O lema deste ano:
“O Correio Faz parte da nossa vida
diária e das Empresas”
Os serviços postais desempenham um papel crucial
na comunicação e na permuta de mercadorias;
Em 2012, os Correios distribuíram no total 350
bilhões de
Mais de 6 bilhões de encomendas;
Também trataram milhões de transacções
financeiras;
As cartas ainda geram, em média, 45% das receitas
postais mundiais;
A rede postal está em todo lugar. É a rede física
mais extensa do planeta e constitui uma infra-estrutura fundamental que permite o bom funcionamento de segmentos inteiros da economia;
Com mais de 600.000 agências de Correios no
mundo, o Correio oferece serviços acessíveis a todos; ninguém é excluído;
O Correio é verdadeiramente um serviço público
para todos, não importa sua posição social;
Os Correios em todo mundo empregam cerca
de 5 milhões de empregados postais que trabalham para facilitar diariamente os contactos e o intercâmbio entre as pessoas (singulares e colectivas).
O Mercado e a eficiência
Acesso a informação; Simetria da informação; Existência da Regulação;
Proximidade dos serviços e produtos;
Centricidade do consumidor ou seja o Cliente
visto como co-produtor ⇛ Novo paradigma do mercado.
Princípios da
Corporate Governance
Transparência;
Equidade;
Prestação de contas
(acountability) e
Ética – evitar problemas éticos
Serviço Universal:
Conceito;
Caracterização especifica – preço e qualidade Objectivo;
Regras de prestação;
Garantias/obrigações da sua prestação; Abrangência;
Restrições;
Serviços reservados;
Regulação e fiscalização
Instrumentos legais de suporte;
Perguntas de partida ou de repto
Que serviços devem fazer parte da carteira de
SU?
Quem deve prestar o SU?
Quem deve beneficiar do SU? Restrições? O SU é deficitário?
O SU é rentável?
Quem assume/financia o défice inerente a
prestação do SU?
Responder às necessidades de comunicação das
pessoas (TODAS);
Garantir a Sustentabilidade (perenidade) do
Sector;
Dar acesso ao serviço sobretudo à franja da
sociedade de baixo rendimento, em qualquer região do país;
Conectar zonas de muito difícil acesso onde não
seja rentável fazer chegar serviços de comunicações (física e electrónica).
1. Índole geral, sem restrições
oferta permanente do serviço básico; âmbito nacional e internacional;
2. Livre acesso (?)
acessível do ponto de vista financeiro – flexibilidade no preço; atingível do posto vista física;
com uma qualidade determinada previamente, por meio de
definição de um padrão mínimo aceitável;
com preços acessíveis – regulado e controlado;
O SU deve evoluir por forma a acompanhar o
progresso da tecnologia, o desenvolvimento do mercado e as modificações da procura por parte dos utilizadores, tanto a nível do sector postal como do sector das telecomunicações.
Serviço Universal
Sector postal – padrão de qualidade de entrega
Correio Normal ⇨⇨D+1; D+2; D+3 e D+4; Correio Expresso ⇨⇨ D+0; D+1 e D+2;
Encomendas ⇨⇨ D+2 e D+3
Serviço Universal
Ainda em relação à distribuição e tendo em conta a realidade dos correios, há duas formas de realizar esta fase:
Interna: que se realiza nos apartados, nos balcões e
posta-restante;
Externa: que se realiza por entrega ao domicilio e
por outras vias;
No caso dos apartados, considera-se que houve
entrega ao destinatário quando o correio é distribuído na caixa correspondente ao número colocado no endereço.
Necessário – de carácter obrigatório; Acesso/proximidade Preço - regulado Qualidade - padronizado Perenidade – manutenção 17
Qualidade do serviço universal - Convénio de
qualidade do serviço universal;
Avaliação da qualidade do serviço universal -
sistema de medição dos níveis de qualidade do serviço ;
Valores – transparência - publicidade dos dados,
preços e padrões de qualidade;
Administração (regulação) de preços: pode ser tanto
para os serviços reservados bem como para os não reservados;
Acessibilidade a todos os utilizadores; Orientação para os custos;
Transparência;
Não discriminação entre utilizadores; Controlo – acountability
garantir a prestação do serviço universal em
todo o território nacional;
assegurar a continuidade, disponibilidade e
qualidade do serviço;
assegurar a recolha e distribuição dos envios
postais abrangidos no âmbito do serviço universal, pelo menos uma vez por dia, em todos os dias úteis, salvo em circunstâncias ou condições geográficas excecionais;
publicitar informações acerca do serviço prestado
– transparência: sobre as características do serviço oferecido, as condições gerais de acesso, utilização, preços e níveis de qualidade;
garantir a existência de serviços de apoio ao
utilizador, nomeadamente um sistema de tratamento rápido de reclamações;
adotar medidas que facilitem a utilização do
serviço por parte de utilizadores portadores de deficiência.
