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Pop-up. Uma proposta de experiência multidisciplinar e multimodal Aplicada em Desenho

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(1)

Pop-up

Uma proposta de experiência

multidisciplinar e multimodal

Aplicada em Desenho

(2)

Pop-up

Uma proposta de experiência multidisciplinar e multimodal Aplicada em Desenho

Natália Mafra Lessa Eloy

Francisco Roberto Pinto Mattos

(3)

Uma proposta de experiência multimodal e multidisciplinar aplicada em Desenho / Natália Mafra Lessa Eloy, Francisco Roberto Pinto Mattos – Rio de Janeiro: Cap-

UERJ, 2022.

95 p.: il.

Produto educacional elaborado no Mestrado Profissional do PPGEB/CAp/UERJ.

Inclui bibliografia.

ISBN: 978-65-88405-48-2.

1. Educação - Teses. 2. Aprendizagem – Metodologia - Teses. 3. Livros-brinquedo - Teses. I. Mattos, Francisco Roberto Pinto. II. Título.

CDU 37

(4)

Sumário

4. Se inspire

1. Experiências de descoberta ... 63

2. Experiências de reprodução ... 65

3. Experiências de construção ... 66

4. Experiências de exploração ... 68

5. Experiências de criação ... 71

6. Experiências com vídeo ... 76

7. Experiências integradas ... 77

8. Experiências de afeto ... 79

5. Se aproprie • A apresentação da proposta (PPT e PDF) ... 82

• A Apostila (PDF)... 84

• Os Modelos (PDF e PNG) ... 85

6. Crie e compartilhe

• Experiências compartilhadas ... 88

(5)

1. Conheça

(6)

É uma proposta de utilização de materiais e recursos sob a

perspectiva da valorização das

experiências dentro e fora da escola.

A intenção é repensar a relação com o

tempo, a

aprendizagem e os conteúdos,

possibilitando

vivências para muito além do planejado.

Isto não é uma sequência didática.

Para tal, neste produto educacional estão reunidos os diferentes materiais resultantes

da pesquisa de mestrado

Material pop-up como proposta de experiência

com a visualização espacial .

Eles orientam e exploram a confecção de

cartões pop-up.

(7)

qualquer pessoa pode entrar em contato com os materiais e construir suas próprias vivências.

Inicialmente inspirada em demandas encontradas na disciplina de Desenho, esta proposta tem potencial para ser apropriada por outras disciplinas, por outros contextos educacionais e para além deles. Ela pretende, também, alcançar a todos que simplesmente tenham interesse e acesso.

Desta forma,

(8)

AS MOTIVAÇÕES ORIGINAIS

• Questões relativas ao Desenho no 6º ano.

O desejo revelado pelos estudantes do Colégio Pedro II por atividades práticas e criativas, por abordagens menos tradicionais e pelo uso de recursos variados,

explicitado no artigo O desenho que o 6ª ano quer (Araújo, 2020). Unem-se a isto as especificidades desta etapa da escolarização, das dificuldades encontradas e da frustração diante dos conteúdos e das metodologias utilizadas.

• Pesquisas anteriores

Trabalho de especialização Livros pop-up e o estímulo a percepção espacial na infância (ELOY, 2018), analisando o potencial lúdico e perceptivo de livros pop-up, no qual averiguou-se a presença de aspectos que categorizam tais objetos enquanto “livros- brinquedo” (Paiva, 2013) por suas características lúdicas, além de sua vocação pra o desenvolvimento das chamadas “capacidades perceptivas” listadas por Hoffer (Del Grande, 1994).

• Pertinência dos materiais com os conteúdos

A natureza geométrica e perceptiva dos objetos pop-up com os conteúdos e, especialmente, os processos a serem iniciados nesta etapa da disciplina.

Justificativa

(9)

• O interesse demonstrado pelos alunos

Em experiências pedagógicas, posteriores ao estudo de especialização, na qual os livros pop-up foram inseridos no cotidianos das aulas. Os estudantes expressaram entusiasmo com os objetos e suas possibilidades e se engajaram nas práticas propostas.

O CONTEXTO ATUAL

• O período de atividades remotas do CPII

Este novo contexto exigiu uma migração das estratégias para os suportes

tecnológicos, o que transformou positivamente a natureza dos materiais presentes neste produto, uma vez que o alcance de mídia audiovisual disponibilizada em uma plataforma mundial como YouTube amplifica as possibilidades de acesso.

• Uma nova postura pedagógica

Não foram abandonadas as intencionalidades pedagógicas; mas, durante determinado período, houve o foco na perspectiva acolhedora das atividades propostas. Diante das dificuldades de se adaptar seus conteúdos para aulas não presenciais, e compreendendo a oportunidade de se posicionar de forma mais coerente e oferecer novas maneiras de se relacionar com Desenho, o próprio departamento repensou o foco de sua proposta para a disciplina.

Tal mudança foi ao encontro de uma intenção original da pesquisa, que percebia no desenvolvimento das capacidades de visualização espacial um processo longo e individual – diferente do aprendizado de um conteúdo objetivo específico – e, portanto, contemplado por abordagens que promovessem a elaboração de vivências.

(10)

A MULTIMODALIDADE E A MULTIDISCIPLINARIDADE

Foram identificadas as possibilidades de desenvolvimento em diversas modalidades, integradas ou não, e do uso pedagógico por diferentes disciplinas de forma independente, interdisciplinar e transdisciplinar (como será possível verificar no capítulo 4).

O PRODUTO EDUCACIONAL

Por fim, a elaboração e apresentação de um produto

educacional é requisito para a conclusão do mestrado no Programa de Pós-Graduação de Ensino em Educação Básica (PPGEB) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Este é resultado de estudos bibliográficos, intensa reflexão e produção

de materiais com aplicabilidade pedagógica, além de de pesquisas realizadas com os professores do Departamento de Desenho do Colégio Pedro II e

com alunos do 6º ano dos campi Centro, Humaitá II e Engenho Novo II.

Nas pesquisas, os materiais produzidos e a proposta apresentada foram validados pelos pares e avaliados pelos alunos, tendo sido identificado o potencial pedagógico, exploratório e criativo de tais objetos, materiais e propostas.

(11)

O QUE É

De origem japonesa, o pop-up, também conhecido como Kirigami 3D e Origami Arquitetônico, reúne técnicas de cortes e dobras para fazer com que as imagens pareçam

“saltar do papel”.

“A arte que transforma o papel bidimensional em uma figura tridimensional.” (UENO, 2003, p. 39).

Ele evoluiu do origami e do kirigami, técnicas que se

constituem apenas a partir do dobrar (ori) e cortar (kiri) papel (kami/gami), respectivamente.

A técnica Pop-up

O pop-up exige níveis diferentes de conhecimento geométrico, capacidade de visualização espacial e desenvolvimento técnico, de acordo com a

complexidade da peça, do efeito que se pretende alcançar e da interatividade desejada,

podendo exigir planificação e detalhamento da imagem a ser alcançada.

Fonte:

BIRMINGHAM, 2010, p. 112.

(12)

BREVE HISTÓRICO

Originário do período Edo (1603-1868), esta técnica começou sendo utilizada na construção das famosas lanternas japonesas de papel (okoshi-e), e é até hoje utilizada na confecção de cartões comemorativos. Já foi ferramenta pedagógica em faculdades de arquitetura e design, como a famosa escola Bauhaus, e ganhou o status de arte difundida e exposta por todo o mundo pelo arquiteto e artista Masahiro Chatani (Ueno, 2003).

