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Factores psicológicos e afectivos em aprendentes de Língua Segunda: perfis de alunos imigrantes espanhóis e portugueses

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Academic year: 2021

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FACTORES PSICOLÓGICOS E AFECTIVOS EM APRENDENTES DE LÍNGUA

SEGUNDA: PERFIS DE ALUNOS IMIGRANTES ESPANHÓIS E PORTUGUESES

Sandra Figueiredo Universidade de Aveiro, Portugal

Sfigueiredo@dce.ua.pt Carlos Fernandes Universidade de Aveiro, Portugal

csilva@dce.ua.pt

Resumo:

Estudos recentes revelam a evidência que reside na relação entre factores psicológicos e afectivos e a aprendizagem de Língua Segunda(L2). Para uma análise completa deverão ser consideradas, em correlação, outras variáveis tais como a idade, sexo, nacionalidade e línguas maternas/faladas em casa. Este estudo procura articular diferentes variáveis, dependentes e independentes, de modo a conseguir uma auto-percepção fidedigna dos indivíduos relativamente à sua aprendizagem e adaptação psicossocial. São factores implicados no processo de aquisição de linguagem materna, e que assumem diferentes dimensões na aprendizagem/aquisição de Língua Segunda e no processo de “Segunda Socialização”. No âmbito de Projecto de Doutoramento foi desenvolvido um instrumento (self report) para avaliar em que medida diferentes condicionantes psicológicas podem interferir na aprendizagem de L2 e no crescimento psicossocial de crianças e adolescentes imigrantes, determinando atitudes e comportamentos que podem comprometer seriamente a “latência” tida como um suporte da predisposição neurobiológica dos aprendentes mais novos para a aquisição/aprendizagem de línguas. Neste trabalho serão apresentados e discutidos alguns resultados no que respeita à motivação, atitudes e estados afectivos, decorrentes da aplicação da bateria B AAAM AAA (Bateria de avaliação de aspectos afectivos, motivacionais e de aprendizagem) em alunos imigrantes portugueses e catalães, que perfazem um total de 584 sujeitos, com idades compreendidas entre os 7 e os 21 anos.

Palavras-Chave: Aquisição de Língua Segunda, variáveis afectivas e motivacionais, idade e género.

Resumen:

Estudios recientes revelan la evidencia que reside en la relación entre factores psicológicos y afectivos y el aprendizaje de una Segunda Lengua (L2). Para un análisis completo se deberán considerar, en correlación, otras variables como la edad, el sexo, la nacionalidad y las lenguas maternas/utilizadas en casa. Este estudio procura articular diferentes variables, dependientes e independientes, de modo a conseguir una auto-percepción fidedigna de los individuos relativamente a su aprendizaje y adaptación psicosocial. Son factores implicados en el proceso de adquisición de la lengua materna, y que asumen diferentes dimensiones en el aprendizaje/la adquisición de la Segunda Lengua y en el proceso de “Segunda Socialización”. En el marco del Proyecto de Doctorado se ha desenvuelto un instrumento (self report) para evaluar en que medida diferentes condicionantes psicológicas pueden interferir en el aprendizaje de la L2 y en el crecimiento psicosocial de niños y adolescentes inmigrantes, determinando actitudes y comportamientos que pueden comprometer seriamente la “latencia” tomada como un soporte de la predisposición neurobiológica de los aprendices más jóvenes para la adquisición/el aprendizaje de lenguas. En este trabajo se presentarán y discutirán algunos resultados en lo que respecta la motivación, actitudes y estados afectivos, procedentes de la aplicación de la batería B AAAM AAA (Batería de evaluación de aspectos afectivos, motivadores y de aprendizaje) en alumnos inmigrantes portugueses y catalanes, que completan un total de 584 sujetos, con edades comprendidas entre los 7 y los 21 años.

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Introdução

A importância da construção da identidade e do equilíbrio dessa construção com o desenvolvimento e o papel da Língua Segunda (L2) e também da Língua Estrangeira (LE) na competência individual, torna-se uma nova dimensão no desenvolvimento emocional, da aprendizagem e da personalidade do indivíduo.

