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Cerradinho Bioenergia S.A.

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Academic year: 2021

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Demonstrações Financeiras Referentes ao Exercício Findo em 31 de março de 2013 e Relatório dos Auditores Independentes

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Campinas - SP - 13091-611 Brasil

Tel: + 55 (19) 3707-3000 Fax:+ 55 (19) 3707-3001 www.deloitte.com.br

“Deloitte” refere-se à sociedade limitada estabelecida no Reino Unido “Deloitte Touche Tohmatsu Limited” e sua rede de firmas-membros, cada qual constituindo uma pessoa jurídica independente. Acesse www.deloitte.com/about para uma descrição detalhada da estrutura RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Acionistas e Administradores da

Cerradinho Bioenergia S.A. Chapadão do Céu - GO

Examinamos as demonstrações financeiras da Cerradinho Bioenergia S.A. (“Sociedade”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de março de 2013 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações financeiras

A Administração da Sociedade é responsável pela elaboração e pela adequada apresentação dessas demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.

Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação das demonstrações financeiras da Sociedade para planejar os procedimentos de auditoria apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Sociedade. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião com ressalva.

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(Valores em milhares de reais - R$)

Nota Nota

ATIVO explicativa 31/03/2013 31/03/2012 PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO explicativa 31/03/2013 31/03/2012

CIRCULANTE CIRCULANTE

Caixa e equivalentes de caixa 3 63.514 40.384 Fornecedores 12 44.633 20.573

Títulos e valores mobiliários 4 2.000 - Empréstimos e financiamentos 13 146.070 53.660

Contas a receber 5 19.923 1.586 Salários e encargos sociais 11.298 10.114

Estoques 6 56.063 42.627 Impostos e contribuições a recolher 4.548 2.760

Partes relacionadas 14 852 - Partes relacionadas 14 10.518 2.002

Adiantamentos a fornecedores diversos 1.577 1.750 Adiantamentos de clientes 66 1.417 Impostos e contribuições a recuperar 7 4.142 11.945 Outras contas a pagar 2.402 191

Outras contas a receber 658 671 Total do passivo circulante 219.535 90.717

Total do ativo circulante 148.729 98.963

NÃO CIRCULANTE

NÃO CIRCULANTE Empréstimos e financiamentos 13 198.558 203.752

Realizável a longo prazo: Provisão para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas 15 1.241 3.109

Aplicações financeiras vinculadas 13 15.119 14.052 Total do passivo não circulante 199.799 206.861 Partes relacionadas 14 - 3.866

Impostos e contribuições a recuperar 7 3.291 4.258 PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Depósitos judiciais 517 393 Capital social 16 460.877 460.877

Imposto de renda e contribuição social diferidos 8 19.910 10.954 Reserva de lucros - 9.805

Ativo biológico 9 247.536 214.745 Prejuízos acumulados (1.538)

-Imobilizado 10 427.797 401.543 Total do patrimônio líquido 459.339 470.682

Diferido 11 15.774 19.486

Total do ativo não circulante 729.944 669.297

TOTAL DO ATIVO 878.673 768.260 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 878.673 768.260

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE MARÇO DE 2013

(Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto prejuízo por ação)

Nota

explicativa 31/03/2013 31/03/2012 (onze meses)

RECEITA LÍQUIDA 17 341.990 260.189

Custo dos produtos vendidos 18 (250.388) (197.624)

Ativo biológico 9 (26.343) (19.947)

LUCRO BRUTO 65.259 42.618

RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS

Vendas 18 (20.663) (11.649)

Gerais e administrativas 18 (31.970) (21.292)

Outras receitas operacionais, líquidas 18 1.456 145 (51.177)

(32.796) LUCRO OPERACIONAL ANTES DOS

EFEITOS FINANCEIROS 14.082 9.822

Resultado financeiro 19 (34.381) (22.525)

PREJUÍZO OPERACIONAL ANTES DO IMPOSTO

DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (20.299) (12.703)

Imposto de renda e contribuição social - diferidos 8 8.956 8.783

PREJUÍZO DO EXERCÍCIO (11.343) (3.920)

PREJUÍZO POR AÇÃO BÁSICO E DILUÍDO - R$ (0,02) (0,01) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE MARÇO DE 2013

(Valores expressos em milhares de reais - R$)

31/03/2013 31/03/2012 (onze meses)

PREJUÍZO DO EXERCÍCIO (11.343) (3.920)

Outros resultados abrangentes -

-RESULTADO ABRANGENTE TOTAL DO EXERCÍCIO (11.343) (3.920) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE MARÇO DE 2013

(Valores expressos em milhares de reais - R$)

Reserva de

Nota Capital Incentivos Lucros Prejuízos

explicativa social fiscais retidos acumulados Total

SALDOS EM 30 DE ABRIL DE 2011 181.284 8.966 4.759 - 195.009

Aumento de capital social com:

Em espécie 16 250.021 - - - 250.021

Contrato de mútuo com acionistas 16 29.572 - - - 29.572

Prejuízo do exercício de onze meses - - - (3.920) (3.920)

Compensação com prejuízos acumulados - - (3.920) 3.920 -

SALDOS EM 31 DE MARÇO DE 2012 460.877 8.966 839 - 470.682

Prejuízo do exercício - - - (11.343) (11.343)

Compensação com prejuízos acumulados 16 - (8.966) (839) 9.805 -

SALDOS EM 31 DE MARÇO DE 2013 460.877 - - (1.538) 459.339

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

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(Valores expressos em milhares de reais - R$)

Nota

explicativa 31/03/2013 31/03/2012 (onze meses) FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

Prejuízo do exercício (11.343) (3.920)

Ajustes para reconciliar o resultado do exercício com o caixa gerado pelas atividades operacionais:

Imposto de renda e contribuição social diferidos 8 (8.956) (8.783)

Variações no valor justo do ativo biológico 9 26.343 19.947

Variações no ativo biológico por venda/colheita 9 77.692 64.782

Depreciação e amortização 10 e 11 40.052 37.878

Valor contábil do ativo imobilizado baixado 10 21.912 -

Juros, variação monetária sobre empréstimos e financiamentos 13 e 24 32.840 27.591 Provisões e reversões para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas 15 448 2.687

Receitas com juros sobre aplicações financeiras vinculadas (1.067) (882)

Operações com instrumentos financeiros derivativos - 262

Baixa de adiantamentos a fornecedores diversos sem perspectiva de realização - 9.391

Variação nos ativos operacionais:

Contas a receber (18.337) (1.080)

Estoques (13.436) 3.355

Partes relacionadas 3.014 (2.631)

Adiantamentos a fornecedores diversos 173 2.638

Impostos e contribuições a recuperar 8.770 (2.375)

Outras contas a receber 13 33

Depósitos judiciais (124) (69)

Variação nos passivos operacionais:

Fornecedores 24.060 (32.253)

Salários e encargos sociais 1.184 4.268

Impostos e contribuições a recolher 1.788 (215)

Partes relacionadas 8.516 (39.069)

Adiantamentos de clientes (1.351) (6.616)

Provisão para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas 15 (2.316) -

Outras contas a pagar 2.211 (612)

192.086

74.327

Encargos financeiros pagos 13 (25.694) (24.252)

Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 166.392 50.075

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Aplicações financeiras e títulos e valores mobiliários (2.000) (13.043)

Aplicação de recursos em ativo biológico 9 (136.826) (106.244)

Aquisição de imobilizado 10 (82.616) (76.258)

Caixa aplicado nas atividades de investimento (221.442) (195.545)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Aumento de capital - 250.021

Empréstimos e financiamentos - captações 13 141.779 20.005

Empréstimos e financiamentos - pagamentos 13 (63.599) (102.961)

Caixa gerado pelas atividades de financiamento 78.180 167.065

AUMENTO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 23.130 21.595

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 3 40.384 18.789

Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 3 63.514 40.384

AUMENTO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 23.130 21.595

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CERRADINHO BIOENERGIA S.A.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE MARÇO DE 2013

(Valores expressos em milhares de reais - R$, exceto se indicado de outra forma) 1. INFORMAÇÕES GERAIS

a) Atividade preponderante

A Cerradinho Bioenergia S.A. (“Sociedade”) foi constituída em 18 de setembro de 2006 e está sediada no município de Chapadão do Céu, no Estado de Goiás, tendo como controladora final a Cerradinho Participações S.A. A Sociedade tem como atividade a exploração agrícola, fabricação e comércio de açúcar, etanol e seus derivados, atividade de importação e exportação, e a produção e comercialização de energia.

