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ATENDIMENTO DAS CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NO MUNICÍPIO DE CORNÉLIO PROCÓPIO-PR

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Academic year: 2021

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ATENDIMENTO DAS CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NO MUNICÍPIO DE CORNÉLIO PROCÓPIO-PR

Emylaine Maria Graciano de Souza (PIBIC Jr/CNPq), Gyovana Persinato Inoue (PIBIC Jr/CNPq), Heloísa Serafim de Souza (PIBIC Jr/CNPq), Letícia Palazzio (PIBIC Jr/CNPq), Maria Eduarda Diniz Ferreira (PIBIC Jr/CNPq), Mariana Zácari Dolce, Nathalia Mendes, Ana Rita Levandovski

(Orientadora), Marilia Bazan Blanco (orientadora) Roberta Negrão de Araújo (orientadora) e-mail: helo107@hotmail.com

Universidade Estadual do Norte do Paraná/Campus Cornélio Procópio.

Ciências Humanas, Educação, Educação Especial.

Palavras-chave: educação especial, inclusão, rede de apoio. Resumo

A legislação brasileira tem buscado proporcionar aos alunos com necessidades educacionais especiais os mesmos direitos e benefícios dos demais alunos. Os serviços de apoio pedagógico especializado se realizam no contexto da sala de aula, ou em contra turno, e quando realizados em classes especiais ou em instituições especializadas da rede pública ou conveniadas, são denominados serviços especializados. O presente trabalho apresenta como objetivo analisar como é o atendimento das crianças com necessidades educacionais especiais (NEE) no município de Cornélio Procópio-PR, por meio de entrevista semiestruturada com as técnicas pedagógicas da educação especial do Núcleo Regional de Educação de Cornélio Procópio. Pode-se concluir que no município atende-se a política estadual de Educação Especial, caracterizada pela inclusão responsável, com atendimentos tanto na escola regular quanto na escola na modalidade especial. Destaca-se a importância da avaliação multiprofissional, para que um encaminhamento adequado seja realizado. Embora ainda necessite de muitas melhorias, principalmente arquitetônicas, e precise contar com o atendimento do SUS para a avaliação multiprofissional, o atendimento das crianças com necessidades educacionais especiais tem caminhado no sentido de assegurar o direito de escolarização a todas as crianças.

Introdução

A legislação brasileira tem buscado proporcionar aos alunos com necessidades educacionais especiais os mesmos direitos e benefícios dos demais alunos. A Constituição Federal (BRASIL, 1988) em seu Art. 208, inciso III, afirma que a escola deve oferecer “atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”.

A Lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional (LDBEN) nº 9.394/96 (BRASIL, 1996), define a Educação Especial da seguinte forma: “Entende-se por educação especial, [...], a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais”.

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Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Especial para a Construção de Currículos Inclusivos (PARANÁ, 2006), entende-se por rede de apoio “o conjunto de serviços, ofertados pela escola e comunidade em geral, para dar respostas educativas às dificuldades de aprendizagem apresentadas pelos alunos com necessidades educacionais especiais” (p.53), e se destinam ao atendimento de alunos com deficiência intelectual, visual, física neuromotora e surdez; condutas típicas de síndromes e quadros neurológicos, psicológicos graves e psiquiátricos ou com altas habilidades/superdotação.

Os serviços de apoio pedagógico especializado se realizam no contexto da sala de aula, ou em contra turno. Quando realizados em classes especiais, ou em instituições especializadas da rede pública ou conveniada, são denominados serviços especializados, conforme previsto na legislação (Resolução CNE/CEB n. 01/02 e Del. CEE 02/03 apud PARANA, 2006).

Ainda segundo as referidas diretrizes (PARANÁ, 2006), alguns serviços de apoio pedagógico especializado ofertado pela SEED/DEE, no contexto regular de ensino são: 1) Profissional intérprete de libras/língua portuguesa para surdos; 2) Professor de apoio permanente para alunos com deficiência física neuromotora, com graves comprometimentos na comunicação e locomoção; 3) Sala de Recursos para alunos com deficiência mental, distúrbios de aprendizagem e altas habilidades e superdotação, matriculados no Ensino Fundamental; 4) Centro de Atendimento Especializado (CAE), nas áreas da surdez e deficiência visual; 5) Centro de Apoio Pedagógico para atendimento às pessoas com deficiência visual (CAP); 6) Classes de educação bilíngue para surdos, matriculados nas séries iniciais, denominadas Programa de escolaridade regular com atendimento especializado (PERAE); 7) Classe especial para alunos com deficiência mental e condutas típicas; 8) Escolas Especiais; 9) Classes hospitalares e 10) Atendimento domiciliar.

