• Nenhum resultado encontrado

ENSAIO NA SALA DE AULA AULA 3 TOM E SEMITOM

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ENSAIO NA SALA DE AULA AULA 3 TOM E SEMITOM"

Copied!
6
0
0

Texto

(1)

ENSAIO NA SALA DE AULA – AULA 3

Caminhando ainda no campo da notação musical, existem alguns símbolos que estão ligados às notas musicais que precisam ser compreendidos, pois eles são muito importantes para que todas as alturas de sons possíveis possam ser escritas na partitura. Esses símbolos alteram o som das notas, cromatizando cada uma delas, possibilitando assim que toda a extensão de notas definidas seja possível de ser transcrita para a partitura.

Mas, antes de vermos essas alterações, precisamos aprender sobre as distâncias entre as notas. Para isso, explicaremos os conceitos de TOM E SEMITOM.

TOM E SEMITOM

Tom e semitom são as unidades de medida musicais. Assim como temos diversas unidades de medida para medirmos os diferentes tipos de materiais como Metro (m), Kilômetro (Km), Milímetro (ml), Litro (l), Bytes (b), Kbytes (Kb), Megabytes (Mb), Joule (J), Hertz (Hz) e etc, na música teremos o Tom (1 t) e o Semitom ou Meio-tom (1/2 t).

Seguem as definições desses conceitos:

SEMITOM – É a menor distância entre duas notas.

TOM – É a soma de dois semitons.

Para exemplificarmos, utilizaremos as notas no piano. A nota que está mais próxima do Dó, por exemplo, é a nota da tecla preta logo à direita do dó. Veja no exemplo:

Essa distância é chamada de Semitom. Somando a distância entre essa nota, mais a distância entre essa nota e a nota Ré (que também é de meio tom) teremos um Tom. Veja:

(2)

Para facilitar o aprendizado, podemos dizer que, quando temos um Semitom, não existe nenhuma nota entre elas; já quando temos um Tom, existe uma nota entre elas. Veja o exemplo aplicado em todo o piano (as setas na diagonal representam meio-tom):

Repare que entre as notas Mi e Fá, e entre as notas Si e Dó, não existe nenhuma nota entre elas; logo a distância entre essas notas é de um semitom. Agora, já que foi entendido o conceito de Tom e Semitom, vamos falar das ALTERAÇÕES.

ALTERAÇÕES

Como já falamos, as alterações das notas se dão através de símbolos. Esses símbolos são o SUSTENIDO, o BEMOL e o BEQUADRO. Veja como eles são:

Cada símbolo tem um significado. Esses significados são:

Sustenido – Aumenta a nota em meio-tom.

Bemol – Diminui a nota em meio-tom.

Bequadro – Anula os sustenidos ou bemóis, voltando à nota natural.

Essas alterações são muito utilizadas nas músicas, pois elas são parte da maioria das tonalidades e escalas como veremos mais adiante. Para se ter uma idéia, a única escala que não utiliza alterações é a escala de Dó Maior. Todas as outras escalas têm alterações das notas em sua formação. Vamos ver então como funcionam essas alterações com a ajuda do piano. Veja o exemplo:

(3)

As teclas pretas terão o nome de uma tecla branca acrescido do nome da alteração. Para a direita da nota teremos o Sustenido e para a esquerda da nota teremos o Bemol.

Assim, se olharmos da esquerda para a direita, as teclas pretas serão chamadas de Dó sustenido (Dó#) e Ré sustenido (Ré#) respectivamente.

Se olharmos da direita para a esquerda teremos o Ré bemol (Réb) e o Mi bemol (Mib).

Veja então como ficam os nomes em todas as teclas pretas:

Olhando o piano, vemos que não temos teclas pretas para o Mi#, o Si#, o Fáb e o Dób. Por definição, o sustenido está meio-tom acima da nota e o bemol está meio-tom abaixo da nota. Sendo assim, teremos o Mi# no lugar do Fá, o Si# no lugar do Dó; o Fáb será no lugar do Mi e o Dób no lugar do Si. Então, apesar de não termos teclas pretas para essas notas, elas existem, só que nas teclas brancas. Veja:

Nas partituras, as alterações são escritas sempre antes das notas. Se quisermos que a nota Dó se torne um Dó# na partitura, devemos colocar o símbolo antes da nota que queremos alterar. O mesmo vale para os bemóis e bequadros. Veja o exemplo:

Visto isso, temos agora condição de escrever qualquer nota que quisermos na pauta, e com as figuras musicais vistas anteriormente, temos como escrever qualquer ritmo que quisermos também. Essa é a base da notação musical.

