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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS CAMPUS BAMBUÍ

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Academic year: 2021

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE MINAS GERAIS – CAMPUS BAMBUÍ

RELATÓRIO DO QUESTIONÁRIO APLICADO AO CURSO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO – II SEMESTRE/2014

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (CPA)

Bambuí-MG 2015

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1- Histórico do curso de Engenharia de Produção

O curso superior de Bacharelado em Engenharia de Produção é ofertado pelo Instituto Federal de Minas Gerais (IFMG) - Campus Bambuí que fica localizado à Fazenda Varginha, Rodovia Bambuí - Medeiros, Km 05, Bambuí, MG, CEP 38.900-000. Essa instituição tem como missão: educar e qualificar pessoas para serem cidadãos críticos, criativos, responsáveis e capazes de atuar na transformação da sociedade. O curso de Engenharia de Produção iniciou suas atividades em 2010, sendo autorizado pela portaria IFMG nº 176, de 04 de março de 2011.

Diante das mudanças que vem acontecendo com a crescente industrialização, o rápido desenvolvimento, o mercado altamente competitivo e a globalização, criou-se esse curso com a finalidade de formar profissionais com a capacidade de enfrentar os desafios do mercado, através de uma sólida base teórica e prática nos conteúdos básicos, profissionalizantes e específicos do curso. Além disso, preparar profissionais para atuarem tanto no processo produtivo, quanto no desenvolvimento técnico e científico, considerando-se os aspectos políticos, sociais, culturais, econômicos, ambientais, humanos e éticos.

A implantação do curso de Engenharia de Produção no IFMG – Campus Bambuí é o resultado de um processo de discussão entre os Docentes dos Departamentos de Ciências Exatas e Ciências Gerenciais. A verticalização dos cursos Integrado de Mecânica e Técnicos Subsequentes em Mecânica Automotiva e Mecânica Agrícola, o corpo docente formado por profissionais nas áreas de engenharia e administração e a demanda regional foram fatores fundamentais na escolha da abertura deste curso na Instituição.

Esta proposta de criação do curso apoia-se nas orientações institucionais contidas no Plano de Desenvolvimento Institucional do IFMG (PDI) e nos conceitos e metodologias contidos em Projetos Políticos-Pedagógicos de cursos de Engenharia de Produção de outras Instituições, além, naturalmente, da observação dos preceitos contidos nas regulamentações legais que dispõem sobre os cursos de Engenharia de Produção. Dessa forma, elaborou-se o curso com uma estrutura sólida, em que o aluno deve cursar 4120 horas de disciplinas obrigatórias e cumprir, no mínimo, 200 horas de disciplinas optativas e 200 horas de atividades práticas complementares. Por fim, o aluno deve cumprir 40 horas na elaboração do trabalho de conclusão de curso e 360

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horas de estágio supervisionado curricular. Esse conjunto de tarefas que devem ser desenvolvidas pelos estudantes ao longo da sua graduação totalizam 4.920 horas.

O curso de Engenharia de Produção é ofertado na modalidade presencial com regime de matrícula por disciplina. Os prazos mínimo e máximo de integralização são de 10 semestres e 20 semestres, respectivamente. O curso oferta 40 vagas por ano e possui funcionamento em período integral.

A Engenharia de Produção desenvolveu-se, ao longo do século XX, em resposta às necessidades de desenvolvimento de métodos e técnicas de gestão dos meios produtivos demandada pela evolução tecnológica e mercadológica. Enquanto os ramos tradicionais da Engenharia, cronologicamente seus precedentes, evoluíram na linha do desenvolvimento da concepção, fabricação e manutenção de sistemas técnicos, a Engenharia de Produção concentra-se no desenvolvimento de métodos e técnicas que permitem otimizar a utilização de todos os recursos produtivos.

O aparecimento da Engenharia de Produção como um componente mais gerencial pode ter ocorrido devido ao fato dos cursos da área das Ciências da Administração de Empresas conduzirem seus egressos a uma formação de característica mais analítica, sem o foco principal na resolução de problemas, característica bem mais típica da Engenharia. Esta diferenciação torna o profissional de Engenharia de Produção apto a lidar com problemas relacionados com a mobilização de recursos técnicos, dentro da função de cumprir as tarefas a que se destina a empresa ou instituição a que serve.

Portanto, acredita-se que o profissional graduado neste curso será capaz de desempenhar seu papel com competência e com postura profissional adequada a uma sociedade cada vez mais competitiva e exigente. Além disso, o mesmo deve contribuir para o desenvolvimento e melhoria da vida da comunidade e interferir positivamente nos processos produtivos, proporcionando maior eficácia e eficiência.

