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SOCIEDADE PIAUIENSE DE ENSINO SUPERIOR LTDA. INSTITUTO CAMILLO FILHO

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SOCIEDADE PIAUIENSE DE ENSINO SUPERIOR LTDA.

INSTITUTO CAMILLO FILHO

CONSELHO SUPERIOR

Anexo Único à Resolução nº 008/2014, de 11 de dezembro de 2014, do Conselho Superior (CONSUP)

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

CAPÍTULO I

DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO E SEUS OBJETIVOS

Art. 1º O Estágio Supervisionado do Curso de Engenharia Civil constitui atividade acadêmica curricular obrigatória, regendo-se pelo presente Regulamento, pela legislação específica e pelo Regimento Geral do Instituto Camilo Filho (ICF).

Art. 2º Como parte indissociável da estrutura curricular do Curso de Engenharia Civil, o Estágio Supervisionado tem por objetivos:

I - complementar o processo ensino-aprendizagem, propiciando a articulação entre os conceitos e técnicas apreendidos durante o curso, com experiências concretas de trabalho, em ambiente organizacional público ou privado;

II - fornecer elementos que contribuam para despertar no aluno o espírito crítico, a criatividade e a iniciativa frente à complexidade organizacional;

III - atenuar o impacto da passagem da vida de estudante para a vida profissional, abrindo ao estagiário mais oportunidades de conhecimento da filosofia, diretrizes, organização e funcionamento das instituições;

IV - promover a integração ICF-empresa/organização-comunidade.

CAPÍTULO II

DA DURAÇÃO DO ESTÁGIO

Art. 3º A carga horária mínima do Estágio Supervisionado será de 160 (cento e sessenta) horas.

§ 1º Poderá matricular-se no Estágio Supervisionado o aluno que houver concluído o 7º (sétimo) período da matriz curricular do Curso de Engenharia Civil.

§ 2º Somente poderá desenvolver o Estágio Supervisionado o aluno que estiver regularmente matriculado no Curso, durante todo o transcurso da vinculação a esse componente curricular obrigatório.

CAPÍTULO III

DOS CAMPOS DE ESTÁGIO

Art. 4º O Estágio Supervisionado, atendendo ao disposto na legislação específica e mediante convênio, poderá ser realizado em:

I - instituições privadas, tais como construtoras, escritórios técnicos e empresas industriais, agropecuárias ou de serviços;

II - instituições governamentais dos três Poderes, incluindo órgãos da Administração Direta, autarquias, sociedades de economia mista, fundações e empresas públicas;

III - entidades associativas;

IV - Organizações Não Governamentais (ONGs); V - Instituições de Ensino;

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VI - outras entidades.

Parágrafo único. Independentemente da natureza jurídica da instituição ou organização em que o estágio deva desenvolver-se, é imprescindível a celebração prévia de convênio, conforme as disposições da Lei n° 11.788, de 25 de setembro de 2008.

CAPÍTULO IV

DAS ÁREAS DE REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO

Art. 5º As atividades de Estágio Supervisionado incluem, necessariamente, práticas nas áreas a que estejam vinculadas as disciplinas teóricas já cursadas ou em andamento.

CAPÍTULO V

DA COORDENADORIA DE ESTÁGIO

Art. 6º O Estágio Supervisionado está afeto, administrativamente, à Coordenadoria de Estágio, respeitadas as competências específicas da Coordenadoria de Curso.

Parágrafo único. Para o bom andamento das atividades, a Coordenadoria de Estágio poderá contar com a colaboração de Agentes de Integração, conforme faculta a legislação, no processo de captação de campos de estágio.

Art. 7º São atribuições do Coordenador de Estágio:

I - adotar todas as providências para a efetivação das atividades de estágio;

II - manter o referencial normativo sempre atualizado, oferecendo sugestões para alterações das normas internas, quando necessário;

III - manter cadastro de empresas ou entidades concedentes de estágio aos alunos, articulando a celebração de convênios e divulgando sistematicamente a relação dos já firmados;

IV - orientar os estagiários e fornecer todas as informações necessárias;

V - prestar toda a assistência ao estagiário na formulação do Plano de Estágio e na elaboração do Relatório Final;

VI - supervisionar o desenvolvimento das atividades de estágio;

VII - realizar visitas periódicas aos campos de estágio, para fortalecer a parceria entre o ICF e as instituições concedentes, buscando maximizar os resultados a serem alcançados pelo estagiário;

VIII - avaliar as atividades de estágio e os Relatórios de cada estagiário.

