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NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA SEMANAL E ESTÁGIO DE MUDANÇA DE COMPORTAMENTO EM PROFESSORES UNIVERSITÁRIOS

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NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA SEMANAL E ESTÁGIO DE

MUDANÇA DE COMPORTAMENTO EM PROFESSORES

UNIVERSITÁRIOS

Cristiane Ziza1

Douglas dos Santos Taborda2

Alberto Saturno Madureira1

1Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)

2Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)

RESUMO

O objetivo deste estudo foi caracterizar o nível de atividade física e o estágio de mudança de comportamento em 66 professores universitários do Oeste do Paraná, dos quais 46 sujeitos (69,7%) pertencentes ao sexo masculino e 20 (30,3%) pertencentes ao sexo feminino. Para tal, utilizou-se como instrumentos de coleta o IPAQ e o Modelo Transteorético de estágio de mudança de comportamento. A análise dos testes de Kolmogorov-Smirnov, Teste “U” de Mann Witney e Teste t de Student, apresentou diferenças significativas (P<0,05) entre homens e mulheres na massa corporal e IMC. Na prática de atividade física semanal apenas 29 sujeitos (43,9%) foram classificados como ativos, sendo 18 homens (27,3%) e, 11 mulheres (16,7%), dos quais 1 sujeito (1,5%) encontrou-se no estágio 2 (Contemplação), 4 (6,1%) no estágio 3 (Preparação), e 24 indivíduos (36,4%) encontram-se nos estágios 4 e 5 de ação e manutenção. Da amostra total, 37 sujeitos (56,1%) foram classificados como inativos, sendo que destes, 28 (42,4%) masculinos, e, 9 (13,6%) femininos. Quando comparados aos resultados do estágio de mudança de comportamento, 5 indivíduos (7,6%) encontram-se nos estágios 1 e 2 (Pré-contemplação e Contemplação), 9 (13,6%) no estágio 3 (Preparação), e 23 (34,8%) nos estágios 4 e 5 (Ação e Manutenção). Explica-se que 23 indivíduos (34,84%) presentes nos estágios de ação e manutenção foram classificados como inativos quando comparados ao IPAQ por não atingir os valores de 150 minutos de prática de atividade física recomendados. Verificou-se, portanto, que o maior número de professores universitários pesquisados está classificado como inativos fisicamente. Palavras-chave: Sedentarismo. Atividade física. Estágios de mudança de comportamento

LEVEL OF WEEKLY PHYSICAL ACTIVITY AND STAGE OF

CHANGE OF BEHAVIOR IN UNIVERSITY TEACHERS

ABSTRACT

The aim of this study was to characterize the level of physical activity and behavior change stage in 66 University teachers of West of Paraná, of which 46 subjects (69.7%) were male and 20 (30.3%) were female. The teachers were evaluated using the IPAQ and the Transtheoric Model of the behavior change stage. The Kolmogorov-Smirnov test, Mann-Whitney U test, and Student’s t-test presented significant differences (P < 0.05) between the men and women in body weight and BMI. In terms of weekly physical activity, only 29 subjects (43.9%) were classified as active, of which 18 were men (27.3%) and 11 women (16.7%); of these, 1 subject (1.5%) was found in stage 2 (Contemplation), 4 (6.1%) in stage 3 (Preparation), and 24 individuals (36.4%) in stages 4 and 5 (Action and Maintenance). Of the total sample, 37 subjects (56.1%) were classified as inactive, and of these 28 (42.4%) were male and 9 were female (13.6%). When compared to the stage of behavior change results, 5 individuals (7.6%) were in stages 1 and 2 (Precontemplation and Contemplation), 9 (13.6%) in stage 3 (Preparation), and 23 (34.8%) in stages 4 and 5 (Action and Maintenance). Twenty-three individuals (34.84%) in the action and maintenance stages were classified as inactive when compared to the IPAQ’s recommendation of 150 minutes of physical activity. It was found that the majority of university professors surveyed are classified as physically inactive.

A , C .; T A B O R D A , D . d os S. ; M A D U R EI R A , A .S .; N ív el d e at iv id ad e f ís ic a se m an al e es tá gi o de m ud an ça d e co m po rt am en to em p ro fe ss or es iv er si tá rio s. C ol eç ão P es qu is a e m E du ca çã o F ís ic a, V ár ze a P au lis ta , v . 1 7, n . 0 1, p .7 3-82 , 2 01 8. I SS N ; 1 98 1-43 13 .

