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Diário Carioca. Fundador: J. fi. DE MACEDO SOARES. PP"** «S SwMWS» 'jmêéma WÊ$' de regresso a Bey- gt.'::- -f - -,,,- li llll

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(1)

mburgo Bombardeada

Treze Edifícios

Destruídos -- Dizem

de Berlim

Abatido Um Único Apparelho Aluado

i

Diário Carioca

Fundador: J. fi. DE MACEDO SOARES

anno xiii .- numero 3.673 II Director: HORACIO DE CARVALHO JÚNIOR || rio de janeiho - brasil

JUNHO

São David

7

SEXTA - FEIRA

^ammmWv^^W^W^r^i^' "*lAu ''''¦ JM ^W ^W\ ^^ - ^B$'ÁW\

General Vuillcmln «liefe de aeronáutica frncewi

BERLIM, 6 — (U.

P.) — A D. N. B.

infor-ma que vários aviões

alliados bombardearam

a cidade de Hamburgo,

i Treze edifícios foram

destruídos. Houve tres

mortos e 21 feridos,

dos quaes dez

grave-mente.

i

As baterias

anti-ae-reas de Hamburgo

aba-teram um dos

appare-l?'f>«? atacantes.

0 Duque de Windsor

Renunciou

Destruidas Centenas

de Tanks Allemaes!

Mantem-se Firme a

Linha Weigand Ante

a Oftensiva Gigante! I

outro lado,

proseguiu

ria

No dia de

hontem,

36 fesa anti-aereti.

Sete

ou-destruição do ramal ferro- aviões inimigos foram aba- tros foram

attiiVgidos

o.

viário e das

usinas

do tidos com

certeza,

pela provavelmente

destrui-libeno.

nossa aviação de caça e de-

dos".

rio

PARIS, 6

(Havas)

—~ dos,

susteve, sem

cessar,

ram se infiltrai* até o

Foi hoje á tarde fornecido nossos soldados de infanta-

Bresle.

o seguinte

communicado ria e artilharia.

Na rerrião :*de

Lnilettc,

official

"O

combate continuou

in-tenso durante todo o

dia

sobre a frente

compreen-dida

entre o mar e a

re-gião do

Chemin des

Da-mes.

NOTICIA-SE. EM XONDRES QUTETO~i;X-IÍEI .TERIA Dfl-r XADO SEU POSTO JOE

OFFI-Cl AL DE LIGAÇÃO LONRES. 6 (Havas) — No-ticia-se nesta capital que o Duque de Windsor renunciou no seu posto de official de li-gação entre os exércitos britan-nico c francez.

O numero de carros des- igualmente, os,;. destacamen-truidos ô considerável: ul- tos allemaes puderam in-trapassa varias centenas. vestir até a importante nl-Diante desse ataque sem tura da margem norte do precedente das massas ini- Aisne.

migas, algumas de nossas- Ao cair do dia, a batalha unidades foram desborda- continuava sempre violen-O inimigo lançou em das e transpostas, parti- ta. \M

muitos pontos do campo de cularmente na região do O moral dàs nossas tro-batalha novas massas de 'Sommc inferior onde ele- pas é esplendido,

carros de assalto, por gru- mentos inimigos consegui- A nossa aviação, por

pos de 200 a 300. Pode-se>= > ==

avaliar em 2.000 o numero desses carros que, desse modo, entraram em com-bate.

Nossas divisões bateram-se magnificamente susten-tadas pelos seus pontos de apoio. Batalhões, compa-nhias, secções de baterias ¦fiHírentãram. o avari^ò: màs; siçodos carros de assalto, destroçando-os com as suas armas.

A nossa aviação, atacan-do fortemente a canhão e a bombas os carros

blinda-Firme a Collaboracão

Militar Anglo-Françqf urca

Os Circulos Militares de AhkaraJulgam

Evitada a Entrada da Italia na Guerra

ANKARÁ'. 6 (Havas) - Em- 0'ient« Mediterrâneo, deixava quanto o general Mittelhauser, hontem esta capital onde se substituto do general Weygand encontrava desde a ultima_se-no commando das tropas do .Bunda-feira, de regresso a

Bey-Em Berlim Considera-se

Prematuro o Balanço

Detal hado das Operações

Reconhecida a Feroz Resistência dos Francezes — Os Senegalezes

Em-i,enharam-se na Luta Corpo a Corpo, Usando Machadinhas

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O itenernl We*gand, nunin de atuna ninla recente*

conimnndo nuphntOKrii|)lil na, "front" unindo de um iioxlo

Auxilio Immediato aos Aliado s!

E' ESSE 0 APPELLO QUE SE OUVE DOS JORNAES E REVISTAS

DOS ESTADOS UNIDOS

Os Embaixadores Americanos Em Paris e Londres Pedem Que Se

Inten-sifiquem a Producção de Abastecimento de Guerra Para os Alliados

Wimvm^kmWSé^^^

pmlerojio

BERLIM, 6 (TJ. P--» —pi-zla-sè nos circulos autoriza-dos, esta noite, que as tropas allemãs pròseguinm sua ofien-siva ao longo de toda a fren-te de 240 kiíometros, que se estende do canal da Mancha, até Soissons, e, ainda <iue nao detalhasse óffloialmente os no-mes dos pontos alcaiH-ados, as-segurava-se que a linha Wcy-gaiid sofíreu importantes bre-chás principalmente perto cie Amiens e Peronne,, assim como

ennhno írnflcç» de 101 niHH melros»

nas immccliacões da costa ma-ritima.

