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BANCO DE DESENVOLVIMENTO DO ESPÍRITO SANTO BANDES MANUAL DE OPERACIONALIZAÇÃO PARA OPERAÇÕES RURAIS ANO SAFRA 2015/2016

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BANCO DE DESENVOLVIMENTO DO ESPÍRITO SANTO – BANDES

MANUAL DE OPERACIONALIZAÇÃO PARA OPERAÇÕES

RURAIS

ANO SAFRA 2015/2016

VITÓRIA – ES Julho 2015

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MANUAL DE OPERACIONALIZAÇÃO PARA OPERAÇÕES RURAIS ANO SAFRA 2015/2016

Sumário

APRESENTAÇÃO. ... 3 1) LINHAS DO PRONAF ... 3 1.1) ASPECTOS GERAIS ... 3 1.2) CONDIÇÕES DE FINANCIAMENTO. ... 3 1.3) TAXAS DE JUROS ... 5

1.4) ITENS FINANCIÁVEIS E ITENS NÃO FINANCIÁVEIS. ... 6

1.5) CONDIÇÕES PARA O FINANCIAMENTO DE CAFÉ. ... 8

1.6) CONDIÇÕES PARA O FINANCIAMENTO DE PECUÁRIA. ... 9

1.7) LIMITES E PRAZOS. ... 10

1.8) GARANTIAS. ... 13

2) LICENCIAMENTO AMBIENTAL OU DISPENSA. ... 14

3) OUTRAS CONSIDERAÇÕES. ... 15

4) PROGRAMAS ESTRATÉGICOS DE FINANCIAMENTO. ... 16

4.1) Programa de Avicultura de Corte. ... 17

4.2) Programa de Pecuária Leiteira. ... 18

4.3) Programa de Reservação de Água. ... 19

4.4) Programa de Cafés Especiais. ... 19

5) AÇÕES ESTRUTURADAS DE DIVERSIFICAÇÃO. ... 20

5.1) Fortalecimento do Agroturismo e da Agroindústria. ... 20

5.2) Implantação de Pimenta do Reino no Sul do estado do Espírito Santo. ... 21

5.3) Plantio de Pinus Elioti (Resina/Madeira). ... 22

5.4) Plantio de Uva. ... 23

5.5) Plantio de Palmito Pupunha e Juçara... 24

5.6) Incentivo a expansão da atividade de Avicultura de Postura. ... 25

6) OUTRAS LINHAS DE FINANCIAMENTO – CRÉDITO RURAL. ... 26

6.1) PRONAMP. ... 26

6.2) Linhas do ABC. ... 28

6.4) INOVAGRO. ... 34

6.5) MODERAGRO ... 38

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APRESENTAÇÃO.

Este documento tem a finalidade de orientar os consultores parceiros a respeito da operacionalização das linhas de crédito rurais operacionalizadas pelo Bandes, especialmente a do PRONAF (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), considerando o ano safra 2015/2016 e informar sobre os principais programas estratégicos do banco e algumas ações de diversificação que serão priorizadas.

1) LINHAS DO PRONAF

1.1) ASPECTOS GERAIS

O PRONAF é uma linha originalmente dedicada a pequenos agricultores de base familiar. Embora ainda seja dirigido a este setor, suas condições de enquadramento e limites de financiamento aumentaram bastante com o decorrer dos anos, e atualmente o PRONAF pode atender até mesmo a médios produtores, desde que se enquadrem nos critérios para serem “pronafianos”. Pelas características dos produtores capixabas, o PRONAF é a principal linha de financiamento do Estado e também é a principal linha rural operacionalizada pelo BANDES.

1.2) CONDIÇÕES DE FINANCIAMENTO.

O PRONAF se subdivide em linhas de financiamento específicas, de acordo com as características de cada produtor ou produtora rural. O BANDES trabalhará no ano safra 2015/2016 com as linhas PRONAF MAIS ALIMENTOS; PRONAF MAIS ALIMENTOS SUINOCULTURA, AVICULTURA e FRUTICULTURA; PRONAF MULHER; PRONAF ECO SILVICULTURA; PRONAF ECO SOLO; PRONAF AGROINDÚSTRIA; PRONAF AGROECOLOGIA e PRONAF JOVEM.

Pronaf Mais Alimentos: É a linha mais “geral” e mais usada. Não tem uma finalidade ou beneficiário específico, atende a basicamente todos os

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produtores rurais em diversos itens financiáveis na propriedade. Limite máximo de financiamento da linha de R$ 150.000,00.

Pronaf Mais Alimentos Suinocultura, Avicultura e Fruticultura: Como o próprio nome demonstra, é uma linha com as condições do PRONAF MAIS ALIMENTOS “convencional”, porém voltada a investimentos em suinocultura, avicultura e fruticultura. Limite máximo de financiamento da linha de R$ 300.000,00.

Pronaf Mulher: Linha voltada para as mulheres agricultoras. Uma observação importante a respeito desta linha é que a produtora rural só poderá contratar uma segunda operação no PRONAF MULHER se já tiver pago pelo menos 3 parcelas da primeira operação contratada. Limite máximo de financiamento da linha de R$ 150.000,00.

Pronaf Eco: Linha voltada para investimentos como armazenamento hídrico, aproveitamento de potenciais hidroenergéticos e tratamento de água. Limite máximo de financiamento da linha de R$ 150.000,00.

Pronaf Eco Silvicultura: Linha voltada para financiamentos de florestas plantadas (eucalipto, seringueira, pinus, etc). Pelos itens financiáveis, o PRONAF ECO SILVICULTURA pode chegar a 8 anos de carência e 12 anos para pagar (incluída a carência). Limite máximo de financiamento da linha de R$ 150.000,00.

Pronaf Eco Solo: Linha do Pronaf voltada à recuperação e melhoria das condições do solo. Limite máximo de financiamento da linha de R$ 150.000,00.

Obs: Para as linhas do PRONAF ECO SILVICULTURA e PRONAF ECO SOLO, a exemplo do PRONAF MULHER, a contratação de uma segunda Operação depende da amortização de pelo menos 3 parcelas da primeira Operação.

Pronaf Agroindústria: Linha voltada para a instalação e modernização de agroindústrias. Limite máximo de financiamento da linha de R$ 150.000,00.

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Pronaf Agroecologia: Linha Voltada principalmente para financiar investimentos ecologicamente sustentáveis, principalmente agricultura orgânica, conforme normas estabelecidas pela Secretaria da Agricultura Familiar do Ministério do Desenvolvimento Agrário. Limite máximo de financiamento da linha de R$ 150.000,00.

Pronaf Jovem: Linha destinada a jovens empreendedores rurais. Os beneficiários devem ter idade entre 16 e 29 anos de idade e:

- Tenham concluído ou estejam cursando o último ano em centros familiares rurais de formação por alternância; OU

- Tenham concluído ou estejam cursando o último ano em escolas técnicas agrícolas ou, ainda, há mais de um ano, curso de ciências agrárias ou veterinária em instituição de ensino superior, que atendam à legislação em vigor para instituição de ensino; OU

- Tenham orientação e acompanhamento de empresa de assistência técnica e extensão rural reconhecida pela SAF/MDA e pela instituição financeira; OU

- Tenham participado de cursos de formação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (PRONATEC) ou do Programa Nacional de Educação no Campo (PRONACAMPO).

