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MILHO (q_e(f, m(f,lfs L.) UTILIZANDO O ESQUEMA

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(1)

CRUZAMENTOS INTERVARIETAIS

AVALIAÇÃO DE

MILHO

(q_e(f, m(f,lfS

DIALÉLICO

DE

L.) UTILIZANDO O ESQUEMA

PARCIAL INCOMPLETO

ALTAIR TOLEDO MÁCHAD0

Orientador: Prof. Dr. ERNESTO PATERNIANI

Dissertação apresentada à Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", da Universidade de São Paulo, para obtenção do título de Mestre em Agronomia, Área de concentração: Genética e Melho­ ramento de Plantas,

PIRACICABA Estado de São Paulo - Brasil

(2)

A o -6 que, pll o e uJt am ame. n ,i_ z alt o -6 o 6 Jt ún e, n to

humano atJtavi-6 da pe.-6qul-6a clentl6lca

VEVICO

A minha e-6po-6a,

Magali C.M.S. Toledo Machado,

pelo con-6tante incentivo

(3)

AGRADECIMENTOS

o

autor deseja expressar seus agradecimentos as seguintes pessoas e instituições:

- Professor Doutor Ernesto Paterniani, pela orientação e estimulo durante o desenvolvimento deste

traba-lho;

- Professor Doutor Roland Vencovsky, pelas suge! tões apresentadas no que se refere às análises biométricas;

- Professor Doutor Cássio R.M. Godói, pela elabo raçao de um programa de análise estatistica de dados;

- Professora Maria Lúcia Setina pelo auxilio na realização de parte das análises;

- Ao colega Maurício B. Pereira,pelo constante es timulo e auxílio prestado durante os cursos de Graduação e Pós-Graduação;

- Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de são Paulo (FAPESP) I pela bolsa de estudos concedida;

(4)

- Aos professores do Departamento de Genética da ESALQ/USP, pela formação recebida;

- Aos colegas de curso e funcionários do Depart~ mento de Genética, pela colaboração e amizade.

(5)

Í N D I C E página RE SUMO . " . . " . . . o 111 .. o • o • • 111 • • o v ~~ SUMMARY • • • • • • • • • • • • • • • o • • • • • • 111 • • • " • • • • • • " • • "

x.

1. INTRODUÇÃO 1 2. REVISÃO DE LI'I'ERATURA ••••••••••••••••••••••••••• 6 2.1. Cruzamentos intervarietais . . • . . . • . . . 6 2.2. Cruzamentos dialélicos . . . • . . . • 11 2.3. Dialélico parcial . . . • . . ' . . .

0..

15 2.4. Dialélico incompleto . . . 19 3. MATERIAIS E MÉTODOS ••••••••••••••••••••••••••••• 22 3 • 1. Ma t e r i a i s ".. o o o o o .. .. • " o .. o " " o o " o o .. • 2 2 3 02 Il1o Métodos ... "" o • a " " o a " . . . O O O g. • .,. " (;J O '" (I I) "" 6- w " . . Ia ... 30 3.2.1. Cruzamentos dialélicos . . . 30 3.2.2. Avaliações dos híbridos

intervarie-ta i s ". o o o o . . . o o o o o • • • • o • • o o o 3 O

3.2.3. Coleta dos dados experimentais 3.2.4. Análise estatística preliminar

3.2.5. Tabelas dialélicas . . . • . • . . . 3.2.6. Análise das tabelas e estimativas de

31 32 36

(6)

3.2.7. obtenção da sorna de quadrados e

ana-lise de variância . . . • . . . 40

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 46

4.1. Análise geral dos dados . . . 46 4.1.1. produção de grãos . . . • . . • . . . • . . 46 4.1.2. Altura de planta e de espiga •.•...• 50 4.2. Análise da capacidade combinatória . . . 52

5. CONCLUSÕES 67

6. REFE~NCIAS BIBLIOGRÁFICAS . . . • . • . . • . . . 71

TABELAS • . • . • . . . • • • . • . . . 87

(7)

RESUMO

AVALIAÇAO DE CRUZAMENTOS INTERVAR!ETAIS DE

MILHO

(Zea

may~

L.) UTILIZANDO O ESQUEMA

DIALÉLICO PARCIAL INCOMPLETO

AUTOR: ALTAI R TOLEDO MACH1\DO

ORIENTADOR: DR. ERNESTO PATERNIANI

Vinte e quatro variedades de milho, doze graos do tipo dentado e doze do tipo duro, foram intercruzados em um esquema dialélico parcial incompleto e avaliados para pr~ dução de grãos, altura de planta e de espiga, em dois locais

(Piracicaba e Araçatuba) no ano agrícola de 1983/84, por meio de dois látices, um retangular simples duplicado 6 x 7 para os ma teriais de porte baixo e o outro um quadrado quádruplo 9 x 9 para os materiais de porte normal. Para os caracteres altura de planta e de espiga foi utilizado o delineamento em blocos ao acaso.

As populações que participaram do intercruzamen-to foram: Piranão VD-2, CMS 22, CMS 06, CMS 28, IAC Mayanão e CMS 15, dentro do grupo dos dentados com porte baixo; ESALQ

(8)

VD-2, lAC Maya, CMS 26, Centralmex, Asteca e Platina, dentro do grupo dentado com porte normal; Piranão VF-l, CMS 05, CMS 29, CMS 03, CMS 07, CMS 11 e Suwan, dentro do grupo dos duros com porte baixo, e lAC 1, Cateto, UNICAMP P.G., CMS 16 e ESALQ VF-l, dentro do grupo dos duros com porte normal.

As anãlLses das tabelas dial~licas parciais in-completas, para o carãter produção de grãos, altura de planta e de espiga, bem corno as estimativas de parâmetros para capa-cidade geral e especifica de combinação, foram feitas de acoE

do com o m~todo dos quadrados minimos, adaptado por VENCOVSKY (1985).

o

cruzamento entre as variedades CMS 06 e Cateto foi o que apresentou maior capacidade especifica de combina-çao para produção de grãos. As populações Asteca, lAC Maya e Centra1mex, dentro do grupo dos dentados, e lAC 1, CMS 03 e CMS lI, dentro do grupo dos duros, se destacaram por apresen-tarem as maiores capacidade gerais de combinação para o carã-ter produção de grãos.

As populações CMS 28 e CMS 05, apresentaram as menores capacidades gerais de combinação para altura de plan-ta e de espiga, entre os materiais de graos dentados e du-ros, respectivamente, e a combinação hibrida lAC Mayanão x Piranão VF-1 teve a menor capacidade especifica de combinação

(9)

para os mesmos caracteres.

Foi detectada divergência genética dentro das v~ riedades dos dois grupos (dentes e duros), sendo mais pronun-ciada no grupo dos dentados. Essas divergências podem ser e~ plicadas pelas diferentes introduções de 0crmoplu3illa cxótico, em cada grupo, associado com efeitos de seleção e tamanho efe tivo.

(10)

(Zea may~ L.) UTILIZING TRE INCOMPLETE PARTIAL DIALLEL SCRENE

Author: ALTAIR TOLETO MACHADO

Adviser: Prof. Dr. ERNESTO PATERNIANI

Twenty four maize varieties, twelve being dent type and twelve flint type, were intercrossed in a incomplete partial diallel scheme and evaluated for grain yield and

plant and ear height, in two locations (Piracicaba and Araçatuba) during the 1983/84 agricultural season. Two Iattices were used, one being 6x7 retangular single lattice for the short stature materiaIs and the other 9x9 quadruple square for normal stature materiaIs. For plant and ear height the statistical analysis was made as randomized block

experimental designo

The studied populations used in the inter-crossing were: Piranão VD-2, CMS 22, CMS 06, CMS 28, IAC

(11)

short stature group. Belonging to the dent and tall stature group we have: ESALQ VD-2, lAC Maya, CMS 26, Centralmex,

Asteca and Platina. As flint type and short stature group we point out Piranão VF-1, CMS 05, CMS 29, CMS 03, CMS 07, CMS 11 and Suwan. Finally, within the flint type and tall stature group there are: lAC I, Cateto, UNlCAMP P.G., CMS 16 and ESALQ VF-1.

