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Análise dos Modos de Falha e seus Efeitos (FMEA)

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Academic year: 2021

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1 1

Análise dos Modos de Falha e seus

Efeitos (FMEA)

Professor: Emerson Rigoni, Dr.

rigoni@utfpr.edu.br

www.rigoni.com.br/et54c.htm

(2)

2 2

Exercício de fixação:

Entrega 23/04/2018

Equipes – 2 Pessoas

(3)

3 3

Metodologia para analisar, de modo lógico e estruturado:

• Os mecanismos da falha

• Identificar as causas raízes da falha • Definir ações corretivas/mitigadoras

Aplicação: • Processos Produtivos • Manutenção • Análise de Risco • Segurança de Processos • Etc...

Root Cause Analysis (RCA)

Análise

das

Causas Raízes das Falhas

Ishikawa Pareto FTA PDCA Brainstorm

RCA

Porquês MASP FMEA FMECA 5W2H Matriz GUT Status Report RBD FRACAS

FMEA: Failure Mode and Effect Analysis

FMECA: Failure Modes, Effects and Criticality Analysis

FRACAS: Failure Reporting, Analysis and Corrective Action System FTA: Fault Tree Analysis

(4)

4 4

(5)

5 5

(6)

6 6 Planta: Subestação Sistema: Disjuntor Subsistemas: • Câmaras de Extinção • Capacitores de Equalização • Resistores de Pré-Inserção • Cárter

• Coluna de Isolação / Suporte • Unidade de Acionamento • Unidade de Comando

FMEA/FMECA

Nível da Análise

Estratificação do Sistema

Exemplo

(7)

7 7

DJ141

Isolador Contato Fixo DJ142 Contato Móvel DJ143

DJ1 Disjuntor FA4 DJ14 Câmara de Extinção DJ17 Painel de Comando DJ12 Resistor de Pré-Inserção DJ11 Capacitor de Equalização DJ16 Unidade de Acionamento DJ13 Cárter DJ15 Coluna de Isolação DJ1421 Cesto de alumina ativada DJ1422 Suporte do contato fixo DJ1423 Pinças do contato fixo DJ1424 Contato fixo de arco

FMEA/FMECA

Nível da Análise

Nível de Análise

Estratificação do Sistema

Exemplo:

Planta (

Subestação

) → Sistema (

Disjuntor

) → Subsistema (

Câmara de

Extinção

) → Componentes (

Contato Fixo

) → Itens (

...

)

(8)

8 8

FMEA/FMECA

Função

Aquilo que se deseja que o equipamento/sistema/subsistema faça dentro de um padrão de desempenho especificado.

Considerações Normatizadas e Bibliográficas:

SAE JA1011/1999 (Pg. 04 item 3.13) e SAE JA1012/2002 (Pg. 06 item 3.13) → Aquilo que o proprietário ou usuário do ativo físico ou sistema deseja que o mesmo faça.

Moubray, 2001 (Pg. 22 item 2.1) → A descrição da função deve consistir de um verbo, um objeto e um padrão desejado de desempenho.

(9)

9 9

Função Primária  Razão de existência do sistema  Objetivo principal do sistema

Função Secundária  Acrescenta objetivos ao sistema

Categorias:  Integridade Ambiental: Regulamentos, leis, etc...  Segurança para os operadores e terceiros

 Integridade estrutural: Suportar outros subsistemas  Controle: Regulação do desempenho

 Contenção  Conforto  Aparência  Proteção

 Economia / Eficiência

 Funções supérfluas / desnecessárias

Funções Secundárias

E

nvironment (Meio Ambiente)

S

afety (Segurança)

C

ontrol (Controle)

A

ppearance (Aparência)

P

rotection (Proteção)

E

conomy (Economia)

S

uperfluous (Supérfluo)

FMEA/FMECA

Função

(10)

10 10

Exemplo:

Câmara de Extinção (Disjuntor SF6) → Conter o SF6, em uma faixa de pressão de 5,5 a 7 bar.

Anel de Vedação “O-Ring” (Disjuntor SF6) → Manter o SF6 dentro dos níveis de pureza especificados pela IEC 60376.

Função Falha Funcional Pr essã o d o S F6

FMEA/FMECA

Função

(11)

11 11

FMEA/FMECA

Falha Funcional

Estado que caracteriza a incapacidade de um equipamento/sistema/subsistema executar uma função específica dentro dos padrões desejados de desempenho.