Limite máximo de financiamento da linha de R$ 15.000,00.

1.3) TAXAS DE JUROS

a) Pronaf Jovem:

 2,5 % (dois e meio por cento) ao ano.

b) Demais Linhas:

 2,5% (dois e meio por cento) ao ano para operações com valor até R$ 10.000,00 (dez mil reais);

 4,5% (quatro e meio por cento) ao ano para operações com valor entre R$ 10.000,00 (dez mil reais) e R$ 30.000 (trinta mil reais).

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 5,5% (cinco e meio por cento) para operações com valor acima de R$ 30.000 (trinta mil reais).

Observar que, se o produtor ou produtora já tiverem outros financiamentos pelo PRONAF contratados no mesmo ano-safra, a definição da taxa de juros será de acordo com o total dos financiamentos anteriores mais o financiamento atual. Ou seja, se ele tiver, por exemplo, um financiamento com saldo devedor de R$ 6.000, e estiver pegando outro de R$ 5.000, a taxa de juros será de 4,5% e não de 2,5%. Isto porque, somando os dois financiamentos, teremos um total de R$ 11.000,00 acima do valor máximo de financiamento para 2,5%, que é de R$ 10.000,00.

1.4) ITENS FINANCIÁVEIS E ITENS NÃO FINANCIÁVEIS.

Abaixo estão descritos todos os itens que podem ser financiados pelo PRONAF em suas diferentes linhas. É importante salientar que o item financiável deve obrigatoriamente estar sempre vinculado aos objetivos das linhas. Por exemplo, o PRONAF ECO SILVICULTURA tem como objetivo a implantação de florestas. Portanto, dos itens abaixo, só podem ser financiados pelo PRONAF ECO SILVICULTURA aqueles que forem referentes à implantação de florestas. Os itens são:

- Construção, reforma ou ampliação de benfeitorias e instalações permanentes;

- Obras de irrigação, açudagem, drenagem, proteção e recuperação do solo;

- Florestamento, reflorestamento e destoca; - Formação de lavouras permanentes; - Formação ou recuperação de pastagens; - Aquisição de máquinas e equipamentos novos; - Eletrificação e telefonia rural;

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- Em projeto de implantação de cultura permanente, gastos com tratos culturais (fertilizantes, adubos, corretivos de solo etc.) até a ocorrência da primeira safra em escala comercial, desde que os gastos para a implantação da cultura também estejam sendo financiados;

- Em pecuária, gastos tradicionalmente considerados como de custeio, tais como aquisição de larva, pós-larva, pintos de um dia e ração, desde que ocorram até a primeira safra em escala comercial e que os demais gastos de implantação do projeto estejam sendo financiados.

- Gastos com assistência técnica até 2% (dois por cento).

- Proteção, correção e recuperação do solo, inclusive a aquisição, transporte e aplicação dos insumos para estas finalidades;

- Aquisição de tratores, colheitadeiras, implementos e embarcações; - Pode ser ainda financiada a aquisição de equipamentos e de programas

de informática voltados para melhoria da gestão dos empreendimentos rurais, mediante indicação em projeto técnico específico.

- Podem ser financiados os custos relativos à elaboração de projetos para outorga de uso de água e para licenciamento ambiental, inclusive taxa e despesas cartorárias, bem como os custos para legalização de áreas de terra, elaboração do CAR (Cadastro Ambiental Rural), até o limite de 15% (quinze por cento) do crédito financaido, desde que a destinação da verba conste de proposta simplificada do crédito ou de projeto técnico.

- Na hipótese de o projeto técnico ou a proposta de crédito prever a utilização de recursos para custeio ou capital de giro associado ao investimento, o valor do crédito destinado àquelas finalidades não poderá exceder 35% (trinta e cinco por cento) do valor do projeto ou da proposta.

Obs: No caso de financiamento de máquinas e equipamentos, deverão ser atendidas as seguintes condições:

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a) itens novos produzidos no Brasil, que constem da relação da SAF/MDA, observando a descrição mínima e valor máximo de cada item; da relação de Credenciamento de Fabricantes Informatizado (CFI) do BNDES; atendam aos parâmetros relativos aos índices mínimos de nacionalização definidos nos normativos do BNDES aplicáveis ao Finame Agrícola; e tenham até 80 CV (oitenta cavalos-vapor) de potência, quando se tratar de tratores e motocultivadores; ressalvado, por fim, que o plano, projeto ou orçamento deve conter o código do MDA e do CFI do BNDES, referente ao item a ser adquirido;

b) itens novos produzidos no Brasil, inclusive os que não constam da relação da SAF/MDA e da relação de CFI do BNDES, até o limite de crédito de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por item financiado, salvo ordenhadeiras e seus componentes, que devem constar da relação de CFI do BNDES, mesmo quando de valor inferior igual ou inferior a R$ 5.000,00 (cinco mil reais);

Itens NÃO financiáveis:

 Equipamentos de Irrigação com alto gasto de água (ex: canhão, pivô central);

 Veículos utilitários e caminhões;

 Aquisição de propriedades;

 Casas de colono ou casa sede;

 Bezerros, garrotes e novilhos para engorda.

1.5) CONDIÇÕES PARA O FINANCIAMENTO DE CAFÉ.

O BANDES só financia secadores de café de fogo indireto, com licença ambiental (apenas o protocolo não é suficiente).

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O Bandes não financia café conilon de sequeiro, com exceção dos municípios: Alfredo Chaves, Iconha, Rio Novo do Sul, Fundão e Ibiraçu.

Priorizar o financiamento de terreiro coberto em função da melhoria da qualidade do café a ser comercializado.

Para os financiamentos que envolvam a aquisição de mudas de café, estas terão que ser adquiridas de variedades de boa qualidade, comprovadamente adequadas tecnicamente para a região, e de viveiros credenciados no MAPA. Obs: Os viveiros credenciados pelo Ministério da Agricultura podem ser encontrados neste link: http://sistemasweb.agricultura.gov.br/renasem/

O plantio de café pode ser financiado seguintes condições:

a) Produtores entrantes na atividade agrícola a fim de gerar renda na propriedade (ex: ex-meeiro, ex-colono, programa Jovem Empreendedor);

b) Plantio de café associado com investimentos em outras atividades, como pimenta do reino, fruticultura, piscicultura, eucalipto, seringueira, agroindústria, pecuária, etc. Nestes casos, o investimento no plantio de café está limitado a 45% do valor total do projeto.

1.6) CONDIÇÕES PARA O FINANCIAMENTO DE PECUÁRIA.

A aquisição de matrizes poderá compor no máximo 50% do investimento total na pecuária de leite limitada a 10 matrizes, e cumprindo as seguintes exigencias:

 O produtor deve possuir estrutura para realização da atividade comprovada através de foto, tais como:

- Curral

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- Resfriador (dependendo da sua produção de leite do cliente) - Pastagens e reserva alimentar

- Cercas, etc.