2- Metodologia

A avaliação foi realizada no período de 19 de novembro a 01 de dezembro de 2014, por meio da disponibilização de um questionário em um link via e-mail dos discentes. O questionário abordava particularidades da gestão, dos setores do Campus e da coordenação do curso, contendo 23 questões com as seguintes alternativas de resposta: Desconheço, Péssimo, Ruim, Regular, Bom e Ótimo.

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Os membros da CPA (Comissão Própria de Avaliação) Local visitaram as salas de aula do curso apresentando aos discentes a CPA, sua constituição e objetivos e esclarecendo a importância da participação dos mesmos no processo de avaliação.

Após o período de avaliação, os dados foram tabulados e procederam-se a avaliação e discussão, para elaboração do presente relatório.

3- Resultados e discussão

A Tabela 1 apresenta o percentual de respostas para cada uma das opções (Desconheço, Péssimo, Ruim, Regular, Bom e Ótimo) em cada pergunta abordada no questionário.

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Perguntas Desconheço Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo

Busca de melhorias e na resolução de problemas relacionados ao ensino 0,0% 0,0% 0,0% 40,6% 50,0% 9,4%

Busca de melhorias e na resolução de problemas relacionados à pesquisa e à extensão 18,8% 3,1% 0,0% 21,9% 50,0% 6,3%

Busca de melhorias e na resolução de problemas relacionados à infraestrutura 3,1% 3,1% 21,9% 25,0% 25,0% 21,9%

Busca de melhorias e na resolução de problemas relacionados ao registro e controle acadêmico 9,4% 3,1% 0,0% 37,5% 34,4% 15,6%

Incentivo da Coordenação e Instituição aos professores e alunos quanto à publicação e apresentação de trabalhos em eventos de caráter científico (congressos, encontros, seminários, etc) no IFMG e em outras instituições,com a oferta de

apoio logístico.

0,0% 3,1% 15,6% 18,8% 31,3% 31,3%

Incentivo em políticas de formação e capacitação do corpo técnico-administrativo (participação em congressos, feiras

de iniciação científica, cursos de capacitação, etc) 6,3% 0,0% 18,8% 12,5% 43,8% 18,8%

Divulgação do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) junto à comunidade escolar 18,8% 3,1% 18,8% 21,9% 28,1% 9,4%

Envolvimento da comunidade escolar na atualização do Projeto Pedagógico do Curso – PPC. 28,1% 3,1% 15,6% 34,4% 15,6% 3,1%

Disponibilidade da Coordenação para atendimento, resolução de problemas e/ou esclarecimentos acadêmicos ao aluno,

em horários predeterminados 3,1% 12,5% 15,6% 34,4% 21,9% 12,5%

Orientação pela Coordenação e/ou responsável em relação a estágios curriculares, Trabalho de Conclusão de Curso

(TCC e atividades complementares em conformidade com o Projeto Pedagógico 25,0% 12,5% 9,4% 25,0% 18,8% 9,4%

Ações realizadas para a melhoria do curso decorrentes de avaliações internas e externas (por exemplo: a partir dos

resultados do questionário de Avaliação Institucional – CPA). 31,3% 3,1% 6,3% 21,9% 28,1% 9,4%

Divulgação das propostas do Núcleo Docente Estruturante (NDE) e das deliberações do Colegiado de Curso. 21,9% 3,1% 9,4% 25,0% 28,1% 12,5%

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Tabela1: Tabela com percentual de respostas. Fonte: Elaborado pelos autores (2015). global do curso e do mercado de trabalho

Promoção de debates e desenvolvimento de atividades com foco nos temas relacionados aos três pilares de

sustentabilidade: econômico, social e ambiental 9,4% 3,1% 0,0% 31,3% 37,5% 18,8%

Desenvolvimento de atividades voltadas para a educação das relações étnico raciais, para o tratamento de questões e

temáticas relacionadas ao afrodescendentes, bem como para a valorização dos direitos humanos. 0,0% 6,3% 6,3% 21,9% 43,8% 21,9%

Oportunidade de realização de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica. 3,1% 3,1% 3,1% 25,0% 43,8% 21,9%

Desenvolvimento de projetos de extensão relacionados às atividades acadêmico culturais, artísticas e/ou desportivas. 9,4% 3,1% 9,4% 31,3% 34,4% 12,5%

