• Nenhum resultado encontrado

Vista do A potencialidade do uso de jogos educacionais tipo rpg no desenvolvimento da educação escolar

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Vista do A potencialidade do uso de jogos educacionais tipo rpg no desenvolvimento da educação escolar"

Copied!
8
0
0

Texto

(1)

A potencialidade do uso de

jogos educacionais tipo rpg no

desenvolvimento da educação

escolar

Alessandro Patrocínio da Silva

Graduando em Letras/ Centro Universitário Teresa D’Ávila - UNIFATEA.

Hiroshi kuwahara

Graduando em Letras/ Centro Universitário Teresa D’Ávila - UNIFATEA.

Miguel Adilson de Oliveira Júnior

Mestre em Linguística Aplicada pela Universidade de Taubaté (2006), graduação em Licenciatura Plena em Língua Portuguesa pelo Centro Universitário de Barra Mansa (2005), graduação em Comunicação Social – Jornalismo pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2001) e é professor e coordenador dos cursos de Comunicação Social do Centro Universitário Teresa D’Ávila - UNIFATEA.

Resumo

Palavras-chave:

Este trabalho apresenta a possibilidade de ensino utilizando-se o RPG

de mesa (Role Playing Game). O jogo oferece à interação, à imaginação,

à coletividade e ao espírito investigativo proporcionará que estudos

se-jam montados para testar formas de aplicação do mesmo em sala de

aula. O lúdico é uma ferramenta que possibilita ao professor criar um

ambiente onde a aprendizagem significativa predomine e o aluno seja

atraído para a aula. O Role-Playing Game (RPG) é uma modalidade de

jogo que pode ser utilizada pelo professor como uma ferramenta no

processo de ensino aprendizagem. Na construção e partição do jogo,

os alunos perdem sua passividade e se tornam agentes na construção

de conhecimentos, obtendo-se uma aprendizagem mais significativa.

(2)

Intr

oduç

ão

D

ada a necessidade de estudos em no-vas metodologias de ensino, princi-palmente na área da educação fun-damental e média, o presente projeto destina-se a apresentar uma forma diferencia-da de ensino utilizando-se do jogo RPG (Role Playing Game). A possibilidade que esse entrete-nimento oferece à interação, à imaginação, à co-letividade e ao espírito investigativo que propor-cionará que estudos sejam montados para testar formas de aplicação do mesmo em sala de aula.

O método de ensino no qual o aluno apenas re-cebe o conhecimento não é capaz de atrair os discentes por um período de aula convencional. O lúdico é uma ferramenta que possibilita ao pro-fessor criar um ambiente onde a aprendizagem significativa predomine e o aluno seja atraído para a aula. O Role-Playing Game (RPG) é uma modalidade de jogo que pode ser utilizada pelo professor como uma ferramenta no processo de ensino aprendizagem. O RPG permite maiores interação do jogador com o enredo e cooperação com os colegas de classe. Dessa forma, o aluno com o conhecimento da disciplina pode desen-volver novos jogos a partir de novos assuntos. Com o lúdico, os alunos perdem sua passivida-de e se tornam agentes na construção passivida-de conhe-cimentos, obtendo-se uma aprendizagem mais significativa.

O motivo do interesse em pesquisar sobre o tema é pela riqueza que esse jogo proporciona. Ele abre uma imensidão de possibilidades, esco-lhas e técnicas nas quais o jogador imerge duran-te as aventuras. Um duran-tema bem elaborado por um professor no jogo, poderá oferecer ao educando uma margem bem maior de conhecimento em relação a uma aula padrão.

Sobre o rpg

RPG, como ficou conhecido o “Role Playing Game”, foi uma filosofia de jogo criado em 1973 nos EUA. Sem uma tradução oficial, para o Brasil, o jogo é conhecido pela sigla RPG que é a mais famosa interpretação usada: “Jogo de Interpretação”.

