Insuficiência Hepática
Insuficiência Hepática
Aguda...
Aguda...
Ana Márcia Vilela Brostel.
R1 Pediatria – HRAS/SES/DF
Orientadora: Dra. Yanna Gadelha
Brasília, 06 de outubro de 2009
Insuficiência Hepática Aguda
Insuficiência Hepática Aguda
ANATOMIA E FISIOLOGIA HEPÁTICAFLUXO SANGUÍNEO 25% DO DÉBITO CARDÍACO
25% artéria hepática 75% veia porta
OFERTA DE OXIGÊNIO 50% artéria hepática
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Funções do fígado Carboidratos
Armazenamento de glicogênio;
Produção de glicose (gliconeogênese); Lipídios
Produção de lipoproteínas, colesterol e fosfolipídeos; Conversão de carboidratos e de proteínas em lipídeos; Proteínas
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SÍNTESE DE PROTEÍNAS FATORES DA COAGULAÇÃO
Vitamina K dependentes: II, VII, IX, X Fibrinogênio, FV e albumina.
PROTEÍNAS CARREADORAS
a-fetoproteína, transferrina, haptoglobina Proteínas do complemento
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Captação, conjugação e excreção de bilirrubina; Síntese de fatores da coagulação;
Armazenamento de ferro e vitaminas; Reservatório de sangue;
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É uma síndrome clínica, potencialmente reversível.
Definição: surgimento de encefalopatia hepática dentro de 8
semanas após o início dos sinais e sintomas de hepatite aguda,
em um paciente sem evidências de doença crônica
em um paciente sem evidências de doença crônica
parenquimatosa do fígado. (Trey et al).
Crianças: dificuldades na detecção da encefalopatia. Evidências de hepatite aguda grave:
◦ Icterícia progressiva
◦ Coagulopatia INR > 1,5
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Definição atualmente aceita em crianças:
1. Evidências bioquímicas de lesão hepática aguda (geralmente < 8 semanas);
8 semanas);
2. Nenhuma evidência de lesão hepática crônica;
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Incidência:
Incidência real desconhecida;
Estima-se nos EUA- 2300 a 2800 casos por ano 6% dos óbitos relacionados a doenças hepáticas;
Não há dados sobre a incidência de insuficiência hepática no
Brasil, sabe-se que 2% dos transplantes de fígado são por IHA.
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ETIOLOGIA 1. Infecções virais 2. Drogas e toxinas 3. Afecções cardiovasculares 4. Doenças metabólicas 5. Causas indeterminadas
6. Outros, como infiltração hepática por tumores e hepatite
auto-imune.
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ETIOLOGIA
Etiologia varia de acordo com a idade:
Neonatos e lactentes jovens (até 6m): infecções ou doenças
metabólicas;
Crianças maiores: hepatite A, B, D, hepatite auto-imune e
intoxicação por paracetamol.
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ETIOLOGIA Hepatite A
Mais frequente causa de insuficiência hepática aguda em crianças.
É uma complicação rara da hepatite A (0,4%) porém assume
importância pelas proporções endêmicas;
Imunização contra hepatite A é uma forma evitar IHA.
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ETIOLOGIA
Outras hepatites virais
O vírus da hepatite C não é causa importante de IHA, Vírus D pode causar IHA quando associado com VHB; Vírus E- mais em gestantes;
Outros vírus
Herpes simples, varicela zoster, EBV, CMV – IHA em imunocomprometidos.
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ETIOLOGIA
Drogas ou toxinas
Mecanismo: toxicidade direta ou idiossincrásica; Mais importante: paracetamol
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ETIOLOGIA
Afecções cardiovasculares:
ICC – causa incomum de IHA, porém ocorre em pacientes com baixo débito e em pacientes com choque e instabilidade hemodinâmica; Síndrome de Budd-chiari e doença venoclusiva;
Doenças metabólicas:
Tirosinemia, galactosemia; Síndrome de Reye;
Doença de Wilson;
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ETIOLOGIA
Hepatite auto-imune
Sinais clínicos ou histológicos de cirrose hepática;
Mais frequente em crianças com hepatite auto-imune tipo II; Mais frequente em crianças com hepatite auto-imune tipo II; Apresentam níveis de gamaglobulina baixos.