Caso o cliente não possua a estrutura acima mencionada, estes itens terão quiser financiados ou realizados com recursos próprios. O cliente deverá apresentar a ficha do rebanho existente na propriedade.

A aquisição de matrizes só será aprovada perante apresentação do orçamento emitido pelo vendedor, com descrição das características dos animais.

A aquisição de reprodutor será aceita, quando apresentado o certificado de origem do animal.

Priorizar a inseminação artificial com o objetivo de melhoria da qualidade do rebanho. O plantio de reserva alimentar é obrigatório e não deverá ser considerado na composição da capacidade de suporte de alimento da propriedade.

1.7) LIMITES E PRAZOS.

Limites:

O limite geral de endividamento para o PRONAF a ser considerado pelo BANDES é de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais). Ou seja, o produtor só poderá contratar financiamentos nas linhas do PRONAF até este limite máximo. Lembrando que o valor de R$ 300.000,00 se refere ao saldo devedor, e vale para financiamentos contratados pelo produtor a partir de 01/07/2015 em todos os Bancos que operam com o PRONAF INVESTIMENTO (não é considerado neste cálculo o custeio).

Por exemplo, se uma produtora rural já tem um financiamento pelo PRONAF MAIS ALIMENTOS de R$ 80.000,00 no Banco do Brasil, outro pelo PRONAF

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ECO no valor de R$ 30.000,00 no SICOOB, a soma de todos os seus financiamentos será de R$ 110.000,00. Logo, o valor máximo que ele poderia contratar no BANDES (na linha PRONAF MULHER, por exemplo) seria de R$ 190.000,00 para ficar dentro do limite máximo de R$ 300.000,00.

O limite para cada linha é de R$ 150.000,00 exceto o PRONAF JOVEM, cujo limite é de R$ 15.000,00. Ou seja, existem dois limites a serem observados: o limite da linha, que é de R$ 150.000,00 e o limite geral de endividamento, que é de R$ 300.000,00, como já explicado anteriormente.

Carência e Prazos de Pagamento:

Os prazos de carência e pagamento são analisados no BANDES de acordo com a cultura financiada e a capacidade de pagamento do produtor. Se o produtor tem uma boa capacidade de pagamento, permitindo que ele pague o financiamento sem usar o prazo total, o BANDES irá solicitar que o projeto seja ajustado para se adequar à situação específica daquele produtor.

Sendo assim, os prazos apresentados na tabela 1 (abaixo) são os prazos máximos que poderão ser usados, e não necessariamente serão aceitos em todos os projetos.

O BANDES trabalhará no ano safra 2015/2016 com os prazos máximos de carência e pagamento da tabela abaixo:

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Tabela 2. Prazos máximos de carência e amortização no BANDES no ano safra 2015/2016.

* Enquadra-se em máquinas e equipamentos àqueles destinados à agricultura e pecuária: Trator, implementos, roçadeira, secador, despolpador, ordenhadeira, tanque resfriador, outros.

** Construções rurais agrícolas e pecuárias: terreiro, tulha, cerca, curral, galpão, poço artesiano, carreador, outros.

*** Pecuária: Diz respeito às matrizes bovinas, reprodutores, pastagem e capineira, outros.

**** “De acordo com a capacidade de pagamento”: refere-se às situações onde o BANDES poderá sugerir o prazo de amortização do investimento.

Item Carência (anos) Amortização (anos)

Máquinas e Equipamentos* 1 8 Derriçadeiras e Roçadeiras 0 3 Construções Rurais** 1 8 Pecuária*** 1 6 Agroturismo 3 6 Agroindústria 2 7 Irrigação isolada 1 7

Irrigação junto com a cultura

De acordo com a cultura e capacidade de pagamento

De acordo com a cultura e capacidade de pagamento Mamão 1 2 Banana 2 5 Maracujá 1 2 Coco 3 6 Cacau 3 6 Palmito 3 6 Eucalipto 6 6 Seringueira e Pinus 7 5 Café 3 6 Cana de Açúcar 1 6 Pimenta do Reino 3 6 Veículos 1 6

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1.8) GARANTIAS.

 Cliente com saldo devedor no Bandes + valor do financiamento proposto menor que R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) - considerando o grupo econômico, ou seja, somando o marido e a esposa:

 Pode ser usado como garantia – avalista com renda suficiente para garantir o pagamento das parcelas do financiamento ou garantia real (imóvel). Por renda suficente entende-se um rendimento anual dos avalistas suficiente para que os mesmos tenham capacidade de pagar as parcelas do financiamento, descontando-se deste rendimento seu compromentimento no BANDES (financiamentos que os tenham contratado ou prestação de aval em outras operações). Por exemplo, se um produtor ou sua esposa tiverem financiamentos no Bandes com saldos devedores de R$ 20.000,00 (Valor Financiado + Juros) o máximo que ele poderá financiar com garantia por aval apenas com renda suficiente (sem patrimônio) é de R$ 29.999. Acima desse valor, ele obrigatoriamente terá que apresentar um avalista que tenha renda e patrimônio (ver ítem abaixo) ou uma garantia real (imóvel).

 Cliente com saldo devedor no Bandes + valor do financiamento proposto maior ou igual a R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais) e menor que R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) - considerando o grupo econômico, ou seja, somando o marido e a esposa:

 Pode ser usado como garantia – avalista com renda e patrimônio suficientes para garantir o pagamento das parcelas do financiamento ou garantia real (imóvel). Por patrimônio suficiente entende-se imóveis com área de no mínimo 5 ha.

Outras observações sobre garantias pessoais (aval):

Para o financiamento de roçadeiras e derriçadeiras de café, com valor de até R$ 5.000, não é necessário que o proprietário do imóvel no caso de comodato,

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arrendamento, parceria ou outros seja avalista da operação nem que ele apresente carta de anuência ao financiamento.

Para valores de financiamento de R$ 5.001,00 até R$ 50.000,00, o proprietário do imóvel no caso de comodato, arrendamento, parceria ou outros não precisa ser avalista da operação, bastando uma carta de anuência. Acima deste valor, o proprietário do imóvel deverá ser avalista.

Para financiamentos com valor acima de R$ 50.000, obrigatoriamente o proprietário do imóvel no caso de comodato, arrendamento, parceria ou outros obrigatoriamente terá que constar como avalista da operação.

 Cliente com saldo devedor no Bandes igual ou maior que R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) - considerando o grupo econômico, ou seja, somando o saldo devedor do marido e da esposa + o financiamento proposto:

 Só será aceita garantia real (alienação fiduciária de imóvel), com valor mínimo de 1,5 vezes o valor do financiamento; ou seja, se o cliente está pegando um financiamento de R$ 100.000,00 o imóvel que ele oferecer em garantia deve ter um valor de pelo menos R$ 150.000,00.

Se o imóvel já está alienado ao BANDES, mas tem valor suficiente para garantir um novo financiamento, poderá ser retirada a alienação e feitas hipotecas de primeiro e segundo grau sobre ele.

Alguns cartórios do ES, no caso de registro de alienação fiduciária, exigem a averbação da reserva legal. O Bandes não irá constituir garantia por hipoteca apenas por este motivo.

2) LICENCIAMENTO AMBIENTAL OU DISPENSA.

