELIMINARMENTE - DA TEMPESTIVIDADE DO PRESENTE RECURSO

Conforme se ve na certidao de fls. 44 v, a nota de foro que intimou as partes da decisao ora apelada foi publicada em 11/03/2005 (sexta-feira), iniciando-se a contagem do prazo para apelar em 14/03/2005 (segunda-feira) nos termos do artigo 184, § 2° e artigo 240 e seu paragrafo unico do Codigo de Processo Civil. Outrossim tambem dispoe em mesmo norte a sumula 310 do STF, transcrita, in verbis, a seguir: SUMULA 310 - "Quando a intimacao tiver lugar na sexta-feira, ou a publicagao com

efeito de intimacao for feita nesse dia, o prazo judicial tera inicio na segunda-feira imediata, salvo se nao houver expediente, caso em que comecara no primeiro dia util que se seguir".

Logo Nobres julgadores iniciando-se o prazo para interposicao de recurso de apelacao em 14/03/2005, este se prolonga ate hoje dia 28/03/2005, termo final para apelar, ja que as partes dispoem de 15 (quinze) dias para promover a apelacao conforme preceitua o artigo 508 do CPC.

SUPERADA A PRELIMINAR AC I MA DISPOSTA, VAMOS A O EXAME DO MERITO

O caso em examine e de facil deslinde, contudo, a r. sentenga apelada enveredou por caminho divergente do que preve a legislagao patria, os principios gerais do direito, a doutrina e da jurisprudencia dos Tribunais Superiores, acolhendo embargos do devedor que nao encontravam amparo algum.

DOS FATOS EM SI

Trata o presente feito de embargos do devedor interpostos em face de ACAO DE EXECUCAO DE SENTENCA.

O embargado exequente ingressou com agao de execugao contra o banco-reu (sucessor do Banco XXXXXXXX) pelo fato de ter aquele sido condenado a pagar ao mesmo a quantia equivalente a (100) cem salarios minimo vigentes a epoca do fato, em face de danos morais causados a este.

Na r. sentenga de primeira instancia o banco-executado fora condenado a pagar a quantia de 110 (cento e dez) salarios minimos vigentes a epoca do efetivo pagamento, o Egregio TJPB minorou o valor para 100 (cem) salarios minimos, alem de que sendo estes equivalentes ao valor vigente a epoca do fato.

(30)

Diante do transito em julgado da decisao o autor ingressou com a g i o de execugao seguindo o que determinou o Egregio TJPB, acrescendo ao valor os juros de mora de 1 % ao mes alem da correcao monetaria prevista pelo INPC/IBGE, tendo como data inicial a data do evento danoso.

Acontece Nobres Julgadores que o banco apelado alegou excesso de execugao sob o argumento de nao ter a r. sentenga nem o acordao mencionado a aplicagao juros de mora ou corregao monetaria.

DO FATO MAIS GRAVE - A R. DECISAO APELADA FOI DELEGADA PELA MM. JUIZA A QUO PARA O CONTADOR JUDICIAL

Diante das alegagoes das partes, uma sustentando a tese de ser devida a corregao monetaria e juros moratorios, e da outra de que estes nao eram devidos, a juiza a quo inovou e "passou a bola" para o contador, deixando este decidir se haveria ou nao os acrescimos legais sobre o valor devido pelo banco.

Em momento algum as partes durante o feito discutiram estar havendo aplicagao de indices abusivos, erros nos calculos, capitalizagao indevida, ou qualquer outra irregularidade, tudo o que se discutiu foi: e devida ou nao a atualizacao monetaria e a aplicagao juros? Estes foram o teor dos embargos.

Contudo, diante desta situagao a Douta Julgadora mandou os autos ao contador para averiguar excesso de execugao, in verbis, "em sendo assim, determine a

remessa dos autos ao contador do juizo para os fins de se verificar o excesso de execugao aiegado". (fls. 35).

Ora, a discussao travada no feito nao e contabil e sim juridica. Como poderia o contador decidir algo que estava alem de seu conhecimento e, sobretudo, de seu poder? Mas, eis que assim se sucedeu.