Estudos recentes revelam a evidência que reside na relação entre factores psicológicos e afectivos e a aprendizagem de Língua Segunda (L2), embora permaneçam perspectivas que consideram que a aptidão é precedente às variáveis afectivas, sendo estas meros “unfortunate side effects”(p.1, MacIntyre, 1995). Até às primeiras décadas do século XX, a inteligência era considerada como a variável única para explicar as diferenças na aprendizagem de uma nova língua (Henmon, 1929, citado por Gardner, n.d.). As variáveis afectivas foram sendo consideradas na relação com a aprendizagem de L2 porque o mundo cada vez mais se tornou bilingue e multilingue e, ainda, existe um verdadeiro lack (Gardner, Tremblay & Masgoret, 1986) na investigação na área da aquisição de Língua segunda, mais precisamente no exame da relação entre variáveis, em situação de simultaneidade: ansiedade, aptidão linguística, atitudes, motivação, estilo de dependência/independência de campo, estratégias de aprendizagem e auto-confiança. O hábito científico é avaliar estes factores de forma isolada e não holística.

Neste trabalho, após uma breve revisão teórica, serão apresentados e discutidos alguns resultados no

que respeita à motivação e atitudes decorrentes da aplicação da bateria B AAAM AAA (Bateria de avaliação de

aspectos afectivos, motivacionais e de aprendizagem) em duas amostras de alunos que se revelam distintas quanto ao seu perfil psicossocial.

Motivação e cognição: tipos de motivação e efeito na competência linguística.

Apesar de nem sempre se ter consciência do facto, o aspecto afectivo na sua relação com a aprendizagem de línguas começou cedo, pois os testes de aptidão linguística começaram a ser desenvolvidos e aplicados nos anos sessenta (Gardner, n.d.), mas mais cedo, nos anos quarenta, foi iniciada a investigação atendendo ao factor afectivo e psicológico. Neste âmbito os primeiros insights dirigiram-se ao aspecto dicotómico instrumental e integrativo da motivação. Lambert (1955, citado por Gardner, n.d.) foi um dos primeiros autores a conduzir estudos sobre o comportamento linguístico dos sujeitos aprendentes de línguas e instaurou a teoria das barreiras: a vocabular e a cultural, sendo esta última a mais complexa. O desenvolvimento da investigação na área da aquisição de L2 e LE, teve um propósito inicial subjacente muito socio-económico, a língua tornou-se o instrumento de trabalho, de profissão, de futuro (Gardner, n.d.). As emoções, não só a mera cognição, influenciam o aprendente de linguagem, introduzindo-se a certa altura o “emotional locus” inerente a todos os factores afectivos e cognitivos, afectando as competências no seu desenvolvimento (Clachar, 1988). Horwitz (2000) descreve as reacções afectivas à aprendizagem de L2 (ego-involving) que exige uma posição emocional muito própria por parte do indivíduo. Essas reacções

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afectivas estão relacionadas com a motivação, ansiedade e crenças do sujeito. A monitorização (Krashen, 1989) começa quando a consciência domina o processo de aprendizagem, (quando há reflexão e correcção da produções verbais), aqui também se considera a maturação afectiva da criança que ainda é muito reduzida, logo não fica exposta ao preconceito do meio face à L2.

As diferenças que encontramos no aprendente de L2 poderão ser entendidas à luz de três dimensões (Ehrman, 2003): estilos de aprendizagem, estratégias de aprendizagem e variáveis afectivas. Nas variáveis afectivas reconhecem-se a auto-eficácia, tolerância à ambiguidade, ansiedade e motivação. Foi nos anos 50 que as teorias da motivação, relacionadas com a aquisição de linguagem segunda, emergiram na literatura (Gardner & Lambert, 1959, citado por Ehrman, 2003; 2001). Foi desenvolvido e proposto o Socio-Educational Model of Language learning por Gardner (1985;2000;2005), no qual se desenham dois tipos essenciais de motivação: a instrumental e a integrativa, sendo o último o maior predictor na aquisição de línguas pois integra uma atitude positiva face à cultura estrangeira e o desejo de participar como seu membro. Gardner (n.d.) entende o conceito de motivação integrativa como “ a complex interplay of self-concept, attitudes and motivation” (p.9). O modelo socio-educacional supõe, como premissas, que aprender uma segunda língua, implica desenvolver competência comunicativa (proficiência), sendo que capacidade e motivação são distintos, ainda que relacionados e influenciados por outros factores como o género e a ansiedade. A aquisição, enquanto processo, ocorre em contextos formais e informais e os outputs do indivíduos serão linguísticos (performance, competência) e não linguísticos (motivação, atitudes, ansiedade...). Gardner considera (n.d.) que o presente da investigação sobre factores afectivos em L2, com atenção focada na motivação integrativa e instrumental, aconteceu em 1985. A investigação começou a inscrever-se numa perspectiva mais holística, contudo não completamente, e os modelos de aquisição de língua segunda começaram a criar quadro teórico. As perspectivas diferiram e originaram controvérsias que por sua vez sustentam a investigam nesta área. A maior controvérsia: “does motivation promote achievement or does achievement promote motivation” (p.8, Garnder, n.d.).