Pelas normas do BNDES, todo financiamento contratado deve ter o licenciamento ambiental ou a dispensa do mesmo, individualizada. Ou seja,

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para cada ítem financiado que conste no projeto de um determinado produtor é necessário que seja apresentada a licença ambiental ou a dispensa da mesma. O órgão responsável pela emissão do licenciamento ou da sua dispensa varia conforme o caso. Alguns municípios do ES estão habilitados a emitir a licença ambiental ou sua dispensa. Para estes municípios, o órgão responsável para a emissão será a prefeitura. Atualmente os municípios habilitados são Anchieta, Aracruz, Atílio Vivacqua, Barra de São Francisco, Cachoeiro de Itapemirim, Cariacica, Colatina, Domingos Martins, Guarapari, Itapemirim, Linhares, Montanha, Muniz Freire, Nova Venécia, Rio Bananal, Santa Teresa, São Mateus, Serra, Vargem Alta, Venda Nova do Imigrante, Viana, Vila Velha e Vitória.

Para os municípios que não emitem a licença ou sua dispensa, os órgãos responsáveis são o IEMA ou o IDAF, dependendo da atividade. O IDAF deve ser procurado no caso de financiamento que envolva irrigação. Nos outros financiamentos, o consultor ou produtor pode emitir a dispensa do licenciamento no site do IEMA (https://iema.sislam.com.br/).

Para facilitar a emissão da dispensa do licenciamento ambiental, o BANDES elaborou um passo a passo para orientação de como emitir a mesma. Este passo a passo está disponível na área restrita do consultor, no site do BANDES.

3) OUTRAS CONSIDERAÇÕES.

- Nos financiamentos para assentados terá que ser apresentada a Certidão do INCRA ou a emitida pelo Estado do ES, caso o assentamento seja estadual. - Para plantio de culturas agrícolas em áreas acima de 10 ha é necessária a apresentação de análise de solos.

- Máquinas e equipamentos com valor abaixo de R$ 5.000,00 estão dispensados da apresentação do código FINAME, com exceção de ordenhadeiras, que terão que ter o código.

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- Processos rejeitados há mais de 40 dias na análise ou na contratação (antes do envio do contrato) serão arquivados e não serão mais reativados.

- Pelas novas regras do Banco Central, caso se passem 90 dias, não será possível a exclusão do registro no RECOR, ou seja, mesmo que os recursos por algum motivo não sejam liberados, ficará no cadastro do cliente o registro de um financiamento, comprometendo seu limite no PRONAF. Sendo assim, para que haja tempo hábil para o contrato tramitar e resolução de possíveis pendências, o prazo de devolução deve ser no máximo de 30 dias.

- Assuntos sobre resolução e dúvidas em relação a pendências que não puderem ser solucionados através da carteira de clientes do consultor, pelo site do BANDES ou pelo BANDES ATENDE (0800 – 283 -4202), devem ser tratados através do e-mail gerur-pendencias@bandes.com.br.

As condições descritas neste documento são para o ano safra 2015/2016. O BANDES tem por objetivo evitar alterações nas condições propostas, mas nem sempre isto é possível, por demandas de órgãos externos (BNDES, BACEN, outros) ou por mudanças ocasionadas por fatos supervenientes.

Procurando minimizar o impacto de possíveis alterações sobre os consultores parceiros e clientes, qualquer mudança que porventura ocorra será devidamente comunicada previamente, e, sempre que possível, será dado aos parceiros consultores e clientes prazo para se adaptarem às novas condições.

4) PROGRAMAS ESTRATÉGICOS DE FINANCIAMENTO.

O BANDES como uma instituição de financiamento do governo do ES, deve estar alinhado à política de desenvolvimento deste governo. O Banco, além disto, procura sempre trabalhar de forma integrada com as outras instituições governamentais e mesmo não governamentais, coordenando e otimizando ações e esforços para atingir o maior número possível de produtores rurais com os recursos disponíveis.

Neste contexto, torna-se de vital importância a atuação do BANDES por meio de programas, com crédito direcionado e qualificado a setores estratégicos do

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ES. Faz parte da função do BANDES ser um dos principais fomentadores das ações objetivando o desenvolvimento ES, procurando auxiliar no atingimento das metas propostas e estabelecendo fortes parcerias com os demais atores do desenvolvimento capixaba, sejam eles públicos ou privados.

Sendo assim, o BANDES no ano safra 2015/2016 irá trabalhar principalmente em sintonia com os programas de desenvolvimento lançados pelo governo estadual e do próprio Banco, tais como: Programa de Avicultura de Corte, Programa de Pecuária Leiteira, Programa de Reservação de Água (barragens) e Programa de Cafés Especiais.

Os programas têm as seguintes características:

4.1) Programa de Avicultura de Corte.

Tem por objetivo incentivar a modernização e ampliação da atividade de Avicultura de Corte no Espírito Santo. O Programa de Avicultura de Corte segue os moldes do modelo de integração Agroindústria – Produtor, utilizado em outras regiões do Brasil, que consiste em a Agroindústria (Uniaves e Proteinorte) fornecer os insumos (ração, pintos de um dia, produtos veterinários e assistência técnica) ao produtor que fica responsável pelo financiamento do galpão e pela produção das aves. É realizada uma parceria entre Agroindústria e Produtor, que garante a venda das aves; por um preço combinado anteriormente, baseado na produtividade de cada produtor; durante no mínimo o prazo do financiamento.

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Figura 1: Municípios apoiados pelo Programa de Avicultura de Corte

4.2) Programa de Pecuária Leiteira.

Tem por objetivo fomentar a modernização da atividade de Pecuária Leiteira no Espírito Santo. Em parceria com Cooperativas e Laticínios o programa busca o aumento da produtividade média de leite das propriedades, através do financiamento da melhoria da estrutura produtiva e do fornecimento de assistência técnica especializada.

Figura 2: Área de abrangência do Programa de Pecuária Leiteira.

Os municípios apoiados são definidos de acordo com a área de abrangência de cada Agroindústria, UNIAVES e PROTEINORTE, situadas nos municípios de Castelo e Linhares, respectivamente. Região Norte:  Laticínios Veneza  Laticínios Damare Região Sul:  Laticínios Selita

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19 4.3) Programa de Reservação de Água.

Tem por objetivo o incentivo a iniciativas de reservação de água no estado do Espírito Santo, através da construção de barragens, para auxiliar nas atividades de irrigação de lavouras e pastagens e garantir o pleno desenvolvimento das diversas atividades agropecuárias, mesmo durante períodos de seca. O programa é uma parceria entre SEAG, BANDES, BANESTES e IDAF.

Figura 3: Abrangência do Programa de Reservação de Água.

4.4) Programa de Cafés Especiais.

Tem por objetivo incentivar a modernização das propriedades rurais produtoras de café no Espírito Santo, com intuito de expandir a produção de “cafés de qualidade”, aumentando assim a rentabilidade da atividade de cafeicultura. Busca também incentivar e apoiar as iniciativas de produção de café certificado no Espírito Santo visando a sustentabilidade, na produção primária e no processamento industrial.

 Municípios localizados nas Bacias dos

rios que cortam a região Norte e Sul do Espírito Santo.