De acordo com as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica (BRASIL, 2001) os serviços de apoio pedagógico especializado podem ocorrer na escola regular, contando com a participação dos professores das classes comuns, sala de recursos, itinerância (professores especializados que fazem visitas periódicas às escolas, para trabalhar com alunos ou professores) e professores intérpretes.

Frente a esta realidade, o presente trabalho apresenta como objetivo analisar como é o atendimento das crianças com necessidades educacionais especiais (NEE) no município de Cornélio Procópio-PR.

Material e métodos

A presente pesquisa tem caráter exploratório, e foi realizada por meio de entrevista semiestruturada com as técnicas pedagógicas da educação especial do Núcleo Regional de Educação de Cornélio Procópio (T1 e T2). As entrevistas foram gravadas e depois transcritas, e os resultados analisados qualitativamente.

Resultados e Discussão

Em relação à avaliação e atendimento das crianças com NEE no município, realiza-se primeiramente a avaliação pedagógica e então, avaliação multiprofissional ou clínica, sendo realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), na escola especial ou então por meio de parcerias.

- Primeiramente, é uma avaliação pedagógica, para identificar quais são as necessidades educacionais. Uma vez identificadas essas necessidades educacionais, dependendo do perfil que esse aluno apresenta, eu vou buscar os profissionais e às vezes até mesmo na área da saúde. No caso de uma pessoa que eu levanto algumas hipóteses de deficiência intelectual eu vou precisar confirmar isso com o psicólogo, no caso de um aluno que eu observo que ele tem uma perda auditiva eu vou precisar do profissional específico com exames clínicos específicos (T1).

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- A gente tem que buscar o serviço público, às vezes com parcerias. A escola especial tem o profissional lá dentro, e as vezes fornece para atender o aluno. A equipe multiprofissional é uma necessidade real, mas que a gente ainda não tem (T1).

- A partir do trabalho das escolas, com toda essa conscientização sobre os direitos da criança e do adolescente, temos conseguido o atendimento prioritário. Se precisamos por, exemplo, de uma fono e não conseguimos o atendimento, então não é uma responsabilidade da educação, não ter o profissional, é uma responsabilidade da saúde, então, se não tem, o poder público tem que buscar o mecanismo para que haja [...] A partir do momento que a gente consegue essa articulação nos municípios, isso flui muito bem, mas têm municípios que esse processo é um pouquinho mais difícil, então o conselho tutelar tem um papel muito importante, porque a gente consegue ir até um ponto (T2).

- De acordo com o parecer 07/2014, primeiro a questão da avaliação a gente segue a Deliberação 02 e o Parecer 07 então eles são avaliados pela parte pedagógica e pela equipe multiprofissional. O que é bem importante a gente esclarecer: eu tenho um deficiente intelectual que ele tem diferentes tipos de encaminhamento, então eu posso pensar de colocar ele numa classe especial, uma sala de recurso ou para a escola na modalidade especial. A mesma coisa no caso de um deficiente físico neuromotor, posso pensar nele para o professor de apoio de comunicação alternativa, uma sala de recurso e se tiver associado a deficiência múltipla, uma escola na modalidade. Então essa avaliação tem que ser minuciosa, porque tem que entender todas as questões, todas as habilidades adaptativas porque isso vai distinguir em qual serviço o aluno vai, por isso a importância da equipe multiprofissional (T1).

Em relação a matricula na escola especial, T2 relata:

- Elas já chegam com algum diagnóstico, mas para fazer a matrícula é preciso passar por uma avaliação e quem faz essa avaliação é a escola.

Quando questionadas sobre a obrigatoriedade da matrícula de crianças com NEE, afirmaram que, pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, se eles estão em idade escolar, tem o direito de estar numa instituição de ensino, independente se essa instituição é regular ou uma instituição especializada.

