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Circuitos Lógicos

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Academic year: 2022

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(1)

Poli –Dept. de Eng. Eletrônica e de Computação Universidade Federal do Rio de Janeiro

Circuitos Lógicos

Aula 1

cruz@gta.ufrj.br http://gta.ufrj.br/~cruz

(2)

Nesta apresentação

■ Avisos

■ Desenvolvimento de sistemas

■ Apresentação da álgebra booleana

■ Operações da álgebra booleana

(3)

Avisos

(4)

Página da disciplina

■ Visitem a página da disciplina

□ Pelo menos 1 vez por semana

■ Listas, material, links para outras páginas, circuitos e simulações

https://www.gta.ufrj.br/~cruz/courses/eel280/

(5)

Desenvolvimento de

sistemas e conceitos

importantes

(6)

O que é engenharia?

Projetar e produzir artefatos

■ Matemática

■ Física

Objetivo: resolver problemas

(7)

Aplicação

Uma forma de aplicar uma dada tecnologia.

Sensoriamento

Tomada de decisão

Controle automático

Cuidado com “aplicativo”

(8)

Desenvolvimento de sistemas

Entradas

O que é um sistema?

Transformação Saídas

Construir

(9)

Sistemas digitais

■ Entradas digitais

□ Dois estados (V/F, 0/1, sim/não....)

■ Saídas digitais

□ Dois estados (V/F, 0/1, sim/não....)

■ Modelos digitais

□ Elementos do mundo real são representados com 0s e 1s

□ Comportamento é estimado com operações de lógica

(10)

Circuitos lógicos

■ Valores 0’s e 1’s são representados por tensões e correntes elétricas

■ Operações lógicas são implementadas por chaveamento da corrente e transferência de tensão

□ Semicondutores fazem o chaveamento

Veremos mais sobre isso nas próximas aulas

(11)

Desenvolvimento de sistemas

Definir entradas, saídas e processo de transformação

(12)

Procedimento para desenvolver um sistema

Atenção: as fases podem se sobrepor

Projeto Implementação Teste

(13)

Fase de projeto

■ Como o problema se comporta?

■ Como podemos interferir?

Obter um modelo

(14)

Fase de projeto

■ Como o problema se comporta?

■ Como podemos interferir?

Obter um modelo

Um modelo é uma forma de descrever o comportamento de um fenômeno.

(15)

Fase de projeto

■ Como o problema se comporta?

■ Como podemos interferir?

Obter um modelo

Um modelo é uma forma de descrever o comportamento de um fenômeno.

Um modelo matemático descreve o fenômeno em termos matemáticos

(16)

Matemática

■ Mas o que é abstração?

Ferramenta de abstração de problemas

(17)

Abstração

■ Elementos do mundo real possuem infinitos aspectos

□ Cor, cheiro, textura, história...

■ Abstração representa um objeto por apenas alguns aspectos

□ Quantidade, volume, massa....

■ Comportamento similar quando olhamos apenas alguns aspectos de elementos

Retirar complexidade de um problema

1 + 1 +

+

+

(18)

Matemática

■ Representar

□ Representação diferente

□ Interpretação diferente

■ Operar

□ Simplificar a representação

□ Descobrir a solução para o problema (se existir)

Ferramenta de abstração de problemas

(19)

Modelar

■ Observar um fenômeno

■ Reunir os fatores importantes para aquele fenômeno

□ Variáveis de entrada

■ Estabelecer o comportamento do fenômeno de acordo com as entradas

□ Matemática oferece estruturas que já têm comportamento conhecido

▪ Modelar é representar um problema real com essas estruturas

Transformar problema real em um modelo

1 abacaxi = 1l de suco de abacaxi

(20)

Nível de abstração

Alto nível: próximo do mundo das ideias

■ Linguagem de programação

■ Equação

Alto nível vs Baixo nível

Baixo nível: próximo da realidade concreta Circuito

Sinal elétrico

(21)

Implementação

■ Construir o artefato de acordo com o projeto

□ No nosso caso, construir um circuito lógico

(22)

Implementação

■ Construir o artefato de acordo com o projeto

□ No nosso caso, construir um circuito lógico

“O papel aceita tudo”

Se o projeto estiver ruim, a implementação provavelmente

vai ficar péssima

(23)

O caso dos circuitos lógicos

■ Observamos um problema do mundo real

■ Modelamos o problema como um problema de lógica binária

□ Álgebra booleana

■ Projetamos um circuito que resolva o problema

■ Implementamos o circuito

(24)

Álgebra Booleana

(25)

Motivação

■ Problemas de entradas e saídas com 2 valores complementares possíveis

□ Verdadeiro/falso

□ 1/0

□ Sim/não

□ Existe/não existe

□ É/não é

□ ....