Nao era preciso ser contador para verificar que a r. sentenga e o acordao silenciavam quanto aos juros moratorios e corregao monetaria, tanto e que em sede de IMPUGNACAO AOS EMBARGOS a materia ja tinha sido ventilada pelo apelante, alem de que novamente fora levantada na audiencia de conciliagao, o que nao desobriga o apelado do pagamento dos acrescimos compensatorios. Mas mesmo assim o contador achou o obvio, la nas citadas decisoes nao se fazia mengao sobre juros moratorios e corregao monetaria.

Havia chegado o momento da decisao, e neste sentido decidiu a r. sentenga ora apelada, com base no "contabil" ou melhor seria neste caso de "juridico" parecer do contador judicial em acolher os embargos do devedor apresentados pelo banco apelado, para condenar o apelante em excesso de execugao.

Outrossim, alem de condenar o apelado em excesso de execugao o fez sobre o valor inconteste pelas partes que e de R$ 18.120,00, quando o banco-apelado alega haver excesso da quantia de R$ 16.612,44 (dezesseis mil, seiscentos e doze reais e quarenta e quatro centavos).

(31)

Condenou ainda o apeiante nas penas de sucumbencia e honorarios advocaticios de R$ 900,00 (novecentos reais).

DO QUE PRECEITUA A LEGISLAQAO PATRIA E O QUE DETERMINAM OS EGREGIOS TRIBUNAIS SUPERIORES - STF E STJ

O fato de nao ter o acordao mencionado a aplicagao de juros moratorios e corregao monetaria nao implica em dizer que estes nao sao devidos, pois, se assim, fosse estariamos premiando o ilicito.

Ja se imaqinou Nobres Julqadores uma pendenqa que se arrastasse por dez ou vinte anos, e nao fosse corriqida a obrigagao??? Somente o devedor era beneficiado, enriquecendo ilicitamente, e aquele que sofreu o dano, como o embargado, veria seu credito ser corroido.

O artigo 404 do Codigo Civil ensina que nas obrigagoes de pagamento em dinheiro, estas serao pagas com atualizagao monetaria abrangendo ainda juros, custas e honorarios de advogado.

"Art. 404. As perdas e danos, nas obrigagoes de pagamento em dinheiro, serao pagas com atualizagao monetaria segundo indices oficiais regularmente estabelecidos, abrangendo juros, custas e honorarios de advogado, sem prejuizo da pena convencional.

Ademais o artigo 407 do Codigo Civil Patrio tambem nao deixa menor duvida quanto a obrigagao de atualizagao monetaria e juros de mora.

"Art. 407. Ainda que se nao alegue prejuizo, e obriqado o devedor aos juros da mora que se contarao assim as dividas em dinheiro, como as prestagoes de outra natureza, uma vez que Ihes esteia fixado o valor pecuniario por sentenca judicial, arbitramento, ou acordo entre as partes"

Sobre tal artigo o proprio banco apelado utilizando-o quis confundir o julgador a quo, tentando demonstrar que estes so eram devidos se ficados em sentenga.

O que o artigo diz e que:

As dividas em dinheiro e aquelas outras que nao sejam em dinheiro, mas que tenham o valor pecuniario definido por sentenca judicial, arbitramento ou acordo entre as partes, o devedor esta obriqado a pagar juros e corregao monetaria.

Esta foi uma inovagao trazida pelo Codigo Civil ora em vigor, que exatamente para garantir o real valor das dividas, obriga o devedor ao pagamento de juros e corregao monetaria.

(32)

Por sua vez o artigo 389 do Codigo Civil tambem indica que nao sendo cumprida a obrigagao responde o devedor por perdas e danos mais juros e atualizagao monetaria.

Art. 389. Nao cumprida a obrigagao, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualizagao monetaria segundo indices oficiais regularmente estabelecidos, e honorarios de advogado.

A respeitadissima autora Maria Helena Diniz, ensina em sua colegao de Direito Civil, no volume da TEORIA GERAL DAS OBRIGAGOES - vol. 2, as pags 371 e 372, o seguinte:

b.6.2 Juros moratorios

Os juros moratorios consistem na indenizagao pelo retardamento da execugao do debito.

