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TGA Aula13 Unid7 Texto14 ParqueInfantil

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FACULDADE EVANGÉLICA DE BRASÍLIA

BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

TEORIA GERAL DA ADMINISTRAÇÃO

Prof. Josias

Texto 14

PARQUE INFANTIL

VISÃO SISTÊMICA

1 - Apresentação

Este texto apresenta o enfoque sistêmico de um parque de diversões, envolvendo as entradas, saídas e o sistema, com base em aplicações teóricas da disciplina Teoria Geral de Sistema .

Um parque infantil está inserido em um grande parque temático, sendo direcionado ao público infantil e tendo por prioridade divertir as crianças, não só com os brinquedos, mas também com seus personagens, seus teatros e eventos, suas praças de alimentação, e muitas outras atrações que fazem a criança imaginar que está em um outro mundo (sistema).

2 - Entradas do parque infantil

São consideradas entradas tudo o que é aproveitado do ambiente e usados em um sistema para ser transformado em saídas. No caso de um parque infantil, podemos definir como entrada os seguintes itens:

Informação: este item é essencial em qualquer sistema. No parque de diversões, a informação é usada para escolher uma localização onde o parque será montado, público e faixa etária a quem será direcionado e a propaganda do parque, tudo isso dentro de um supersistema.

Energia: a energia utilizada no parque para manter seu funcionamento é a energia elétrica. Podemos dizer que também é energia: o trabalho de todos os funcionários do parque, os operadores dos brinquedos, a administração, os encarregados da limpeza, os seguranças, entre outros.

Materiais: os materiais usados no parque infantil são os brinquedos, os produtos para as lanchonetes, a água utilizada, as instalações elétricas, a mão-de-obra, ferramentas para a manutenção do parque, produtos de higiene e limpeza, etc.

3 - Saídas do sistema do parque

As saídas são todos os itens de entrada modificados pelo sistema e seus processos, enfocando um objetivo.

Podemos descrever como saída de um parque infantil, o lazer proporcionado às crianças pelos brinquedos e atrações, produtos alimentícios vendidos nas lanchonetes do parque, e o retorno financeiro adquirido pelo parque nestes processos.

4 - Sistemas, Supersistemas, Subsistemas e Meio Ambiente

Podemos classificar como sistemas tudo que é empregado na ação da transformação da entrada em saída. Para uma compreensão mais exata do termo sistema , este pode ser dividido em vários outros sistemas, no qual chamamos de subsistemas.

No parque infantil podemos enquadrar vários subsistemas e a interligação destes formam o sistema como um todo. Como subsistemas do parque, podemos citar vários blocos como o das lanchonetes, da administração, dos brinquedos, e da limpeza e manutenção do parque.

Cada um desses blocos age em conjunto com os outros. Todo esse trabalho faz com que haja o sistema e com isso, a transformação de todos os itens de entrada em uma saída.

Este parque é parte de um grande parque temático, que podemos definir como o supersistema do parque infantil. Na verdade, se enfocarmos o parque temático como sendo o sistema, teremos o parque infantil como um subsistema. Do mesmo modo, se usarmos a lanchonete do parque infantil como um sistema, teremos como o supersistema o próprio parque infantil.

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5 - Retroalimentação ou Feedback

O feedback é a amostragem do resultado da saída do sistema lido geralmente pela entrada, com a finalidade de se corrigir problemas ou manter o funcionamento de um sistema.

No parque, o feedback é geralmente a satisfação de seus freqüentadores, os tipos de panes e acidentes freqüentes, a aceitação dos produtos alimentícios vendidos, aceitação dos preços cobrados no parque, e o alcance dos objetivos de lucro satisfatórios. Essas informações devem repercutir na entrada para que os insumos sejam mantidos ou modificados, e que haja uma melhoria no funcionamento do sistema e, consequentemente, uma melhor saída.

O feedback pode ser classificado de dois modos:

Feedback positivo: é quando acontece o reforço da entrada pela saída, isto é, a saída mostra para a entrada que esta precisa ser aumentada em algum ponto para que o sistema continue funcionando.

Exemplo: Em dias de pico, o numero de crianças no parque é maior que a praça de alimentação pode comportar; então, para não faltar alimentos, deve-se aumentar os produtos alimentícios à entrada do parque.

Feedback negativo: é o sinal contrário do feedback positivo. A saída mostra para a entrada que é preciso diminuir para não haver perdas no sistema.

Exemplo: Ainda na praça de alimentação do parque, o numero de crianças no parque cai durante o período das aulas escolares e, com isso, cai também o consumo de alimentos. Portanto os produtos alimentícios de entrada devem ser diminuídos.