(26)

Definição – o bit

■ Menor unidade de informação possível

□ Verdadeiro/falso

□ 1/0

□ Sim/não

□ Existe/não existe

□ É/não é

□ ....

Abreviação para Binary Digit

(27)

Representação – o bit

■ Pode ser representado de várias formas

□ Graficamente (1/0, sim/não, V/F...)

□ Oticamente (luz acesa/luz apagada, azul/vermelho....)

□ Acusticamente (intensidade ou frequência de um som)

□ Eletricamente (intensidade ou frequência de uma corrente ou tensão)

□ Eletromagneticamente (intensidade ou frequência de um campo eletromagnético)

■ No nosso caso

□ 5v = V, 1, sim...

□ 0v = F, 0, não...

(28)

Exemplo

Um prédio possui um sistema de combate a incêndios contendo um sensor de fumaça (F), um sensor de calor (C) e um de pane elétrica (E). Além disso, possui um sistema de jatos de água (J) e um sistema de alarme (A).

■ Em caso de fumaça e calor, os jatos de água devem ser acionados;

■ Em caso de calor, o alarme deve ser acionado;

■ Em caso de fumaça, o alarme deve ser acionado;

■ Em caso de pane elétrica, os jatos de água não podem ser acionados.

F

E C

J

A Quais são as entradas do problema?

Quais são as saídas?

Quais os estados de cada uma delas?

É possível utilizar álgebra booleana?

(29)

Exemplo

Um prédio possui um sistema de combate a incêndios contendo um sensor de fumaça (F), um sensor de calor (C) e um de pane elétrica (E). Além disso, possui um sistema de jatos de água (J) e um sistema de alarme (A).

■ Em caso de fumaça e calor, os jatos de água devem ser acionados;

■ Em caso de calor, o alarme deve ser acionado;

■ Em caso de fumaça, o alarme deve ser acionado;

■ Em caso de pane elétrica, os jatos de água não podem ser acionados.

F C E J A

F F F

F F V

F V F

F V V

V F F

V F V

V V F

V V V

(30)

Exemplo

Um prédio possui um sistema de combate a incêndios contendo um sensor de fumaça (F), um sensor de calor (C) e um de pane elétrica (E). Além disso, possui um sistema de jatos de água (J) e um sistema de alarme (A).

■ Em caso de fumaça e calor, os jatos de água devem ser acionados;

■ Em caso de calor, o alarme deve ser acionado;

■ Em caso de fumaça, o alarme deve ser acionado;

■ Em caso de pane elétrica, os jatos de água não podem ser acionados.

F C E J A

F F F F F

F F V F F

F V F F V

F V V F V

V F F F V

V F V F V

V V F V V

V V V F V

(31)

Exemplo – com 0’s e 1’s

Um prédio possui um sistema de combate a incêndios contendo um sensor de fumaça (F), um sensor de calor (C) e um de pane elétrica (E). Além disso, possui um sistema de jatos de água (J) e um sistema de alarme (A).

■ Em caso de fumaça e calor, os jatos de água devem ser acionados;

■ Em caso de calor, o alarme deve ser acionado;

■ Em caso de fumaça, o alarme deve ser acionado;

■ Em caso de pane elétrica, os jatos de água não podem ser acionados.

F C E J A

0 0 0 0 0

0 0 1 0 0

0 1 0 0 1

0 1 1 0 1

1 0 0 0 1

1 0 1 0 1

1 1 0 1 1

1 1 1 0 1

(32)

Operadores

Operadores sobre variáveis A e B (ou mais variáveis).