Na década de 1920, na Inglaterra, deu-se origem aos primeiros livros com a técnica. Atualmente, existem no mercado produtos dos mais diferentes tipos, níveis de sofisticação e complexidade dos mecanismos, capazes até de acrescentar luz e som à experiência.

Hoje, se categorizam como livros-brinquedo pois

“despertam o interesse tátil e sensorial da criança e aguçam sua curiosidade visual-manual”

(PAIVA, 2013, p. 83).

Fonte: ELOY, 2018, p. 53.

(13)

OS 4 TIPOS...

Existem 4 (quatro) tipos de cartões pop-up, que se diferenciam pelo ângulo de abertura do cartão - 0°, 90°, 180°, 360° - e, consequentemente, pelo efeito gerado e pelas técnicas utilizadas. Estas técnicas possibilitam uma gama de explorações tridimensionais, além de correlações com sistemas de projeção.

Os dois tipos mais conhecidos e usuais são os de 90° e 180° (Figura 2). Estão presentes na maior parte dos cartões comemorativos e livros que se utilizam da técnica.

“Os cartões de 90º proporcionam sensação maior de tridimensionalidade e de edificação da forma através do processo de abertura e fechamento do cartão”(UENO, 2003, p. 46).

Fonte: JR PAPER ART, 2022.

(14)

...OS 4 TIPOS

Os cartões de 360° e 0° (Figura 3) são menos comuns de se encontrar.

No primeiro, a forma é vista em sua plenitude quando o cartão é aberto de maneira que suas duas abas se unam atrás.

No segundo, ao contrário, não é necessário nenhum movimento de abrir e fechar para entrar em contato com uma forma

aparentemente tridimensional. A técnica se utiliza de apenas uma folha dobrada em três partes iguais, cujas abas laterais recortadas e sobrepostas causam a sensação de

profundidade.

autoria.

Fonte:

CHATANI 1983 apud UENO, 2003, p. 49.

(15)

Entendida como uma das competências a serem desenvolvidas ao longo do curso de Desenho no Colégio Pedro II, como definido no Plano Político Pedagógico Institucional (CPII, 2018), a visualização espacial exerce um papel primordial na compreensão de mundo de um indivíduo. Ela é trabalhada em diferentes níveis e de diferentes maneiras por todos os seres humanos, desde o nascimento.

As várias definições de visualização espacial na literatura acadêmica pesquisada convergem basicamente para a noção de uma capacidade que permite representar, manipular, movimentar e relacionar mentalmente objetos geométricos bidimensionais e tridimensionais.

A visualização espacial

“A Habilidade de Visualização Espacial não poderia ser ensinada por métodos instrutivos, apenas através das experiências de vida, ou seja,

as crianças mais expostas a ambientes que proporcionassem a aprendizagem adequada obtinham a habilidade melhor desenvolvida.”

(VALENTE; OTA, 2015, p. 279).

(16)

Experiências e Vivências

“A experiência é o que nos passa, o que nos acontece, o que nos toca.”

(LARROSA, 2002, p. 21).

Para Larrosa (2002), a experiência em nada tem a ver com informação, nem com a equivalência atualmente atribuída desta última com

conhecimento e aprendizagem.

O autor explicita como a educação como um todo se deixou virar refém do ritmo socialmente exigido, adotando uma quantidade numerosa de conteúdos divididos em pequenos pacotes a

serem realizados em espaços curtos, de tempo e de maneira acelerada.

A experiência demanda tempo.

Impedem também a memória, já que cada

acontecimento é imediatamente substituído por outro

que igualmente nos excita por um momento, mas sem deixar qualquer

vestígio.”

(LARROSA, 2002, p. 23).

(17)

“No saber da experiência não se trata da verdade do que são as coisas, mas do sentido ou do sem-sentido do que nos acontece.”

(LARROSA, 2002, p. 27).

É, portanto, pessoal, subjetivo e relativo aos processos de elaboração de sentidos do sujeito.

Consiste, portanto, no elemento subjetivo desta relação entre meio e indivíduo, caracterizado por ser resultado de outros processos semelhantes, uma vez que as particularidades que constituem o indivíduo fundam e são fundadas pelas vivências.

Esta ideia de experiência de Larrosa vai ao encontro de uma noção de construção de sentido, de um conhecimento

genuíno, que está em

consonância com o

conceito de vivência

de Vigotski.

(18)

influência essa situação ou esse meio exercerá na criança. Dessa forma, não é esse ou aquele elemento tomado independentemente da criança, mas, sim, o elemento interpretado pela vivência da criança que

pode determinar sua influência no decorrer de seu desenvolvimento futuro.”

(VIGOTSKI, 2010, p. 683-684).

É nestas apropriações, decorrentes de mediações e realizadas por meio das vivências, que os gostos e interesses se constroem.

É mediante as experiências e a elaboração positiva ou negativa delas que aprendizagens são significadas.

Neste sentido, o lugar que a

subjetividade pode ocupar no processo de aprendizagem e

desenvolvimento está intimamente ligado às vivências criadas a partir da relação com o que lhe for

apresentado, e a partir

das vivências que já

aconteceram

(19)

Você acabou de ser apresentado a todos os prerrequisitos essenciais para compreender o percurso de desenvolvimento desta proposta. É necessário ter em mente as motivações, o contexto, o processo, o objetivo por trás da pesquisa que nos trouxe até ela; conhecer o que é um cartão pop-up, suas características, e sua vocação perceptiva; compreender o conceito de visualização espacial e como o desenvolvimento de tal habilidade está intrinsicamente ligada às experiências de vida e as vivências elaboradas a partir delas. Só assim, o que será proposto fará completo sentido.

A proposta

Experiência Pop-up é, acima de tudo, um convite ao contato com materiais Pop-up!

É uma proposta feita a todos que encontrem os materiais produzidos, se interessem pelas técnicas e pelos objetos, e estejam dispostos a realizar as descobertas

promovidas por este objeto lúdico.

É também uma proposta de abordagem e posicionamento pedagógico.

O objetivo é propor aos professores e educadores

que se permitam trazer para dentro de sala livros e

cartões pop-up, vídeos com exemplos de modelos e técnicas,

atividades de reprodução, construção e/ou elaboração de objetos com

a técnica. É, também, convidá-los a fazer uso destes materiais lúdicos de

potencial perceptivo elevado, para que seus alunos tenham a oportunidade

de conhecê-los, experimentá-los e explorá-los com calma.

(20)

Ela intenta a introdução destes materiais no cotidiano de estudantes de todas as faixas etárias, visando aproveitar todos os benefícios oriundos de experiências de manipulação e construção destes objetos e das vivências elaboradas nestes processos. Foi desenvolvida a partir do conceito de experiência explorado por Larrosa (2002), tendo em vista que ele comtempla grande parte do que é desejado promover.

A proposta se baseia na noção de que estas experiências podem ser direcionadas, ou seja, ter intencionalidade pedagógica, mas que é importante também ter em mente que elas podem extrapolar o esperado; que também, por si só, as experiências suscitadas com tais materiais lúdicos como os pop-up já se configuram como uma oportunidade de qualidade para vivências e aprendizagens das mais variadas naturezas. E, finalmente, que os conteúdos recebidos são parte muito pequena do que se lembra dos tempos de escola, e o que realmente fica na memória são as experiências vividas, pedagógicas ou não.