Assim como existem jogos de tabuleiros, de car-tas entre outros, o RPG se caracteriza como mais

(3)

um gênero de jogo, um amplo universo lúdico que abriga dezenas de jogos diferentes, todos uni-dos por um elemento em comum: a interpretação de um personagem.

Os vários gêneros de jogos diferem entre si, cada um possuindo suas particularidades. Mas, o RPG possui uma característica que destaca dos demais: ele tem como elemento principal aqui-lo que une todos os diferentes tipos de jogos: a fantasia e o lúdico como elemento de sublima-ção e mediador entre o individuo e a realidade. É no RPG que o jogador vai vivenciar a fantasia de forma mais intensa, extrapolando os limites de um simples jogo.

Segundo Cassaro (2008):

[...] Um jogo de RPG é o passo seguinte. Aqui, você faz de conta que é outra pessoa. Você re-presenta um papel, finge ser um personagem. E sua liberdade é muito maior — porque ne-nhum autor tomou as decisões antes de você. (CASSARO, 2008, p. 12)

Sendo apenas um meio de diversão, o RPG pos-sui o potencial do exercício da fantasia, agindo positivamente no desenvolvimento mental do aluno, e consequentemente no seu desenvolvi-mento social. Se olharmos mais atentamente, constataremos que a interpretação do jogo no ensino pode gerar um auxilio pedagógico, pois o jogo estimula uma troca de informações e ex-periências em contato direto com a fantasia e a realidade.

O rpg e a educação

O processo de ensino em nosso país tem sido há muito ineficiente e ultrapassado. Assim como dizia Paulo Freire em “Pedagogia do Oprimido” (1987), ainda hoje temos em grande parte das situações edu-cacionais o modelo de sala de aula que Freire des-creve. Ou seja, o educador é apenas um narrador de conteúdos e os estudantes constituem-se em meros ouvintes, nos quais é depositada uma série de infor-mações estáticas e sem contexto com sua realidade. Várias estratégias de ensino têm sido pesquisa-das por educadores, que felizmente se conscien-tizam da necessidade de inovação no processo de

ensino-aprendizagem, como aponta Riyis (2004). Atividades lúdicas são muitas vezes requeridas nesse processo, buscando assim motivar os estu-dantes a aprender de forma criativa, investigativa e contextualizada com a realidade em que vivem.

Nos jogos cooperativos, os participantes ao in-vés de jogarem uns contra os outros, participam do jogo juntos, e os objetivos são compartilhados por todos, assim como a diversão (BROTTO, 1999; NETO & LIMA, 2002). Na tabela abaixo temos al-gumas comparações entre os tipos de jogos, feitas por Brotto (1999).

Tabela 1 – Comparação de ação-percepção dos jogos coo-perativos com jogos individualistas e de confronto

Fonte: BROTO (1999)

Observando a tabela, podemos perceber que en-quanto nos jogos de competição existe um clima de tensão e estresse, nos jogos cooperativos o clima é de atenção e ativação. Uma vez que a cooperação resulta em sucesso compartilhado, a competição leva à vitória individual. Riyis (2004) comenta de forma esclarecedora o enquadramento do RPG na modalidade de jogos cooperativos. Para ele:

[...] O RPG é um jogo em que, para se vencer, é preciso que o outro jogador também vença a cons-ciência de que existe esse outro tipo de vitória é desenvolvida com os alunos, que são estimulados a agir dessa forma cooperativa. (Riyis, 2004, p. 112).

(4)

A habilidade cooperativa requerida para se jo-gar o RPG também possui um papel muito im-portante na inserção dos estudantes no contexto da pesquisa científica. Mesquita & Soares (2008) observam em seu trabalho a visão estereotipada que a mídia, mais especificamente os desenhos animados, transmite em relação à figura do cien-tista. Entre outras características, a autora aponta o individualismo como um dos frequentes simbo-lismos utilizados para se referir ao pesquisador.