■ NOT (negação, não, 𝐴, ¬, ~)ҧ

■ AND (conjunção, e, 𝐴 ∙ 𝐵, ∧, &)

■ OR (disjunção, ou, 𝐴 + 𝐵, ∨, ||)

■ XOR(ou exclusivo, A ⊕B)

(33)

Not

■ Recebe uma variável

■ Inverte a variável 𝑨 𝑨

0 1

1 0

(34)

AND

■ Recebe duas ou mais variáveis.

■ Retorna 1 se e somente se todas as entradas são 1. 𝑩 𝑨 𝑨 ∙ 𝑩

0 0 0

0 1 0

1 0 0

1 1 1

(35)

OR

■ Recebe duas ou mais variáveis.

■ Retorna 1 quando pelo menos uma das entradas é 1. 𝑩 𝑨 𝑨 + 𝑩

0 0 0

0 1 1

1 0 1

1 1 1

(36)

XOR

■ Recebe duas ou mais variáveis.

■ Retorna 1 quando exatamente umadas entradas é 1. 𝑩 𝑨 𝑨⊕𝑩

0 0 0

0 1 1

1 0 1

1 1 0

(37)

Voltando ao exemplo

Um prédio possui um sistema de combate a incêndios contendo um sensor de fumaça (F), um sensor de calor (C) e um de pane elétrica (E). Além disso, possui um sistema de jatos de água (J) e um sistema de alarme (A).

■ Em caso de fumaça e calor, os jatos de água devem ser acionados;

■ Em caso de calor, o alarme deve ser acionado;

■ Em caso de fumaça, o alarme deve ser acionado;

■ Em caso de pane elétrica, os jatos de água não podem ser acionados.

F C E J A

0 0 0 0 0

0 0 1 0 0

0 1 0 0 1

0 1 1 0 1

1 0 0 0 1

1 0 1 0 1

1 1 0 1 1

1 1 1 0 1

(38)

Exemplo – um sistema digital

■ Entradas podem ser 0’s ou 1’s

■ Saídas podem ser 0’s ou 1’s

■ Saídas são expressas por funções

lógicas das entradas Função lógica

F

E C

J

A

(39)

Exemplo – circuitos lógicos

■ Entradas podem ser 0’s ou 1’s

■ Saídas podem ser 0’s ou 1’s

■ Saídas são expressas por funções lógicas das entradas

■ Podemos usar correntes e tensões elétricas para representar 0’s e 1’s

■ Podemos usar semicondutores para implementar funções lógicas

Circuito lógico F

E C

J

A

(40)

Os jatos de água

Um prédio possui um sistema de combate a incêndios contendo um sensor de fumaça (F), um sensor de calor (C) e um de pane elétrica (E). Além disso, possui um sistema de jatos de água (J) e um sistema de alarme (A).

■ Em caso de fumaça e calor, os jatos de água devem ser acionados;

■ Em caso de calor, o alarme deve ser acionado;

■ Em caso de fumaça, o alarme deve ser acionado;

■ Em caso de pane elétrica, os jatos de água não podem ser acionados.

F C E J A

0 0 0 0 0

0 0 1 0 0

0 1 0 0 1

0 1 1 0 1

1 0 0 0 1

1 0 1 0 1

1 1 0 1 1

1 1 1 0 1

(41)

Os jatos de água

Um prédio possui um sistema de combate a incêndios contendo um sensor de fumaça (F), um sensor de calor (C) e um de pane elétrica (E). Além disso, possui um sistema de jatos de água (J) e um sistema de alarme (A).

■ Em caso de fumaça e calor, os jatos de água devem ser acionados;

■ Em caso de calor, o alarme deve ser acionado;

■ Em caso de fumaça, o alarme deve ser acionado;

■ Em caso de pane elétrica, os jatos de água não podem ser acionados.