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INTRODUÇÃO

A atividade física vem se tornando um fenômeno cada vez mais enfatizado quando se refere à melhora na qualidade de vida, recuperação e manutenção da saúde (MARTINS, 2000; CASPERSEN; POWELL; CHRISTENSON, 1985). Estudos apontam que a prática regular e moderada de exercícios traz grandes benefícios, diminuído os níveis de pressão arterial, colesterol e outros fatores que estão diretamente ligados à causa de doenças crônico-degenerativas, (GUEDES; SANTOS; LOPES, 2006), que se tornaram as maiores responsáveis por morbidade e mortalidade humana nas últimas décadas. Madureira et al., 2009, através de uma pesquisa com universitários inferiram que dentre os possíveis fatores que podem contribuir para o aumento gradativo destas doenças é o baixo nível de atividade física (AF) incluindo maus hábitos alimentares, o que contribui para o aumento na prevalência de obesidade e sobrepeso que podem pré-dispor ao desencadeamento de outras doenças.

Neste sentido, (GUEDES; SANTOS; LOPES, 2006, p. 6) mencionam que “a prática habitual de atividade física é caracterizada como importante componente do estilo de vida associado à conservação e à promoção da saúde.” Os autores citam ainda que a AF praticada em quantidade e intensidade corretas pode reduzir o risco de aparecimento e desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas, além de favorecer a saúde psicoemocional, no controle de níveis de ansiedade, depressão e autoimagem (GUEDES; SANTOS; LOPES, 2006). Sabendo dos vários benefícios relacionados à saúde e bem-estar que a prática regular de atividade física proporciona e do aumento preocupante de doenças causadas por maus hábitos alimentares e sedentarismo, torna-se necessário entender quais motivos levam os indivíduos a serem fisicamente inativos (MARTINS, 2000; REIS, 2005). Relacionado a isto, Martins (2000, p.6) cita que “desta forma tornou-se cada vez mais frequente a preocupação em investigar os padrões de prática de AF bem como os fatores que determinam esta prática.” De acordo com Martins (2000, p.4)

Tendo em vista as novas recomendações de atividade física (AF) relacionadas à saúde, um número crescente de pesquisadores vem preocupando-se em mensurar o nível de AF habitual em diversas populações, bem como tem se preocupado em entender melhor o comportamento relacionado à prática de AF.”

Neste contexto, de acordo com Madureira et al., 2009, as pesquisas sobre comportamentos de risco e questionários que determinam os estágios de mudança de comportamentos vem sendo muito utilizados e tem grande importância na identificação de grupos de risco em vários setores, incluindo o ambiente universitário. Este autor coloca também que o conhecimento obtido com este tipo de pesquisa pode influenciar para que se tomem providências relacionadas à implantação de programas de exercício físico em ambiente específicos ou mesmo influenciar os entrevistados a analisar e modificar seu estilo de vida. Reis (2005) relata que professores universitários, estão sempre submetidos a tarefas, dentro e fora da sala de aula, como pesquisas, congressos, orientação a acadêmicos, programas de mestrado, doutorado e outros, admite-se então que os níveis de cansaço físico e mental nesta área de trabalho sejam grandes, sendo importante investigar para conhecer que atitudes estes indivíduos podem vir a ter para diminuir os níveis de estresse bem como do sedentarismo.

De acordo com o estudo de Martins (2000) o nível de inatividade física tende a diminuir conforme aumenta o grau de instrução e salário do indivíduo, infere-se então que por estarem atuando já na área acadêmica, os professores certamente tem conhecimento e informações sobre o que são hábitos saudáveis e hábitos prejudiciais à saúde, resta investigar se mesmo com este conhecimento eles buscam um estilo de vida melhor e mais saudável.

Sabe-se que a prática regular de atividade física pode ajudar tanto na prevenção de doenças crônicas assim como trazer bem estar físico e mental a quem a pratica (GUEDES; SANTOS; LOPES, 2006). Já quem leva uma vida sedentária, com baixos níveis de atividade física e má alimentação está mais suscetível ao desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas. (BOTH; NASCIMENTO; BORGATO, 2007, p.55) apontam que “A maioria dos casos de mortalidade da população mundial está ligada ao estilo de vida”. Apesar destas informações, o aumento de maus hábitos alimentares, seguidos por uma vida sedentária faz parte do cotidiano de grande parcela da população, sendo assim são necessários estudos e programas que incentivem esses indivíduos a saírem deste grupo de risco (MARTINS, 2000).