Suas atividades operacionais tiveram inicio em 26 de junho de 2009. Em sua 1ª fase, produzirá somente etanol visando atender o mercado interno. Possui capacidade de moagem de 4,0 milhões de toneladas de cana de açúcar e capacidade instalada de 70 MW de geração de energia elétrica. Na safra 2012/13 esmagou 2,9 milhões de toneladas de cana de açúcar, com uma produção de 246 milhões de litros de etanol e 289.587 MW de energia gerada. Para próxima safra 2013/14 a unidade deverá esmagar aproximadamente 3,8 milhões de toneladas de cana de açúcar com uma produção de aproximadamente 327 milhões de litros de etanol e geração de energia de 189.522 MW.

Em reunião de cotistas realizada em 1º de março de 2012, a Sociedade alterou sua razão social de Usina Porto das Águas Ltda. para Cerradinho Bioenergia S.A, passando também sua forma jurídica para sociedade anônima de capital fechado.

b) Incentivos fiscais

As atividades operacionais da Sociedade estão localizadas no Estado de Goiás, e como consequência a Sociedade é beneficiária do incentivo fiscal “PRODUZIR - Programa de Desenvolvimento Industrial de Goiás” promovido por aquele Estado. O programa foi criado pela Lei Estadual nº 13.591, de 18 de janeiro de 2000 e regulamentada pelo Decreto nº 5.265, de 31 de julho de 2000. A Sociedade obteve a aprovação do seu projeto de implantação no programa PRODUZIR para sua unidade industrial de produção de etanol e energia localizada em Chapadão do Céu, Estado de Goiás no início da vigência do Termo de Acordo de Regime Especial - TARE nº 104/09. O incentivo fiscal consiste no financiamento mensal do equivalente a 73% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS devido (saldo devedor apurado). O prazo de fruição do benefício é limitado ao ano de 2020, com início de utilização no mês de agosto de 2009. Sobre o saldo financiado, mensalmente incide juros de 0,2% ao mês, sem atualização monetária.

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O pagamento do saldo devedor, referente ao saldo financiado de 73%, será efetuado anualmente e de forma parcelada, conforme dispuser decisão da Comissão Executiva do Conselho Deliberativo do Programa de Desenvolvimento Industrial de Goiás, a partir do final do 2º (segundo) ano de fruição do benefício e sempre englobando os débitos dos 12 (doze) meses anteriores à data do início do pagamento. Conforme disposto no Decreto nº 5.265/2000, o referido saldo devedor poderá ser pago com redução que pode atingir até 100%, conforme os fatores de descontos nas condições especificadas (as exigências para atingir a redução de 100% do saldo devedor estão sendo atendidas). Como parte do programa, a Sociedade efetua um depósito de 13% sobre o montante financiado a título de quitação antecipada, registrado na rubrica impostos sobre vendas, e que também tem como finalidade a prestação de garantia.

2. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS 2.1 Declaração de conformidade

As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão apresentadas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com observância às disposições contidas nos Pronunciamentos, Orientações e Interpretações, emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade.

2.2 Alteração do exercício social da Sociedade

Em reunião de cotistas realizada em 1º de março de 2012, os cotistas deliberaram acerca da mudança do exercício social da Sociedade de 30 de abril para 31 de março de cada ano, em consonância com a tendência de início e encerramento da safra de cana de açúcar. Consequentemente, a demonstração do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa do exercício findo em 31 de março de 2012, contempla o período de 11 meses e, portanto, não são inteiramente comparativas com as mesmas informações financeiras para o exercício findo em 31 de março de 2013, o qual contempla o período de 12 meses.

2.3 Bases de elaboração

As demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Sociedade e elaboradas com base no custo histórico, exceto se indicado de outra forma, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos.

O resumo das principais práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações são as seguintes:

(a) Caixa e equivalentes de caixa

Compreendem os saldos de caixa, depósitos bancários à vista e aplicações financeiras. Essas aplicações financeiras estão demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data do balanço e possuem vencimentos inferiores a 30 dias, sem prazos fixados para resgate, com liquidez imediata, e estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. O cálculo do valor justo das aplicações financeiras, quando aplicável, é efetuado levando-se em consideração as cotações de mercado ou informações de mercado que possibilitem tal cálculo.

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(b) Contas a receber

São registradas e mantidas no ativo pelo valor nominal dos títulos representativos desses créditos, acrescidos de variação cambial, se aplicável. Quando julgado necessário pela Administração, é registrada provisão para devedores duvidosos, a qual é constituída com base em análise individual das contas a receber em montante considerado suficiente para cobrir prováveis perdas na sua realização.

(c) Estoques

Os estoques são mensurados pelo custo das compras, líquido dos impostos compensáveis, quando aplicáveis, e valor justo do ativo biológico na data do corte, sendo inferior aos valores de realização líquidos dos custos de realização. Os custos dos estoques são determinados pelo método do custo médio. O valor líquido realizável corresponde ao preço de venda estimado dos estoques, deduzido de todos os custos estimados para a conclusão e custos necessários para realizar a venda. Os adiantamentos a fornecedores de cana de açúcar são registrados ao custo e acrescidos, quando aplicável, dos encargos acordados contratualmente.

As provisões para estoques de baixa rotatividade ou obsoletos e, quando aplicável, para perdas na realização dos adiantamentos a fornecedores são constituídas em montante considerado suficiente pela Administração para cobrir prováveis perdas na realização e obsolescência dos estoques.

(d) Ativos biológicos

Os ativos biológicos correspondem às plantações de cana de açúcar as quais são destinadas para produção de etanol. Os ativos biológicos são reconhecidos ao valor justo menos as despesas estimadas no ponto de venda. A metodologia adotada pela Sociedade para satisfazer essa exigência de cálculo é o fluxo de caixa descontado, cujo cálculo é apresentado na nota explicativa n° 9.

A avaliação dos ativos biológicos é feita anualmente pela Sociedade, sendo o ganho ou perda na variação do valor justo dos ativos biológicos reconhecidos no resultado no exercício em que ocorrem. O aumento ou diminuição no valor justo é determinado pela diferença entre os valores justos dos ativos biológicos no início e no final do período avaliado.

(e) Imobilizado

Demonstrado ao custo de aquisição formação ou construção, e reduzidos ao valor de recuperação dos ativos, quando necessário. São registrados como parte dos custos das imobilizações em andamento os honorários profissionais e, no caso de ativos qualificáveis, os custos de empréstimos capitalizados. Tais imobilizações são classificadas nas categorias adequadas do imobilizado quando concluídas e prontas para o uso pretendido. A depreciação desses ativos inicia-se quando estes estão prontos para o uso pretendido na mesma base dos outros ativos imobilizados. Os terrenos não sofrem depreciação.