Inicialmente pensada com o foco no desenvolvimento da visualização espacial, a proposta se

traduziu em uma atividade específica de mesmo nome direcionada à disciplina de Desenho – dadas

as motivações que levaram ao seu desenvolvimento - e em materiais audiovisuais produzidos

para esta. Em seguida, após a identificação de seu potencial multimodal e multidisciplinar, a

proposta abraçou uma vocação mais ampla. Percebeu-se que os materiais desenvolvidos estão

dispostos às mais variadas utilizações e maneiras de se apropriar, tanto deles quanto da

proposta, como você verá no capítulo 4.

(21)

Agora que você já foi

apresentado à essência da

proposta, sinta-se convidado a viver e proporcionar uma

Experiência Pop-up .

Nos próximos capítulos, são oferecidas ferramentas que possibilitam a aplicação da proposta.

Por natureza e com o auxílio dos materiais produzidos, tal proposta se adequa aos variados contextos educacionais encontrados atualmente, desde o presencial pleno até o remoto pleno, e é facilmente adaptada às diferentes realidades, podendo ser pautada em recursos tecnológicos dentro e fora da sala de aula, abusar de materiais artísticos e objetos/livros pop-up, ou basear-se somente na explicação das técnicas e se utilizar apenas de papel e tesoura.

Em qualquer um dos casos, é enorme a possibilidade

de oportunizar experiências ricas.

(22)

2. Experimente

(23)

A preocupação que um dia foi didático-

conteudista sedimentou-se na

preocupação com a experiência, a aprendizagem, o desenvolvimento,

sem interesse em delimitar a ordem em que tais processos acontecem.

O capítulo não recebe este nome à toa!

Aqui, você também está sendo convidado às experiências propostas.

Se puder, separe papel, tesoura e cola e elabore suas próprias vivências com esses materiais.

(24)

A proposta - Aplicada em Desenho

Diversas questões geométricas surgem naturalmente na construção de um cartão pop-up.

Por este motivo, além dos demais apresentados, a elaboração de materiais e atividades relacionadas ao Desenho que se utilizassem da técnica pop-up foram identificadas como pertinentes e deram origem a esta proposta específica.

Durante o desenvolvimento da atividade Experiência Pop-up nas aulas de Desenho, uma

imensa gama de conceitos e conteúdos inerentes à disciplina encontram naturalmente espaço para

serem abordados, observados, identificados, assimilados e/ou discutidos. Por exemplo, quando se deseja trabalhar com um pedaço de papel quadrado a partir de uma folha padrão A4 retangular, ou a confecção de figuras simétricas como um coração a partir da dobra da folha ao meio, ou mesmo a centralização de uma figura/corte em que pode surgir a necessidade de recorrer a unidades de medida e instrumentos de precisão como régua e compasso. Além, é claro, das dimensões que passarão a fazer parte do vocabulário e da

compreensão dos elementos criados, a relação entre a altura deles e o tamanho da folha, a relação deles com a linha que dobra o cartão, a noção de profundidade tida em relação a esta linha enquanto delimitação de um plano de fundo, ou a parede diante da qual o objeto se destaca. Isto tudo aliado à experiência de construir um objeto tridimensional a partir de um elemento bidimensional com as próprias mãos.

A atividade aqui descrita foi pensada especificamente para o 6º ano do Ensino Fundamental. Como dito anteriormente, ela foi o primeiro passo para todas as reflexões feitas posteriormente, inclusive para a compreensão de que a proposta deveria se ampliar para muito além dela, não apenas abrangendo outras séries e conteúdos de Desenho, mas outros interesses e contextos, educacionais ou não.

(25)

Ainda no que tange especificamente a disciplina de Desenho, para a utilização dos materiais e/ou da proposta nas demais séries foi identificado potencial para abordar conteúdos relativos às Transformações Pontuais, à Geometria Descritiva, ao Desenho Técnico e à Perspectiva, em estratégias que podem passar pelas mesmas etapas propostas na atividade, ou que podem partir para a utilização de objetos produzidos para análise e/ou desenho de observação, sendo este último mais uma expressão da linguagem abarcada pela disciplina.

A proposta de Atividade Experiência Pop-up foi pensada com o objetivo de estimular o desenvolvimento da visualização espacial de forma lúdica,

promovendo experimentação, exploração, apropriação e criação de objetos pop-up.

Durante o processo, tópicos do conteúdo da disciplina no 6º ano seriam reforçados e/ou apresentados.

Idealizada para ser realizada durante a discussão a respeito de dimensões, superfícies e sólidos geométricos, a sugestão é que tais conceitos sejam apresentados a partir da construção dos cartões, durante o processo, ou mesmo após, de posse dos objetos produzidos pelos alunos e mediante às dúvidas e constatações surgidas.

Como já foi exemplificado, no caso específico do 6º ano, uma gama ampla de conteúdos pode ser abordada: dimensões, sólidos geométricos, elementos dos sólidos geométricos, traçado com régua, unidades de medidas, tamanhos, tipos de linhas, nome das formas geométricas planas, construção das formas geométricas planas, noção de ângulos, classificação de ângulos, construção e medição de ângulos.

Outras habilidades desejadas para a série e para a disciplina como um todo também estão envolvidas:

coordenação motora, expressão estética e gráfica e, principalmente, visualização espacial. Finalmente, além destas, estão habilidades desejáveis na formação do indivíduo crítico, como estímulo à criatividade e o incentivo à postura pesquisadora na busca por referências.

(26)

Primeira página da apostila.

Imagem de própria autoria.

(27)

Em contexto presencial, é previsto que os alunos possam ter seus celulares por perto para que tenham a opção de repetir e acompanhar os vídeos, como e quantas vezes quiserem.

É livre a experimentação com uma ou mais técnicas.

Existem perguntas provocadoras ao final da proposta. É sugerido que os professores incentivem a busca por respostas, pois a intenção delas é suscitar a exploração das técnicas para além do que é mostrado no passo a passo, e podendo culminar em descobertas espaciais e geométricas interessantes.

Durante a realização da atividade, o aluno tem a oportunidade de manipular fisicamente e mentalmente seu objeto, num exercício intenso da visualização espacial. A formulação de novas perguntas é bem vinda, bem como o incentivo para que eles estejam atentos às novas dúvidas e questões que venham a surgir, e dividam-as com os colegas e a professora.

Feito o convite, os alunos têm tempo para realizarem a atividade construindo quantos cartões pop-up quiserem, como quiserem, a partir do material disponibilizado e das referências sugeridas. Ao final, podem ser convidados a refletirem sobre seus resultados e as descobertas feitas durante a experiência. A pesquisa demonstrou que esta etapa ajudou na tomada de consciência das vivências que significaram.

Ambas as

abordagens podem contar com os

vídeos do

canal Experiência Pop-up, que você

verá a seguir.

Inclusive, uma opção possível é usar

apenas eles no encaminhamento da

proposta.

(28)

Página de vídeos do canal. Imagem de própria autoria.

(29)

Thumb do vídeo. Imagem de própria autoria.

(30)

dentre os 2 tipos de cartão pop-up selecionados, os cartões de 90º e 180º.

Os nomes dados às técnicas são também os títulos dos vídeos.

Eles foram baseados exclusivamente no

resultado final do cartão.

O intuito é explorar os sólidos e elementos

geométricos associando-os, quando possível, a objetos e formas do

cotidiano.

Além disso, é a técnica que agrega mais claramente e fielmente os conceitos relativos à

Tridimensionalidade

como as dimensões (comprimento, largura e

altura), a noção de volume e elementos de

poliedros.

(31)

Thumb do vídeo. Imagem de própria autoria.