- Então, eles tem o direito e a família tem a obrigatoriedade da matrícula. A não ser em casos extremamente severos [...] por exemplo, caso de um aluno com transtorno global do desenvolvimento, com surtos, com um comportamento muito agressivo e o psiquiatra pediu afastamento dele por tempo indeterminado. Diante desse afastamento o estabelecimento de ensino fez um comunicado ao Ministério Público porque que ele estava afastado (T2).

Sobre a matrícula na escola regular ou na modalidade especial, relataram que a família tem autonomia para escolher. No entanto, precisam respeitar o Parecer 07/2014.

- A família tem autonomia. Vamos supor uma mãe que quer matricular seu filho na escola regular. Por mais que o quadro seja grave a gente respeita a autonomia da família. Só que a gente também tem o inverso, casos que não são tão graves, mas que querem ir para a escola especial. Nesse caso da entrada para a escola especial é um pouquinho diferente, porque tem o parecer 07/2014 que reorganizou essa estrutura escolar e eu tenho um público alvo para essa instituição.

Em relação ao funcionamento da escola de educação básica na modalidade educação especial, mencionaram o convênio com o SUS e também as mudanças ocorridas a partir do Parecer 07/2014.

- A instituição APAE, que é o mantenedor, tem o convênio com o SUS e com a Secretária do Estado da Educação. Elas não são escolas estaduais, elas tem convênio com a SEED e com o SUS, que garante profissionais como fonoaudiólogo, fisioterapeuta, terapeuta ocupacional, neurologista, que vão atender o aluno matriculado na instituição.

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- Pelo Parecer 07/2014 houve uma organização administrativa e pedagógica.Porque antes eu tinha denominada escola especial e agora a gente tem uma escola de educação básica na modalidade. Embora a escola especial ofertasse escolaridade ela não tinha essa organização pedagógica que a gente tem hoje [...] por exemplo, os alunos da EJA [...] a gente tem a organização de números de alunos por turma, a questão da idade, em qual programa que ele vai estar, e organizou o público alvo (T1).

- No caso das etapas da aprovação, hoje a instituição está organizada em dois ciclos: o primeiro ciclo é um primeiro ano na escola regular, e o segundo ciclo é o segundo ano da escola regular. O primeiro ciclo são 4anos/etapas, ou seja, eu vou fazer um ciclo que corresponde ao primeiro ano em 4 anos, e depois o segundo em 6 anos. De uma etapa para outra eu não tenho retenção por nota, por aprendizagem, somente por frequência. E de um ciclo para o outro também não tem retenção, a progressão é automática, ele não vai ser retido, a não ser que ele não tenha frequência mínima de 75%.

No que diz respeito à especialização para atuar na escola especial, relataram que a graduação pode variar (Geografia, Matemática, Educação Física, entre outras), mas precisam da pós graduação em Educação Especial.

No que tange ao atendimento das crianças com NEE nas escolas regulares, comentaram sobre os atendimentos em classe especial e sala de recursos, atendimento individualizado com professor de apoio e as alterações estruturais, visando maior acessibilidade.

- A gente já tem alguns programas junto com o governo federal, o chamado Escola Acessível, que as escolas são contempladas com a questão arquitetônica. A escola recebe um recurso financeiro a partir do momento que ela tem o aluno público alvo matriculado [...] a escola pode até fazer uma adaptação física ou comprar, por exemplo, um bebedouro ou recurso de tecnologia (T2).

- A questão de mobiliário, o Estado tem ofertado isso. Então, todos nossos alunos tem carteira adaptada, tem notebook, tem computador com impressora. Mas assim, isso vai depender de aluno para aluno, porque nem todo aluno com deficiência física neuromotora tem condição de utilizar o equipamento e, outros precisam de outros equipamentos, como de comunicação alternativa. Na estrutura temos muito o que melhorar. A maioria dos nossos estabelecimentos de ensino são em prédios muito antigos [...] por exemplo, aqueles prédios tem aquelas escadarias enormes, que para fazer uma adaptação não é uma questão tão simples (T2).

