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PERA/1718/ Relatório final da CAE

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Academic year: 2021

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PERA/1718/0027536 — Relatório final da CAE

Composição da CAE

Composição da CAE

A composição da CAE que avaliou o presente ciclo de estudos é a seguinte (os CV dos peritos podem ser consultados na página da Agência, no separador Acreditação e Auditoria / Peritos):

Maria João Trigueiro Jaime Ribeiro

.

1. Caracterização geral do ciclo de estudos

1.1. Instituição de Ensino Superior: Instituto Politécnico De Beja

1.1.a. Outra(s) Instituição(ões) de Ensino Superior (proposta em associação): 1.2. Unidade orgânica:

Escola Superior De Saúde De Beja

1.2.a. Outra(s) unidade(s) orgânica(s) (proposta em associação): 1.3. Ciclo de estudos:

Curso de Terapia Ocupacional 1.4. Grau:

Licenciado

1.5. Publicação em D.R. do plano de estudos em vigor (nº e data): 1.5._Publicação do Curso em DR.pdf

1.6. Área científica predominante do ciclo de estudos: CNAEF 726 - Terapia e Reabilitação

1.7.1 Classificação CNAEF – primeira área fundamental: 726

1.7.2 Classificação CNAEF – segunda área fundamental, se aplicável: 421

1.7.3 Classificação CNAEF – terceira área fundamental, se aplicável: 311

1.8. Número de créditos ECTS necessário à obtenção do grau: 240

1.9. Duração do ciclo de estudos (art.º 3 Decreto-Lei 74/2006, de 24 de março, com a redação do Decreto-Lei 63/2016 de 13 de setembro):

8 semestres

1.10. Número máximo de admissões aprovado no último ano letivo: 34

1.10.1. Número máximo de admissões pretendido (se diferente do número anterior) e sua justificação

<sem resposta>

1.11. Condições específicas de ingresso.

(2)

- Uma das seguintes provas de ingresso: 02 - Biologia e Geologia ou 02 - Biologia e Geologia 07 - Física e Química ou 02 - Biologia e Geologia 18 - Português - Média do secundário 65% - Provas de ingresso 35%

- 50% de vagas para preferência regional com área de influência de Beja

- Também podem candidatar-se ao curso os titulares das provas especialmente adequadas destinadas a avaliar a capacidade para a frequência do ensino superior dos maiores de 23 anos, titulares de cursos médios ou superiores, titulares de um diploma de curso superior profissional (CTeSP), transferência de curso e concursos internacionais, sendo as vagas estabelecidas previamente.

1.12. Regime de funcionamento. Diurno

1.12.1. Outro: Não aplicável.

1.13. Local onde o ciclo de estudos é ministrado:

O Curso de Licenciatura em Terapia Ocupacional será ministrado na Escola Superior de Saúde de Beja.

Os Estágios Curriculares (I, II, III e IV) serão realizados em diversas Instituições das regiões do Alentejo, Lisboa e Algarve com protocolos devidamente estabelecidos e com orientação clínica de um Terapeuta Ocupacional.

1.14. Eventuais observações da CAE: <sem resposta>

2. Corpo docente

Perguntas 2.1 a 2.5

2.1. Coordenação do ciclo de estudos.

O docente ou docentes responsáveis pela coordenação do ciclo de estudos têm o perfil adequado: Sim

2.2. Cumprimento de requisitos legais.

O corpo docente cumpre os requisitos legais de corpo docente próprio, academicamente qualificado e especializado:

Em parte

2.3. Adequação da carga horária.

A carga horária do pessoal docente é adequada: Sim

2.4. Estabilidade.

A maioria dos docentes mantém ligação à instituição por um período superior a três anos: Sim

2.5. Dinâmica de formação.

O número de docentes em programas de doutoramento há mais de um ano é adequado às

necessidades de qualificação académica e de especialização do corpo docente do ciclo de estudos, quando necessário:

(3)

Sim

2.6. Apreciação global do corpo docente

2.6.1. Apreciação global

O corpo docente não cumpre na totalidade os requisitos da A3ES: apresentam 70,1% tem vínculo a tempo integral;

33,8% apresenta estudos de doutoramento concluídos; a soma da percentagem dos docentes que concluíram estudos de doutoramento na área específica ou afim e especialistas na área da TO é 24,2%, inferior ao recomendado (50%).

