2
O conceito de engenharia:
•Característica de um problema:
•Estudo de problemas e suas soluções. •Desejo de realizar uma transformação. •Quantidade de soluções.
•Critério: preferência entre soluções alternativas
4 Formulação do problema
A engenharia em ação:
•Um sistema de processamento de informações: •Banco de dados.
•Algoritmo de processamento dos dados. •Diagnóstico e soluções.
•Características da solução: atende a Critérios e Condicionantes.
8
10
Environmental Monitoring
12
A engenharia em ação:
Maquinas de produção automática. •Produtos e equipamentos industrializados.
•Construção de soluções customizadas: Ex: Ponte, túneis, estradas, satélite de comunicações, plataforma de petróleo, etc....
CONCLUSÃO: O ENGENHEIRO É UM SOLUCIONADOR DE PROBLEMAS
Para chegar a solução o engenheiro deve aplicar seus conhecimentos e seu talento à descoberta de muitas das
14
A engenharia em ação:
O ENGENMHEIRO DEVE:
Traduzir o enunciado geral do
que se pretende em
especificações para um
dispositivo ou uma estrutura ou
um processo.
O que é engenharia:
•A engenharia clássica.
Responsável pelo aparecimento de armamentos, fortificações, estradas, pontes, canais,instrumentos, etc...
O ensino de Engenharia através dos tempos:
Antiguidade
•
Renascimento
•
1672 – Vauban
•
Século XVIII: 1747 -
École des Ponts et
Chaussées (1747), École de Mines (1783) e
École Polytechnique (1794) – casamento da
16 Implantação do ensino de Engenharia no país:
• Século XVIII: curso de fortificações, artilharia, etc.;
• Real Academia de Artilharia, Fortificação e
Desenho, fins do século XVIII;
– Academia Real Militar, em 1810;
– Academia Militar e de Marinha, em 1831, instaurava o curso de ‘engenheiro de pontes e calçadas’;
– Escola Central, em 1858,destinada exclusivamente à formação de engenheiros, tendo inclusive um curso de Engenharia Civil;
– Instituto Militar de Engenharia, ligado ao Exército Brasileiro (Ministério da Defesa).
Implantação do ensino de Engenharia no país:
Escola Politécnica do Rio de Janeiro, em 1874,
consolidação do ensino de Engenharia no nosso país; sucessora da Escola Central,
– Escola Nacional de Engenharia, em 1937;
– Escola de Engenharia, em 1965;
– Escola Politécnica da Universidade Federal do
18 Implantação do ensino de Engenharia no país:
• Escola de Minas de Ouro Preto, em 1876, École
de Mines de Paris e École Normale Supérieure.
– novos conceitos de ensino: prática de laboratórios e viagens de estudos.
• Escola Politécnica de São Paulo, em 1893:
Implantação do ensino de Engenharia no país: • Escola de Engenharia de Pernambuco, em 1895:
– extinta em 1903, sendo substituída por outra instituição, atual Escola de Engenharia da Universidade de Pernambuco;
• Escola de Engenharia Mackenzie, em 1896:
– ligada inicialmente à Universidade de New York e hoje vinculada à Universidade Presbiteriana Mackenzie;
• Escola de Engenharia de Porto Alegre, em 1896: – em 1931 Universidade Técnica e hoje Escola de
20 Implantação do ensino de Engenharia no país:
• Escola Politécnica da Bahia, em 1887:
– incorporada pela Universidade Federal da Bahia em 1946.
• Escola Politécnica de Pernambuco, em 1912:
– incorporada pela Universidade de Pernambuco em 1991.
Implantação do ensino de Engenharia no país: • Até 1946 – total de 15 instituições de ensino;
• Década de 60 – crescimento do número de instituições;
• Meados da década de 70 – mais de 100 instituições com mais de 300 cursos;
• Hoje: quase 200 (???) instituições com mais de 600 (???) cursos.
22
O que é engenharia:
•A engenharia Moderna.
•Acervo de conhecimentos acumulado nos últimos séculos de progresso da ciência.
•Compreensão geral da ciência
•Aplicação generalizada dos conhecimentos científicos
•Capacidade inventiva com julgamento pessoal e nos conhecimentos empíricos do engenheiro
O ensino de Engenharia no fim do século XX:
“formação baseada no sólido
conhecimento de tecnologia”
24 Conhecimentos específicos Problemas da humanidade
A Engenharia no fim do século XX:
• mudanças muito drásticas:
– acelerado desenvolvimento do conhecimento,
– disponibilidade de novas ferramentas de trabalho, como a informática e a telecomunicação.