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A depreciação é reconhecida com base na vida útil estimada de cada ativo pelo método linear, conforme taxas divulgadas na nota explicativa nº 10, durante o período da safra, no caso dos ativos utilizados neste período, de modo que o valor do custo menos o seu valor residual após sua vida útil seja integralmente baixado (exceto para terrenos e construções em andamento).

A vida útil estimada, os valores residuais e os métodos de depreciação são revisados na data do balanço patrimonial e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é contabilizado prospectivamente.

Gastos com manutenção que implicam em prolongamento da vida útil econômica estimada dos bens do ativo imobilizado são capitalizados. Gastos com manutenções sem impacto na vida útil econômica dos ativos e os itens que se desgastam durante a safra são reconhecidos como despesas quando realizados. Quando aplicável, é efetuada provisão para redução ao valor de realização dos ativos.

Ativos mantidos por meio de arrendamento financeiro são depreciados pela vida útil esperada da mesma forma que os ativos próprios ou por um período inferior, se aplicável, conforme termos do contrato de arrendamento em questão.

Um item do imobilizado é baixado após alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes do uso contínuo do ativo. Quaisquer ganhos ou perdas na venda ou baixa de um item do imobilizado são determinados pela diferença entre os valores recebidos na venda e o valor contábil do ativo e são reconhecidos no resultado.

(f) Custo de empréstimos

Os custos de empréstimos atribuíveis diretamente à aquisição, construção ou produção de ativos permanentes qualificáveis, os quais levam, necessariamente, um período de tempo substancial para ficarem prontos para uso ou venda pretendida, são acrescentados ao custo de tais ativos até a data em que estejam prontos para o uso ou a venda pretendida.

Todos os demais custos com empréstimos são reconhecidos no resultado do exercício em que são incorridos.

(g) Diferido

Os saldos registrados no ativo diferido correspondem a gastos pré-operacionais incorridos até 30 de abril de 2009. Conforme facultado pela Lei nº 11.638/07 e pronunciamento técnico CPC 13 - Adoção Inicial da Lei nº 11.941/09, esses gastos diferidos serão mantidos no grupo de ativo diferido até sua completa amortização, prevista para junho de 2017.

(h) Provisão para ajuste do preço da cana

A cana de açúcar adquirida é valorizada com base no teor de sacarose apurado, medido pelo nível de ATR - Açúcar Total Recuperável. O fator de ATR é calculado pela Sociedade de acordo com os padrões definidos pelo Conselho dos Produtores de cana de Açúcar e Álcool do Estado de São Paulo - CONSECANA, cuja divulgação ocorre mensalmente, com base em estimativa do nível médio de ATR a ser apurado em cada safra. Ao final de cada safra, o índice oficial é divulgado pelo CONSECANA para pagamento do saldo remanescente aos fornecedores. A Sociedade com o objetivo de manter o saldo de fornecedores a valores próximos de sua exigibilidade registra uma provisão para ajuste ao preço da cana na rubrica de fornecedores.

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(i) Provisões

As provisões são reconhecidas para obrigações presentes (legal ou presumida) resultante de eventos passados, em que seja possível estimar os valores de forma confiável e cuja liquidação seja provável. O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa das considerações requeridas para liquidar a obrigação no final de cada exercício apresentado, considerando-se os riscos e as incertezas relativos à obrigação. Quando a provisão é mensurada com base nos fluxos de caixa estimados para liquidá-los, seu valor contábil corresponde ao valor presente desses fluxos de caixa (em que o efeito do valor temporal do dinheiro é relevante). Quando alguns ou todos os benefícios econômicos requeridos para a liquidação de uma provisão são esperados serem recuperados de um terceiro, um ativo é reconhecido se, e somente se, o reembolso for virtualmente certo e o valor puder ser mensurado de forma confiável.

A provisão para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas, especificamente, refere-se a essas questões, e está registrada de acordo com a avaliação de risco (perdas prováveis) efetuada pela Administração da Sociedade e por seus consultores jurídicos, inclusive quanto à sua classificação no longo prazo.

(j) Ativos e passivos vinculados a moedas estrangeiras ou sujeitos à atualização monetária

Os direitos e as obrigações sujeitos a variações monetárias são atualizados até a data do balanço assim como os ativos e passivos contratados em moeda estrangeira são convertidos para reais às taxas de câmbio em vigor naquela data. As contrapartidas dessas atualizações são refletidas diretamente no resultado do exercício.

(k) Moeda funcional e moeda de apresentação

A moeda funcional utilizada pela Sociedade para registro dos eventos contábeis e a apresentação do balanço patrimonial é o Real.

(l) Instrumentos financeiros

Os ativos e passivos financeiros são reconhecidos quando a Sociedade é parte das disposições contratuais do instrumento.

Avaliação dos instrumentos financeiros, incluindo derivativos, é determinada: (a) pelo seu valor de mercado ou valor equivalente, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e (b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso de aplicações a serem mantidas até o vencimento.

A Sociedade não possui instrumentos financeiros destinados à negociação ou disponíveis para venda.

Os instrumentos derivativos contratados têm como objetivo proteger a Sociedade contra a exposição consolidada a riscos de preço de “commodities” relacionados à venda de etanol. O resultado líquido dos ganhos e das perdas auferidos é reconhecido contabilmente no resultado do exercício como na rubrica de resultado financeiro, apenas no momento do faturamento do produto “protegido”. A Sociedade não mantém transações de natureza especulativa, ou seja, que não estão diretamente vinculadas à proteção do preço do etanol. Vide comentários na nota explicativa nº 20.

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i. Ativos financeiros

Os ativos financeiros são classificados nas seguintes categorias: ao valor justo através de lucros e perdas, mantidos até o vencimento, disponíveis para venda e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da natureza e do propósito dos ativos financeiros e é determinada no reconhecimento inicial. A Sociedade somente possui ativos financeiros classificados como ao valor justo através de lucros e perdas, mantidos até o vencimento e empréstimos e recebíveis.

Ativos financeiros ao valor justo através de lucros e perdas

Os ativos financeiros são classificados ao valor justo através de lucros e perdas quando são mantidos para negociação ou designados ao valor justo através de lucros e perdas quando adquiridos. Um ativo financeiro é classificado como mantido para negociação quando:

• É adquirido principalmente para o propósito de venda no curto prazo. • É parte de uma carteira identificada de instrumentos financeiros que a

Sociedade administra em conjunto e que tenha um padrão recente real de lucros no curto prazo.

• É um derivativo que não é designado como um instrumento de “hedge” efetivo.

Um ativo financeiro que não seja mantido para negociação pode ser designado ao valor justo através de lucros ou perdas no reconhecimento inicial quando:

• Essa designação eliminar ou reduzir significativamente a variação originada em sua mensuração ou reconhecimento.

• O ativo financeiro for parte de um grupo administrado de ativos ou passivos financeiros ou ambos, e seu desempenho for avaliado com base no valor justo de acordo com a gestão dos riscos ou estratégia de investimento documentado pela Sociedade e quando as informações a respeito da Sociedade forem fornecidas internamente com a mesma base. • Fizer parte de um contrato contendo um ou mais derivativos embutidos e o CPC 38 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração permitir que o contrato combinado como um todo (ativo ou passivo) seja designado ao valor justo através de lucros e perdas.