The analysis of the semi incomplet diallel tables concerning to the grai production, plant height and ear height caracteres, as well the estimations of parameters

for general and specific canbining ability were made up according to the least square method adapted by VENCOVSKY (1985).

The crosses between the varieties CMS 06 and Cateto was the one which showed the highest specific combining ability for grain production. The populations Asteca, lAC Maya and Centralmex, within the dent group, and lAC 1, CMS 03 and CMS 11, within the flint group, showed the highest general combining ability, also, for grain production.

The populations CMS 28 and CMS 05 showed the poorest general combining ability for plant height and ear height, among the dent and flint materiaIs, respectively, and, the hybrid lAC Mayanão x Piranão VF-1 showed the

(12)

varieties from the two groups (dent and flint), although this diversity was more intense in the dent group. A possi-ble explanation to this fact would be due to the

intro-gression of exotic germoplasm, associated to the effects of selection and population size.

(13)

A questão da fome tem atingido níveis alarman tes nos dias atuais, principalmente nos países subdesenvolv~

dos, e vários fatores estão intrinsicamente relacionados com este problema, como o aumento demográfico, o problema da ter ra improdutiva e ociosa, a política agrícola, entre out~os . A demanda sempre crescente de alimentos tem levado técnicos da área agrícola a procurar os mais diversos meios visando aumentar a produção de alimentos no mundoo

o

milho, por ser um cereal que apresenta al-tos níveis de produtividade e por ter uma ampla utilização, destacando-se a alimentação humana e animal, vem se apresen-tando, ao longo dos tempos, como uma das espécies vegetais mais utilizadas em pesquisa genética, tanto no sentido bási-co bási-como no aplicado. Assim, inúmeros aspectos da cultura do milho têm sido considerados, com ênfase no aumento constante

(14)

do nível de produção por unidade de area.

Após constatar a existência do vigor de híbri do em milho, os geneticistas têm procurado utilizá-lo, sendo seu emprego considerado um dos maiores progressos alcançados neste século na área de genética aplicada. Portanto, progr~ mas de obtenção de milhos híbridos têm sido implantados em

diversos países, inclusive no Brasil, sendo o objetivo prim~ rio desses programas o desenvolvimento de linhaqens endogâmi

-

--, cas que apresentem excelentes caracteres agronômicos e boa capacidade de combinação. Para se conseguir esse objetivo, há a necessidade de se trabalhar com variedades que apresen tem genótipos superiores, com alta quantidade de variância genética aditiva, e de alta capacidade de combinação,sem des considerar a importância da variância de dominância em pr~

gramas de milhos híbridos. Contudo, o que está ocorrendo e que cada vez fica mais difícil o isolamento de genótipos que apresentem comportamento superior, em relação aos atualmente disponíveis.

Outro ponto que deve-se considerar é que grag de parte dos trabalhos de melhoramento de milho no Brasil fo ram conduzidos com plantas de porte alto. Ultimamente, tem--se verificado a importância de se conseguir materiais de porte mais baixo, especialmente visando obter maior resistên cia ao acamamento e plantas mais eficientes (PATERNIANI,1975, MIRANDA FILHO, 1974, etc.). Neste sentido, considera-se de

(15)

sejável efetuar uma avaliação de materiais de diferentes pOE tes em cruzamento.

Várias instituiç6es do país disp6em hoje, de materiais de porte baixo, tanto de base genética, devido ao gene braquítico, como de base genética poligênica. Várias in troduç6es do CIMMYT também se destacam por apresentarem plan tas de porte baixo de base poligênica. Muito embora tais ma teriais já tenham sido incluídos em ensaios, não se disp6em de informaç6es sobre as suas capacidades de combinação. Ap~ sar disso, considera-se que tais materiais poderão servir de base para o início de um programa de milho híbrido, com boas oportunidades de obtenção de linhagens. Simultaneamente, es ses materiais poderão ser explorados comercialmente pelo uso de cruzamentos intervarietais. Deverão ser obtidas, ainda ,

informaç6es para o melhoramento interpopulacional e,eventual mente, intrapopulacional.

Ultimamente, cruzamentos dialélicos estão sen do bastante utilizados no melhoramento de plantas para a ava liação do potencial heterótico, da capacidade de combinação e para estudos básicos sobre a estrutura genética das popul~

çoeso Existem várias metodologias para a análise e interpr~ tação dos dados dos cruzamentos dialélicos, destacando-se as de GRIFFING (1956a 'e b) , GARDNER e EBERHART (1966) e HAYMAN

(1954a e b). Tais metodologias referem-se ao esquema de dia lélico completo, nas quais todos os cruzamentos possíveis

(16)

sao realizados para um grupo de materiais.

A utilização dos cruzamentos dialélicos com-pletos implica em avaliar um grande número de tratamentos, pois dentro de um grupo de materiais são realizados todas as combinações possíveis. Entretanto, nem sempre há interesse na avaliação de todos os cruzamentos entre um grupo de mate riais, especialmente do ponto de vista aplicado. No milho isso é frequente, por exemplo, quando se tem um grupo de ma teriais do tipo dente e um grupo de materiais do tipo duro . Considerando o objetivo de se obter híbridos semi-dentados , há interesse nos cruzamentos possíveis entre os dois grupos,

mas não dentro de cada grupo! o que reduz o número de cruza mentos e, portanto, o número de tratamentos a serem avalia dos experimentalmente. Tal esquema é denominado "dialélico parcial" (VENCOVSKY, 1978), e tem sido muito utilizado

(LI-MA, 1982 i MIRANDA FC? e GERALDI, 1980 e PAT.ERNIANI, 1977, en tre outros).

Na prática, porem, o numero de combinações hí bridas desejado nem sempre é obtido, por algum motivo impre visto, especialmente quando se utilizam inúmeros materiais com vários níveis de divergências quanto à adaptação, ciclo de floração, etc., ficando o sistema dialélico desbalancea-do, podendo ser denominado de "dialélico incompleto". Neste caso, as análises podem ser feitas utilizando-se o método

(17)

KEULS e GARRETSEN (1977) e GARRETSEN e KEULS (1978) outros.

entre

No presente trabalho, foram avaliadas as cap~

cidades combinatórias de vinte e quatro populações de milho, doze de grãos dentados e doze de grãos duros, em cruzamentos dialélicos parciais incompletos, utilizando-se o método dos quadrados mínimos. Foram analisados os dados referentes a produção de grãos, altura da planta e da espiga em ensaios conduzidos em dois locais.

(18)

2.

REVISÃO DE LITERATURA

2.1.

CRUZAMENTOS INTERVARIETAIS

A hibridação intervarietal tem um papel impo~ tante no melhoramento de milho. Evolucionariamente podemos destacar que muitas das variedades de milho estabelecidas a-tualmente, foram sintetizadas a partir de cruzamentos inter-varietais. A existência do vigor do hibrido e a possibilid~ de de se estudar a estrutura das populações, fizeram com que diversos melhoristas e geneticistas de milho Sé

interessas-sem pelos cruzamentos intervarietais. As primeiras informa-ções sobre experimentos controlados de cruzamentos interva-varietais foram relatadas por BEAL (1877), onde os hibridos testados foram de 10% a 50% superiores às variedades paren-tais para o caráter produção de grãos e em função desses re-sultados, ele indicou a possibilidade de se incrementar a

(19)

produtividade pela utilização de híbridos intervarietais. O trabalho realizado por DARWIN (1877) teve influência marcan-te sobre o inmarcan-teresse d~ Baal por cruzamentos intervarietais.