• Tendências do ensino, cronologicamente:
– extrema especialização;
– retorno à formação generalista; – flexibilização maior dos currículos.
26
TRILOGIAS DA ENGENHARIA:
• Ciência Pura, Ciência Aplicada e Engenharia,
• Economia, Finanças e Engenharia,
“Perfil do Engenheiro do Século XXI”
– conhecimentos de Economia, Sociologia, Administração, Legislação, Normatização e Controle do Meio Ambiente, além do uso intensivo da Informática;
– integração da escola com a empresa, institutos de pesquisa e outras escolas;
– aumento de vagas, novas habilitações, estruturas curricularemais flexíveis, caráter tecnológico.
28
Projeto “POLITÉCNICA 2000”
– formação generalista, para o rápido domínio dos novos
desenvolvimentos tecnológicos e a atuação desembaraçada no âmbito das organizações empresariais
– sólida formação científica;
– adequada formação em técnicas da Engenharia;
– capacidade de interpretação dos fatos da natureza e das organizações;
– habilidade para enfrentar situações novas com iniciativa e criatividade;
– capacidade de atualização, aprendendo a aprender;
– consciência de ser um agente da evolução econômica e social.
Projeto “POLITÉCNICA 2000” – RESULTADOS:
– Mudanças estruturais;
– Vestibular;
– Opção gradativa;
– Disciplinas profissionalizantes desde o primeiro ano;
– Formação essencial até o quarto ano;
30
Formação do Novo Engenheiro
Formação do Novo Engenheiro
• Projeto POLI 2015 :
– 1 – Conferência de construção do futuro
– 2- Sensibilização de toda a comunidade
– 3 – Elaboração do projeto
32
Formação do Novo Engenheiro
• Etapas da Conferência do “POLI 2015”
– 1 – Descoberta de bases comuns – assentadas no passado
– 2 – Compartilhamento das complexidades – situações presentes
– 3 – Criação do futuro – aspiração de todos
Ações para a construção do futuro
¾ Programa de Dinamização Administrativa
¾ Modernização administrativa, valorização dos funcionários, melhoria da infraestrutura
¾ Programa de Integração
¾ Integração acadêmica, com a sociedade e com setores produtivos
34
Ações para a construção do futuro
3. Programa de Reestruturação e Valorização do Ensino
Gestão de ensino, adaptação da estrutura curricular, modernização dos métodos de ensino
4. Programa de Implantação do Poli 2015
Formação do Novo Engenheiro
• Perfil do Engenheiro do Futuro:
– Cidadão a serviço da sociedade;
– Ligado às questões sociais;
– Cuidado com o meio ambiente;
– Qualidade de vida dos trabalhadores;
36
Formação do Novo Engenheiro
O engenheiro terá
formação abrangente
, tanto
sistêmica quanto analítica, fundamentada em
sólidos conhecimentos
das ciências básicas
para a Engenharia, com atitude de
sempre
aprender
. Será competente no
relacionamento
humano
e na
comunicação
. Terá postura
ética
e
Formação do Novo Engenheiro
Conseqüencias imediatas do “POLI 2015”
1. Iniciativas espontâneas ou sugeridas de diversas ações;
2. Planejamento estratégico – tanto as atividades - fim como a administração
38
Formação do Novo Engenheiro
Desenvolvimento do Projeto “POLI 2015”
• a estratégia para a implementação da visão:
• mapa estratégico com objetivos estratégicos,
• indicadores estratégicos com suas respectivas metas e iniciativas.
O que é engenharia: Panorama geral.
