• Nenhum resultado encontrado

6IA-RedesNeuraisArtificiais

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "6IA-RedesNeuraisArtificiais"

Copied!
45
0
0

Texto

(1)

Prof. Laurence Rodrigues do Amaral

6 - Redes Neurais Artificiais

Inteligência Artificial

Prof. Laurence Rodrigues do Amaral

(2)

Introdução

• Segundo Kohonen (1972), as Redes

Neurais Artificiais (RNAs) são definidas como redes massivamente paralelas e interconectadas, de elementos simples, com organização hierárquica. Estes

elementos devem interagir com objetivos do mundo real da mesma maneira que o sistema nervoso biológico

(3)

Prof. Laurence Rodrigues do Amaral

Introdução

• Para Lippmann (1997), as RNAs são sistemas físicos que podem adquirir, armazenar e utilizar conhecimentos

experimentais, que podem alcançar uma boa performance, devido à sua densa

interconexão entre os nós da rede. Elas também são conhecidas por: modelos

conexionistas, modelos de processamento paralelo distribuído e sistemas

(4)

Introdução

• Segundo Loesch (1996), as RNAs são sistemas computacionais, de

implementação em hardware e software, que imitam as “habilidades

computacionais” do sistema nervoso

biológico, utilizando, para isso, um grande número de simples neurônios artificiais

(5)

Prof. Laurence Rodrigues do Amaral

Introdução

• As Redes Neurais Artificiais (RNAs) foram desenvolvidas nos anos 40, pelo

neurofisiologista McCulloch e pelo matemático Pitts

Walter Pitts Warren McCulloch

(6)

Introdução

• As RNAs geraram uma grande expectativa, pois se acreditava que elas seriam capazes de

emular exatamente o comportamento do

cérebro humano, sendo capazes de raciocinar e resolver qualquer tipo de problema

Marvin Minsky

(7)

Prof. Laurence Rodrigues do Amaral

Introdução

• Porém, em 1969, Minsk e Papert,

demonstraram sérias limitações desta

teoria e as RNAs ficaram adormecidas até a década de 80, quando voltaram a atrair atenção da comunidade científica, com o surgimento de novos modelos e, desta vez, com um foco mais preciso sobre o tipo de problema que poderiam de fato resolver

(8)

Introdução

• Embora as RNAs possam ser usadas para resolver vários problemas práticos, a sua maior utilização é na resolução de

problemas que podem ser classificados como o reconhecimento de padrões, o

que inclui uma ampla gama de aplicações, como: Reconhecimento de voz,

imagens (faces, impressões digitais) e objetos em geral

(9)

Prof. Laurence Rodrigues do Amaral

Sistema Neural Biológico

• O sistema nervoso é formado por um conjunto extremamente complexo de

células neuronais que controlam todos os sinais e as ações dos seres vivos

(10)

Sistema Neural Biológico

• Os neurônios se comunicam através de sinapses, que é uma região onde dois neurônios se interligam

• Sinais elétricos entram no neurônio pelos dendritos, vindos de outras células e, após serem processados, e atingindo um dado limiar de ação, a célula emite um sinal de saída pelo axônio para outros neurônios da rede

(11)

Prof. Laurence Rodrigues do Amaral

Modelo Matemático

de Neurônio

• Com o objetivo de simular o

comportamento do neurônio biológico, McCulloch e Pitts (1943) propuseram o modelo de neurônio artificial

(12)

Modelo Matemático

de Neurônio

• Entradas: Ei

• Saída: Y

• Corpo dividido em duas partes – Σ : responsável por somar

(13)

Prof. Laurence Rodrigues do Amaral

Modelo Matemático

de Neurônio

• Σ : é responsável por somar o produto das entradas Ei pelos seus respectivos pesos wi

Obs: 1) Além das entradas Ei, também se prevê uma entrada extra, chamada de viés (bias),

que sempre como entrada o valor 1

(14)

Modelo Matemático

de Neurônio

• Para a função de transferência ou função de ativação f, existem várias

(15)

Prof. Laurence Rodrigues do Amaral

Modelo Matemático

de Neurônio

• Alguns modelos de RNAs dependem da diferenciabilidade da função de

transferência e, neste caso, as funções de transferência mais usadas são

(16)

Modelo Matemático

de Neurônio

• A operação de uma unidade de

processamento (neurônio), proposta por

McCulloch e Pitts em 1943, pode ser resumida da seguinte maneira

1. Sinais são apresentados à entrada

2. Cada sinal é multiplicado por um número, ou peso, que indica a sua influência na saída da unidade

3. É feita a soma ponderada dos sinais que produz um nível de atividade

4. Se este nível de atividade exceder um certo limite (threshold) a unidade produz uma determinada resposta de saída

(17)

Prof. Laurence Rodrigues do Amaral

Modelo Matemático

de Neurônio

(18)

Classificação das

Redes Neurais

• As RNAs podem ser classificadas segundo diferentes critérios:

– Número de camadas de neurônios – Conectividade

– Fluxo dos sinais processados – Modo como é treinada

• Obs: a primeira camada não é uma

camada processadora, mas apenas uma camada distribuidora

(19)

Prof. Laurence Rodrigues do Amaral

Classificação das RNAs

- Número de camadas

•Pode ser classificada como: •Duas camadas ou,

(20)

Classificação das

Redes Neurais

• Camada de Entrada

– Onde os padrões são apresentados à rede

• Camadas Intermediárias ou Escondidas

– Onde é feita a maior parte do processamento, através das conexões ponderadas; podem

ser consideradas como extratoras de características

• Camada de Saída

– Onde o resultado final é concluído e apresentado

(21)

Prof. Laurence Rodrigues do Amaral

Classificação das RNAs

- Conectividade

• Parcialmente ou

• Totalmente conectadas

– Quando todos os neurônios de uma camada estão conectados a todos os neurônios da camada imediatamente à frente

(22)

Classificação das RNAs

- Fluxo dos sinais

• Feed-forward (alimentação adiante), sempre da entrada para a saída

• Feed-backward (realimentação), quando a alimentação vem também de neurônios de camadas posteriores

(23)

Prof. Laurence Rodrigues do Amaral

Classificação das RNAs

- Treinamento

• O treinamento consiste em apresentar padrões à entrada da rede, para que ela

possa ir modificando seus pesos, de modo que as saídas apresentem uma reposta

adequada quando as entradas receberem valores parecidos, mas não

necessariamente iguais, com os usados no treinamento

(24)

Classificação das RNAs

- Treinamento

• Aprendizado Supervisionado

– Quando é utilizado um agente externo que

indica à rede a reposta desejada para o

padrão de saída

• Aprendizado Não-supervisionado

– Quando não existe um agente externo

indicando a reposta desejada para os padrões de entrada

(25)

Prof. Laurence Rodrigues do Amaral

Projeto de uma RNA

• Existem várias maneiras de se organizar a estrutura de uma RNA

– Quantidade de camadas – Quantidade de neurônios

– Forma de conexão entre os neurônios

• Devem ser definidos antes do treinamento e, depende do problema a ser resolvido

(26)

Projeto de uma RNA

• Exemplo: reconhecimento de padrões, no qual as soluções não são linearmente

separáveis, a rede deve ter, no mínimo, três camadas

(27)

Prof. Laurence Rodrigues do Amaral

Projeto de uma RNA

- Número de neurônios por camada

• Na camada de entrada usa-se um neurônio para cada atributo contínuo e no caso de atributos

categóricos, um neurônio para cada valor assumido pelo atributo

• Exemplo, no caso do atributo tempo assumindo os valores: sol, nublado e chuva, recomenda-se usar três atributos: N1, N2 e N3

(28)

Projeto de uma RNA

- Número de neurônios por camada

• Para cada camada de saída, quando existirem apenas duas classes, é possível usar somente um neurônio com saídas 0 e 1

• Porém quando houver mais de duas classes, o mais

indicado é também usar um neurônio para cada classe, em que apenas o neurônio correspondente ao número da classe deverá apresentar saída 1, e os demais

devem ter saída 0

• Para a camada oculta não há regra universal para o número de neurônios, porém é muito comum usar a

média geométrica (MG) entre os números de neurônios nas camadas de entrada e saída

(29)

Prof. Laurence Rodrigues do Amaral

Projeto de uma RNA

• O projeto de uma RNA é uma tarefa de tentativa e erro, e quando a rede não apresenta um bom desempenho, é

necessário refazer todo o projeto, alterando o número de neurônios,

conexões, taxa de aprendizado, funções de propagação ou ativação, adição de novos parâmetros, entre outros

(30)

Projeto de uma RNA

- Treinamento Supervisionado

• A maior parte das RNAs usa esta modalidade que, durante o treinamento, deverá

compreender o padrão embutido nos dados, e posteriormente, deverá ser capaz de generalizar o que aprendeu, estendendo os conceitos para registros que não foram usados no treinamento • De fato, a generalização é uma das mais

importantes capacidades de uma RNA (e de vários outros métodos também)

(31)

Prof. Laurence Rodrigues do Amaral

Projeto de uma RNA

- Treinamento Supervisionado

• Rede Perceptron

– Foi criada por Frank Rosenblatt (1928-1971) em 1957 – The Perceptron: A Probabilistic Model for Information

Storage and Organization in the Brain, Cornell

Aeronautical Laboratory, Psychological Review, v65, No. 6, pp. 386-408.