Após o trabalho de BEAL (1877) ,diversos rrelhoristas têm destacado a importância da avaliação de variedades em cruzamentos. GRIFFE (1922) apresentou uma ampla revisão de cruzamentos intervarietais a partir de dados obtidos por di-versos autores no período de 1892 a 1919. RICHEY (1922) mos trou resultados de 244 cruzamentos avaliados no início deste século, em que 82,4% destes cruzamentos excederam a produção de seus parentais.

Com os estudos de SHULL (1909) e EAST (1909), citados por SPRAGUE (1955), sobre o efeito da heterose em cruzamentos de linhas homozigóticas, e por J"ONES (1918) so-bre a aplicabilidade e utilidade de híbridos duplos em prod~ çao comercial de grãos, os programas de melhoramento passa-ram a enfatizar a obtenção de linhagens endogâmicas e desen volvimento de híbridos. O advento do milho híbrido duplo fêz com que os estudos sobre seleção intervarietal e os cru-zamentos intervarietais, que até então estavam recebendo gran de atenção, fossem parcialmente interrompidos (BARRIGA e VEN COVSKY, 1 973) •

Na década de 40, observou-se que os programas de melboramento visando à obtenção de híbrido duplo, já nao tinham grandes progressos. A auto fecundação contínua, prat!

(20)

cada no milho, é um método de relativa ineficiência no senti do de aproveitar grande parte da variabilidade genética exi~

tente, uma vez que conduz à fixação gênica totalmente ao ac~ so (PATERNIANI, 1965). Por outro lado, com o aparecimento dos trabalhos de Fisher, Haldane e Wright por volta de 1920 -25, que apresentam os fundamentos teóricos da genética quag titativa, diversos pesquisadores na década de 40, passaram a trabalhar com os estudos quantitativos o que possibilitou a melhor compreensão da natureza da variação genotipica de um caráter, conforme o tipo de ação e interação gênica, suas re lações com os esquemas de melhoramento e a influência do am-biente e da interação do genótipo com o amam-biente sobre a expre~

são e variabilidade de um caráter (VENCOVSKY, 1969a).

A partir de então, devido ao insucesso que os melhoristas vinham tendo na obtenção continua de linhagens endogâmicas superiores,e com os conhecimentos adquiridos a pa~

t i r dos estudos de genética quantitativa,inúmeros trabalhos rel~ cionados com hibridação intravarietal e melhoramentos

intra-populacional foram relatados a partir de 1939, com ênfase na existência de diversidade genética entre as variedades que participam de combinações híbridas, para que a heterose seja explorada ao máximo (WU, 1939; HAYES e JOHNSON, 1939; ECKHARDT e BRYAN, 1940; COHAN, 1943 e KRUGeit alii, 1943).

MOLL et alii (1962) trabalharam com cruzamen-tos intervarietais envolvendo variedades dos Estados Unidos

(21)

e de Porto Rico, e detectaram heterose de 21% a 39% entre os cruzamentos envolvendo variedades de regiões diferentes e de 9% a 22% quando os cruzamentos foram realizados utilizando --se variedades do mesmo local, evidenciando, assim, que va riedades de uma mesma região estão mais .relacionadas e sao geneticamente mais semelhantes do que variedades que evolui ram em ambientes diferentes. MOLL et alii (1965) apresentam uma boa discussão sobre a relação da heterose e divergência genética em milho.

A existência de diversidade genética para de terminados caracteres morfológicos e fisiológicos nem sempre tem relação com os genes que controlam a produção de graos. Isso foi constatado pelo trabalho realizado por LONNQUIST e GARDNER (1961), que ao estudarem doze variedades do cinturão de milho americano, diferenciadas por uma série de caracte rísticas genotípicas1 nem sempre encontraram uma heterose a

preciável nos seus cruzamentos, e com isso destacaramaimpo~

tância do uso de cruzamentos intervarietais no sentido de i dentificar variedades que possuíssem boa capacidade combina tória e preservá-las para futuros trabalhos de melhoramento.

Outro aspecto a respeito da diversidade gen~

tica bastante discutido entre os melhoristas, é que popul~ çoes com diferentes tipos de endosperma apresentam os me lho res resultados a nível de cruzamentos intervarietais, e de fato, cruzamentos de populações divergentes, do tipo duro x

(22)

dente, apresentam um elevado nível de heterose. Entretanto, estudos realizados por PATERNIANI e LONNQUIST (1963), com da dos de doze raças de milho de origens diversas e seus F

1s mostraram que em populações com o mesmo tipo de endosperma I

também é possível encontrar diversidade suficiente e obter

heteroses semelhantes aos tipos contrastantes.

Além dos aspectos da diversidade genética, va rios autores têm destacado a importância de se realizar me lhoramento intrapopulacional, procurando obter cruzamentos intervarietais superioresf pois, segundo esses autores,a pr~

dutividade dos cruzamentos é correlacionada com a produtivi dade das variedades paternais (GARDNER, 1963; ROBINSON e MOLL

et alii, 1965; CASTRO et a1ii, 1968i PATERNIANI, 1969; PATER NIANI e MIRANDA F9, 1978f entre outros).

Dentro dos aspectos evolucionários, vale res saltar que muitas das variedades existentes atualmente, sur giram a partir de cruzamentos intervarietais. WELLHAUSEN et a1ii (1957) apontaram que a hibridação intervarietal foi um

dos fatores mais importantes na diversidade existente entre os tipos de milho encontrados no México e na América Central. Como exemplo, temos que, de trinta raças classificadas na Gu~

temala, cinco raças: San Marceno, Comiteco, Dzi-Bacal, Tep~ cintle e Tuxpeno e duas sub-raças: Negro de Tierra Fria e Ne gro da Tierra Caliente são classificadas como raças híbridas. Atualmente, diversos autores têm mostrado a importância de

(23)

se trabalhar com geraçoes avançadas obtidas a partir de cruz~

mentos intervarietais, podendo ser muito útil em programas de melhoramento, exatamente por possuírem maior variabilida

de genética do que as populações individuais (GENTER e EBERHART, 1974; MOLL et alii, 1978; PATERNIANI, 1980 e PINTO, 1982).

HALLAUER e MIRANDA F9 (1981) apresentaram uma ampla revisão sobre heterose em cruzamentos intervarietais , abrangendo o período de 1893 a 1978, a partir dos resultados de 1394 cruzamentos, envolvendo 611 variedades e observaram uma heterose média de 19,5% em relação à média de pais e de 8,2% em relação ao pai mais produtivo.

Após um século de investigações acerca de cru zamentos intervarietais, os resultados obtidos mostram a grag de importância que eles assumem, tanto a nível de exploração comercial como a nível de estudos teóricos, onde se procura conhecer a estrutura das populações e o grau de divergência genética entre elas e indicar, preliminarmente,materiais que podem ser utilizados em programas de melhoramento que visam à obtenção de linhagens endogâmicas,

2.2.

CRUZAMENTOS DIALÉLICOS

Os cruzamentos dialélicos têm sido largamente utilizados pelos geneticistas e melhoristas, com o intuito

(24)

gens em combinações híbridas. O princípio desse esquema e realizar todos os cruzamentos possíveis entre um grupo de li nhagens, populações ou variedades, onde os dados sao organ! zados em tabelas dialélicas~ Um dos primeiros autores a dis cutir o conceito de cruzamentos dialélicos foi SCHIMIDT (1919), segundo FEDERE R (1967) I com um trabalho intitulado "Iv1étodo dos cruzamentos dialélicos" e considerou o test crossing (cru zamento de um dado número de linhagens com testadores) como uma forma de cruzamentos dialélicos.