Nesta parcela da população encontram-se os professores universitários, que, segundo Reis (2005) apesar de possuírem conhecimento e informações sobre os benefícios da prática de AF, podem estar submetidos a uma zona de conforto que os impede de mudar estilos de vida não saudáveis. O estudo de Martins (2000)

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aponta que os níveis de AF destes indivíduos é reduzido e irregular, assim como (BOTH; NASCIMENTO; BORGATO, 2007). Concordam também que no caso específico de professores universitários encontram-se comportamentos negativos relacionados à alimentação, atividade física, estresse e relacionamentos sociais.

Com base nestes estudos pode-se verificar a importância de conhecer mais a respeito do comportamento desta população, em relação à prática de AF para que se busquem alternativas de melhora neste índice, já que o sedentarismo está diretamente ligado ao possível surgimento de doenças. Para Sallis e Owen (1999), estudos epidemiológicos confirmam ser a inatividade física a maior causa de mortalidade e morbidade, por este motivo, há uma consistente justificativa para procurar intervir/modificar o padrão de comportamento do indivíduo fisicamente inativo.

A partir destas informações e sabendo da importância de buscar incentivar a prática de hábitos mais saudáveis entre a população acadêmica e o fato de não existirem muitos estudos nesta área, esta pesquisa procurou obter informações mais precisas sobre o nível de AF que se encontram os professores universitários e assim verificar a possibilidade de propor estratégias que possam incentivar os considerados inativos a mudar seus hábitos, tendo um melhor estilo de vida e também mais qualidade no trabalho.

Entre os parâmetros de maus hábitos, correria cotidiana e estresse, se encontra também o local de trabalho dos indivíduos que pode ter um papel determinante nos níveis de sedentarismo das pessoas (MARTINS, 2000). Surge daí a preocupação com intervenções que possam diminuir os danos, tanto físicos como emocionais aos quais o sujeito está exposto. Reis (2005 p. 16) descreve que “com este novo panorama nos perfis das doenças também se verificam mudanças na abordagem da saúde ocupacional”, com a busca de programas e métodos que incentivem a prática de AF a profissionais considerados sedentários devido ao tipo de trabalho que desenvolve. Torna-se importante dar ênfase ao nível de AF relacionado ao trabalho de indivíduos adultos, pois segundo (MARTINS, 2000, p.20) “Trabalhos de natureza pouco ativa podem estar relacionados à inatividade física tanto por implicar em baixo consumo energético como por propiciar uma atitude pouco ativa em grande parte do dia.” Esta inatividade durante o trabalho por sua vez vem a desencadear riscos para o desenvolvimento de doenças crônicas.

A carreira docente, está entre as profissões que vem sendo investigadas em relação à saúde e comportamentos relacionados à prática de atividades físicas entre os professores, por ser um trabalho que exige horas de dedicação dentro e fora das salas de aulas, principalmente se tratando de professores universitários, causando assim um alto nível de comportamentos negativos relacionados a promoção da saúde nesta população (MARTINS, 2000; REIS, 2005). (BOTH; NASCIMENTO; BORGATO, 2007, p.55) citam que: “No caso específico da carreira docente algumas pesquisas tem apresentado um quadro positivo no estilo de vida. Mas que em casos principalmente de professores universitários há prevalência de comportamentos negativos relacionados ao ambiente, alimentação, atividade física, estresse e relacionamentos sociais.”

