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EMPRESAS ALAGOANAS ESTÃO ENTRE AS MAIS PREJUDICADAS DO PAÍS POR CAUSA DA PANDEMIA

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ECONOMIA

EMPRESAS ALAGOANAS ESTÃO

ENTRE AS MAIS PREJUDICADAS DO

PAÍS POR CAUSA DA PANDEMIA

De acordo com um estudo divulgado pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), as empresas alago-anas estão entre as que mais sofreram os impactos das medidas restitivas da pandemia do coronavírus que foram adotadas pelos governos estaduais. O índice das empresas que sofreram tais im-pactos foi de 76%. O levantamento avaliou as empresas da região Nordeste, Norte do Espírito Santo e o estado de Minas Gerais. A

pesquisa analisou critérios como impactos financeiros, impactos de mercado, impactos nos processos organizacionais e impactos no emprego e acesso a programas de apoio. Em entrevista ao site G1, o economista Cícero Péricles destacou que o enfrentamento da pandemia obrigou aos governos estaduais e prefeituras a tomarem medidas restritivas de circulação e movimento inibiu os setores considerados não essenciais. Página 5

Estudo feito pela Sudene mostra que 76% do empresariado alagoano enfrentou

dificuldades e sentiu reflexos como perdas de renda e dificuldade para recuperação

Educação de

Maceió prepara

retorno

para o dia 23

Nenhum estado

está com mais

de 80% de

ocupação na UTI

Pesquisa

industrial

vê queda no

mês de junho

Página 4 Página 8 Página 7

© Marcelo Camargo/Agência Brasil

Bolsonaro assina medida provisória

que autoriza venda direta de etanol

V I S I T E N O S S O S I T E : W W W . J O R N A L D A S A LA G O A S . C O M . B R

Alagoas registra

quedas nas

vendas do varejo,

conforme IBGE

Apesar do cenário otimista de melhora eco-nômica com a redução das restrições que foram impos-tas ao setor produtivo pelo governo estadual, Alagoas voltou a registrar variação negativa nas vendas do co-mércio varejista em junho, conforme os números apre-sentados pelo IBGE. Dessa vez, as vendas caíram 0,2%. As quedas anteriores ocor-reram em janeiro (-3,5%), março (-1,2%) e em abril (-2,3%). Em fevereiro e maio foram registradas altas de 0,8% e 5,6% respectiva-mente. Apesar dos registros de quedas, em relação ao junho de 2020, as vendas do varejo cresceram 10,8% em Alagoas. Página 8 O presidente Jair Bolsonaro assinou ontem, em

cerimônia no Palácio do Planalto, medida provisó-ria (MP) que autoriza a venda de etanol por pro-dutores ou importadores diretamente aos postos de combustíveis. O ato dispensa a intermediação de empresas distribuidoras, que era obrigatória e passa a ser facultativa, incentivando novos arranjos de negócios. A MP, que trata de aspectos regulatórios e tributários da comercialização de etanol, também flexibiliza a fidelidade à bandeira,

ou seja, permite que postos que exibem determi-nada marca comercial revendam combustíveis de outros distribuidores.

Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), o novo modelo de revenda é facultativo, e os contratos em vigor devem ser respeitados. O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, disse que o consumidor precisa ser devidamente informado sobre os diferentes produtos e serviços oferecidos pelos postos. Página 6

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doméstica apreciar o pedido e, se for o caso, fixar a verba alimentar, sendo necessário atentar que esses alimen-tos têm, claramente, caráter emergen-cial, ou seja, que seja possível prover o sustento da pessoa necessitada.

É imprescindível aduzir que o Art. 22, inciso V, da Lei Maria da Penha prevê como medida protetiva de urgência a prestação de alimentos provisórios ou provisionais, logo a execução dessa obrigação alimentar terá a competência também no Juiza-do de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. Na hipótese de uma situação de violência doméstica e familiar que impossibilite ou impeça a mulher de exercer livremente ativi-dade laboral para garantir a própria subsistência e de seus filhos, é cabível a fixação de alimentos provisionais ou provisórios, como medida protetiva de urgência, em valor compatível com as possibilidades do alimentante e as necessidades da vítima, em obser-vância do Princípio Necessidade x Possibilidade.

Ressalta-se que a Lei Maria da Penha não especificou as demandas,

que não seriam abrangidas na compe-tência cível, nas hipóteses de medidas protetivas decorrentes de violência doméstica e familiar contra a mulher; assim sendo numa interpretação literal da citada lei, há a compreensão de que toda e qualquer causa relacio-nada ao fato que configure violência doméstica e familiar tem a incidência dessa lei.

Não sendo possível olvidar de aten-tar que a Lei Maria da Penha comple-tou quinze anos há poucos dias, sendo uma lei criada para prevenir e com-bater a violência doméstica e fami-liar, garantir punição com mais rigor aos agressores e proteger a mulher agredida. Ainda, segundo o Institu-to DataSenado, a Pesquisa Nacional sobre Violência Doméstica e Fami-liar contra a Mulher, em sua última publicação, em dois mil e dezenove, revelou-se que as agressões cometi-das por ex-maridos ou ex-namorados aumentaram quase três vezes em oito anos.

Por fim, há competência do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher para fixar os alimen-tos em caráter de medida protetiva de urgência para a vítima.

ARTIGO |

Cosmélia Fôlha*

* É advogada, presidente da Comissão de Fortalecimento do Controle Social da OAB-AL e coordenadora da Comissão de Direitos Sociais da ABMCJ-OAB-AL

OPINIÃO

Jorge Luiz Diretor-Executivo Luis Vilar Editor-Geral Para anunciar (82) 98812-4111 CNPJ 33.009.776/0001-21 Endereço

Rua Engenheiro Mario de Gusmão, número 988, sala 136, Edif. Record Offices, Bairro Ponta Verde - Maceió Alagoas – CEP: 57.035-000

E-mail

contatojornaldasalagoas@gmail.com

Site

www.jornaldasalagoas.com.br

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

EXPEDIENTE

Da fixação de verba alimentar em juizados de

violência doméstica e familiar contra a mulher

A Lei nº. 11.340, de 7 de setembro de 2006, conhecida popularmen-te como Lei Maria da Penha, cria mecanismos para coibir e prevenir a violência doméstica e familiar contra a mulher, nos termos do Art. 226, § 8º, da Constituição Federal, da Convenção sobre a Eliminação de Todas as Formas de Violência contra a Mulher, da Convenção Interamerica-na para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher e de outros tratados internacionais ratificados pela República Federativa do Brasil; dispondo, ainda, sobre a criação dos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, bem como estabelecendo medidas de assistência e proteção às mulheres em situação de violência doméstica e familiar.

No tocante à competência dos Jui-zados de Violência Doméstica e Fami-liar contra a Mulher se trata de natu-reza híbrida porque serão cumuladas a apreciação causas na esfera cível e criminal, ou seja, conhecer, processar, julgar e executar as demandas que decorrem de violência doméstica e familiar, conforme previsão do Art. 13 e do Art. 14 da Lei Maria da Penha.

É interessante destacar que o Supe-rior Tribunal de Justiça, no REsp nº 1.476.006 – MT, determinou que cabe aos Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher proces-sar e julgar a execução de alimentos fixados a título de medida protetiva de urgência em favor de filho do casal em conflito, com isso fica evidente que a Lei Maria da Penha visa criar mecanismos céleres, protetivos, preventivos e assistenciais à mulher, não somente estabelecendo normas repressivas contra o agressor.

O Ministro Relator, Moura Ribeiro, no REsp nº 1.476.006 – MT, observou que mesmo que a regra geral atribua a questão dos alimentos às varas de família, cabe ao juizado especializado, isto é, o Juizado de Violência Domés-tica e Familiar contra a Mulher, quan-do procuraquan-do pela vítima de violência

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OPINIÃO

Você é uma daquelas pessoas que falam rá-pido e sem parar? Se sim, provavelmente já se pegou falando algo que depois se arrependeu, não é verdade?

