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Noções de Direito do Consumidor. Formação de Servidores do PROCON RJ

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Formação de Servidores do PROCON RJ - 2012

Noções de Direito do Consumidor

(2)

Mini Currículo

P r o f e s s o r e A d v o g a d o . E s p e c i a l i s t a e m R e l a ç õ e s d e C o n s u m o p e l a P U C - R i o . M e m b r o d o B R A S I L C O N - I n s t i t u t o B r a s i l e i r o d e P o l í t i c a e D i r e i t o d o C o n s u m i d o r. E d i t o r d o b l o g " D e f e s a d o C o n s u m i d o r " . A r t i c u l i s t a d a C o l u n a " D e f e n d a - s e " d o B l o g d o I n d i k e . A u t o r d e r e s e n h a s d e o b r a s p u b l i c a d a s p e l a J u r u á E d i t o r a n o s e g m e n t o d e D i r e i t o d o C o n s u m i d o r .

(3)

Ementa

 O r i g e m e F i n a l i d a d e d o D i r e i t o d o C o n s u m i d o r  D i r e i t o s B á s i c o s e P r i n c í p i o s  R e l a ç ã o J u r í d i c a d e C o n s u m o  C o n t r a t o s d e C o n s u m o  R e s p o n s a b i l i d a d e C i v i l  P r á t i c a s C o m e r c i a i s  B a n c o s d e D a d o s e C a d a s t r o s d e C o n s u m o  T u t e l a A d m i n i s t r a t i v a e P e n a l  D e f e s a d o C o n s u m i d o r e m J u í z o

(4)

Conteúdo Programático

Evolução Histórica; Evolução do Direito do Consumidor no Brasil;

Fundamentos Constitucionais; Estrutura do CDC; Direitos e Princípios

inseridos no CDC; Sistema Nacional de Defesa do Consumidor; Definição

de Consumidor, Fornecedor, Produto e Serviço; Relação de Consumo;

Concepção dos Contratos de Consumo; Contrato de Adesão; Proteção

Contratual; Responsabilidade Civil no CDC; Oferta e Publicidade; Práticas

Abusivas; Distinção entre Bancos de Dados e Cadastros de Consumo;

Cadastro Negativo; Cadastro Positivo; Sanções Administrativas; Sanções

Penais; Direitos Coletivos, Difusos e Individuais Homogêneos;

(5)

 BENJAMIN, Antônio Herman de Vasconcellos e; BESSA, Leonardo Roscoe;

MARQUES, Claudia Lima. Manual de Direito do Consumidor . São Paulo: Revista dos Tribunais, 2008.

CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de Direito do Consumidor . São Paulo: Atlas, 2007.

C o m p l e m e n t a r

 BENJAMIN, Antônio Herman de Vasconcellos e; DENARI, Zelmo; FILOMENO, José Geraldo Brito; FINK, Daniel Roberto; GRINOVER, Ada Pellegrini; NERY JÚNIOR, Nelson; WATANABE, Kazuo. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor

Comentado pelos Autores do Anteprojeto . 9ª ed. – Rio de Janeiro: Forense

Universitária, 2007.

MARQUES, Claudia Lima. Contratos no Código de Defesa do Consumidor: o novo

regime das relações contratuais . 5ª ed. rev. atual. ampl. – São Paulo: Revista dos

Tribunais, 2005.

5

w w w . m a a l v e s . c o m . b r

(6)

Referências Legislativas

CRFB/1988 – Constituição da República Federativa do Brasil.

CDC – Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/1990).

CC – Código Civil (Lei nº 10.406/2002).

(7)

Grupo de Estudos – Material Acadêmico

https://groups.google.com/d/forum/ceperj-procon-rj-2012-ndc

(8)

Passo a Passo – Cadastro no Grupo de

Estudos

1) Acesse o site: www.maalves.com.br

2) Selecione a opção:

Informativos Acadêmicos

3) Localize o informativo: CEPERJ –

Noções de Direito do Consumidor

4) No conteúdo do informativo, clique na

URL correspondente ao acesso do grupo

CEPERJ-PROCON-RJ-2012-NDC

1

2

3

(9)

9

w w w . m a a l v e s . c o m . b r

Passo a Passo – Cadastro no Grupo de

Estudos

5) Na tela do Grupos do Google, abaixo da

identificação do nome do grupo, clique na opção para efetuar login.