A motivação é definida por Gardner (2001) na perspectiva individual e integrando vários atributos, sendo um o que sobressai como objectivo principal. Para alcançar o objectivo, o sujeito motivado dispende esforço, é persistente na tarefa a cumprir; tem objectivos e desejos, imediatos e distais, tem prazer na actividade que leva a cabo, a experiência positiva reforça o seu sucesso, bem como insatisfação resulta dos seus fracassos, usa estratégias para atingir o seu alvo (Gardner, n.d.). São razões que por si só não são motivação, mas motivos que a compõem enquanto constructo. Tudo isto despoleta comportamentos, sentimentos, cognição. A motivação tem conectada a si uma vasta rede de outros factores de natureza afectiva e psicológica (Ehrman, 2003): mecanismos de defesa, atitudes, auto-estima, activação para agir, hierarquias de necessidades, regulação, organização, crenças, inteligência emocional, auto-monitorização. Esta rede é activada para desenvolver a autonomia do aprendente. Outros factores, de

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natureza não afectiva, ainda encontramos como os estilos de aprendentes, estilos cognitivos, variáveis culturais, nível de proficiência, capacidades cognitivas gerais, estratégias de aprendizagem, personalidade:

‘ language learning aptitude is a complex “nexus” of cognition (both stylistic and strategic),

personality (...) and affect (…).’ (p.9, Ehrman, 2003).

2. Método

Participantes

Este estudo foi desenvolvido em duas fases, com duas amostras distintas: catalã e portuguesa, em momentos e espaços distintos. No que diz respeito ao estudo desenvolvido em Barcelona, Catalunha, este foi realizado com 279 sujeitos imigrantes catalães, sendo que 128 são crianças (idades entre 9 e 12 anos) e 151 são adolescentes (idades entre 13 e 17 anos), de 3 escolas de Barcelona, Catalunha. O sub-grupo de crianças (N= 127) apresenta uma média de idades de 10,9 anos (DP= 0,949), sendo 57 (44,9%) do sexo masculino e 70 (55,1%) do sexo feminino. O sub-grupo de adolescentes (N= 148) apresenta uma média de idades de 14,5 anos (DP= 1,05), sendo 75 (50,7%) do sexo masculino e 73 (49,3%) do sexo feminino. Em Portugal o estudo foi realizado com 305 sujeitos imigrantes portugueses, sendo que 126 (41,4%) são crianças (idades entre 7 e 12 anos) e 178 (58,6%) são adolescentes/adultos (idades entre 13 e 21 anos) de várias escolas básicas e secundárias de Aveiro e também da Madeira. O sub-grupo de crianças apresenta (N=126) uma média de idades de 10,6 anos (DP= 1,64), sendo 48 (41,7%) do sexo masculino e 67 (58,3%) do sexo feminino. O sub-grupo de adolescentes (N= 178) apresenta uma média de idades de 15,7 anos (DP= 2,06), sendo 75 (50,7%) do sexo masculino e 73 (49,3%) do sexo feminino.

Instrumentos

Para o estudo da fase I (Barcelona) utilizámos uma Escala de auto-avaliação composta pelas sub-escalas “Proficiência” e “Motivação e Atitudes”. A escala contém 16 itens no total, aos quais os indivíduos respondem assinalando um de 7 intervalos de uma dimensão que varia entre dois polos opostos (antónimos).

A subescala “Motivação e atitudes” é adaptação do MINI-AMTB de Masgoret, Gardner & Bernaus (Masgoret, A. M., Garner, R. C., Bernaus, M. (2001). “Examining the role of attitudes and motivation

outside of he formal classroom: A test of he mini-AMTB for children” in Q.Dornyei, Z., Schmidt, R.

