Autor(es): Maira Inocência Teixeira de Sousa
Professora orientadora: Profª Drª Sinara Pollom Zardo Tutora orientadora: Karla Andreia S. dos Santos
INTRODUÇÃO
O PIL para a Educação de Jovens e Adultos da EMMP é uma tentativa de suprir a necessidade encontrada pelos estudantes ao tentar acessar serviços como saúde, documentação, ingresso no mercado de trabalho, habitação entre outros. Estes sujeitos encontram-se com os laços familiares rompidos, fazem parte do mercado de trabalho informal e enfrentam uma dura realidade de pobreza, desigualdade social e educacional. Nesse sentido, justifica-se a presente proposta de intervenção, a fim de promover aos estudantes o conhecimento de seus direitos para o exercício da cidadania.
MARCO TEÓRICO
Apesar das politicas públicas que garantem a oferta de escolarização às populações mais pobres, existe ainda uma grande dificuldade de reinserção destas nas escolas públicas. A escola enquanto “espaço permanente de construção social”, deve estar apta a ofertar uma prática educativa-critica para que o sujeito aprendiz aprenda a assumir-se enquanto ser social e histórico. Nesse trabalho, utilizamos os seguintes referenciais teóricos:
Gatti e Pereira (2011), Dayrell (2007), Freire (1987) e Guimarães-Iosif (2007).
OBJETIVO GERAL
Informar sobre o acesso às políticas públicas através da apresentação da rede social de proteção de atendimento às pessoas em vulnerabilidade social com palestras, depoimentos de usuários da rede social; resgatar a identidade dos estudantes através de rodas de conversas; a troca de experiências e a valorização das histórias de vida.
Figura 1 – Estudantes e a diretora da EMMP.
RESULTADOS ESPERADOS
Figura 2 – Estudantes e docents da EMMP
Universidade de Brasília – UnB
Universidade Aberta do Brasil – UAB Faculdade de Educação – FE
Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Educação
II Curso de Especialização em Educação na Diversidade e Cidadania, com ênfase na Educação de Jovens e Adultos / 2013-2014
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NA ESCOLA MENINOS E MENINAS DO PARQUE
- Palestras com representantes do Programa Saúde na Escola da Secretaria de Desenvolvimento Social e Trabalho a fim de informar sobre os programas existentes.;
- Palestras com representante da Defensoria Pública;
- Rodas de conversas, troca de experiências e valorização das histórias de vida.
ATIVIDADES/ EXPERIÊNCIAS
A atuação do docente junto a sujeitos cerceados de direitos básicos por imposição de uma estrutura econômica carece de uma prática educativa que não atenda aos interesses do capitalismo neoliberal, uma pedagogia para a libertação, tal qual afirma Paulo Freire. Há a necessidade de uma prática educativa que atenda as especificidades e a diversidade dos sujeitos da classe trabalhadora. Cabe a escola formar sujeitos sociais capazes de exercer a cidadania e mudar a realidade em que vivem.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 1988.
_____. Política Nacional de Inclusão Social da População em Situação de Rua. 2009.
DAYRELL, Juarez. A escola “faz” as juventudes? Reflexões em torno da socialização juvenil. Educação e Sociedade. Campinas, Vol. 28, nº100,
2007. pag.1105 – 1128.
http://www.scielo.br/pdf/es/v28n100/a22281100.pdf.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 17º edição, Editora Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.
GATTI, Bruna Papais; PEREIRA, Camila Potyara. (Orgs). Projeto renovando a cidadania: pesquisa sobre a população em situação de rua do Distrito Federal. Brasília: Gráfica Executiva, 2011.
GRACIANI, Maria Stela dos Santos. Pedagogogia social de rua: análise e sistematização de uma experiência vivida. 5ª edição. São Paulo:
Cortez: Instituo Paulo Freire, Coleção Prospectiva vol. 4, 2005.
GUIMARÃES-IOSIF, Ranilce. A qualidade da educação pública e o comprometimento da cidadania global emancipada. Tese de Doutorado. Universidade Católica de Brasília , 2007.
SEDF. Currículo em Movimento Educação de Jovens e Adultos. Brasília, 2013.
REFERÊNCIAS
Espera-se que com o desenvolvimento do PIL, os estudantes da EJA se sintam estimulados a procurar a rede social de atendimento, se conscientizem sobre seus direitos e exerçam a cidadania.
Objetivos específicos