Os juros moratorios poderao ser:

1°) Convencionais, caso em que as partes estipularao, para efeito de atraso no cumprimento da obrigagao, a taxa dos juros moratorios ate 12% anuais ou 1 % ao mes (CC, art. 406; Dec. N 22.626/33; ciencia juridica, 74:141). 2°) Legais, se as partes nao os convencionarem, pois

mesmo que nao estipulem, os juros moratorios serao sempre devidos, na taxa que estiver em vigor para a mora do pagamento de impostos devidos a Fazenda Nacional (CC, art. 406). A propria Lei pune o que se aproveita do alheio, impondo pagamento de juros moratorios para o caso de retardamento na execucao da obrigagao. Para nao serem devidos os juros moratorios, sera necessario que a lei estabelega isencao, como o fazem: a) o art. 522 do Codigo Civil, retirando do doador a

responsabilidade pelo pagamento dos juros moratorios; b) o art. 26, caput, do Decreto-lei n. 7.661/45, modificado pela Lei n. 4.983/66 proibindo a fluencia de juros contra a massa falida, mesmo que tenha sido avengados". (omissis)

"b.6.2.2. Extensao dos juros moratorios

Reza o Codigo Civil, art. 407, que, "ainda que se nao

alegue prejuizo, e obrigado o devedor aos juros da mora que se contarao assim as dividas em dinheiro, como as prestagoes de outra natureza, uma vez que Ihes esteja fixado o valor pecuniario por sentenga judicial, arbitramento, ou acordo entre as partes Ihes fixe o valor pecuniario" Dai os seguintes efeitos: a) os juros

(33)

alegacao de prejuizo, decorrendo da propria mora, isto e, do atraso na execucao da obrigacao fCPC. art 219); e b) os juros moratorios deverao ser paqos. seja qual for a natureza da prestacao, pecuniaria ou nao. Se o debito nao for em dinheiro, contar-se-ao os juros sobre a estimacao atribuida ao obieto da prestacao por sentenca judicial, arbitramento ou acordo entre as partes."

Quanto a Corregao monetaria ela e devida em todos os casos de mora ou inadimplemento, porquanto nao tern carater sancionatorio, ja que se constitui como mera atualizagao da moeda (CC 389 e 395).

Neste sentido: Fachin, Coment. p. 255. O termo inicial da corregao monetaria e o da configuragao da mora ou inadimplemento; o termo final e o do efetivo pagamento da prestagao devida.

Outrossim, o Egregio Superior Tribunal de Justiga ja sumulou a materia ora discutida, veja o que diz a sumula 43:

43 - Incide corregao monetaria sobre divida por ato ilicito a partir da data do efetivo prejuizo. (STJ)

O entendimento do proprio STF e do STJ , como se ve no julgado abaixo, extra id o dos arquivos do TRF 1a Regiao e do TJDF e o da aplicagao dos juros moratorios e da corregao monetaria.

33169934 - RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO - DEMOLICAO IRREGULAR DE IMOVEL DE TERCEIRO - 1. O fato de haver a possibilidade de que a area na qual foi demolido o edificio da autora e construido outro pelo reu seja doada a este nao afasta o direito dela de postular indenizagao pela irregular demoligao. 2. Tendo o reu confessado a demoligao, de forma irregular, do edificio construido em terreno de propriedade da autora, deve responder pela indenizagao

respectiva, uma vez que estao presentes os requisitos que a impoem, ou seja, o dano causado a terceiro em decorrencia de ato ilicito do Estado (Carta Magna de 1967/1969, art. 107). 3. A corregao monetaria deve ser aplicada a partir do efetivo prejuizo, nos termos das Sumulas 43 do STJ ("Incide correcao monetaria sobre divida por ato ilicito a partir da data do efetivo prejuizo") e 562 do STF ("Na indenizacao de danos materiais decorrentes de ato ilicito cabe a atualizagao de seu valor, utilizando-se. para esse fim, dentre outros criterios, dos indices de corregao monetaria"). 4. Os juros de mora sao devidos, nos termos da Sumula 54 do STJ ("Os juros moratorios fluem a partir do evento danoso, em caso de responsabilidade extracontratual"), a partir do evento danoso. 5. Remessa improvida. (TRF 1a R. REO . 01322041 -GO - 3a T.S. - Rel. Juiz Conv. Leao Aparecido Alves - DJU 11.03.2002 - p . 148)

