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GManut 03 Sistema de Tratamento de Falhas parte 1

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Academic year: 2021

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Disciplina:

Gerência da Manutenção

Prof. Fernando Porto

Sistema de Tratamento de Falhas

1ª Parte

(2)

• Na rotina diária de vários departamentos de manutenção, muito do trabalho gira em torno da ocorrência de falhas nos equipamentos.

• Apesar de todo o esforço, parece que as falhas tendem a se avolumar e nunca ter fim.

Pode-se dizer que estes departamentos estão

prisioneiros em um círculo vicioso de falhas e

se sentem incapazes de sair disto!

(3)

Para superar esta situação estranguladora, é

necessário atacar o problema das falhas nos equipamentos empregando um bom método em conjunto com paciência e perseverança,

ao invés de ficar desnorteado diante delas.

(4)

• A pior situação para uma equipe de

manutenção é a ocorrência de falhas nos

equipamentos de produção quando esta não pode parar.

• É importante ressaltar que uma falha é

sempre uma ocorrência indesejada e que deve ser tratada como uma situação anormal, que precisa de tratamento adequado para que não volte a ocorrer.

(5)

O princípio básico da eliminação definitiva das falhas nos equipamentos é a

identificação precisa de suas causas fundamentais.

• Isto permite tomar as medidas necessárias para bloquear estas causas e evitar a

reincidência das falhas.

(6)

• Quando este princípio não é plenamente

entendido e praticado no dia-a-dia, fecha-se o

(7)

• A atuação de muitos departamentos de manutenção tem-se limitado somente à

eliminação dos sintomas da falha, para liberar o equipamento para a produção o mais rápido

possível. Apesar de necessária, esta ação é

insuficiente.

• Com o passar do tempo, a reaparição de falhas tende a sufocar a equipe de manutenção, de modo a perder o controle da situação.

(8)

• Com a reincidência das falhas, o tempo

originalmente destinado à preventiva passará a ser gasto em corretiva, no que chamamos de “manutenção corretiva programada”.

• As ações dos planos de manutenção

(preventiva, preditiva) acabam sendo adiadas, não há tempo para cumpri-los.

• O círculo vicioso das falhas se aperta ainda mais.

(9)
(10)

• É importante ter em mente que a função de uma equipe de manutenção não pode ser meramente corretiva.

Uma boa equipe de manutenção atua

preventivamente no sentido de evitar falhas

inesperadas (planos de manutenção), introduz

melhorias nos equipamentos, identifica e implementa medidas de bloqueio para causas fundamentais de falhas.

(11)

• Para ocorrer este rompimento, é preciso

colocar em prática um método de tratamento de falhas nos equipamentos.

• O objetivo é reduzir as ocorrências, reduzindo os momentos de incerteza das equipes de

manutenção.

• Sem metas e método, prevalece a

desorientação e o problema não é resolvido.

(12)

Trata-se essencialmente de uma estrutura formal de fluxo de informações de falhas e ações relacionadas:

1. Detecção e relato da falha: Relato rápido e preciso

da ocorrência, ou de sinais antes da ocorrência, ou seja, relato de uma anomalia. As equipes de

manutenção devem ser distribuídas na área de produção e não centralizadas.

2. Ação corretiva: Realizar o reparo do equipamento o

mais rápido possível, removendo o sintoma. Palavras-chaves são rapidez, precisão,

disponibilidade de recursos.

O Sistema de Tratamento de

Falhas

(13)

3. Registro e análise das falhas para identificar suas

causas fundamentais

4. Planejamento e execução das contramedidas de

bloqueio

5. Acompanhamento da execução das contramedidas 6. Análise periódica dos registros de falhas para

identificar falhas crônicas e prioritárias e definir

projetos com metas

7. Execução de projetos através do ciclo PDCA de

solução de problemas

O Sistema de Tratamento de

Falhas

(14)

Início Detecção e relato de falha Ação corretiva para remover o sintoma

Registro de falha Análise das falhas

Planejamento das contramedidas de bloqueio Execução das contramedidas Acompanhamento da execução das contramedidas Análise periódica dos registros de falhas Identificar falhas crônicas e prioritárias Definir projetos com metas Execução de projetos através

do ciclo PDCA Fim

(15)

• Estatisticamente, a falha zero não pode ser alcançada, mas é possível chegar perto.

• É incorreto pensar que falhas são inevitáveis, que

sempre é possível reparar e que somente a manutenção tem responsabilidade sobre isto.