Apresenta 1,9% de docentes com doutoramento e 38,5% de docentes em estudos de doutoramento, perfazendo um total de 40,4% de potenciais doutorados.

A maioria dos docentes com doutoramento pertencem a outras disciplinas científicas ou de saúde. 70,1% docentes a tempo inteiro têm um vínculo estável com a instituição por mais de 3 anos. Poucos docentes da área fundamental do curso a tempo integral.

Algumas fichas curriculares de docentes estão insuficientemente preenchidas (campos em branco) e revelam pouca atividade científica, com predomínio de revista com reduzido factor de impacto, de comunicações orais, de livros de resumos e de posters. Os docentes que integram centros de investigação encontram-se em doutoramento sob supervisão de membros dos referidos centros de investigação.

São identificados alguns docentes de outras áreas científicas a colaborar no desenvolvimento de competências específicas da TO, o que condiciona o cumprimento dos requisitos.

Não se verifica a mobilidade internacional de docentes. Não se vislumbram projetos de apoio à comunidade. 2.6.2. Pontos fortes

Corpo docente com experiência profissional superior a 10 anos. 2.6.3. Recomendações de melhoria

Qualificação académica do pessoal docente da área específica do curso (conclusão dos doutoramentos em curso).

Alargamento do corpo docente da área fundamental do curso.

Investimento em produção científica de qualidade em revistas reconhecidas em detrimento de atividades científicas de baixo impacto.

Envolvimento de docentes em projetos nacionais e internacionais financiados. Envolvimento dos docentes em projetos e atividades de apoio à comunidade.

3. Pessoal não-docente

Perguntas 3.1. a 3.3.

3.1. Competência profissional e técnica.

O pessoal não-docente tem a competência profissional e técnica adequada ao apoio à lecionação do ciclo de estudos:

Em parte

3.2. Adequação em número.

O número e o regime de trabalho do pessoal não-docente correspondem às necessidades do ciclo de estudos:

Em parte

3.3. Dinâmica de formação.

O pessoal não-docente frequenta regularmente cursos de formação avançada ou de formação contínua:

(4)

3.4. Apreciação global do pessoal não-docente

3.4.1. Apreciação global

Não é clara a proximidade e envolvimento dos não-docentes dos serviços académicos com a ESS. Existem atualmente 4 não-docentes em tempo inteiro alocados ao ciclo de estudos. O corpo não-docente também apoia outros ciclos de estudos na Escola.

O corpo não-docente alocado à escola apresenta reduzida qualificação académica (ensino secundário e primário).

As relações internacionais são tratadas a nível central no Instituto Politécnico de Beja,

equacionando-se pouca proximidade com os ciclos de estudos, ou, reduzida atividade internacional. 3.4.2. Pontos fortes

Nada a referir.

3.4.3. Recomendações de melhoria

Alargamento e qualificação do pessoal não-docente. Alocação de um "international officer" à Escola.

4. Estudantes

Pergunta 4.1.

4.1. Procura do ciclo de estudos.

Verifica-se uma procura consistente do ciclo de estudos por parte de potenciais estudantes ao longo dos 3 últimos anos:

Em parte

4.2. Apreciação global do corpo discente

4.2.1. Apreciação global

Observa-se uma decrescente procura do curso e graduação de estudantes.

A taxa de inscritos no 1º ano varia entre os 68% e os 72% considerando o número de 25 vagas alocadas.

Não se percebe, no corrente ano a colocação de 9 estudantes e a inscrição de 19 estudantes (1ª vez, 1º ano).

