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RIO DAS RÃS E O CONCEITO DE QUILOMBO

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RIO DAS RÃS E O CONCEITO DE QUILOMBO Rosângela Figueiredo Miranda

1 Professora do IFBaiano campus Guanambi- Mestre em História Regional e Local pela UNEB-BA.

Resumo: Neste texto tencionamos discutir o processo de configuração do conceito de quilombo na

comunidade Rio das Rãs, pertencente ao município de Bom Jesus da Lapa-Bahia. Conforme estudos, Rio das Rãs, foi a primeira comunidade quilombola do Médio São Francisco a se enquadrar no Artigo 68 da Constituição Federal. A luz da memória dos moradores é que o conceito passa a ser discutido.

Palavras–chave: conceito, memória, quilombo

1. INTRODUÇÃO

Estudos regionais1 têm apontado que, no Alto Sertão da Bahia e no Médio São Francisco, a existência da escravidão e do tráfico interprovincial foi intensa assim como nas demais regiões do Brasil. A presença de inúmeras comunidades negras e/ou quilombolas representa indicativo de que nessa região o processo escravista foi uma realidade.

A partir da constatação, discutiremos a comunidade quilombola do Rio das Rãs, localizada aproximadamente a 960 km da capital Salvador e 70 km do município Bom Jesus da Lapa. Situada nas margens do Rio das Rãs, afluente do Rio São Francisco, essa comunidade, ganhou destaque das demais comunidades quilombolas na região por ter sido a primeira a impetrar na justiça ação contra o fazendeiro na reivindicação do direito a terra entre os anos de 1970 e 1990 do século passado.

2. MATERIAL E MÉTODOS

Para a composição do artigo recorremos a história oral como fonte metodológica no desenvolvimento da pesquisa. Por meio dessa fonte as memórias dos entrevistados guardam conexões com os fatos históricos e são guardiões de uma tradição oral, que ressignificam os feitos vividos. Como parceira da história social a história oral tem sido instrumento de utilização dos historiadores do tempo presente. Além dessa fonte, recorremos também ao acervo escrito do INCRA de Bom Jesus da Lapa e os arquivos da Comissão da Pastoral da Terra (CPT) de Bom Jesus da Lapa e Salvador.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

As terras aqui nunca teve dono, nunca teve escritura, era „marma‟, terras soltas e veio um tomando do outro assim... ó. Aí foi vendendo e esse homem chegou, foi cercando, pegando as melhores terras e nos encurralando. (Matilde Nunes, entrevistada pela autora, em 20 de maio de 2010).

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Vários estudos têm apontado a existência da escravidão na região do Rio das Rãs e Alto Sertão da Bahia, como: NEVES, 2002; ESTRELA, 2010; PIRES, 2005; SILVA, René, 1998.

ISBN 978-85-62830-10-5 VII CONNEPI©2012

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Em se tratando do Rio das Rãs, os indícios dos estudos apontam para um possível aquilombamento, em uma das regiões mais conhecidas de Mucambo. Os padres José Evangelista de Souza e João Carlos Deschamps de Almeida, no livro intitulado “O Mucambo do Rio das Rãs”, afirmam que, nos anais do Arquivo Público da Bahia, o padre Turíbio, em 1937, deixou o seguinte registro ao documentar a história do Santuário do Bom Jesus da Lapa, na Bahia:

Ao perigo dos índios se acrescentam os mucambos de negros, fugidos à escravidão, que se juntavam, formando grandes povoados, e viviam como irmãos às ordens de um „chefe‟ a quem obedeciam cegamente. Defendiam o sertão de tal sorte que não pudessem entrar nem descobridores, nem aventureiros. Na Bahia foram estes os pontos em que eles mais se localizaram: Cairu, Rio de Contas, Tucano, Geremoabo, Jacobina, Ilhéus, Camamu, Barra do Rio de Contas, Rio São Francisco e Serra Negra. (1994, p.5-7).

A citação acima tem evidenciado a presença significativa da formação de quilombos ou mocambos no sertão baiano. A multiplicação de quilombos possibilitou entre os escravos um autêntico movimento amplo e permanente em prol da liberdade. Seus efeitos tem sido motivo de debates acadêmicos e de uma abertura de revisões da história nacional e regional em relação a ampliação do conceito que seja correlata aos anseios das comunidades negras no Brasil. Assim, Rio das Rãs insere-se nessa nova dinâmica de recolocações do conceito de quilombo, o que é significativo para compreensão da comunidade e do que eles pensam acerca da terminologia.