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Figura 4: Abrangência do Programa de Cafés Especiais.

5) AÇÕES ESTRUTURADAS DE DIVERSIFICAÇÃO.

Além de programas estruturados o BANDES trabalhará, na safra 2015-2016, com Ações Estruturadas de Diversificação, que são atividades com potencial de desenvolvimento nas diferentes regiões do Espírito Santo, que buscam dar alternativas de diversificação de renda aos produtores rurais. As Ações de Diversificação a serem realizadas pelo BANDES na safra 2015-2016 são: Fortalecimento do Agroturismo e da Agroindústria, Implantação de Pimenta do Reino no Sul do estado do Espírito Santo, Plantio de Pinus Elioti (Resina/Madeira), Plantio de Uva, Plantio de Palmito Pupunha e Jussara e Incentivo a expansão da atividade de Avicultura de Postura.

As Ações de Diversificação possuem as seguintes características:

5.1) Fortalecimento do Agroturismo e da Agroindústria.

Tem por objetivo incentivar e fomentar as atividades de Agroturismo e Agroindústria nas diferentes regiões do Espirito Santo, utilizando as linhas de financiamento rural, buscando levar alternativas de diversificação de renda para os produtores rurais do estado. Busca fortalecer Regiões e Rotas

Café Conilon – Região Sul e Norte Café Arábica – Região Sul e Norte

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turísticas, com características rurais, como por exemplo Caparaó, Montanhas Capixabas e Vale do Cricaré.

Figura 5: Abrangência da Ação de Diversificação Fortalecimento do Agroturismo e da Agroindústria.

5.2) Implantação de Pimenta do Reino no Sul do estado do Espírito Santo. Tem por objetivo incentivar e fomentar a implantação da atividade de pipericultura no sul do estado do Espírito Santo, devido à existência de municípios com condições climáticas aptas para o desenvolvimento desta atividade. Esta ação busca levar uma alternativa de renda para municípios onde existe predominância das atividades de cafeicultura e pecuária.

Região Norte Região Litoral Sul Região Serrana Região do Caparaó

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22

Figura 6: Abrangência da Ação de Diversificação Implantação de Pimenta do Reino no Sul do estado do Espírito Santo.

5.3) Plantio de Pinus Elioti (Resina/Madeira).

Tem por objetivo incentivar e fomentar a implantação da cultura de Pinus Elioti devido à existência de municípios com condições climáticas aptas para o desenvolvimento desta atividade. Esta ação busca levar uma alternativa de renda para os produtores através da extração de resina e corte da madeira.

Municípios: • Alegre; • Atílio Vivacqua; • Cachoeiro de Itapemirim; • Castelo; • Jerônimo Monteiro; • Mimoso do Sul; • Muqui.

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Figura 7: Abrangência da Ação de Diversificação Plantio de Pinus Elioti (Resina/Madeira).

5.4) Plantio de Uva.

Tem por objetivo incentivar e fomentar a implantação e expansão e modernização da cultura da Uva, devido à existência de municípios com condições climáticas aptas para o desenvolvimento desta atividade. Esta ação busca levar uma alternativa de renda para os produtores através do plantio de Uva para mesa e para produção de Vinhos e Espumantes.

Abrangência:

• Região Serrana;

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Figura 8: Abrangência da Ação de Diversificação Plantio de Uva.

5.5) Plantio de Palmito Pupunha e Juçara.

Tem por objetivo incentivar e fomentar a implantação e expansão da cultura de Palmito Pupunha e Juçara, devido à existência de municípios com condições climáticas aptas para o desenvolvimento desta atividade e a existência Agroindústrias que processam este produto para a comercialização em conserva. Esta ação busca levar uma alternativa de renda para os produtores através do plantio de Palmito pupunha e Juçara para venda in natura ou para processamento. • Região Serrana: • Alfredo Chaves; • Domingos Martins; • Marechal Floriano; • Santa Teresa;

• Venda Nova do Imigrante.

• Região Norte:

• Barra de São Francisco;

• Colatina;

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Figura 9: Abrangência da Ação de Diversificação Plantio de Palmito Pupunha e Juçara.

5.6) Incentivo a expansão da atividade de Avicultura de Postura.

Tem por objetivo incentivar e fomentar a implantação e expansão e modernização da atividade de Avicultura de Postura, devido à existência de municípios com condições climáticas aptas para o desenvolvimento desta atividade e ainda existirem municípios que se encontram entre os maiores produtores de ovos do Brasil.

• Afonso Cláudio; • Brejetuba;

• Conceição do Castelo; • Divino de São Lourenço; • Ibatiba; • Ibitirama; • Iconha; • Iúna; • Irupi; • Muniz Freire; • Rio Novo do Sul; • Vargem Alta;

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Figura 10: Abrangência da Ação de Diversificação incentivo à Avicultura de Postura.

6) OUTRAS LINHAS DE FINANCIAMENTO – CRÉDITO RURAL.

6.1) PRONAMP.

O Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural – PRONAMP tem por objetivo promover o desenvolvimento das atividades rurais dos médios produtores rurais, proporcionando o aumento da renda e a geração de empregos no campo.

CONDIÇÕES DE FINANCIAMENTO Condições Gerais:

Para fazer uso da linha de financiamento do PRONAMP o produtor rural (pessoa física ou jurídica) deve atender cumulativamente os seguintes requisitos:

Abrangência:

• Domingos Martins;

• Marechal Floriano;

• Santa Leopoldina;

• Santa Maria de Jetibá;

• Santa Teresa;

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 Ter no mínimo, 80% (oitenta por cento) de sua Receita Operacional Bruta/Renda Anual originária da atividade agropecuária ou extrativa vegetal; e

 Possuir Receita Operacional Bruta/Renda Anual de até R$ 1.600.000,00 (um milhão e seiscentos mil reais), considerando neste limite a soma de 100% (cem por cento) do Valor Bruto de Produção, 100% (cem por cento)do valor da receita recebida de entidade integradora e das demais rendasprovenientes de atividades desenvolvidas no estabelecimento e fora dele e 100% (cem por cento) das demais rendas não agropecuárias

Taxa de Juros:

 Taxa Fixa de Juros: 7,5% a.a (sete inteiros e cinco décimos por cento ao ano).

Prazos:

 Prazo Total: Até 96 (noventa e seis) meses.

 Prazo de carência: Até 36 (trinta e seis) meses.

Os prazos de carência e pagamento são analisados no BANDES de acordo com a cultura financiada e a capacidade de pagamento do produtor. Se o produtor tem uma boa capacidade de pagamento, permitindo que ele pague o financiamento sem usar o prazo total, o BANDES irá solicitar que o projeto seja ajustado para se adequar à situação específica daquele produtor.

Limite de Financiamento:

 Até R$ 385.000,00 (trezentos e oitenta e cinco mil reais), por Beneficiário, por Ano Agrícola, para empreendimento individual.

