NECESSIDADES DE CARBOIDRATOS
NO EXERCÍCIO
NO EXERCÍCIO
Profa. Raquel Simões
Reserva de CHO
Reserva de CHO
••
Principal fonte de energia
Principal fonte de energia
••
Estoques corporais 200
Estoques corporais 200--300g de
300g de
glicogênio muscular (cerca 15
glicogênio muscular (cerca 15
g/kg de músculo)
g/kg de músculo)
Gli
ê i h áti
d 80
Gli
ê i h áti
d 80 100
100
••
Glicogênio hepático de 80
Glicogênio hepático de 80--100 g
100 g
••
Glicose sanguínea de 10g
Glicose sanguínea de 10g
Resposta metabólica após um exercício de baixa, moderada e alta intensidade
Maior intensidade do exercício:
Exercício de alta intensidade z Exercício de moderada intensidade Exercício de baixa intensidade
¾ Maior a utilização do glicogênio
muscular
¾ Maior captação de glicose pelos
músculos em atividade
¾ Maiores batimentos cardíacos
A queda da glicose sanguínea sinalizará a instalação da fadiga muscular
Como organismo consegue manter a
Como organismo consegue manter a
glicemia em jejum de 10
glicemia em jejum de 10--12hs?
12hs?
•• Hipoglicemia
Hipoglicemia hormônios catabólicos
hormônios catabólicos
glicogenólise e gliconeogênese
glicogenólise e gliconeogênese
g
g
g
g
g
g
g
g
(proteínas)
(proteínas)
Controle da glicemia
Controle da glicemia
••
Atividade da glicose 6 fosfatase (glicose6P
Atividade da glicose 6 fosfatase (glicose6P glicose)
glicose)
••
Atividade da glicose 6 fosfatase (glicose6P
Atividade da glicose 6 fosfatase (glicose6P glicose)
glicose)
•• ( +) glucagon
( +) glucagon
•• ( ( -- ) insulina
) insulina
••
Captação de glicose pelos tecidos
Captação de glicose pelos tecidos
A ã d i
li
A ã d i
li
–– Ação da insulina
Ação da insulina
–– Atividade motora
Atividade motora
Carboidratos x Exercício - Profa. Raquel Simões
Consequências da Hiper e Hipoglicemia
Consequências da Hiper e Hipoglicemia
Glicose sanguínea
(mmlo/L) Resultado
> 8 Maior do que o limiar de captação renal de glicose q p ç g (perda de glicose, H2O, Na, K na urina)
5,5 Aumenta a liberação de insulina 4,6 Diminui a liberação de insulina
3,8 Aumenta a secreção de glucagon, adrenalina e GH 3,2 Secreção de cortisol
2,8 Confusão
1,7 Fraqueza, náusea, suor 1,1 Cãibras musculares 0,6 Dano cerebral, morte
Efeito da dieta sobre a resistência física
Tempo de resitência 57 min 114 min Dieta (GORD/PROT) Dieta normal 167 min Dieta rica em CHOCarboidratos x exercício - Profa. Raquel Simões
Aumentando as reservas de carboidratos
Aumentando as reservas de carboidratos
••
Supercompensação de glicogênio (sobrecarga de CHO)Supercompensação de glicogênio (sobrecarga de CHO)••
Normalmente para cada 100g de músculo contém 1,7g de Normalmente para cada 100g de músculo contém 1,7g de glicogênioglicogênio
••
Na SG pode chegar a 5g/100g de músculoNa SG pode chegar a 5g/100g de músculoCarboidratos na alimentação do atleta
Carboidratos na alimentação do atleta
••
Manter a glicemia (SNC e hemácias) Manter a glicemia (SNC e hemácias)••
Manter a glicemia (SNC e hemácias) Manter a glicemia (SNC e hemácias)••
Oferecer boas reservas de glicogênio muscular (energia Oferecer boas reservas de glicogênio muscular (energia para contração muscular)para contração muscular)
••
Poupar a proteína corporal (inibir a proteólise)Poupar a proteína corporal (inibir a proteólise)••
Manter queima de gordura (oferecendo Oxaloacetato)Manter queima de gordura (oferecendo Oxaloacetato)••
Repor reservas de glicogênio corporal após o exercícioRepor reservas de glicogênio corporal após o exercícioCARBOIDRATOS
Refeição rica em CHO, não gordurosa e de
Antes do treino
Antes do treino
fácil digestão (evitar frituras e fibras)
Antes do exercício ( pelo menos 1 hora antes) Carboidratos de fácil digestão e absorção
(normalização da glicemia)
CARBOIDRATOS
Após o exercício
Após o exercício
Após o exercício (melhor até 2 horas)
Carboidratos de moderado a alto índice glicêmico Forma líquida ou sólida (eficácia semelhante) Maior oferta de energia (400 – 700kcal), com 80 –
120 g CHO
Reposição de glicogênio com diferentes fontes de monossacarídeos