Moubray, 2001 (Pg. 47 item 3.2) → Incapacidade de um ativo cumprir com a sua função com um padrão de desempenho aceitável pelo usuário.

• Categorias de Falha Funcional:

→ Evidente: Detectável pelo operador durante sua atividade normal.

→ Oculta: Não é detectável pelo operador durante sua atividade normal.

(12)

12 12

FMEA/FMECA

Falha Funcional

Conceitos Correlatos

• Falha Potencial → Condição identificável e mensurável que indica uma Falha Funcional pendente ou em processo de ocorrência.

• Defeito → Desvio, das características especificadas para um sistema, o qual é detectável e não causa perda total da função requerida.

(13)

13 13

Isolador de Porcelana da Câmara de Extinção Disjuntor SF6 Função:

• Conter o SF6, em uma faixa de pressão de 5,5 a 7 bar Falha Funcional:

• Não consegue conter o SF6  Vazamento

• Faixa de pressão fora do limite aceitável (5,5 a 7 bar)

(14)

14 14

FMEA/FMECA

Falha Funcional

Quem define ?

Consenso entre

Usuários (Operadores) e Manutentores

Definição clara do Padrão de Desempenho

Tempo

(15)

15 15

FMEA/FMECA

Modo de Falha

Modo, Maneira com que o sistema/componente deixa de executar a sua função ou desobedece às especificações  Evento ou fenômeno físico que provoca a transição do estado normal para

o estado anormal SAE JA1011 (item 3.12) e SAE JA1012 (itens 3.12 e 8).

Durante o preenchimento da planilha de FMECA a pergunta que se responde para o modo de falha é “O quê causou a Falha Funcional?” (SAE JA1012, Pg. 14 - Moubray, 2001 Pg. 53).

Normalmente associado a componentes do

(16)

16 16

FMEA/FMECA

Modo de Falha

SAE JA1011/1999 (Pg. 06 item 5.3.5) e SAE JA1012/2002 (Pg. 18 item 8.5)  Incluir:

 Deterioração  Erros de Projeto  Falha Humana

SAE J1739/2002 (Pg. 31 item 5.2.10)  Exemplos de Modo de Falha:

 Empenado  Torto  Quebrado  Curto-circuitado  Colado  Aterrado  Gasto  Sujo

Deve ser ignorado a existência de redundâncias que possam reduzir suas consequências. Listar todos os modos de falha “razoáveis”  Que já aconteceram ou não.

Não combinar modos de falha.

Descrever o modo de falha com um nível de detalhamento suficiente para selecionar uma tarefa de manutenção: Causalidade, Probabilidade, Consequência, Contexto Operacional, etc...

(17)

17 17

Isolador de Porcelana da Câmara de Extinção Disjuntor SF6 Função: Conter o SF6, em uma faixa de pressão de 5,5 a 7 bar.

Falha Funcional: Não consegue conter o SF6 Modo de Falha:

• Trincas na porcelana • Porosidade da porcelana

• Baixa aderência da cimentação entre os flanges e a porcelana • Trincas na cimentação entre os flanges e a porcelana

• Porosidades na cimentação entre os flanges e a porcelana

FMEA/FMECA

Modo de Falha

Exemplo

(18)

18 18

FMEA/FMECA

Causas do Modo de Falha

Causas descrevem por que o modo de falha do sistema/componente ocorreu, resultando na falha funcional.

Durante o preenchimento da planilha de FMECA a pergunta que se responde para as causas do modo de falha é “Por que o Modo de Falha ocorreu?”.

Considerações Normatizadas:

SAE J1739/2002 (Pg. 33 item 5.2.14) → É um indicativo de fragilidade de projeto ou de processo que resulta no modo de falha.

(19)

19 19

Isolador de Porcelana da Câmara de Extinção Disjuntor SF6 Função: Conter o SF6, em uma faixa de pressão de 5,5 a 7 bar.

Falha Funcional: Não consegue conter o SF6 Modo de Falha:

• Trincas na porcelana

Causas do Modo de Falha:

• Manuseio inadequado na montagem • Defeito da fabricação

• Torque inadequado nos parafusos do flange

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20 20

FMEA/FMECA

Efeito do Modo de Falha

São os resultados para o sistema / subsistemas decorrentes da presença de um modo de falha.