O termo quilombo não era conhecido pelos moradores do Rio das Rãs, nem do Vale do São Francisco. Para D. Matilde Nunes a palavra quilombola significa:

Quilombola é negro sofrido, meu bem, aí agora pra nós ter vitória elas arranjaram esse nome lá do outro lado do mundo, de uma cartilha de um padre que disse que conhecia o mucambo. O mucambo significa aonde os negros moitava, aonde os negros fugia do senhor. E eles acharam na cartilha desse padre o nome de quilombo, aí mandou saber se aqui tinha esse lugar e nós falamos tem, é uma mata, tem o curral. Tem a comunidade Mucambo. (Entrevistada pela autora, em 20 de maio de 2010).

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O próprio conceito de quilombo2 foi construído não pelo grupo em si, mas mediante as circunstâncias vivenciadas pela comunidade, quando se sentiu ameaçada, em relação à perda das terras. A politização do entendimento do conceito de quilombo fez-se necessária no sentido de garantir perante a justiça o direito à terra, como relata D. Maria Zélia, que não teve dificuldade em aceitar o reconhecimento de comunidade quilombola: “Fiquei sabendo que ficou reconhecido como quilombo, né, do meu ponto de vista, pra mim foi grande coisa porque eu não sabia, a gente ficou sabendo depois”. (Entrevistada pela autora, em 20 de agosto de 2009) evidenciando a assertiva dos padres José Evangelista e João Carlos, de que o termo mais conhecido e apropriado pelos moradores era mesmo o mucambo e não quilombo.

Luís Felipe de Alencastro, em seu livro “O Trato dos Viventes” (2000, p.66), ressalta que o vocábulo mucambo se originou dos primeiros levantes de escravos em 1545, quando negros da região de São Tomé, na África, se refugiaram nas colinas da ilha de São Tomé, formando os mucambos. Diz o autor que mucambo é palavra do quimbundo e significa “cumeeira” e, mais precisamente, “a forquilha de encaixe do teto da casa” – caracterizando a morada fixa da família ou da comunidade, que passa a designar o refúgio dos rebeldes de São Tomé. No Brasil, ainda segundo o autor, o termo vira sinônimo de “povoamento de negros insurretos”. Mais tarde será substituído por kilombo – nome original do campo dos guerreiros jagas dos reinos de Matamba e Caçanje na África.

Dando continuidade ao estudo do termo, o referido autor afirma que, com a abolição da escravatura no Brasil, mucambo ou mocambo passa a indicar lugares onde vivem negros, palhoças, habitações populares e se generaliza como sinônimo de “favela nordestina”.

Para Funes (1996, p.491), “o acampamento, o lugar, o terreiro onde o escravo assumia a sua condição de liberto, era o mocambo”. Sendo assim, o mocambo, para Funes, é mais do que um lugar de fuga, é um espaço de liberdade onde o negro podia restaurar sua vida socioeconômica e estabelecer vínculos com o mundo exterior. O mocambo, para Funes, era o desejo da liberdade em função das privações, da violência a que submetiam os negros. Mas era também nesse espaço que os negros buscavam o caminho da lei, na esperança de que se

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Sobre conceito de quilombo contemporâneo ver:(Nascimento, 1987), (Gonzalez, 1988), (Gusmão, 1996),(O”DWER, 1995), ( Funes, 1995),(Arruti, 1997)e (Ratts, 1996).

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fizesse justiça e pudessem obter, de uma vez por todas, a liberdade. Os mocambolas arrostavam não só a sagacidade dos senhores, mas também a burocracia, os enfrentamentos das leis e a má vontade em cumpri-las.

Também em Reis (1996), sobre escravos e coiteiros no quilombo do Oitizeiro, Bahia, 1806, encontramos uma definição que vai além do conceito clássico de quilombo; esta definição parece ser a mais apropriada:

Na sua maioria, os quilombos tinham um perfil mais modesto. Na verdade havia uma definição oficial, quase técnica, de quilombo no período colonial, abarcando agrupamentos bem mais simples: “toda habitação de negros fugidos que passem de cinco, em parte despovoada, ainda que não tenham ranchos levantados nem se achem pilões neles”. (1996, p. 347)

Para o autor, um quilombo não se caracteriza apenas por um número razoável de escravos fugitivos, que se aglomerava em lugares de difícil acesso, que se organizava politicamente e se confrontava com os senhores e autoridades coloniais. Os quilombos tinham um perfil mais modesto. Nesse caso, “o quilombo seria então um abrigo temporário, não o destino, o lugar onde construir uma comunidade livre, uma sociedade alternativa” (REIS, 1996, p. 358).