SPRAGUE e TATUM (1942) definiram capacidade geral de combinação (c.g.c~) e capacidade específica de com binação (c.e.c.) e, de acordo com esse~ autores, a c.g.c. e~ pressa o comportamento médio de uma linhagem em combinações híbridas; e a c.e.c. expressa o comportamento de combinações híbridas específicas, independente do que se poderia esperar com base na c.g.c. das linhagens envolvidas. Após a defini çao dos conceitos de c.g.c. e c.e.c., o método dos cruzamen tos dialélicos passou a ser amplamente estudado e aplicado . Em 1954, Hayman introduziu um método de cruzamentos dialéli cos que permite detectar a variância genética aditiva e des vios da dominância, e para sua aplicação ele estabeleceu aI gumas restrições: segregação diplóicá, ausência de diferen ças nos cruzamentos recíprocos, ação independente de genes nao alélicos, ausência de alelismo múltiplo, pais homozigóti cos e distribuição independente dos genes paternais. Com is

(25)

Um exame detalhado do conceito de capacidade de combinação, em relação aos sistemas de cruzamentos dialé licos, foi apresentado por GRIFFING (1956a e b), no qual e possível estimar os parâmetros de capacidade geral e especi fica de combinação. O mesmo autor desenvolveu uma metodolo gia que pode ser adaptada a diferentes situações. Assim, co mo base para classificação, são possíveis quatro métodos ex perimentais:

1, com p linhagens paternais, um grupo de híbridos F

1 e seus recíprocos (todas as p2 combinações);

2. com as linhagens paternais e um grupo de híbridos F1' fal tando seus recíprocos [p (p + 1) /2 combinações] i

3. com os híbridos F

1 e seus recíprocos, faltando as linha gens paternais [p (p - 1) combinações] ;

4. inclui-se apenas um grupo de híbridos F

1, faltando tanto seus recíprocos, como as linhagens paternais [p (p -1) /2 com binações] .

Na literatura sao encontrados inúmeros traba lhos referentes a cruzamentos dialélicos. FEDERER (1967) VENCOVSKY (1970), MIRANDA F9 (1974) fizeram uma ampla aborda gem sobre o assunto, no qual pode-se observar que os traba lhos mencionados até os meados da década de 60, envolveram principalmente cruzamentos de linhagens homozigóticas":. Po rém, GARDNER (1965), GARDNER e EBERHART (1966) e EBERHART e GARDNER (1966) já haviam se preocupado em apresentar uma me

(26)

todologia de análise de cruzamentos dialélicos aplicado às v~ riedades de polinização livre.

A metodologia apresentada por esses autores permite obter informações a respeito do potencial genético das variedades e de seus respectivos cruzamentos. O modelo apresentado se baseia nos componentes aditivos (a.) e de

do-J

minância (d.),

J do efeito de variedades (v.) , como componente J

heterótico (h .. ),

JJ que aparece nos cruzamentos, e que pode

ser desdobrado em heterose média (h), heterose de variedades

(h.) e heterose específica (s .. ).

J JJ

GARDNER (1967), segundo o modelo apresentado anteriormente, forneceu expressões para estimar os parâme-tros genéticos e para obter as somas de quadrados da análise de variância.

VENCOVSKY (1969b) forneceu alguns dados adi-cionais na análise proposta por GARDNER e EBERHART (1966) determi nando as variâncias das estimativas dos parâmetros genéticos do modelo, bem como as expressões para a estimação de médias de populações e as variâncias destas últimas.

Na literatura sao encontrados vários

traba-lhos que u t i l i zaram o rrodelo de GARDNER E EBERHA.I~T (1 966) pata an~ lisar cruzamentos intervarietais de milho, e em alguns

des-ses trabalhos ,observou-se que para o caráter produção de grãos foi detectado significância dos efeitos de variedades (v.)

(27)

heterose média (h) e heterose de variedades (h.) (HALLAUER e

J

EBERHART, 1966; VENCOVSKY, 1970; BARRIGA e VENCOVSKY, 1973 MIRANDA FC?, 1974 e SOUZA Jr, 1981). Os trabalhos de HALLAUER e SEARS (1968), TROYER e HALLAUER (1972) e HALLAUER (1972) chegaram a resultados semelhantes aos apresentados pelos au tores anteriores, com exceçâo de terem também detectado si~ nificância para heterose específica (s .. ).

JJ

cos e

Na prática, o

(j.fJ

limitado (para o) estudo

esquema de cruzamentos dialéli-de um pequeno número dialéli-de mate-riais. Com o aumento do número de populaçõesparentais, o numero de combinações cresce demasiadamenter tornando difí-cil a conduçâo experimental e para isso então, uma alternati va é a utilização de cruzamentos dialélicos parciais, em que

somente uma amostra de todos os cruzamentos possíveis é estu dada. As análises são menos precisas do que no dialélicoco~ pleto, mas um grande número de cruzamentos pode\ser ~studado.

2.3.

DIAL~LICO

PARCiAL

O esquema de dialélico parcial

é

uma alterna tiva quando se deseja avaliar os cruzamentos de um numero e levado de variedades, pois apenas parte de todos os cruzamen tos possíveis são requeridos para a análise. Sua precisão é menor quando comparada com o dialélico completo, por não ser

(28)

e CURNOW (1963) enumeraram uma série de vantagens associadas aos cruzamentos dialélicos parciais, que sao: (1) um grande numero de genótipos podem ser avaliad,:)s para capacidade g~

ral de combinação. A perda em precisão é compensada por um grande ganho genético, obtida através de uma intensa seleção que pode ser aplicada nos genótipos; (2) a seleção pode ser aplicada em um grande número de genótipos, avaliados em par te de todos os cruzamentos possíveis; (3) a variância devido à capacidade geral de combinação das populações, das quais

sao amostradas, pode ser estimada mais corretamente.

A elaboração do método dos cruzamentos dialé-licos parciais teve inicio com um trabalho não publicado,re~ lizado por Brown (1948), segundo KEMPTHORNE (1957). Estetra balho inspirou KEMPTHORNE e CURNOW (1961) a desenvolverem um método completo a respeito de dialélicos parciais, baseado em ns/2 cruzamentos, onde n e o número de linhas progenito-ras e s e um número inteiro igualou maior do que 2, sendo que n e s não podem ser ímpares nem pares simultanearrente. As n l i

nhas progenitoras são numeradas de 1 até n e são realizados os seguintes cruzamentos: linha 1 x linha k + 1, k + 2, linha 2 x linha k + 2, k + 3, o o o I k + s k + 1 + s linha i x linha k + i, k + i + j, ... ,.k + i - 1 + s

x

~ linha n x linha k + n, k + n + 1, .•• , k + n - 1 + s

(29)

onde k

=

(n + 1 - s)/2 é um numero inteiro e todos os nume-ras acima de n são reduzidos por múltiplos de n, de modo que fiquem entre 1 e n. Cada linha ocorre em s ~ruzamentos e o total ge números dos cruzamentos amostrados é ns/2. Esse t i

po de delineamento é denominado de circulante e tem sido uti lizado na prática por diversos autores (BRAY, 1971; DHILLON, 1978; DHILLON e SINGH, 1978a; DHILLON e SINGH, 1981 e SINGH

et alii, 1984, entre outros) •

FYFE e GILBERT (1963) apresentaram dois tipos de delineamento para dialélicos parciais, os triangulares e os fatoriais, onde o primeiro é para p

=

n(n - 1)/2 progeni-tores, sendo n um número inteiro. Os progenitores se agru-pam em um triângulo dentro de um quadrado (n - 1) (n-1). Por exemplo, se n

=

6, os 15 progenitores se dispõem da seguinte forma: 65 64 54 63 53 43 62 52 42 61 51 41 32 31 21

O esquema fatorial é utilizado para p

=

m x n progenitores, com m e n inteiros. Os progenitores se

apre-sentam dentro de um retângulo m x n, e assim, se m

=

3 e n

=

3 os nove progenitores se apresentam da seguinte forma:

(30)

11 21 31 12 22 32 13 23 33

Uma boa discussão a respeito da aplicabilid~ de dos métodos apresentados por FYFE e GILBERT são relatados pelos trabalhos de ANAND e RANA (1970), DHILIDN e SINGH (1978b) , DHILLON e SINGH (1979) e SINGH et ali i (1984), entre outros.

Com o intuito de suprir algumas falhas encon tradas no esquema circulante de KEMPTHORNE e CURNOW (1961), FEDERER (1967) desenvolveu um método circulante que diferiu do anterior principalmente no que se refere ao número de p~

rentais utilizados no cruzamento, que é limitado no primeiro esquema.