Art. 8º Compete, também, ao Coordenador de Estágio orientar os alunos na escolha do local e da área de realização do estágio, de acordo com a oferta disponibilizada nos termos do disposto no inciso III do art. 7º.

CAPÍTULO VI DO ESTAGIÁRIO

Art. 9º São atribuições do Estagiário:

I - escolher o local e área de realização do estágio, de acordo com a oferta estabelecida pela Coordenadoria de Estágio;

II - elaborar, com a colaboração do Coordenador de Estágio, o Plano de Estágio;

III - desenvolver, com zelo e dedicação, sob a supervisão do Professor Orientador, todas as atividades do estágio, observando a respectiva carga horária e o horário estabelecido;

IV - cumprir fielmente as normas internas da instituição concedente e a legislação aplicável;

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V - atender prontamente às convocações do Coordenador de Estágio, inclusive as necessárias à avaliação das atividades em andamento;

VI - elaborar, ao final do estágio, sob a supervisão do Coordenador de Estágio, o correspondente Relatório.

Parágrafo único. Não sendo possível a escolha na forma do inciso I do caput deste artigo, o local e área de realização do estágio serão designados pela Coordenadoria de Estágio.

CAPÍTULO VII

DO SUPERVISOR DE ESTÁGIO

Art. 10. O Supervisor de Estágio deve ser Engenheiro Civil e pertencer aos próprios quadros da instituição concedente, sem vínculo empregatício com o ICF.

Parágrafo único. São atribuições do Supervisor de Estágio:

I - orientar, acompanhar e organizar as atividades práticas dos estagiários;

II - oferecer os meios necessários para garantir o cumprimento do Plano de Estágio; III - promover a adaptação do estagiário na organização, dissipando possíveis dificuldades que venham a prejudicar o seu desempenho em serviço;

IV - promover o acompanhamento do Plano de Estágio e da freqüência do estagiário, em estreita sintonia com o Coordenador de Estágio;

V - verificar o cumprimento da carga horária ajustada;

VI - informar ao Coordenador de Estágio qualquer anormalidade que ocorra durante o desenvolvimento do estágio.

CAPÍTULO VIII

DO TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO

Art. 11. O Termo de Compromisso de Estágio (TCE), instrumento celebrado entre o aluno, a instituição concedente e o ICF, como interveniente, atenderá fielmente às disposições da Lei n° 11.788, de 25 de setembro de 2008, e da legislação que a alterar ou substituir.

Art. 12. O termo a que se refere o art. 11 tem por finalidade:

I - formalizar a relação aluno-empresa/organização-escola, no sentido de garantir ao aluno o pleno desenvolvimento do seu Plano de Estágio;

III - constituir comprovante, exigível pela autoridade competente, da inexistência de vínculo empregatício entre o estagiário e a entidade concedente.

Parágrafo único. O TCE deverá ser formulado conforme modelo padronizado fornecido pelo ICF, podendo, excepcionalmente, ser lavrado conforme modelo adotado pela instituição concedente, desde que atendidas todas as exigências da legislação federal pertinente.

CAPÍTULO IX DO PLANO DE ESTÁGIO

Art. 13. O Estágio Supervisionado será realizado com base em um Plano de Estágio, que deve conter, além dos dados de identificação do aluno e da empresa/organização, os seguintes elementos (Anexo):

I - área de atuação na empresa/organização; II - objetivos;

III - bibliografia mínima;

IV - planejamento de atividades; V - cronograma de execução.

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CAPÍTULO X

DA AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO

Art. 14. A avaliação do estágio ocorrerá em dois momentos distintos, a saber: I - no processo de desenvolvimento do estágio, através de relatórios parciais; II - ao encerramento do estágio, através do Relatório Final.

Parágrafo único. Para a avaliação do Relatório Final, além do conteúdo, devem ser consideradas:

I - adequação e fidelidade ao Plano de Estágio e às atividades desenvolvidas durante a sua realização;

II - unicidade, coerência e desenvolvimento lógico do Relatório.