Sendo também relatado que os professores com mais experiência ao longo dos anos tinham uma maior preocupação com um estilo de alimentação saudável do que os professores jovens e com menos tempo de vida docente. O que pode confirmar a teoria citada por este mesmo autor de que a mudança de comportamento no estilo de vida muitas vezes se dá pelo fato do surgimento de alguma enfermidade que exija estas mudanças, (BOTH; NASCIMENTO; BORGATO, 2007), normalmente antes que isso aconteça poucas pessoas tem a preocupação de se alimentar saudavelmente e praticar atividades físicas. Sabe-se também que, os professores universitários têm uma grande exigência mental e psicológica, (COOPER; CARTWRIGHT, 1994), o que normalmente está ligado a altos níveis de cansaço e estresse. Sendo destacado ainda que a carreira docente universitária se diferencia das outras categorias de professores, pelo fato de ser bem maior a diversidade de tarefas desempenhadas assim como a exigência de bom desempenho nas mesmas gerando maior cansaço físico e principalmente mental. Tais fatores associados a inatividade física atuam de forma positiva para o desencadeamento de enfermidades. Reis (2005, p.21) define os afazeres da carreira acadêmica:

“Os professores universitários se caracterizam por atuar em faculdades e institutos de ensino superior, dando aulas, avaliando e orientando alunos em cursos de graduação, mestrado, doutorado, e outros cursos de pós graduação e de extensão universitária. Nas universidades desenvolvem também estudos e pesquisas para publicações em revistas especializadas ou sob encomenda de órgãos do governo e empresas. Atuam também em atividades de divulgação do pensamento cientifico em congressos e seminários.”

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A partir dessas considerações pode-se perceber o quanto a vida docente acadêmica pode ser desgastante e levar os indivíduos a altos níveis de cansaço e estresse sendo muito importante que se faça intervenções para tentar amenizar o processo de sedentarismo nesta população, pois se sabe dos benefícios da prática de AF na diminuição destes níveis, diminuindo assim os possíveis riscos de doenças crônicas no futuro. O estudo realizado por Martins (2000) sobre os níveis de prática de atividade física em professores universitários, revelaram que esta é reduzida e irregular, sendo que a grande maioria coloca barreiras como o principal fator que os “impede” de praticar exercícios, sendo a principal delas, a falta de tempo, que tem ligação direta com a profissão e características familiares.

Percebe-se através deste e de outros estudos o baixo nível de atividade física e consequente alto nível de sedentarismo entre a população de professores universitários, sendo necessário que se tomem iniciativas que possam mudar esta realidade. A prática de algum tipo de modalidade esportiva, atividades de lazer, práticas de exercício moderadas e regulares, ou coisas relativamente simples como uma caminhada no parque juntamente com mudança nos hábitos alimentares são fundamentais para um estilo de vida mais saudável e relativamente menos propícios a adquirir doenças crônicas (PITANGA, 2002; ZANCHETTA et al., 2010).

Além de todos estes benefícios em relação à prevenção de doenças, ter um estilo de vida fisicamente ativo proporciona uma melhora significativa nos padrões emocionais referentes à ansiedade, depressão, aumento na autoestima e melhora na autoimagem e diminuição dos níveis de estresse. (GUEDES; SANTOS; LOPES, 2006). Estes fatores são de grande importância para a melhora no estilo de vida dos professores universitários, já que estudos demonstram que esta população também tem grande incidência deste tipo de doenças ligadas ao lado emocional (BOTH; NASCIMENTO; BORGATO, 2007; SANTOS et al., 2015). Sendo assim, pode-se afirmar que, desde que orientada e em quantidade e intensidade suficientes não há contraindicação à prática de atividades físicas, devendo ser incentivada a todas as pessoas e todas as idades.

Assim, o problema central foi buscar saber qual o nível habitual de atividade física semanal e em que nível do estágio de mudança do comportamento se encontram os professores universitários de uma instituição pública no oeste do Paraná? A partir destas premissas, o presente estudo teve por objetivo caracterizar o nível habitual de atividade física semanal e o estágio de mudança de comportamento em professores universitários.

METODOLOGIA

Esta pesquisa caracterizou-se como descritiva pois contou com a participação de 66 docentes alocados nos colegiados dos Cursos de Administração, Agronomia, Ciências Contábeis, Direito, Educação Física-Licenciatura, Educação Física-Bacharelado, Geografia, História, Letras e Zootecnia, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Campus de Marechal Cândido Rondon, sendo respeitados os princípios éticos estabelecidos pelo Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos da UNIOESTE (CEP) aprovado no CAAE através do número: 47151615.4.0000.0107-067322/2015, os sujeitos foram orientados a preencher o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