(editores)), cuja tradução para Português, com o objectivo de aplicação em população cuja Língua Segunda é Português, foi acompanhada por tradutores fidedignos independentes (a tradução conheceu duas fases de confirmação), pela investigadora e por um dos autores do teste, de modo a ser satisfeitos os requisitos teóricos e conceptuais. A subescala “Motivação e atitudes” contém 12 itens e apresenta boa consistência interna com um alfa cronbach de .717. Os itens apresentam correlações com a nota total entre .267 e .664. Com a análise factorial, com rotação varimax para valores próprios iguais ou superiores a 1, encontrámos 3 factores: “Motivação e atitude face à Língua” (itens 1, 2, 3, 4, 7, 9, 11 e 12), “Ansiedade” (itens 8 e 10) e “Situação de Aprendizagem e Professor” (itens 5 e 6). O alfa aumentaria se eliminássemos os itens do factor

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“Ansiedade”. Contudo, não os eliminámos, tendo em conta que o aumento seria exíguo e porque este factor possui interesse no âmbito desta investigação. Quanto maiores são os valores dos totais dos factores, mais favoráveis serão a motivação e atitude face à Língua, maior será a ansiedade e mais favorável será a atitude face à aprendizagem de L2 (língua segunda) e professor. Os itens desta escala (nos dois estudos) denominam-se e ordenam-se na escala da seguinte forma: 1. Orientação integrativa1; 2. Orientação integrativa2 (atitudes face aos locutores dominantes- versão 1- catalão/versão 2-Português); 3. Orientação Integrativa3 (Interesse em línguas estrangeiras); 4. Motivação1 (desejo); 5. Motivação2 (atitudes face à aprendizagem da língua segunda); 6. Situação de Aprendizagem1 (atitudes face ao professor); 7. Orientação instrumental; 8. Ansiedade linguística; 9. Situação de aprendizagem2 (atitudes face à disciplina/aula); 10.

Ansiedade Linguística2; 11. Motivação3 (intensidade motivacional); 12. Encorajamento parental. Score

elevado (maximum=7 em cada subescala) para todos os itens, excepto 8 e 10, é indicador positivo/favorável.

Para o estudo da fase II (Portugal) preparámos e utilizámos uma Escala de auto-avaliação, Bateria de

Avaliação de aspectos Motivacionais, Afectivos e de Aprendizagem (B AAAM AAA), composta pelas subescalas

“Proficiência”, “Motivação e Atitudes”, “Estilos de Aprendizagem” e “Ansiedade”. Esta bateria é uma versão mais completa da que foi aplicada na amostra catalã, sendo que as primeiras duas escalas são iguais. A escala contém 48 itens no total, aos quais os indivíduos respondem assinalando um de 7 intervalos de uma dimensão que varia entre dois polos opostos. A subescala “Motivação e atitudes” (adaptação do MINI-AMTB de Masgoret, Gardner & Bernaus (Masgoret, A. M., Garner, R. C., Bernaus, M. (2001). “Examining

the role of attitudes and motivation outside of he formal classroom: A test of he mini-AMTB for children” in

Q.Dornyei, Z., Schmidt, R. (editores)) foi traduzida para Português por tradutores

fidedignos

independentes, a partir da versão em Inglês.

Contém 10 itens e apresenta boa consistência interna com um alfa cronbach de .73. Os itens apresentam correlações com a nota total entre .357 e .788., positivas e altamente significativas (p<.001). Com a análise factorial, com rotação varimax para valores próprios iguais ou superiores a 1, encontrámos 3 factores: “Motivação na aprendizagem de L2” (itens 1, 4, 5, 9 e 10), “ Atitudes face ao professor, turma e comunidade” (2, 6 e 8) “Interesse em LEs e Orientação Instrumental” (itens 3 e 7). Verificámos que esta análise factorial diverge da que foi observada para a mesma escala, em versão catalã, aplicada em estudantes imigrantes de Barcelona, na primeira fase do estudo. Nessa análise foram concluídos três factores contudo os itens distribuem-se de forma diferente, sendo que há apenas similaridade no factor I de ambos os estudos, o que denota já diferenças entre as duas amostras. Quanto maiores são os valores dos totais dos factores, mais favoráveis serão “Motivação na aprendizagem PL2”, maior será “ Atitudes face ao professor, turma e comunidade” e mais positivo será o factor “Interesse em LEs e Orientação Instrumental”.

Para além desta Escala, utilizámos um conjunto de itens para registo de dados pessoais (sexo, escola que frequenta, nacionalidade do participante, idade do mesmo, ano de escolaridade, local de nascimento, data de chegada à Catalunha, nacionalidades do pai e da mãe, e línguas que fala em casa).