(34)

32007833 JCPC.20 JCPC.20.3 JCPC.20.4 - REPARACAO DE DANOS - VALOR DA INDENIZACAO CONDIZENTE COM OS GASTOS SUPORTADOS PELA ADMINISTRAQAO - HONORARIOS EQUIVOCADAMENTE FIXADOS COM BASE NO ART. 20, § 4°, CPC CORRECAO JUROS E ATUALIZACAO MONETARIA -CABIMENTO DESDE O EVENTO DANOSO - MODIFICAQAO DO DIES A QUO - 1. Os postes de iluminagao publica sao adquiridos mediante licitacao e devem obedecer a pad roes para os fins a que se destinam, nao podendo a parte apelante pretender substituir o bem por ele destruido por outro de valor ou qualidade inferior. 2. Tendo a Fazenda Publica se sagrado vencedora, razao nao ha para que os seus honorarios advocaticios sejam fixados com base § 4° do art. 20 do CPC, que so contempla a hipotese em que esta queda-se vencida, havendo, pois, que se prestigiar a regra hospedada no § 3° do referido artigo. 3. Sendo a correcao monetaria e os juros decorrentes de dividas por ato ilicito devidos a partir do efetivo prejuizo, nos termos das Sumulas 43 e 54 do STJ, mister se faz a alteracao do dies a quo da incidencia dos mesmos, para que retroajam a data do fato danoso. 4. Negou-se provimento ao recurso dos reus e deu-se provimento ao recurso voluntario do DF e a remessa oficial, a unanimidade. (TJDF -APC 20010150072104 - DF - 2a T.Civ. - Rela D e sa Adelith de Carvalho Lopes - DJU 29.05.2002 - p. 27).

Outrossim, o SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTICA ja sumulou a materia ventilada pelo embargante nas sumulas 43 e 54 abaixo transcritas, vejamos:

43 - Incide corregao monetaria sobre divida por ato ilicito a partir da data do efetivo prejuizo.

54 - Os juros moratorios fluem a partir do evento danoso, em caso de responsabilidade extracontratual.

E o SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL tambem nao nos deixa mentir ao demonstrar o mesmo, veja o que diz a sumula 562:

562 - Na indenizagao de danos materials decorrentes de ato ilicito cabe a atualizagao de seu valor, utilizando-se, para esse fim, dentre outros criterios, dos indices de corregao monetaria. (D. Civ.; D. Proc Civ.)

DOS PEDIDOS

O banco-apelado reconheceu dever ao executado a quantia de R$ 15.100,00 (quinze mil e cem reais) mais honorarios advocaticios de R$ 3.020,00 (tres mil e vinte reais) restando incontroverso o valor de R$ 18.120,00 (dezoito mil cento e vinte reais), tal quantia por ser incontroversa e passivel de liberagao imediata, ja que a penhora se deu sobre dinheiro, estando depositada a quantia equivalente a R$ 34.732,44.

(35)

Ainda em audiencia de conciliacao realizada em 07/12/2004 o apelante requereu a Douta Julgadora a quo a liberacao da quantia incontroversa (fls. 28 e 29), ao que naquela data a mesma disse precisar de conclusao dos autos para decidir, sendo que apos a conclusao indeferiu o pleito de liberacao (fls. 35), contudo sequer foi comunicado o apelante da decisao que nao liberou a quantia incontroversa ja que nao mandou intimar as partes.

Assim roga em carater especial e antes do transito em julgado da decisao a ser proferida por este Tribunal, a liberacao da quantia incontroversa de R$ 15.100,00 (quinze mil e cem reais) mais honorarios advocaticios de R$ 3.020,00 (tres mil e vinte reais) no valor total de R$ 18.120,00 (dezoito mil cento e vinte reais) mediante alvara para o autor e seu advogado.

Pugna pela modificacao total da r. sentenga apelada para julgar improcedentes os embargos do banco-apelado mantendo o valor da execugao proposta por ser a mais justa e legal decisao a se tomar, sob pena de nao o fazendo se privilegiar o ilicito. Requer ainda a inversao do onus referente a custas e honorarios advocaticios de sucumbencia.