ITENS FINANCIÁVEIS

São financiáveis investimentos individuais ou coletivos relativos a bens e serviços necessários ao empreendimento, desde que constituam um projeto de investimento e estejam diretamente relacionados com a atividade produtiva e

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de serviços, e se destinem a promover o aumento da produtividade e da renda do produtor rural, ou economia dos custos de produção.

 construção, reforma ou ampliação de benfeitorias e instalações permanentes;

 obras de irrigação, açudagem, drenagem, proteção e recuperação do solo;

 destoca, florestamento e reflorestamento;

 formação de lavouras permanentes;

 formação ou recuperação de pastagens;

 eletrificação e telefonia rural;

 aquisição de animais de pequeno, médio e grande porte, para criação, recriação, engorda ou serviço;

 aquisição de equipamentos empregados na medição de lavouras;

 despesas com projeto ou plano (custeio e administração);

 recuperação ou reforma de máquinas, tratores, embarcações, veículos e equipamentos, desde que destinados especificamente à atividade agropecuária, bem como aquisição de acessórios ou peças de reposição, salvo se decorrente de sinistro coberto por seguro; e

 aquisição de máquinas, tratores, veículos, observado o disposto no MCR 3-3-6 a 3-3-8, embarcações, aeronaves, equipamentos e implementos, desde que destinados especificamente à atividade agropecuária.

6.2) Linhas do ABC.

O Programa para Redução da Emissão de Gases de Efeito Estufa na Agricultura – Programa ABC tem por objetivos reduzir as emissão de gases de efeito estufa oriundas das atividades pecuárias, reduzir o desmatamento, aumentar a produção agropecuária de bases sustentáveis, adequar as propriedades rurais à legislação ambiental, ampliar a área de florestas cultivadas e estimular a recuperação de áreas degradadas.

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29 EMPREENDIMENTOS APOIÁVEIS Investimentos destinados a projetos de:

 Recuperação de pastagens degradadas (ABC Recuperação);

 Implantação de sistemas orgânicos de produção agropecuária (ABC Orgânico);

 Implantação e melhoramento de sistemas de plantio direto "na palha" (ABC Plantio Direto);

 Implantação e melhoramento de sistemas de integração lavoura-pecuária, lavoura-floresta, pecuária-floresta ou lavoura-pecuária-floresta e de sistemas agroflorestais (ABC Integração);

 Implantação, manutenção e melhoramento do manejo de florestas comerciais, inclusive aquelas destinadas ao uso industrial ou à produção de carvão vegetal (ABC Florestas);

 Adequação ou regularização das propriedades rurais frente à legislaçãoambiental, inclusive recuperação da reserva legal, de áreas de preservação permanente, recuperação de áreas degradadas e implantação e melhoramento de planos de manejo florestal sustentável (ABC Ambiental);

 Implantação, manutenção e melhoramento de sistemas de tratamento de dejetos e resíduos oriundos de produção animal para geração de energia e compostagem (ABC Tratamento de Dejetos);

 Implantação, melhoramento e manutenção de florestas de dendezeiro, prioritariamente em áreas produtivas degradadas (ABC Dendê); e

 Estímulo ao uso da fixação biológica do nitrogênio (ABC Fixação).

ITENS FINANCIÁVEIS

Poderão ser financiados os seguintes itens, desde que vinculados a projetos em conformidade com os empreendimentos apoiáveis:

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 Elaboração de projeto técnico e georreferenciamento das propriedades rurais, inclusive despesas técnicas e administrativas relacionadas ao processo de regularização ambiental;

 Assistência técnica necessária até a fase de maturação do projeto;

 Realocação de estradas internas das propriedades rurais para fins de adequação ambiental;

 Aquisição de insumos e pagamento de serviços destinados a implantação e manutenção dos projetos financiados;

 Pagamento de serviços destinados à conversão para a produção orgânica e sua certificação;

 Aquisição, transporte, aplicação e incorporação de corretivos agrícolas (calcário e outros);

 Marcação e construção de terraços e implantação de práticas conservacionistas do solo;

 Adubação verde e plantio de cultura de cobertura do solo;

 Aquisição de sementes e mudas para a formação de pastagens e de florestas;

 Implantação de viveiros de mudas florestais;

 Operações de destoca;

 Implantação e recuperação de cercas; aquisição de energizadores de cerca;

 Aquisição, construção ou reformas de bebedouros e de saleiros ou cochos para sal;

 Aquisição de bovinos, bubalinos, ovinos e caprinos, para reprodução, recria e terminação, e sêmen, óvulos e embriões dessas espécies, limitada a 40% (quarenta por cento) do valor financiado;

 Aquisição de máquinas, implementos e equipamentos de fabricação nacional, com cadastro no Credenciamento de Fabricantes Informatizado – CFI do BNDES, inclusive para a implantação de

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sistemas de irrigação, para a agricultura e pecuária, biodigestores, máquinas e equipamentos para a realização da compostagem e para produção e armazenamento de energia, limitados a 40% (quarenta por cento) do valor do financiamento.

 Construção e modernização de benfeitorias e de instalações, na propriedade rural;

 Poderá ser financiado custeio associado ao projeto de investimento, limitado a até 30% (trinta por cento) do valor financiado, podendo ser ampliado para:

 Até 35% (trinta e cinco por cento) do valor financiado, quando destinado à implantação e manutenção de florestas comerciais ou recomposição de áreas de preservação permanente ou de reserva legal; ou

 Até 40% (quarenta por cento) do valor financiado, quando o projeto incluir a aquisição de bovinos, ovinos e caprinos, para reprodução, recria e terminação, e sêmen dessas espécies.

CONDIÇÕES DE FINANCIAMENTO

Para fazer uso da linha de financiamento do ABC o produtor rural (pessoa física ou jurídica) deve apresentar os seguintes documentos:

Nos financiamentos que englobem sistemas integrados lavoura-pecuária, lavoura-floresta, pecuária-floresta ou lavoura-pecuária-floresta, recuperação de pastagens, implantação de florestas comerciais e sistemas de plantio direto "na palha":

 Projeto técnico específico, assinado por profissional habilitado, contendo obrigatoriamente, identificação do imóvel e da sua área total;

 O croqui descritivo e histórico de utilização da área do projeto a ser financiado, contendo, no mínimo, 4 (quatro) pontos do perímetro da citada área aferidos por Sistema de Posicionamento Global (GPS) de navegação ou instrumento de aferição mais precisa;

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 Comprovantes de análise de solo e da respectiva recomendação agronômica, contendo teor de matéria orgânica do solo, além dos itens usuais;

 Plano de manejo agropecuário, agroflorestal ou florestal, conforme o caso, da área do projeto.

Nos financiamentos que incluam adequação ou regularização das propriedades rurais frente à legislação ambiental, englobando recuperação da reserva legal, de áreas de preservação permanente, e o tratamento de dejetos e resíduos, entre outros:

 Comprovação de rentabilidade suficiente que assegure a quitação das obrigações inerentes aos financiamentos;

 Projeto técnico específico, assinado por profissional habilitado, contendo obrigatoriamente identificação do imóvel e da sua área total;

 Croqui descritivo e histórico de utilização da área do projeto a ser financiado contendo, no mínimo, 4 (quatro) pontos do perímetro da citada área aferidos por Sistema de Posicionamento Global (GPS).

Taxa de Juros:

 7,5% a.a. (sete inteiros e cinco décimos por cento ao ano), para produtores que se enquadrem como beneficiários do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp),

 8,0% a.a. (oito por cento ao ano), para os demais Beneficiários.