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Procedimentos

Na primeira fase do estudo, a Escala foi apresentada em questionário que foi aplicado aos 279 participantes, nas respectivas escolas que frequentam, após selecção orientada da amostra. Este estudo foi intencionalmente realizado no âmbito do estágio desenvolvido durante o mês de Outubro de 2006 na Universidade Autónoma de Barcelona, Espanha. Na segunda fase, após cumprimento dos procedimentos administrativos e na posse dos dados de alunos com experiência migratória, após um processo rigoroso e protegido de levantamento de dados, em Janeiro de 2007 foi iniciada a aplicação dos questionários. A aplicação do questionário em sujeitos com menos de 10 anos de idade foi acompanhada pela investigadora, em cada escola, auxiliando no preenchimento do teste de modo a dissolver dúvidas que aquele naturalmente suscita e de forma a não ficarem respostas comprometidas por incompreensão dos enunciados. O preenchimento do questionário exigiu cerca de 30 minutos para ser concluído.

Análise dos dados

Determinámos médias, desvios-padrão, frequências, percentagens, correlações de Pearson, efectuámos testes t para amostras independentes, análises factoriais com rotação varimax para valores próprios iguais e superiores a 1, bem como análises multivariadas da variância multifactoriais (multi-way MANOVA). Para o efeito, recorremos ao programa SPSS 14.0.

Resultados

*Motivação e atitudes na amostra catalã (perspectiva baseada no factor I da AMTB)

Nas diferenças em Motivação e atitude face à língua, entre as categorias respectivas de “Nacionalidade”, “Línguas faladas em casa” não se verificam diferenças estatisticamente significativas entre as categorias respectivas. Entre as categorias de “Grupos de Idade”, o grupo I (crianças) lidera com (49,2) seguido do grupo II (adolescentes-42,8). Verifica-se uma diferença altamente significativa (p < .000) entre os dois grupos. Observe-se o gráfico 1.

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Gráfico n.º1. Motivação e atitude face à Língua, grupos por nacionalidade e idade.

Na análise comparativa entre as categorias da variável independente “Sexo” e Motivação e atitude

face à Língua, o sexo feminino apresenta uma média mais favorável (49,2) em relação ao sexo masculino

(45,5), com diferença bastante significativa (p<.005). Observe-se a tabela n.º1 onde encontramos outros resultados relacionados com os aqui descritos.

Inde pe nde nt Sam ples Te st

,043 ,836 -,814 270 ,416 -,51051 ,62698 -1,74490 ,72388 -,815 268,990 ,416 -,51051 ,62622 -1,74343 ,72241 7,869 ,005 -3,102 248 ,002 -3,62326 1,16822 -5,92415 -1,32237 -3,060 217,789 ,002 -3,62326 1,18409 -5,95700 -1,28952 5,441 ,020 ,616 263 ,539 ,30646 ,49788 -,67388 1,28680 ,619 262,656 ,537 ,30646 ,49541 -,66903 1,28195 ,034 ,854 -3,662 271 ,000 -2,98382 ,81479 -4,58794 -1,37969 -3,761 200,281 ,000 -2,98382 ,79340 -4,54831 -1,41933 Equal variances as sumed Equal variances not assumed Equal variances as sumed Equal variances not assumed Equal variances as sumed Equal variances not assumed Equal variances as sumed Equal variances not assumed Prof iciencia

Motiv aç ão e atitude f ac e à Lingua A ns iedade Situação de aprendiz agem e Prof ess or F Sig. Levene's Test f or Equality of V ariances t df Sig. (2-tailed) Mean Dif f erence Std. Error

Dif f erence Low er Upper 95% Conf idence

Interval of the Dif f erence t-test f or Equality of Means

Tabela n.º 1. Sexo e variáveis dependentes- Proficiência e Motivação/Atitudes.

* Motivação e atitudes na amostra portuguesa.

Nas diferenças em AMTB1 (Motivação na Aprendizagem de L2, Factor I da Escala), entre as categorias respectivas de “Nacionalidade”, é o grupo III (Ásia- 32,8) que tem média mais elevada,

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seguindo-se os grupos IV (África-29,4), I (Europa-28,8) e II (América-28,3). Entre as categorias de “Grupos de Idade”, o grupo I (crianças) lidera (30,4), mas mantém-se próximo do grupo II (adolescentes-29,3), daí que não se verifiquem diferenças estatisticamente significativas entre as categorias respectivas. Relativamente ao género, no caso do Factor I do AMTB, é o sexo feminino que detém média mais elevada (31,1%) e com diferença significativa entre os dois sexos (p<.011).