Como instrumentos para a coleta de dados foram utilizados o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ) versão curta. Os sujeitos foram classificados como INATIVOS (não atingem o limite mínimo de 150 minutos semanais de AF recomendados pela Organização Mundial da Saúde (LIMA; LEVY; LUIZ, 2014) ou ATIVOS que realizam um mínimo de 150 minutos semanais de AF. Foi utilizado também o Questionário de Estágio de Mudança de Comportamento (EMC) adaptado por Madureira et al., 2009. Este instrumento classifica em PRÉ-CONTEMPLAÇÃO, CONTEMPLAÇÃO, PREPARAÇÃO, AÇÃO, MANUTENÇÃO, que para fins metodológicos e didáticos agrupou-se em três grupos, a saber: grupo 1: PRÉ-CONTEMPLAÇÃO e CONTEMPLAÇÃO; grupo 2: PREPARAÇÃO; grupo 3: AÇÃO e MANUTENÇÃO.

Os dados acerca da massa corporal e da estatura foram obtidos através de informação autorreferida que segundo (PEIXOTO; BENÍCIO; JARDIM, 2006), (MADUREIRA; SERPA; OLIVOTO, 2017), apresentam níveis confiáveis que permitem ser aplicados em estudos desta natureza. O cálculo do índice de massa corpórea (IMC) foi realizado através da equação proposta por (QUÉTELET, 1870), revisado atualmente no estudo proposto por Ferreira (et al., 2016). A coleta foi realizada entre os meses de julho e setembro de 2015 respectivamente.

Para a análise dos dados utilizou-se da estatística descritiva para calcular a frequência, porcentagem, média e o desvio-padrão. Para verificação da normalidade dos dados recorreu-se ao teste de Kolmogorov-Smirnov. Para os dados que apresentaram normalidade utilizou-se o Teste t de Student Não Pareado e para

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os que não apresentaram normalidade o teste U de Mann Witney. Para verificação de associação entre

EMC e o IPAC recorreu-se ao teste do χ2 (quiquadrado) para variáveis não paramétricas. O nível mínimo de

significância foi estabelecido em P<0,05. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Após coletados os dados, foi possível contar com um total de 66 sujeitos participantes da pesquisa sendo 46 (69,7%) pertencente ao sexo masculino e 20 (30,3%) pertencentes ao sexo feminino. Foram calculadas as médias e desvios-padrão da massa corporal, estatura e índice de massa corpórea (IMC) que podem ser observados na Tabela 1.

Tabela 1 – Valores médios com os desvios-padrão da massa corporal, estatura, índice de massa corporal e o número de sujeitos.

SEXO MASCULINO = 46 FEMININO = 20

VÁRIAVEIS X DP X DP

MC (kg) 81,87* 14,74 59,10 15,85

ESTATURA (m) 1,76 0,07 1,64 0,05

IMC (kg/m2) 26,26* 4,12 21,80 5,94

X=media, DP= desvio-padrão. *Diferença estaticamente significativa em nível de P < 0,05.

Fonte: Elaborada pelos autores.

Após realizado o procedimento para verificação da normalidade dos dados pelo teste de Kolmogorov-Smirnov, observou-se que apenas a estatura apresentou normalidade. Assim, utilizou-se o teste “U” de Mann Witney para os dados que não apresentaram normalidade e o teste t de Student para amostras independentes dos que apresentaram normalidade. No que diz respeito à massa corporal e ao IMC, o sexo masculino

apresentou valores superiores (26,2kg/m2) sendo considerados com sobrepeso de acordo com a classificação

da Organização Mundial da Saúde adaptada pela (ABESO, 2009) e com diferença estatisticamente significativa

(P<0,05) em relação ao sexo feminino (21,8kg/m2), neste caso as mulheres se encontram em níveis de peso

considerado ideal, que segundo a literatura deve estar entre 18,5 a 24,99kg/m2. Por outro lado, quando

realizada a comparação de estatura entre os sexos não foi encontrada diferença estatisticamente significativa. Quando comparado este estudo com o de (FONTANA; PINHEIRO, 2010) que avaliou através de questionário as condições de saúde em 37 professores universitários obteve-se resultados semelhantes no