(4)

ENSAIO NA SALA DE AULA – Continuação

Uma vez que aprendemos como são as alterações e como elas cromatizam as notas, vamos agora aprender sobre as ALTERAÇÕES FIXAS e as ALTERAÇÕES OCORRENTES.

ALTERAÇÕES FIXAS

As alterações fixas são escritas sempre no início de cada pauta e elas indicam a tonalidade da música. Veja alguns exemplos:

As alterações fixas valerão por toda a música ou pelo trecho em que elas estiverem escritas no início de cada pauta e também para qualquer nota em qualquer altura que estiver indicada a alteração.

Isso quer dizer que, se no início da pauta tivermos a alteração escrita na linha do Fá por exemplo, todas as notas Fá da música serão alteradas, sejam elas escritas na linha da alteração ou não. Exemplo:

Esse recurso foi feito para que não precisássemos colocar alterações em todas as notas iguais, o que carregaria demais visualmente a partitura. Veja:

Assim, uma vez definidas as alterações fixas, só precisamos utilizar os símbolos de alteração de maneira eventual ou ocorrente quando necessário. Para isso, utilizaremos as ALTERAÇÕES OCORRENTES.

(5)

ALTERAÇÕES OCORRENTES

As alterações ocorrentes são utilizadas em notas específicas que precisam ser alteradas em algum momento da música. A grande diferença entre a alteração ocorrente e alteração fixa é que a alteração ocorrente valerá apenas para as notas do compasso em que ela estiver escrita e também somente para a altura da nota em que a alteração estiver escrita.

Isso quer dizer que, se num determinado compasso aparecer uma alteração no Dó central por exemplo, todas as notas Dó central até o fim do compasso serão alteradas. Veja:

Para facilitar o estudo, veja alguns exemplos:

a) A alteração ocorrente vale até o fim do compasso:

b) A alteração ocorrente vale somente para a nota da mesma altura:

Para que o músico não tenha dúvidas na hora de executar alguma partitura, podemos utilizar também as ALTERAÇÕES DE PRECAUÇÃO. Essas alterações são escritas entre parênteses somente para relembrar a nota que deve ser executada. Geralmente, as alterações de precaução são utilizadas no início de compassos em que as notas do compasso anterior eram alteradas, e que no compasso seguinte não serão mais. Veja o exemplo:

(6)

Para finalizar este estudo, vamos ver mais duas alterações possíveis que podem aparecer nas partituras. Elas são o DOBRADO SUSTENIDO e o DOBRADO BEMOL. Veja:

Os significados desses símbolos são:

Dobrado sustenido: aumenta a nota em 1 tom.

Dobrado bemol: diminui a nota em 1 tom.

Esses símbolos são utilizados em sua maioria de maneira ocorrente. Eles são escritos em músicas que já tenham a alteração fixa e que ainda necessitem que as notas sejam alteradas. Como são raros esses casos, essas duas alterações são difíceis de serem encontradas. Veja alguns exemplos:

Como dissemos anteriormente, as alterações fixas correspondem à tonalidade da música. Como já aprendemos como essas alterações funcionam, bem como as eventuais alterações devem ser escritas na partitura, o nosso próximo passo é estudarmos como as notas musicais são organizadas em estruturas que dão base para uma música. Essas estruturas são as ESCALAS.

Referências

Documentos relacionados

É interessante frisar mais uma vez esse papel da escola, não para destituí-la da responsabilidade, mas para refletirmos sobre o assunto e verificar se de fato vivemos

c) Destruir ou danificar a f l ora existente no interior dos bungalows e nos espa<;:os anexos.. Todos os acidentes provocados por utentes, ou pelo mau estado do

5.13 Para a 3ª Etapa – Entrevista, serão convocados os 3 (três) candidatos com maior pontuação, para cada vaga, ou todos se em menor número, e desde que não eliminados, que

A representação do negro no ensino superior, tem sido um grande avanço para a sociedade brasileira, graças à implantação das políticas de ações afirmativas.. Assim, estas

alfabetização Educação bilíngue 2009 E41: Libriane Jogos Ensino de LIBRAS Animação 2D GUI Desktop Surdos Crianças da 1ª a 4ª série Não especificada 2006 E42:

designar o Pró-Reitor de Planejamento e Orçamento SEBASTIÃO TAVARES DE REZENDE, matrícula 6405-X/UFV, o Assessor Especial DIOGO TOURINO DE SOUSA, matrícula 10144-3/UFV, o

Inseticida de uso industrial, utilizado na higiene pública e áreas de eliminação e armazenamento de resíduos, contra insetos voadores e rastejantes tais como: moscas,

´ E preciso usar isto com cautela porque, como j´ a disse, gnuplot n˜ ao ´e ainda re- conhecido como um ambiente de programa¸c˜ao o que implica que a mem´ oria que o programa