Nestes termos

Pede e espera deferimento.

Cajazeiras (PB), em 28 de Margo de 2005. Rogerio Silva Oliveira

(36)

R E F E R E N C I A S B I B L I O G R A F I C A S F E R N A N D E S , A m a d o r O u t e r e l o . O p r o b l e m a d a c o r r e c a o m o n e t a r i a d a m u l t a . in R e v i s t a d o T r i b u n a i s , a n o 6 4 , n o v e m b r o d e 1 9 7 5 v o l u m e 4 8 1 . F O R T E S , J o s e C a r l o s . N o v o c o d i g o c i v i l : r e f l e x o s n a s a t i v i d a d e s e m p r e s a r i a l e c o n t a b i l . D i s p o n i v e l e m : h t t p : / / w w w . f a s t j o b . c o m . b r / c o n s u l t o r i a / a r t i g o s _ v i s u a l i z a r _ o k _ t o d o s . a s p ? c d _ a r t i g o = 1 1 9 a c e s s a d o e m 1 0 / 0 1 / 2 0 0 6 . M A G R I , B e r e n i c e S o u b h i e N o g u e i r a - d i s p o n i v e l e m : w w w . i n t e l l i g e n t i a j u r i d i c a . c o m . b r / a r t i g o s / a r t i g o 5 - o l d o u t 2 0 0 3 _ 2 . h t m l . A c e s s a d o e m : 0 8 / 0 1 / 2 0 0 6 . M A I O L I , A n t o n i o - d i s p o n i v e l e m h t t p : / / w w w . k u m m e l a d v o g a d o s . c o m . b r / a r t - l i m i t a c a o t a x a j u r o s . h t m a c e s s a d o e m 1 7 / 0 1 / 2 0 0 6 . M E L O , G i l b e r t o . A c o r r e c a o m o n e t a r i a e o s j u r o s no n o v o c o d i g o c i v i l . G M E n g e n h a r i a J u r i d i c a - S a o P a u l o , 2 0 0 5 . P O R T O , S e r g i o G i l b e r t o . C l a s s i f i c a c a o de a g o e s , s e n t e n g a s e c o i s a j u l g a d a - ( P u b l i c a d a na RJ n° 2 0 3 - S E T / 1 9 9 4 , p a g . 1 1 2 )

R O D R I G U E S , S i l v i o . Direito civil - parte geral das obrigagoes. S a r a i v a , S a o P a u l o , 1 9 8 6 . p. 3 1 7 .

S I L V A , P l a c i d o e. V o c a b u l a r i o J u r i d i c o . 2 5 . e d : F o r e n s e , S a o P a u l o , 2 0 0 4 .

Referências

Documentos relacionados

Estudos que analisam a dinâmica dos rendimentos por meio de componentes permanente e transitório permitem a identificação do comportamento da renda como sendo

Reforçamos o posicionamento de que a melhor interpretação é a de que o mesmo permite, nos termos definidos pela legislação ordinária, que o tempo usufruído como licença para

Nas últimas décadas, os estudos sobre a fortificação alimentar com ferro no país têm sido conduzidos na tentativa de encontrar uma maneira viável para controle da anemia

Assim, levando em conta o desenvolvimento psíquico infantil, torna-se necessário que os estímulos de aprendizagem sejam feitos a partir do lúdico, logo exige-se da

Neste trabalho iremos discutir a importância do Planejamento Estratégico no processo de gestão com vistas à eficácia empresarial, bem como apresentar um modelo de elaboração

Sendo assim, o presente estudo visa quantificar a atividade das proteases alcalinas totais do trato digestório do neon gobi Elacatinus figaro em diferentes idades e dietas que compõem

Ao fazer pesquisas referentes a história da Química, é comum encontrar como nomes de destaque quase exclusivamente nomes masculinos, ou de casais neste caso o nome de destaque

considerado como necessário para a execução das obras de reposição do imóvel seguro no estado anterior ao sinistro, não podendo, em caso algum, ultrapassar as mensalidades e