IMC, porém estes sendo classificados com nível de peso ideal de 24,1 kg/m2 sem apresentar diferença entre

os sexos. No que diz respeito aos níveis de atividade física semanal, os sujeitos foram classificados como ATIVO (que atinge 150 minutos ou mais de atividade física semanal) ou como INATIVO (que não chega a atingir os 150 minutos recomendados de atividade física semanal). Conforme esta classificação, foram encontrados 37 sujeitos (56,1%) considerados inativos e 29 sujeitos (43,9%) considerados ativos. (PETROSKI; OLIVEIRA, 2008) pesquisou o nível de atividade física de lazer e estágio de mudança de comportamento em professores universitários e constatou que 71% da amostra foi classificada como pouco ativa ou inativa e apenas 29% como ativa regularmente. Em contrapartida no estudo de (FONTANA; PINHEIRO, 2010) com professores universitários 79% relataram praticar atividades físicas, sendo a caminhada a mais enfatizada, porém apesar deste número ser considerável não houve registro do tempo semanal destas atividades, não se sabe então se todos estes 79% atingem os níveis de 150 minutos semanais para serem considerados ativos.

Em relação ao sexo, foram classificados como Inativos 28 indivíduos do sexo masculino (42,4%) e 9 do sexo feminino (13,6%) somando um total de 56,1% de indivíduos inativos na amostra. Já considerados ativos foram 18 homens (27,3%) e 11 mulheres (16,7%) somando um total de indivíduos ativos de 43,9% conforme mostra a Tabela 2.

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Tabela 2 - Valores totais e frequência de sujeitos ativos e inativos em relação ao sexo.

SEXO MASCULINO FEMININO

Classificação N % N %

ATIVO 18 27,3 11 16,7

INATIVO 28 42,4 9 13,6

Fonte: Elaborada pelos autores.

O estudo apresenta um número maior do sexo masculino tanto nos sujeitos ativos como nos inativos, o que acontece justamente pela amostra de homens ser maior em relação ao sexo feminino. Apesar deste estudo demonstrar as mulheres como mais ativas que os homens (16,7%, consideradas as diferenças entre o número de participantes por gênero, as mulheres desta pesquisa obtiveram melhores índices de atividade física semanal do que os homens), outros estudos encontrados apresentam que as mulheres são mais inativas fisicamente, como na pesquisa de (SANTOS et al., 2015) onde um estudo realizado com mulheres agentes de saúde no estado de São Paulo, apenas 18,5% atingiram os 150 minutos de prática de atividade física semanal. Assim como (GUEDES; SANTOS; LOPES, 2006) descreve em um estudo feito com estudantes universitários maiores índices de inatividade entre as mulheres, sendo 23,7% consideradas irregularmente ativas. Entre os considerados ativos o resultado foi de 80,0% para o sexo masculino e 76,3% no feminino. Martins (2000) investigou a prática de AF em professores universitários e os resultados mostraram também que os homens praticam mais atividades leves e vigorosas, sendo a maioria das mulheres praticantes de atividades moderadas, assim como os resultados por faixa etária indicam que em todas predomina o número de pessoas que não participa de qualquer programa de AF, embora 78 (41%) sujeitos tenham afirmado praticar atividade física de lazer, a maior parte deles na faixa etária de 45-54 anos. Esses valores concordam com a matéria publicada por Diana Brito (2014) no jornal Folha de São, que refletem os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que em 2012 apontava 80% da população brasileira como sedentária ou insuficientemente ativa. Já, em 2014, o Jornal Folha de São Paulo expôs um levantamento feito pelo IBGE em 2013 onde apresentou 67,2 milhões de brasileiros que não praticam atividade física, sendo as mulheres 51,5% inativas e os homens 39,8%. Em outro estudo feito com a população de São Paulo com 2000 indivíduos (MATSUDO et al., 2002) também demonstrou serem as mulheres mais inativas alcançando 39,3%, sendo os homens 35,9%.

Percebe-se neste estudo uma diferença menor na inatividade entre homens e mulheres se comparados a estudos mais recentes, o que leva a crer que as mulheres, tem se tornado mais inativas com o passar dos anos, o que pode ser resultado das mudanças ocorridas tanto nos níveis sócio econômicos, e novas condições e carreiras de trabalho. Nessa mesma direção aponta-se o estudo de Azevedo Junior (2010) que avaliou o nível de atividade física dos servidores da Universidade de Brasília no qual encontrou 34% dos homens em níveis moderados de atividade física e 63% das mulheres em níveis altos, sendo consideradas mais ativas que o sexo masculino, porém de um modo geral 54% dos indivíduos foram considerados fisicamente inativos. Observa-se então que apesar da amostra da presente pesquisa ser considerada pequena (n=66), este resultado corrobora com outros estudos realizados sobre o assunto que também atestam, de uma maneira geral, os baixos níveis de atividade física na população.