• Esta mudança de atitudes deve acontecer também

no departamento de produção.

• Os operadores devem começar a aceitar a ideia de

que é possível operar as máquinas de modo a evitar as falhas, sem afetar a produção.

O Sistema de Tratamento de

Falhas

(16)

Fluxograma das ações corretivas e ações de bloqueio

Produção Manutenção Grupo de Reparo

É necessário reparar na

(17)
(18)

Se, por algum motivo, não for possível tomar imediatamente as ações corretivas relativas a

um relato de falha ou anomalia, as equipes de

produção devem ser informadas.

• Quando operadores da produção não

percebem que algum esforço está sendo feito para tratar os problemas relatados, a

manutenção perderá crédito e os operadores não se sentirão motivados a colaborar!

(19)

• Ações corretivas inadequadas introduzirão outras falhas, provocando a reincidência da falha original e a ocorrência de outras! Para evitar esta situação:

1. Análise do relato de falha ou anormalidade

antes de realizar o reparo.

2. A equipe deve ser treinada e dominar os

conhecimentos técnicos necessários, saber diagnosticar as falhas e estudar os manuais e desenhos antes de agir.

(20)

3. Estabelecer procedimentos operacionais

padronizados para o diagnóstico de falha.

4. As ferramentas devem estar calibradas e em

condições operacionais plenas, ou não será possível diagnosticar e corrigir as falhas.

5. A qualidade e confiabilidade dos reparos

devem ser continuamente mensurados

através do registro de tempo de reparo e da ocorrência de retrabalho.

(21)

Indicadores da qualidade dos reparos:

• Tempo decorrido entre a detecção da falha e sua comunicação pelo operador da produção à manutenção.

• Tempo decorrido entre a comunicação e a chegada da equipe de manutenção (tempo de deslocamento).

• Tempo de execução do reparo. • Taxa de retrabalho.

(22)

Neste caso, recomenda-se investigar:

• Pode haver falta de experiência do pessoal de manutenção ou falta de treinamento para o equipamento em questão. Treinar.

• Os recursos materiais (peças, documentação

técnica, ferramentas) podem estar longe demais dos equipamentos. Reavaliar a posição dos

recursos.

• Relato de falha incorreto, ou, a manutenção não está dando a devida atenção aos relatos. Utilizar

procedimentos padrão para diagnóstico de

falha.

(23)

• Falta de ferramentas especiais para

equipamentos complexos, ou de peças de

reposição. Problema crítico em equipamentos importados. Rever metodologia de

dimensionamento de estoque de peças

reserva. Adquirir as ferramentas especiais em quantidade adequada.

(24)

• A primeira fase da investigação da causa

fundamental de uma falha deve ser feita pelo próprio operador, partindo do ponto de vista da operação (modo de operar, condições do ambiente circundante, etc.).

• A manutenção deve iniciar sua investigação no próprio local da ocorrência. É o 3 Gen: ir ao

local, Genba; observar o equipamento,

Genbutsu; observar a falha, Gensho.

Como buscar as causas

fundamentais

(25)

Os engenheiros de campo e supervisores de manutenção devem deixar tudo de lado e ir à área ao invés de ficarem no escritório.

• Enquanto ações corretivas estiverem sendo tomadas, as vezes já é possível concluir sobre as causas fundamentais no próprio local da ocorrência, através da observação das

condições operacionais ou das partes

substituídas, as quais devem ser guardadas ou fotografadas para análise posterior.

(26)

A Causa Fundamental

A Causa Fundamental

• As causas fundamentais das falhas devem ser identificadas para que possam ser tomadas contramedidas adequadas para evitar sua reincidência.

• Em geral, após a investigação inicial feita pelos operadores da produção, a manutenção dá

início à investigação conforme o fluxograma a seguir.

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Fluxograma das ações corretivas e ações de bloqueio

Produção Manutenção Grupo de Reparo

É necessário reparar na

(28)
(29)

Baixo nível de

óleo hidráulico

Exemplo do uso do “Princípio dos 3 Gen” e do “Método dos Por Quês” para a investigação das causas fundamentais de uma falha hidráulica.

(30)

Causas Fundamentais

Contramedidas de Bloqueio das Causas Fundamentais e

(31)

Contramedidas : Plano de Ação

Contramedidas : Plano de Ação

• Já se disse que as contramedidas devem ser elaboradas de modo a assegurar que as

causas fundamentais serão eliminadas definitivamente.