Um certo acervode conhecimentos
Um certo conjunto de habilitações
Uma certa atitude profissional Reúnem-se e aplicam-se Ao problema de aproveitar Recursos do universo Mediante dispositivos, Estruturas e Para atender as necessidades
40
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
DAS PROFISSÕES
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
DAS PROFISSÕES
TABELA DE TÍTULOS PROFISSIONAIS
COMPOSIÇÃO DOS CREAS FORMAÇÃO DAS CÂMARAS ESPECIALIZADAS COMPOSIÇÃO DO CONFEA ALTERAÇÃO DA LEI 5.194/66 ATIVIDADES PROFISSIONAIS
42
I - ENGENHARIA
II - ARQUITETURA
E URBANISMO
GRUPOS PROFISSIONAIS
I - MODALIDADE CIVIL:
Engenheiros Civis (generalistas) Engenheiros de Fortificação Engenheiros de Construção Engenheiros Sanitaristas Engenheiros Ambientalistas Engenheiros Industriais Engenheiros de Produção Tecnólogos
GRUPO ENGENHARIA
Técnicos44 II - MODALIDADE GEOMENSURA:
GRUPO ENGENHARIA
Engenheiros Cartógrafos
Engenheiros de Geodésia e Topografia, Engenheiros Agrimensores
Agrimensores Tecnólogos Técnicos
III - MODALIDADE ELETRICISTA:
Engenheiros Eletricistas (generalistas)
GRUPO ENGENHARIA
Engenheiros Eletrotécnicos Engenheiros Eletrônicos Engenheiros de Comunicação Engenheiros de Telecomunicações Engenheiros de Computação Engenheiros Industriais Engenheiros de Produção Tecnólogos46 VI - MODALIDADE MECÂNICA:
Engenheiros Mecânicos (generalistas) Engenheiros de Armamento Engenheiros de Automóveis Engenheiros Aeronáuticos Engenheiros Navais Engenheiros Industriais
GRUPO ENGENHARIA
Engenheiros de Produção Tecnólogos TécnicosV - MODALIDADE MATERIAIS
Engenheiros de Materiais (generalistas) Engenheiros Metalurgistas Engenheiros de Minas Engenheiros Químicos Engenheiros de Plásticos Engenheiros Têxteis Engenheiros de Alimentos Engenheiros Industriais Engenheiros de Produção
GRUPO ENGENHARIA
Tecnólogos48
GRUPO ARQUITETURA E
URBANISMO
I - MODALIDADE ARQUITETURA E URBANISMO:
Arquitetos
Arquitetos Urbanistas Urbanistas.
I - MODALIDADE AGRONÔMICA:
Engenheiros Agrônomos (generalistas) Engenheiros Agrícolas
Tecnólogos Técnicos
50
GRUPO AGRONOMIA
II - MODALIDADE FLORESTAL:
Engenheiros Florestais (generalistas)
Tecnólogos
GRUPO AGRONOMIA
III - MODALIDADE PESCA:
Engenheiros de Pesca
Tecnólogos Técnicos
52
GRUPO GEOCIÊNCIAS
I - MODALIDADE GEOLOGIA: Geólogos Engenheiros Geólogos Tecnólogos TécnicosGRUPO GEOCIÊNCIAS
II - MODALIDADE GEOGRAFIA:
54
GRUPO GEOCIÊNCIAS
III - MODALIDADE METEOROLOGIA:
Meteorologistas
Tecnólogos
NÍVEIS DE FORMAÇÃO E
NÍVEIS DE FORMAÇÃO E
EXERCÍCIO PROFISSIONAL
56
Nível TÉCNICO
Nível de GRADUAÇÃO
Nível de PÓS-GRADUAÇÃO
...denominados de nível médio, no Grupo da Engenharia são denominados Técnicos Industriais, na Agronomia, Técnicos Agrícolas e na Geociências estão na modalidade Meteorologia.
...formam-se profissionais de duas categorias distintas: de concepção -com maior abrangência no campo profissional e os profissionais com
formação setorializada são denominados Tecnólogos.
...os profissionais graduados têm a oportunidade de se aperfeiçoarem ou se especializarem em aspectos de conteúdos mais práticos e tecnológicos (senso lato), ou de se aprofundarem em aspectos de conteúdos mais teóricos e científicos (mestrado e doutorado), em setores
níveis de conteúdo teo ria prá tica técnico tecnólogo eng. especializado generalista
pós-graduado estrito senso
58
ATRIBUIÇÕES
ATRIBUIÇÕES
ATIVIDADES
ATIVIDADES
E
E
COMPETÊNCIAS
COMPETÊNCIAS
ATRIBUIÇÃO
ato de consignar, dar, distribuir ou repartir
responsabilidades (direitos e deveres) para os
integrantes da comunidade profissional, dentro do
ordenamento jurídico que a rege. A “atribuição”,
por sua vez, não dispensa a “contribuição”, e
exige em retorno a “retribuição” daquele que
passa a integrar a comunidade profissional.
60
ATIVIDADE
ato de exercer contínua e ativamente as ações
características da profissão, cumprindo as
obrigações de maneira ágil, tanto no âmbito da
execução como no âmbito da concepção.