(32)

Thumb do vídeo. Imagem de própria autoria.

(33)

Visam detalhar a construção e o raciocínio por

trás dos cortes e dobras, e faz

uso de

exemplos para ajudar o expectador a

visualizar as possibilidades e

se inspirar.

Os vídeos da Técnica 2 seguem a mesma lógica dos vídeos anteriores. Tal técnica também foi escolhida como uma das primeiras pela simplicidade de sua execução; entretanto, esta diferenciação não é expressa nos títulos, para evitar o risco de desmotivar alguém durante o processo. Neste sentido, optou-se por não sugerir níveis de dificuldades entre as técnicas.

Os vídeos não se propõem a oferecer tutoriais

de construção de modelos específicos.

(34)

O primeiro vídeo da Técnica 2 – Pirâmide ou “Bico” traz para a exploração um novo sólido geométrico, a pirâmide (a partir de uma superfície

piramidal), e suas possibilidades de assossiação.

Montagem das thumbs dos vídeos. Imagem de própria autoria.

(35)

Thumb do vídeo. Imagem de própria autoria.

(36)

Thumb do vídeo. Imagem de própria autoria.

(37)

Enquanto elemento constituinte da proposta original, é natural que os vídeos do canal e as escolhas feitas em sua elaboração reflitam preocupações, conceitos e até conteúdos relativos ao Desenho, estando enviesados neste sentido. A forma de abordar a técnica e os objetivos pedagógicos por trás

da proposta servem diretamente ao uso nesta disciplina, mas não somente nela.

OBS:

Ao todo, foram confeccionados e apresentados 22 cartões pop-ups dentre objetos, personagens, mensagens de afeto e cenários.

Os modelos apresentados nos vídeos foram todos elaborados e construídos pela autora. Eles foram baseados nas referências e nos critérios que serão apresentados no próximo capítulo.

O canal pode e deve ser usado nas demais disciplinas

e fora de contextos

educacionais.

(38)

3. Explore

(39)

Aqui, você vai ter acesso aos passos necessários para criar um canal no YouTube, como você conheceu no capítulo anterior.

Como a exploração é parte essencial da proposta e embasa todos os materiais e experiências apresentadas, na

1ª parte deste capítulo, Referências para cartões e canal , você é convidado a conhecer e examinar outros vídeos e canais do YouTube utilizados como referências na escolha das técnicas, dos modelos dos cartões e do formato dos vídeos.

Na 2ª parte , Protocolo de criação do canal, estão descritos os recursos, os critérios e as etapas necessárias na concepção e produção do canal após a análise das referências.

Este capítulo é dedicado a oferecer

ferramentas de exploração e reprodução.

(40)

O primeiro vídeo, 44 LOVELY DIY CARDS ANY OCCASION, do canal 5-Minute Crafts TEEN, apresenta uma sequência dinâmica de 44 modelos de cartões sendo construídos. A demonstração de cada modelo dura apenas poucos segundos. A maior parte das ideias tem relação com datas comemorativas, especialmente o Natal. Entre as 44 ideias, apenas 18 delas são de fato pop-up. O formato é dinâmico.

O segundo vídeo, 15 cartões pop-up que todo mundo vai amar, do canal Ideias Incríveis HOMENS, pareceu ser a versão brasileira e compilada do primeiro, exclusivamente com técnicas pop-up.

O formato de ambos é o mesmo. São usados truques de edição para acelerar os processos, não há narração, e uma música animada dita o ritmo do vídeo.

Questões negativas nestas referências: idioma (do título do 1º vídeo e do 1º canal), longa duração (o 1º com mais de 24 minutos e o 2º com mais de 10 minutos), presença de outras técnicas além da pop-up.

Vídeos 44 LOVELY DIY CARDS ANY OCCASION e 15 cartões pop-up que todo

mundo vai amar.

Referências para cartões e canal

Montagem de própria autoria. Fontes :https://www.youtube.com/watch?v=M2sVaj1AqRA&list=LL&index=114&ab_channel=5-MinuteCraftsTEENSe https://www.youtube.com/watch?v=cPsFbdmlG8&list=LL&index=7&ab_channel=SoEasy

(41)

Canal do YouTube JRPAPER ART (Taiwan)

JR PAPER ART – um canal de Taiwan criado por JRCHIANG – é uma excelente referência para o uso da técnica e para suas possibilidades artísticas, mas a falta de explicações e o altíssimo grau de complexidade dos materiais produzidos se distanciam da proposta aqui pretendida, tornando-o menos influente na pesquisa.

O canal tem atualmente 490 vídeos, todos apresentando elementos e processos da técnica, demonstrando a construção de um modelo e, ao final, é feita a utilização de luzes para explorar os volumes criados.

O formato se aproxima do descrito nos vídeos anteriores: sem narração e apenas música, mas cada vídeo dura entre 4 e 10 minutos aproximadamente, e foca na construção de apenas um cartão.

Na procura por um formato com uma preocupação didática na explicação dos

processos por trás dos modelos,

foram encontrados 3 canais com

vídeos voltados exclusivamente para técnica pop- up.

Fonte: https://www.youtube.com/c/JRpapercraft/vídeos

(42)

primeiro a atender as necessidades apontadas.

Atualmente com 81 vídeos tutoriais, com duração entre 10 e 20 minutos aproximadamente, o canal foi criado pelo artista, designer e professor universitário Duncan Birmingham.

Logo no primeiro vídeo, ele apresenta os materiais indispensáveis e técnicas básicas para a elaboração de pop-ups simples. Além disso, exemplifica a presença das técnicas simples por trás dos mecanismos de livros pop-up publicados, demonstra a aplicação das técnicas e propõe o convite à combinação delas.

Os demais vídeos são muito completos e conduzem até níveis sofisticados de produção de pop-ups, sendo materiais de qualidade para o aprendizado da técnica.

Quanto ao formato, o professor aparece no vídeo sentado diante da mesa onde produz os cartões. Ele explica, conversa com os espectadores e coloca orientações importantes por escrito. O processo de construção dos objetos é acompanhado quase sempre em tempo real. Há música de fundo, mas apenas para os momentos de silêncio. Entretanto, o canal é todo em inglês.

Canal do YouTube THE POP-UP CHANNEL

Fonte:

https://www.youtube.com/channel/UCx2M2bGHtXBszG6tuR_NIbQ

(43)

Canal do YouTube MISTER PAPER

O terceiro canal encontrado, Mister Paper, também satisfaz os critérios didáticos buscados.

Com apenas 9 vídeos, sendo o 1º de apresentação do canal e dos materiais necessários, 6 tutoriais de modelos para cartões pop-up e 2 reviews de livros pop-ups publicados, o canal foi criado pelo designer gráfico peruano Julio Mayurí Portilla.

É no segundo e no terceiro vídeos que são abordadas 3 técnicas básicas elencadas pelo designer:

paralelogramos e triângulos, e planos em “V”.

No sexto vídeo, o designer introduz uma última técnica, que ele chamou de “efeito de profundidade com paralelos”. Neste, pela primeira vez, aparecem apenas suas mãos, enquanto o processo é narrado e a técnica é explicada a medida que um modelo específico de cartão é construído. Há musica apenas quando não há explicação.

O formato é idêntico ao do canal anterior, mas a duração é menor – aproximadamente 10 minutos.

O material disponibilizado por Portilla é mais segmentado e menos completo do que o oferecido por Birmingham, vide a diferença entre o número de vídeos e a média de duração destes. Fator complicador: o idioma espanhol.

