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Unidade 2 A Idade Moderna

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Academic year: 2021

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HISTÓRIA

Sugestões de atividades

Unidade 2

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História

Conflitos na formação dos Estados Modernos

Procure no diagrama os termos relacionados às descrições abaixo.

1. Guerra entre França e Inglaterra ocorrida de 1337 a 1453.

2. Cidade ao sul da França para onde Felipe IV transferiu a sede da Igreja Católica em 1309.

3. Documento assinado em 1215 pelo monarca inglês João Sem Terra, por meio do qual seus poderes foram limitados pela nobreza.

4. Guerra deflagrada pela disputa de poder entre as famílias York e Lancaster, ocorrida na Inglaterra, no período que vai de 1455 a 1485.

5. Dinastia de reis franceses iniciada com Hugo Capeto.

6. Conflito que durou 500 anos deflagrado para expulsar os muçulmanos da Península Ibérica.

7. Reino que teve origem após Afonso Henriques, fundador da Dinastia de Borgonha, ter declarado a independência do Condado Portucalense.

(3)

História

O campesinato e o Renascimento

Leia o texto a seguir e responda às questões.

E o povo?

“Em virtude da conspiração dos flagelos naturais, das flutuações da conjuntura econômica e da con-versão crescente da burguesia citadina à prosperidade fundiária, o conjunto do campesinato italiano do Renascimento se encontra assim mergulhado na maior indigência, numa servidão material e moral pior do que ele havia conhecido na Idade Média [...]. Em suma, se o humanismo e a admirável civilização italiana do Renascimento não tocaram muito nas camadas subalternas das cidades, fica claro que a classe camponesa foi decididamente excluída dela: tão excluída e, aliás, explorada e pauperizada, que nós podemos nos per-guntar se não foi ela, mais que qualquer outra, que arcou com as despesas.”

Paul Lariva Ille. A Itália no tempo de Maquiavel. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 213.

1. As camadas populares tiveram acesso à arte renascentista? Justifique.

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História

Renascimento

Qual das afirmativas abaixo apresenta incorretamente as características do Renascimento?

1. ( ) O Renascimento promoveu o retorno aos valores do mundo clássico na Literatura, nas Artes, nas Ciências e na Filosofia.

2. ( ) Durante o Renascimento, a experimentação, como um dos caminhos para a investigação dos fenômenos da natureza, foi mais valorizada.

3. ( ) Foi possível estabelecer uma estreita relação entre os diferentes campos do conhecimento. 4. ( ) O movimento renascentista ocorreu com exclusividade nas cidades italianas.

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História

Galileu Galilei

Leia o texto a seguir e responda às questões.

Galileu Galilei – 1564-1642

“Galileu Galilei, matemático, astrônomo, físico e inventor italiano, foi o primeiro a usar o telescópio para o estudo das estrelas. Galileu concluiu que, ao contrário do que se pensava e a Igreja defendia dogmaticamen-te, a Terra girava em torno do Sol e não era o centro do Universo.

Levado, por isso, a julgamento pela Inquisição, em 22 de junho de 1633, obrigado a negar que a Terra girasse em torno do Sol, condenado a viver em prisão domiciliar até o fim de sua vida e a repetir, semanal-mente, por três anos, os sete salmos penitenciais.

O discurso, a abjuração de suas ideias, foi feito nesse julgamento. Conta-se que, após fazê-Io, Galileu teria murmurado eppur se muove... (e, no entanto, se move...).

‘Eu, Galileu, filho do falecido Vincenzo Galilei, florentino, de setenta anos de idade, intimado pessoalmen-te à presença despessoalmen-te tribunal e ajoelhado dianpessoalmen-te de vós, Eminentíssimos e Reverendíssimos Senhores Cardeais Inquisidores-Gerais contra a gravidade herética em toda a comunidade cristã tendo diante dos olhos e to-cando com as mãos os Santos Evangelhos, juro que sempre acreditei, que acredito, e, mercê de Deus, acre-ditarei no futuro em tudo quanto é defendido, pregado e ensinado pela Santa Igreja Católica e Apostólica. Mas, considerando que escrevi e imprimi um livro no qual discuto a nova doutrina já condenada e aduzo argumentos de grande força em seu favor, sem apresentar nenhuma solução para eles, fui, pelo Santo Ofício, acusado veementemente de heresia, isto é, de haver sustentado e acreditado que o Sol está no centro do mundo e imóvel, e que a Terra não está no centro, mas se move; desejando eliminar do espírito de Vossas Eminências e de todos os cristãos fiéis essa veemente suspeita concebida mui justamente contra mim, com sinceridade e fé verdadeira, abjuro, amaldiçoo e detesto os citados erros e heresias, e em geral qualquer outro erro, heresia e seita contrários à Santa Igreja, e juro que no futuro nunca mais direi nem afirmarei, verbalmen-te nem por escrito, nada que proporcione motivo para tal suspeita a meu respeito’.”