Sendo um jogo cooperativo, o RPG dá ao profes-sor a possibilidade de desmistificar essa figura de cientista promovendo a construção do conhe-cimento em conjunto com seus alunos, e dessa forma, eles terão uma concepção de ciência no seu aspecto colaborativo.

Diante disso qual o potencial do uso do RPG no desenvolvimento das capacidades do aluno em sala de aula?

De acordo com Friedmann:

[...] acredito no jogo como uma atividade dinâ-mica, que se transforma de um contexto para outro, de um grupo para outro: daí a sua rique-za. Essa qualidade de transformação dos con-textos das brincadeiras não pode ser ignorada. (FRIEDMANN, 1996, P.20).

Como foi citado pela autora no texto acima, os jogos são fontes de transformação no pro-cesso da educação e formação do aluno, po-dem ser grandes aliados e o RPG pode traba-lhar uma gama de ideias e contextos infinitos em sala de aula.

Como sabemos o RPG é um jogo de interpre-tação e narração (Mestre: nome dado ao nar-rador do jogo), na qual desenvolve a campa-nha (História do jogo). Onde os participantes em si, são os protagonistas do jogo. Em parte não há quem é o melhor, cada um possui suas habilidades próprias que no decorrer da jorna-da, vão mostrando sua importância.

Levando-se em consideração a relação entre narrador e personagens, as raízes históricas do jogo e a forma como uma partida de RPG é desenvolvida, esclarece Steve Jackson (1994, p. 3):

[...] Um RPG não é um jogo no sentido lato, é um método para criação de histórias dentro de universos ficcionais que vão sendo explorados coletivamente. As pequenas e grandes batalhas, as verdadeiras emoções, se dão no desenrolar de uma história, uma aventura, criada e vivida pelo grupo de jogadores. É no desenrolar destas histórias que surgem as derrotas e vitórias, altos e baixos que somados ao fim garantem ao parti-cipante a satisfação de ter atuado como um via-jante dos caminhos que a imaginação da equipe resolveu trilhar.

Algumas escolas já vêm introduzindo o uso dos jogos de RPG nas atividades escolares, justamen-te pela pojustamen-tencialidade de criatividade e pelo fator lúdico que o jogo proporciona.

Pavão (1998) observou:

[...] minhas observações em campo, acredito que o RPG está passando por uma fase de pe-dagogização. Na medida em que os jovens se in-teressam tão apaixonadamente por estes jogos, assim como se interessam pelos quadrinhos, educadores se apropriam destas linguagens e as trazem para a cena pedagógica (PAVÃO, 2000, p. 112-113).

Vale ressaltar que na fase infantil e a adolescên-cia, os alunos tem muita identificação com os heróis em histórias em quadrinhos. Diante dis-so, alguns pedagogos estão vendo cada vez mais potencial nos jogos de RPG. Em vez de figuras e leituras já criadas, eles podem por si mesmos se-rem coautores de seus próprios heróis e histórias. Todo esse processo de criação pode ser realiza-do com torealiza-dos os integrantes da sala juntamente com o professor (a). Na introdução desse trabalho já foi dito que Role Playing Game proporciona a integração, relação e aproximação de pessoas.

De acordo com Rocha (2006):

[...] Além das amizades e do convívio social que o RPG proporciona aos jogadores, duran-te as observações das atividades dos grupos de jogo verificou-se que, de fato, a dinâmica do jogo, a forma como o jogo acontece pode contribuir para o desenvolvimento das habili-dades ligadas à capacidade de interação social. Os jogadores, na maioria das vezes, devem

(5)

li-dar com situações que exigem capacidade de argumentação e interação social. (ROCHA, 2006, p. 91)

Durante o decorrer do jogo ou criação do mes-mo, o professor pode analisar cada aluno como numa sondagem, verificando de forma individual suas características e habilidades. Dessa forma, pode explorar de maneira ampla o potencial de seus alunos.