Esses métodos sao bem discutidos por DHILLON (1975), que fez uma ampla revisão sobre os cruzamentos dial~ licos parciais e apontou as vantagens estatisticas,genéticas e econ6micas desse delineamento. SINGH et alii (1984) fize ram um estudo para avaliar a eficiência dos métodos dialéli cos parciais, apresentados por KEMPTHORNE e CURNOW (1961) FEDERER (1967) e FYFE e GILBERT (1963), e concluiram que o -\ esquema apresentado por KEMPTHORNE e CURNOW (1961) é de qu~

lidade inferior em relação aos outros dois métodos, e o esqu~ ma de FYFE e GILBERT (1963) é o que apresenta os melhores r~ sultados, embora o esquema apresentado por FEDERER (1967) s~

(31)

zamentos.

Com a crescente preocupação em com variedades de polinização livre, VENCOVSKY

se trabalhar

( 1 978 ) defi niu os dialélicos parciais como sendo os cruzamentos de dois grupos distintos de variedades parentais em todas as combina ções entre esses dois grupos, como por exemplo, entre mate-riais de grãos dentados e duros. MIRANDA FILHO e GERALDI

(1980) propuseram uma adaptação do modelo completo de GARD-NER e EBERHART (1966) no que se refere aos cruzamentos dialé licos parciais que foi utilizada na prática por LIMA (1982).

Devido às facilidades e vantagens dos esque-mas dialélicos parciais, eles estão sendo utilizados em esca la crescente pelos programas de melhoramento genético que vi sam conhecer melhor a estrutura das populações, o grau de di vergência genética entre elas e suas capacidades combinató-rias.

2.4.

DIALÉLICO INCOMPLETO

Um problema que pode existir nos esquemas di~

lélicos, é quando o numero de combinações hibridas desejadas não são obtidas por algum motivo imprevisto, como insuficiência de sementes, perda de parcelas, épocas diferentes de flores-cimento, etc., ficando o sistema dialélico desbalanceado. O cálculo dos efeitos médios é complicado, mas pode ser

(32)

anali-sado (BOHREN et alii, 1965; GILBERT, 1967). GILBERT (1967) sugere a utilização do método dos quadrados minimos para o cálculo dos parâmetros genéticos. GARRETSEN e KEULS (1973) desenvolveram um método baseado nos quadrados minimos para análise de dialélicos incompletos, em que as linhagens pareg tais não eram incluidas. ENGLAND (1974) desenvolveu um método semelhante com a inclusão das linhagens parentais.

SCHAFFER e USANIS (1969), MILLIKEN et alii (1970), SNYDER (1975), entre outros, desenvolveram fórmulas baseadas no método dos quadrados minimos para estimar a cap~ cidade de combinação e que podem ser utilizadas em programas de computação.

KEULS e GARRETSEN (1977) e GARRETSEN e KEULS (1978) apresentaram fórmulas que podem ser usadas em todos os tipos de cruzamentos dialélicos, completo e incompleto,b~ lanceado e desbalanceado. A metodologia apresentada por es-ses autores é semelhante àquela proposta por GRIFFING (1956b) , que utiliza um sistema de equações normais obtidas pelo méto do dos quadrados minimos e que podem ser utilizadas em

mode-los aleatórios (KEULS e GARRETSEN, 1977) ou fixos (GARRETSEN e KEULS, 1 978) .

Na prática, sao poucos os trabalhos relatados na literatura que utilizam esquema dialélico incompleto e destacamos os de CARVALHO et alii (1979) e FERRÃO et alii

(33)

(1966) para avaliar o potencial genético de várias popula-ções de milho e seus cruzamentos em um esquema dialélico. A análise de variância das tabelas incompletas e as estimati-vas dos parâmetros foram obtidas pelo método dos quadrados mínimos. No segundo, FERRÃO et a1:ii..i: (1985), avaliaram 24 híbridos simples, provenientes de cruzamentos dialélicos in-completos entre oito linhagens homozigóticas de milho Na análise do dialélico desbalanceado, foi utilizada a metodolo gia de KEULS e GARRETSEN (1977).

No presente trabalho foi utilizado um método proposto por VENCOVSKY (comunicação pessoal, 1985) que tam-bém é baseado no método dos quadrados mínimos. As análises foram realizadas em computador a partir de um programa feito por GODOI (1985) para modelos lineares multivariados e adap-tados para cruzamentos dialélicos parciais incompletos.

(34)

3.

MATERIAIS E MÉTODOS

3.1.

MATERI.AIS

Foram utilizadas 24 populações de milho de po linização livre, obtidas de várias instituições de pesqui-sas, abaixo relacionadas. Nesse estudo, essas populações se rão denominadas VARIEDADES e no decorrer da apresentação do trabalho, serão utilizados os números de ordem, como refe-rência para cada variedade. O conjunto foi dividido em dois grupos (Grupo 1: variedades de graos dentados; Grupo 2: va-riedades de grãos duros) , e quatro sub-grupos (sub-g:r:upo 1.1: variedades de graos dentados e porte normal; sub-grupo 1.2: variedades de graos dentados e porte baixoi sub-grupo 2.1: variedades de graos duros e porte normal 'e sub-grupo 2.2: variedades de graos duros e porte baixo) .

(35)

Variedades Identificação Instituição de origem V 1 Piranão VD-2 ESALQ/USP.:U V 2 CMS 22 CNPMS

?..I

V 3 CMS 06

CNP,MS~/

V 4 ESALQ VD-2 ESALQ/USpJ/ V 5 IAC-Maya IAcl/ V 6 CMS 26

CNPMS~/

V 7 CMS 28

CNPMS~/

V 8 Centralmex ESALQ/USP.1/ V

9 Asteca prolífico

IAPAR~/

V 10 IAC-Mayanão IAC

1/

V 11 Platina IAPAR4/ V 12 CMS 15

CNPMS~/

GRUPO 1 GRUPO 2 V 13 Piranão VF-1 ESALQ/USP.1/ V 14 CMS 05

CNPMS~/

V 15 CMS 29

CNPMS~/

V 16 CMS 03

CNPMS~/

V 17 CMS 07

CNPMS~/

V 18 IAC-I XVIII IAcl/

V

19 Cateto prolífico IAPAR

4/

V

20 UNICAMP panícula Grande

UNICAMP~/

V 21 CMS 16

CNPMS~/

V 22 CMS 11

CNPMS~/

V23 Suwan DMR ESALQ/USP.1/ V 24 ESALQ VF-1 ESALQ/USP.1/

1:/

ESALQ/USP - Escola Superior de Agricultura "Luiz de Quei roz" - Piracicaba - SP

~/

CNPMS - Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo - Se te Lagoas - MG.

1/

IAC - Instituto Agrogômico de Campinas - Campinas - SP

i/

IAPAR - Instituto Agronômico do Paraná - Londrina - PR

(36)

Sub-grupos 1.1 1.2 2.1 2.2 V4 . V1 Vt8 V13 V 5 V2 V19 V14 V 6 V3 V20 V15 V 8 V7 V21 V16 V 9 V10 V24 V17 V 11 V 12 V,Q2 V 23

Uma breve descrição das variedades anterior-mente mencionadas é feita a seguir:

• V

1 - Piranão VD-2: população obtida a partir da combina-çao, em 1965, de populações provenientes do CIMMYT repre-sentando germoplasmas de grãos dentados e amarelos, com predominio da raça Tuxpefio~ e que representa a versão bra-quitica do ESALQ VD-2, com a introdução do Tuxpefio braqui-tico (br

2 br2). As plantas são de porte baixo (PATERNIANI et alii, 1977) .

(37)

dos, amarelo, e de porte baixo (poligênico), sendo formado por linhagens da Universidade de Purdue, US 13, hibridos da Pfizer 347, 381, 383, 409 e 418, Hixant, CBC Nebraska, Iowa stiff stalk, Tuxpeno, flints cubanos, composto Porto Rico e coleção da República Dominicana (CIMMYT, 1981).