Carlos Figueiredo. 100 discursos históricos. Belo Horizonte: Leitura, 2002. p. 142-143.

1. Quem foi Galileu Galilei?

2. Por que ele foi julgado pela Inquisição?

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História

Reforma Luterana

Sobre a Reforma Luterana é correto afirmar que:

1. ( ) começou na Inglaterra e teve forte apoio de camponeses e monges franciscanos.

2. ( ) foi idêntica à Reforma calvinista, pois ambas eram contrárias a grande parte dos valores cristãos. 3. ( ) Martinho Lutero condenou os dogmas da Igreja Católica e a venda de indulgências, e também defendeu a ideia de que a salvação do homem ocorria pelos atos praticados em vida e pela fé. 4. ( ) provocou pouco impacto na Europa no século XVI, pois quase ninguém aderiu aos ideais de

(7)

História

Concílio de Trento

A imagem acima é uma representação artística de como teria sido o Concílio de Trento. Esse evento foi importante para definir como a Igreja Católica reagiria diante das reformas protestantes. Indique, com suas palavras, quais foram as principais decisões da Igreja Católica nesse concílio.

Museu do Louvr

e, P

aris

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História

Bruxaria

Leia o texto a seguir e responda às questões.

O martelo das feiticeiras

“No século XV, a bruxaria, com seu encantamento, espalhara-se de tal maneira pela Europa, que as auto-ridades eclesiásticas, preocupadas, sentiram a urgência de recrudescer a luta contra o satanismo.

Dois dominicanos, James Sprenger e Heinrich Kramer, redigem então, em 1486, o que se tornará a Bíblia do Santo Ofício, sob o título Malleus maleficarum (O martelo das feiticeiras) [...].

Tal manual, que consistia no aprimoramento de um outro, escrito por Nicolas Eymerick cem anos antes, será consultado, durante mais de três séculos, pelos religiosos católicos, depois pelos protestantes, pelos médicos, juízes e magistrados, desejosos de caçar bruxas. Seu sucesso foi imenso, com traduções na maioria das línguas europeias; as sucessivas reedições incluíram formatos em miniatura para caber no bolso dos inquisidores e permitir a estes consultas, com o canto de olho debaixo da mesa, durante os inquéritos e julgamentos.

O livro é dividido em três partes. Na primeira demonstra-se a existência da bruxa e dos demônios [...]. Na segunda, são descritos os malefícios das feiticeiras [...]. A terceira parte traz orientação a respeito de como conseguir informações, de como iniciar e terminar um processo no Tribunal da Inquisição e de como punir quem pactuara com o diabo.

Um ano depois do aparecimento desse manual, Torquemada foi designado o grande inquisidor da Es-panha, aliado aos fanáticos reis Fernando e Isabel em perseguir hereges e feiticeiros. Por causa da lógica escolástica de O martelo das feiticeiras, que deixava as vítimas sem saída (por exemplo: se falassem durante a tortura, provavam explicitamente serem culpados; se não abrissem a boca, atestavam claramente ter pac-tuado com o Maligno), as terras da Europa e da América ficaram eriçadas de fogueiras.”

Amina Maggi Picini. Inquisição: ensaios sobre mentalidade, heresia e arte. São Paulo: Edusp; Expressão e Cultura, 1992. p. 72.

1. O que era O martelo das feiticeiras?

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História

Absolutismo

O texto abaixo é parte de um discurso de Luís XV, rei da França, proferido em 1766. Leia-o e responda às questões.

“É somente na minha pessoa que reside o poder do soberano [...] é somente de mim que os tribunais recebem a sua existência e a sua autoridade; a plenitude desta autoridade, que eles não exercem senão em meu nome, permanece sempre em mim, e o seu uso nunca pode ser contra mim voltado; é unicamente a mim que pertence o poder legislativo, sem dependência e sem partilha; é somente por minha autoridade que os funcionários do meu tribunal procedem, não à formação, mas ao registro, à publicação, à execução da lei, e que lhes é permitido advertir-me o que é de dever de todos os úteis conselheiros; toda a ordem pública emana de mim, e os seus direitos e interesses da nação, de que se pretende ousar fazer um corpo separado do Monarca, estão necessariamente unidos com os meus e repousam inteiramente em minhas mãos.”

Gustavo de Freitas (Org.). 900 textos e documentos de História. Lisboa: Plátano, s.d. v. 2. p. 201-202.

1. Com base nas informações do capítulo e do texto, caracterize o absolutismo.

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História

Pensadores absolutistas

Complete o quadro com as principais ideias de Maquiavel, Bossuet e Hobbes, importantes pensadores, sobre o Estado absolutista.

Maquiavel

Bossuet

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História

Relato de Colombo

Leia o texto a seguir e responda às questões.