Segundo parece, o impulso principal esteve a cargo da ala direita, num movimento paral-leio á costa, em direcçao ao Havre, na desembocadura do Sena. Aquella cidade e as lo-calidades costeiras de suas vi-zinhancas constituem objecti-vos militares de primeira or-dem, pois se caissem cm mãos dos allemaes, ficariam cortadas, de uma maneira èífectiva, as

communicações entre a In-glaterra e a França. Em mo-mentos em que os francezes necessitam dispõem de* todo seu poder defensivo, a queda de Savre constituiria uma gran-de gran-derrota. Nos circulos rriiii-tares desta capital ádmitte-se que a resistência que offerecem os francezes ao longo da costa é muito enérgica e in-tensa.

Assegura-se também que. as

itCouuluc ne 18.* pogiua)

Ismet Inonu, presidente da Turquia

routh depois de ter-se avista-do com o presidente Ismet Ino-nu, com o marechal turco Fevzy Chalmak e com o sr. Saradjo-glou, ministro dos Negócios Es-trangeiros, os circulos bem in-formados annunciam o proxi-mo regresso de Beyrouth, do general Assim Gunduz que ha-via deixado Ankará no dia 24 de maio em viagem para Alher afim de estudar certos proble-mas em collaboracão com o Estado-Maior Francez das tro-pas do Levante.

Essa viagem, que coinclndlu com a estada do marechal Chalmak em Beyrouth e Haifa, demonstra a perfeita ligação entre os Estados Maiores inglez, francês e turco, em relação ás questões militares no Oriente Mediterrâneo..

Os círculos militares turcos de Ankará julgam que o pio-blema 'da entrada da Italia na tmerra, parece senão evitado pslo rfienos ' acuado e o presi-dente Ismet Inonu deixou ntem Ankará para Stambul on-passará algur s dias na sua re-sidencia o> verão.

Entretanto, em Ismir, onde reside importante colônia ita-liam;, as mulheres e crennças Italianas partiram repentina-mente para a Italia.

A mesa da Asscmbléa Naclo-nal recebeu hoje para ractlli-cação a Convenção de amizade o boa vizinhança lurco-syría.

NOVA YORK, 6 (Havas) — A' medida que todos os jornaes e revistas de grande tiragem tomam, cada vez mais nitida-mente, posição favorável ao "auxilio Immediato aos allia-dos, sob qualquer forma", é interessante notar que as car-tas dos "isolaaioniscar-tas" des-appareceram inteiramente das columnas de "corresponden-cia". Foram substituídas pe-Ias que approvam a attitude indicada acima e geralmente confiam ao governo a tarefa de escolher a melhor forma de auxilio.

Não se trata — como podia imaginar-se — de uma campa-nha de imprensa, pois é conne-cido o cuidado que os jornaes dedicam em acompanhar a opinião da maioria de seus lei-tores, embora isso possa ser j unicamente para manter as columnas de "corresponden-cia", úteis ás empresas, do ponto de vista commercial.

Além disso os commentaris-tas notam um resurgimento patriótico nos Estados Unidos, embora seja preciso distinguir essas manifestações dos rui-dosos meetings caracterizados por desfiles com bandeiras e cantos orpheonicos.

Trata-se effectivamente, co-mo o constata hoje em seu ar-tigo diário a senhora Roosevelt, esposa do pesidente, de um de-sejo apaixonado que os norte-americanos sentem de

com-preender o significado das pa-lavras democracia, liberdade e da expressão "morrer pela pa-tria". A cohesão nacional, n-ção aprendida pelos Estados

f?!-.-»*f!»¦<«»'¦

¦ ¦ >m 'Tüf • «^ -'""'^

Embaixador Joscph Kencdy Unidos nos campos de batalha da França, durante a ultima guerra, se affirma agora ern face dos novos acontecimentos, com mais força do que nunca. Justamente por isso não se tra-ta mais da questão dos -"nego-ciantes de armas e banqueiros de guerra" e sim da defesa nacional.

A senhora Roosevelt que tal como o presidente, conhece fl sente a America do Norte,

es-- m^m* es--» 4> ja *

"SÃO PAULO" COMPANHIA

Nacional de Seguros de Vida

SUCCURSAL NO RIO DE JANEIRO : AV. RIO BRANCO N.° 114 - 6." ANDAR

Directores - DR. JOSÉ' MARIA WHITA.KEH

DR. ERASMO TEIXEIRA ÜE ASSUMPÇAO DR. J. C. DE MACEDO SOARES

creve hoje: "E* talvez chegado o momento de cogitar sobre o que é a cidadão norte-america-na. Em janeiro de 1834, din-gindo-se á Câmara Franceza. Lafayette escrevia: "A liber-dade não é nunca um pheno-meno estático. Ella deve sem-pre ser conquistada e recon-quistada. E' uma coisa viva » nunca deve ser considerada como assumpto secundário. A difficuldade para nós, nestes tempos difficeis, é talvez o sa-ber onde estamos e, para cada um individualmente, decidir o que desejamos fazer para nos-so pai'* e os outros. Essas de-cisões são sempre difficeis de adoptar".

A ACÇAO UOS

EMBAIXADO-RES KENNEDY E BULLIT

WASHINGTON, 6 (United Press) — Confirmaram-se na Casa Branca as informações procedentes da Europa, segun; o as quaes os embaixadores em

«.Concilie nn 7." iiiiK'iii'0

Vôos de

Reconheci-mento Sobre

Aero-dromos Inglezes

#¦**-* •* -aT^r ¦nrirmr-r+m*mr*rmT+r>+ -*r^'-» » * ¦-*r-r-#**#--r*ér*r-*#*r«-r»r-r'*T „

SO.*M OS ALARMES AF.REOS DE riTJRHAM A KENT LONDRES, (i (United Press) — Os aviões allemaes, peln se-gunda vez em 24 horas, realiza-ram hoje vôos de recon' pci-mento sobre os aerodromos da Royal Air Force, ao lonrto rio de uma frente de 3nrj tnjlhns; Os alarmes aéreos d° IVrhi^m a Kent duraram de 60 a 90 minutos.

Os apparelhos allemaes so-mente arremessaram bombas em Lincolnsihre, sem cÓntndo causarem damnos apreciáveis.