.Prazos:

 Até 60 (sessenta) meses, com até 24 (vinte e quatro) meses de carência, quando o crédito for destinado à implantação de viveiros de mudas florestais;

 Até 96 (noventa e seis) meses, com até 36 (trinta e seis) meses de carência, quando se tratar de investimentos destinados à adequação ao sistema de agricultura orgânica, à recuperação de pastagens e à

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implantação de sistemas produtivos de integração lavoura-pecuária, lavoura-floresta, pecuária-floresta ou lavoura-pecuária-floresta, podendo ser estendido a até 144 (cento e quarenta e quatro) meses quando a componente florestal estiver presente;

 Até 144 (cento e quarenta e quatro) meses, com até 96 (noventa e seis) meses de carência, não podendo ultrapassar 6 (seis) meses da data do primeiro corte, quando se tratar de projetos para implantação e manutenção de florestas comerciais e para produção de carvão vegetal, podendo o prazo ser estendido para até 180 (cento e oitenta) meses a critério do Agente Financeiro e quando a espécie florestal assim o justificar;

 Até 180 (cento e oitenta) meses, com carência de até 12 (doze) meses, quando se tratar de projetos para recomposição e manutenção de áreas de preservação permanente ou de reserva legal;

 Até 144 (cento e quarenta e quatro) meses, com carência de até 72 (setenta e dois) meses, quando se tratar de projetos para implantação e manutenção de florestas de dendezeiro; e

 Até 120 (cento e vinte) meses, com carência de até 60 (sessenta) meses, para os projetos que envolvam plantio direto "na palha”, implantação, manutenção e melhoramento de sistemas de tratamento de dejetos e resíduos, fixação biológica do nitrogênio e melhoramento do manejo de florestas comerciais.

Limite de Financiamento:

 Até R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) por Beneficiário, por Ano Agrícola,

 Quando se tratar de financiamento para implantação de florestas comerciais, o limite acima previsto pode ser elevado para R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais), para produtores rurais com até 15 (quinze) módulos fiscais, e para R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de

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reais), para produtores rurais com mais de 15 (quinze) módulos fiscais.

6.4) INOVAGRO.

O Programa de Incentivo á Inovação Tecnológica na Produção Agropecuária – INOVAGRO tem por objetivo apoiar investimentos necessários à incorporação de inovação tecnológica nas propriedades rurais, visando ao aumento da produtividade, à adoção de boas práticas agropecuárias e de gestão da propriedade rural, e à inserção competitiva dos produtores rurais nos diferentes mercados consumidores.

ITENS FINANCIÁVEIS

Poderão ser financiados os seguintes itens, desde que vinculados aos objetivos do Programa:

 Aquisição, implantação e recuperação de equipamentos e instalações para proteção de cultivos inerentes ao segmento da olericultura, fruticultura, floricultura, cafeicultura e produção de mudas de espécies florestais;

 Serviços de agricultura de precisão, desde o planejamento inicial da amostragem do solo à geração dos mapas de aplicação de fertilizantes e corretivos;

 Automação, adequação e construção de instalações para os segmentos de avicultura, suinocultura e pecuária de leite, inclusive a aquisição integrada ou isolada de máquinas e equipamentos para essa finalidade, devendo o crédito ser concedido a beneficiário que atue na atividade há mais de um ano;

 Programas de computadores para gestão, monitoramento ou automação;

 Consultorias para a formação e capacitação técnica e gerencial das atividades produtivas implementadas na propriedade rural;

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 Construção, adequação e manutenção de instalações para manejo de animais, tais como: currais, cercas, bretes, cochos, embarcadores, bebedouros, pisos, baias, área de descanso dos animais e outros;

 Aquisição e instalação de equipamentos para captação, distribuição e tratamento de água para os animais, incluindo poços artesianos;

 Aquisição e instalação de sistemas de irrigação para forrageiras;

 Aquisição de equipamentos de identificação de animais, tais como: microchip, brinco e outros;

 Adequação do ambiente térmico das instalações, tais como: sistema de ventilação forçada ou ar-condicionado, proteção contra a radiação solar direta, barreira quebra-ventos e outros itens relacionados ao bem-estar animal;

 Tanques de expansão, ordenhadeiras, sistema de automação de ordenha, medidores e analisadores de leite integrados, incluindo “robô” para ordenha voluntária;

 Energizador, arame, postes, conectores, hastes de aterramento, esticadores, portões e demais acessórios para instalação de cercas elétricas;

 Misturadores, inclusive vagões misturadores, e distribuidores de ração, balanças e silos de armazenagem de ração;

 Tratores, equipamentos e implementos agrícolas para produção, colheita e armazenagem de forragem, no limite de 30% (trinta por cento) do valor financiado;

 Insensibilizadores portáteis para abate emergencial nas fazendas;

 Computadores e softwares para controle zootécnico e gestão da propriedade;

 Aquisição de botijões para armazenagem de material genético animal;

 Instalações e equipamentos para laboratórios de análises de qualidade do leite;

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 Assistência técnica necessária para a elaboração, implantação, acompanhamento e execução do projeto, limitada a 4% (quatro por cento) do valor total do financiamento;

 Custeio associado ao projeto de investimento e aquisição de matrizes e reprodutores, com certificado de registro genealógico, emitido por associações de criadores autorizados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), e avaliação de desempenho.

 Aquisição de geradores de energia elétrica, cuja capacidade seja compatível com a demanda de energia da atividade produtiva;

 Equipamentos veterinários;

 Adequação ou regularização das propriedades rurais frente à legislação ambiental;

 Construção, adequação e manutenção de instalações utilizadas na atividade produtiva, tais como: pátios de compostagem, galpões para máquinas e equipamentos, instalações para armazenamento de insumos, instalações para lavagem, classificações, processamento e embalagem de produtos vegetais;

 Aquisição e instalação de câmara fria para produtos agrícolas;

 Computadores, equipamentos e softwares para gestão, monitoramento ou automação, abrangendo gestão da produção agrícola, gestão da propriedade, registro e controle das operações agrícolas, monitoramento de pragas, monitoramento do clima, rastreabilidade, automação de sistemas de irrigação, automação de cultivo protegido;

 Estações meteorológicas;

 Conservação de solo e água;

 Equipamentos para monitoramento de pragas;

 Aquisição de material genético e de propagação de plantas perenes; e

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37 CONDIÇÕES DE FINANCIAMENTO

Para fazer uso da linha de financiamento do INOVAGRO o produtor rural (pessoa física ou jurídica) deve apresentar os seguintes documentos:

 Deverá ser exigido do Beneficiário a apresentação de declaração a respeito do cumprimento do limite de valor de financiamento;

 No caso de financiamento destinado à implantação, ampliação, renovação ou reconversão de sistemas de irrigação, deverá ser observado o cumprimento da legislação relativa ao uso dos recursos hídricos;

 O financiamento ao amparo deste Programa fica condicionado à apresentação de projeto técnico específico, elaborado por profissional habilitado, com descrição das inovações tecnológicas, além dos demais documentos exigidos nas operações de crédito rural;

 As máquinas e equipamentos passíveis de apoio neste Programa, seja por meio do Produto FINAME AGRÍCOLA ou do BNDES AUTOMÁTICO, deverão constar do Credenciamento de Fabricantes Informatizado – CFI, disponível no endereço eletrônico www.bndes.gov.br;

Taxa de Juros:

 7,5% a.a. (sete inteiros e cinco décimos por cento ao ano),

Prazos:

 Total: até 120 (cento e vinte) meses.