No que respeita ao teste de avaliação de motivação e atitudes, considerando os resultados obtidos com as duas amostras, portuguesa e catalã, bem como todos os factores do AMTB, e em função da variável idade, o grupo com valores mais elevados é o grupo de estudantes catalães (68%- crianças; 62%-adolescentes), seguindo-se o grupo português (63%-crianças;61%-62%-adolescentes), sendo evidente a diferença bastante significativa (p<.002) entre as duas amostras. Observe-se a seguinte tabela e gráfico.

De s cr ip tiv e Sta tis tics

Depe nde nt Va ria ble : A MTB_To t

62 ,9 15 1 7,79 26 9 10 6 60 ,5 86 7 8,17 72 5 75 61 ,9 50 3 8,01 47 6 18 1 67 ,9 49 6 7,72 82 8 11 9 61 ,8 06 2 14 ,8 23 48 12 9 64 ,7 54 0 12 ,3 23 24 24 8 65 ,5 77 8 8,14 07 5 22 5 61 ,3 57 8 12 ,7 77 92 20 4 63 ,5 71 1 10 ,7 97 10 42 9 Clas s_ Etaria 1,00 2,00 To ta l 1,00 2,00 To ta l 1,00 2,00 To ta l GRUUPO 1,00 2,00 To ta l Mea n Std . Deviatio n N

Tabela n.º 2. Idade e Motivação/Atitudes, nas duas amostras avaliadas.

Gráfico n.º 2. Idade e Motivação/Atitudes, nas duas amostras avaliadas.

Discussão de resultados

No que diz respeito às diferenças na Motivação e atitudes avaliadas no contexto catalão, e, mais especificamente, “Motivação e atitudes face à Língua”(factor I), concluímos que a nacionalidade do sujeito e

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as línguas de que é locutor não influenciam significativamente a sua motivação e atitudes. Considerando os resultados obtidos para as categorias de “Idades por grupos”, conclui-se que quanto mais avançam em idade, os sujeitos apresentam menores índices de motivação e atitudes positivas. Assim são as crianças que registam motivação e atitudes mais positivas nas várias situações relacionadas com a aprendizagem da Língua dominante. Verifica-se aqui, por um lado, maior optimismo para os indivíduos com menos idade (<12anos), o que poderá estar relacionado com a menor consciência percebida do negativismo da situação social e de aprendizagem que, nos mais velhos, se torna mais peculiar e interfere no sucesso académico. A criança apresenta sempre maior score no que respeita à “Orientação Integrativa”, “Atitudes face aos falantes nativos de catalão (enquanto grupo)” e “ Interesse em línguas estrangeiras”, o que vem corroborar um estudo de Lambert e Klineberg (1967, in Gardner & lambert, 1972), em que se provou que a idade é um factor diferenciador, sendo na infância que se percebe maior receptividade e sentimentos de amizade face à introdução de diferenças culturais. As crianças veêm mais facilmente as diferenças dos estrangeiros e não como desinteressantes. Por isto, num estudo (Almeida, 1996) relativamente ao estilo de (in)dependência de campo verificável em crianças e adolescentes, de forma diferenciada, inferiu-se que as crianças são mais dependentes de campo, porque mais atentas ao meio social e mais dependentes da actuação do Professor (mais orientação social), assim também mais confiantes nos referenciais externos. Pudemos, ainda, interessantemente concluir que, à medida que os sujeitos avançam em apenas um ano de idade, a diferença é significativa e em movimento decrescente relativamente às atitudes face ao grupo dominante, os catalães. Verifique-se ainda que a orientação mais integrativa da criança favorece-a na sua aptidão para a aquisição de línguas, daí que, geralmente, é percebido que nesse grupo existem maiores níveis de proficiência. De forma geral, este tipo de orientação, enquanto componente da motivação, é considerado como o mais favorecedor na aquisição de línguas (Gardner, 1972; 1981; 1985; 2005; Csizér, 2005). Lang (1996) sugere que a motivação integradora tem uma correlação muito significativa com a proficiência mesmo na aquisição da Língua Gestual. Os motivos instrumentais são percebidos como mais dispensáveis. Essa correlação positiva verifica-se nas atitudes culturais da população surda. A flexibilidade da criança é cognitiva e social ainda (Gardner & Lambert, 1972). No entanto, segundo Gillete (in Faerch & Kasper, 1987), os aprendentes de L2, considerando o seu estudo com sujeitos mais velhos (não crianças) são mais favorecidos por “Orientação instrumental” porque a intenção social é predominante como motivo para a aprendizagem e aperfeicoamento da L2. Podemos então, aproveitando esta ilação e, em conjunto com os nossos resultados, entender que a idade é factor major no que respeita à evolução de orientação de teor integrativo para instrumental, pois outras prioridades se colocam e são as sociais que imperam. Assim a “Orientação Instrumental” não é menos positiva como sugerem Gardner & Lambert (1972), apenas são motivos que actuam mais ou menos positivamente em fases de desenvolvimento do ser humano. A orientação instrumental é a mais influenciadora enquanto o suporte, mas com menos visibilidade no papel desempenhado (Culhane & Stephen, 2004). Alunos com elevada motivação instrumental acreditam que a aprendizagem em sala de aula