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11;

DIÁRIO CARIOCA — Sexta-feira, 7 de Junho de 1940

COMMENTARIO INTERNACIONAL

O COMMENTARIO INTERNACIONAL

A BATALHA DA FRANCA

No seu discurso de hontem, Reynaud encara a

situação com sereiiidade e confiança, tendo

annuncia-do quo a batalha da França está senannuncia-do travada com

decisão e energia

Sobre o aspecto militar da luta, o generallsslmo

Weygand fez uma declaração francamente òptimlsfca.

Desta vez os francezes não foram surpreendidos pelos

novos methodos tacticos e estratégicos empregados

pelo inimigo. Foram esses novos methodos que

pro-duziram o triumpliO allemão no Mosa. Essas

conse-quencias da ruptui do systema fortificado francez,

com o fracasso do exercito commandaclo pelo general Corap, foi aberta uma grande brecha, que permittiu às columnas motorizadas do Reich um passeio quasi tran-quillo até ás poitaü da Mancha.

O trabalho desse colossal, desastre, segundo a ex-pressão de Churchlll, foi a retirada da Flandres, com a

resistência épica en. torno de Dunkerque. Agindo

muito habilmente, Weygand não empreendeu uma

con-tra-offensiva immediata para salvar a situação das

tropas da Flandres. Deixou que as mesmas se salvas-sem com seus próprios recursos e com o auxilio da

po-deroslssima esquadra íranco-ingleza. O commandante

dos exércitos alliados preferiu organizar a resistpncia

numa extensa linha que vae da embocadura do

Som-me até MontSom-meciv. Essa linha já tomou o nome de

Weygand. E com essa denominação passará a

his-toria. .

De accordo com os últimos telegrammas, os fran-cezes tambem estão oppondo novos methodos de luta

para enfrentar o ataque inimigo. Como as grandes

ar-mas allemãs, ou melhor, as que rovoluçicnaram a

çon-cepção defensiva adoptada pelo exercito francez,

*o-ram as suas divisões motorizadas, todo o esforro de

Weygand concentrou-se em dar combate aos tanks.

No Mosa, os francezes não puderam entrem ar

essas divisões blindadas, em narle nela surpresa e

parte pela deficiência de suas armas, anti-tanks.

agora a situação é diversa. Foram preparadas

numero-sas armadilhas contra os carros couraçados e

emnre-gadas novas tactlcas. Nesse sentido, foi muito

prwei-tosa para os francezes a exneriencii do exerci o

ílnian-dez contra o ataque dos tanks soviéticos.

Isso sisnificB que a nova offensiva allemã nao

trouxe surpresa. Pode portanto ser contida pelos

ai-liados, que não se contentarão com uma guerra

de-íensiva, segundo annunclou Churchill ha tres dias.

Ainda é cedo para fazer-se qualquer prognostico

sobre a situação militar, mas é evidente que o exercito francez está combatendo com energia e o valor que • o mundo inteiro reconhece e admira.

AppHcada no Combate aos

Tanks a Tactica Finlandeza

em Já

PARIS, 6 (De Axel de

Hols-tein, da agencia Havas) -— A

violência da batalha octual

ul-trapassn, agora, o Ímpeto da

luta no Mosa. O canhoncio e O ruido das explosões se estende a cerca de cincoenta kilometros para a rectaguarda da zona de fo«o. Aliás não se trata mais dc unia batalha linear mns sim de combates que se estendem por mais dc uma dezena do kiloine-tros de profundidade.

Combates em toda a norte, do

mar ao Chemin des Domes e,

principalmente, ao sul dc

Amiens c Abbcvllle, no Oise c no Aillctte. Os nontos de apoio dos francezes. cercado pelo

ini-mino constituem verdadeiras

foitolczos oue as ondas de

çar-ros de 'assalto allemães

(ealcu-lados pelo eeneral Weyiíand em mais de a.000) agindo cm rtu-pos dc Ü0O o 300, tentam trans-por. Eril alguns pontos o con-seguiram, mas deixaram

dean-te das aldeias fortiticadas. no

fundo dns fossns transformadas em armadilhas e nos diversos

bosques; numerosas enreassas

incendiadas e perfuradas pelos

espiões das defesas contra

innks. , .

Na maioria das vezes, quando não podiam transpor os obsto-culos. os tanks allemães faziam desvios, porem, odeante. iam en-contrur um novo nonto tão so-lidnmonto armado e dcicndido com a ni"sma resolução aue os anteriores.

Com a tactica dc evitar esses

obstáculos, aliiuns erupos de

carros de assalto, sem qunlaner

apoio na infantaria chegaram

por Vezes a se infiltrar muito

Imite. Porém, nunca chefiaram além do dez ou doze kilometros e na maior parte dos casos,

cru-pos blindados allemães foram

definitivamente detidos, fosse

por depararem obstáculos que

não podiam transpor ou evitar, ou Dor terem falta de Razolina.

0 PANORAMA DA GIGANTESC A LUTA AO LARGO DA LINHA

WEYGAND - OS ALLEMÃES CONSEGUEM FAZER

INFIL-TRAÇÕES DE TROPAS MOTORIZADAS MAS SEUS CARROS

DE ASSALTO SAO DESTRUÍDOS

AFASTADOS DO GABINETE FMNCEZ OS

ÚLTIMOS PARTIDÁRIOS DE MUNICH

Daladier e Monzie Saíram Definitivamente do Scenario Governamental

i ¦""»

PARIS. 6 (U. P.) — O afãs-lamento dos últimos "partida-rios de Munlch" e a nomeação do general Degaule para chefe do Ministério da Guerra, são ou-tros factores indicativos da re-solução do coverno do sr. Paul Reynaud de pmsepruir decidida-mente a cuerra e dc fortalecer as unidades motorizadas de seus exércitos; modernização esta que

aquelle chefe havia proposto

muito unles aue Hitler pensas-sc em offerecer essas vantagens

de mobilidade ás forcas do

Reich.