Existe um movimento saudável que todos deveriam fazer: aprender a organizar os pensamentos antes de dizer algo para o outro. Mas Tati, se eu não sei sobre o que vou con-versar com o outro, ou se a conversa simples-mente acontece, como vou organizar os meus pensamentos previamente?

A primeira pergunta que tenho para lhe fazer antes de mais nada, é: Você escuta o outro? Não estou simplesmente perguntando se a voz do outro chega até os seus ouvidos, e sim se você escuta o outro, se compreende o que ele está tentando dizer.

A outra pergunta é: Você permite que o outro conclua seu raciocínio, tentando enten-der o que ele diz a partir da própria experi-ência, e não do que você julga da experiência dele?

E a última pergunta é: Você escuta o que o outro está falando quando o que ele fala não é necessariamente o que você gostaria de ouvir?

Responder essas perguntas é importante

Respire antes de falar e aprenda

a organizar seus pensamentos

ARTIGO |

Tatiana Auler*

* É Psicóloga - CRP 05/56969

EM ALTA

EM BAIXA

Empresas que

reduzi-rem emissões de gases

poluentes ou

aumenta-rem iniciativas sociais,

mostrando expansão

de seu desempenho

ambiental, social e de governança (ASG), terão

juros reduzidos nos financiamentos do Banco

Nacional de Desenvolvimento Econômico e

Social (BNDES). Segundo o banco, o programa

vai conceder financiamentos com destinação

livre, sem relação com projetos de

investimen-to, para empresas que se comprometerem a

melhorar os indicadores de sustentabilidade.

“Aquelas que cumprirem as contrapartidas

mínimas e atingirem as metas estipuladas pelo

programa terão redução na taxa de juros”,

informou a instituição. O programa BNDES

Crédito ASG se destina a empresas da cadeia

de madeira voltada para reflorestamento,

fabricantes de equipamentos para a cadeia de

energia renovável e de eficiência energética,

mineração, siderurgia, setores com potencial de

melhorias em termos ambientais.

Um estudo da Sudene

mostra o impacto das

medidas restritivas nas

empresas alagoanas.

76% do empresariado

sentiu o impacto. Boa

parte desses destacam a dificuldade de

recupe-ração mesmo no longo prazo. Isso tem reflexos

na geração de empregos e no ambiente de

ne-gócios. É válido ressaltar que a situação só não

foi pior por conta dos programas federais e do

auxílio emergencial, que foi pago pelo governo

federal. É preciso reconhecer que, no caso de

Alagoas, também houve a questão do ajuste

fiscal feito pelo secretário estadual da

Fazen-da, George Santoro. Porém, em todo caso, as

políticas restritivas que esqueceram o lado

econômico e que isso também impacta em

vi-das agora e no futuro tem cobrado o seu preço.

Não foram poucos os gestores estaduais que

exageraram na dose e tomaram medidas

gra-ças a ajuda que tiveram, mesmo sendo críticos

do governo federal por conta da divergência de

posição com o presidente Jair Bolsonaro.

CENA

URBANA

Daquelas cenas para lá de

inusitadas na parte alta de

Maceió foi flagrada por

in-ternautas e tomou as redes

sociais. Uma motocicleta

foi levada numa carroça em

meio aos veículos e

seguin-do pela faixa azul,

reser-vada para a circulação dos serviços de transporte

coletivo da capital.

R

epr

odução R

edes Sociais

para saber se você consegue construir um diálogo com o outro, ou se você fala como se estivesse falando sozinho?

Organizar os pensamentos no meio de um diálogo é muito simples. O exercício que você precisa fazer é aprender a se ouvir também. Se ouvir é perceber como o que o outro está falando está “tocando” você, é observar como as suas emoções estão reagindo à conversa, é ter dentro da sua cabeça uma espécie de “mentor interno”, aquele que observa o que está acontecendo e organiza tudo da melhor maneira possível para que os diálogos sejam construídos saudavelmente.

(4)

E

ntre os pontos de estímulo a retomada está a criação do Bolsa Escola Municipal (BEM), programa de transferên-cia de renda que atende a todos os 53 mil estudantes matriculados nas escolas da Secretaria Muni-cipal de Educação (Semed), desde os pequenininhos até os da Educação de Jovens, Adultos e Idosos (Ejai).

O programa, que começou a ser pago em julho, tem vigência até o próximo mês de setembro e pode resultar no repasse de, até, R$ 300,00 mensais por família. De acordo com a Secretaria de Educação, a medida foi tomada por reconhecer que esse é um dos pontos para evitar a evasão escolar.

Mesmo diante da pandemia da Covid-19, que resultou no afastamento das aulas presen-ciais por mais de um ano, a distribuição de kits de merenda escolar tem sido permanente para atender a todos os alunos da rede municipal de ensino. Da mesma forma que o BEM, os kits merenda também atendem a todos os estudantes matri-culados, independentemente

da faixa etária, e chegaram aos alunos com apoio de uma força--tarefa para levar os alimentos.

Aluna da Escola Municipal Pompeu Sarmento, localizada no Barro Duro, Sophia Ribeiro, reconhece os investimentos feitos em favor dos estudan-tes. “Eu vejo que a Semed está tomando todos os cuidados para a volta às aulas. A direção tem tomado as providências com a higiene geral e estrutu-rando tudo. Acho importante esse cuidado com as cadeiras, os quadros e com a ventilação, para garantir o conforto para todos nós”, avalia Sophia.

Ela revela confiança nas medidas que estão sendo

toma-das para garantir a retomada toma-das aulas de maneira segura. “Vamos voltar com tudo. A educação é o caminho para um futuro melhor”, acrescenta Sophia, que aguarda com ansiedade a movi-mentação do ambiente escolar, marcado para começar dia 23 próximo.

E com o propósito de prepa-rar as escolas para a volta às aulas presenciais, com uma alimen-tação saudável e saborosa, a Semed também investiu em formação para os merendeiros. A chef Tina Purcell, instrutora do curso para os profissionais da merenda, foram feitas recei-tas com alimentos saudáveis e nutritivos.

“Fizemos várias receitas, como bolinhos de tapioca com legumes, gratinados de chuchu, sempre com alimentação rica em legumes com aproveita-mento de todos os ingredien-tes que estavam à disposição”, considerou Tina.

Para garantir o bem estar da comunidade estudantil como um todo, o investimento em obras de revitalização nas unida-des de ensino representa outra prioridade da gestão na educa-ção pública de Maceió. Adapta-ções e serviços como capinação, pintura, adequações e reparos, entre outros, fazem parte de um cronograma permanente da Semed, para garantir qualidade na estrutura dos prédios, bem como segurança e conforto para os alunos.

A vice-diretora da escola municipal Maria José Carras-cosa, localizada no Poço, Diacuí Maria de Lima, reforça o impacto das intervenções junto à comu-nidade escolar. “Todos os dias recebo perguntas dos profes-sores, das mães, estão todos animados com a retomada das atividades e tenho certeza de que o novo visual da escola está sendo fundamental para isso”, destaca.

MACEIÓ

Educação municipal amplia ações para

contribuir com retomada segura das aulas

A Prefeitura de Maceió se prepara para a retomada presencial das aulas após um longo período de suspensão dessas em função das medidas restritivas da pandemia do coronavírus. Aproveitando a data de ontem, quando se comemorou o Dia do Estudante, a administração municipal destacou as ações que pretende tomar para o reinício das atividades escolares. Entre os pontos de estímulo está a criação do Bolsa Escola Municipal (BEM), programa de transferência de renda que atende a todos os 53 mil estudantes matriculados nas escolas da Secretaria Municipal de Educação (Semed), desde os pequenininhos até os da Educação de Jovens, Adultos e Idosos (Ejai).

RETORNO |

Gestão elegeu três eixos importantes para a educação pública da capital e atividades presenciais começam dia 23

O

destino Maceió está participando da 7ª edição da World Travel Market (WTM), um dos mais importantes eventos de turismo da América Latina. A feira inter-nacional segue até o dia 13 de agosto em formato totalmente digital.