• Entretanto, para garantir a implementação das contramedidas é necessário elaborar um

plano de ação e verificar o seu correto cumprimento, dentro dos prazos

(32)

5W1H !!

(33)
(34)

Contramedidas : Plano de Ação

Contramedidas : Plano de Ação

• A implementação das contramedidas deve ser acompanhada com rigor e periodicidade.

• Isto é feito através das reuniões de

acompanhamento do plano de ação, que deve principalmente identificar (1) que

contramedidas serão tomadas, (2) como será efetivadas, (3) em que prazo e (4) quem será o responsável.

(35)

Se o plano de ação não for acompanhado, as contramedidas não será tomadas e as falhas voltarão a acontecer !!

• Por isso as reuniões devem ter periodicidade estabelecida (semanal, quinzenal, etc) assim como os participantes, a pessoa que irá relatar os resultados, elaboração da ata, divulgação dos resultados, data de divulgação e para

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Registro dos Dados de Falhas

Registro dos Dados de Falhas

• Que tipos de falhas são predominantes, em que locais ou equipamentos ocorrem, e com que freqüência?

• Isto não pode ser respondido de forma subjetiva, através de suas próprias

impressões, o que pode ocorrer devido a (1) falta de dados ou (2) falta de análise dos

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Registro dos Dados de Falhas

Registro dos Dados de Falhas

• A coleta de dados deve ser de modo simples e prático e que forneça base para a análise

posterior.

• Assim, o registro de falhas não deve pedir informações além do absolutamente

necessário: Detecção, perdas e ação corretiva. • Formulários impressos podem ser usados,

mas a preferência é o emprego do computador.

(38)

Registro dos Dados de Falhas

Registro dos Dados de Falhas

1. Detecção da Falha:

• Local, equipamento ou instalação onde a falha foi detectada.

• Data e hora da ocorrência • Descrição do evento

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Registro dos Dados de Falhas

Registro dos Dados de Falhas

2. Perdas:

• Tempo que afetou a produção ou paralisou o equipamento – o que pode ser maior do que o tempo de reparo.

• Perdas de produção – incluindo produtos defeituosos e atrasos de produção.

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Registro dos Dados de Falhas

Registro dos Dados de Falhas

3. Ações Corretivas:

• Tempo de reparo.

• Método empregado no reparo – incluindo a descrição dos subconjuntos, componentes e partes substituídas ou reparadas, testes

funcionais para recolocar o equipamento em operação.

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Registro dos Dados de Falhas

Registro dos Dados de Falhas

• O registro bem feito de uma falha permite

uma análise que identifique corretamente as causas fundamentais da falha.

• Entretanto, o registro bem feito, regular, de todas as falhas, tem um alcance muito maior, pois é a base do Perfil de Perdas.

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Análise dos Dados de Falhas

Análise dos Dados de Falhas

• Contramedidas implementadas

adequadamente evitam a reincidência de falhas.

• A experiência mostra que, se bem conduzidas, estas ações serão suficientes para evitar, de

maneira definitiva, a reincidência de 50% das falhas.

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Análise dos Dados de Falhas

Análise dos Dados de Falhas

• A reincidência parcial pode ocorre devido às seguintes situações:

1. São tomadas somente ações corretivas para remover o sintoma da falha;

2. Ações corretivas foram incorretas,

incompletas ou provisórias devido às

pressões de produção ou limitações técnicas da equipe de manutenção;

(44)

Análise dos Dados de Falhas

Análise dos Dados de Falhas

3. As verdadeiras causas fundamentais da falha não foram identificadas;

4. Contramedidas ineficazes foram tomadas em função da identificação incorreta das causas; 5. As medidas de bloqueio não foram colocadas

em prática corretamente;

6. Pequenas falhas são negligenciadas por

influenciar pouco a produção e portanto suas causas não foram investigadas e bloqueadas.

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Análise dos Dados de Falhas

Análise dos Dados de Falhas

• Assim, as falhas reincidentes se tornarão problemas crônicos. Estes devem ser

identificados através da análise periódica dos dados registrados nos relatórios de falhas.

Esta análise é denominada de Perfil de

Perdas, e permite conhecer em que áreas,

instalações, equipamentos e componentes a concentração de esforços para atacar as

falhas irá produzir os resultados de maior impacto.

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Gerenciando a

Manutenção Produtiva

• Harilaus G. Xenus

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