(10)

Passo a Passo – Cadastro no Grupo de

Estudos

6) Caso você tenha uma conta ativa no Google, fornecer o email e a senha nos

campos apropriados.

7) Casa não tenha uma conta no Google, clique na opção para se inscrever.

6

(11)

11

w w w . m a a l v e s . c o m . b r

Passo a Passo – Cadastro no Grupo de

Estudos

8) Após logar na conta Google, abaixo da identificação do nome do grupo, clique na

opção para inscrever para associação ao grupo.

(12)

Passo a Passo – Cadastro no Grupo de

Estudos

9) Selecionar a forma como deseja ser

notificado sobre as informações que são postadas no grupo de estudo. Concluir clicando no botão de envio da inscrição.

Observação:

Você somente vai conseguir acessar o painel administrativo e interagir no grupo após aprovação da

inscrição.

(13)

13

w w w . m a a l v e s . c o m . b r

(14)
(15)

Origem e Finalidade do Direito do

Consumidor

 Evolução Histórica

 Evolução do Direito do Consumidor no Brasil  Fundamentos Constitucionais

(16)

Art. 229: Se um arquiteto

constrói para alguém e não o

faz solidamente e a casa que

ele construiu cai e fere de

morte o proprietário, esse

arquiteto deverá ser

MORTO

.

(17)

Mudanças de Paradigmas

17

w w w . m a a l v e s . c o m . b r

Idade Média

Revolução Industrial

Relações diretas e pessoais

Relações indiretas e impessoais

(18)

Consumo e Mercado

Sociedade de massas: consumidor se

torna vulnerável ao fornecedor

Litigante ocasional x litigante habitual

Proteção do consumidor como

reequilíbrio das relações de mercado

Necessidade de proteção específica do

(19)

Sherman Antitrust Act (1890)

19

w w w . m a a l v e s . c o m . b r

Primeira manifestação moderna

de tutela ao consumidor da era

moderna.

Tratou sobre a ilegalidade dos

cartéis e do monopólio

(20)

Cenário Brasileiro no Fim do Século 19

e Início do Século 20

Evolução Histórica

Riqueza Concentrada no Campo

Baixo Desenvolvimento Industrial

(21)

Declaração dos Direitos Essenciais do Consumidor

21 w w w . m a a l v e s . c o m . b r

Evolução Histórica

Segurança

Informação

Escolha

Ser Ouvido

“Consumidores, por definição, somos todos nós. O

consumidor é o maior grupo econômico na economia,

afetando e sendo afetado por quase todas as decisões

econômicas, públicas e privadas”.

(22)

1962

Evolução do Direito do Consumidor no

Brasil

Criação da SUNAB (Superintendência Nacional de Abastecimento)

Criação do CADE (Conselho de Administração e Defesa Econômica)

Repressão ao abuso do poder econômico (proteção da economia nacional

e da economia popular). Objetivo: resistência às políticas internacionais

de expansão industrial e comercial.

Décadas de 1960 a 1980

Dependência da intervenção estatal

Fomento industrial

Reserva de mercado

(23)

Marco de Transformação

23

w w w . m a a l v e s . c o m . b r

Evolução do Direito do Consumidor no

Brasil

Constituição da República

Federativa do Brasil - 1988

Código de Defesa do

Consumidor - 1990

(24)

Tríplice Ordenamento Constitucional

de Tutela ao Consumidor

Fundamentos Constitucionais

Art. 5º, inciso XXXII – CRFB/1988 – Direitos Fundamentais

Art. 170, inciso V – CRFB/1988 – Ordem Econômica

(25)

Microssistema Jurídico

de

Tutela

ao Consumidor

25 w w w . m a a l v e s . c o m . b r

Estrutura do CDC

Fonte constitucional

Ordenamento Multidisciplinar. Abrange diversas áreas do Direito:

Material – Penal – Administrativo – Processual

Norma de Ordem Pública e Interesse Social

(26)

A importância do CDC

Estrutura do CDC

Viabilização econômica dos mercados através do incentivo

as práticas concorrenciais

Proteção para qualidade e segurança

O Estado atua com a prevenção, repressão e punição aos

casos de abusividade

Tutela o interesse individual e os interesses da coletividade

Inversão do ônus da prova

(27)

Direitos Básicos e Princípios

 Princípios que Norteiam o Direito do Consumidor  Direitos Básicos Inseridos no CDC

(28)

Princípios

“Princípios são valores éticos e morais abrigados no ordenamento jurídico,

compartilhados por toda a comunidade em dado momento e em dado lugar...