Ao longo da semana, a equipe da Secretaria de Turismo, Esporte e Lazer (Semtel), apre-sentará os principais atrativos naturais, culturais e gastronô-micos da cidade no estande do Governo do Estado, para mais

de mil agentes de viagem, além de 226 buyers (compradores) e mais de três mil profissionais de viagem, sendo 58% do Brasil e 42% internacionais.

De acordo com a asses-sora técnica da Semtel, Larissa Borsato, que está represen-tando a Prefeitura de Maceió no evento, a WTM é uma grande oportunidade para divulgar as potencialidades e as novida-des do novida-destino, principalmente visando a alta temporada.

“É de extrema importância a participação de Maceió na

WTM, principalmente neste período de retomada das ativi-dades econômicas. A feira tem abrangência internacional e conta com diversos atores do setor, um evento estratégico para discutir e apresentar as diferentes demandas da cadeia produtiva do turismo, princi-palmente com a proximidade da alta temporada” apontou a servidora.

Uma das empresas atendi-das pela Semtel durante a feira internacional foi a Schultz, operadora que vende destinos

nacionais e internacionais para várias agências multimarcas. A operadora estava represen-tada pelo Gerente de Produtos no Brasil da Schultz, Woody Garcia, que destacou as poten-cialidades do destino.

“Já realizamos uma conven-ção super positiva em Maceió e sabemos das potencialidades do destino, que é um verda-deiro paraíso. Estamos desen-volvendo novos produtos e nos manter informados sobre as novidades e como o setor está se preparando para a retomada

é essencial”, destacou.

Maceió conta com mais de 700 empresas de turismo com a autenticação do selo Turismo Responsável, chancela do Ministério do Turismo conce-dida aos estabelecimentos do setor que cumprem os proto-colos sanitários. Além disso, a capital já aplicou mais de 92% das vacinas contra a covid-19 recebidas, o que representa mais 700 mil doses aplica-das na cidade, conferindo à Maceió liderança nacional em vacinação.

Turismo Maceió apresenta atrativos da capital na edição 2021 da WTM

Redação

(Com informações de Assessoria)

Sophia Ribeiro reconhece os investimentos feitos em favor dos estudantes

(5)

O

levantamento avaliou as empresas da região Nordeste, Norte do Espírito Santo e o estado de Minas Gerais. A pesquisa analisou critérios como impac-tos financeiros, impacimpac-tos de mercado, impactos nos proces-sos organizacionais e impactos no emprego e acesso a progra-mas de apoio. Em entrevista ao site G1, o economista Cícero Péricles, destacou que o enfrentamento da pandemia obrigou aos governos estadu-ais e prefeituras a tomarem medidas restritivas de circula-ção e movimento que, ao inibir os setores considerados não essenciais, “localizados, prin-cipalmente, nos segmentos do comércio e serviços, derruba-ram o fatuderruba-ramento das empre-sas, provocando o aumento do nível de endividamento e consequente queda do lucro e da capacidade de investi-mento”.

O índice de impacto nas empresas alagoanas são iguais ao do Ceará e Maranhão. No caso alagoano, os empresários registraram – na pesquisa – a significativa perdas de fatura-mento. Só 7% das empresas aumentaram faturamento e

receita nesse período e 17% disseram que as medidas não alteraram o cenário.

Dentro do percentual das empresas que perderam receita, mais de 38% perde-ram metade ou mais do fatu-ramento durante o período de restrições da pandemia. Entre as que mais perderam, estão as empresas do setor de servi-ços. O estudo registra ainda que 41% dos empresários tive-ram piora no endividamento. Apesar disso, apenas 12% dos gestores disseram que suas empresas não serão capazes de se recuperar dos impactos da pandemia, ainda que no longo prazo.

Ainda em entrevista, ao G1, Cícero Péricles avaliou que “nas empresas nordestinas, o

processo de mudanças inter-nas, que vinha acontecendo de forma lenta, foi acelerado com o aumento dos processos de uso de recursos digitais e traba-lho remoto. As mudanças tanto vieram para os negócios priva-dos como para o setor público. Há uma ampliação das novas ferramentas, com a incorpo-ração das novas tecnologias, plataformas e aplicativos, e a inserção nas mídias sociais. A transformação digital e o trabalho remoto, com a uso de novos suportes tecnológi-cos, estão presentes nas ativi-dades empresariais e no setor público”.

A análise do econo-mista Cícero Péricles sobre a pesquisa mostra que o auxí-lio emergencial teve impacto

grande na renda do alagoano. “O que a pesquisa da Sudene verifica, na região mais pobre do país, é que 60% das famílias tiveram suas rendas afetadas, o que explica a presença massiva do Auxílio Emergencial como medida anti-crise, no sentido de garantir a maioria dessas famílias o acesso a alimentos, remédios e ao pagamento das contas mensais. Essa situa-ção emergencial impactou, também, o mercado de traba-lho, ampliando o desemprego, numa região marcada pelas altas taxas de desocupação, justificando a ampliação das políticas sociais e dos novos mecanismos aprovados, como o Programa de Manutenção do Emprego e Renda”, disse Cícero Péricles.

Empresas de AL estão entre as que mais

sentiram impacto negativo da pandemia

ALAGOAS

CENÁRIO |

Levantamento foi divulgado pela Sudene ao analisar estados do Nordeste, Espírito Santo e Minas Gerais

De acordo com um

estudo divulgado pela

Superintendência do

Desenvolvimento do

Nordeste (Sudene), as

empresas alagoanas

estão entre as que

mais sofreram os

impactos das medidas

restitivas da pandemia

do coronavírus que

foram adotadas pelos

governos estaduais. O

índice das empresas

que sofreram tais

impactos foi de 76%.

Redação

(Com informações do G1)

A

lagoas recebeu ontem mais uma remessa de novas vacinas contra a Covid-19, que foram enviadas pelo governo federal, por meio do Ministério da Saúde. Dessa vez, foram 33.880 doses de vacinas, conforme os dados da Secretaria de Estado da Saúde. Ao todo, são 16.380 doses da Pfizer e 17.500 da AstraZe-neca.

As vacinas chegaram ao

Estado no final da tarde e devem ser distribuídas para os municípios alagoanos de imediato.

Após a chegada das doses, as vacinas foram contabiliza-das, tiveram a temperatura aferida e ficaram armazenadas na sede do Programa Nacional de Imunização (PNI/AL) em Maceió.

De acordo com a Secre-taria de Saúde de Alagoas, os

102 municípios de Alagoas já começam a receber as doses a partir de hoje.

Na segunda-feira passada, Alagoas recebeu do Ministério da Saúde mais 67.430 doses, sendo 21.800 da CoronaVac e 45.630 da Pfizer.

BALANÇO

Desde o dia 19 de janeiro até ontem, Alagoas já aplicou 2.061 789 doses de vacinas

contra a Covid-19, sendo 1.443.901 pessoas vacinadas com a primeira dose e 617.888 com a segunda ou dose única.

O Estado já recebeu, do Ministério da Saúde, 2.707.560 doses das vacinas – CoronaVac, AstraZeneca, Pfizer e Janssen.

“Já está comprovado que as vacinas são seguras e efica-zes, uma vez que Alagoas está avançando na

vacina-ção e, consequentemente, reduzindo a curva de contá-gio do coronavírus, o que pode ser atestado na queda da ocupação diária dos leitos hospitalares exclusivos para pacientes com a Covid-19. Então, reforço o chamamento para que todo alagoano seja vacinado quando chegar a sua vez”, reforçou o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres.

Alagoas recebeu ontem mais 33 mil doses de vacinas contra a Covid

Shoppings centers estão entre os empreendimentos comer-ciais e de serviços que foram afetados pela pandemia

(6)

O

Brasil atingiu a marca de 570 pessoas infectadas pela variante Delta do novo coronavírus (covid-19). Segundo o Ministério da Saúde, a cepa causou a morte de pelo menos 36 pessoas em todo o país. Atualizados diariamente, os números são informados

pelas secretarias estaduais de Saúde e do Distrito Federal.