Diagrama da organização do parque infantil

6 - Objetivos e Globalismo do parque infantil

6.1 - Propósito (objetivo)

Atender o maior número possível do público infantil;

Reproduzir o ambiente do parque de maneira que agrade às crianças, com temas infantis, inspirações em personagens carismáticos de contos consagrados, ou desenhos animados que

- informações do parque; - insumos de alimentos; - energia elétrica; - mão-de-obra; - ferramentas; - produtos de limpeza; - água;

- brinquedos;

- funcionamento dos brinquedos; - serviços das lanchonetes; - trabalho dos funcionários; - higiene do parque; - administração do parque;

- satisfação dos freqüentadores; - aceitação do preço do parque; - aceitação dos alimentos; - tipos de acidentes freqüentes; - objetivos de lucros atingidos;

- diversão das crianças; - produtos das lanchonetes; - retorno financeiro para o

parque

ENTRADA SISTEMA SAÍDA

FEEDBACK

Organograma de Sistemas e Subsistemas

BRINQUEDOS ALIMENTAÇÃOPRAÇA DE ADMINISTRAÇÃO LIMPEZA E

MANUTENÇÃO PARQUE

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Proporcionar aos visitantes: lazer, conforto, segurança e, acima de tudo, muita diversão;

Criar novas atrações e entretenimentos a fim de fomentar o desejo de retorno do público ao parque;

Maximizar o lucro do parque, através dos ingressos de estacionamento, praça de alimentação, diversões eletrônicas e demais jogos de entretenimento;

Realizar diferentes promoções constantemente, a fim de manter o parque sempre cheio, como por exemplo descontos na aquisição dos ingressos que irão servir como chamariscos para outros tipos de lucros.

6.2 - Globalismo (totalidade)

Qualquer ação ou atitude dentro do setor infantil do parque certamente irá afetar os demais setores e vice-versa, pois todas as parte (unidades) do sistema estão interligadas.

As crianças, por exemplo, são atraídas pela parte infantil do parque, causando em seus pais ou responsáveis uma atração em outro setor do parque, talvez para ser desfrutado numa próxima instância, pois estes tem o papel, no momento, de observar seus filhos.

Outras unidades do parque também são acionadas, como por exemplo: fraldário, setores de alimentação e outros entretenimentos, causando, portanto, um vínculo (coligação) entre várias unidades do sistema.

Localização do Parque Infantil

7 - Classificação dos sistemas

7.1 - Sistema Fechado

Um sistema é fechado quando não se relaciona com o meio ambiente ao seu redor, não recebe influência e também não influencia o meio. Dentro de um parque de diversões podemos citar o próprio funcionamento dos brinquedos mecânicos, que são totalmente determinísticos e programados. Por exemplo, o carrossel gira em torno de seu próprio eixo e a uma velocidade constante, seu movimento não se altera em direção ou sentido conforme o tempo.

7.2 - Sistema Aberto

Um sistema aberto apresenta relações de troca com o ambiente, trocando matéria e energia regularmente; são adaptativos, reajustando-se às mudanças do ambiente.

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7.3 - Diferenças entre sistemas abertos e sistemas fechados

Sistema aberto está em constante interação com o ambiente, já um sistema fechado não interage com o ambiente. O sistema aberto pode ter a capacidade de crescimento, mudança e adaptação ao ambiente (por exemplo, as filas de pessoas em um parque de diversão podem aumentar ou diminuir com o passar do tempo). Já o sistema fechado não tem esta capacidade (os brinquedos não têm a capacidade de aumentar ou diminuir, e de se adaptar às mudanças do ambiente).

8 - Sinergia

O Sistema Parque deve ser maior do que suas unidades interligadas, ou seja, o resultado (output) deve alcançar um objetivo de tal forma que as unidades interdependentes não conseguiriam alcançá-lo por si só. Como exemplo, a quantidade de pessoas que o parque pode agregar e o lucro é muito maior no total do parque do que em cada unidade, individualmente.

9 - Entropia e Negentropia

9.1 - Entropia

Com o passar do tempo, é necessário se fazer manutenções no parque de diversões para que os brinquedos não fiquem desgastados, sujos, e com suas peças desajustadas, frouxas, podendo haver uma pane em qualquer momento nos brinquedos.