Art. 15. Será considerado aprovado no componente curricular de que trata este Regulamento o estagiário que obtiver média aritmética simples igual ou superior a 7,0 (sete).

CAPÍTULO XI

DO RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO

Art. 16. O Relatório Final corresponde ao produto final do estágio e deverá ter as características a seguir definidas, observadas, sempre, as normas vigentes no ICF:

I - Capa, contendo os dados que identifiquem a IES, o título do relatório, a finalidade acadêmica, o nome do aluno e o ano;

II - Sumário, enumerando as principais divisões do trabalho, na ordem de apresentação; III - Introdução, com a apresentação geral do Relatório, de sua fundamentação e de sua finalidade;

IV - Desenvolvimento, contendo capítulos:

a) descrevendo a empresa ou entidade, seu histórico, sua missão, sua visão e filosofia de negócios, sua estrutura organizacional, suas linhas de produtos e serviços e sua dimensão de mercado;

b) indicando os objetivos e os propósitos do departamento ou setor onde o estágio foi realizado, bem como demonstrando o fluxo e as rotinas inerentes ao trabalho desenvolvido;

c) retratando, de forma crítica, as atividades desenvolvidas durante o estágio, podendo ser estabelecidas comparações entre os ensinamentos de sala de aula e a prática encontrada na empresa/organização;

V - Conclusão, com a apresentação do resultado do aprendizado na organização, à luz dos objetivos definidos no Plano de Estágio, retratando as atividades desenvolvidas de forma crítica, podendo ser estabelecidas comparações entre os ensinamentos de sala de aula e a prática do mercado;

VI - Referências, conforme as normas da ABNT, contendo a lista ordenada das obras ou outras fontes citadas e que fundamentem o Relatório;

VII - Anexos, contendo o material adicional e complementar do texto, através de formulários, gráficos, quadros, desenhos, fotografias ou outros elementos.

CAPÍTULO XII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 17. Os alunos proprietários de empresas ou que já possuam vínculo empregatício com organizações públicas, privadas ou organizações não-governamentais devidamente reconhecidas ou regularizadas, não sendo conveniente a perda do vínculo para realização

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unicamente do estágio, poderão exercer as atividades de estágio no próprio local de trabalho, desde que observadas as normas deste Regulamento.

Art. 18. O Estágio Supervisionado não cria vínculo empregatício de qualquer natureza e poderá ser remunerado ou não através bolsa ou outra qualquer forma de contraprestação que venha a ser acordada, devendo o estagiário, em qualquer hipótese, estar segurado contra acidentes pessoais.

Art. 19. Os casos omissos neste Regulamento serão decididos pelo Coordenador de Estágio, ou, em grau de recurso, pelo Colegiado de Curso, ouvidas as partes interessadas.

Art. 20. Este Regulamento entra em vigor na data de sua aprovação.

Aprovado pelo Colegiado do Curso de Engenharia Civil em 06/12/2014 e homologado pelo Conselho Superior (CONSUP), através da Resolução nº 008/2014, de 11 de dezembro de 2014.

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SOCIEDADE PIAUIENSE DE ENSINO SUPERIOR LTDA.

INSTITUTO CAMILLO FILHO

ANEXO AO REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL PLANO DE ESTÁGIO CURSO: BLOCO: COORDENADOR DE ESTÁGIO: NOME DO ALUNO: TEL.: E-MAIL: EMPRESA/ENTIDADE: CNPJ: SUPERVISOR NA EMPRESA/ENTIDADE: TEL. PARA CONTATO:

ÁREA DE ATUAÇÃO NA EMPRESA/ENTIDADE: OBJETIVOS DO ESTÁGIO:

BIBLIOGRAFIA MÍNIMA NA AREA DE ATUAÇÃO (CONFORME ABNT):

PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS:

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES: DISCRIMINAÇÃO

DA ATIVIDADE

ANO/MÊS

ANO: ______ ANO: ______

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Revisão da literatura Atividade 1 Atividade 2 Atividade 3 Relatórios Parciais Relatório Final

DATA E ASSINATURAS: Teresina: ___/___/______

ALUNO: COORDENADOR DE ESTÁGIO:

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