Até o fim da terça-feira passada, o Rio de Janeiro era o estado com o maior número de casos já confirmados de conta-minação pela variante: 206. Em seguida vem São Paulo, com 96 registros; Distrito Federal (75); Rio Grande do Sul (64); Paraná (54); Santa Catarina (34) e Goiás (10).

Tanto no Espírito Santo, quanto no Maranhão, foram identificados sete casos – sendo que, no Maranhão, seis pacien-tes eram tripulanpacien-tes do navio de Hong Kong Shandong da Zhi, no qual, em maio deste ano, foram identificados os primeiros casos da presença da variante Delta em território brasileiro. Pernambuco notifi-cou outros cinco casos; Minas

Gerais, quatro; Ceará, quatro; Pará, três, e Alagoas, um.

Os 36 óbitos em decorrên-cia de complicações causadas pela variante foram registrados no Paraná (19); Rio de Janeiro (6), Rio Grande do Sul (5); Distrito Federal (2); Goiás (1), Maranhão (1), Pernambuco (1) e Santa Catarina (1).

Na nota em que confirma o número de casos e de mortes,

o Ministério da Saúde destaca a importância da população se vacinar contra a covid-19 “para reduzir o caráter pandêmico” da doença. A pasta enfatiza ainda a necessidade das pessoas, mesmo que já imunizadas, sigam as recomendações das autoridades sanitárias, usando máscaras, higienizando as mãos e mantendo a distância mínima de 1,5 metro de outras pessoas.

S

egundo o Ministério de

Minas e Energia (MME), o novo modelo de revenda é facultativo, e os contratos em vigor devem ser respeitados. O ministro de Minas e Ener-gia, Bento Albuquerque, disse que o consumidor precisa ser devidamente informado sobre os diferentes produtos e servi-ços oferecidos pelos postos. “Hoje, estamos avançando no aprimoramento do mercado de combustíveis e, com os ministérios da Economia e da Agricultura, demos um passo importante em benefício do consumidor”, afirmou o minis-tro a assinatura da MP.

O objetivo do governo é propiciar mais eficiência logís-tica para o setor. De acordo com o MME, a medida está alinhada aos princípios da política energé-tica nacional e promove a aber-tura do mercado e o aumento da concorrência, com potencial redução dos preços dos combus-tíveis, trazendo benefícios importantes para o consumidor final.

Albuquerque acrescentou que o Brasil conta com mais de 120 mil agentes, entre refinarias de petróleo, usinas de etanol, produtores de biocombustíveis, importadores, distribuidores e revendedores varejistas, atundo no mercado de combustíveis.

Com a efetiva abertura do setor, o governo espera, a partir de 2022, até oito novos agentes no segmento de refino de petróleo, “competindo entre si, com a Petrobras e com importadores, fornecendo produtos para distri-buidores e revendedores, impac-tando na dinâmica de todas as etapas da comercialização”.

Desse modo, o governo vai trabalhar com o Congresso Nacional para aprimorar o arcabouço regulatório do setor, “visando criar as condições necessárias para desejados investimentos em infraestru-tura no setor”, explicou o minis-tro. Para ser transformada em lei, a MP precisa ser analisada e votada pelos parlamentares em até 120 dias.

Bento Albuquerque

desta-cou ainda que o Brasil é o quarto maior mercado de combustíveis do mundo. Em 2020, foram comercializados no país 57 bilhões de litros de óleo diesel, 36 bilhões de litros de gasolina e 23 bilhões de litros de etanol hidra-tado. Em nota, a Presidência da República explicou que, para não haver renúncia de receitas, o texto da prevê que as alíquo-tas aplicáveis à venda direta de etanol serão aquelas decorren-tes da soma das alíquotas atual-mente previstas para o produtor ou importador com aquelas que seriam aplicáveis ao distribuidor, conforme a Lei 9.718/98.

A MP ainda retira a deso-neração tributária na venda de álcool anidro importado adicionado à gasolina pelo distri-buidor quando este for

impor-tador, hipótese em que não há tributação nessa adição pelas distribuidoras. “Tal proposição tem a finalidade de equalizar a incidência tributária entre o produto nacional e o produto importado”, diz a nota.

A MP entra em vigor no quarto mês após a publicação no Diário Oficial da União. Segundo a Presidência, o prazo visa propi-ciar aos estados tempo suficiente para adequação à mudança proposta para a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é estadual. O prazo também atende ao princípio da anterio-ridade nonagesimal, que deter-mina que o Fisco só pode exigir um tributo instituído ou aumen-tado após 90 dias da data em que foi publicada a lei que os instituiu ou aumentou.

Está em tramitação na Câmara dos Deputados, pronto para ser votado em plenário, o Projeto de Lei Complementar 11/20, que prevê a apuração do ICMS a partir de um valor fixo, definido em lei estadual. Hoje, o ICMS é cobrado com base em um percentual que acompanha o preço dos combustíveis na bomba. O ministro Bento Albu-querque disse que considera importante que haja essa isono-mia na aplicação das tributações federal e estaduais.

BRASIL/MUNDO

Divulgação

Presidente Bolsonaro assina MP

que autoriza a venda direta de etanol

EXECUTIVO |

Produto poderá ser entregue aos postos sem a necessidade de passar por distribuidoras

O presidente Jair Bolsonaro assinou ontem em cerimônia no Palácio do Planalto, medida provisória (MP) que autoriza a venda de etanol por produtores ou importadores diretamente aos postos de combustíveis. O ato dispensa a intermediação de empresas distribuidoras, que era obrigatória e passa a ser facultativa, incentivando novos arranjos de negócios. A MP, que trata de aspectos regulatórios e tributários da comercialização de etanol, também flexibiliza a fidelidade à bandeira, ou seja, permite que postos que exibem determinada marca comercial revendam combustíveis de outros distribuidores. Andreia Verdélio Agência Brasil Alex Rodrigues Agência Brasil

Brasil registra 570 casos de infecção pela variante Delta

(7)

O

Pará intensificou a redução de 2,4% regis-trada em maio. Os outros estados que tiveram queda na produção em junho foram Pernambuco (2,8%), Mato Grosso (1,9%), Espírito Santo (1,6%), Goiás (1,1%), Rio Grande do Sul (0,9%), Minas Gerais (0,6%) e Santa Catarina (0,3%).

Os números foram divulga-dos ontem, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na terça-feira da semana passada, o IBGE já tinha infor-mado que a produção nacio-nal teve variação nula no mês, após crescer 1,4% em maio.

Para Bernardo Almeida, gerente da pesquisa divul-gada, a alta de maio aconteceu após alguma flexibilização das medidas de isolamento social em relação a abril, quando houve mais interrupções na cadeia produtiva causadas pela pandemia de covid-19.

“Já o resultado de junho, mostrando estabilidade, demonstra mais realistica-mente o ambiente em que se encontra a indústria nacional”, explicou.

O recuo de 5,7% no Paraná foi a principal influência nega-tiva no indicador e o local com maior queda absoluta. O

resultado em junho é também o mais intenso desde abril de 2020 (-27,1%), no auge do fechamento das unidades industriais por conta da pande-mia.

Conforme a pesquisa, o índice de junho foi puxado pelo baixo desempenho dos setores de veículos e de derivados do petróleo. “Foi a terceira taxa negativa seguida para o estado do Sul, com perda acumulada de 10,2%”, informou o IBGE.

O Pará foi o outro local com maior recuo absoluto e representou a terceira prin-cipal influência no resultado geral. O setor de metalurgia foi a principal influência na queda no mês, mas os setores de celu-lose, papel e produtos de papel e o de produtos minerais não

metálicos também contribuí-ram para a queda no Pará, que anotou a segunda taxa negativa seguida. No período, a perda acumulada é de 7,9% no Pará.

Com queda de 0,9%, atri-buída principalmente ao setor de veículos, atividade mais forte do estado que é o maior parque industrial do país, São Paulo foi a segunda principal influência de retração no mês, embora se mantenha acima do patamar antes da pandemia. “O setor de máquinas, aparelhos e materiais elétricos também contribuiu, com desempenho abaixo”, afirmou o gerente da pesquisa.