Os serviços reservados são os serviços prestados em regime de exclusividade pela empresa prestadora do serviço universal, e abrangem:
envios, dentro do país;
envios internacionais com origem ou destino no
país;
Serviços reservados
correspondência, seja ou não correio rápido;
publicidade endereçada, seja ou não correio
rápido;
correspondência registada;
correspondência com valor declarado;
citação via postal e notificações penais e fiscais.
A operadora, enquanto prestadora do serviço universal, tem de cumprir um determinado nível mínimo de qualidade de serviço, bem como um conjunto de regras sobre preços aplicáveis aos serviços prestados. Compete à Reguladora fiscalizar a qualidade e os preços no âmbito do serviço universal, bem como o cumprimento, por parte da empresa, das regras aplicáveis a estes serviços.
INSTRUMENTOS LEGAIS QUE SUPORTAM
A EFICÁCIA DO SERVIÇO UNIVERSAL ÂMBITO GERAL:
A Convenção Postal da UPU/UIT;
O Regulamento de Correspondências da UPU;
O Regulamento de Encomendas da UPU;
Convénios;
A Lei de base (que define as bases gerais que
estabelece a gestão e a exploração dos serviços no território nacional, a prestação e o âmbito do serviço universal);
O Contracto de Concessão do Serviço; O Convénio de Qualidade;
Serviço Postal Universal em Cabo Verde
Incumbente – Correios de Cabo Verde; Convénio de qualidade;
Contrato de concessão; Mercado/consumidor e Fiscalização,
O Serviço Universal - previsto no n.º 1 artigo 83.º do Decreto -
Legislativo n.º5/2005, de 28 de Novembro
A Lei nº 2/VII/2006 de 28/Agosto (que define as bases gerais
que estabelece a gestão e a exploração dos serviços postais no território nacional, a prestação e âmbito do serviço universal);
O Contracto de Concessão (assinado entre a ANAC e os CCV) do
Serviço Postal, previsto no decreto-lei nº 55/2006 de 27 de Novembro;
O Convénio de Qualidade (assinado entre a ANAC e os CCV);
Alguns serviços postais que podem ser explorados no âmbito do SPU, dentro do país e relativamente a envios internacionais:
os envios de correspondência; Livros e catálogos;
jornais e outras publicações periódicas; as encomendas postais;
as entregas no território nacional; os envios registados;
os envios com valor declarado.
FACTORES CRÍTICOS DE SUCESSO
Ordenamento/descontinuidade territorial – condições geográfico;
Toponímia; código postal;
Transportes aéreos e marítimos – regular e adequado; Legislação aplicável;
Adaptação ao ritmo acelerado do desenvolvimento tecnológico;
Cultura de endereçamento correcto;
O Serviço Universal assegura que os serviços
básicos de telecomunicações - uma linha de telefone, postos públicos e números de telefone de emergência - estão disponíveis para todo o país.
O prestador de serviços é compensado por
garantir estas funções de base, sendo, por vezes;
Telefonia fixa;
Internet discada, banda larga via ADSL e
também por fibra ótica;
Telefonia IP; Videofone;
Televisão digital;
Conteúdos multimídia (ex. pay-per-view)
Serviços pessoais
Telefonia móvel; Internet móvel;
multimídia móvel.
Serviços empresariais
Telefonia fixa e telefonia móvel; Transmissão de dados;
Internet;
Redes locais empresariais.
É um imperativo alargar o âmbito do serviço
universal a fim de incluir a internet em banda larga, promovendo assim a disseminação da internet.
O Regulador e o Governo deve trabalhar no
sentido do alargamento do âmbito do serviço universal, numa dinâmica evolutiva, que passa pelo acesso generalizado à internet de Banda Larga.
Serviço Universal para o sector de
telecomunicações
Por exemplo, nas zonas rurais o acesso via
soluções wireless;
Há quem defende que o Serviço Universal deve
constituir uma plataforma de “último recurso” para o cidadão que não encontra no mercado, oferta de serviço básico de telecomunicações;
Restrição do SU para apenas certas áreas
geográficas;
SU aos utilizadores com deficiência;
Serviço Universal para o sector de
telecomunicações
Quem deve prestar o SU – único operador??
Critérios de escolha?
Estruturação do SU por regiões, por tipo de
serviço e/ou por classe de utilizadores;
Designação para a prestação do Serviço Universal –
por via de concurso ou por meio de adjudicação directa?
Requisitos a ser exigidos para se candidatar a
prestador de SU?
Serviço Universal para o sector de
telecomunicações
Que tipo de relação jurídico-administrativa
deve estabelecer-se entre o prestador do SU e o Estado?
Que tipo de garantias devem ser previstas para
assegurar a permanência e a continuidade do serviço?
Há quem congratula com a ideia de que
deverão ser criadas condições e ofertas grossistas que promovam o desenvolvimento de diversas soluções que permitam a existência de concorrência no acesso a SU, contribuindo por conseguinte para a massificação e universalidade de acesso;
Imposição de tarifários?
Comunicações de emergência?