Com relação ao Estágio de Mudança de Comportamento (EMC) a tabela 3 apresenta os resultados obtidos.

Tabela 3 – Valores totais e frequência com relação aos Estágios de Mudança de Comportamento.

SEXO / EMC MASCULINO FEMININO

N % N % PRÉ-CONTEMPLAÇÃO 1 2,2 0 0 CONTEMPLAÇÃO 4 8,7 1 5 PREPARAÇÃO AÇÃO MANUTENÇÃO 11 9 21 23,9 19,6 45,7 2 4 13 10 20 65

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Os sujeitos também foram classificados em ATIVO e INATIVO em relação ao EMC chegando aos resultados apresentados na Tabela 4.

Tabela 4 – Classificação Ativo e Inativo em relação ao Estágio de mudança de Comportamento. Estágio de Mudança de Comportamento

1 e 2 3 4 e 5 Total

INATIVO 5 9 23 37

ATIVO 1 4 24 29

Fonte: Elaborada pelos autores.

A tabela mostra que na classificação dos considerados inativos, ou seja, que não atingem 150 minutos semanais de atividade física, 5 indivíduos (7,6%) estão nos estágios 1 e 2 (Pré-contemplação e Contemplação) do EMC, 9 (13,6%) no estágio 3 (Preparação) e 23 indivíduos (34,8%) nos estágios 4 e 5 (Ação e Manutenção) somando um total de 37 (56,1%) de indivíduos inativos, onde apesar de 23 destes estar nos estágios de Ação e Manutenção, quando analisado o tempo de atividade pelo IPAQ, não atingem o limite mínimo de 150 minutos semanais de AF recomendados pela Organização Mundial da Saúde (LIMA; LEVY; LUIZ, 2014). Já os sujeitos considerados ativos, ou seja, os que praticam 150 minutos ou mais de AF semanal, não foi encontrado nenhum indivíduo no estágio 1, porém encontrou-se 1 sujeito (1,5%) que conforme sua resposta o classificou no estágio 2 (Contemplação) e apesar de realizar em média 180 min. de atividades moderadas (IPAQ), não pretende desenvolver outro tipo de atividade. Isso mostra que mesmo sendo considerado ativo, pelo fato de suas atividades do cotidiano somarem mais de 150 minutos semanais, este não tem a intenção de praticar algum tipo de AF. Encontrou-se também 4 indivíduos (6,1%) no estágio 3 (Preparação) onde, neste caso, somam mais de 150 minutos de AF físicas cotidianas e pretendem praticar algum tipo de AF orientada ou até já praticam, mas não de forma contínua. Outros 24 indivíduos (36,4%) são ativos e se encontram nos estágios 4 e 5 de ação e manutenção de algum tipo de prática de AF contínua, somando um total de 29 indivíduos ativos (43,9%). Apesar do número de sujeitos ativos ser expressivo, o número de pessoas inativas na amostra é de 56,1%. Porém, estatisticamente não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos. Admite-se que o número de sujeitos possa ter representado um fator limitante no tratamento estatístico.

Diferente deste estudo, na pesquisa de (PETROSKI; OLIVEIRA, 2008) os resultados do estágio de mudança de comportamento, em professores universitários demonstrou predominância nos estágios de manutenção (32%) e no estágio de Contemplação (31%) sendo que neste estudo os indivíduos também foram classificados como “pouco ativos ou inativos” e “ativos” os resultados mostraram 54,5% das mulheres e 65% dos homens como inativos ou pouco ativos e 45,5% mulheres e 34,5% homens como ativos. Neste mesmo estudo, realizado por (PETROSKI; OLIVEIRA, 2008) em relação ao EMC as mulheres demonstraram ser mais ativas que os homens, tendo predominância nos estágios de ação e manutenção. Em um estudo feito com 281 alunos do ensino médio em uma cidade do Estado de Sergipe, estes também foram divididos em Inativos (estágios de Contemplação, Pré-contemplação e Preparação) e Ativos (Ação e manutenção) tendo como resultado 65,8% considerados inativos fisicamente e apenas 34,2% como ativos regularmente. Assim como na maioria dos estudos analisados a maior taxa de inatividade está no sexo feminino, sendo 74,1% consideradas inativas contra 52,3% dos homens (SILVA et al., 2010; SILVA; PEREIRA, 2010). Em comparação com os estudos citados observa-se que entre os jovens a taxa de inatividade é ainda maior do que em indivíduos adultos, o que gera preocupação considerando que a inatividade é um dos fatores principais para o desenvolvimento de doenças crônicas.