– Trata-se da RNA mais conhecida e, embora, não tenha um grande potencial, o seu estudo se justifica pela sua simplicidade e história

The gravestone of Frank Rosenblatt,

IEEE Frank Rosenblatt Award

(32)

Projeto de uma RNA

- Perceptron

(33)

Prof. Laurence Rodrigues do Amaral

Projeto de uma RNA

- Perceptron

(34)

Projeto de uma RNA

- Treinamento Supervisionado

• Redes Adaline e Madaline

– Utiliza modelo de aprendizado um pouco mais sofisticado que o do Perceptron,

chamado de mínimos quadrados • LMS – Least Mean Squared ou

(35)

Prof. Laurence Rodrigues do Amaral

Projeto de uma RNA

• Perceptron consegue distinguir os objetos quando eles pertencem a classes

linearmente separáveis

• Isso gerou muitas críticas às redes neurais e as pesquisas foram

desestimuladas, até que em 1982, o interesse pelas RNAs retornou com a apresentação do trabalho de Hopfield

(36)

Projeto de uma RNA

- Backpropagation

• É um algoritmo para correção de erros para redes de neurônios

• Também conhecido como regra delta generalizada • Foi desenvolvido em 1986 por Rummelhart, Hinton e

Williams (aperfeiçoando a idéia do perceptron )

• Algoritmo de treinamento mais usado em redes de múltiplas camadas

• Este algoritmo foi aplicado em uma grande variedade de problemas, como na identificação da estrutura de

proteínas, hifenização de palavras em inglês,

reconhecimento da fala, compressão de imagens e

(37)

Prof. Laurence Rodrigues do Amaral

Projeto de uma RNA

(38)

Projeto de uma RNA

- Treinamento não-supervisionado

• São fornecidos à RNA apenas os valores dos atributos de entrada, sendo a saída definida pela própria rede

• Tarefas de treinamento

– Supervisionado – classificação de dados – Não-supervisionado – agrupamento ou

clustering

• Em que uma classe deve ser atribuída aos

registros, observando-se apenas o comportamento dos atributos

(39)

Prof. Laurence Rodrigues do Amaral

Projeto de uma RNA

- NS – Rede de Kohonen

• Proposta em 1989 por Teuvo Kohonen

– Ganhador do IEEE Frank

Rosenblatt Award Recipients - 2008

• É a mais conhecida entre as RNAs de treinamento não-supervisionado

(40)

Projeto de uma RNA

- NS – Rede de Kohonen

• Propõe que, dada uma entrada de dados, o neurônio da camada de saída que

apresentar a maior reposta terá os seus pesos ajustados

• Também sugere que os seus vizinhos sejam ajustados, ainda que em menor intensidade que o neurônio vencedor

(41)

Prof. Laurence Rodrigues do Amaral

Memória Associativa

Bidirecional (BAM)

• RNA capaz de guardar informações e, em seguida, pode ser usada para recuperar a informação armazenada

• Uso mais comum: recuperação de sinais (códigos corretores)

• As conexões na BAM são bidirecionais, ou seja, o fluxo passa de uma camada para outra

(42)

Rede de Hopfield

• RNA desenvolvida por John J. Hopfield em

1982

– IEEE Frank Rosenblatt Award Recipients

-2009

• Constitui um marco importante na área das RNAs

(43)

Prof. Laurence Rodrigues do Amaral

Rede de Hopfield

• Trata-se de uma rede recorrente, que tem como principal característica a capacidade de, a partir de um valor de entrada,

transformá-lo no valor mais parecido com ele, entre todos os valores usados no seu treinamento

• Usada na recuperação de informações corrompidas, tais como: recuperação de sinais de áudio e imagens

(44)

Rede de Hopfield

• Possui apenas uma camada de neurônios • O que a diferencia de uma memória

auto-associativa é que ela possui também entradas externas

(45)

Prof. Laurence Rodrigues do Amaral

Referências

Documentos relacionados

Com relação à germinação das sementes armazenadas em câmara fria, aos três meses de armazenamento (Tabela 10), observou-se em sementes tratadas ou não com fungicidas e

Aquêles, que tomam a si a tarefa de executar um programa de plane- jamento de lucros, logo reconhecem o seu grande valor como um edu- cador de todos os níveis administrativos.

No texto, é exposto como o projeto Robótica e Educação, da Universidade do Estado de Santa Catarina, utiliza os kits na promoção do Ensino Superior e das Ciências Exatas

A partir deste resultado, a empresa então teve condições de analisar as causas do problema e partir para melhorias buscando sua solução, além de tomar a decisão

Transformação das paisagens naturais e antrópicas. Os lugares que o ser humano ocupa e nos quais interfere, de maneira direta ou indireta, fazem parte do

O modelo de Custeio Baseado em Atividades desempenha um papel importante para o ABM, pois exige primeiramente um compromisso de custos diante dos recursos disponíveis, das atividades

Há divergência/convergência entre estes eixos a partir de uma vista frontal, por tanto, para fins de cálculo, deve-se levar em consideração a distância onde esses eixos

construto social que integram os sujeitos e de relações identitárias de poder e de soberania, então a maneira como os educandos veem a cultura e a língua do