Fonte:

https://www.youtube.com/channel/UCHnNM9ezzm_BV pxbSPKshBA

(44)

Protocolo de criação do canal

1. Materiais/Recursos:

Para os cartões

- Folhas de papel coloridas - Tesoura

- Cola

- Estilete e base de corte (para modelos mais complexos – não foram usados)

Para os vídeos - Celular

- Computador (opcional) - Mesa

- Modelos prontos

- Iluminação (opcional mas desejável - para não depender da luz natural, como foi o caso)

Montagem de própria autoria.

Fonte:

BIRMINGHAM, 2010, p. 14.

(45)

2. Estabelecer critérios de formato de acordo com público/objetivo

Critérios de Formato:

Duração dos vídeos Vídeos longos permitem mais detalhes, mas dependendo do assunto, têm menor retenção da atenção. Vídeos

curtos podem exigir mais edição para serem completos, mas têm maior retenção e são mais

leves no consumo da internet.

Critérios Adotados no Canal

✓ Vídeos de curta duração (Máximo 4min e 4s) Atenta às questões de acesso e da quantidade de

dados de internet necessárias.

(46)

Vídeos com pouca edição tendem a serem mais tranquilos e monótonos. A gravação de um “apresentador”, no molde visto nas referências, pode exigir mais equipamentos/câmeras. A filmagem apenas das mãos ajuda a focar apenas no objeto e as edições tentem a fazer parecer mais fácil/rápido. O silêncio causa estranhamento e o uso de músicas ajudam a refletir o ritmo do vídeo.

A narração pode ocorrer durante a filmagem enquanto o cartão é construído. Isto afeta diretamente o dinamismo escolhido, e exige um maior controle do ambiente (por questões de barulhos), melhor qualidade de equipamentos de som (microfone/captação da câmera), e maior quantidade de tentativas de gravações, pois qualquer erro exige o refazimento. Entretanto, confere um aspecto mais pessoal, espontâneo e permite inserções de observações durante o processo sem tanto planejamento. A narração posterior fica mais limitada ao que já foi filmado e, portanto, mais artificial; em contrapartida, pode ser controlada na edição, o que facilita todos os outros aspectos.

✓ Formato mais dinâmico

Atrativo aos jovens. Apenas mãos, truques de edição e música, de forma a se distanciar da imagem de uma aula.

✓ Narração Posterior

A explicação de cada etapa das técnicas foi tida como essencial para possibilitar a autonomia de criação. Optou-se por

acrescentá-la depois para dar mais flexibilidade à edição.

(47)

Ordem dos vídeos

Podem ser organizados em níveis, temas, técnicas, etapas, ou o que for do interesse específico.

✓ Opções/técnicas diferentes

Buscando evitar o risco de desmotivá-los do processo, optou-se por não sugerir níveis de dificuldade entre as técnicas.

Mas apenas o formato não consegue suprir todas os aspectos a serem abordados.

É necessário pensar sobre O QUE será apresentado no canal, quais são seus objetivos com as técnicas pop-up, que resultados pretende alcançar.

Assim, deve-se

refletir com cuidado

sobre os cartões e

o conteúdo dos

vídeos.

(48)

3. Estabelecer critérios de conteúdo de acordo com público/objetivo

Critérios de Conteúdo:

Complexidade dos modelos Cartões pop-up podem ter níveis de

dificuldade baixíssimos, indo de apenas 1 corte e 2 dobras a um conjunto grande de mecanismos e a mistura de diversas

técnicas.

Critérios Adotados no Canal:

✓ Modelos simples ou aparentemente complexos Foram elencadas as construções com menos

passos para a construção, e que não

exigissem destreza de manipulação de

instrumentos. Também foram mostradas

maneiras fáceis de fazê-los parecerem

complexos.

(49)

Materiais necessários

A medida em que se complexificam, os cartões passam a exigir papeis de gramaturas específicas, uso de cores variadas, elementos externos, outras ferramentas de corte como estilete e bases de corte, instrumento de medidas e desenho de precisão como régua e compasso.

Resultado desejado dos objetos

Alguns cartões privilegiam o efeito surpresa pela tridimensionalidade dos objetos; pelo conjunto de mecanismos variados; pela possibilidade de movimentação/manipulação dos elementos; pela mensagem; pelos materiais utilizados; ou, ainda, pelos elementos ocultos.

Temas

Podem acolher qualquer temática desejada. É comum estarem relacionados a datas comemorativas quando não compõem livros.

Tipos de cartão

Existem 4 tipos de cartão pop-up definidos de acordo com suas aberturas: 0°, 90°,180° e 360°

✓ Materiais básicos Para em tornar a experiência o mais acessível possível, foram escolhidas técnicas e modelos que exigissem o mínimo dos materiais e da habilidade, podendo ser feitos apenas com papel (qualquer), tesoura e cola.

✓ Tridimensionalidade e visualização espacial Foram privilegiadas as técnicas e modelos que tinham

como resultado objetos que chamassem atenção para as questão da tridimensionalidade, dimensões, sólidos geométricos e satisfizessem os outros critérios.

✓ Estimulo a criatividade e acolhimento Escolheu-se referências e temáticas de interesse juvenil e com viés de acolhimento e afetividade, além de opções comemorativas e de identificação cotidiana para estimular a observação e a criatividade.

✓ 2 Tipos de cartão Foram elencados apenas os 2 tipos mais comuns, 90°

e 180°, visando satisfazer os demais critérios.

(50)

Esse critério se relaciona com os critério de complexidade, de materiais e de resultados. Foram eleitas as técnicas identificadas nas referências com as mais elementares, versáteis e ricas para a exploração.

✓ Títulos com nomes associativos Os títulos foram baseados exclusivamente no resultado final com intuito de explorar os sólidos e elementos geométricos associando-os, quando possível, a objetos e formas do cotidiano

✓ Ensino da técnica + pequeno tutorial Os vídeos combinam o passo a passo de

cada técnica com um rápido tutorial de algum modelo, para estimular o raciocínio e a criatividade.

Birmingham explicita mais de 40 maneiras, dentre técnicas e suas derivações, de construir cartões pop-up.

Além delas, existe ainda uma gama de mecanismos que podem ser aplicados na confecção desses cartões.

Títulos dos vídeos

Os títulos orientam sobre o conteúdo do vídeo e ajudam a chamar atenção.

Estilo/Objetivo

As referências ofereceram diferentes

estilos/formatos de conteúdos:Tutoriais de modelos, apresentação de objetos, ensino de técnicas.

(51)

4. Etapas da produção do canal

Importante ter em mente que nada foi feito de maneira profissional, muito pelo contrário, a autora é uma amadora provavelmente como você. Não tinha equipamentos e nem estrutura propícia para

produções audiovisuais. Se por um lado seria desejado que fosse

diferente, por outro, prova que qualquer um com os materiais listados consegue o mesmo resultado.

PLANEJAMENTO

1. Escrever um roteiro de cada etapa a ser filmada

2. Deixar elementos previamente prontos

(Formas que serão utilizadas nos cartões, cartões a serem mostrados depois)

Foto do roteiro.

Imagem de própria autoria.

(52)

3. Preparar o cenário

- Deixar à mão os materiais necessários;

- Enquadrar e fazer

marcações na mesa para facilitar o posicionamento;

- Deixar uma folha de outra cor por baixo, ou trabalhar sobre superfície com cor diferente do papel, para contrastar;

- “Decorar” com os cartões que serão apresentados ao final.

Foto do cenário. Imagem de própria autoria.