Neoplasias
Hepatoblastomas, neuroblastomas, leucemias e linfomas não-hodgkin;
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ETIOLOGIA
Hepatites infecciosas não-virais:
Sepse por Neisseria meningitidis, Shigella dysenteriae ou pseudomonas aeruginosa;
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FISIOPATOLOGIA
Lesão citotóxica ou citopática ou combinação;
Lesão citotóxica: lesão hepatocelular direta, por vírus hepatotóxicos, drogas, metabólitos ou toxinas;
Lesão citopática: resposta imunológica contra hepatócitos que expressam antígenos anormais em suas membranas, (hep B e reação idiossincrásica);
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FISIOPATOLOGIA
Lesão hepática inicial células de kupffer TNF-a IL-1, IL-6, IL-8, INF-g, enzimas proteolíticas, NO, ânions superóxido
Inflamação e necrose hepatocelular
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FISIOPATOLOGIA
IL-6, IL-8, IFN-g amplificação da resposta inflamatória
Lesão tecidual devido à liberação de radicais livres pelos neutrófilos e macrófagos recrutados ;
PAF fenômenos trombóticos;
IL-1 e TNF-a mediadores pró-coagulantes.
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FISIOPATOLOGIA
Perda da função sintética do fígado fatores I, II, V, VII, IX, X
TP e TTPA
Depressão imunomediada da medula óssea trombocitopenia Agrava a coagulopatia- CIVD.
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FISIOPATOLOGIA
produção de proteínas do complemento – alteração na homeostase - predispõe a infecções bacterianas e fúngicas;
Prejuízo na função de detoxicação- desenvolvimento de encefalopatia
encefalopatia
hepática- Distúrbio do SNC – causado pela ação da amônia, falsos neurotransmissores e neurotoxinas provenientes do TGI;
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FISIOPATOLOGIA
Evidências experimentais demonstraram aumento na transmissão nervosa inibitória, mediada pelo GABA, levando a depressão do SNC;
Alteração degenerativa dos astrócitos diminuem a Alteração degenerativa dos astrócitos diminuem a
detoxicação da amônia síntese de glutamina em
glutamato acúmulo de glutamina
aumenta a osmolaridade do MIC
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QUADRO CLÍNICO
TRÍADE- icterícia, encefalopatia e coagulopatia;
Sintomas prodrômicos- náuseas, desconforto abdominal, hiporexia,
Vômitos, febre e sintomas gripais; Vômitos, febre e sintomas gripais;
Icterícia- por aumento da BD- > 20mg/dl. Valores baixos não excluem o diagnóstico.
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QUADRO CLÍNICO
Fase inicial- sintomas leves e inespecíficos; icterícia e hepatomegalia;
Posteriormente- hipoglicemia, alterações comportamentais, Dificuldade de alimentação, sonolência, irritabilidade;
Dificuldade de alimentação, sonolência, irritabilidade; Encefalopatia hepática;
Coagulopatia;
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QUADRO CLÍNICO
Encefalopatia hepática
Grau I- alterações leves de comportamento, alternância do ritmo de sono, distúrbios discretos do riso e choro fácil, hálito hepático; Grau II- letargia ou apatia, lentidão nas respostas, desorientação
temporo-espacial, alterações na personalidade e comportamento inadequado, presença de flapping;
Grau III- sonolência e torpor com resposta aos estímulos verbais, desorientação grosseira, agitação psicomotora, desaparece o flapping;
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QUADRO CLÍNICO
Hiperbilirrubinemia Indireta- sugere causa hemolítica ou doença de Wilson ou hepatite por células gigantes;
Aumento das transaminases e da BD- lesão hepatocelular; Bilirrubina baixa- lesão por drogas;
Albumina baixa- problemas renais, hiperexpansão volêmica ou secundária à sepse.
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DIAGNÓSTICO Clínico;
Laboratorial: tempos de coagulação; coagulograma;
Meia-vida curta dos fatores de coagulação produzidos pelo fígado Meia-vida curta dos fatores de coagulação produzidos pelo fígado
(em torno de 30min);
Meia-vida prolongada da albumina (cerca de 17 dias);
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DIAGNÓSTICO Perfil hepático;
ALT e AST- lesão ou necrose hepatocelular (níveis não se correlacionam com a gravidade da doença);
Valores acima de 20x o VN sugerem hepatite viral aguda; Valores acima de 20x o VN sugerem hepatite viral aguda; Níveis normais não afastam o diagnóstico;
Fosfatase alcalina e GamaGT- colestase;
Hiperamonemia (mas o coma pode ocorrer mesmo com níveis de amônia normais);
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DIAGNÓSTICO
A correção do TP pela vitamina K – deficiência de vitamina K, secundária à colestase;
A persistência apesar da vitamina K- hepatite aguda grave e ou A persistência apesar da vitamina K- hepatite aguda grave e ou
IHA;
A biópsia hepática é solicitada expecionalmente- demonstra apenas áreas de necrose hepatocelular, não auxilia no diagnóstico diferencial.