Ativos financeiros ao valor justo através de lucros e perdas são avaliados ao valor justo, com ganhos ou perdas reconhecidos no resultado do exercício. Ganhos ou perdas líquidos reconhecidos no resultado incorporam os dividendos ou juros auferidos pelo ativo financeiro. O valor justo é determinado conforme descrito na nota explicativa nº 20.

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Empréstimos e recebíveis

A Sociedade considera as seguintes classes de ativos financeiros como parte da categoria de empréstimos e recebíveis: caixa e equivalentes de caixa, contas a receber de clientes e outros recebíveis. Empréstimos e recebíveis são passivos e ativos financeiros que possuem pagamentos fixos ou determináveis e não são cotados em um mercado ativo. Empréstimos e recebíveis são mensurados pelo custo amortizado utilizando-se do método dos juros efetivos, deduzido de provisão para perda para o valor recuperável (“impairment”), quando aplicável. Receita com juros é reconhecida aplicando-se o método da taxa efetiva, exceto para os recebíveis de curto prazo quando o reconhecimento dos juros for imaterial.

Redução ao valor recuperável de ativos financeiros (“Impairment”)

Ativos financeiros, exceto aqueles alocados a valor justo através de lucros ou perdas, são avaliados por indicadores de “impairment” na data do balanço. Os ativos financeiros são considerados deteriorados quando há evidência que, como resultado de um ou mais eventos ocorridos após seu reconhecimento inicial, os fluxos de caixa futuros estimados do investimento foram impactados.

Evidência objetiva de impairment poderia incluir:

• Dificuldade financeira significativa do emissor ou contraparte. • Inadimplência ou mora no pagamento de juros ou do principal; ou

• Quando se torna provável que o devedor entrará em falência ou em recuperação judicial.

• Extinção do mercado ativo daquele ativo financeiro em virtude de problemas financeiros.

Para certas categorias de ativos financeiros como contas a receber de clientes e outros recebíveis, a provisão para créditos de liquidação duvidosa é calculada com base na análise de risco dos créditos, que contempla o histórico de perdas, a situação individual dos clientes, a situação do grupo econômico ao qual pertencem, as garantias reais para os débitos e a avaliação dos consultores jurídicos, sendo considerada suficiente para cobrir eventuais perdas sobre os valores a receber.

Para os ativos financeiros mensurados ao valor de custo amortizado, o valor do “impairment” corresponde à diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontada na taxa de juros efetiva original do ativo financeiro. Quando uma duplicata a receber é considerada irrecuperável, ela é baixada contra a conta de provisão para créditos de liquidação duvidosa. Recuperações subsequentes de valores anteriormente baixados são creditadas contra a conta de provisão. As mudanças no valor contábil da provisão são reconhecidas em lucros e perdas.

(16)

Para os ativos financeiros incluídos na categoria de empréstimos e recebíveis, se em um período subsequente o montante da perda com “impairment” diminuir e o decréscimo pode ser objetivamente relacionado a um evento que ocorreu após o reconhecimento do “impairment”, a perda com “impairment” anteriormente reconhecida é revertida através de lucros e perdas, limitada ao que teria sido o valor do custo amortizado se o “impairment” não tivesse sido reconhecido.

Baixa de ativos financeiros

A Sociedade baixa um ativo financeiro somente quando os direitos contratuais sobre o fluxo de caixa do ativo vencem ou quando a Sociedade transfere o ativo financeiro e substancialmente todos os riscos e retornos sobre a propriedade do ativo para outra entidade. Se a Sociedade não transfere nem retém substancialmente todos os riscos e retornos sobre a propriedade e continua a controlar o ativo transferido, a Sociedade reconhece a participação sobre o ativo e um respectivo passivo com base nos montantes que teria de pagar. Se a Sociedade retém todos os riscos e retornos sobre a propriedade de um ativo financeiro transferido, a Sociedade continua a reconhecer o ativo financeiro e também reconhece um empréstimo garantido pelos recursos recebidos.

ii. Passivos financeiros e instrumentos de patrimônio

Classificação como instrumento de dívida ou de patrimônio

Instrumentos de dívida e de patrimônio líquido são classificados como passivos financeiros ou como capital social de acordo com a essência do acordo contratual. A Sociedade não possui instrumentos de patrimônio. Passivos financeiros

Passivos financeiros são classificados pelo valor justo através de lucros e perdas ou como outros passivos financeiros.

Passivos financeiros ao valor justo através de lucros e perdas

Passivos financeiros são classificados ao valor justo através de lucros e perdas quando o passivo financeiro é mantido para negociação ou quando designado ao valor justo através de lucros e perdas.

Um passivo financeiro é classificado como mantido para negociação quando: • For adquirido principalmente com propósito de recompra no curto prazo. • For parte de uma carteira identificada de instrumentos financeiros que a Sociedade administra conjuntamente e que tenha um padrão realizado de lucros no curto prazo.

• For um derivativo que não esteja designado como um instrumento de “hedge” efetivo.

(17)

Passivos financeiros que não sejam classificados como mantidos para negociação podem ser designados como ao valor justo através de lucros e perdas no reconhecimento inicial quando:

• Tal designação eliminar ou reduzir significativamente a variação na mensuração ou no reconhecimento que poderia surgir.

• O passivo financeiro compor parte de um grupo de ativos financeiros ou passivos financeiros ou de ambos, o qual é administrado e cujo desempenho seja avaliado com base em seu valor justo, de acordo com a administração de risco documentada ou a estratégia de investimento da Sociedade e as informações sobre esse grupo de ativos sejam fornecidas nessa base internamente.

• Fizer parte de um contrato contendo um ou mais derivativos embutidos e permitir que o contrato combinado como um todo (ativo ou passivo) seja designado ao valor justo através de lucros e perdas.

• Passivos financeiros ao valor justo através de lucros e perdas são demonstrados ao valor justo, com ganhos ou perdas reconhecidos em lucros e perdas. Os ganhos ou perdas líquidos reconhecidos em lucros e perdas incorporam quaisquer juros pagos no passivo financeiro.

Outros passivos financeiros

Outros passivos financeiros, incluindo empréstimos, são inicialmente mensurados ao valor justo, líquido dos custos da transação. Outros passivos financeiros são subsequentemente mensurados pelo custo amortizado usando o método dos juros efetivos, com as despesas com juros reconhecidas com base no rendimento efetivo. O método dos juros efetivos é um método que calcula o custo amortizado de um passivo e aloca as despesas com juros durante o período relevante. A taxa de juros efetiva é a taxa que exatamente desconta pagamentos estimados futuros de caixa através da vida esperada do passivo financeiro, ou, quando aplicável, por um período menor.

Baixa de passivos financeiros

A Sociedade baixa os passivos financeiros quando, e somente quando, suas obrigações são liquidadas, canceladas ou vencidas. A diferença entre o valor contábil do passivo financeiro baixado e a contrapartida paga e a pagar é reconhecida no resultado.

iii. Instrumentos financeiros derivativos

O Grupo possui instrumentos financeiros derivativos para administrar a sua exposição ao risco alterações no preço de commodities representado por contratos de preço a termo. Inicialmente, os derivativos são reconhecidos pelo valor justo na data em que um contrato de derivativos é celebrado e são, subsequentemente, mensurados ao seu valor justo com as variações lançadas em contrapartida no resultado. Embora a Sociedade faça uso de derivativos com o objetivo de proteção, e conforme opção de prática contábil, a Administração da Sociedade optou pela não aplicação da contabilização de hedge (hedge accounting) para o período apresentado. O valor justo dos instrumentos derivativos está divulgado na nota explicativa nº 20.