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é suficiente para atingir os seus objectivos em l2, fazem menos esforço para interagir com locutores de L2, ao contrário dos que revelam motivação acentuadamente integrativa. A orientação social que há pouco foi referida (Almeida, 1991), identificada nas crianças, não se envolve com o perfil instrumental mas com a dependência que a criança manifesta e necessita em relação ao meio enquanto “aprendente primário social”, tornando-se, com a idade “activador de valores sociais”. As crianças revelam comportamento prosocial e, contudo, consciência de si- self-aware. (Froming,1998) A criança também têm consciência de questões como orientação instrumental, integradora, atitudes e motivação face a determinadas situações sociais e pessoais, e sabe opinar e decidir sobre as mesmas. As atitudes correlacionam-se de forma menos positiva com o sucesso académico nos adultos aprendentes de L2 (Svanes, 1988), sendo que há uma atitude mais crítica face ao povo dominante. Na comparação entre variáveis verificámos que quanto maior a proficiência, mais favorável a motivação e atitudes, o que também justifica o facto das crianças apresentarem índices positivos na motivação e atitude, pois é o grupo dos mais novos que também regista maior proficiência. É o sexo feminino que se situa mais favoravelmente nesta escala, em relação ao masculino o que se correlaciona com a melhor percepção da proficiência que o mesmo género revela e comprovada já em avaliações de várias competências bilingues (Pearl & Lambert, citados em Gardner & Lambert, 1972). O sexo feminino apresenta maior “disponibilidade” para a adaptação e aceitação bicultural, e tal situação verifica-se enquanto locutoras de mais do que uma língua, não se sentindo afectadas por falar uma ou outra (estudo de Louisiana, Gardner & Lambert, 1972). Numa análise mais especificada, é o sexo feminino que apresenta valores mais altos e muito significativos em relação ao sexo masculino, no que respeita ao item “Orientação Integradora”, o que vai ao encontro de estudos gerais (citados em Duquette & Laurier; Baker, 2003) que comprovam que o sexo feminino apresenta intenções mais afectivas e socialmente dependentes na aprendizagem de outra língua. Por outro lado, Ausubel, ao contrário de autores como Gardner (1972, 2005), Bishop (2001), Baker (1997), Krashen (1989), Lantolf (2000), McLaughlin (1985), Duquette & Laurier (2000), Snow (1998), Centeno (2005), considera a motivação dispensável, pois a cognição é a primeira necessidade manifestada pelo ser humano e esta leva à outra. É este autor discute a questão dos adolescentes serem mais satellizer, porque mais desmotivados e “oprimidos” pela componente afectiva que não é, da mesma forma, manifestada nas crianças (non satellizer).

No que à motivação e atitudes, no estudo com amostra portuguesa (fase II), na aprendizagem de Língua Segunda (AMTB1), a nacionalidade já interage de forma significativa com as outras variáveis, sendo que o grupo dos indivíduos nascidos em continente asiático que apresentam maior índices de motivação, o que se pode explicar pela distância das línguas maternas de que são locutores e a própria dificuldade na integração pode estar a motivar o sentido de aprendizagem que interiorizam como necessário para o seu desenvolvimento. Já o grupo dos sujeitos americanos apresenta um índice muito baixo de motivação na aprendizagem de L2, o que contrasta com os resultados obtidos para a proficiência. Poderemos aqui sugerir que os indivíduos, sentindo que já adquiriram a competência, não justificam motivação nessa aprendizagem