4.2.2. Pontos fortes Nada a referir.

4.2.3. Recomendações de melhoria

Sugere-se maior aposta na publicidade e representatividade do curso em eventos nacionais de ensino superior.

5. Resultados académicos

Perguntas 5.1. e 5.2.

5.1. Sucesso escolar

O sucesso escolar da população discente é satisfatório e é convenientemente acompanhado: Sim

5.2. Empregabilidade

Os níveis de empregabilidade dos graduados pelo ciclo de estudos não revelam dificuldades de transição para o mercado de trabalho:

(5)

5.3. Apreciação global dos resultados académicos

5.3.1. Apreciação global

O número de graduados à primeira vez têm vindo a decrescer, refletindo porventura um aumento de exigência do ciclo de estudos.

Constata-se muitas aprovações a 100% de Unidades Curriculares Nucleares e a percentagem de sucesso das Unidades Curriculares varia entre 70% e 99%, à exceção de apenas uma Unidade Curricular com uma percentagem inferior a este intervalo.

Empregabilidade varia entre os 85% e os 65%, tendo vindo a decrescer. O número de inquéritos respondidos tem sido menor, podendo atribuir-se alguma imprecisão aos resultados obtidos. 5.3.2. Pontos fortes

Nada a referir.

5.3.3. Recomendações de melhoria

Maior acompanhamento dos estudantes após a graduação. Investimento em formação contínua em Terapia Ocupacional.

6. Resultados das atividades científicas, tecnológicas e

artísticas

Perguntas 6.1. a 6.5.

6.1. Centros de Investigação

A instituição dispõe de recursos organizativos e humanos que integrem os seus docentes em atividades de investigação, seja por si ou através da sua participação ou colaboração, ou dos seus docentes e investigadores, em instituições científicas reconhecidas:

Não

6.2. Produção científica ou artística

Existem publicações científicas do corpo docente do ciclo de estudos em revistas internacionais com revisão por pares, livros e capítulos de livro ou trabalhos de produção artística, ou publicações resultantes de atividades de investigação orientada ou de desenvolvimento profissional de alto nível, nos últimos cinco anos, com relevância para a área do ciclo de estudos:

Em parte

6.3. Outras publicações

Existem outras publicações do corpo docente com relevância para a área do ciclo de estudos, designadamente de natureza pedagógica:

Em parte

6.4. Atividades de desenvolvimento tecnológico e artístico

As atividades de desenvolvimento tecnológico e artístico, prestação de serviços à comunidade e formação avançada na(s) área(s) fundamental(ais) do ciclo de estudos representam um contributo real para o desenvolvimento nacional, regional e local, a cultura científica e a ação cultural, desportiva e artística:

Em parte

6.5. Integração em projetos e parcerias nacionais e internacionais

As atividades científicas, tecnológicas e artísticas estão integradas em projetos e/ou parcerias nacionais e internacionais:

Não

6.6. Apreciação global dos resultados das atividades científicas, tecnológicas

e artísticas

(6)

6.6.1. Apreciação global

O Instituto Politécnico de Beja não apresenta centro ou unidade de investigação que apresente uma clara orientação para a área científica do ciclo de estudos.

Existem 4 docentes associados a centros de investigação como investigadores júniores (doutorandos).

As publicações científicas dos docentes da área fundamental apresentam relevância reduzida e em formatos de pouco impacto e com reduzida diversidade nas revistas selecionadas.

São observáveis cerca de três publicações verdadeiramente pedagógicas, constatando-se neste campo a listagem composta por publicações fundamentalmente de índole científica.

Verifica-se a organização e participação de eventos para estudantes e a comunidade académica local. A nível nacional e internacional constata-se a participação em 2 eventos de realce para a Terapia Ocupacional.

Não se encontraram referências à integração das atividades científicas em parcerias nacionais e internacionais financiadas, reportando-se as mencionadas à organização de eventos científicos. 6.6.2. Pontos fortes

Atividades científico-pedagógicas orientadas para estudantes e comunidade académica. 6.6.3. Recomendações de melhoria

Desenvolver uma estratégia de investigação que envolva estudantes e suporte o corpo docente de terapia ocupacional na construção de aptidão e capacidade de investigação.