Disponibilização do acesso a informações, editais, programas e bolsas de Assistência Estudantil e mérito acadêmico 0,0% 0,0% 0,0% 6,3% 50,0% 43,8%

Atualização e quantitativo de referências bibliográficas básicas, complementares e periódicos científicos, na

modalidade física e virtual, que atenda a demanda do curso. 6,3% 6,3% 9,4% 9,4% 50,0% 18,8%

Condição de salas de aula quanto à capacidade de acomodação, ventilação, limpeza, iluminação, acessibilidade e

mobiliário 0,0% 0,0% 12,5% 12,5% 50,0% 25,0%

Acesso à internet nas salas de aulas, biblioteca e laboratórios didáticos 0,0% 9,4% 53,1% 21,9% 9,4% 6,3%

Condição dos laboratórios didáticos especializados quanto à disponibilidade (qualidade e quantidade) de softwares,

insumos e equipamentos necessários ao bom desenvolvimento das aulas 0,0% 0,0% 21,9% 21,9% 40,6% 15,6%

Disponibilidade de técnicos de laboratório para atendimento das demandas de ensino/pesquisa em horários condizentes

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Com relação a busca de melhorias e a resolução de problemas relacionados ao ensino, 59,4% dos discentes classificaram como Bom e Ótimo e 40,6% como Regular, indicando uma satisfação dos mesmos em relação às questões do ensino. Um posicionamento semelhante foi obtido com relação à pesquisa e à extensão (56,3% classificaram como Bom e Ótimo), mas destaca-se o fato de 18,8% dos discentes afirmarem “Desconheço”. Isto mostra uma necessidade de maior divulgação das questões e ações que envolvem a Pesquisa e Extensão no Campus. Os discentes também se mostraram satisfeitos com a busca de melhorias e na resolução de problemas relacionados ao Registro e Controle Acadêmico, visto que 50% das avaliações foram classificadas como Bom e Ótimo e 37,5% como Regular.

Na questão relativa à busca de melhorias e na resolução de problemas relacionados à infraestrutura, obteve-se 25% das respostas como Péssimo e Ruim e 25% como Regular, evidenciando a necessidade de identificar pontualmente onde estão os problemas relacionados à infraestrutura.

Para o incentivo da Coordenação e Instituição aos professores e alunos quanto à publicação e apresentação de trabalhos em eventos de caráter científico com a oferta de apoio logístico, bem como o incentivo em políticas de formação e capacitação do corpo técnico-administrativo, 62,6% dos discentes avaliaram como Bom e Ótimo. Estes resultados mostram um aumento da satisfação em relação aos dados da pesquisa anterior, no qual foram obtidos 48% e 37%, respectivamente, para professores/alunos e técnicos-administrativos.

Com relação à divulgação do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) junto à comunidade escolar, os resultados apresentaram-se bastante divididos. Apesar de uma 37,5% dos discentes do curso avaliarem esta questão com os conceitos Bom e Ótimo, 21,9% a avaliaram como regular, 21,9% como Ruim e Péssimo e 18,8% afirmaram desconhecer a divulgação do PPC. Neste sentido, observa-se a necessidade de melhorar as ações de divulgação do PPC entre os alunos do curso.

Ainda sobre o PPC, quando questionados sobre o envolvimento da comunidade escolar na atualização do mesmo, os conceitos que se destacam são o Regular (34,4%) e o Desconheço, que aumentou de 17% na avaliação anterior para 28,1%. Assim, observa-se também a necessidade de mais ações voltadas para o conhecimento e a participação dos alunos do curso nas questões inerentes ao PPC. Um ponto positivo, que merece destaque é o percentual de respostas nos conceitos Ruim e Péssimo que reduziu de 37% para 18,7%, quando comparado à última avaliação.

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Sobre a questão da disponibilidade da Coordenação para atendimento, resolução de problemas e/ou esclarecimentos acadêmicos ao aluno, em horários predeterminados, nota-se novamente uma divisão entre as respostas dos alunos. Os percentuais se dividem entre Péssimo/Ruim (28,1%), Regular (34,4%) e Bom/Ótimo (34,4%). Ainda que esta questão não se apresente como uma fragilidade ou potencialidade, podem-se direcionar esforços para que esta venha a se tornar uma potencialidade nas próximas avaliações.

Outro item avaliado foi a orientação pela Coordenação e/ou responsável em relação a estágios curriculares, Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e atividades complementares em conformidade com o Projeto Pedagógico. 25% dos alunos, afirmam desconhecer esta orientação, enquanto outros 25% a consideram regular. 28,2% avaliaram como Bom e Ótimo e 21,9% como Péssimo e Ruim. As avaliações permanecem divididas, o que reforça a necessidade de uma atuação mais intensa da coordenação do curso para promover melhorias nesse quesito avaliado.