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TRATAMENTO – ALGORITMO
HEPATITE AGUDA GRAVE
(hipoalbuminemia/ ascite/ TP< 50%, INR>2)
INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA
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TRATAMENTO – ALGORITMO
Investigação da causa e Tratamento etiológico específico
CAUSA ETIOLOGIA TRATAMENTO
Hepatite A IgM antiHVA
Hepatite B AgHbs antiHBC IgM Hepatite B AgHbs antiHBC IgM Hepatite D Anti VHD
Hepatite E Anti VHE IgM Hepatite C Anti HVC
Herpes simples
IgM e IgG antiHSV Aciclovir IV
EBV IgM e IgG antiEBV Aciclovir IV
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TRATAMENTO – ALGORITMO
Investigação da causa e Tratamento etiológico específico
CAUSA ETIOLOGIA TRATAMENTO
Paracetamol Níveis séricos N-acetilcistéina Síndrome US doppler e Síndrome Budd Chiari US doppler e arteriografia Hepatite auto-imune auto-ac prednisona Doença de Wilson Cobre, ceruloplasmina D-penicilamina Tirosinemia Succiniil acetona- AFP NTBC
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TRATAMENTO – ALGORITMO
INSUFICIÊNCIA HEPÁTICA AGUDA
Monitorização do estado neurológico
EH II admissão em UTI e avaliar critérios de indicação de transplante
EH III ou IV- considerar entubação orotraqueal para proteção de via áerea, monitorização da PIC;
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TRATAMENTO – ALGORITMO MEDIDAS DE SUPORTE
Suporte hemodinâmico- PAM e PVC (EH III ou IV);
Cateter de artéria pulmonar (instabilidade e/ou disfunção Cateter de artéria pulmonar (instabilidade e/ou disfunção
orgânica);
Manter PAM > 65 a 70 mmHg ou em níveis superiores, depende da PPC;
Suporte Renal- evitar agentes nefrotóxicos;
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TRATAMENTO – ALGORITMO MEDIDAS DE SUPORTE
Tratamento de infecções: uso empírico de antibióticos;
Vancomicina + cefalosporina de 3a geração – em pacientes com Vancomicina + cefalosporina de 3a geração – em pacientes com
suspeita de SIRS ou com instabilidade hemodinâmica;
Tratamento de coagulopatias- evitar uso de plasma fresco antes da indicação de TH;
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TRATAMENTO – ALGORITMO MEDIDAS DE SUPORTE
Uso de plaquetas antes do procedimentos invasivos, se < 20000 ou 50000;
Uso de vitamina K;
Monitorização de eletrólitos e glicemia;
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TRATAMENTO – ALGORITMO MEDIDAS DE SUPORTE
Suplementação de cálcio, fósforo e magnésio, se necessário;
Hemorragia G-I, infecção, constipação, sedativos, hipovolemia e Hemorragia G-I, infecção, constipação, sedativos, hipovolemia e desequilíbrios eletrolíticospodem precipitar a encefalopatia, devendo ser identificados e corrigidos.
Considerar uso de MARS (diálise extracorpórea com albumina)-quando indisponível órgão para transplante;
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CRITÉRIOS PARA INDICAÇÃO DE TRANSPLANTE HEPÁTICOKing’s College Hospital
Hepatite fulminante induzida por acetaminofeno
pH< 7,3 ou INR > 6,5 e creatinina >3,4mg/dL;
Hepatite fulminante induzida por outras causas
INR > 6,5 ou >= 3 parâmetros Idade < 10a ou > 40a;
Etiologia adversa;
Hepatite não-A e Não-B ou induzida por halotano; INR> 3,5
BT > 17,6 mg/dl
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CRITÉRIOS PARA INDICAÇÃO DE TRANSPLANTE HEPÁTICO Hospital Beaujon
Encefalopatia hepática associada a: Nível de fator V < 20% (< 30a); Nível de fator V < 20% (< 30a); Nível de fator V < 30% (>= 30a).