Com « novn reorganização do Gabinete, o sr. Reynaud nssunic o maior poder pessoal que .iá-mais desfructoii estadista rilgiun

na Franca, desde a época de

Clcmenccnu. EITcctivomcntc. o

chefe, do Gabinete tem agora o

commando directo e pleno da

guerra e da paz, cm seu cara-ctor de titular das pastas da De-fesa Nacional e das Uelaçõos Ex-teriores; Ademais, noz á fronte da pasta da Fazenda, o sou oro-tecido, sr. Boutliillier.

No Gabinete nue assumiu suas funeções esta manhã, lá não

fi-cura nenhum "partidário de

Mu-nich . pois os últimos elemen-tos dessa tendência. Daladier e De Monzie. desnppareceram do

scenario governamental,

junta-mente com o "clnudicante" Sar-raut, os quaes nem se moveram

quando Hitler deu o primeiro

•passo em seu plano

èxoonsionis-ta, ao invadir e mililarizar a

Rhcnania, em 11)36. .

O afastamento do sr. Daladier coincide precisamente com o il"

anniversario de sua actuqçap

constante no governo. Com cf-feito, faz hoje tres annos desde x a data em ane o primeiro «ahi-note da Frente Popular do. sr. I.éon Blum assumiu as rédeas do poder, figurando o sr. Da-ladicr á frente da pasta da Dc-fesa Nacional.

Contrariamente ao. que

consi-jjnnram alcumas informações,

não houve crise ministerial; mas sim, uma simples reorganização

do Gabinete. ,

O sr. Hevnaud manobrou com

summa habilidade, evitando

complicações narlanientares. pois o novo Gabinete não renresen-ta mais de 20 nor cento dos vo-lo* do legislativo.

Si se tivesse verificado a rc-nuncia do Gabinete, o sr. nev-naud se leria visto obrigado a. de accordo com a tradicepo

par-lamentar, convocar ambas as

Câmaras afim dc

apresentar-lhes o novo Gabinete, antes de

»«Mimir definitivamente o

uo-der. . ...

Atfi agora não foi determina-da determina-data alttuma em definitivo

para o reinicio dos trabalhos

parlamentares, o oue pcrmitti-rá ao Poder Rnc-uIivo nrose.-nur indeflnidomirmte enm sun tarefa sem necessidade de con lar com

d apnrnvacão de senadores c

derjuladns.

Além dns modificações

J.ntro-dKZidas hotilcm no Gab'ne?e.

informou-se hoie sobre outra

murinhe» de iiitimo momento,?-.A

desi^^-cãn do diríTente

oarln-•mentir rn d íc? Usbc.ln 1.! st n; sr.

Albert Chicberv. narn a. pasto

dn C.ommç.rc.io; orn substituição

dr. «r I.éon Barctv.

Destaca-se sitmifiçaHyamçnlr

mie o afastamento do sr. Dala-riier. O nn"1. cm Gabinetes sue-CCSSlvos e durante muito t"m"'.\ rrtivero n con tro''1 dn nar'e ni-réctanicnti vinculada ás fnrean j,^,T,.orios rii nocãri rrimeide com

:i entradi do ife"Pi'iil r*-.^-;".'

r. i a direcção danuclle Mm

s-C0°'ceneral

r«"nníe. recente-m-"'e nrnmovidri no posto im-p,. rijotamçnlè siinorlor. «onerai A„ \.,.:rmrl:i. hpvin iniciado dos-ri„ in?r, se"* esforços nana nue *, Tr,-T,nn .ir,n"!'":c.e nõVO SVS'.C.-nvi do riirifÍérnizneT.0 do ?cu f-orrtlo. Snns iKenrins pão en-rnntrwim óco nom nnoio nro-„:,.:-, rípclirinVIi-sR nrcP^nmen-te o'sr Daladier entre anudles mie mnis contribniram nora. nue -•vnS sufifiestões fossem

re.ieita-das.

Nilo esmoreceu. entretanto, o

então coronel Doftaule cm seus esforços e conseguiu Interessar o sr. Reynaud cm seus planos. O actual chefe do Gabinete, que compartilhava de seus pontos do vista, traduziu seu apoio em fór-ma de apresentação de um Dro-jecto de lei cm aue se incluiu o plano, pleiteando a criação dc 11 divisões mecanizadas.

A attitude do sr. Daladier e a

frieza com que o Parlamento

colheu o idéa, deitaram por ter-ra esses planos, depois do que a Allemanha sobrepujou rápida-mente a Franca cm matéria de tanks, apesar de ter sido esta

arma introduzida durante a

Grande Guerra pelo «cneral

francez Elicnne.

O general Desaule inspirou

posteriormente o livro do sr.

Reynaud "O problema militar

francez". no qual se pugnava lambem em favor das unidades

do tanks. Anuelle chcle teve

opportunidade de mostrar hu

pouco, praticamente, a

impor-tancia de suas theorias. Com-mandara as columnas

mechani-zódns francezas que aetuaram

no norle de Laon quando os ai-lemács abriram passagem em um raio através do Mosa. a 13 dc maio. Com seus tanks, o

gene-ral Dcpaule anniquilou uma

" panzerdivizionen " inimiga comiiloH, formada por centenas dc Innks.

Esta manhã, o sr. Reynaud re-cebeu em seu cahinete,. do Mi-nislerio da Guerra, o vicc-almi-rante francez Abrial, a quem Je-licilou nela fôrma nor nue

na-via dlricido a evacuação das

tropas franco-britannicas de

Dunlserque.

O vice-almir.ante Abrial. que

chetou n Paris via Londres,

compareceu ao Ministério

acom-panhado do commandante era

chefe da frota franceza.

almi-rante Darlan.