COMPETÊNCIA
ato de ser capaz para o exercício profissional, de
estar gozando de prerrogativas juntamente com
outros, de maneira apropriada, em relação justa.
Não se trata de um ato de competição, no
sentido darwinista do termo, mas do exercício da
capacidade pessoal em empreendimentos nos
quais podem concorrer outros profissionais
igualmente competentes.
62
Atitude profissional do
engenheiro:
•Dúvida sistemática •Idéias profícuas •Validez dos fatos •Objetividade
•Tomar decisões sem emoções, preconceitos, opiniões,... •Ética
•Segurança
•Aperfeiçoamento contínuo •Respeito ao meio ambiente
A metodologia da solução dos
problemas:
•Representações icônicas •Representações diagramáticas •Representações gráficas •Representações matemáticas •Simulações •Criação de modelo70
72
74
76
78
80
82
84
86
88
90
92
94
A formulação dos problemas:
•Generalização da solução de problemas •O processo solucionador
•Fase da formulação •Fase da análise
•Fase da procura •Fase da decisão
96
A análise dos problemas:
•Especificações de entrada
•Variações das entradas e saídas
A análise dos problemas:
•Condicionantes
•A que não se sujeita o engenheiro •fictícias
•Condicionantes
•De entrada (limitantes) •Variável da saída
98
A análise dos problemas:
•Solução variável
•Critério
•Volume de produção
Análise de problema: Maquina de lavar roupas
100
Entrada (Estado A)
O estado de coisas existente antes da transformação desejada; por exemplo, tecidos sujos.**
Variável de entrada
Uma característica da entrada, que pode variar com o tempo; por exemplo, os tecidos poderão variar com relação ao tipo, peso, volume e quantidade de sujidades.
Condicionante de entrada (limitação de entrada)
Limitação da grandeza que pode assumir uma variável de entrada; por exemplo, "a carga não poderá exceder 8 kg".
Exemplo da maquina de lavar roupa.
Saída (Estado B)
O estado de coisas existente depois da transformação desejada; por exemplo, tecidos limpos.
Variável de saída
Qualquer característica da saída que pode variar com o tempo; por exemplo, a limpeza, o teor de umidade.
Condicionante de saída
Limitação da grandeza que pode assumir uma variável de saída; por exemplo, "o teor de umidade deverá ser inferior a
102
Exemplo da maquina de lavar roupa.
Solução variável (parâmetro de projeto)
Qualquer característica da solução que pode sofrer alteração; por exemplo, as dimensões da máquina, seu peso, o material usado.
Condicionante
Limitação da grandeza que pode assumir uma variável de solução; por exemplo, "a solução não poderá ter mais de 75 cm de largura por 95 cm de altura por 75 cm de comprimento".
Exemplo da maquina de lavar roupa.
Critério (medida da eficiência)
Base estabelecida para avaliar, o mérito relativo das diferentes soluções; por exemplo, "atrativo de vendas, custos de produção etc".
Volume de produção
O número de vezes que a solução do problema é repetida; por exemplo, "deverão ser produzidas 300.000 máquinas de lavar".
104
Exemplo da maquina de lavar roupa.
Utilização
O número de vezes que uma dada unidade da solução será usada na realização da transformação desejada; por exemplo, "o comprador deverá poder usar a máquina de lavar 1.500 vezes, com a carga média".
A procura das soluções:
•Inventabilidade •Conhecimentos •Esforço exercido •Aptidão •Método empregado106
A procura das soluções:
•Modelo para o processo de originar idéias •Exercer o esforço necessário
•Não se emaranhar prematuramente em pormenores •Adotar uma atitude inquisitiva
•Procurar muitas alternativas •Evitar o conservadorismo •Evitar a rejeição prematura •Evitar a satisfação prematura
A procura das soluções:
•Modelo para o processo de originar idéias •Procurar idéias em problemas análogos •Consultar outras pessoas
•Tentar dissociar o pensamento da solução presente •Tentar um brainstorming
108
A procura das soluções:
•Maximização do numero, valor e diversidade das soluções alternativas para um dado problema
A fase da decisão:
•Processos de expansão e e de redução •O processo geral da decisão
•Escolha de critérios
•Previsão do desempenho
•Comparação das alternativas •A função da otimização
112
A especificação da solução final:
O ciclo do projeto:
•Retrospecto do processo solucionador •Parâmetros a considerar
•O ciclo do projeto •Implantação
•Acompanhamento