As ações realizadas para a melhoria do curso decorrentes de avaliações internas e externas (por exemplo: a partir dos resultados do questionário de Avaliação Institucional – CPA), ainda que avaliadas por 37,5% dos alunos nos conceitos Bom e Ótimo, também são desconhecidas por 31,3% dos alunos e foi avaliada como regular por outros 21,9%; o que indica ser preciso aprimorar a divulgação destas ações entre os alunos.

A divulgação das propostas do Núcleo Docente Estruturante (NDE) e das deliberações do Colegiado de Curso foram consideradas satisfatórias para 40,6% dos alunos, que avaliaram esta questão como Bom e Ótimo. Esta questão também merece destaque quando comparada à avaliação do ano anterior, uma vez que houve uma melhoria considerável em sua avaliação, considerando que em 2013, 38% dos alunos afirmaram desconhecer tal divulgação e 42% a avaliaram em Ruim e Péssimo. Já em 2014, o percentual de alunos que desconhecem foi de 21,9% e os que avaliaram como Ruim e Péssimo foi de 12,5%.

Com relação à existência de uma estrutura (grade) curricular flexível que possibilita a integração dos conteúdos, bem como uma visão global do curso e do mercado de trabalho, 21,9 % dos alunos que responderam ao questionário, consideraram Ótimo e 37,5 % Bom. Embora esses dados indiquem uma avaliação positiva, 28,1 % avaliaram como Regular, demonstrando ainda a necessidade de adoção de medidas que revejam os conteúdos da matriz curricular ou que promovam a integração dos conteúdos, buscando principalmente conhecer as exigências do mercado de trabalho. Essas questões devem ser tomadas pelo Núcleo

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Docente Estruturante (NDE) do curso analisando a necessidade de atualizações e melhorias nas propostas do projeto pedagógico.

A promoção de debates e desenvolvimento de atividades com foco nos temas relacionados aos três pilares de sustentabilidade (econômico, social e ambiental) recebeu avaliações de 31,3 % para regular, 37,5 % Bom e 18,8 % Ótimo. Essas questões devem ser abordadas no âmbito institucional e também pelo próprio curso, que poderá dar um enfoque nas suas áreas específicas.

A avaliação do desenvolvimento de atividades voltadas para a educação das relações étnico-raciais, para o tratamento de questões e temáticas relacionadas aos afrodescendentes, bem como a valorização dos direitos humanos indicou uma satisfação por parte da maioria dos alunos, tendo sido considerado Bom e Ótimo por 43,8% e 21,9%, respectivamente.

A oportunidade de realização de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica recebeu avaliações de 25% para regular, 43,8% Bom e 21,9% Ótimo, demonstrando uma satisfação da maioria dos alunos, o que pode ser considerado uma potencialidade para o curso. O desenvolvimento de projetos é uma questão que depende de políticas institucionais com relação ao financiamento dos mesmos, mas também é uma característica muito peculiar de cada curso e do seu corpo docente. Como o Campus ainda está nas primeiras turmas do curso de Engenharia de Produção, é possível, que ainda não tenham se estabelecido linhas de pesquisa por parte dos docentes e esta é uma questão que pode ser trabalhada para tornar ainda melhor as oportunidades para os alunos atuarem em pesquisa. Por outro lado, o desenvolvimento de projetos de extensão relacionados às atividades acadêmico-culturais, artísticas e/ou desportivas, não foi avaliado de forma tão satisfatória, uma vez que, 31,3% dos alunos consideram regular, 34,4 % Bom e 12,5% consideraram Ótimo. Pode-se, portanto, verificar que para essa questão o nível de satisfação foi inferior, e precisa de atenção por parte da coordenação, colegiado e NDE do curso com intuito de verificar as possibilidades de promoção de melhorias ou para detectar se esse é um fator inerente às características das áreas de atuação do curso.

Deve-se destacar a avaliação dos alunos em relação a disponibilização do acesso a informações, editais, programas e bolsas de assistência estudantil e mérito acadêmico, pois 50% consideram Bom e 43,8% consideraram Ótimo, indicando que esta é uma grande potencialidade.

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No quesito atualização e quantitativo de referências bibliográficas básicas, complementares e periódicos científicos, na modalidade física e virtual, que atenda a demanda do curso 68,8% dos alunos consideraram Bom e Ótimo aumentando em 10% o nível de satisfação em relação à avaliação anterior.