(18)

(m) Imposto de renda e contribuição social:

A despesa com imposto de renda e contribuição social representa a soma dos impostos correntes e diferidos.

m.1) Impostos correntes

A provisão para imposto de renda é calculada e registrada com base no lucro tributável relativo a cada exercício, ajustado na forma legal, calculado à alíquota de 15%, acrescido de adicional de 10% sobre o lucro excedente a R$240. A contribuição social é calculada com base na alíquota de 9% da base tributável. O lucro tributável difere do lucro apresentado na demonstração do resultado, porque exclui receitas ou despesas tributáveis ou dedutíveis em outros exercícios, além de excluir itens não tributáveis ou não dedutíveis de forma permanente.

m.2) Impostos diferidos

Constituído sobre os prejuízos fiscais, bases negativas de contribuição social e diferenças temporariamente indedutíveis, quando aplicável, é registrado o imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos, com base na perspectiva de geração de resultados tributáveis futuros.

Os impostos correntes e diferidos são reconhecidos no resultado, exceto quando correspondem a itens registrados em “Outros resultados abrangentes”, ou diretamente no patrimônio líquido.

(n) Reconhecimento da receita

A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida de quaisquer estimativas de descontos comerciais e/ou bonificações concedidos ao comprador e outras deduções similares.

A receita de venda de produtos é reconhecida quando (i) já houve a transferência ao comprador dos riscos e benefícios relacionados à propriedade do produto; (ii) o valor da receita pode ser mensurado com confiabilidade; (iii) os benefícios econômicos associados à transação fluirão à Sociedade; e (iv) os custos incorridos ou a incorrer podem ser mensurados com confiabilidade.

Mais especificamente, a receita de venda de produtos é reconhecida quando os produtos são entregues e a titularidade legal é transferida. Os fretes sobre vendas são registrados como despesas de venda.

(o) Benefícios a empregados

A Sociedade possui plano de benefício a empregados incluindo plano de assistência médica, odontológica e participação nos lucros. A descrição dos principais planos de benefícios concedidos aos empregados da Sociedade encontra-se descrita na nota explicativa no 22.

(19)

(p) Subvenção governamental

Representada substancialmente pelo deságio obtido nas liquidações antecipadas do PRODUZIR, o qual é lançado diretamente ao resultado do exercício, na rubrica “Deduções de vendas”, considerando que o beneficio está diretamente relacionado ao ICMS sobre vendas.

A rubrica de “Reserva para incentivos fiscais” tem a função de limitar a distribuição dos lucros aos acionistas até a completa finalização do projeto acordado com o Governo do Estado de Goiás.

A Sociedade destina os ganhos dessa subvenção governamental até o limite do lucro líquido do exercício para a rubrica “Reserva de incentivos fiscais”. No caso de a Sociedade apurar prejuízo no exercício ou o lucro líquido ser inferior à parcela decorrente de doações e subvenções governamentais e, nesse caso, esta não puder ser destinado para a rubrica “Reserva para incentivos fiscais”, então a subvenção ocorrerá nos exercícios subsequentes.

(q) Julgamento, estimativas e premissas contábeis significativas

A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer da Administração da Sociedade o uso de estimativas, julgamentos e pressuposições para o registro de certas transações que afetam os ativos, passivos, receitas e despesas registrados, bem como as divulgações nas demonstrações financeiras. Os resultados dessas transações, quando de sua efetiva realização em períodos subsequentes, podem divergir dessas estimativas.

As estimativas e premissas são revisadas continuamente e os efeitos dessas revisões são reconhecidos no período em que ocorreu a revisão e em quaisquer períodos futuros afetados.

As informações sobre julgamentos e estimativas críticas referentes às práticas contábeis adotadas que afetam significativamente os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras referem-se ao registro de provisão para devedores duvidosos, realização dos impostos diferidos, vida útil dos ativos, à obsolescência dos estoques, provisão para riscos fiscais, cíveis e trabalhistas e recuperação dos ativos de longo prazo (“impairment”).

(r) Lucro básico e diluído por ação

Calculado com base nas quantidades de ações existentes nas datas de encerramento dos exercícios. Vide maiores detalhes na nota explicativa nº 16.

(s) Normas e Interpretações novas e revisadas emitidas e ainda não aplicacadas

Os pronunciamentos contábeis do “International Accounting Standards Board - IASB”, a seguir, foram publicados e/ou revisados, mas ainda não têm adoção obrigatória, além de não terem sido objeto de normatização pelo CPC e, dessa forma, não foram aplicados antecipadamente pela Sociedade em suas demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2012. A Sociedade implementará tais pronunciamentos à medida que sua aplicação tornar-se obrigatória, não sendo esperados efeitos relevantes nas demonstrações financeiras.

(20)

Pronunciamento Descrição Vigência

IFRS 7 - Modificações na IFRS

7 Aborda as divulgações de transferências de ativos financeiros e estabelece a divulgação - compensação de ativos e passivos financeiros.

Períodos anuais iniciados após 1º de janeiro de 2013.

IFRS 9 - Instrumentos

Financeiros Refere-se à primeira fase do projeto de substituição do IAS 39: Instrumentos Financeiros - Reconhecimento e Mensuração.

Períodos anuais iniciados após 1º de janeiro de 2015.

IFRS 10 - Demonstrações

Financeiras Consolidadas Substitui as partes do IAS 27 que tratam de quando e como um investidor deve preparar demonstrações financeiras consolidadas e substitui o SIC -12.

Períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2013.

IFRS 11 - Acordos de

Participações Requer o uso do método de equivalência patrimonial para participações em “joint ventures”, eliminando o método de consolidação proporcional.

Períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2013.

IFRS 12 - Divulgações de Participações em Outras Entidades

Estabelece o objetivo das divulgações e as divulgações mínimas para entidades que tenham investimentos em subsidiárias, controladas em conjunto, associadas ou outras entidades não consolidadas.

Períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2013.

IFRS 13 - Medições de Valor

Justo Estabelece um único modelo de medição do valor justo quando este é exigido por outros pronunciamentos.

Períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2013.

IAS 27 R - Modificações

na IAS 27 Demonstrações Separadas. Períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2013.

IAS 28 R - Modificações

na IAS 28 Investimento em Coligada e em Controlada e Joint Ventures. Períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2013.

IAS 19 - Revisada em 2011 Benefícios a Empregados. Períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2013.

IAS 32 - Modificações à IAS

32 Compensação de Ativos e Passivos Financeiros. Períodos anuais iniciados em ou após 1º de janeiro de 2014.

Adicionalmente, os pronunciamentos listados a seguir entraram em vigor no presente exercício e, portanto, foram adotados pela Sociedade e suas controladas em suas demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2012. Os referidos pronunciamentos não causaram efeitos relevantes nas presentes demonstrações.

Pronunciamento Descrição Vigência

IAS 12 - Alterações à IAS 12 Aborda sobre a recuperação de ativos

subjacentes dentro de impostos diferidos. Períodos anuais iniciados após 1º de janeiro de 2012.

Em decorrência do compromisso do CPC de manter atualizado o conjunto de normas emitidas com base nas atualizações e modificações feitas pelo IASB, é esperado que estas alterações e modificações sejam editadas pelo CPC até a data de sua aplicação obrigatória.

(21)

Até o momento, os seguintes pronunciamentos já foram editados pelo CPC: • CPC 19 (R2) - Negócios em Conjunto (equivalente à IFRS 11).

• CPC 33 (R1) - Benefícios a Empregados (equivalente à IAS 19 revisada). • CPC 36 (R3) - Demonstrações Consolidadas (equivalente à IFRS 10).