Dois locais foram desta-ques na expansão. Com a alta de 10,5%, a Bahia teve a segunda taxa positiva

conse-cutiva e a mais elevada desde julho de 2020 (11,7%). A Região Nordeste (6,4%) inter-rompeu seis meses seguidos de queda na produção. Nesse período acumulou perda de 21,1%.

Os demais resultados posi-tivos em junho ficaram com o Amazonas (4,4%) e o Ceará (3,8%). Por causa da impor-tância, a alta do Rio de Janeiro (2,8%), exerceu a maior influ-ência nos números positivos da indústria. O bom desempe-nho de metalurgia e do setor de derivados do petróleo no mês levou o estado a anotar a terceira taxa positiva conse-cutiva, acumulando ganho de 10,3% no período.

A segunda maior influên-cia positiva no indicador, o resultado na Bahia foi puxado pelo bom resultado do setor de derivados do petróleo, muito atuante na indústria baiana. O ganho acumulado atingiu 11,1%. Os números do estado ajudaram o desempenho posi-tivo da Região Nordeste, onde os setores de derivados de petróleo e o de couro, artigos de viagens e calçados também contribuíram para a elevação. O Amazonas (4,4%) e o Ceará (3,8%) completam os locais com alta na produção indus-trial no mês.

ECONOMIA

Pesquisa Industrial vê queda no mês de

junho em dez dos 15 locais analisados

CENÁRIO |

Resultado é o mais intenso desde abril de 2020 (-27,1%), segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Dez dos 15 locais

analisados pela

Pesquisa Industrial

Mensal (PIM

Regional) registraram

queda na produção

industrial em junho.

Os principais recuos

foram no Paraná

(5,7%) e no Pará

(5,7%). A redução

em São Paulo (0,9%)

também pesou no

resultado. O Paraná

marcou a terceira

queda consecutiva e

acumulou no período

retração de 10,2%.

Principais recuos na indústria foram no Paraná e no Pará

O

índice de confiança do agronegócio, divul-gado pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), registrou alta no segundo trimestre do ano. O indicador marcou 119,9 pontos no período, o que representa alta de 2,4 pontos

em relação aos três primeiros meses do ano. Pela metodo-logia do índice, pontuações acima de 100 são consideradas como um cenário de otimismo entre os empresários da cadeia agropecuária.

Segundo o diretor do Departamento do Agronegó-cio da Fiesp, Roberto Betan-court, a confiança acompanha os sinais de retomada da

econo-mia, abatida pela crise gerada pela pandemia de covid-19. “O recuo da taxa de câmbio no trimestre também melhorou a situação das empresas com custos em dólar, como é o caso de diversos segmentos de insu-mos agropecuários”, destaca.

A indústria de insumos teve a maior alta de confiança (9,2 pontos), marcando 117,1 pontos no segundo trimestre

de 2021. Segundo a análise do indicador, as vendas antecipa-das para a safra 2021/22 ajuda-ram a melhorar a confiança dos empresários. Além disso, os fertilizantes e defensivos agrícolas registram alta nos preços.

Apesar de manterem um patamar maior de confiança (121,4 pontos), os produtores agrícolas registraram queda

de 6,5 pontos no índice do segundo trimestre. Entre os fatores relacionados à dimi-nuição do otimismo está a estiagem que, de março a maio, prejudicou as lavouras de milho. Os preços dos grãos, que estavam em um patamar elevado, registraram queda e as recentes altas na taxa básica de juros influenciaram o custo dos financiamentos.

Confiança do agronegócio tem alta no segundo trimestre

Daniel Mello

Agência Brasil

Cristina Índio do Brasil

(8)

GERAL

Alagoas registra quedas nas vendas

do varejo, conforme pesquisa do IBGE

ECONOMIA |

No acumulado, o setor teve ganho de 6,1% em relação ao mesmo período do ano anterior

Nenhum estado está com mais de 80% dos leitos de UTI para Covid ocupados

P

ela primeira vez desde outubro de 2020, nenhum estado brasileiro está com mais de 80% dos leitos de unidade de terapia intensiva (UTI) para covid-19 ocupa-dos no Sistema Único de Saúde (SUS). A informação foi divul-gada ontem pelo Boletim Obser-vatório Covid-19, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

O país vive o melhor momento para a ocupação de leitos desde que o indicador passou a ser monitorado pelo boletim, em julho de 2020, segundo os pesquisadores. Na análise desta semana, eles voltam a destacar que a

vacina-ção tem feito grande diferença para a redução dos casos graves da doença e pedem que o acesso aos imunizantes seja ampliado e acelerado. “Merece destaque a observação de que o cenário de melhora das taxas de ocupação de leitos de UTI para adultos no SUS já convive, sem prejuízos, com a redução significativa de leitos destinados à covid-19 em muitos estados e no Distrito Federal. O gerenciamento desse processo, ainda que exija monitoramento cuidadoso da pandemia, é desejável frente aos desafios postos para o sistema de saúde pelo represamento de demandas por diferentes

condi-ções de saúde no decorrer da pandemia”, recomenda o estudo.

O boletim recomenda que seja mantido o alerta quanto à possibilidade de variante Delta trazer reveses a esse quadro de melhora. Apesar do cenário favorável, o texto pondera que, “considerando que ainda são altos os níveis de transmissão do vírus, casos e óbitos, é também importante combinar a vaci-nação com o uso de máscaras e distanciamento físico, para manutenção e avanços nos resultados positivos na direção do controle da pandemia”.

Quando mais de 80% das vagas de UTI estão ocupadas,

o boletim diz que a assistência aos casos graves de covid-19 está na zona de alerta crítico. O Brasil chegou a ter 25 unidades federativas nessa situação simul-taneamente, em 15 de março, quando a pandemia estava no pior momento no país.

No boletim com dados reuni-dos na segunda-feira passada, 21 estados e o Distrito Federal estão fora da zona de alerta, com taxas de ocupação para covid-19 infe-riores a 60%. Já na zona de alerta intermediário, com entre 60% e 80% de ocupação, estão Goiás (78%), Mato Grosso (79%), Rio de Janeiro (67%), Rondônia (64%) e Roraima (70%).

Entre as capitais, Goiânia (92%) e Rio de Janeiro (97%) estão com taxas de ocupação na zona de alerta crítico, situação que se mantém há semanas. Por outro lado, 19 capitais estão fora da zona de alerta: Rio Branco (12%), Manaus (54%), Belém (44%), Macapá (29%), Palmas (53%), Teresina (39%), Forta-leza (53%), Natal (34%), João Pessoa (19%), Recife (39%), Maceió (25%), Aracaju (43%), Salvador (38%), Belo Horizonte (57%), Vitória (36%), São Paulo (43%), Florianópolis (31%), Porto Alegre (59%) e Brasília (59%). As demais estão na zona de alerta intermediário.

A

pesar dos registros de quedas, em relação ao junho de 2020, as vendas do varejo cresceram 10,8% em Alagoas. No acumu-lado do ano, o setor apresenta ganho de 6,1% frente ao mesmo período do ano interior.

No Brasil, apesar dos meses consecutivos de crescimento, as vendas do comércio vare-jista caíram 1,7% na passagem de maio para junho. Essa foi a maior retração do setor nesse ano, reflexo da segunda onda da pandemia do novo coronavírus que levou às medidas restritivas que foram adotadas por muitos estados da federação, incluindo Alagoas.

Com o resultado de junho, o varejo se encontra 2,6% acima do patamar pré-pandemia. No primeiro semestre, o setor acumula 6,7% e, nos últimos 12 meses, 5,9%. Apesar dessa queda, o varejo ainda se encon-tra acima do patamar de feve-reiro de 2020, ou seja, de antes da pandemia. Mas, na

compara-ção com o patamar recorde da série, que é de outubro de 2020, o setor está 3,9% abaixo”, afirma o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, analisando o cenário nacional.