• V

3 - CM 06 ou Composto planta baixa dentado: material obtido no Centro Nacional de Pesquisa do Milho e Sorgo (CNPMS), Sete Lagoas, MG, a partir de três cultivares bra-sileiros (Maya, Centralmex e Dentado Composto) e urna in-trodução exótica (Tuxpeno 1). Apresenta endosperma dente e de cor amarela: porte baixo (poligênico).

et alli, 1981).

(NASPOLINI,

• V

4 - ESALQ VD-2j obtida a partir de diversas populações de milho provenientes do CIMMYT e representando germoplasmas de grãos dentados brancos e amarelos, predominando a raça Tuxpeno. Essa variedade apresenta plantas altas,

dentados e amarelos (PATERNIANI et alii, 1977).

graos

• V

5 - IAC-Maya: variedade de graos dentados e amarelos, pOE te alto e foi obtida pela combinação das seguintes linha-gens e variedades: 14 linhalinha-gens originárias do milho Aste-ca; Ip 701-1, linhagem obtida por auto fecundação da varie dade Tuxpan, originária do Texas, selecionada do

cruzamen-to de Tuxpeno branco com Creole Y~llow; Tx 303, linhagem comercial tardia do Texas, obtida da variedade.Yellow

(38)

surecropper; PD (MS) 6, linhagem obtida da variedade Pozo Dulce; Llera 111 branca; Vera Cruz 226 e 227, variedade de Tuxpeno branco. (SAWAZAKI, 1980).

V

6 - CMS 26 ou BR126: apresenta graos dentados amarelos de porte baixo, obtido na ESALQ/USP, e e semelhante ao ESALQ VD-2,

V

7 - CMS 28 ou Tuxpeno Amarelo: população de grãos dentados, amarelos, de ciclo semi-precoce e de porte baixo (poligên! cos), é formado por materiais de germoplasma Tuxpeno do Mé xico e da América Central (CIMl-1YT, 1981).

V

8 - Centralmex: variedade resultante do cruzamento de va riedades da América Central com a variedade Piramex' •. Aprese~ ta endosperma dentado e ama:telo, plantas altas, e foi obtida na

ESALQ/

USP, possui gerIIDplasma Tuxpeno (PATERNIANI et alii, 1977).

V

9 - Asteca prolífico: variedade obtida do cruzamento en tre 21 amostras de milho de San Luiz de Potosi, México (VIEGAS, 1957) f e selecionada para prolificidade~ Aprese~

ta grãos dentados e amarelos I plantas altas e é formado por germoplasma Tuxpeno.

V

10 - IAC-Mayanão: e a versao braquítica do IAC-Maya. Apr~ senta grãos dentados e amarelos e porte baixo.

(39)

· V

11 - Platina: material introduzido pelo IAPAR, Londrina. Apresenta grãos dentados, amarelos, e plantas altas.

V

12 - CMS 15 ou Pool 26: material originário do CIMMYT, M~ xico, apresentando grãos dentados e amarelos, porte baixo e teve a participação de materiais da América Central, Mé-xico, Ásia, colombia, Caribe e uma pequena fração de mate-riais dos Estados Unidos (CIMMYT, 1981).

· V

13 - Piranão VF-1: representa a versao braquitica do ESALQ VF-1, com grãos duros e de cor alaranjada-e porte bai xo. (PATERNIANI et alii, 1977).

• V

14 - CMS 05: material introduzido pelo CNPMS, Sete La-goas, a partir do milho S~mN1 que é uma variedade sintéti-ca com grãos duros e de cor alaranjada. Apresenta

baixo (poligênicos).

porte

• V

15 - CMS 29 ou Amarillo deI Bajio x Templados: população de grãos duros, amarelos, e de porte baixo, formada a par-tir do germoplasma do Amarillo deI Bajio, já descrito, e do Te~plado Amarillo cristalino, que é formado por mate-riais da Europa, Libano, Estados Unidos, China, Paquistão, Indonésia e América do Sul (CIMMYT, 1981).

• V

(40)

Nessa variedade houve a participação de Tuxpeno, materiais de grãos duros de Cuba, ETO Amarillo e 15 famílias do pob1 25 (composto por materiais do México, Caribe, América Cen-traI, Equador, Colombia e Argentina) o ( C IMMYT , 1 98 1 ) •

• V

17 - CMS 07 ou Composto Planta Baixa Flint: variedade ob-tida no CNP~IS, Sete Lagoas, a través do cruzamento de três variedades brasileiras (Cateto Colombia, Cateto Sete La-goas e Flint Composto) e uma introduzida (Mezcla

la). Apresenta grãos duros e alaranjados, e porte (NASPOLINI, et a1ii, 1981) •

Amaril-baixo

• V

18 - IAC-1-XVIII: variedade obtida do cruzamento das l i -nhagens Ip 48-5-3-, Ip 265-4-1, Ip 398, línea 1 da Colôm-bia, Ip 701-1, Ip 723-4, SLP 103-3, Tx 303 e PD (MS) 6. Essas linhagens foram obtidas das variedades Tuxpan,

Cate-to, Tuxpeno amarelo, Yel10w Surecropper e Pozo-Dulce. Es-sa variedade apresenta grãos duros e amarelos, e plantas altas . (MIRANDA et alii, 1977).

• V

19 - Cateto prolífico: variedade do germoplasma cateto. Selecionado para maior número de espigas por planta. Apre senta coloração amarelo-alaranjado, grãos duros, e plan-tas alplan-tas •

(41)

UNICAMP, Campinas, apresentando graos duros, bastante ala-ranjados, e plantas altas.

· V

21 - CMS 16 ou Pool 33: população de graos duros, alaran-jados, porte alto e formado por materiais do México, Esta-dos UniEsta-dos, Brasil, Uruguai, Argentina, China, Paquistão, Yugoslávia, Líbano, Guatemala, Venezuela, Peru, Cuba, An-tigua e República Dominicana. (CIMMYT, 1981).

• V

22 - CMS 11 ou Pool 21: população de graos duros, amare-los, de porte baixo, é formado por materiais do México, Cu-ba, República Dominicana, Colornbia, Argentina, Equador, Costa Rica, Uruguai, St-Vicent,Guatemala, Suriname e In-dia, de germoplasma ETO, Cateto, Suwan e Amarillo deI

Ba-jio. (CIMMYT, 1981).

• V 23 - SutVAN DMR:·: população de graos duros, amarelo-alaranja dos, e de porte baixo, formado por materiais do Caribe, Mé-xico, Estados Unidos, América do Sul e da América Central e foi selecionada para resistência ao Downy Mildew (SQ{e-~o~po~a ~o~ghi).

• V

24 - ESALQ VF-1: variedade de graos duros, alaranjados e de porte alto obtida na ESALQ/USP, através do cruzamento de várias populações de milho introduzidas do CIMMYT, re-presentando germoplasma de grãos duros, de cor branca e

(42)

laranja, de raças de Cuba. Colombia e América Central, tam bém incluídas amostras de milho Cateto.

As testemunhas utilizadas no presente trab~

lho foram Ag352 e C111si são híbridos duplos semi-dentados de porte baixo e normal, respectivamente. são híbridos co merciais produzidos pelas sementes AGROCERES (Ag352) e de

r J f> \. j

Cargill (C111s).

3.2.

MÉTODOS

3.2.1.

CRUZAMENTOS DIALÉLICOS

o

material para a obtenção das geraçoes F 1, foi plantado na Fazenda Experimental da OCEPAR em Cascavel, PR, no verao de 1982/83. As fileiras foram dispostas de tal maneira, que cada variedade do grupo dente podia estar presente em todas as combinações possíveis com o outro gru-po. O tamanho das fileiras foi de 20 metros, com 1 metro de espaçamento, e densidade de plantio de 120 sementes por fi-leira. As polinizações foram efetuadas manualmente, entre os pares de fileiras (Dente e Duro), tendo sido cruzadas, em. média 30 plantas.