São enunciações normativas de valor genérico, contém relatos com maior

teor de abstração, não especificam a conduta a ser seguida, e incidem sobre

uma pluralidade de situações”.

(29)

29 w w w . m a a l v e s . c o m . b r

Princípios

Boa-fé

Transparência

Confiança

Vulnerabilidade

Equidade

Segurança

(30)

Direitos Básicos

I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;

II - a educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações;

III - a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que

apresentem;

IV - a proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços;

V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas;

VI - a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos; VII - o acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos, assegurada a proteção Jurídica, administrativa e técnica aos necessitados;

VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele

hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;

(31)

31

w w w . m a a l v e s . c o m . b r

Política Nacional de Relações de Consumo

Atendimento das necessidades

Respeito a dignidade, saúde e segurança

Proteção dos interesses econômicos

Melhoria da qualidade e vida

Transparência e harmonia nas relações de consumo

(32)

Política Nacional de Relações de Consumo

Reconhecimento da vulnerabilidade do consumidor

Ação governamental de proteção ao consumidor

Harmonização dos interesses

Educação e informação

Incentivo a criação de meios controle de

qualidade e segurança

Mecanismo para solução de conflitos

Coibir e reprimir abusos

Racionalização e melhoria dos serviços públicos

(33)

Relação Jurídica de Consumo

 Relação de Consumo

(34)

Relação de Consumo

Sujeitos

Objeto

Origem

Consumidor

Fornecedor

Produto

Serviço

Negócio Jurídico

(35)

35

w w w . m a a l v e s . c o m . b r

Relação de Consumo

Art. 3º, 1º - CDC

Produto (Conceito jurídico)

Produto é qualquer bem, móvel ou

imóvel, material ou imaterial.

(36)

Relação de Consumo

Art. 3º, 2º - CDC

Serviço (Conceito jurídico)

Serviço é qualquer atividade

fornecida no mercado de

consumo, mediante

remuneração, inclusive as de

natureza bancária, financeira,

de crédito e securitária, salvo

as decorrentes das relações de

caráter trabalhista.

(37)

37

w w w . m a a l v e s . c o m . b r

Relação de Consumo

Art. 3º - CDC

Fornecedor (Conceito jurídico)

Fornecedor é toda pessoa física ou

jurídica, pública ou privada, nacional

ou estrangeira, bem como os entes

despersonalizados, que desenvolvem

atividade de produção, montagem,

criação, construção, transformação,

importação, exportação, distribuição

ou comercialização de produtos ou

prestação de serviços.

(38)

Relação de Consumo

Atividade econômica

Habitualidade

Público ou Privado

Aparência

Autonomia

Profissional

Fornecedor (Características)

(39)

39 w w w . m a a l v e s . c o m . b r

Relação de Consumo

Padrão

Coletividade de Pessoas

Vítima do Acidente de

Consumo

Pessoas expostas as práticas

comerciais

Consumidor

Standard

(40)

Relação de Consumo

Art. 2º, Caput - CDC

Consumidor Padrão

Consumidor é toda pessoa física ou

jurídica que adquire ou utiliza produto

ou serviço como

destinatário final

.

(41)

41

w w w . m a a l v e s . c o m . b r

Relação de Consumo

Teoria Finalista

Teoria Maximalista

Teoria do Finalismo Mitigado ou Aprofundado

(42)

Relação de Consumo

Art. 2º,

Único - CDC

Consumidor Coletividade de Pessoas

Equipara-se a consumidor a

coletividade de pessoas, ainda que

indetermináveis, que haja intervindo

nas relações de consumo como

(43)

43

w w w . m a a l v e s . c o m . b r

Relação de Consumo

Art. 17 - CDC

Consumidor Vítima do Acidente de Consumo

Para os efeitos desta Seção,

equiparam-se aos consumidores todas

as vítimas do evento.

(44)

Relação de Consumo

Art. 29 - CDC

Consumidor Exposto as Práticas Comerciais

Para os fins deste Capítulo e do

seguinte, equiparam-se aos

consumidores todas as pessoas

determináveis ou não, expostas às

práticas nele previstas.

(45)

Reflexão

“O consumidor é o elo mais

fraco da economia. E nenhuma

corrente pode ser mais forte do que

o seu elo mais fraco”

(46)

Referências

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