Cinco das oito atividades investigadas pela pesquisa recu-aram na passagem de maio para junho no Brasil. Dentre elas, a queda mais intensa foi do setor de tecidos, vestuário e calçados (-3,6%), que havia registrado aumentos em abril (16,3%) e maio (10,2%). “No comércio varejista como um todo, há algu-mas atividades caindo com mais

força porque elas tiveram uma certa recuperação nos meses de abril e maio, elevando a base de comparação. Esse foi o caso de tecidos, vestuário e calçados, que é uma atividade que ainda não teve recuperação frente ao patamar de fevereiro do ano passado”, diz o pesquisador.

Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,6%), combus-tíveis e lubrificantes (-1,2%), e hipermercados, supermer-cados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,5) também recuaram na passagem de maio para junho.

Já o setor de livros, jornais, revistas e papelaria cresceu 5,0% em junho. É o terceiro resultado positivo consecutivo dessa atividade. Mesmo com esses aumentos recentes, o setor não conseguiu recuperar o que perdeu durante o ano: há queda acumulada de 22,8% entre janeiro e junho. “O setor vem perdendo importância e receita por estar sendo afetado pela substituição das lojas físi-cas pelas digitais, entre outras mudanças tecnológicas”, analisa Cristiano.

Outras atividades que cres-ceram nessa comparação foram móveis e eletrodomésticos (1,6%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfu-maria e cosméticos (0,4%).

Em Alagoas, o volume de vendas do comércio vare-jista ampliado, que integra também as atividades de veícu-los, motos, partes e peças e de material de construção, regis-trou estabilidade na passagem de maio para junho. Houve, entretanto, crescimento de 17,7% na comparação com o mesmo mês de 2020.

Apesar do cenário

otimista de melhora

econômica com a

redução das restrições

que foram impostas

ao setor produtivo

pelo governo estadual,

Alagoas voltou a

registrar variação

negativa nas vendas

do comércio varejista

em junho, conforme os

números apresentados

ontem pelo Instituto

Brasileiro de Geografia

e Estatísticas (IBGE).

Dessa vez, as vendas

caíram 0,2%. As

quedas anteriores

ocorreram em janeiro

(-3,5%), março

(-1,2%) e em abril

(-2,3%). Nos meses

de fevereiro e maio

foram registradas

altas de 0,8% e 5,6%

respectivamente.

Redação

(9)

M

essi deveria perma-necer no time depois de concordar com uma redução salarial de 50%, mas na quinta-feira da semana passada houve uma reviravolta dramática, e o atacante argen-tino se transferiu como agente livre ao time francês Paris Saint-Germain.

O presidente do Barce-lona, Joan Laporta, culpou os controles rígidos do Fair Play Financeiro (FPF) da liga espa-nhola pela decisão.

M a s J a u m e L l o p i s , ex-membro do conselho do Espai Barca, o projeto de reno-vação de Camp Nou, entregou o cargo na esteira da partida de Messi e depois acusou Laporta de se curvar à vontade de Pérez.

“A saída de Messi é uma medida que ajuda Florentino. Imagine que [Kylian] Mbappé agora assine com o Real Madrid”, disse ele ao jornal La Vanguardia.

Laporta foi convencido pelo novo diretor-executivo, Ferran Reverter, de que não pode assinar o acordo com a CVC (de 2,7 bilhões de euros em investimento na liga espa-nhola) além de manter o pacto da Superliga Europeia com Pérez.

“É uma coincidência que Reverter seja um amigo de longa data de Pérez e que, entre

si, eles tenham conseguido convencer Laporta a mudar de ideia e parar as negociações.”

Por meio de um comuni-cado emitido pelo Real, Pérez insistiu que só se encontrou com Reverter duas vezes, uma quatro meses atrás e outra no sábado passado em um jantar ao qual Laporta e o presidente da Juventus, Andrea Agnelli, também estavam presentes.

FUTEBOL EUROPEU |

Florentino Pérez seria próximo ao novo diretor-executivo do time catalão

ESPORTES

Alan Feehely

O presidente do Real

Madrid, Florentino

Pérez, nega ter tido

qualquer influência

na decisão do

Barcelona de permitir

que Lionel Messi

deixasse o clube.

Presidente do Real Madrid nega ter

influenciado saída de Messi do Barcelona

C

hegou ao fim a angústia de 27 atletas brasileiros que disputarão a Para-limpíada de Tóquio (Japão) e estavam sem conseguir treinar devido ao isolamento em Hamamatsu, a 250 quilô-metros da capital japonesa. A liberação para a realização de atividades - separados de outros esportistas - foi conce-dida pelo prefeito da cidade, Yasutomo Suzuki. Eles foram isolados após um integrante da delegação testar positivo para a covid-19 no desembarque em Tóquio, na sexta-feira passada.

O caso foi tornado público na terça-feira passada, após o nadador Daniel Dias publicar um vídeo no Instagram em que

pedia compreensão das autori-dades locais, uma vez que a ida da delegação brasileira a Hama-matsu antes da Paralimpíada se deu justamente para aclimata-ção e treinamento. Além disso, segundo ele, os atletas isolados - que integram as seleções de natação, halterofilismo, goal-ball e tênis de mesa - testaram negativo para covid-19, mas a prefeitura da cidade, até então, não permitia sequer a saída dos esportistas do quarto durante a vigência da quarentena de 14 dias, iniciada no sábado, um dia após a delegação desembarcar no Japão.

Após a liberação para treinos, Daniel também se manifestou pela rede social, agradecendo o apoio. “Vim aqui agradecer a todos que escutaram nossa mensagem e

pedido de ajuda. Finalmente conseguimos autorização para treinar aqui em Hamamatsu. Nós continuaremos isolados, em grupos separados, mas ao menos poderemos ir para a piscina e academia, que é o nosso grande objetivo aqui. Nosso objetivo é treinar. Rece-bemos muito carinho. Essa união certamente nos forta-lece para entregarmos nosso melhor nos Jogos Paralímpicos. Partiu, treino!”, comemorou o nadador, em vídeo publicado no Instagram.

Segundo o Comitê Paralím-pico Brasileiro (CPB), os atletas isolados treinarão em horários diferentes dos que não tiveram contato com a pessoa infectada da delegação e que já tinham, inclusive, iniciado as atividades em Hamamatsu. O transporte

às arenas será feito em veículos separados. A quarentena vai até o próximo dia 21, a três dias do início da Paralimpíada. A sele-ção de natasele-ção, porém, deve embarcar para Tóquio no dia 18, pois as disputas no Centro Aquático da capital começam no dia 25.

O protocolo do Comitê Organizador Local de Tóquio 2020 prevê o isolamento de pessoas de contato próximo ou que estavam em um raio de duas fileiras de assentos do indivíduo infectado - o que englobou 52 membros da delegação brasileira ao todo. O CPB, porém, alegou que a última versão do livro de regras dos Jogos dizia ser “permitido” aos atletas “treinar, igualmente em isolamento, e até mesmo competir”.

Paralimpíada: atletas isolados são liberados para treinar

Lincoln Chaves Rádio Nacional

Brasil sediará

Copa América

de Basquete

masculino

A

Federação Internacional de Basquete (Fiba) confirmou ontem a realização da Ameri-cup (Copa América de Basquete Masculino) no Brasil em setembro de 2022.

A Copa América será realizada em quatro cidades brasileiras e, neste momento, a organização está na etapa de validação e vistoria das candidatas.

“É uma honra e um privilégio voltar ao Brasil para a AmeriCup 2022. Fiba e CBB [Con-federação Brasileira de Basquete] trabalharam juntos por um longo período e agora temos um projeto estruturado e inspirador para levar o evento ao Brasil em setembro do ano que vem”, disse Carlos Al-ves, diretor-executivo da Fiba Américas.

O torneio terá a participação de Brasil, Argentina, Estados Unidos, Canadá, Méxi-co, República Domi-nicana, Porto Rico, Venezuela, Uruguai, Panamá, Ilhas Virgens e Colômbia. As sele-ções se classificaram através de elimina-tórias encerradas em fevereiro deste ano.