Não foram obtidos 26 híbridos intervarietais, dentro dos 144 possíveis, devido a diferenças de epoca de florescimento entre os progenitores.

(43)

3.2.2.

AVALIAÇÕES DOS HfBRIDOS INTERVARIETAIS

Os cruzamentos intervarietais juntamente com os híbridos duplos que serviram como testemunhas, foram reu-nidos em dois experimentos, um de materiais que apresentam porte alto em um látice quádruplo 9 x 9 e o outro em um láti ce retangular simples duplicado 6 x 7, reunindo apenas os ma teriais de porte baixo (poligênicos e braquíticos) • Esses experimentos foram conduzidos, no ano agrícola de 1983/84,

em dois locais do Estado de são Paulo (Piracicaba e Araçat~

ba) .

Cada parcela foi constituída de uma fileira de dez metros com um metro de espaçamento entre fileiras. Foram semeadas 52 sementes, sendo três sementes no início e três no fim da parcela experimental e duas sementes a cada

40 cm. Foi utilizada bordadura única, cómposta a partir da mistura das sementes dos híbridos intervarietais e não foi realizado desbaste~ A adubação no plantio foi efetuada na proporçao de 300 kg/ha da fórmula 4_14-8 e mais 180 kg/ha de

amônia por cobertura aos 45 dias após o plantio.

3.2;3.

COLETA DE DADOS EXPERIMENTAIS

Foram anotados os seguintes caracteres: (1) altura da planta (m~dia das cinco primeiras plantas compet! tivas da parcela): (2) altura da espiga (m~dia das cinco pr~ meiras plantas competitivas da parcela) i (3) número de pla~

(44)

tas (anotado para correçao do stand) i (4) peso dos graos por parcela (kg/parcela) i (5) umidade dos grãos (%) (média da pa!:. ce la) .

A altura da planta e da espiga foi medida após o florescimento, considerando-se desde o nível do solo até o nó de inserção do pendão e até o nó de inserção da espiga su perior, respectivamente, e foram consideradas apenas duas re petições.

o

numero de plantas e a porcentagem de umida de dos graos na colheita foram usados para a padronização dos dados referentes à produção. Portanto, os pesos de grãos fo ram corrigidos para a umidade-padrão de 15,5% e para o stand

ideal de 50 plantas por parcela, de acordo com a fórmula de ZUBER (1942):

Pcc

=

pc H 0,3F em que

H - F

Pcc

=

peso de campo corrigido para sta~d dese jado

pc

=

peso de campo

H

=

numero ideal de plantas por parcela

F

=

numero de plantas perdidas por pancela

Este ajuste adiciona 0,7 da produção média pa ra cada planta perdida e considera que 0,3 é recuperado pe-las plantas vizinhas à falha.

(45)

3.2.4.

ANÁLISE ESTATíSTICA PRELIMINAR

As análises dos experimentos foram feitas em computador para os dois locais e para os três caracteres(pr~

dução de grãos, altura da planta e altura da espiga), separ~

damente. O caráter produção de grãos foi analisado segundo o delineamento de látice e os outros dois caracteres (altura de planta e altura de espiga), corno blocos ao acaso.

Para proceder

à

análise conjunta do caráter produção de grãos envolvendo locais, foram consideradas as

médias ajustadas dos tratamentos em látice. O quadrado me dio de erro experimental corresponde à média,ponderada pelos graus de liberdade do resíduo dos látices e dos respectivos erros efetivos.

As análises conjuntas da variância para produ çao de graos, altura de planta e de espiga, foram efetuadas corno mostram as Tabelas 1 e 2~

(46)

grãos, altura de planta e de espiga, conjunta para os dois locais, referente ao ensaio de

de ciclo normal. FV Locais (l) Tratamentos (t) l x t Erro Médio Produção de , graos 1 80 80 416 GL Altura de planta e de espiga 1 80 80 160 materiais QM (+)

QM(+) - Quadrado médio para produção de graos, altura de planta e de espiga.

(47)

TABELA 2. Esquema da análise de variância, para produção de grãos, altura de planta e de espiga, conjunta para dois locais, referentes a planta baixa.

FV Locais (i) Tratamentos (t)

i

x t Erro médio Produção de graos I 41 41 198 GL Altura de planta e de espiga I 41 41 82 QM (+)

QM(+) - Quadrado médio para produção de graos, altura de planta e de espiga.

A análise conjunta da variância para produção de graos, altura de planta e de espiga foi realizada confor-me o plano de análise proposto por COCHRAN e COX (1957). Con

siderou-se o modelo fixo e o modelo matemático adotado, que foi o seguinte:

(48)

Y.. = m + t

1· + 1. (t 1) ., + E: ••

1J J 1J 1J

onde:

Y ..

=

média do tratamento i no local ji 1J

m = média geral

t. = efeito do tratamento i·

1

,

1.

=

efeito do local j i

J

(tl) .,

=

efeito da interação do tratamento i com o local ji

1J

f L .

=

erro associado à média Y .. de quatro repetições

1J 1J para

altura de planta e de espiga.

3.2.5.

TABELAS DIALÉLICAS

A tabela dialélica, representada pela média dos hibridos intervarietais, é genericamente mostrada pela Tabela 3.

(49)

TABELA 3. Tabela dialélica parcial entre vinte e quatro popu lações (doze de grãos dentados e doze de grãos du-ros) I incluindo apenas os F

1 Iso

Variedades GruEo 11 (Duro) Total

parentais 13 14 15 24 Grupo I 1 Y1 13 Y 1 14 Y1 15 Y1 24 Y1. (Dente) 2 Y2 13 Y 2 14 Y2 15 Y2 24 Y 2. 3 Y3 13 Y3 14 Y 3 15 Y3 24 Y3 •

12 Y12 12 Y12 14 Y12 15

Total Y

onde: Y

1 13

=

média do hibrido entre a população 1 do grupo (den-te) e a população 13 do grupo (duro);

Y

1. = total dos hibridos envolvendo a população 1; Y. 13

=

total dos hibridos envolvendo a população 13;

Y

=

total geral dos hibridos entre os grupos (dcn~e) e (duros) .

(50)

3.2.6.

ANÁLISE DAS TABELAS E ESTIMATIVAS DE

PARÂME-TROS

Adotou-se, no presente estudo, o modelo fixo, no qual os tratamentos não são considerados como urna amostra ao acaso, da população. Uma vez que os dados não eram balag ceados, devido à inexistência de todos os híbridosinterva-rietais, adotou-se, para a análise; a metodologia adaptada do método 4 de GRIFFING (1956b) I proposta por VENCOVSKY (1985), que utiliza um sist~

ma de equações normais obtidas pelo método dos quadrados mínim::>s.

o

modelo matemático para as análisos das cap~ cidades gerais de combinação é apresentado como segue:

onde: Y

ijk

=

média dos tratamentos resultante do cruzamento as varieGades i e j, na repetição k;

~

=

média geral dos tratamentos;

entre

g.

=

efeito da capacidade geral de combinação da variedade

1

i, onde i representa o grupo dente;

g.

=

efeito da capacidade geral de combinação da variedade

J

j, onde j representa o grupo duro;

s..

=

efeito da capacidade específica de combinação para o 1J

cruzamento entre os i e j pais; e

ijk

=

média dos erros experimentais do tratamento ij nas k repetições, erro normal e independente distribuído com média zero e variãncia 02•

(51)

Esse modelo pode ser substituido pela equaçao matricial:

Y

=

X6 + €

onde:

Y

=

vetor dos dados;

x

=

matriz de quantidades fixas expressas em termos de o e 1, de acordo com a representação matricial do modeloi

6

=

vetor dos efeitos contidos no modelo, que na metodolog~a

usual estima os efeitos da média, da capacidade geral e específica de corebinação;

s

=

corresponde aos erros, que sao normais e distribuidos in dependentemente ao redor de zero com urna variância

a .