(53)

1. Filmagem

*Em dupla (como foi o caso), é possível movimentar o ângulo da imagem para captar a

profundidade enquanto constrói.

É possível inclusive acompanhar a imagem sendo captada em tempo real.

*Sozinho, é possível filmar as etapas da construção de cima (neste cenário, a solução foi apoiar o celular na prateleira de cima, com a câmera voltada pra baixo) e depois de frente, para visualizar cartões

finalizados e abertos.

PRODUÇÃO DO VÍDEO

Foto da filmagem. Imagem de própria autoria.

(54)

Realizada no próprio celular com a versão paga do aplicativo InShot.

Nele, foi possível realizar TODAS as edições desejadas nos vídeos:

- Retirar todo o som ambiente;

- Cortar trechos indesejados;

- Combinar vários vídeos em um;

- Alterar ordem de trechos;

- Inserir imagens externas;

- Acelerar trechos escolhidos;

- Corrigir cor/iluminação/contraste do vídeo;

- Aplicar efeitos de imagem e de transição para dar dinamismo;

- Agregar narração com a ferramenta

“locução”;

- Acrescentar legendas escolhendo fontes, cores, efeitos e posição;

- Aplicar e controlar a trilha sonora escolhida na biblioteca disponibilizada.

Importante lembrar de exportar o arquivo

na melhor qualidade! Fonte: https://www.fullfreecoding.com/inshot-video-editor-photo- editor-v1-623-259-pro-latest/inshot-png/

(55)

Importante também lembrar que todas estas edições refletem as escolhas feitas especificamente para os vídeos

do canal “Experiência Pop- up”, mas é totalmente possível produzir vídeos sem tais edições. Isto apenas tornará o formato diferente.

Vídeos sem cortes e efeitos são uma alternativa e podem ser parte de uma escolha.

Dica 1: Saiba que há diversos

tutoriais na internet (em vídeos no próprio YouTube, Blogs e sites) que ajudam a utilizar o InShot;

entretanto, a ferramenta é muito intuitiva. Pode-se para aprender fazendo.

Dica 2: O aplicativo CapCut é uma alternativa gratuita ainda melhor, com mais recursos e mais fácil de utilizar, mas só foi conhecido após a criação dos vídeos e do canal.

Dica 3: Abuse das facilidades da

edição. Você não precisa parar de

gravar e recomeçar sempre que

errar; basta fazer novamente e

cortar o trecho depois. Isto ajuda a

evitar problemas na continuidade e

no enquadramento.

(56)

Fonte: https://www.youtube.com/channel/UCxpP-CIol4wMrQPWcWf0ZjQ

POSTAGEM NO CANAL

1. Criar canal no YouTube

Para ter um canal no Youtube, basta ter uma conta Google.

Um canal é automaticamente criado em cada perfil.

Você pode usar um perfil já existente ou criar uma nova conta.

OBS: contas institucionais ou

educacionais podem ter recursos

limitados; neste caso, é necessário

verificar a existência do canal. É

possível que seja preciso criar outra

conta.

(57)

2. Postagem do vídeo - Entrar no YouTube pela conta Google;

- Clicar em “Seu Canal”;

- Clicar em “Criar”;

- Clicar em “Enviar um vídeo”

- Selecionar seu arquivo de vídeo;

- Seguir as orientações da plataforma;

- Preencher as informações sobre o vídeo:

• Título,

• Descrição,

• Restrição de conteúdo.

- Definir a Thumb (imagem inicial do vídeo).

Montagem de prints do processo no celular. Imagem de própria autoria.

(58)

incluí-la na postagem do vídeo:

• Tirar uma foto e editar (como foi feito para o canal);

• Escolher uma cena do vídeo, printar, salvar como imagem e editar (como foi feito para o canal);

• Eleger 1 entre as 3 cenas pré-

selecionadas pelo YouTube quando o vídeo for carregado para a

plataforma.

- Avançar as etapas até o final.

Montagem de prints do processo no computador (onde foram produzidas as Thumbs).

Imagens de própria autoria.

OBS: A produção de conteúdo para o YouTube já virou um mercado explorado por profissionais, portanto existem materiais e cursos que ensinam, dentre outras coisas, sobre o melhor tipo de edição, títulos e até especificamente sobre a criação da thumb para atrair mais visualizações. Como este não é o foco do material produzido, não houve a preocupação em buscá-los.

(59)

PUBLICAÇÃO

Em elementos do vídeo, a plataforma oferece ferramentas que permitem algumas interações com o vídeo, como adicionar legendas, relacionar cards e/ou outros vídeos, caso seja desejado.

A última etapa é definir quem poderá visualizar seu vídeo.

Estando ele 100% enviado,

processado e verificado é só publicar.

PRONTO! VÍDEO POSTADO!

Este mesmo processo ocorrerá para todos os vídeos que forem

publicados.

Tela de fim do processo no computador. Imagem de própria autoria.

(60)

4. Se inspire

(61)

Neste capítulo, você encontrará

ideias de utilização dos materiais

pop-up, dos vídeos do canal e de aplicação da proposta de experiência, tanto para a disciplina de Desenho, quanto em

qualquer outra, seja presencialmente, seja de forma remota.

Além disso, conhecerá exemplos de experiências vividas em outros

contextos pedagógicos. Eles serviram de referência para esta pesquisa e

podem ser úteis pra você também.

(62)

As ideias aqui dispostas intentam criar oportunidades para que experiências significativas sejam vivenciadas, de forma a:

• Promover a exploração dos conceitos geométricos/matemáticos dentro da construção e do modelo pop-up

• Promover as técnicas para a construção e uso em qualquer disciplina ou outro contexto

• Promover a exploração dos resultados aplicados com todo tipo de interesse

• Estimular a criatividade

• Incentivar uma nova relação com o tempo

Em todas elas, é necessário ter em

mente a importância de dar espaço para a experimentação, incentivar a exploração

dos objetos e de referências e estimular a

criatividade.

(63)

1. Experiências de descoberta

Pensando em gerar este tipo de experiências, foram produzidos modelos de cartão pop-up

.

A ideia é propor uma construção às cegas!

Há potencial para a geração de surpresa e de tornar este momento uma experiência marcante com a tridimensionalidade.

De um lado da folha, estão as instruções de passo a passo para serem seguidas e um aviso para que a pessoa não olhe do outro lado da folha. Ao terminar, o ultimo passo é abrir o cartão e se deparar com o objeto construído

.

(No capítulo 5, estão disponibilizados 4 modelos prontos, mas você pode criar outros)

Passo a passo do modelo.

Montagem e imagens de própria autoria.

(64)

Os modelos disponibilizados já partem das formas

geométricas prontas, mas elas podem ter sua construção precisa orientada. Desta forma, conceitos de unidades, medidas, uso de instrumentos, traçado, posições relativas de retas, ângulos, polígonos e tipos de linhas podem

surgir.

E o mais importante: o efeito surpresa se mantém, trazendo a questão lúdica para o tema da

tridimensionalidade e dos sólidos.

Exemplo de modelo pronto. Montagem e imagem de própria autoria.

(65)

2. Experiências de reprodução

Para gerar estas experiências, cabem propostas relacionadas à observação e à cópia. Neste caso, o uso das mídias digitais, como vídeos tutoriais, seriam de grande valor. Nesta dinâmica, modelos de cartões seriam apresentados, escolhidos e copiados.

Esta é uma ótima maneira de compreender o funcionamento das técnicas;

mas, sobretudo, uma experiência de reprodução pode ser muito satisfatória em todo seu processo de analisar diversos exemplos, escolher um de interesse, se engajar em reproduzi-lo e se deparar com o resultado.