Para se diminuir o risco dos brinquedos em relação à entropia, precisa-se de informações dos funcionários que cuidam do manuseio nas máquinas. Esses funcionários devem analisar os brinquedos e comunicar os problemas à área técnica. Com essa informação, a área técnica fica sabendo qual o brinquedo que está precisando de manutenção. Também, é necessário evitar o uso dos brinquedos em dias de chuva, havendo assim uma ordem no sistema do parque para que não haja perigos às crianças que forem se divertir.

Dessa maneira, quanto menor a entropia, maior será a segurança que haverá no parque.

9.2 - Negentropia

Com a negentropia, que é o inverso da entropia, todas as informações retiradas do sistema do parque servirão não apenas para se repor as perdas das mesmas, mas para se organizar o referido sistema, evitando-se dessa maneira o máximo de erros possíveis. A informação não serve apenas para que se recuperem as máquinas que se desgastaram e deram problemas nos brinquedos, e terão grande utilidade para que o parque possua uma boa estrutura e que não haja tantos impedimentos para seu funcionamento diário.

10 - Homeostase e Homeorese

10.1 - Homeostase

Em um parque de diversões é preciso que haja uma estabilidade interna nos brinquedos, isto é, toda vez que ocorrer um desequilíbrio interno em qualquer um dos brinquedos, esse precisará ter um dispositivo de controle para que os brinquedos sempre se mantenham num equilíbrio dinâmico. Todas as máquinas precisam possuir uma autoregulação de acordo com o local que estão (o local pode ser plano ou não) e o modo como foram montados. Assim, qualquer erro que aconteça no equipamento em conseqüência do meio externo, esse possuíra um mecanismo de autoregulação e, conseqüentemente, reverterá qualquer tipo de problema.

Para haver essa autoregulação, um técnico precisa avaliar o brinquedo após montado e estipular, no engenho da máquina, parâmetros a fim de que o brinquedo nunca saia da posição desejada por ele.

10.2 - Homeorese

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Para essas mudanças, a homeorese envolverá uma reorganização interna no sistema, mas essa ocorrerá apenas se o sistema atual não suportar esse novo meio externo.

11 - A Dinâmica cíclica dos Sistemas

No caso de um parque de diversão, podemos entender que cada brinquedo seria um subsistema que juntos correspondem a um sistema maior que é o parque todo. Se todos os brinquedos funcionarem bem e provocarem satisfação aos usuários cada um dos brinquedos interage com os demais e os afeta de modo positivo, caso contrário de modo negativo.

12 - Conclusão

O texto mostra que um parque infantil pode ser desmembrado em partes e cada parte forma um subsistema, e por sua vez, quando interagindo entre eles, formam um sistema. Este sistema utiliza, em geral, elementos e ações externas e as modifica, transformando-os em saídas, que são os objetivos.

Autores do texto: Gilberto, M. et al.

VERBETES EXTRAÍDOS DO DICIONÁRIO HOUAISS

SINERGIA

substantivo feminino

1 Rubrica: fisiologia.

ação associada de dois ou mais órgãos, sistemas ou elementos anatômicos ou biológicos, cujo resultado seja a execução de um movimento ou a realização de uma função orgânica

2 ação ou esforço simultâneos; cooperação, coesão; trabalho ou operação associados

3 Rubrica: comércio, economia.

ação conjunta de empresas, visando obter um desempenho melhor do que aquele demonstrado isoladamente

4 Rubrica: farmacologia, química.

ampliação do efeito ou potencialização da ação de uma ou mais substâncias químicas ou farmacológicas pela associação de diferentes princípios ativos

5 Rubrica: sociologia.

coesão dos membros de um grupo ou coletividade em prol de um objetivo comum

ENTROPIA

substantivo feminino

1 Rubrica: física.

num sistema termodinâmico bem definido e reversível, função de estado cuja variação infinitesimal é igual à razão entre o calor infinitesimal trocado com meio externo e a temperatura absoluta do sistema

[símb.: S]

2 Rubrica: física.

num sistema físico, a medida da energia não disponível para a realização de trabalho

3 Rubrica: biologia.

medida da variação ou desordem em um sistema

4 Rubrica: comunicação.

medida da desordem ou da imprevisibilidade da informação

NEGENTROPIA / NEGUENTROPIA

substantivo feminino

Rubrica: física, biologia, comunicação.

função que representa o grau de ordem e de previsibilidade existente num sistema; entropia negativa

HOMEOSTASIA

substantivo feminino

1 Rubrica: biologia.

processo de regulação pelo qual um organismo mantém constante o seu equilíbrio [Termo criado pelo fisiologista americano Walter Cannon (1871-1945).]

1.1 Rubrica: fisiologia.

Referências

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