Reuters

Juliano Justo

Rádio Nacional

(10)

H

e l e n a P e t r o v n a Blavatsky foi uma das figuras mais notáveis do mundo nas últimas déca-das do século 19, tornando-se imprescindível para o pensa-mento moderno. A vida e obra desta renomada personalidade russa inspirou o monólogo “Helena Blavatsky, a voz do silêncio”, que estreou no ano passado com grande sucesso de público no país, e agora inicia nova temporada com apresen-tações ao vivo, a partir de 22 de agosto. Visto por mais de 7 mil pessoas, o espetáculo, estre-lado por Beth Zalcman sob a direção de Luiz Antonio Rocha, mexe com os espectadores ao instigar uma profunda refle-xão sobre a busca do homem pelo conhecimento filosófico, espiritual e esotérico. Este é o primeiro texto teatral da filó-sofa e poetisa Lucia Helena Galvão, cujas palestras na internet são acompanhadas por milhões de admiradores. As sessões do espetáculo serão aos domingos, às 19h30, e às terças, às 20h, com venda de ingressos pelo Sympla (www. sympla.com.br/produtor/ helenablavatskyavozdosilen-cio) e transmissão pelo Zoom. Logo após cada sessão, haverá um bate-papo com o diretor, a autora e a atriz do espetáculo sobre o legado deixado pela escritora.

Helena Blavatsky foi, antes de tudo, uma incansável buscadora de sabedoria antiga e atemporal, revolucionando o pensamento humano. Sua vasta obra influenciou cientis-tas como Einstein e Thomas Edison; escritores como James Joyce, Yeats, Fernando Pessoa, T. S. Elliot; artistas como Mondrian, Paul Klee, Gauguin; músicos como Mahler, Jean Sibelius, Alexander Criabrin; além de inúmeros pensadores, como Christmas Humphreys, C. W. Leadbeater, Annie

Besant, Alice Bailey, Rudolf Steiner e Gandhi.

“Considerando que vive-mos num período de caos mundial, no qual o fundamenta-lismo, as tecnologias e as crises políticas e climáticas do planeta invadem nossa dignidade com tanta violência, resgatar os pensamentos de Blavatsky é de extrema importância”, afirma o diretor Luiz Antônio Rocha. “Segundo Blavatsky, o universo é dirigido de dentro para fora, pois nenhum movimento ou mudança exterior do homem pode ter lugar no corpo externo se não for provocado por um impulso interno”.

“A montagem procura nos levar do irreal ao real, das ilusões à verdade espiritual, da ignorância à sabedoria que ilumina o propósito da existên-cia. Interpretar Helena Petro-vna Blavatsky é mergulhar no improvável, no intangível. Nada mais desafiador para uma atriz realizar um texto que demanda extrema sensibilidade, concen-tração e imaginação e transpor-tar a plateia para um universo de possibilidades”, define a atriz Beth Zalcman. “Desde o início da minha busca pelo conhecimento através da filo-sofia, me deparei com pensa-dores que dedicaram suas vidas a buscar, compilar e transmitir ideias que entrelaçam nossas vidas e compõe parte do que

somos. Esta peça é uma forma comovida e contundente para homenagear esta mulher tão especial”, conclui a autora Lucia Helena Galvão, profes-sora voluntária de filosofia na organização Nova Acrópole do Brasil há 30 anos.

O monólogo retoma a parceria entre a atriz Beth Zalc-man e o encenador Luiz Antô-nio Rocha, depois do sucesso da peça “Brimas”, pelo qual a atriz foi indicada ao prêmio Shell de melhor texto. A ence-nação propõe uma dramaturgia inspirada no conceito desen-volvido pelo artista Leonardo Da Vinci em suas obras, conhe-cido como “sfumato”. Da Vinci descreveu a técnica como: “sem linhas ou fronteiras, na forma de fumaça ou para além do plano de foco”. O ponto de partida para a direção de arte, cenário e figurinos foram base-ados em algumas pinturas do artista impressionista Édouard Manet que traduz com beleza a solidão deste último instante de vida de Helena.

DEPOIMENTOS SOBRE O ESPETÁCULO

“Fiquei impactada e muito emocionada com esse espetá-culo inspirador. Mesmo sendo por transmissão online, a força do teatro estava presente. Espe-táculo imprescindível, neces-sário, mais do que nunca nesse

momento tão delicado. Encon-trar essa luz que vocês acendem em cada um de nós é funda-mental para que o ser humano encontre o caminho de volta, o caminho do crescimento para o processo evolutivo do verda-deiro amor. As palavras de Blavatsky ditas por vocês, atriz, texto, direção... tocam a nossa mente e o nosso coração para o despertar da consciência desse novo tempo”, destacou a atriz Beth Goulart.

“Linda a integração Helena Blavatsky/Beth Zalcman no palco. Onde começa o amor de uma, o amor de outra, difí-cil dizer. Estão amalgamadas. A gente entende e admira a dimensão do trabalho de Blavatsky, na entrega de corpo e alma de Zalcman. Lindo de ver”, descreveu a atriz Clarice Niskier.

“Exuberante, traz a possi-bilidade de um vislumbre do Himalaia espiritual, uma delicadeza de sentimentos. O texto e a atriz transportam a gente para voos onde é possível enxergar os silêncios da alma. Esse trabalho é essencial num momento tão embrutecido”, afirmou a atriz e escritora Bruna Lombardi.

“Uma peça com qualidades ímpares, uma grande perso-nagem para uma grande atriz, uma direção delicada e um texto arrebatador, mesmo para os que nunca ouviram falar ou desconhecem a história”, assi-nalou o autor e diretor de teatro Caio de Andrade.

“A arte salva, não é?! Como diria o querido Ferreira Gullar, a vida não basta apenas, se não fosse a arte, seria mais difícil! O bonito no trabalho de vocês, em meio a essa pandemia, é mostrar que a resistência não vem através do radicalismo, mas do valor à vida. E a vida, sobretudo, se manifesta através da arte”, declarou o ator Carlos Vereza.

CULTURA

SERVIÇO

Helena Blavatsky, a voz do silêncio – Apresentações

virtuais

Monólogo teatral inspira-do na trajetória e na obra da escritora russa Helena

Blavatsky

Temporada: De 22 de agosto a

28 de setembro. Aos domingos, às 19h30, e às terças-feiras, às 20h.

Ingressos: a partir de R$ 30 Duração: 1h

Onde comprar e assistir:

www.sympla.com.br/produtor/ helenablavatskyavozdosilencio

Classificação etária: 14 anos

A luz da vela ilumina o cenário e revela um lugar simples no frio de Londres no final do século 19. É um recorte do quarto de Helena Blavatsky, que se encontra sozinha, no seu último dia de vida. Ela revisita suas memórias, seu vasto conhecimento adquirido pelos quatro cantos do mundo, se depara com a força do comprometimento com sua missão de vida e as consequências de suas escolhas. Relembra sua forte ligação com a Índia e seu encontro, em Londres, com Gandhi. “Helena Blavatsky, a voz do silêncio”, é um mergulho no universo que existe dentro de nós.

Racca Comunicação

Assessoria

GRANDE SUCESSO DE PÚBLICO |

terá apresentações ao vivo nas plataformas virtuais e ingressos pelo Sympla a partir do dia 22 de agosto

Espetáculo “Helena Blavatsky, a voz

do silêncio” inicia nova temporada

(11)

LITERATURA

A triste realidade que une as

mulheres do Brasil e de Angola

‘O FARDO DE AMAR’ |

Inspirado em fatos reais, livro da angolana Ercídia Correia retrata como a violência doméstica é cruel e silenciosa

Recomeço, ameaças,

agressões verbais,

físicas e violência

sexual. O livro ‘O

Fardo de Amar’

da estudante de

medicina e escritora,

Ercídia Correia,

conecta Brasil-Angola

em um retrato cruel e

silencioso: a violência

doméstica.