Encorajar a integração de docentes em centros de investigação e consequentemente em projetos de investigação nacionais e internacionais.

7. Nível de internacionalização

Perguntas 7.1. a 7.3.

7.1. Mobilidade de estudantes e docentes

Existe um nível significativo de mobilidade de estudantes e docentes do ciclo de estudos: Em parte

7.2. Estudantes estrangeiros

Existem estudantes estrangeiros matriculados no ciclo de estudos (para além de estudantes em mobilidade):

Sim

7.3. Participação em redes internacionais

A instituição participa em redes internacionais com relevância para o ciclo de estudos: Em parte

7.4. Apreciação global do nível de internacionalização

7.4.1. Apreciação global

O ciclo estudos, no âmbito da instituição de ensino superior encontra-se associado à Rede Erasmus para o intercâmbio de estudantes, docentes e não docentes.

Na mobilidade internacional, na componente dos docentes não se observa, entrada de docentes estrangeiros, nem saídas dos docentes do ciclo estudos.

Não se encontram evidências de integração de outras redes preponderantes para o ciclo de estudos. 7.4.2. Pontos fortes

Nada referir.

7.4.3. Recomendações de melhoria

Tendo conhecimento dos Ciclos de Estudos de Terapia Ocupacional Portugueses reconhecidos pela World Federation of Occupational Therapists (WFOT) e associados à European Network of

(7)

reconhecimento e associação às referidas organizações.

8. Organização interna e mecanismos de garantia da

qualidade

Perguntas 8.1 a 8.6

8.1. Sistema interno de garantia da qualidade

Existe um sistema interno de garantia da qualidade, a nível da Instituição ou da Unidade Orgânica, certificado pela A3ES:

Não (continua no campo 8.2)

8.2. Mecanismos de garantia da qualidade

Existem mecanismos de garantia da qualidade do ciclo de estudos e das atividades desenvolvidas pelos serviços ou estruturas de apoio aos processos de ensino e aprendizagem:

Sim

8.3. Coordenação e estrutura(s) de apoio

Existem um coordenador e estrutura(s) responsáveis pela implementação dos mecanismos de garantia da qualidade do(s) ciclo(s) de estudos:

Sim

8.4. Avaliação do pessoal docente

Existem procedimentos de avaliação do desempenho do pessoal docente e estão implementadas medidas conducentes à sua permanente atualização e desenvolvimento profissional:

Sim

8.5. Avaliação do pessoal não-docente

Existem procedimentos de avaliação do pessoal não-docente e estão implementadas medidas conducentes à sua permanente atualização e desenvolvimento profissional:

Sim

8.6. Outras vias de avaliação

Existiram outras avaliações do ciclo de estudos ou de natureza institucional, nos últimos cinco anos, não conduzidas pela A3ES:

Sim

8.6.1. Conclusões de outras avaliações (quando aplicável) <sem resposta>

8.7. Apreciação global dos mecanismos de garantia da qualidade

8.7.1. Apreciação global

O Instituto Politécnico de Beja não possui um sistema interno de garantia da qualidade certificado pela A3ES mas procedeu a uma revisão do seu sistema de garantia da qualidade em janeiro de 2017 para, de acordo com o descrito no manual elaborado na altura, responder aos requisitos da A3ES constantes do manual da auditoria V1.2 de outubro de 2016.

O Sistema de Gestão da Qualidade do IP Beja é assegurado pelo Gabinete da Qualidade, Avaliação e Procedimentos e é responsável pelos processos de auto-avaliação do desempenho do IP Beja e das suas unidades orgânicas bem como prevê os mecanismos de monitorização da qualidade dos diversos ciclos de estudos.

A avaliação do pessoal não docente obedece-se à legislação em vigor para a função pública – SIADAP e ao regulamento de Avaliação do Desempenho dos Trabalhadores Não-docentes do IP Beja.