Na análise da condição de salas de aula quanto à capacidade de acomodação, ventilação, limpeza, iluminação, acessibilidade e mobiliário, 75% dos alunos consideraram Bom e Ótimo. Houve 16% de aumento na satisfação dos alunos, quando comparado com a avaliação anterior, diminuindo de 28% para 12,5% o índice de alunos que consideraram o quesito como regular.

Com relação ao quesito acesso à internet nas salas de aulas, biblioteca e laboratórios didáticos 53,1% dos alunos consideraram Ruim. Houve aumento da insatisfação quando comparado com a avaliação anterior (26%). No entanto, cabe ressaltar que, nesse semestre, a Coordenadoria de Gestão de Tecnologia da Informação iniciou a implantação do projeto de Rede Wireless no Campus. O projeto prevê o fornecimento de acesso à internet e outros serviços de rede via wifi para toda comunidade acadêmica, maximizando este tipo de acesso em todos ambientes e setores do Campus.

A condição dos laboratórios didáticos especializados quanto à disponibilidade (qualidade e quantidade) de softwares, insumos e equipamentos necessários ao bom desenvolvimento das aulas foi considerada satisfatória, uma vez que, 56,2% dos alunos avaliaram como Bom e Ótimo. Houve aumento em 10% do nível de satisfação quando comparado com a avaliação anterior.

Quanto à disponibilidade de técnicos de laboratório para atendimento das demandas de ensino/pesquisa em horários condizentes com as necessidades do curso, as avaliações para Bom e Ótimo somaram 53,1%, enquanto 31,3% avaliaram como regular indicando a satisfação da maioria dos alunos.

4- Conclusões

De maneira geral pode-se considerar que o curso de Engenharia de Produção vem se estruturando cada vez mais, concomitantemente com a evolução da própria instituição, tendo observado um aumento na satisfação dos discentes quando comparado ao último ano. No entanto, é importante ressaltar que os resultados aqui demonstrados referem-se a uma parcela

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de 32 alunos que responderam ao questionário, o que é considerado uma baixa participação embora a CPA tenha se preocupado em fazer o convite nas salas de aula.

À partir dos dados levantados nesse relatório a CPA local considera que alguns aspectos necessitam de atenção para promover a melhoria do curso:

- Infraestrutura: é necessário realizar um levantamento mais detalhado entre os discentes para identificar os reais problemas relacionados à infraestrutura, uma vez que o questionário aplicado aborda a satisfação de maneira geral em relação a esse aspecto. Como foi detectado um índice considerável de insatisfação, sugere-se que a coordenação do curso realize um levantamento visando identificar tais problemas.

- Projeto Pedagógico do Curso (PPC): observou-se a necessidade de adoção de medidas que promovam maior divulgação do PPC entre os discentes e também maior envolvimento da comunidade na atualização do mesmo. Este aspecto deverá ser observado pela coordenação do curso e pela Diretoria de Ensino a fim de verificar se essa realmente é uma falha ou se refere-se apenas a um desconhecimento por parte dos discentes em relação às medidas que por ventura já estejam sendo aplicadas.

- Coordenação/Orientação de estágios, TCC e atividades complementares: para essa avaliação observou-se também uma divisão entre as opiniões dos discentes, podendo, portanto, serem tomadas medidas que promovam maior conhecimento das atividades prestadas em relação a esse serviço.

- Acesso à internet: observou-se grande insatisfação por parte dos discentes em relação ao acesso à internet nas salas de aulas, biblioteca e laboratórios didáticos. No entanto, é de conhecimento geral da comunidade acadêmica que a Coordenadoria de Gestão de Tecnologia da Informação já iniciou a implantação do projeto de Rede Wireless no Campus, o que prevê a melhoria na prestação desse serviço para toda a comunidade.

Por outro lado, alguns aspectos foram avaliados positivamente e demonstram o potencial do curso:

- Promoção de debates e desenvolvimento de atividades com foco nos temas relacionados aos três pilares de sustentabilidade (econômico, social e ambiental)

- Desenvolvimento de atividades voltadas para a educação das relações étnico-raciais, para o tratamento de questões e temáticas relacionadas aos afrodescendentes, bem como a valorização dos direitos humanos.

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- Oportunidade de realização de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica.

- Disponibilização do acesso a informações, editais, programas e bolsas de assistência estudantil e mérito acadêmico.

- Condição de salas de aula quanto à capacidade de acomodação, ventilação, limpeza, iluminação, acessibilidade e mobiliário.

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