As escolhas podem levar à construção de técnicas e/ou mecanismos complexos, e o objetivo de alcançar o resultado desejado serve de motivação para realizá-lo e aprender durante o processo.

Experiências de reprodução podem ser muito direcionadas, visando questões, conceitos e temas específicos. Para isto, os modelos a serem reproduzidos podem ser previamente escolhidos. Entretanto, também podem ser extremamente livres e abusar do uso de recursos (livros, cartões prontos, vídeos), tornando-as viáveis em diferentes disciplinas, segmentos e contextos.

Aluna reproduzindo cartão com auxílio do vídeo.

Imagem de própria autoria.

(66)

3. Experiências de construção

Nestas experiências, privilegia-se o que pode ser experenciado no ato de cortar, dobrar, seguir instruções de construção de um cartão específico, como acontece nas experiências de descoberta, mas sem o efeito surpresa.

Nestes momentos, há o contato com moldes prontos, e o objeto a ser produzido é conhecido, mas estimula-se o processo construtivo. A pessoa observa suas ações darem forma à planificação recebida.

A geração deste tipo de experiência valoriza uma capacidade de visualização espacial antecipada do resultado e a busca por alcançá-lo. Se, por um lado, simplifica a

produção do objeto, por não exigir a elaboração do modelo, por outro pode ser usado para objetos mais complexos e proporcionar realização diante do resultado.

Experiências de construção demandam bastante da atenção e do

reconhecimento/assimilação de códigos gráficos para a interpretação das etapas a serem seguidas, como o procedimento indicado pelos diferentes tipos de

linhas e demais sinais.

OBS: Na lista de referências existem obras de BIRMINGHAM e CHATINI que apresentam modelos prontos para serem construídos. Vale a pena pesquisar e conferir!

(67)

Patrimônio Arquitetônico, Design e Educação:

Desenvolvimento de Sistemas Interativos Lúdicos Esta pesquisa configura-se como uma proposta de

atividade para ser realizada com alunos de ensino Fundamental e Médio, no âmbito da educação patrimonial na cidade de São Carlos – SP. Nele, Santos e Castral (2013) se utilizam da ideia de dobras em papel para a construção de modelos tridimensionais de prédios históricos da cidade, a fim de conscientizar e proporcionar uma nova percepção do espaço urbano, e assim um “processo de apropriação pelo qual a realidade é transformada em conhecimento” (SANTOS;

CASTRAL, 2013, p.3).

Os modelos foram apresentados para os alunos já com a planificação e as indicações de cortes e dobras determinados. Coube a eles recortar, dobrar, gerar volume e colar, construindo um objeto tridimensional.

Modelo construído. Fonte: SANTOS; CASTRAL, 2013.

(68)

4. Experiências de

manipulação/exploração

Como o nome indica, estas experiências não envolvem o ato de construir cartões, nem elaborá-los. A intenção é criar momentos de exploração, manipulação e análise de objetos prontos.

Nestes casos, é possível abordar todo tipo de assunto, tema e conteúdo, e cabem inúmeras propostas voltadas para as questões artísticas, técnicas, volumétricas e lúdicas.

Nestas experiências, podem ser suscitadas perguntas, buscadas respostas, apresentados conceitos. Elas podem ser de intensa imersão, dependendo da abordagem.

Cartões e/ou livros pop-up são excelentes cenários de histórias, oferecem muitos mecanismos de surpresa e interação, configuram ótimos suportes para histórias e até para jogos. Explorá-los nas suas diversas possibilidades pode trazer inúmeras vivências e aprendizados.

Alunos manipulando é copiando livros pop-up. Imagem de própria autoria.

(69)

Em Desenho e/ou Artes Visuais:

Propor a confecção de desenhos inspirados nos objetos e nas ilustrações presentes em cartões/livros pop-up, ou até mesmo sugerir a cópia de um cenário/elemento, pode ser uma excelente estratégia de exploração.

Diversos aspectos relativos a volume, sombra, perspectiva, camadas, profundidade, além, é claro, dos temas dos desenhos e das questões artísticas destes podem surgir.

O engajamento é alto e a experiência ganha mais chances de gerar vivências positivas.

Aluno explorando livro pop-up e desenhando.

Imagem de própria autoria.

(70)

Fonte: MAIA, 2019.

...Maia (2019) propõe a apropriação de conceitos relativos à

geometria molecular por meio da manipulação e análise de pranchas

pop-up confeccionadas por ele. Nestas pranchas, além dos conteúdos

apresentados de forma escrita, estavam modelos tridimensionais

dispostos à exploração. Os alunos examinaram os objetos em duplas

e trios e se utilizaram de instrumentos como transferidor para

identificarem as relações de ângulos e formas. A maioria relatou

ganhos na compreensão e na visualização das moléculas.

(71)

5. Experiências de criação

As experiências de criação têm vocação para serem as mais intensas. Elas envolvem as etapas de exploração, descoberta, podem passar por momentos de reprodução e

análise, para só então culminarem nos processos de apropriação das ferramentas/técnicas e de criação.

Estas experiências ficam mais ricas quando há o uso de variados recursos para a

construção de um repertório. Contato com cartões prontos, livros, vídeos tutoriais; quanto mais exemplos de modelos diferentes forem apresentados, maior a gama de inspirações.

Nestas experiências, muitas vivências são acessadas e elaboradas. Os mais diferentes aspectos podem ser suscitados dependendo do direcionamento dado na proposta.

As propostas para promovê-las podem ser individuais ou coletiva. Os objetos criados podem ser direcionados para usos específicos, tratar de temas/conteúdos previamente elencados, ou seguirem rumos livres. Conversas sobre o que está sendo produzido e questionamentos relativos às técnicas ou problemas/erros particulares de determinadas construções são um excelente ponto de partida para novas criações.

Para estas experiências acontecerem com plenitude, o modelo de oficinas é interessante.

Ele concede mais tempo para o envolvimento, aprendizado das técnicas e desenvolvimento do objeto.

(72)

Em Desenho,...

A proposta apresentada no capítulo 2 visava,

primordialmente, a geração de experiências de criação.

Nela, não houve o direcionamento de tema ou de objetivo específico, apenas a criação e a confecção e um cartão.

Poderia ter sido pedida a criação de um personagem, de um objeto, de um cenário, de uma cidade, de uma história, de um livro, de um jogo. Tudo isto demandaria

proporcionar mais momentos de vivências com materiais pop-up e uma assimilação mais profundas das técnicas.

Exemplos criados por alunos de Desenho 2021

Montagem de própria autoria. Fonte:

https://padlet.com/nataliaeloy1/lnjj9jg36qivsa5c

(73)

Foram elaboradas perguntas instigadoras para estimular a exploração das possibilidades do cartão pop-up:

• E se, ao invés de uma caixa com 2 dimensões iguais, quiséssemos com as 3 diferentes, como o piano da foto (largo e baixinho)? Como fazer?

• Como vazar os prismas construídos?

• Dá para fazer várias pirâmides no mesmo cartão?

• Elas podem ter tamanhos diferentes?

• Quantas camadas é possível criar nas técnicas 3 e 4?

• Como garantir que, ao fechar o cartão, os elementos não fiquem aparecendo pra fora?

Elas tinham um viés para o estímulo ao desenvolvimento da visualização espacial quando foram elaboradas, mas suscitam principalmente a reflexão acerca das etapas e detalhes da construção e do objeto.