Maior reposição do glicogênio muscular com glicose e sacarose: ¾ Absorção intestinal
Participação dos Carboidratos
Participação dos Carboidratos
sobre a síntese protéica
sobre a síntese protéica
p
p
(hipertrofia muscular e
(hipertrofia muscular e
regeneração tecidual)
regeneração tecidual)
Exercícios contra-resistência
Degradação protéica miofibrilar (+) Oxidação dos Aa (-)Papel dos carboidratos na Síntese Proteica
• Principal fonte de energia para o exercício
(glicogênio muscular) e manutenção da
glicemia (glicogênio hepático)
• Energia necessária para os processos de
síntese protéica
• Liberação de insulina (inibição da degradação
protéica muscular e participação na SP)
1400 1600
Efeito dos níveis de carboidratos endógeno sobre a perda de nitrogênio no exercício
c 400 600 800 1000 1200 Perda de N uréia/suor b 0 200 400
Repouso CHO CHO
Lemon & Mullin, 1980 a
Hipertrofia Muscular =
Hipertrofia Muscular =
Balanço protéico positivo
Balanço protéico positivo
Maiores TSP
Maiores TSP
Exercício contra
Exercício contra--resistência
resistência
Aminoácidos
Aminoácidos
Hormonal (insulina)
Hormonal (insulina)
Menores TDP
Menores TDP
I
I
li
li
Insulina
Insulina
Efeito da alimentação
Efeito da alimentação
EF melhora o balanço
EF melhora o balanço
protéico (estudo 1
protéico (estudo 1--2)
2)
Of t d 40 d A
40
Of t d 40 d A
40
Oferta de 40g de Aa e 40g
Oferta de 40g de Aa e 40g
CHO aumentou BP mais do
CHO aumentou BP mais do
que Aa isolado (repouso)
que Aa isolado (repouso)
Quando a suplementação
Quando a suplementação
foi associada ao exercício
foi associada ao exercício
apresentou as maiores TSP
apresentou as maiores TSP
apresentou as maiores TSP
apresentou as maiores TSP
(6g de Aa e 35g de CHO)
(6g de Aa e 35g de CHO)
Rasmussen e Phillips, 2003n a (mg / 3h / leg) n a (mg / 3h / leg) 140 140 160 160 180 180 ** • Levantametno de pesos • Imediatamente após o exercício e 1 h após
Após Treinamento de força: Aa + CHO
b sorção de Phenilalani n b sorção de Phenilalani n 40 40 80 80 20 20 100 100 120 120 60 60 exercício e 1 h após • Oferta de 6g de Aa essenciais e 30 g CHO • TSP e TDP foram
avaliadas nas primeiras 3 horas após exercício
CHO
CHO AAAA MIXMIX
A b A b 0 0
Miller, S.L. et al., Med. Sci. Sports Exerc. 2003.
o as após e e c c o
Carboidratos
Carboidratos -- recomendações
recomendações
••
A dieta do atleta deve conter de 50A dieta do atleta deve conter de 50--65% de carboidratos (CHO): 65% de carboidratos (CHO): 65% de carboidratos (CHO): 65% de carboidratos (CHO): –– Condicionamento (3 Condicionamento (3 –– 5 g/kg/d) 5 g/kg/d) –– Moderado (5Moderado (5--8 g/kg/d) 8 g/kg/d) –– Intenso (8Intenso (8--10 g/kg/d) 10 g/kg/d) Utilização de suplementos com CHO••
Preferência a CHO com baixo Preferência a CHO com baixo --moderado índice glicêmico (cereais moderado índice glicêmico (cereais integrais, pães, massas, frutas, integrais, pães, massas, frutas, maltodextrinas, etc)Recuperação pós exercício ou para sobrecarga
de CHO 7 a 10g/kg/d Período de recuperação ntre sessões é inferior
a 8hs 1g/kg imediatamente e repetir após 2hs Refeição pré-evento (antes de uma sessão 1 a 4g/kg (1 a 4hs antes do exercício) Refeição pré evento (antes de uma sessão
prolongada de exercícios) 1 a 4g/kg (1 a 4hs antes do exercício) Durante exercício (> 60min de duração) 0,5 a 1,0g/kg/h (30 a 60g)
Situação diária
Recuperação diária / necessidades de atletas em programas com < 60min ou de baixa intensidade)
5 a 7g/kg/d
Recuperação diária – atletas com treinos de 1 a 3hs de duração, de intensidade moderada a alta
7 a 10g/kg/d
Recuperação diária – atletas com treinos de com mais de 4hs de duração, intenidade de moderada a alta
10 a 12g/kg/d
Burke, 2001
É fácil atingir as necessidades de carboidratos?
60-65% da energia oferecida na dietaHomem de 80kg aproximadamente 500g de CHO
Pão francês (1 unidade) 30g
Macarrão (250g) 75g
Produto Carboidratos
Homem de 80kg, aproximadamente 500g de CHO
Aveia em flocos (15g) 8,0g Banana prata (1 unidade) 12g Maltodextrina (15g) 15g