Enquanto o modo de falha ocorre internamente, nos componentes e subsistemas, o efeito ocorre como uma degradação do sistema e seus subsistemas, sendo perceptível externamente.

Durante o preenchimento da planilha de FMECA a pergunta que se responde para o efeito do modo de falha é “O que acontece (item/ativo/sistema) quando um modo de falha se apresenta?”.

(21)

21 21

FMEA/FMECA

Efeito do Modo de Falha

Exemplo

Hexafluoreto de Enxofre – SF6 Disjuntor SF6

Função: Isolar os contatos do disjuntor durante a abertura

Falha Funcional: Baixa rigidez dielétrica entre os contatos do disjuntor Modo de Falha: Baixa Pressão do SF6

Efeitos do Modo de Falha: Local:

→ Abertura de arco elétrico entre partes condutoras Sistema:

→ Explosão do disjuntor Planta:

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22 22

Subestação de 500 kV em Linha de 150 km localizada em Eldorado próximo de Boulder City, Nevada. Interruptor Seccionador Trifásico de Abertura Central com 2 câmaras de sopro de gás SF6 em série “Gas Puffer"

abrindo Reator de Compensação.

Observar: Arco na câmara não defeituosa.

O arco atingiu 30m de altura em relação a terra com baixa corrente (aproximadamente 100A). Após curto Fase-Fase outro disjuntor da subestação (isolado a Óleo) abriu.

Falha: Perda de pressão do SF6 na câmara da chave.

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23 23

RIGONI, Emerson, METODOLOGIA PARA IMPLANTAÇÃO DA MANUTENÇÃO CENTRADA NA CONFIABILIDADE: uma abordagem fundamentada em Sistemas

Baseados em Conhecimento e Lógica Fuzzy. Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina,

como requisito parcial para obtenção do título de Doutor em Engenharia, Florianópolis, 2009.

Matriz de Criticidade ou Matriz de Risco:

medida relativa das consequências de um modo de falha.

FMEA/FMECA

Análise da Criticidade

Aceitabilidade do Risco

Definida pelos Gestores

(24)

24 24

O NPR (Número de Prioridade de Risco) pode ser utilizado para comparar a criticidade de diferentes modos de falha e assim priorizar as ações corretivas para os casos mais críticos.

É o produto dos índices de Severidade (S), Ocorrência (O) e Detecção (D):

NPR = Severidade x Ocorrência x Detecção

FMEA/FMECA

Análise da Criticidade

(25)

25 25

FMEA

Severidade (S)

Avaliação

SAE J1739 / 2002

Refere-se à gravidade ou o quão severo são os efeitos do modo de falha.

Considerações Normatizadas:

SAE J1739/2002 (Pg. 32 item 5.2.12) → Índice associado ao mais alto grau de seriedade/gravidade dos efeitos do modo de falha.

(26)

26 26

FMEA

Ocorrência (O)

Avaliação

SAE J1739 / 2002

Avalia as chances (probabilidade) da falha funcional ocorrer  Refere-se à frequência com que havendo a cadeia causal (causas  modo de falha) tem-se os efeitos indesejados.

Considerações Normatizadas e Bibliográficas:

SAE J1739/2002 (Pg. 33 item 5.2.15) → Probabilidade de que a causa da falha ocorra em um determinado período de tempo.

(27)

27 27

FMEA

Detecção (D)

Probabilidade das características de projeto e/ou os procedimentos de verificação (Controles Atuais) detectarem as causas do modo de falha a tempo de prevenir uma falha funcional.

Controles Atuais: São as medidas preventivas e de detecção que já tenham sido tomadas e/ou são regularmente utilizadas para evitar a ocorrência das causas do modo de falha.

Exemplo: Procedimento de Manutenção, Testes de Comissionamento, etc...

Considerações Normatizadas:

SAE J1739/2002 (Pg. 35 item 5.2.17) → É um índice associado ao melhor mecanismo de detecção disponível na máquina/processo.

(28)

28 28

FMEA

Detecção (D)

Avaliação

SAE J1739 / 2002

(29)

29 29

(30)

30 30

(31)

31 31

Exercício

Desenvolvimento da FMEA/FMECA para um Sistema

(32)

32 32

OBRIGADO PELA ATENÇÃO

Referências

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