FICHA TÉCNICA: O Fardo de Amar Autora: Ercídia Correia ISBN-10: 9895263155 Páginas: 452 Formato: 14 x 22 cm Preço e-book: R$ 09,00 Link de venda: Amazon

A

personagem principal Elena, foi vendida com 16 anos de idade por sua mãe. Agredida e abusada pelo marido diariamente, a protagonista fica sem opções para seguir adiante senão obedecer e ser submissa.

“Éramos só nós dois em casa. Ele ia trabalhar, voltava, eu cozinhava e ele abusava do meu corpo. A rotina não mudava muito. Quando

preci-sasse viajar me trancava em casa e colocava um segurança para certificar que eu não sairia. Ninguém me tiraria dele, como dizia diversas vezes. Ele me isolou totalmente do mundo e não havia nada que eu pudesse fazer.”

(O Fardo de Amar, p. 37) As marcas de Elena vão desde às expostas em sua pele, até as emoções mais profun-das. Vítima de uma vida de abusos, tanto pela mãe, rígida, severa, sem afeto, bem como pelo marido, 20 anos mais velho, que a obriga a manter um relacionamento violento, abusivo e em silêncio.

Elena, que tem sua histó-ria inspirada em fatos reais, precisa aprender a lidar com o caminho desde a dor até a

reconciliação com a vida, as pessoas, o amor, e redesco-brir que a única maneira de superar a dor é enfrentando o passado. Parte dessa jornada de autoconhecimento e supe-ração se passa na Angola mas é no Brasil que Elena encontra apoio e respeito.

O Fardo de Amar é escrito pela angolana Ercídia Correia sob o pseudônimo de Lady Book. É o seu terceiro livro

Angola com o seu ousado Império (Editorial Eco7), livro que aborda a temáti-cas juvenis forrado pela luta territorial entre dois irmãos. Lança a tão esperada sequên-cia do seu primeiro livro em 2018, Império vs Irmandade (Yossu Editora), com um estilo romancista novo e tão diferente do estilo angolano, mas sempre muito espiritu-osa... Ercídia deleita-se a brin-car com as regras literárias que ela considera não existi-rem. O ‘Fardo de amar’ é o seu terceiro livro e é também a sua estreia nos mercados lite-rários português e brasileiro. Seus passatempos favoritos são escrever, comprar livros e assistir séries.

Assessoria

e também a sua estreia nos mercados literários português e brasileiro.

SOBRE A AUTORA Lady Book, pseudônimo de Ercídia Correia. Nascida e criada em Angola. Estudante do 5º ano do curso de Medi-cina. Escreveu o seu primeiro romance aos 15 anos. É em 2017 que estréia-se em

(12)

Índice de

Confiança do

Empresário

Industrial sobe

O

Índice de Confiança do Empresário Indus-trial (ICEI) cresceu 1,2 ponto em agosto deste ano, em comparação com julho, informou ontem a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Com isso, o índice ficou em 63,2. Este é o quarto aumento consecutivo no indicador, que acumula crescimento de 9,5 pontos de maio a agosto.

O índice varia de zero a 100 pontos. Valores acima de 50 pontos indicam confiança do setor de indústria e, quan-to mais acima de 50 ponquan-tos, maior e mais disseminada é a confiança do empresaria-do. Quanto mais próximo de zero, menor a confiança.

Para o levantamento, foram entrevistados 1.477 empresários, dos quais 580 de pequeno porte, 558 de médio porte e 339 de grande porte, de 2 a 6 de agosto. O resultado mostra que o Índice de Expectativas do empresário em relação à economia e à própria empre-sa nos próximos seis meses tem se mantido positivo.

De acordo com a CNI, o Ín-dice de Condições Atuais, um dos componentes do índice de confiança da indústria e que mostra a percepção sobre as condições nos últimos seis meses, aponta uma percepção mais positiva do estado atual da economia brasileira e das empresas.

Luciano Nascimento

Agência Brasil

Réu em processos criminais, filho de Lula é exonerado da ALE

Faria esclarece uso de recursos para ações contra Covid

S

ervidores da Assembleia Legislativa Estadual de São Paulo (Alesp) foram surpreendidos com a publicação, no Diário Oficial, do ato de exoneração de Luís Cláudio Lula da Silva, filho do ex-presidente Lula,

ex-condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.

Luís Cláudio é réu em processo decorrente da Operação Zelotes no qual é acusado, ao lado do pai, de tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização

criminosa na compra de caças suecos no governo Dilma Rousseff.

Servidores da Alesp alegam nunca terem visto o filho do petista em seu suposto local de trabalho e chegam a considerá-lo “fantasma”,

segundo apuração do jorna-lista Cláudio Humberto, do Diário do Poder. Luís Cláudio estava locado no gabinete do deputado estadual Emídio de Souza (PT), recebendo salá-rios de quase R$ 7 mil como “auxiliar parlamentar”.

O

ministro das Comunica-ções, Fabio Faria, parti-cipou ontem de uma audiência pública na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Depu-tados para falar sobre o uso de R$ 52 milhões, destinados a peças informativas sobre a covid-19, em propaganda insti-tucional de ações do governo federal.

O deputado Elias Vaz (PSB-GO) disse que esses recursos haviam sido alocados com a edição da Medida Provisória (MP) 942, publicada em abril de 2020, para enfrentamento da

pandemia dentro do chamado “Orçamento de Guerra”, reser-vando recursos para a Secretá-ria de Comunicação (Secom) com "o objetivo de informar à população e minimizar os impactos decorrentes da proli-feração da doença".

Segundo o parlamentar, em 90% das peças, verificou-se que não se tratava da finalidade da MP. Em razão disso, ele e nove parlamentares pediram, em junho, ao Tribunal de Contas da União (TCU) a apuração de eventual desvio de finalidade.

“Esse crédito extraordiná-rio era para uma despesa

extra-ordinária”, afirmou. “Além dos gastos colocados para combater os efeitos da pandemia, era para você discutir com a população a importância do uso de másca-ras, de medidas sanitárias, entre outras, mas o que tivemos foi outra coisa: propaganda sobre crédito para empresas, auxí-lio para estados e municípios”, completou.

Faria disse que no enten-dimento do governo as peças publicitárias focaram em ações que ajudaram no combate à pandemia. De acordo com o ministro, dos R$ 52 milhões, a maior parte, R$ 40,3 milhões,

foi utilizada em peças com informações produzidas pelo Ministério da Saúde. O restante foi usado em ações ligadas a abastecimento, microempre-endedorismo e geração de trabalho e renda, como o auxílio emergencial.

“O dinheiro foi usado, além de explicar sobre a pandemia, para orientar a população sobre instrumentos que minimizam os prejuízos da pandemia, como o auxílio emergencial”, disse. De acordo com o ministro, a atuação do governo federal mirou dois pontos: a saúde e a economia. L. N.

O

número de habitantes totalmente vacinados chegou a 46.834.227, ou 22%. É o total de pessoas que completaram o ciclo da imunização. Ao todo, 155.992.472 doses foram administradas no país.

Os dados são da plata-forma coronavirusbra1, que compila registros das secre-tarias estaduais de Saúde. Os números foram reunidos pelo portal Poder 360.

As vacinas aplicadas no Brasil com duas doses são a CoronaVac, o imunizante Oxford/AstraZeneca e o da Pfizer. Também está em uso a vacina da Janssen, que requer só uma dose.

ÚLTIMAS

Brasil tem 22% da população com as

duas doses da vacina contra a Covid-19

IMUNIZAÇÃO |

País vacinou mais de 113 milhões de pessoas contra o coronavírus, de acordo com dados do coronavirusbra1

O Brasil vacinou,

conforme os registros

mais recentes em

relação à situação da

imunização no país,

113.616.488 pessoas

contra a Covid-19. O

quantitativo equivale

a 53,3% da população

e refere-se a pessoas

que receberam a 1ª

dose de vacinas ou

dose única.

Imunização avança no Brasil com doses enviadas pelo Ministério da Saúde

Referências

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