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Decreto executivo n.º 27/03 de 6 de Maio Regulamento do Boletim de Registo de Hóspedes

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Decreto executivo n.º 27/03 de 6 de Maio

Regulamento do Boletim de Registo de Hóspedes

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A Lei n.º 3/94, de 21 de Janeiro, no seu artigo 32.º e o Decreto n.º 48/94, de 25 de Novembro, no seu artigo 22.º, estabelecem a obrigatoriedade dos proprietários de hotéis, pensões, pousadas, centros turísticos ou estabelecimentos similares, assim como as demais pessoas que alberguem estrangeiros não residentes, declararem o facto junto do Serviço de Migração e Estrangeiros ou nos locais onde este não exista, à Polícia Nacional.

Considerando necessário e urgente adequar o Boletim de Registo de Hóspedes à Lei n.º 3/94, de 21 de Janeiro e, consequentemente, orientar e disciplinar as pessoas, quer colectivas quer singulares, que alberguem cidadãos estrangeiros não residentes;

Nos termos das disposições combinadas da alínea d) do artigo 112.º e do n.º 3 do artigo 114.º, ambos da Lei Constitucional, determino:

1.º - É aprovado o regulamento do Boletim de Registo de Hóspedes, anexo ao presente decreto executivo, que dele faz parte integrante.

2.º - São revogadas todas as disposições que contrariem o que se contém no presente decreto executivo.

3.º - As dúvidas e omissões resultantes da interpretação e aplicação do presente diploma serão resolvidas por despacho do Ministro do Interior.

4.º - O presente decreto executivo entra em vigor na data da sua publicação.

Publique-se.

Luanda, aos 10 de Março de 2003.

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REGULAMENTO DO BOLETIM DE REGISTO DE HÓSPEDES

CAPÍTULO I

Disposições Gerais

ARTIGO 1.º

(Objecto)

O Boletim de Registo de Hóspedes destina-se a permitir o controlo dos cidadãos estrangeiros não residentes no território nacional, alojados pelos proprietários e responsáveis de hotéis, pensões, pousadas, centros turísticos ou estabelecimentos similares.

ARTIGO 2.º

(Âmbito de aplicação)

O presente regulamento é aplicável a todos os cidadãos estrangeiros não residentes, que por razões justificáveis se desloquem ao País.

ARTIGO 3.º

(Noção de estrangeiro não residente)

Para efeitos do presente regulamento, considera-se estrangeiro não residente todo aquele que não possua autorização de residência, concedida nos termos dos artigos 37.º e seguintes da Lei n.º 3/94, de 21 de Janeiro.

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ARTIGO 4.º

(Características do Boletim de Registo de Hóspedes)

O Boletim de Registo de Hóspedes é constituído por três partes:

Parte A - Constituída pela insígnia e a designação República de Angola, seguida dos dizeres: a) Ministério do Interior;

b) Serviço de Migração e Estrangeiros.

No canto superior direito consta o número de série do Boletim de Registo de Hóspedes e a data de registo da saída do hóspede do local em que esteve alojado, que é preenchida pela entidade alojadora no acto de saída do hóspede.

Parte B - Constituída pelo espaço a ser preenchido pela entidade alojadora, e contém os seguintes dados: a) nome; b) morada; c) telefone; d) telefax/telex; e) contribuinte número;

f) assinatura e carimbo do alojador.

Parte C - Constituída pelo espaço reservado ao preenchimento do hóspede e contém os seguintes dados:

a) Boletim de Registo de Hóspedes número correspondente ao mesmo número de série inscrito na parte A;

b) registo da data de entrada do hóspede;

c) outros dados: apelido, nome, nacionalidade, local de nascimento, data de nascimento, profissão, número do passaporte, domicílio habitual, país de proveniência, situação migratória em Angola (tipo de visto) local de emissão, data, validade e assinatura.

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ARTIGO 5.º

(Remessa do boletim ao Serviço de Migração e Estrangeiro (SME)

Cada cidadão estrangeiro deverá, no acto de entrada no local de alojamento, preencher um boletim, que será remetido ao Serviço de Migração e Estrangeiros pela entidade aIojadora.