• CPC 45 - Divulgação de Participações em Outras Entidades (equivalente à IFRS 12). • CPC 46 - Mensuração do Valor Justo (equivalente à IFRS 13).

A Administração avaliou as novas normas e não espera efeitos significativos sobre os valores reportados.

3. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

31/03/2013 31/03/2012

Caixa 55 49

Conta corrente 64 10

Aplicações financeiras:

Certificados de depósitos bancários (CDB) (a) 14.474 28.827

Operações compromissadas (b) 48.921 8.076

Títulos públicos federais (c) - 3.422

Total 63.514 40.384

(a) Certificados de Depósito Bancário - CDBs, remunerados a taxas que variam de 96% a 100% do Certificado de Depósito Interbancário - CDI.

(b) Operações de compra de títulos financeiros com compromisso de revenda, remunerados a taxas que variam entre 99,5% a 103% do CDI.

(c) Títulos do tesouro nacional com remuneração atrelada a Taxa do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC).

Todas as aplicações financeiras são realizadas em moeda local, são imediatamente conversíveis em caixa e estão sujeitas a um risco insignificante de mudança de valor.

4. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS

31/03/2013 Títulos mantidos até o vencimento:

Títulos de capitalização 2.000

Total 2.000

Os títulos classificados como mantido até o vencimento referem-se a títulos de capitalização remunerados pela taxa de remuneração básica aplicada as cadernetas de poupança (TR) e com prazo de vencimento para novembro de 2013.

(22)

5. CONTAS A RECEBER

31/03/2013 31/03/2012

Contas a receber de clientes 22.476 1.586

Venda para entrega futura (2.553) -

Total 19.923 1.586

A composição das contas a receber de clientes, por idade de vencimento, é como segue:

31/03/2013 31/03/2012

A vencer 12.730 1.382

Vencidos até 30 dias 9.682 52

Vencidos de 31 a 180 dias 2 59

Vencidos de 181 a 360 dias 62 23

Vencidos acima de 360 dias - 70

Total 22.476 1.586 6. ESTOQUES 31/03/2013 31/03/2012 Produtos acabados: Etanol 4.088 1.075

Adiantamento a fornecedores de cana de açúcar 23.718 18.830

Insumos, materiais auxiliares e outros 28.257 22.722

Total 56.063 42.627

O saldo de adiantamentos a fornecedores de cana de açúcar contemplam operações representadas por parcerias agrícolas e fornecedores de cana de açúcar, e têm expectativa de realização durante cada safra.

7. IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES A RECUPERAR

31/03/2013 31/03/2012 Circulante:

ICMS 412 443

ICMS - sobre aquisição de imobilizado 997 4.105

PIS 15 607

PIS - sobre aquisição de imobilizado 256 379

COFINS 69 2.795

COFINS - sobre aquisição de imobilizado 1.180 1.746

Outros impostos a recuperar 1.213 1.870

Total circulante 4.142 11.945

Não circulante:

ICMS sobre aquisição de imobilizado 3.291 4.258

Total não circulante 3.291 4.258

A Administração da Sociedade estima que os tributos sejam recuperados no curso normal de suas operações.

(23)

8. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS

a) Natureza e expectativa de realização do imposto de renda e contribuição social diferidos O imposto de renda e contribuição social diferidos foram calculados com base nas alíquotas vigentes de 25% para imposto de renda e 9% para contribuição social, perfazendo 34%.

31/03/2013 31/03/2012 Ativo:

Sobre prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social 25.880 25.880

Outras adições temporárias líquidas 1.046 1.046

Sobre valor justo do ativo biológico (7.016) (15.972)

19.910 10.954

A Sociedade com base nas projeções de resultados tributáveis futuros, aprovadas pela Administração, reconheceu imposto de renda e contribuição social diferidos sobre prejuízos fiscais, base negativa de CSLL e diferenças temporariamente tributáveis ou indedutíveis, os quais não possuem prazo prescricional. O valor contábil do imposto de renda diferido é revisado periodicamente pela Sociedade.

Em 31 de março de 2013, a Sociedade, por conservadorismo, optou por não constituir o ativo fiscal diferido sobre prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social.

A expectativa de recuperação da totalidade dos créditos tributários diferidos advindos de prejuízo fiscal e base negativa de contribuição social, indicada pelas projeções de resultado tributável aprovada pela Administração, é conforme demonstrado abaixo:

31/03/2013 2014 4.697 2015 - 2016 2.316 2017 5.937 2018 8.102 Após 2018 5.964 Total 26.926

As projeções de geração de resultados tributáveis futuros incluem várias estimativas referentes a desempenho da economia brasileira e da internacional, seleção de taxas de câmbio, volume de vendas, preços de vendas, alíquotas de impostos, entre outros, que podem apresentar variações em relação aos dados e aos valores reais.

Como o resultado do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro decorre não somente do resultado tributável, mas também da estrutura tributária e societária da Sociedade, da existência de receitas não tributáveis, despesas não dedutíveis, isenções e incentivos fiscais e de diversas outras variáveis, não existe uma correlação relevante entre o resultado líquido da Sociedade e o resultado do imposto de renda e da contribuição social sobre o resultado. Portanto, a evolução da utilização dos prejuízos fiscais não deve ser considerada como um indicativo de lucros futuros da Sociedade.

(24)

b) Reconciliação do imposto de renda e contribuição social para a taxa nominal:

31/03/2013 31/03/2012

Prejuízo antes dos impostos (20.299) (12.703)

Alíquota nominal 34% 34%

Crédito tributário à alíquota nominal 6.902 4.319

Diferenças temporárias:

Incentivo fiscal 7.231 4.990

Ativo fiscal diferido não constituído (3.990) -

Outras diferenças temporárias (1.187) (526)

Crédito tributário à alíquota nominal ajustado 8.956 8.783

Regime Tributário de Transição (RTT)

A Sociedade fez opção pelo RTT, instituído pela Medida Provisória nº 449/08, posteriormente convertida na Lei nº 11.941/09, por meio do qual as apurações do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido continuam a ser determinadas sobre os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007. Quando aplicável, o imposto de renda e a contribuição social diferidos, calculados sobre os ajustes decorrentes da adoção das novas práticas contábeis advindas das Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09 foram registrados nas demonstrações financeiras da Sociedade.

9. ATIVO BIOLÓGICO

O ativo biológico da Sociedade compreende o cultivo e plantio de cana de açúcar para abastecimento de matéria-prima na produção de açúcar e etanol. Em 31 de março de 2013, a Sociedade possui 34.612 hectares (30.352 hectares em 31 de março de 2012) de áreas plantadas, desconsiderando as áreas de preservação permanente e reserva legal que deve ser mantida para atendimento a legislação ambiental brasileira. O saldo do ativo biológico da Sociedade é composto pelo custo de formação das lavouras e do diferencial do valor justo sobre o custo de formação. O saldo de ativo biológico registrado a valor justo, menos os custos necessários para colocação dos ativos em condição de uso ou venda são demonstrados da seguinte forma:

31/03/2013 31/03/2012

Custo de formação do ativo biológico 226.902 167.768

Valor justo da variação do ativo biológico 20.634 46.977

Total do ativo biológico - não circulante 247.536 214.745

A avaliação do ativo biológico por seu valor justo considera certas estimativas, tais como: preço de cana de açúcar, taxa de desconto, plano de colheita e volume de produtividade, as quais estão sujeitas a incertezas, podendo gerar efeitos nos resultados futuros em decorrência de suas variações.