CONTRA-INDICAÇÕES PARA O TH:
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COMPLICAÇÕES e TRATAMENTO
Encefalopatia cerebral- dieta com aminoácidos de cadeia ramificada, evitar sedativos, lavagem intestinal e lactulose, flumazenil;
Edema cerebral- monitorização da PIC, evitar movimentos e Edema cerebral- monitorização da PIC, evitar movimentos e
aspirações nasotraqueais, cabeceira a 45o e manitol;
Hipoglicemia- controle da glicemia e soro glicosado contínuo; Insuficiência renal- diálise ou hemofiltração;
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COMPLICAÇÕES e TRATAMENTO
Infecções- cultura frequente e antibioticoterapia;
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PROGNÓSTICO
Mortalidade global com cuidados de suporte isolados ultrapassa 70%’;
Os indicadores são os mesmos usados para a indicação do TH; Os indicadores são os mesmos usados para a indicação do TH; Na criança são usados principalmente:
Níveis de bilirrubina sérica; Coagulopatia ( INR);
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Etiologia, evolução e indicadores prognósticos da insuficiência hepática fulminante na infância no Reino UnidoWay Seah Lee, Patrick McKiernan and Deidre Anne Kelly. JPGN 2005;40:575-581
Foram identificadas 97 crianças com IHF (48 sexo masculino, 49 sexo feminino, idade média de 27 meses.
Etiologicamente se obteve 22 doenças metabólicas, 53 de causa infecciosa, 19 fármaco-induzidas e 3 auto-imunes.
A taxa total de sobrevida foi de 61%, sendo que 33% (32/97) se recuperaram apenas com medidas de suporte.
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Etiologia, evolução e indicadores prognósticos da insuficiênciahepática fulminante na infância no Reino Unido
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11 foram a óbito na fila para o transplante e o transplante foi contra-indicado em 10 crianças.
contra-indicado em 10 crianças.
Das 40 crianças transplantadas 27 sobreviveram.
As crianças com hepatite auto-imune, induzida por paracetamol ou por vírus A foram mais propensas à sobrevida sem o transplante. Crianças com atraso no aparecimento da EH, hiperbilirrubinêmicas
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Etiologia, evolução e indicadores prognósticos da
insuficiência hepática fulminante na infância no Reino Unido
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13 crianças foram a óbito mesmo sendo transplantadas e dessas, 1 realizou 2 transplantes e 2 realizaram 3 transplantes.
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Etiologia, evolução e indicadores prognósticos da insuficiência hepática fulminante na infância no Reino Unido
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A dificuldade de diagnóstico de EH em neonatos e crianças A dificuldade de diagnóstico de EH em neonatos e crianças muito jovens;
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Etiologia, evolução e indicadores prognósticos da insuficiência hepática fulminante na infância no Reino Unido
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Testes laboratoriais refletem bem o grau de necrose hepática, mas têm baixo poder predidivo.
têm baixo poder predidivo.
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Etiologia, evolução e indicadores prognósticos da insuficiência hepática fulminante na infância no Reino Unido
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CONCLUSÃO
A IHF é uma afecção rara, porém fatal, sendo o prognóstico melhor naqueles pacientes etiologicamente definidos como overdose de Paracetamol ou vírus A.
Crianças com coagulopatia severa, menores taxas de ALT na admissão e tempo prolongado até a instalação da EH são mais propensas a requerir transplante.
Referências
Referências Bibliográficas
Bibliográficas
1. Tratado de Pediatria. Sociedade Brasileira de Pediatria.
2. Acute Liver Failure in chidren: the first 348 patients in the pediatric acute liver failure study group.
Journal of Pediatrics, May 2006.
OBRIGADA!
3. Acute Liver Failure in Children John Bucuvalas, MDa,T, Nada Yazigi, MDa, Robert H. Squires, Jr, MDa, Clin Liver Dis 10 (2006) 149– 168 4. Etiologia, evolução e indicadores prognósticos da
insuficiência hepática fulminante na infância no Reino Unido Way Seah Lee, Patrick McKiernan and Deidre Anne Kelly.