8.7.2. Pontos fortes

Um Sistema de Gestão da Qualidade do IP Beja responsável pelos processos de auto-avaliação do desempenho do IP Beja e das suas unidades orgânicas bem como da qualidade dos diversos ciclos de

(8)

estudos.

8.7.3. Recomendações de melhoria Nada a assinalar

9. Melhoria do ciclo de estudos – Evolução desde a avaliação

anterior e ações futuras de melhoria

9.1. Evolução desde a avaliação anterior

Não foram apresentadas reestruturações curriculares. 9.2. Apreciação e validação das propostas de melhoria futura Nada a mencionar.

10. Reestruturação curricular (se aplicável)

10.1. Apreciação e validação da proposta de reestruturação curricular Não foi apresentada proposta de reestruturação curricular.

11. Observações finais

11.1. Apreciação da pronúncia da instituição (quando aplicável)

Após apreciação da pronúncia do IPBeja relativamente à Avaliação Externa do Curso de Licenciatura em Terapia Ocupacional referente ao ano letivo 2016/2017, a CAE considera que, relativamente à qualificação académica do pessoal docente da área específica do curso, é de louvar o esforço que tem sido feito pela instituição e pelos docentes. Porém, quer à data a que reporta a avaliação quer atualmente, tal como reconhecido na pronúncia apresentada, a percentagem de docentes com doutoramento ou especialistas na área específica ou afim não respeita os requisitos legais, pelo que se mantém a recomendação da necessidade de qualificação académica do pessoal docente da área específica do Curso.

No que diz respeito à recomendação para investimento em produção científica de qualidade, congratula-se a intenção do Curso investir em revistas científicas com fator de impacto e pelas publicações, submissões e apresentação de trabalhos em reuniões científicas já efetuadas no presente ano. Porém, e apesar desse esforço, é referido na resposta às recomendações feitas pela CAE “ser intenção do Curso investir em…”, pelo que a recomendação da CAE continua a ser pertinente, de forma a fomentar a concretização dessa intenção.

Relativamente ao maior envolvimento dos docentes em projetos nacionais e internacionais

financiados e atividades de apoio à comunidade, a CAE reconhece a já existência de protocolos entre o IPBeja e Agrupamento Escolas de Beja e ULSBA, com desenvolvimento de atividades de apoio à comunidade e atividade letiva. A recomendação será no sentido de promover a diversificação destas cooperações que são, de acordo com o parecer da CAE, de todo o interesse para as várias partes envolvidas.

Nas recomendação acerca do pessoal não-docente e republicação do regulamento de creditação para incluir as disposições legais em vigor, a CAE está ciente de que, sendo matérias que ultrapassam as competências do Curso, lhe cabe o papel de alertar para alguns aspetos que poderão ajudar a melhorar o seu funcionamento. Verifica, pela pronúncia apresentada, que algumas questões, como o Regulamento de Creditação do IPBeja, parecem estar já em fase de finalização.

Relativamente à recomendação acerca da maior publicidade e representatividade em eventos

nacionais, a CAE congratula o Curso e o IPBeja pelo esforço publicitário inovador e pelo aumento da participação em eventos científicos. Todavia, atendendo a densidade populacional do Alentejo, a CAE mantem a recomendação de uma participação a nível nacional para maior visibilidade e captação de estudantes. É também de salientar o investimento no reconhecimento internacional do

(9)

curso, pelo que a CAE incentiva à continuação e ampliação do trabalho realizado, com alargamento de parcerias e acordos bilaterais internacionais.

A recomendação acerca do investimento em formação contínua pós-graduada advém da pouca referência existente no relatório de autoavaliação. É de louvar o esforço que o Curso tem feito, recentemente, no sentido de responder a esta necessidade que, com certeza, foi igualmente sentida por eles, previamente à avaliação externa e que suscitou o desenvolvimento de medidas que visaram a sua correção e que esta CAE, espera, sejam concretizadas.