Admite-se que pode ter havido uma má interpretação do instrumento ou até mesmo dificuldades em sua compreensão, uma vez que todos se propuseram a responder aos instrumentos de boa-fé. Isto porque, 23 sujeitos (3 homens e 20 mulheres) consideraram-se ativos conforme o EMC, mas quando confrontados com o IPAC pode ser visto que os mesmos estão classificados como inativos. Esta talvez seja a pior situação, pois são pessoas que pensam não necessitar mudar seu comportamento em relação à atividade física por se considerarem ativas, mas não o são.

Verificou-se que nos estágios 4 e 5 o que pode ter ocorrido é a ilusão de que caminhar em torno de 18 minutos por dia em 5 dias na semana seja o suficiente para manutenção de uma boa condição física, pois

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ao ser verificado o tempo médio despendido entre os três tipos de atividades do grupo foram encontrados tais valores (2030 min. para 23 sujeitos). Realmente, estes valores são melhores do que não praticar nenhuma atividade, mas não atingem as recomendações da OMS, o que permite inferir que não saíram da zona de risco de desenvolver doenças coronarianas. A segunda situação considerada não tão satisfatória é daqueles 14 sujeitos que se consideraram conscientemente inativos pelo EMC e que foram confirmados pelo IPAC como realmente inativos. Isto porque, são pessoas que reconhecem sua situação atual e não sentiram a necessidade de realizar atividades físicas minimamente suficientes para saírem de zona de risco e desenvolver uma atitude de prevenção da doença e promoção da saúde.

Há uma terceira situação que talvez precise mais de uma intervenção informativa que necessariamente uma intervenção formativa e motivacional. São os 5 sujeitos que se consideraram inativos pelo EMC, mas que quando confrontados pelo IPAQ foram classificados como ativos. Este não deixa de ser um bom resultado; contudo, entende-se que os sujeitos estejam subestimando suas atividades físicas realizadas diariamente. E, por fim, o resultado que grande parte dos profissionais de Educação Física gostariam de ver expresso na população, qual seja, aqueles 24 sujeitos que se consideram ativos pelo EMC e que realmente foram classificados como tal pelo IPAQ.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Diante das evidências encontradas nesta pesquisa, apesar das limitações metodológicas inerentes à sua realização, principalmente no que tange as questões do número de professores pesquisados (n=66) e da falta de clareza dos participantes no entendimento e preenchimento adequado dos instrumentos de coleta utilizados, este estudo possibilitou traçar apontamentos relevantes sobre as características e a classificação do nível de AF semanal em que se encontram os participantes, assim como, verificar se há intenção de mudança de comportamento em relação à prática de AF, bem como, sua classificação como ativos e/ou inativos.

Os professores investigados, em sua maioria são inativos em relação ao tempo semanal dedicado à pratica de AF. Sobre este resultado, evidenciou-se que entre o público investigado há uma demasiada desinformação em relação ao tempo que deve ser dedicado às suas práticas físicas, pois quando somadas entre si não atingem os 150 minutos semanais recomendados pela Organização Mundial da Saúde para a promoção da saúde, acarretando no fato de que estes sujeitos sejam considerados inativos. Em relação ao estágio de mudança de comportamento, foi possível constatar que os professores, estão demasiadamente envolvidos com as atividades acadêmicas, e não pensam em usar seu tempo livre para praticar exercícios e, aqueles poucos que os realizam, ainda não atingem o tempo semanal mínimo de AF considerado necessário. Portanto, é possível inferir que isto se torna um fator preocupante pois até mesmo os professores que se consideravam ativos podem estar associados e/ou classificados a grupos de risco e, por consequência, vir a desenvolver doenças crônico-degenerativas relacionadas à inatividade física e/ou sedentarismo.

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