F C E J A

0 0 0 0 0

0 0 1 0 0

0 1 0 0 1

0 1 1 0 1

1 0 0 0 1

1 0 1 0 1

1 1 0 1 1

1 1 1 0 1

(42)

Os jatos de água

■ Mecanismo deve ser acionado quando:

□ F = 1; C = 1; E = 0 simultaneamente

■ Usando uma operação AND, sabemos que

□ 𝐹 ∙ 𝐶 ∙ 𝐸 =1 quando F, C e E = 1

F C E J A

0 0 0 0 0

0 0 1 0 0

0 1 0 0 1

0 1 1 0 1

1 0 0 0 1

1 0 1 0 1

1 1 0 1 1

1 1 1 0 1

(43)

Os jatos de água

■ Mecanismo deve ser acionado quando:

□ F = 1; C = 1; E = 0 simultaneamente

■ Usando uma operação AND, sabemos que

□ 𝐹 ∙ 𝐶 ∙ 𝐸 = 1 quando F, C e E = 1

■ Solução: negar o E

□ Jatos de água devem ser acionados quando 𝐹 ∙ 𝐶 ∙ ത𝐸 = 1

F C E J A

0 0 0 0 0

0 0 1 0 0

0 1 0 0 1

0 1 1 0 1

1 0 0 0 1

1 0 1 0 1

1 1 0 1 1

1 1 1 0 1

(44)

O alarme

■ Alame deve ser acionado em muitos casos:

□ 𝐹 ∙ 𝐶 ∙ തത 𝐸

□ 𝐹 ∙ 𝐶 ∙ത E

□ 𝐹 ∙ ҧ𝐶 ∙ ത𝐸

□ 𝐹 ∙ ҧ𝐶 ∙ 𝐸

□ 𝐹 ∙ 𝐶 ∙ ത𝐸

□ 𝐹 ∙ 𝐶 ∙ 𝐸

F C E J A

0 0 0 0 0

0 0 1 0 0

0 1 0 0 1

0 1 1 0 1

1 0 0 0 1

1 0 1 0 1

1 1 0 1 1

1 1 1 0 1

(45)

O alarme

■ Alame deve ser acionado em muitos casos:

□ 𝐹 ∙ 𝐶 ∙ തത 𝐸

□ 𝐹 ∙ 𝐶 ∙ത E

□ 𝐹 ∙ ҧ𝐶 ∙ ത𝐸

□ 𝐹 ∙ ҧ𝐶 ∙ 𝐸

□ 𝐹 ∙ 𝐶 ∙ ത𝐸

□ 𝐹 ∙ 𝐶 ∙ 𝐸

■ Alarme acionado quando pelo menos uma das expressões acima for verdade

F C E J A

0 0 0 0 0

0 0 1 0 0

0 1 0 0 1

0 1 1 0 1

1 0 0 0 1

1 0 1 0 1

1 1 0 1 1

1 1 1 0 1

(46)

O alarme

■ Alame deve ser acionado em muitos casos:

□ 𝐹 ∙ 𝐶 ∙ തത 𝐸

□ 𝐹 ∙ 𝐶 ∙ത E

□ 𝐹 ∙ ҧ𝐶 ∙ ത𝐸

□ 𝐹 ∙ ҧ𝐶 ∙ 𝐸

□ 𝐹 ∙ 𝐶 ∙ ത𝐸

□ 𝐹 ∙ 𝐶 ∙ 𝐸

■ Alarme acionado quando pelo menos uma das expressões acima for verdade

(𝐹 ∙ 𝐶 ∙ തത 𝐸) + ( ത𝐹 ∙ 𝐶 ∙ E) +(𝐹 ∙ ҧ𝐶 ∙ ത𝐸) + (𝐹 ∙ ҧ𝐶 ∙ 𝐸) + (𝐹 ∙ 𝐶 ∙ ത𝐸) + (𝐹 ∙ 𝐶 ∙ 𝐸)

(47)

Conclusão

■ Resolver problemas construindo artefatos

■ Construir sistemas com método

□ Projeto

□ Implementação

□ Teste

■ Projeto começa com modelo

□ Modelo booleano pode ajudar

(48)

Próxima aula

■ Equações de lógica podem ser “calculadas” pela eletrônica

■ Sugestão:

□ Vídeo do manual do mundo (no site)

(49)

Créditos

Os ícones desta apresentação foram feitos por Freepic e retirados de www.flaticon.com

(50)

www.gta.ufrj.br

Referências

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