A recomendação para que seja desenvolvida uma estratégia de investigação que envolva estudantes e suporte o corpo docente na construção de aptidão e capacidade de investigação comporta mais do que a inclusão no currículo do Curso de unidades curriculares ligadas à investigação, embora a CAE concorde que este é um bom princípio, no sentido de despertar os estudantes para o tema. A

definição de linhas de investigação ancoradas nas áreas de interesse e de especialização dos

docentes pode vir a revelar-se uma mais-valia no sentido do crescimento desta produção científica. A recomendação acerca da aprovação de procedimentos institucionais para a avaliação do

desempenho docente deveu-se a um erro do link que se encontra no relatório de autoavaliação (https://www.ipbeja.pt/SobreIPBeja/caq/Documents/AVALIA%C3%87%C3%83O%20DE%20DESEMP ENHO%20PESSOAL%20D). O link agora enviado (https://dre.pt/application/file/67388584) mostra a existência do documento e, como tal, a recomendação torna-se desnecessária.

Por último, a CAE congratula o Curso pela decisão de o submeter à aprovação da World Federation of Occupational Therapists (WFOT) no ano letivo 2019/2020, indo, assim, ao encontro da

recomendação feita nesse sentido. 11.2. Observações

<sem resposta>

11.3. PDF (máx. 100kB) <sem resposta>

12. Conclusões

12.1. Apreciação global do ciclo de estudos

Observa-se essencialmente carências a nível do corpo docente, que não cumpre, na totalidade, os requisitos da A3ES: apesar de 70,1% ter vínculo a tempo integral e 33,8% apresentar estudos de doutoramento concluídos, a percentagem mínima de docentes doutorados ou especialistas no ciclo de estudos de terapia ocupacional parece estar abaixo dos requisitos legais: a soma da percentagem dos docentes que concluíram estudos de doutoramento na área específica ou afim e especialistas na área da TO é 24,2%, inferior ao mínimo (50%).

É necessária maior produção científica de qualidade do corpo docente, para o desenvolvimento cientifico do ciclo de estudos.

Verifica-se também a necessidade do envolvimento de docentes do ciclo de estudos em projetos nacionais e internacionais de cariz científico e de apoio à comunidade.

O Curso de Terapia Ocupacional do Politécnico de Beja parece orbitar à margem da restante formação em terapia ocupacional em Portugal, constatando-se uma desconexão com as principais redes internacionais de terapia ocupacional e uma presença pouco assídua em congressos nacionais relevantes onde usualmente se podem encontrar a comunidade académica de terapia ocupacional. A participação em eventos científicos e de divulgação da oferta formativa encontra-se circunscrita geograficamente, limitando a exposição do curso e a captação de estudantes respetivamente.

Atendendo ao exposto, é imperativo: aumentar o pessoal docente qualificado na área fundamental do curso; qualificar o corpo docente; estimular a integração de docentes em centros de investigação e projetos em rede nacionais e internacionais e a desenvolver mais projetos em comunidade; o ciclo de estudos deve associar-se às principais redes internacionais de terapia ocupacional e tentar a

acreditação internacional; deve haver maior participação em congressos de relevo nacional de modo a estimular o trabalho em rede com a comunidade académica nacional; aumentar o número de

(10)

docentes em mobilidade internacional; e incrementar a participação em ações de divulgação a nível nacional para maior captação de estudantes.

Tendo em conta que o regulamento apresentado pela Instituição no ponto 1.14 é de 2015, e que ainda não tem as alterações publicadas no DL63/2016, de 13 de Setembro, recomenda-se a revisão e republicação do regulamento de creditação para incluir as disposições legais em vigor.

A apreciação da informação constante da pronúncia permite confirmar a recomendação de submeter o ciclo de estudos a nova avaliação.

12.2. Recomendação final.

Com fundamento na apreciação global do ciclo de estudos, a CAE recomenda: Submeter o ciclo de estudos a nova avaliação

12.3. Período de acreditação condicional (se aplicável): <sem resposta>

12.4. Condições: <sem resposta>

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