2

A solução do sistema de equaçao 5-1

6

=

X'Y fornece as estimativas dos efeitos da média (O) e capacidade

- - -1

geral de cornbinaçao (g. e g.) no presente trabalho. 5

re-1 J

presenta a matriz inversa de XIX.

Corno a matriz XIX é urna matriz singular, a e~

timativa dos parâmetros só é possível por meio da restrição:

Lgi

=

Lgj

=

O

i j

seguinte

A estimativa da capacidade especifica de com-binação

(5 .. )

é

fornecida pela seguinte expressão:

(52)

s ..

=

Y ..

1J 1J ~ - g. 1 g. J

o

segundo termo da equaçao normal, x'Y,é con~

tituido do vetor formado por Y (valor total dos dados) 'Yi~

(valor total dos hibridos que foram obtidos com a ·variedac1e "dentadall i~

e Y.j (valor total dos hibridos que foram obti dos com a variedade "dura" j).

Para um melhor entendimento da metodologia utilizada, encontra-se no apêndice a matriz Y = X(3 + E em forma genérica, e as matrizes X'Y

=

X'X(3 referente aos três caracteres em estudo para os dois locais e para a média dos dois locais.

3.2.7.

OBTENCÃO DA SOMA DE QUADRADOS E ANÁLISE

DE

VARIÂNCIA

EstimadOs os parãmetros (0, gl" g. e s .. ) ,tor

J 1J

-na-se possivel obter as somas de quadrados para gi' gj e Sij' a partir da adequação do modelo, que veremos a seguir:

(1) Redução (R) devido à média (0), à

capaci-dadé geral de combinação entre os materiais dentados

(g

i) e a cap~

cidade geral de combinação entre os materiais duros (ªj).

(53)

A

=

(3 X'y ou y

S

X'y e temos então: SQ(1)

=

y'y -

s

X'Y ou

(2) Redução (R) devido à media (0) e a dade geral de combinação entre os materiais dentados

Modelo simplificado: I Y . J.

=

11 + g. + e. . 1J 1 1 ) Assim: R(~/ª,)

=

(3

x'y

1 capac~

(ª. ) .

1

(54)

e temos,

logo,

SQ (2)

=

Y'y - R (11,ª.) , 1

SQg.

=

SQ (1) - SQ (2 )

.:)..,

(3) Redução (R) devido à média (P) e a capac~ dade geral de combinação entre os materiais duros

(g. ) .

J e temos logo, Modelo simplificado: Y ..

=

]J + g. + e .. 1J J 1J Assim: R(~,g.)

=

B

X'y J

A soma de quadrados para capacidade específ~

ca de combinação foi obtida por diferença.

A Tabela 4 está representada esquematicamente a análise da variância para capacidade geral e específica de combinação válida para os três caracteres em estudo.

(55)

TABELA 4. Esquema da análise de variância para capacidade g~ FV gi g. J s .. l ) erro

ral de combinação entre os materiais dentados (g. )

l e duros

binação

(g.), e para capacidade específica de com

J

(s. ')1 referente aos três caracteres em es

1J

tudo e para os dois locais.

GL QM F

(dente) 11 Q1 Q1/ Q4

(duros) 11 Q2 Q2/ Q4

95 Q3 Q3/Q4

307 Q4

Na Tabela 5 temos o esquema de análise conjug ta para locais.

o

QM residual para altura da planta e da espi

ga é obtido a partir da média aritmética entre as somas de quadrado residual pelos respectivos graus de liberdade

obti-dos a partir da análise de variância obti-dos blocos ao acaso com 2 repetições.

Os valores g., gJ' e s.). foram obtidos pelo mé

1. 1.

-todo descrito anteriormente (mé-todo dos quadrados mínimos), utilizando-se as tabelas dialélicas que representam a média dos tratamentos para os dois locais.

(56)

TABELA 5. Esquema da análise de variância para as capacid~ des combinatórias, em análise conjunta para locais.

-FV GL QM F gi (dente) 11 Q1 Q1/ Q7 -g. (duro) 1 1 Q2 Q2/ Q7 J s .. J.J 95 Q3 Q3/º7 g. x local ]. (1) 11 Q4 º4/º7 g. x local ( 1 ) 11 º5 º5/º7 J s .. x J.J local (1) 95 º6 Q6/ Q7 erro 614 Q7

As interações foram obtidas por diferença,con forme exemplo:

SQgi (a) + SQgi (b) - 2SQgi (ãE) = SQgi x local

onde:

SQgi (a)

=

soma de quadrado para capacidade geral de combina ção entre os materiais dentados (9i) para o local

(a); e

SQgi (b)

=

soma de quadrado para capacidade geral de combi-nação entre os materiais dentados (g.) para o

10-J.

(57)

SQgi (ab) = soma de quadrado para capacidade geral de combi-nação entre os materiais dentados (g.) para

me-l

dia dos dois locais (a) e (b).

SQg. x local = soma de quadrados para a interação da

capaci-1

dade geral de combinação (g.) por local.

1

A matriz inversa de XiX, as estimativas de p~

râmetros e a soma de quadrados para as capacidades gerais e específicas de combinação, foram obtidas pelo computador,por meio de, um programa idealizado e adaptado por Cássio R.M. Godoi, professor do Departamento de Estatística da Escola Su perior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (ESALQ/USP). Foi ainda determinado o Intervalo de Confiança ao nível de 5% de significância para as estimativas das capacidades gerais de combinação, para os três caracteres em estudo.

(58)

4.

RESULTADOS E DISCUSSAO

4.1.

ANÁLiSE GERAL DOS DADOS

4.1.1.

PRODUCÃO DE GRÃOS

Os resultados da análise de variância, em lá-tice, para produção de grãos, são apresentados nas Tabelas 6 e 7. Todos os experimentos mostraram diferenças significati vas entre os tratamentos ao nível de 1% de probabilidade, in dicando uma grande variação genotípica para o referido cará-ter. A eficiência dos experimentos em látice, em relação ao bloco c~sualizado, variou de 106,15% a 117,61%. Em média, os híbridos de porte normal produziram 10,5% a mais

do que os híbridos de porte baixo (braquíticos e poligê nicos), para o local de Piracicaba, e 6,1% a mais em relação ao local de Araçatuba, indicando a superioridade dos híbri-dos de porte normal. Os coeficientes de variação

(59)

experimen-tal para produção de graos, variaram de 13,84% a 20,33%, in-dicando uma média precisão para os experimentos conduzidos em campo.

Para a produção de graos, as interações envol vendo cruzamentos de porte normais e baixos com ambientes,fo ram todas significativas conforme as Tabelas 10 e 11, 'indi-cando que houve comportamento diferencial entre os tratamen-tos nos dois locais. Observando-se as Tabelas 6 e 7 podemos constatar que a produção média dos experimentos conduzidos em Piracicaba foi superior aos conduzidos em Araçatuba, com acrésc.iJrD de 230,28% e 219,22% para os experimentos de ciclo normal e planta baixa, respectivamente. Esse acréscimo indica que o local de Piracicaba foi mais favorável para produção de grãos e ainda houve maior precisão dos experimentos conduzidos nes se local, com coeficientes de variações mais baixos quando comparados com o local de Araçatuba.

Os valores médios de produção de graos para os 118 hibridos intervarietais obtidos de quatro repetições, envolvendo dois locais (Piracicaba e Araçatuba) e a 'média

desses locais são apresentados nas Tabelas 12, 13 e 14, jun-tamente com a média das testemunhas, nas quais observa-se', uma amplitude de variação de 8,052 kg/10 m2 (Piranão VD-2 x Pira não VF-1) a 14,270 kg/10 m2 (IAC Maya x CMS 11) para o local de Piracicaba, de 2,855 kg/10 m2 (CMS 28 x Cateto) a 6,13 kg/10 m2 (IAC Maya x CMS 11) para o local de Araçatuba e de

Referências

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