O professor é o grande responsável para esti-mular a criação e o aprendizado em seus alunos.

De acordo com Damis (2010):

[...] Historicamente, os conhecimentos pro-duzidos sobre arte de ensinar caminharam da ênfase no ensino para a aprendizagem, da transmissão de conhecimentos pelo professor para a orientação de atividades para estimular o pensamento e a reflexão do estudante, da im-portância de planejar contingências de reforço, com o objetivo de alcançar formas especificas de comportamentos, para regular as aprendiza-gens e desenvolver competências nos estudan-tes. (DAMIS, 2010, P.206)

A didática proporciona métodos, técnicas e a cons-trução do conhecimento. Todavia, com o excesso de informação e tecnologia parece que os métodos para o ensino ficaram cada vez mais obsoletos. O profissional da educação tem que adequar-se a atu-alidades. Os jogos didáticos, principalmente o RPG em questão, podem contribuir para uma educação menos formal, saindo o Professor, da estagnação da sala de aula.

O educador tem que estar em constante aprendiza-do: “aprender a aprender” (LIBÂNEO, 2001). A valo-rização do lúdico e o prazer da educação valorizam o jogo no espaço da aprendizagem e na construção do cognitivo.O RPG com sua fantasia que sempre está presente no jogo estimula seu aspecto teatral (o RPG, também é conhecido como teatro de mesa).

Koudela (1990, p.27) afirma que: “Como con-junto organizado de mensagens, o teatro poderá, por si ministrar educação e ser agente e meio de educação.”.

Assim como o teatro é uma interpretação de per-sonagens, o RPG enquadra-se nesse formato, mas

no lugar do palco, uma mesa, ou seja, o jogo con-tém uma forma que podemos considerá-lo cultural e educacional.

Sob a orientação do Educador ele pode estimular em seus educando, diversas possibilidades de cria-ção de jogos. Desde assuntos relacionados à nature-za como assuntos sociais. Assim, desperta o aluno em todos os acontecimentos ao seu redor.

O professor como fonte do saber, tem essa capa-cidade de transformar e orientar. Quando ele segue nivelar educação e entretenimento, ele con-segue estruturar de forma maior o conhecimento. A aplicação do jogo RPG explora essa aquisição de conhecimento. Quanto mais o aluno imergir na his-tória ou nas regras do jogo, ele sentirá a necessidade de mais conhecimento.

Os jogos industrializados acompanham o livro do Mestre, que contém toda a história e as regras. São livros com grande gama de páginas e símbolos, para o entendimento.

Porém, como o foco é educação não podemos fu-gir do objetivo, pois o jogo tem que ser apropriado ao meio didático. Na criação desses jogos, o profes-sor tem a possibilidade de incentivar de uma forma mais convincente a leitura em seus alunos para fins de pesquisa para criação do jogo.

De acordo com Vygotsky (1998), ao afirmar que o jogo potencializa o surgimento da, “Zona de Desenvolvimento Proximal”:

[...] é a distância entre o nível de desenvolvi-mento real, que se costuma determinar atra-vés da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, determi-nado através da solução independente de pro-blemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com companheiros mais capazes (1998, p. 112).

O professor é a pedra fundamental do conhe-cimento, ele que cativa o aluno, proporciona co-nhecer o mundo ao seu redor e forma cidadãos para contribuir de maneira benéfica com a so-ciedade. Com essa capacidade que a identidade profissional do professor representa, ele tem a capacidade de expandir ainda mais os conhe-cimentos para seus tutelados. E nada mais di-vertido que passar informações em massa por

(6)

meio dos jogos. Esse incrível jogo de interpreta-ção que alguns mais aficionados comparam ao teatro, pela incrível possibilidade de personificar os personagens do jogo com isso criando uma ambientação de grande valor para a exploração de conteúdos.