O novo Gabinete Reynaud

reuniu-se esta tarde. As 16.30

horas, em Conselho de

Minis-tros.

A reunião foi realizada no

Palácio do F.liseo e foi prcsid-da pelo primeiro magistrado aa

nação sr. Albert Lebrun, QUEM E' O NOVO MINISTRO

DA EDUCAÇÃO NACIONAL PARIS. 6 (H.) — O sr. Yvon Delbos. que assume a nasta au Bdunbcão Nacional, em

substi-tuicão do sr. Albert Sarraut.

nasceu em Thonac. denartamen-to dn Dordonha. em 1885.

Antigo alumnn da Escola Nor-mal de onde saiu em 11)11.

de-pois de completar o curso de

letras, entrou oara o jornalis-mo.

Collaborou cm numerosos

or-fiãos dc Paris e dos

departa-mentos. Por fim assumiu a di-roerão do "Radical . na auali-dade de rcdaclnr-rhcfe.

Mobilizado cm 1914 como sar-Cento de infantaria, foi ferido e passou para a aviação. Nova-mente ferido foi d"ns vezes ci-tado na ordem do dia.

Em fins de 1010. fundou o

nrcâo "Ere Nouvelle". nntes de

dar o seu concurso á "Depecne

de Toulouse". 'nllo . .

Eleito deputado em 1028, foi reeleito cm 1932 c 1936.

Filiado ao Partido Radica t-SO-cialisla. foi sub-secretuno do en-sino technico e bellos arles no Gabinete Paiiíleve e em 1925 foi desistindo para titular da pasta da IristruQCão Publica.

Publicou na imprensa e cm

sefüiidn intitulado "Experienco

nóii"c". uma série de artigos em que dá as suas impressões.;so-bre n viagem realizada á URSS.

Vlec-nrcsidente da Câmara

pacional-socinlista foi nor mais rio uma vez convidado ndo pre-sid-nlè da Republica a formar

o r-abinete. , ,

Fm 10.'íii. entrou como

mjnls-tro da Jiislica oaro o

Minis-lerio Sarraut. Esteve n frente

do Quai d'Orsay. em 1936 e 1937

nos gabinetes Blum e

Cnau-tempn.

Chamado pelo sr. Daladier

para dirigir a nasta da Educa-cão Nacional na remodelação dc 13 dc setembro de 1939. não

en-Irou, entretanto, no Gabinete

"ovnaud, auando foi

constitui-do. „ ,.

O sr. Jean Prouvost escolhido para a pasta dns Informações, é nntiirnl de Roubai*; descenden-fe de uma familia tradicional de fahricnntes de tecidos de Ia.

Nada parecia Dredcstinnl-o ao Brande jornalismo de informa-ção. embora houvesse feito

«e-rios estudos tanto cm Franca

como no "Bcnumont Collcge . na Inclaterrn.

Depois de varias viagens ao

cstranffeiro, o actual ministro

dedleou-sc inicialmente á

indus-tria de tecelacem de lã.

com-quanto sempre se mostrasse at-traido pelo jornalismo.

O novo titular das

Informa-ções. fez toda o guerra como

combatente. Terminadas ns

hos-tilidades, loco cm seguida ao

armistício, adquiriu o jornal

"Paris Midi" oue então conta-va o tiraeem de 5.000 exempla-res. mas que dentro cm Douço

veiu a assumir a importância

aue ainda conserva.

Em 1930. Jean Prouvost collo-ca-sc á frente do "Paris Soir" que è hoje um dos mais

impor-tnnles quotidianos do mundo. Mas essa simples formula de um diário mesmo de enorme

ti-ragem não podia satisfazer a

um espirito dominado oor idéas novas.

Assim é que succcsslvamcnfe

Jean Prouvost funda o "Paris

Soir Dimanche", o

hebdomeda-rio "Maric Claire" e "Match".

Dirice, outrosim, "Pour

Vous" e foi o cr'"dor do posto emissor "Radio 37".

O novo titular realizou fre-auentes visitas particularmente aos Estados Unidos e á

Gra-Bre-tanha, onde conta numerosas

amizades com personalidndes

políticas e directores da grande imprensa.

APRESENTAÇÃO DOS NOVOS MINISTROS

PARIS, 6 ÍH.) — O sr. Paul Rcvnnud. presidente do Conse-lho e titular dns pastas da De-fesa. Guerra e Nccocios Estran-Ceiros, apresentou ás 16 horas

ao presidente Lebrun, os seus

novos collo boradores: Georges

Pernot, ministro da familia

franceza: Yves Routhillier.

ml-nistro das Finanças; Frossard.

ministro das Obras Publicas:

Jean Prouvost. ministro das

In-formações; Chichery, ministro

do CónimerciO e Industria: Yvon

Delbos, ministro da Educação

Nacional: eeneral DeCaullc.

sub-secretario da Defesa

Naco-nal' FévHer. seeretado de Esla-do dns Obras Publicas.

O chefe do Governo c os seus

collnhòradòres debrram o Pa

•¦-cio do Elvsco, ás 16 horas e 30 minutos,

VIBIONT": ATtTlGO DE "LE TEMPS"

PARIS. 6 CH.) — Sob a

epi-«raphe "Salvação Publico . "Le

Temos" exnmirta a remodelação

do gabinete Paul Rcvnaud «¦

friza:

"No momento actual todns as questões do nessons devem ser subordinadas ã salvação dn Pa-tria.

Tudo quanto a França deseja é ser dirigida', é obedecer.

Ohe-decerá eom confiança, com

enerfíia onda vez mnis forte, aos sons chefes civis e militares des-de que estes disponham dn mes-ma cnercin e esteiam nromotos n p«-.;"mir as suas resnonsnbili-dades";

O "Le Temps" concilie que

não hn nada de desesocrador.

tanto mais auanto nada nóde have" de desesnnvndor emquan-to não fór vencida a vontade emquan-

to-, tal e absoluta da nacao fran-¦«8».