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porque já está concluída. Assim o perfil que aqui se desenha é o seguinte: os americanos (sobretudo vindos da América Latina), apresentam altos níveis de proficiência e baixos de motivação na aprendizagem da língua segunda, e os asiáticos, apresentam a avaliação mais baixa em proficiência, mas a mais favorável na motivação referida. A dimensão pessoal (Lier, 2004) é a mais afectada quando o sujeito se encontra em novo contexto linguístico, em que desenvolve atitudes que são, por sua vez, funcionarão como condutor motivacional para chegar ao sucesso em competência e performance. Estamos aqui então a falar de uma sequência necessária à aprendizagem: expectativa, motivação, investimento, poder, controlo e discurso (Lier, 2004). Se uma delas falha, a nosso ver, a sequência não se completa, contudo isso não significa que o sucesso também não se atinja pois ele poderá não ser objectivo pessoa do indivíduo. Deste modo, quem sente que adquiriu a competência, não gera expectativa, nem motivação, logo não investe da mesma forma que seria suposto se houvesse a componente motivacional. Os asiáticos estão aqui em fase de carência que desenvolve toda essa sequência que, por outras palavras, se resume a um ciclo de necessidades, em estrutura piramidal. Não se registam diferenças significativas entre grupos de crianças e adolescentes, ou seja, a idade aqui não influencia a motivação (embora não referido na estatística descritiva, o grupo de locutores de línguas românicas indicado como o grupo mais motivado regista mais adolescentes do que crianças), sendo mais comum encontrar maior motivação nos mais novos. Seria de esperar que as crianças apresentassem uma motivação amplamente mais positiva (Lambert & Klineberg, 1967, Gardner & Lambert 1972, Masgoret et

alii 1985, Gardner 2000, Gardner, 2005), de facto, nesta amostra, tal não acontece o que estará relacionado

com uma predisposição psicológica infantil diferente, ou seja, provavelmente mais atingida pelos contrangimentos sociais e culturais (Krashen, 1989). Vários autores inferiram, a partir de dados empíricos, que é esperado que as crianças sejam mais optimistas e tolerantes face à diferença e a novas aprendizagens, dada a sua capacidade de assimilação, favorecida, no contexto específico das línguas, pela predisposição neurobiológica do infante. No estudo com estudantes de Catalunha, a criança apresentava-se muito positiva na motivação e atitudes gerais, o factor idade aparecia como uma verdadeira influência a este nível. Os índices favoráveis de motivação estariam naturalmente associados com a proficiência igualmente mais positiva. Aqui as crianças registam mais proficiência, mas não se distanciam dos adolescentes no que respeita ao perfil motivacional (baixo). Na análise do ponto de vista do género, o sexo feminino apresenta maiores índices de motivação, relativamente ao sexo masculino, em todos os itens da escala. Aliás verificou-se que as mulheres são muito mais flexíveis na opção que fazem relativamente à língua que usam para comunicar, mas também são muito mais movidas por uma motivação integrativa, por si só que se relaciona com atitudes mais positivas e aprendizagem mais bem-sucedida no âmbito das línguas. O sexo feminino apresenta, em relação, ao grupo masculino, uma orientação integrativa mais positiva. Pontua também muito favoravelmente na orientação de tipo instrumental, contudo mais proximamente do sexo masculino.

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Conclusão

Relativamente aos dados obtidos com a amostra catalã é confirmado o modelo socio-educacional de Gardner (1992; 2005), em que um público mais novo e preferencialmente feminino, apresenta-se, de facto, como bom predictor enquanto aprendente de línguas, já que o autor considera que aquele modelo funciona quando há correlação positiva com índices favoráveis em “Orientação Integrativa”, “Motivação” e “Atitudes”, minimizando a intervenção, considerada menos fomentadora de, ainda, os outros dois constructos que integram o modelo: “Orientação Instrumental” e “Ansiedade”. Por outro lado, considerando os resultados conseguidos através da amostra portuguesa, esse modelo entra em conflito e podemos corroborar a posição de Ausubel (1968) ao constatar que o sujeito aprendente de L2 tem uma predisposição psicológica diferente do aprendente de L1 e que se torna predictora do seu sucesso em competência linguística e social. A criança pode apresentar assim um perfil psicossocial distinto, como de facto revela na amostra portuguesa, pondo em causa estudos anteriores que encontram nas crianças maior sociabilidade, associada também à sua latência favorecedora da aprendizagem linguística. Tudo isto traz implicações no seu sucesso académico e crescimento psicológico, com base motivacional deficiente.

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Gráfico n.º1. Motivação e atitude face à Língua, grupos por nacionalidade e idade.
Tabela n.º 2.  Idade e Motivação/Atitudes, nas duas amostras avaliadas.

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