 Carência: até 36 (trinta e seis) meses de carência.

Limite de Financiamento:

 R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) por Beneficiário, para empreendimento individual, e R$ 3.000.000,00 (três milhões de reais), para empreendimento coletivo, respeitado o limite individual por participante,

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38 6.5) MODERAGRO

O Programa de Modernização da Agricultura e Conservação dos Recursos Naturais - MODERAGRO tem por objetivos: apoiar e fomentar os setores da produção, beneficiamento, industrialização, acondicionamento e armazenamento de produtos da apicultura, aquicultura, avicultura, chinchilicultura, cunicultura, floricultura, fruticultura, palmáceas, olivicultura, produção de nozes, horticultura, ovinocaprinocultura, pecuária leiteira, pesca, ranicultura, sericicultura e suinocultura; fomentar ações relacionadas à defesa animal, particularmente o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PNCEBT) e a implementação de sistema de rastreabilidade animal para alimentação humana; e apoiar a recuperação de solos por meio do financiamento para aquisição, transporte, aplicação e incorporação de corretivos agrícolas.

ITENS FINANCIÁVEIS

Desde que vinculados aos objetivos do Programa, poderão ser financiados projetos de investimento, individuais ou coletivos, além dos seguintes:

 Construção, instalação e modernização de benfeitorias, aquisição de equipamentos de uso geral, inclusos os para manejo e contenção dos animais e para a geração de energia alternativa à eletricidade convencional, além de outros investimentos necessários ao suprimento de água, alimentação e tratamento de dejetos relacionados às atividades que se dediquem à exploração de criação animal amparadas nesse Programa;

 Implantação de frigorífico e de unidade de beneficiamento, industrialização, acondicionamento e armazenagem de pescados e produtos da aquicultura, aquisição de máquinas, motores, equipamentos e demais materiais utilizados na pesca e produção aquícola, inclusive embarcações, equipamentos de navegação, comunicação e

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ecossondas, e demais itens necessários ao empreendimento pesqueiro e aquícola;

 Aquisição de matrizes e de reprodutores ovinos e caprinos;

 Reposição de matrizes bovinas ou bubalinas, por produtores rurais que tenham tido animais sacrificados em virtude de reação positiva a testes detectores de brucelose ou tuberculose, desde que realizem pelo menos um teste para a doença identificada, em todo o rebanho, conforme Cadastro no Órgão Estadual de Defesa Sanitária Animal ou cujas propriedades estejam participando de inquérito epidemiológico oficial em relação às doenças citadas, e atendam a todos os requisitos referentes à Instrução Normativa nº 6, de 8 de janeiro de 2004, da Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), e outros normativos correlatos; e

 Obras decorrentes da execução de projeto de adequação sanitária e/ou ambiental relacionado às atividades constantes do objetivo deste Programa.

CONDIÇÕES DE FINANCIAMENTO

Para fazer uso da linha de financiamento do MODERAGRO o produtor rural (pessoa física ou jurídica) deve apresentar os seguintes documentos:

 Deverá ser exigida da Beneficiária a apresentação de declaração a respeito do cumprimento do limite de valor de financiamento;

 As máquinas e equipamentos passíveis de apoio neste Programa, seja por meio do Produto FINAME AGRÍCOLA ou do BNDES AUTOMÁTICO, deverão constar do Credenciamento de Fabricantes Informatizado – CFI, disponível no endereço eletrônico www.bndes.gov.br.

Taxa de Juros:

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40 Prazos:

 Prazo Total: Até 120 (cento e vinte) meses.

 Prazo de carência: Até 36 (trinta e seis) meses.

Limite de Financiamento:

 R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais), por Beneficiária Final, para empreendimento individual, e R$ 2.400.000,00 (dois milhões e quatrocentos mil reais) para empreendimento coletivo, respeitado o limite individual por participante, independentemente de outros créditos contraídos ao amparo de recursos controlados do crédito rural.

6.6) MODERINFRA.

O Programa de Incentivo à Irrigação e à Armazenagem – MODERINFRA tem por objetivos: apoiar o desenvolvimento da agropecuária irrigada sustentável, econômica e ambientalmente, de forma a minimizar o risco na produção e aumentar a oferta de produtos agropecuários; ampliar a capacidade de armazenamento da produção agropecuária pelos produtores rurais; e apoiar a construção e a ampliação das instalações destinadas à guarda de máquinas e implementos agrícolas e à estocagem de insumos agropecuários.

ITENS FINANCIÁVEIS

Investimentos relacionados com todos os itens inerentes aos sistemas de irrigação, inclusive infraestrutura elétrica e reserva de água, e de armazenamento, inclusive reforma, coletivos ou individuais, e a construção, modernização, reforma e ampliação de instalações destinadas à guarda de máquinas e implementos agrícolas e à estocagem de insumos agropecuários. O imóvel no qual a estrutura para armazenagem rural ou guarda de máquinas e implementos agrícolas e de insumos agropecuários venha a ser financiada deverá ser utilizado pelo Beneficiário até, no mínimo, o final do prazo do financiamento, sob pena de desclassificação da operação do rol de

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41 financiamentos rurais desde sua origem.

CONDIÇÕES DE FINANCIAMENTO

Para fazer uso da linha de financiamento do MODERINFRA o produtor rural (pessoa física ou jurídica) deve apresentar os seguintes documentos:

 Deverá ser exigida da Beneficiária a apresentação de declaração a respeito do cumprimento do limite de valor de financiamento;

 No caso de financiamento destinado à implantação, ampliação, renovação ou reconversão de sistemas de irrigação, deverá ser observado o cumprimento da legislação relativa ao uso dos recursos hídricos;

 As máquinas e equipamentos passíveis de apoio neste Programa, seja por meio do Produto FINAME AGRÍCOLA ou do BNDES AUTOMÁTICO, deverão constar do Credenciamento de Fabricantes Informatizado – CFI, disponível no endereço eletrônico www.bndes.gov.br.

Taxa de Juros:

 7,5% a.a. (sete inteiros e cinco décimos por cento a ano) para os financiamentos destinados à aquisição de itens inerentes a sistemas de irrigação; e

 8,75% a.a. (oito inteiros e setenta e cinco centésimos por cento ao ano) para o financiamento dos demais itens.

Prazos:

 Total: até 144 (cento e quarenta e quatro) meses.

 Carência: até 36 (trinta e seis) meses.

Limite de Financiamento:

 Até R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) por Beneficiário, para empreendimento individual, e até R$ 6.000.000,00 (seis milhões de

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reais), para empreendimento coletivo, respeitado o limite individual por participante, independentemente de outros créditos concedidos ao amparo de recursos controlados do crédito rural.

Vitória, ES 03/07/2015

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