Encomrnriim-se "paralvzndos e bloqueados" poro emprecar a expressão utilizada pelos finlan-dezes nor oceasião dos

memora-vels combates contra as

divi-soes motorizadas soviéticas e

quando destruíram mais dc 1.200 tanks com um processo muito

semelhante ao que está msoru

sendo empreendo na França. Uma vez privados das possl-bilidades de movimento .— que é um dos factores essenciaes de seu poderio — os carros

blin-dados podem, durante alcumas

horas, se defender com o fogo das metralhadoras e canhões, po-rém, tornum-se presa fácil dos adversários aue dispõem não só

dc copioso armamento -

anti-tunk e poderosa artilharia co-mo tambem — c isto é oue os

finlandczes não tinham —. de

outros carros blindados o uvioes especializados nos bombardeios, no vôo em mergulho.

Os aviões francezes não se

contentam, porém, cm liquidar os tanks assim bloqueados, moís, procuram os adversários dessa

espécie em todos os logares.

mesmo nos pontos de partida. Loco que é assignalado um gru-po dc tanks. as bombas chovem em torno, os apparelhos dc

us-salto caem em mergulho e

abrem foCo com o canhão, cujo neaueno proicctil pcrfunmte

dç-monstrou ser terrível quando

bate cm cheio na couraça que fôrma o tecto do tank.

A maior parte dos carros de

assalto foram cffcclivamcnte

Drotecidos contra os tiros das

armas terrestres. Principalmente

nos fianças foram collocadas

grossas blindagens. Para evitar

um accrcscimo da tonelacejn

desses miichinismos no logur do "tecto" foram collocadas sim-pies placas espessas mas desti-nadas unicamente a tiroteccr os tripulantes contra os estilhaços dos obuzes.

Além disso, se possuem um

armamento temível contra os

adversários terrestres, os carros não possuem armamento antl-aéreos e o seu campo de obser-voção aéreo é muito pequeno. SA podem ser defendidos contra ataques aéreos pelos elementos

de infantaria de

acompanha-mento. Porém, até esses fpram tambem atacados a metralhodo-ro pela aviação franceza, nue se emnregou a fundo na batalha. Pnr sua vez. ns soldados da in-fontorla allemã conhecem a

ago-nin dc verem bruscamente os

ovlões descerem contra elles em velo"idndc vertiginosa e despe-jando as raiadas dc aun tro ou seis metralhadoras con lucrados. Não ho o recurso de sç deitar pnrn respirar e readquirir a co-rogem. pois. 6 preciso avançar, avançar sempre.

Nas primeiros linhos da recta-guardo do inimigo, assim como

em pontos bem afastados, a

aviação ollloda continuo agindo

de modo mossiço. Estrados,

pon-tos, entroncamenpon-tos, depósitos

de munições são atacados sem

tréguas, desde as proximidades

immcdlutus do linha dc fogo

até pontos longínquos, além dos fronteiros da l oleica c da Fran-çu, até no Rheno.

Naturalmente os combates

aéreos são incessantes. Os ap-fiorelbos uta laiH-ani-.se oo combate de caça das forças emcm

formação cerrado. Nestes

ulti-mns dios, iinnuiiciorom fontes

outorizadas francezas, que 36

apparelhos allemães foram aba-tidos com certeza, e sete,

pro-vovelmenle. isso unicamente

quanto aos aviões dc caço sem se falar na artilharia anti-aci'ea o nas metralhadoras terrestres,

cujos nineiadores agora sabem

Collocar instantaneamente em

bateria para responder com o

foco terrestre ao fogo aéreo. Os círculos militares trance-zes con.lecturovom hoie, á noite, aue até o momento Presente a

batalha evoluía cm condições

bem favoráveis para os alliados, apesar dos pequenos nrogressos

realizados pelos allemães nas

duns alas da actual zona do com-bate.

Nota-se a propósito que, ao

contrario do que se uodia pen-sar hoje pela manhã, a batalha não sc estendeu pela ala direi-ta franceza.

O violento bombardeio de

ar-t ilha ria desencadeado hoje do

manhã pelos allemães nu região de Rethel, com emprego inten-sivo de obuzes fumlgcnos, não loi secuido dc ataque

Porém, sc a batalha não

au-gmentou em desenvolvimento,

cresceu singularmente cm inten-sidade. Os combates foram par-ticularmentc violentos nas duns alas. sobretudo em Aillctte, on-de o infantaria allemã

acompa-nhada dc numerosos carros c

apoiada pelo intenso fogo du

artilharia conseguiu um certo

avanço uttineindo as cristas que

marecam o norte do Aisne e

agora a luta está sendo travada cm pontos oue sc tornaram ce-lebres durante os ultimas cuer-ras, principalmente, no famoso moinho dc Lafovx.

Ao coir do noite os froncezes

desencadearam um vigoroso

Contra-ataque. No ala esquerdo, no baixo Somme. as forcas alie-mãs que hontem haviam feito um ligeiro movimento dc rei ir»-da. continuaram o recuo na

di-reccão do riacho Breslc.

pro-fundo fosso margeada por

fio-restas que se estendem de au-male o Lo Trcport. no Mancho.