Principais premissas utilizadas na mensuração do valor justo

O valor justo das lavouras de cana de açúcar foi determinado utilizando-se uma metodologia de fluxo de caixa descontado, considerando as seguintes principais premissas:

• A metodologia utilizada na mensuração do valor justo é baseada na projeção do fluxo de caixa futuros considerando a quantidade de cana colhida estimada de acordo com a produtividade, segregada em anos de plantio, e os respectivos valores da cana de açúcar. Para isto considera-se uma média ponderada de ciclo de produção de 5 anos.

(25)

• A produtividade é calculada por área de plantação, onde cada uma possui especificidade em relação a solo, material genético, clima, etc. O conjunto destas características, baseada em dados históricos, o qual é determinante para estimativa da produtividade futura.

• O preço de mercado futuro da cana de açúcar é estimado com base em dados divulgados pelo CONSECANA - Conselho dos Produtores de cana de açúcar, açúcar e álcool do Estado de São Paulo.

• Saídas de caixa representadas pela estimativa de (i) custos necessários para que ocorra a transformação biológica da cana de açúcar (tratos culturais); (ii) custos com corte, carregamento e transporte (CCT); (iii) custos de capital (custo da parceria agrícola e de máquinas e equipamentos); e (iv) impostos incidentes sobre o fluxo de caixa positivo. • Os custos de plantação são apurados com base no histórico de custos da Sociedade,

considerando a média ponderada dos últimos 3 anos. O custo da terra própria e dos custos de capitais são calculados com base em índices de custo de arrendamento por região. • A taxa de desconto corresponde ao custo médio ponderado do capital (“WACC” do

original em inglês weighted avarage cost of capital) da Sociedade. O WACC é uma taxa de desconto comumente utilizada em negociação de compra e venda de ativos. Para o cálculo da WACC foram utilizados taxa de risco e perfil de endividamento do setor de açúcar e álcool no Brasil. A taxa de desconto utilizada no cálculo do fluxo de caixa descontado foi de 7,10% (7,90% em 2012), líquida de impostos.

Com base na estimativa de receitas e custos, a Sociedade determina o fluxo de caixa descontado a ser gerado em cada ano, considerando uma taxa de desconto que objetiva definir o valor presente dos ativos biológicos.

As variações no valor justo das lavouras de cana de açúcar são registradas na rubrica “Ativos biológicos” no ativo não circulante e tem como contrapartida a rubrica “ativo biológico”, no resultado do exercício.

O modelo e as premissas utilizadas na determinação do valor justo representam a melhor estimativa da Administração na data das demonstrações financeiras e são revisados anualmente e, se necessário, ajustados.

A movimentação do saldo de ativo biológico é conforme segue:

Ativo biológico em 30 de abril de 2011 193.230

Mudança no valor justo (fair value) menos custos estimados de venda (19.947)

Acréscimo relativo à plantação e tratos culturais 106.244

Redução relativa às vendas/colheitas (64.782)

Ativo biológico em 31 de março de 2012 214.745

Mudança no valor justo (fair value) menos custos estimados de venda (26.343)

Acréscimo relativo à plantação e tratos culturais 136.826

Redução relativa às vendas/colheitas (77.692)

Ativo biológico em 31 de março de 2013 247.536

(26)
(27)

10. IMOBILIZADO

Terras Edificações e dependências

Equipamentos e instalações

industriais implementos Veículos e utensílios Móveis e Computadores e periféricos Manutenção entre safra a fornecedores Adiantamento em andamento Imobilizado Total Custo Saldo em 30 de abril de 2011 1.839 47.143 287.206 53.384 800 1.072 19.266 - 92 410.802 Adições - 1.626 1.438 10.250 194 534 22.418 23.059 16.298 75.817 Juros capitalizados - - - 1.072 1.072 Baixas - - (74) (540) - - (19.417) (8) - (20.039) Transferências - 176 3.416 8.001 5 16 - (14.603) 2.989 - Saldo em 30 de abril de 2012 1.839 48.945 291.986 71.095 999 1.622 22.267 8.448 20.451 467.652 Adições - 863 4.887 2.772 169 5.632 25.677 23.164 19.452 82.616 Juros capitalizados - - - 1.890 1.890 Baixas - - - (1.375) - (1) (18.630) (8) (2.445) (22.459) Transferências - 3.980 10.619 7.697 15 264 - (3.249) (19.326) - Saldo em 31 de março de 2013 1.839 53.788 307.492 80.189 1.183 7.517 29.314 28.355 20.022 529.699 Depreciação Saldo em 30 de abril de 2011 - (1.748) (30.602) (10.743) (115) (489) (7.344) - - (51.041) Depreciação - (966) (16.357) (4.962) (56) (213) (11.922) - - (34.476) Baixas - - - 142 - - 19.266 - - 19.408 Transferências - 39 1.703 (1.885) 11 132 - - - - Saldo em 30 de abril de 2012 - (2.675) (45.256) (17.448) (160) (570) - - - (66.109) Depreciação - (1.176) (18.421) (7.389) (84) (368) (8.902) - - (36.340) Baixas - - - 542 - 5 - - - 547 Transferências - - - - - - - - - - Saldo em 31 de março de 2013 - (3.851) (63.677) (24.295) (244) (933) (8.902) - - (101.902) Imobilizado líquido

Saldo líquido em 30 de abril de 2012 1.839 46.270 246.730 53.647 839 1.052 22.267 8.448 20.451 401.543

Saldo líquido em 31 de março de 2013 1.839 49.937 243.815 55.894 939 6.584 20.412 28.355 20.022 427.797

Taxas médias ponderadas anuais de depreciação - 2,08% 6,06% 10,00% 6,11% 17,30% - - -

A Administração da Sociedade não identificou a necessidade de registro de provisão para redução desses ativos ao valor de recuperação em 31 de março de 2013 e de 2012.

Parte do ativo imobilizado da Sociedade encontra-se gravada em garantia de empréstimos e financiamentos, cujo valor líquido contábil é de R$281.858 em 31 de março de 2013 (R$302.741 em 31 de março de 2012), e é representada, em sua grande maioria, por maquinários produtivos.

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11. DIFERIDO Gastos pré- operacionais Saldo em 30 de abril de 2011 22.888 Amortização (3.402) Saldo em 31 de março de 2012 19.486 Amortização (3.712) Saldo em 31 de março de 2013 15.774

O saldo compreende gastos incorridos, até 30 de abril de 2009, na fase pré-operacional da Sociedade. A amortização está sendo realizada a taxa de 12,5% ao ano de acordo com a estimativa de tempo que se espera do benefício futuro do empreendimento.

12. FORNECEDORES 31/03/2013 31/03/2012 Fornecedores de cana 2.766 6.480 Fornecedores diversos 41.867 14.093 Total 44.633 20.573

Durante o exercício findo em 30 de abril de 2010, houve renegociação no montante de R$74.965 com os fornecedores de forma bilateral e formalizada contratualmente. O prazo médio renegociado foi de 32 meses, com incidência de juros à taxa média do CDI + 6,17% a.a. Os pagamentos foram efetuados regularmente dentro do vencimento acordado.

No exercício findo em 31 de março de 2013, a Sociedade efetuou pagamentos no montante de R$832, referente a estes títulos renegociados com fornecedores. Os montantes remanescentes referem-se aos fornecedores habituais.