- Os alunos que vão ter direito ao professor de apoio em sala é o aluno com deficiência física neuromotora, que no caso esse profissional vai chamar professor de apoio a comunicação alternativa, e o aluno com transtorno global do desenvolvimento, porque ele vai ter um professor de apoio especializado em sala. A docência, a explicação de conteúdo, a responsabilidade de ministrar aula continua sendo do professor regente das disciplinas. Então ele vai fazer essa ponte, o que esse aluno precisa para ter acesso ao conhecimento.

Em relação aos atendimentos em sala de recursos, T1 mencionou um grande número de casos de TDAH.

- A gente tem um número muito grande de alunos com transtornos de déficit de atenção e hiperatividade. Numa sala de recurso, pela instrução 016/2011 eu posso atender os alunos com deficiência intelectual, com transtorno global do desenvolvimento, com deficiência física neuromotora e com transtorno funcional específico, que vai entrar a dislexia, discalculia, disgrafia e o TDAH (T1).

Quando questionadas sobre a inclusão, T2 mencionou a inclusão responsável.

-Nós temos ressalvas da inclusão total, então a gente parte da política estadual [...] a gente vai pela inclusão responsável [...] na perspectiva que a gente acredita que é a inclusão responsável, ele tem o direito de estar em uma instituição/estabelecimento de ensino mas eu preciso criar um rede de apoio pra ele, e essa rede vai desde uma adaptação física, um espaço, mobiliário, um equipamento até um profissional ou uma sala ou serviço, um

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atendimento educacional especializado específico, uma sala de recurso. Pensando no acesso e na permanência, não só ofertar o acesso, mas tem que garantir, prover essa permanência com todos esses aspectos.

Dessa forma, de acordo com os dados apresentados, pode-se concluir que no município de Cornélio Procópio atende-se a política estadual de Educação Especial, caracterizada pela inclusão responsável, com atendimentos tanto na escola regular quanto na escola na modalidade especial. Destaca-se a importância da avaliação multiprofissional, para que um encaminhamento adequado seja realizado. Embora ainda necessite de muitas melhorias, principalmente arquitetônicas, e precise contar com o atendimento do SUS para a avaliação multiprofissional, o atendimento as crianças com necessidades educacionais especiais têm caminhado no sentido de assegurar o direito de escolarização a todas as crianças.

Conclusões

No Estado do Paraná o atendimento das crianças com necessidades educacionais especiais pode se dar pelos seguintes serviços: 1)Profissional intérprete de libras/língua portuguesa para surdos; 2) Professor de apoio permanente para alunos com deficiência física neuromotora, com graves comprometimentos na comunicação e locomoção; 3) Sala de Recursos para alunos com deficiência mental, distúrbios de aprendizagem e altas habilidades e superdotação, matriculados no Ensino Fundamental; 4) Centro de Atendimento Especializado (CAE), nas áreas da surdez e deficiência visual; 5) Centro de Apoio Pedagógico para atendimento às pessoas com deficiência visual (CAP); 6) Classes de educação bilíngue para surdos, matriculados nas séries iniciais, denominadas Programa de escolaridade regular com atendimento especializado (PERAE); 7) Classe especial para alunos com deficiência mental e condutas típicas; 8) Escolas Especiais; 9) Classes hospitalares e 10) Atendimento domiciliar (PARANÁ, 2006).

Pode-se identificar, por meio da entrevista, que no município esses atendimentos têm sido oferecidos, embora ainda necessitem de mudanças arquitetônicas nas escolas e contratação/ampliação dos profissionais, principalmente dos da área da saúde. Ressalta-se ainda que, embora a Constituição Federal (BRASIL, 1988) afirme que o atendimento educacional especializado deva acontecer preferencialmente na rede regular de ensino, a importância da manutenção das escolas especiais, principalmente no tange ao atendimento das crianças com deficiências severas e múltiplas.

Agradecimentos

Ao CNPq, pelo fomento à pesquisa.

Referências

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. 292 p.

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9394/96. Brasília, 1996.

BRASIL, Ministério da Educação. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação

Básica/Secretaria de Educação Especial. MEC/SEESP, 2001.

PARANÁ. Secretaria de Estado de Educação/Superintendência da Educação. Diretrizes

Curriculares da Educação Especial para a Construção de Currículos Inclusivos. Curitiba,

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