Grandes autores e pesquisadores foram cita-dos ao decorrer desse artigo, cada um mostran-do os pontos positivos que essa modalidade de jogo tem a oferecer. Agregando a diversão com a educação, podemos ter resultados mais salutares diante da nossa realidade, resgatando os alunos com poucos desempenhos e desinteresse pelo aprendizado.

O rpg na

educ

ão do

pont

o de vist

a

ac

ademic

o

A

Pedagogia juntamente com a didáti-ca, vem buscando novas formas de ensino através dos anos, para moti-var o aprendizado dos alunos. Porém, a rotina em sala de aula continua a mes-ma: o professor traz o conteúdo pronto, e o aluno se limita aquele determinado assunto abordado pelo mesmo. Por esta razão, é interessante intro-duzir o uso de jogos didáticos, para uma maior interação aluno - classe e classe - professor. Então mostramos os benefícios dos jogos RPG’s no de-senvolvimento da educação.

Burgo (1997) mostra como é eficiente esse pro-cesso de aprendizado com os jogos, brincadeira e o lúdico, em seu livro ele faz a seguinte cita-ção: “Brincar é a atividade principal da criança, e é brincando que ela interage com o mundo a sua volta, expressando seus valores, maneiras de pensar e agir. O jogo e a brincadeira, além de educar, satisfazem uma necessidade natural (interior) da criança.” Nesse processo de imagi-nar, o brincar se confunde com o real mostrando de maneira mais eficaz o processo de fixação do aprendizado.

É muito produtivo aulas envolvendo jogos pois desperta um interesse natural das crianças. As escolas necessitam cultivar a espontaneidade, diálogo, convivência em grupo, pois as crianças geralmente não brincam sozinhas, sendo que o jogo proporciona oportunidades para ela pensar e falar, saber combinar momentos de brincadei-ras livres e atividades orientadas (KISHIMOTO, 1998).

O brincar não visa somente à busca do prazer, ele está ligado também aos aspectos do desen-volvimento físico e da atividade simbólica. O

(7)

as-pecto físico abrange as habilidades motoras e sensoriais que a criança necessita desenvolver para sobreviver e adaptar-se, enquanto o desen-volvimento das habilidades linguísticas, cogni-tivas e sociais pode ser observado pelo brincar simbólico. Pelo faz de conta, as crianças testam e experimentam os diferentes papéis existentes na sociedade e, com isso, desenvolvem suas ha-bilidades. (CORDAZZO; VIEIRA, 2008).

De acordo com os textos o uso dos jogos são extremamente importantes nesse processo de aprendizado, o RPG enquadra-se em todos esses requisitos falados pelos autores. Ele é um jogo que trabalha o lúdico, o divertimento e abre inúmeras oportunidades de criação, tanto para o professor, quanto para os alunos, trabalhando de forma positiva a autoestima.

C

onsider

ões finais

C

omo futuros Educadores, devemos encontrar maneiras alternativas para que o processo de aprendizado seja uma forma agradável para os alunos. O RPG pode ser uma incrível ferramenta, pois possibilita inúmeras possibilidades de criação de jogos, interagindo toda a sala de aula, assim como outras turmas e a interdisciplinaridade.

De acordo com os vários autores citados e pes-quisados nesse trabalho, o uso dos jogos no pro-cesso de aprendizado auxilia de forma eficaz no processo de aprendizado do educando.

Mediante esse artigo, podemos notar que os jo-gos de RPG possibilitam aos alunos formas varia-das de fixação de conteúdo, trabalhando o lúdico, cognitivo e possibilitando uma forma prazerosa de aprendizado. Não podemos esquecer-nos da autonomia e as tomadas de decisões que este jogo proporciona, ajudando futuramente sua forma-ção social na vida adulta desses alunos.

Diante das grandes possibilidades sobre o tema, esse trabalho apontou alguns aspectos de como professores e futuros docentes, podem buscar maneiras divertidas e eficazes para trabalharem conteúdos diversos por meio dos jogos (Role Playing Game).

