INDICADORES INDUSTRIAIS

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INDICADORES INDUSTRIAIS

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Indústria tem ampliação de seus indicadores em maio

Após o grande decréscimo observado em abril, os indicadores industriais voltaram a apresentar crescimento em maio, tanto no comparativo com o mês anterior ou no confrontamento com o mesmo mês de 2016. Esse crescimento, entretanto, não foi suficiente para reverter o cenário de queda que tem sido observado em todos os indicadores da pesquisa no acumulado do ano, especialmente as perdas na massa salarial (-3,40%) e no pessoal empregado total (-2,50%). A melhoria dos indicadores também foi observada no comportamento brasileiro, mas a trajetória delineada no ano permanece sem grandes crescimentos.

Desempenho do Brasil e Santa Catarina

(Variação % dessazonalizada entre os meses de maio 2017 e abr 2017)

BRASIL SANTA CATARINA

Faturamento Real 5,5% 5,8%

Horas trabalhadas na produção 1,6% 4,9%

Massa salarial 0,4% -0,2%

Utilização da capacidade instalada 0,8 p.p. 1,7 p.p.

Fonte: FIESC e CNI. Pesquisa Indicadores Industriais.

Para as vendas, o crescimento dessazonalizado foi da ordem de 5,85%, com as maiores ampliações sendo observadas em Equipamentos de Informática e Produtos Eletrônicos (22,97%), na Metalurgia (21,75%) e em Produtos de Metal (20,16%), com somente dois setores (Máquinas e Equipamentos e Bebidas) registrando perdas no mês, como pode ser observado no Gráfico 2. Embora a tendência cíclica ainda seja de queda, como é possível observar no Gráfico 1, com o decréscimo no acumulado do ano sendo de 2,31%, este é o primeiro maio desde 2014 em que houve reversão das perdas, com crescimento de 1,51% em relação a 2016.

Gráfico 1 – Evolução do faturamento (2012-2017)

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Gráfico 2 – Variação % do Faturamento (Mensal e Acumulado)

Essa mudança no desempenho mensal também se dá pela primeira vez quando comparado aos meses do primeiro quadrimestre de 2017. Conforme o Gráfico 3, que confronta o faturamento do mês em cada ano entre 2012 e 2017, em maio é possível identificar o primeiro crescimento desde 2014, quando as variações em comparação ao mesmo período do ano anterior foram se tornando continuamente decrescentes.

Gráfico 3 – Comportamento do faturamento entre janeiro e maio (2012-2017)

Para a utilização da capacidade instalada, a variação dessazonalizada foi de 1,7 pontos percentuais. Depois de uma grande queda observada a partir do último trimestre de 2016, o valor associado ao nível de atividade

-11,5 -9,2 -8,1 -7,0 -7,0 -3,4 -3,4 -2,6 -2,3 -1,5 -0,2 0,3 1,5 1,9 4,3 13,6 -8,0 18,5 -0,1 20,4 13,8 10,5 5,3 21,7 9,5 7,9 7,8 13,9 16,7 20,2 7,8 23,0 Bebidas Prod. borracha e material plástico Máquinas e equipamentos Veíc automotores, reboq e carroceria Produtos de madeira Máquinas, aparelhos e mat. elétricos Produtos de minerais não metálicos Metalurgia Indústria de Transformação Produtos têxteis Confec. art. vestuário e acessórios Móveis Celulose, papel e produtos de papel Prod. metal (exc. máquinas e equip.) Produtos alimentícios Equip informática, prods eletrônicos

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das empresas entra em um período de relativa estabilidade, embora no ano acumule queda de 1,15%, sendo a variação mais positiva identificada na Metalurgia (com aumento de 3,95 pontos percentuais) e o maior decréscimo estando em Máquinas, Aparelhos e Materiais Elétricos (-9,35 p.p.). Estas informações podem ser visualizadas nos gráficos 4 e 5.

Gráfico 4 – Comportamento do Utilização da Capacidade Instalada (2012-2017)

Gráfico 5 – Variação, em pontos percentuais, da UCI (Mensal e Acumulado)

Entre os demais itens avaliados, destacam-se:

Massa Salarial – Ainda que na série dessazonalizada tenha sido observada queda de 0,17%, houve avanço em relação a maio de 2016, com crescimento de 0,83%. Acumulando perdas de 3,40% no ano, os setores mais impactados negativamente foram Produtos de Minerais Não-Metálicos (-16,89%), Bebidas (-12,41%) e Produtos Alimentícios (-8,45%). 1,5 3,2 0,1 0,2 -0,5 5,2 1,7 4,9 1,6 2,9 -0,6 -1,4 -3,1 -0,1 7,1 -0,4 -9,4 -6,0 -5,0 -3,1 -2,7 -2,2 -1,9 -1,7 -1,1 -1,1 -0,2 1,5 1,7 2,0 3,9 7,9

Máquinas, aparelhos e mat. elétricos Móveis Bebidas Produtos de minerais não metálicos Produtos de madeira Confec. art. vestuário e acessórios Produtos alimentícios Prod. borracha e material plástico Indústria de Transformação Veíc automotores, reboq e carroceria Celulose, papel e produtos de papel Máquinas e equipamentos Produtos têxteis Equip informática, prods eletrônicos Metalurgia Prod. metal (exc. máquinas e equip.)