CAPÍTULO II

Características do Bloco de Boletim de Registo de Hóspedes

ARTIGO 6.º

(Bloco de boletim de registo de hóspedes)

1. O bloco que contém o Boletim de Registo de Hóspedes é constituído por 100 folhas, com as seguintes características:

a) 50 folhas impressas e com picote duplo; b) 50 folhas não impressas fixas.

2. As folhas são intercaladas e em papel químico.

3. A folha impressa e com picote duplo contém duas partes, uma superior utilizável para a comunicação de saída do hóspede e outra inferior, para a comunicação de entrada.

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CAPÍTULO III

Comunicação de Alojamento e Procedimento de Comunicação

ARTIGO 7.º

(Comunicação de alojamento)

1. As entidades alojadoras referidas no artigo 1.º que alberguem cidadãos estrangeiros não residentes, ficam obrigadas no prazo de 24 horas a declarar o facto ao Serviço de Migração e Estrangeiros ou nos locais onde este não existe, à Polícia Nacional, preenchendo os respectivos boletins.

2. Independentemente do Boletim de Registo de Hóspedes, as unidades hoteleiras devem remeter diariamente ao Serviço de Migração e Estrangeiros a relação nominal dos hóspedes através de um mapa, do qual devem constar os elementos essenciais do Boletim de Registo de Hóspedes.

3. As autoridades policiais que receberem Boletins de Registo de Hóspedes devem, no prazo não superior a cinco dias, remetê-los ao Serviço de Migração e Estrangeiros da respectiva província.

ARTIGO 8.º

(Procedimento de comunicação)

1. Para comunicação de entrada de hóspedes, a unidade apenas deve remeter ao Serviço de Migração e Estrangeiros a parte inferior do Boletim de Registo de Hóspedes, 48 horas após a sua hospedagem, devendo remeter a parte superior do boletim ao mesmo serviço 24 horas após a sua saída.

2. A modalidade prevista no n.º 1 do presente artigo é extensiva aos indivíduos que alberguem cidadãos estrangeiros não residentes, bem como aqueles que venham a arrendar imóveis habitacionais.

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CAPÍTULO IV

Características do Mapa de Comunicação de Hóspedes

ARTIGO 9.º

(Mapa de comunicação de hóspedes)

1. O mapa de comunicação de hóspedes é o modelo de impresso adoptado nos termos do presente regulamento, que dele faz parte integrante, e que permite à entidade alojadora comunicar o movimento dos cidadãos estrangeiros não residentes hospedados nas suas instalações.

2. O mapa de comunicação de hóspedes é constituído por duas partes, que são as seguintes: Parte A - Constituída pela insígnia e a designação República de Angola, seguido dos dizeres: a) Ministério do Interior;

b) Serviço de Migração e Estrangeiros;

c) uma linha com referência para inscrição da firma ou denominação da entidade alojadora. Parte B - Constituída por um quadro que contém:

a) número de ordem; b) nome;

c) nacionalidade;

d) número de passaporte;

e) data do início da hospedagem; f) data provável do fim da hospedagem;

g) data de preenchimento do mapa de controlo de hóspedes existentes; h) assinatura do responsável pelo seu preenchimento.

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ARTIGO 10.º

(Local de aquisição do boletim e do mapa de comunicação de hóspedes)

O Boletim de Registo de Hóspedes referido no artigo 1.º do presente diploma, assim como o mapa de comunicação de hóspedes, devem ser adquiridos junto do Serviço de Migração e Estrangeiros.

CAPÍTULO V

Disposições finais

ARTIGO 11.º

(Infracção e multa)

A falta de comunicação de alojamento constitui infracção migratória nos termos dos n.ºs 1 e 3 do artigo 66.º da Lei n.º 3/94, de 21 de Janeiro, sobre o regime jurídico dos estrangeiros.

ARTIGO 12.º

(Da fiscalização)

Compete ao Serviço de Migração e Estrangeiros realizar periodicamente inspecções às unidades hoteleiras, hospedarias, pensões, pousadas, centros turísticos ou estabelecimentos similares, assim como todos aqueles locais que venham a albergar estrangeiros não residentes, para comprovação do cumprimento do presente regulamento.

Referências

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