Montagem de própria autoria. Fonte:

https://padlet.com/nataliaeloy1/lnjj9jg36qivsa5c

(74)

Ueno (2013) relata uma experiência didática com alunos da UNESP, na qual utiliza a técnica do pop-up para explorar e desenvolver estruturas geométricas tridimensionais em papel.

O intuito deste trabalho foi “estimular a criatividade e desenvolver a capacidade de manipulação do espaço através da transformação do desenho bi para o tridimensional de maneira aplicada em projetos de design gráfico” (UENO, 2013, p.183).

A prática ocorreu em três etapas. Na primeira, os alunos foram apresentados à origem do origami arquitetônico, seus tipos, características construtivas gerais, assim como exemplos, e viveram experiências de construção, executando modelos a partir de planificações prontas.

Na segunda etapa, foram apresentadas perspectivas de alguns modelos, para que eles representassem a sua planificação.

Na última etapa, foi proposto o desenvolvimento de um projeto de produto (mala direta) que se aliasse às técnicas e conceitos

desenvolvidos anteriormente. Fonte: UENO, 2013.

(75)

Em Geometria Descritiva na Licenciatura em Matemática...

Em Yamada (2015), por meio de questionamentos trazidos pela professora, os alunos foram analisando os objetos e representações, elaborando sua gama de conceitos e

aplicabilidades, e alcançaram os resultados. Eles construíram modelos de dificuldade crescente. Durante este processo, alguns alunos conseguiram, inclusive, propor manipulações das formas apresentadas, demostrando a apropriação dos conceitos trabalhados. Em seguida, escreveram resumos do conhecimento adquirido. Para a aplicação dos conhecimentos recém assimilados, a etapa final consistia na criação, elaboração e construção de pop-ups autorais pelos alunos.

Fonte: YAMADA, 2015.

Sequência do exercício de um aluno: esboço, perspectiva e modelo final em papel.

(76)

6. Experiência com vídeo

Experiências com vídeo são intensas.

Todas as etapas e o envolvimento necessário para a produção de um material audiovisual têm grande

potencial para a geração de vivências e a construção de memórias.

Assim como os vídeos podem ser usados como recurso para

apresentação das técnicas, modelos e tutoriais nas demais experiências

propostas anteriormente, eles também podem fazer parte do objetivo

proposto.

A elaboração de vídeos é um caminho a ser explorado. Os conteúdos destes vídeos podem passar por tutoriais de cartões criados ou reproduzidos, como também por criações lúdicas, como histórias com personagens/cenários pop-up.

Imagem de própria autoria.

(77)

7. Experiências integradas

Estas experiências são geradas quando envolvem mais de um tema, área de conhecimento e contexto. Elas têm forte potencial pedagógico e por isto são facilmente visualizadas em contexto educacional.

Nelas, as etapas de criação e/ou confecção de um único objeto pop-up podem ser vividas a partir da abordagem de diferentes aspectos; desta forma, as vivências com este são intensificadas a partir da possibilidade de elaborações e significações atribuídas às experiências mediadas com e pelo objeto.

Estas experiências podem incluir todas as outras já apresentadas, e as demais também.

As professoras, que primeiramente cursaram

oficinas de kirigami , aplicaram as técnicas em

suas aulas e tinham como objetivo o desenvolvimento de

competências de motricidade, de visualização e de resolução de problemas, valorizando os aspectos exploratórios e criativos

por trás disso.

(78)

outros aspectos, tinham como intenção trabalhar a relação de composições 2D e 3D, pois a passagem entre elas permite evidenciar as relações espaciais entre os vários elementos da composição e dialogar sobre estas relações (direita e esquerda; cima e baixo; atrás e à frente) e sobre relações geométricas.

As criações dos alunos foram divididas em 3 categorias: composições figurativas, objetos geométricos tridimensionais e livros. Nesta última, fizeram produções colaborativas em que cada aluno era responsável pela representação de uma cena específica da história criada coletivamente por eles. Nelas, os alunos puderam explorar as referências artísticas anteriormente apresentadas, além de diferentes técnicas de kirigami, dependendo do resultado desejado, além de se expressar criativamente e se imbuir em aprendizagens matemáticas através da atividade e da produção de material lúdicos.

Interessante mencionar que tal experiência foi vivenciada pela comunidade escolar como um todo: as educadoras, as crianças e, em alguns casos, familiares foram envolvidos. As autoras destacam ainda o entusiasmo com o qual tais experiências foram vividas, especialmente pelos alunos.

Cartões produzidos pelos alunos. Montagem de própria autoria.

Fonte: LOUREIRO; REGATÃO, 2019.

(79)

8. Experiências de afeto

Nestas experiências, a reprodução/construção/elaboração do objeto pop-up tem apenas uma motivação: expressar afeto. Elas provocam forte engajamento e envolvimento, suscitam outras vivências e tendem a tornar as novas muito significativas. Elas extrapolam o momento da confecção, uma vez que ocorre posteriormente o momento de entrega do cartão.

Naturalmente, estas experiências acontecem mesmo quando a proposta é promover as demais anteriormente apresentadas. Com frequência, a temática ou o modelo escolhido na hora de criar/reproduzir um objeto pop-up se relaciona com datas comemorativas e/ou mensagens de carinho para amigos, interesses amorosos ou familiares.

Envolvendo afeto, é comum que as outras experiências sejam mais ricas e significativas; será mais natural identificar muita concentração e empenho na realização do objeto.

Uma boa abordagem para promover estas experiências é propor a confecção de cartões próximo a datas comemorativas. A variedade de modelos disponíveis e a motivação para agradar/presentear resultam em bastante envolvimento.

Cartões enviados por alunos de 2021. Montagem de própria autoria. Fonte: https://padlet.com/nataliaeloy1/lnjj9jg36qivsa5c

(80)

5. Se aproprie

(81)

Neste capítulo, você tem acesso aos arquivos

elaborados para a

apresentação/utilização da proposta.

Basta clicar sobre as imagens

para visualizá-los na íntegra e

baixá-los se quiser.

(82)

Proposta de Experiência Pop-up

(PDF)

Fonte: de própria autoria.

(83)

Proposta de Experiência Pop-up

(PPT)

Para não haver perdas, é preciso instalar as fontes utilizadas:

• Ink Free

• Modern Love

Imagem de própria autoria.

(84)

Proposta de Experiência Pop-up

(PDF APOSTILA/

IMPRESSÃO)

No arquivo, há uma 6ª página em branco. Ela é oferecida para que possa ser usada como folha na confecção do cartão.

Imagem de própria autoria.

(85)

Modelos de Pop-ups

(PDF)

Imagem de própria autoria.

(86)

Modelos de Pop-ups

(PNG)

Imagem de própria autoria.

(87)

6. Crie e

Compartilhe

(88)

Neste capítulo,

“encerramos” o

produto, mas com a intenção de

mantê-lo vivo.

Por este motivo, aqui você encontra um mural de Experiência Compartilhadas , onde terá acesso a relatos de

experiências com o uso da proposta e/ou

dos materiais aqui apresentados, sejam

os vídeos do canal, sejam os cartões

pop-up.

(89)

Este mural é aberto, então você está convidado a compartilhar suas experiências usando tais materiais. Desta forma, poderemos construir colaborativamente novas propostas de experiências pedagógicas, além de continuar explorando e conhecendo as possibilidades dos materiais

pop-up para proporcionar as mais variadas vivências!

Imagem de própria autoria. Fonte:

https://padlet.com/po puproducoes/Bookm arks

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