(8)

R

ef

er

ências

BROTTO, F. O. Jogos cooperativos: O jogo e o esporte como um exercício de convivência. 1999. 197 p. Dissertação (mestra-do). Faculdade de Educação Física – Universidade Estadual de Campinas, Campinas.

CASSARO, M. Manual 3D&T Alpha; Porto Alegre: Jambô, 2008. 144 p.

DAMIS. O. T. Arquitetura da aula: um espaço de relações. In: DALBEN. S. I. L. F. et al. (org.). Convergências e tensões no cam-po da formação e do trabalho. Belo Horizonte: Autêntica, 2010. 818p.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. 17ª. Ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987. 107 p.

FRIEDMANN, A. Jogos Tradicionais. Disponível em: <http:// www.crmariocovas.sp.gov.br/pdf/ideias_p054-061_c.pdf>. Acesso em: 15 set 2017.

GUIMARÃES, V. S. Formação e professores: Saberes, identida-de e profissão. (Campinas: Papiros, 2004.)

JACKSON, S. GURPS Módulo básico. 2. Ed. São Paulo: Devir, 1994. GURPS Magia. São Paulo: Devir, 1993.

KISHIMOTO, T. M. Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo: Cortez, 1997.

KOUDELA, I.D. Jogos Teatrais. São Paulo: Perspectiva, 1990. MESQUITA, N. A. S.; SOARES, M. H. F. B. Visões de Ciência em desenhos animados: uma alternativa para o debate sobre a construção do conhecimento científico em sala de aula. Ciência e Educação (UNESP), v. 14, p. 419-431, 2008.

NETO I. B.; LIMA, P. M. S. Jogos cooperativos. Caderno de Educação Física: estudos e reflexões, Marechal Cândido Rondon, v. 4, n. 8, p. 107-118, 2002.

O RPG na Educação- Texto por Gabriel Swahili. Disponível em: < http://www.daemon.com.br/home/o-que-e-rpg/o-rpg-na-edu-cacao/>. Acesso em 10 de setembro de 2017.

PAVÃO, A. A Aventura da Leitura e da Escrita entre Mestres de Role Playing Game (RPG). São Paulo: Devir, 2000. REGO

RIYIS, M. T. SIMPLES: Sistema Inicial para Mestres – Professores Lecionarem através de uma estratégia motivadora. São Paulo: Ed. do Autor, 2004. 88p.

ROCHA, M. RPG: jogo e conhecimento. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Metodista de Piracicaba. Piracicaba: UNIMEP, 2006.

TARDIF, M. Os professores diante do saber: esboço de uma pro-blemática do saber docente. In: TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2007a. P. 23

VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1988, p. 112.

Referências

Documentos relacionados

No âmbito da Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável (2005-2014) ambiciona-se uma escola renovada, capaz de direccionar a humanidade para um caminho

da quem praticasse tais assaltos às igrejas e mosteiros ou outros bens da Igreja, 29 medida que foi igualmente ineficaz, como decorre das deliberações tomadas por D. João I, quan-

The efficiency of extraction of phenolic compounds with water was demonstrated once more by the fact that the aqueous extract, under the same conditions of concentration and reaction

No entanto, maiores lucros com publicidade e um crescimento no uso da plataforma em smartphones e tablets não serão suficientes para o mercado se a maior rede social do mundo

No final, os EUA viram a maioria das questões que tinham de ser resolvidas no sentido da criação de um tribunal que lhe fosse aceitável serem estabelecidas em sentido oposto, pelo

Neste estudo foram estipulados os seguintes objec- tivos: (a) identifi car as dimensões do desenvolvimento vocacional (convicção vocacional, cooperação vocacio- nal,

The challenges of aging societies and the need to create strong and effective bonds of solidarity between generations lead us to develop an intergenerational

O relatório encontra-se dividido em 4 secções: a introdução, onde são explicitados os objetivos gerais; o corpo de trabalho, que consiste numa descrição sumária das