Porém, em nenhum desses

nontos o disposição rranecza foi

dominndo ne'a forço. A linha

Wcvgond resiste. .„„„„

COMMT!N*OAPO RO M1N1STE-RIO DO AR FRANCEZ PARIS. 6 (H.) — O min-stro do Ar forneceu o seguinte com-municado: "Desde que foi

do-«encadeada a batalha do Som-me n nosso aviação dc nssolto desde ns primeiras horns do dia não cessou de perseguir os

oo-lumnas allemãs em marcha,

bem como os carros dc assalto e os elementos motorizados

ac-cumulados pelo inimigo, dando

prova da maior energia e cora-Cem. As nossas tripulações pro-seguiram esto manhã e durante

todo o dio nos operações, em

contacto estreito com as forças do terra. O effeito vigoroso des-sa aeção foi observado cm

mui-tiplos pontos: destruições de

Comboios e congestionamentos

consideráveis de material cau-sados pelas explosões das

nos-sas bombas. Os apparelhos dc

caça realizaram numerosas ln-cursões acompanhando as mis-soes dc bombardeio c protegeu-do ns expedições dc reabasteci-mento. Numerosos combates

fo-ram travados, com resultados

que ainda não puderam ser dc-terminados. Confirma-se que no dia de limitem foram abatidos mais de 40 aviões inimigos. De outra parte mnis de 150 toncla-dns de explosivos foram lança-dns tanto na frente de ataque, como na rectaguarda do adver-sario. A aviação dc observação e os appnrelhos de reconheci-mento estiveram activos:

expio-raram n rectaguarda da frente

de combate o aue permittiu as-sigualar os movimentos das tro-pas c os objectivos do campo de batalha.

PARIS. 6 (U. P.) — A» for-cas francezas barraram a gifían-tesen offensiva allemã, reiniciada nesta madrugada sobre a frente do. Somme, de tal sorte que, tia

opinião do ceneralissimo

VVey-gand, a situação militar era " baV tante boa ".

Experimentadas na batalha da

Flandres. as tropas francezas nfio se deixaram surpreender pelas tu-éticas dos movimentos eiivol.en-tes das unidades encouracadas na-zistas, as quaes. embora temiam penetrado as linhas írancezas em alguns logares, soffreram a perda de numerosos tanks.

Offieialmente annunciou-se gue a chamada linha Weygand r.ão mi

transposta como affirmavam a*

informações de Berlim, o nue

confirma que os francezes

inun-tém solidamente todas as

posi-ções estabelecidas dias antes de

terminada a luta no sul da Bel-Antes do raiar do dia, os alU—

mães, num grande deslocamento

de forças motorizadas

recomti;;»-ram o ataque desencadeado liou-tem, exercendo a sua maior pres-são no flanco esquerdo francez.

Pretenderam flanquear Amiens

para tomar a direcção do Havre e do Sena inferior. As forcas do general Weygand tiveram quí ia-zer um ligeiro recuo entre Amiens e o mar, mas conservaram nua-etns at suas linhas nos demais t>ç-ctores da frente. Os sllemães abri-ram passagem pelo Somme iníe-rior entre Amieps e a costa, em vários pontos, mas não puderam

ir além da segunda linha

fran-ceza, apparcntemente poucos kiio-metros desse rio.

O inimigo, que durante a noi-te concentrou' grandes forças,

de»-feriu tres furiosos ataques ein

direcção de Amiens e Peronne,

no rio Aillete e do canal a sudo-este de Laon, além de aughten-tar a sua pressão na zona de <\i>-beville.

O inimigo empregou enormes

contingentes de artilharia e

avia-cão, lançando ao ataque, ainda,

numerosos tanks, mas os france-zes não se deixaram, surpreender, como aconteceu no inicio da ha-talha da Flandres. No sector de

Chemin des Dames os allemães

concentraram o seu fogo de arti-lharia e bombardeio aéreos para preparar, sem duvida, um ataque

de infantaria em massa.

Não houve um só minuto dt trégua na luta. Durante a noite, os canhões e aviões alliados, em numero quasi ij»ual no do inimigo, travaram furiosos duellos e

ala-caratn as estradas, pontes e

.'-lumnas encouraçadas nazistas,

fustigando de tal forma os seus

movimentos que o inimigo não

(Conclne na 7.* pngltiu)

ESCREVE UM JORNAL DE SOPHIÂ :

"SE

A ITÁLIA ENTRAR NA GUERRA

CHOCAR-SE-A', DE INICIO, COM AS

TROPAS

COLONIAES

FRANCEZAS"

SOFIA, 8 (Havas) — "A Ita-lia nada fará na fronteira dos Alpes mas se acontecesse o con-trarlo chocar-se-Ia ôp. inicio com ns tropas do Imncrlo Colon'al Francez que se encontram a pos-tos", essa é a principal

afflrmn-ção do artigo publicado no jornal"Zora"

e assinado pelo próprio dimc'or desse órgão.

O Exercito Italiano — prosse-gue o articulista — deveria

tam-bem combater os soldados da

Tunísia, Al«jerla e Marrocos, Uri-glrtos por franceses.

Além disso é preciso nfio es-quecer o Exercito Franco-Brí-tannico do Oriente Próximo e tambem é bom não despresar

as colônias longínquas — re*

servxatorios inexgotaveis de

soldados.

O jornal conclne que a pecar das victorias allemãs no con-tinente o ataaue da Itália não seria tão fácil como alguns o pensam.

A Guerra Dia a Dia

Escrevemos na nossa chronlca de hontem : "embora ainda

sendo prematura qualquer antecipação dos resultados finaies da

gigantesca batalha, pode-se affirmar que os resultados iniçiaes

se mostram francamente favoráveis aos defensores da Unha

Weygand". .

E a razão dessa affirmatlva fundamentava-se no facto de

haverem as tropas francezas conseguido deter a furiosa

offen-siva germânica, paralysando praticamente a tentativa de

avan-ço do Exercito do Reich contra o coração da França,

zer face aos modernos processos da guerra de movimento, o com-mando e a tropa do exercito francez demonstraram a sua alta capacidade de adaptação estratégica; criaram uma nova tactica. Essa tactica, cujo elemento central e característico é a flexibl-lidade, consiste na chamada defesa profunda, que preferiríamos chamar de posição em movimento. E', em linhas geraes, o se-guinte: deixar que os tanks inimigos penetrem por entre as linhas de defesa avançadas, impedindo a progressão das unida-des que os seguem na sua investida (motocyclistas e infantaria).

t«!<ío hontem Hoie essa Impressão de vantagem para as ; Assim, os carros de assalto do Reich investiram através das van

armas alliadas se accentua ainda mais, no desenvolvimento que a grande batalha teve, de então para cá.