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Gráfico 6 – Variação % da Massa Salarial (Mensal e Acumulado)

Pessoal Empregado - Com crescimento de 0,12% entre os meses de abril e maio, o número de empregados totais teve redução com relação ao mês de maio de 2016 (-1,29%) e no acumulado do ano (-2,50%). Nos primeiros cinco meses, os setores impactados negativamente foram principalmente Produtos de Borracha e Materiais Plásticos (-8,20%) e Produtos de Metal (-7,09%), enquanto na tendência contrária está o setor de Bebidas, que teve ampliação de 14,86%. Este comportamento, entretanto, é diferenciado quando se avalia apenas o pessoal empregado na produção: em Bebidas houve queda de 31,86%, ocorrendo a principal ampliação em Equipamentos de Informática e Produtos Eletrônicos, corroborando o crescimento do setor também em termos de faturamento e maior utilização da capacidade instalada.

Gráfico 7 – Variação % do Pessoal Empregado na Produção (Mensal e Acumulado)

-16,9 -12,4 -9,1 -8,4 -6,9 -5,7 -4,5 -4,2 -3,4 1,9 2,9 5,2 7,1 9,9 11,0 11,8 -3,5 -0,5 0,2 0,5 2,9 -2,1 1,5 -1,9 0,8 2,0 3,1 0,1 7,4 -0,4 11,0 3,3

Produtos de minerais não metálicos Bebidas Prod. borracha e material plástico Produtos alimentícios Prod. metal (exc. máquinas e equip.) Produtos têxteis Máquinas, aparelhos e mat. elétricos Veíc automotores, reboq e carroceria Indústria de Transformação Confec. art. vestuário e acessórios Celulose, papel e produtos de papel Equip informática, prods eletrônicos Produtos de madeira Máquinas e equipamentos Móveis Metalurgia

Jan-Mai 17/Jan-Mai 16 Mai 17/Abri 16

-31,9 -9,0 -8,8 -7,0 -6,1 -3,6 -3,5 -3,5 -1,7 -0,4 0,3 2,8 4,8 5,3 6,2 17,6 -0,3 -0,6 -1,9 -0,3 0,0 1,7 -0,9 1,1 0,1 1,0 0,1 -0,7 1,2 2,4 0,7 0,4 Bebidas Veíc automotores, reboq e carroceria Prod. borracha e material plástico Produtos têxteis Produtos de minerais não metálicos Prod. metal (exc. máquinas e equip.) Máquinas e equipamentos Celulose, papel e produtos de papel Indústria de Transformação Produtos de madeira Produtos alimentícios Confec. art. vestuário e acessórios Máquinas, aparelhos e mat. elétricos Metalurgia Móveis Equip informática, prods eletrônicos

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Horas Trabalhadas – Entre abril e maio houve crescimento, no índice dessazonalizado, de 4,88%, com crescimento em relação ao mesmo período de 2016 na ordem de 3,25%. No acumulado do ano, teve retração de 1,60%, com as maiores retrações sendo observadas nos setores de Bebidas (-37,66%) e em Produtos de Borracha e Materiais Eletrônicos (-17,39%).

Gráfico 8 – Variação % das Horas Trabalhadas (Mensal e Acumulado)

RESUMO EXECUTIVO

Variação % dos Indicadores Industriais (Março de 2017)

Variáveis Mai 17/Abr 17 _{Dessazonalizado}Mai 17/Abr 17 Mai 2017/Mai 2016 Jan-Mai 17/ _{Jan-Mai 16}

Faturamento Real 9,50 5,85 1,51 -2,31

Horas trabalhadas na produção 7,14 4,88 3,25 -1,60

Massa Salarial Real 0,83 -0,17 0,83 -3,40

Variáveis Mai 17 Abr 17 Mai 16

Utilização da Capacidade Instalada 80,40 78,83 80,45

Utilização da Capacidade Instalada - Dessazonalizada 80,30 78,98 80,31

Fonte: FIESC. Pesquisa Indicadores Industriais.

1,9 10,2 13,5 14,0 3,5 5,5 13,5 13,7 7,1 4,0 9,7 1,7 6,8 16,1 16,7 14,1 -37,7 -17,4 -6,9 -4,9 -4,1 -4,0 -3,8 -1,7 -1,6 -1,5 1,7 2,1 2,9 3,2 5,9 9,5 Bebidas Prod. borracha e material plástico Veíc automotores, reboq e carroceria Máquinas, aparelhos e mat. elétricos Produtos de minerais não metálicos Máquinas e equipamentos Produtos têxteis Produtos de madeira Indústria de Transformação Celulose, papel e produtos de papel Prod. metal (exc. máquinas e equip.) Produtos alimentícios Confec. art. vestuário e acessórios Equip informática, prods eletrônicos Metalurgia Móveis

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