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13. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

Modalidade Indexador Remuneração (a.a.) Vencimento final Garantias 31/03/2013 31/03/2012

Em moeda nacional:

FINEM TJLP 2,44% a 6,50% Junho de 2018 Aval e alienação fiduciária 179.274 216.490

FINAME (TJLP) TJLP 3,90% a 7,00% Março de 2017 Aval e alienação fiduciária 19.079 24.651

FINEM (cesta de moeda) Juros + IR Res 635 2,94% a 6,50% Julho de 2017 Aval e alienação fiduciária 10.158 11.355

BNDES - PSI 2,50% a 10,00% Janeiro de 2023 Aval e alienação fiduciária 16.518 4.891

CCB - Cédula de Crédito Bancário CDI 2,452% Junho de 2014 Aval e cessão de créditos 54.929 -

CCB - Cédula de Crédito Bancário - 10,994% Outubro de 2017 Aval e cessão de créditos 20.925 -

CPRF - Cédula de Produto Rural Financeira - 12,03% a 12,10% Maio de 2014 Aval 33.361 -

Contrato de Cessão de Créditos - 10,80% Junho de 2013 Aval e cessão de créditos 9.637 -

Contratos de Arrendamento Mercantil (Leasing financeiro) - 11,14 a 21,09% Julho de 2015 - 747 25

Total 344.628 257.412

Passivo circulante 146.070 53.660

Passivo não circulante 198.558 203.752

Total 344.628 257.412

Garantias

Para os empréstimos e financiamentos foram oferecidas garantias por alienação fiduciária e penhor mercantil dos bens financiados que, em 31 de março de 2013, totalizavam R$281.858 (R$302.741 em 31 de março de 2012). A Sociedade mantém na rubrica aplicações financeiras vinculadas como garantia para o fiel depositário e total cumprimento das obrigações assumidas junto aos contratos de FINEM. Em 31 de março de 2013, o valor dessa aplicação é de R$15.119 (R$14.052 em 31 de março de 2012).

Condições restritivas

Determinados contratos de empréstimos obtidos pela Sociedade estão sujeitos a certas condições restritivas e contemplam cláusulas, entre outras, que requerem que as demonstrações financeiras consolidadas de sua controladora e da Sociedade mantenham determinados índices financeiros dentro de parâmetros preestabelecidos. Em 31 de março de 2013, as demonstrações financeiras da Sociedade atendem a todas as suas cláusulas restritivas e as consolidadas, muito embora estivessem em estado avançado de negociação para o estabelecimento de novos covenants, não atendiam a determinadas cláusulas. Essa negociação com os bancos credores está relacionada aos empréstimos da modalidade FINEM, que, além do estabelecimento de novos covenants financeiros, prevê nova estrutura de garantias em virtude dos compromissos assumidos na reestruturação societária. A Administração da Sociedade optou por manter o montante de R$139.690 em 31 de março de 2013 (R$180.933 em 31 de março de 2012), no passivo não circulante, pois entende que essa classificação demonstra mais adequadamente a situação patrimonial da Sociedade naquela data.

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Os saldos de empréstimos no passivo não circulante, em 31 de março de 2012, têm a seguinte composição de vencimento: 2015 73.092 2016 47.297 2017 44.721 2018 24.366 2019 4.228 2020 a 2023 4.854 Total 198.558

A movimentação dos empréstimos e financiamentos é como segue:

Circulante Não circulante Total

Saldo em 31 de março de 2012 53.660 203.752 257.412

Captações 141.779 - 141.779

Variações monetárias e juros 34.730 - 34.730

Transferências 5.194 (5.194) - Amortização de juros (25.694) - (25.694) Pagamento de principal (63.599) - (63.599) Saldo em 31 de março de 2013 146.070 198.558 344.628 14. PARTES RELACIONADAS

14.1 Saldos das operações com partes relacionadas:

31/03/2013 31/03/2012

Ativo Passivo Ativo Passivo

Fornecedores

De acionistas (diretos e indiretos):

Outros acionistas relativos à entrega de cana - 2.199 - 2.002

- 2.199 - 2.002

Contratos de Mútuo

De acionistas (diretos e indiretos):

Cerradinho Participações S.A. - - 3.866 -

- - 3.866 -

Compartilhamento de despesas administrativas

De coligadas:

Cerradinho Terra Ltda. 140 - - -

J. Fernandes Comércio de Produtos de Petróleo Ltda. 150 - - -

Ikhaya Comércio de Produtos de Petróleo Ltda. 195 - - -

Geração Futura Empreendimentos Imobiliários Ltda. 95 - - -

VIIV Empreendimentos Imobiliários Ltda. 103 - - -

De acionistas:

LSF Participações Ltda. 8 - - -

ASF Participações Ltda. 14 - - -

SSF Participações Ltda. 13 - - -

Neide Sanches Fernandes 134 - - -

Cerradinho Participações S.A. - 2.568 - -

Cerradinho Açúcar, Etanol e Energia S.A. - 5.751 - -

Total 852 10.518 3.866 2.002 Circulante 852 10.518 - 2.002 Não circulante - - 3.866 - Total 852 10.518 3.866 2.002

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14.2. Transações com partes relacionadas:

Despesas e custo 31/03/2013 31/03/2012 (onze meses) De coligadas:

Cerradinho Terra Ltda. (140) -

J. Fernandes Comércio de Produtos de Petróleo Ltda. (150) 143

Ikhaya Comércio de Produtos de Petróleo Ltda. (195) -

Geração Futura Empreendimentos Imobiliários Ltda. (95) -

VIIV Empreendimentos Imobiliários Ltda. (103) -

De acionistas (diretos e indiretos):

Cerradinho Açúcar, Etanol e Energia S.A. 2.568 -

Cerradinho Participações S.A. 5.751 -

Outros acionistas 1.436 5.044

9.072 5.187

Os saldos de fornecedores mantidos com coligadas e acionistas referem-se a contas a pagar decorrentes de transações operacionais de compra de cana de açúcar e fornecimento de combustível a empregados.

Adicionalmente, contratos de compartilhamento de despesas administrativas entre as empresas do grupo foram firmados ao longo do exercício societário. Os saldos apresentados referem-se também ao repasse de despesas entre as empresas do grupo. As operações através de contratos de mútuo foram liquidadas durante o exercício societário e não há previsão de contratação de novas operações.

No decorrer do exercício findo em 31 de março de 2013, a Sociedade pagou o montante de R$5.443 (R$3.128 em 31 de março de 2012), a título de remuneração de seus administradores. Esses valores correspondem basicamente à remuneração dos Conselheiros de Administração e da Diretoria, incluindo os respectivos encargos sociais, e estão registrados na rubrica “Despesas gerais e administrativas”.

15. PROVISÃO PARA RISCOS FISCAIS, CÍVEIS E TRABALHISTAS

A Sociedade é parte em processos trabalhistas, fiscais e cíveis e outros em andamento e está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa quanto na judicial, as quais, quando aplicável, são amparadas por depósitos judiciais.

As provisões para as eventuais perdas decorrentes desses processos são estimadas, registradas e atualizadas pela Administração, amparada pela opinião de consultores legais externos, para as causas classificadas como de risco de perda provável. A Sociedade possui provisionado, em 31 de março de 2013 e de 2012, os valores para fazer face àqueles processos cujos desfechos são considerados prováveis de perda, cujos saldos finais, estão demonstrados a seguir:

30/04/2011 Adições Reversões 31/03/2012 Adições Reversões Utilizações 31/03/2013 Trabalhista 211 745 (211) 745 1.086 (630) - 1.201 Cível 211 48 (211) 48 74 (82) - 40 Tributária - 2.316 - 2.316 - - (2.316) - 422 3.109 (422) 3.109 1.160 (712) (2.316) 1.241

Referências

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