Conforme podemos notar, a existência dos quilombos apresenta características diferenciadas nas diversas regiões do Brasil. As variadas faces dos quilombos demonstram que a resistência era generalizada e se alternava de acordo com as circunstâncias da vida. O que lhes importava era resistir e buscar a liberdade, uma resistência que levava a reforçar os laços de solidariedade ou de parentesco, assim como a preservar as práticas religiosas e culturais.

Graças a essas variadas formas de quilombos é que surgem novas interpretações sobre a conceituação de comunidades negras que se convencionou chamar de quilombos remanescentes. Muitas dessas comunidades, para se enquadrarem na nova modalidade, recriaram e reelaboraram o conteúdo étnico de sua vivência histórica, ao passo que outras ainda não são contempladas de acordo com a descrição do Art. 68 no que se refere a comunidades quilombolas. Sobre as restrições desse artigo René Marc da C. Silva descreve:

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Talvez disto advenha o fato, quase sempre presente com muita força no senso comum (e também no campo jurídico), de se entender o quilombo como a modalidade histórica de organização da resistência étnica mais original ou pura. A política de esquecimento e esvaziamento da história do negro tornou o quilombo, aos olhos da lei, representante por excelência da resistência negra, peça de resistência às tentativas de desetnização, desistoricização e desterritorialização do modelo colonial português e, por conseqüência, estandarte da contrastividade e distintividade étnica entre negros e brancos. Popularizado como praticamente o único modelo histórico de territorialização negra, o quilombo (isto é, provar que se é remanescente de quilombo) tornou-se no âmbito legal praticamente a única forma de acesso da população negra, enquanto coletividade, à terra3. (2006, p. 42-43).

Noções como essa de quilombo contribuíram de forma significativa para ampliação do conceito. O que tem sido, a partir de 1988, marco de discussões e tensões entre os prós e os contras quando se refere ao reconhecimento de comunidades negras. A comemoração do centenário da Abolição da Escravidão (1988) e o Tricentenário da morte de Zumbi dos Palmares em 1995, aliados ao projeto de lei que visava a regulamentar o art. 68 da Constituição Federal de 1988, possibilitaram às comunidades negras do Brasil, ameaçadas de perderem suas terras, o direito de conquistá-las juridicamente.

Todavia, Ratts (2006) reconhece que a aprovação do artigo 68 trouxera algumas preocupações e dúvidas no que tange ao plano jurídico como a garantia dos territórios aos negros através da legislação. Segundo o autor um estado que manteve em silêncio um centenário de anos, abre a partir de 1988 um espaço mínimo para as comunidades negras rurais ”remanescentes das comunidades de quilombos”. Para o mesmo os debates acadêmicos devem girar em torno da realidade das comunidades de quilombos que são múltiplas as especificidades. O art. 68 não atendeu parte da realidade dessas comunidades quilombolas, sendo essa uma preocupação política não só em relação ao conceito que de certa forma assegura o título das terras, como questões pertinentes relativas a infra estrutura, a política agrícola, educação e saúde. Assim descreve o autor:

A publicação do artigo 68 na constituição Federal de 1988 provoca, entre as inúmeras comunidades negras rurais no país, uma expectativa de direitos que contrasta com a ínfima quantidade de localidades identificadas e tituladas até o momento por órgãos governamentais nacionais e estaduais, que são pressionados

3 SILVA, René Marc da C. Identidade, Territorialidade e futuro das comunidades rurais negras no

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para estabelecer procedimentos de identificações, delimitações e titulação das terras de quilombos. ( 2006, p. 322)

Ratts reconhece que são inúmeros os processos de comunidades negras em busca da legalidade de suas terras e que os quilombolas estão se configurando como um novo sujeito político, à semelhança do que se deu com os povos indígenas. Os quilombos deixaram de ser considerados apenas como um fenômeno do passado. Em toda parte eles se fazem presentes e não podem ser pensados de forma unânime. É preciso agora que haja uma combinação entre a preservação do lugar associados ao desenvolvimento. São os laços étnicos, de pertencimento coletivo e familiar, as relações com o meio ambiente, bem como um espaço geográfico comum que redefinem as comunidades quilombolas e suas identidades.

4. CONCLUSÕES

O propósito neste artigo é problematizar o conceito de quilombo e como essa terminologia foi absorvida pela comunidade para assegurar o direito a terra. Apesar de reconhecer a importância do Artigo 68 e sua regulamentação no Decreto 4.887, de 2003, percebe-se que ainda é uma questão polêmica entre os que defendem a acessibilidade a terra e os latifundiários. As lacunas do Artigo e Decreto estão atreladas a questões de resistência e garantia da terra, mas não discute a viabilidade de permanência e de usufruto da mesma.

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REFERÊNCIAS

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