PANORAMA GERAL

Com effeito, se encararmos attentamente na evoiuçao da luta

que se desenvolve, ao longo de toda a frente de batalha, verificai

e-mos facilmente que de hontem para hoje se torna mais evidente a

cana cidade de resistir e a segurança defensiva da linha

Wey-gand. — e esta resistência é. como temos frisado, o primeiro

pas-so para a derrota dos exércitos allemães, que só poderiam

subsis-tir se conseguissem manter os seus methodos de

guerra-reiam-pago. rem os quaes estarão condemnados ao extermínio ou a

Inanie

o°'meJhor ^^ dessft evolucao s&0 as duas declarações

do nlto commando francez, feitas no começo e no fim do dia de

1011

A^a manhã dizia : "a situação é bastante boa". A da tarde

reforçava: "a situação é extremamente boa". Elemento

com-.mum : a situação é boa. Variação : a situação passou de bastante boa pari extremamente boa.

DESLOCA-SE 0 EIXO DA OFFENSIVA

NAZISTA

De facto, a situação evoluiu de maneira assaz significativa.

A principio, os exércitos de Hitler tinham sido despejados, com

todas as suas forças, sobre quasi toda a extensão da "«ha Wey.

gand, ao longo do Somme e do Aisne, com dois eixos princtoaa&:

de Peronne a Amiens e de La Fere a Laon rumo a Soissons.

Esses dois eixos do ataque visavam, como object vo W??Sm

convergir em Compiégne, e, como objectivo medlato, o avanço

contra Paris, resultante daquella convergência

A evolução da batalha, porém, deu ao desenvolvimento da

pe-leja uma nova feição: totalmente paralysados no

sectox'Laon-Aoissons. os allemães concentraram todo o seu esforço' »* «ctor

de Perone-Amiens. Os objectivos se transferem pois do sul para

o sudoeste. de'Oompiégne e Paris para Havre:.. „

Ficaram, assim, muito mais modestos os objectivos da oiien

siva germânica. ._ _ _ .

TREMENDA DESTRUIÇÃO DE TANKS E DA INFANTARIA HITLERISTA

Se se reduziram tanto os objectivos, mais ainda as

realida-des. D inicio atmvessado o Somme pelas^anguardas,

motart-zadas do Reich. os carros de assa to das ^Mtog|

ram-sé por entre os postos de resistência franceza, conseguindo

avançar até ás retaguardas das primeiras linhas de «fesa ao

exercito da ííSnoa. Depois wifleou-ae. «"^S^SítXmíSolSã

vestida dos tonks nazistas não passava de uma hábil manoma.

SÃ dosPSS^cKSela^erra de posição para

fa-guardas apparentemente rotas da linha Weygand; e quando os motocyclistas e as tropas de infantaria do Reich tratavam de palmilhar o caminho que suppunham aberto pelos seus carros de assalto, foram surpreendidos por metralhadoras oceultas e por fortes contingentes de infantaria franceza que lhes infligiram perdas colossaes, obrigando-as ao recuo immedlato, -Emquanto isso; os tanks, impossibilitados de recuar, tambem cahiam na ar-madilha que lhes fora preparada, sendo destruídos por comple-to pelos grupos especialmente destinados e equlppdos para tal fim.

E, assim, os exércitos, de Weygand estão desenvolvendo uma das acções mais mortíferas contra os exércitos do Reich, reali-zando a mais tremenda destruição fie tanks e de Infantaria na-zista. E, sobretudo, contendo a sua offensiva e pondo em che-que todo o poderio militar do Reich.

0 DISCURSO DE REYNAUD

Communicando ao seu povo e ao mundo o feito das armas gaulezas, o sr. Paul Reynaud proferiu um discurso em que pln-ta o quadro de que o exercito francez está livrando o mundo con-temporaneo :

"O mundo inteiro está seguindo com a respiração suspensa M

^loi?5 *,udes desía,luta- uma vez <lue * a sorte do mundo que

se-ra decidida na batalha de Junho de 1940, e isto por centenas de annos como o próprio Hitler disse, o Universo em peso jà co-nhece agora o que significam os riscos de uma dominação «io toda a Europa, e quiçá de mais alguma cousa • o regimen üa oppressao no qual o povo que não tiver sangue allemão nas su«s veias, terá que desempenhar o papel de escravo. Primeiramente insultos e chicotadas ás faces dos operários, depois a destrui-çao physica e moral de todas as elites. Este, emfim será o novo mundo annunclado por Hitler na sua proslamação : idade Mecúa.

Chrlsto1" QUe nUnCa malS Sei'ia lllumlnadt> Pe1» claridade de

Um mundo de que os soldados da França, da nova França, es-tão livrando a humanidade inteira.

O sonho da hegemonia allemã, porém, terá pela frente o animo inabalável da França. A França que hoje está résisiiiido a Adolf Hitler não é mais a França desse período que ficou en-tre as duas guerras. E' uma França nova, uma França clitli-rente, tal como a Inglaterra que hoje luta contra Hitler, não é mais a Inglaterra de 20 annos passados".

E o mundo todo acompanha realmente a epõpéã cia

resi--tencia heróica do exercito da França porque, cemorii o i

1-ro minist1-ro, "os nossos soldados que lutam no Sòmm" e rvi is-ne estão combatendo pela Independência de to"'os os co oá"

...EA ITÁLIA

Por isso, o sr. Virginio Gayda ameaça os Estados Unidos ae represálias por parte da Itália.

E' provável que toda a população do colosso ameri.^no esteja a esta hora invocando o soccorro divino para con jurar tamanha ameaça.

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