“[...] porque nos demonstraram grande amizade, pois percebi que eram pessoas que melhor se entrega-riam e converteentrega-riam à nossa fé pelo amor e não pela força, dei a algumas delas uns gorros coloridos e umas miçangas que puseram no pescoço e além de outras coisas de pouco valor, o que lhes causou grande prazer e ficaram tão nossos amigos que era uma maravilha. Depois vieram nadando até os barcos dos navios onde estávamos, trazendo papagaios e fio de algodão em novelos e lanças e muitas outras coisas, que trocamos por coisas que tínhamos conosco, como miçangas e guizos. Enfim, tudo aceitavam e davam do que tinham com a maior boa vontade. Mas me pareceu que era gente que não possuía praticamente nada. Andavam nus como a mãe Ihes deu à luz; inclusive as mulheres, embora só tenha visto uma robusta rapariga.

E todos os que vieram jovens, nenhum com mais de trinta anos de idade: muito bem-feitos, de corpos muito bonitos e cara muito boa; os cabelos grossos, quase como o pelo do rabo de cavalos, e curtos; caem por cima das sobrancelhas, menos uns fios na nuca que mantêm longos, sem nunca cortar. Eles se pintam de preto, e são da cor dos canários, nem negros nem brancos, e se pintam de branco, e de encarnado, e do que bem entendem, e pintam a cara, o corpo todo, e alguns somente os olhos ou o nariz. Não andam com armas, que nem conhecem, pois Ihes mostrei espadas, que pegaram pelo fio e se cortaram por ignorância. Não têm nenhum ferro: as suas lanças são varas sem ferro, sendo que algumas têm no cabo um dente de peixe e outras uma variedade de coisas.

Todos, sem exceção, são de boa estatura, e fazem gestos bonitos, elegantes. Vi alguns com marcas de ferida no corpo e, por gestos, perguntei o que era aquilo e eles, da mesma maneira, demonstraram que ali aparecia gente de outras ilhas das imediações com a intenção de capturá-Ios e então se defendiam. E eu achei e acho que aqui vêm procedentes da terra firme para levá-Ios para o cativeiro.

Devem ser bons serviçais e habilidosos, pois noto que repetem logo o que a gente diz e creio que de-pressa se fariam cristãos; me pareceu que não tinham nenhuma religião. Eu, comprazendo a Nosso Senhor, levarei daqui, por ocasião de minha partida, seis deles para Vossas Majestades, para que aprendam a falar.

Não vi nesta ilha nenhum animal de espécie alguma, a não ser papagaios.”

Cristóvão Colombo. Diários da descoberta da América: as quatro viagens e o testamento. Porto Alegre: L&PM, 1991. p. 44-45.

1. Como Colombo descreveu os nativos da América?

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História

Gabarito

Conflitos na formação dos Estados Modernos

1. Guerra dos Cem Anos

2. Avignon

3. Magna Carta

4. Guerra das Duas Rosas

5. Capetíngia 6. Guerra de Reconquista 7. Portugal I G O N F I U C I O L R C Q C N I O L G U E R R A D O S C E M A N O S S E E G E L O Y O X S N O T U P X O O N L T P R T W B I O M Y R E I E I C W Y T E C R M I P U U H A R S L T Y G I A M S U A W A B E M N D H Z Q Í L U O P W Z P D Q V G V J L O L N E N H Y V O Q N C A U H T N D Z F I V A G R T H R U V E S R J R T A H A E P A E F M J T R P Q D P O G S P C L O B S A R B O U P B U U C N A G K Q A R O J Y K I N G C O G A V Y L P M Y Y R V D T A V Y A V V D S Y Q E R Í A C O T A J A M Q L Y T T R M Í X A H A O A U A H T U S O M U G O R Y U P M I Y V V D E A I Y Y R V D S Y Q A V I G N O N N V A V Q R Y N T A E S X A H A O A U C C T Í S O E U G S V Y L P M Y Y R V D T A V Y Y V V I C O N F I U C I O L R K Q C N I O L G U E R R A D E R E C O N Q U I S T A O campesinato e o Renascimento

1. Não. As camadas populares e os camponeses estiveram alheios à arte da Renascença.

2. Era de miséria e exploração, em razão da crise econômica que se abatia sobre a Europa.

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Renascimento

Alternativa 4.

Galileu Galilei

1. Foi matemático, astrônomo, físico e inventor italiano, além de o primeiro a usar o telescópio para o estu-do das estrelas. Concluiu que a Terra girava em torno estu-do Sol, portanto não era o centro estu-do Universo.

2. Porque defendia uma tese contrária à doutrina da Igreja Católica.

3. A teoria heliocêntrica, que coloca o Sol como centro do Universo e os planetas girando a seu redor, esta-va correta e originou muitos outros estudos de astronomia.

Reforma Luterana

Alternativa 3.

Concílio de Trento

Ela confirmou seus dogmas e impôs sua disciplina. Ficou decidido que as fontes da fé eram as tradições e a Bíblia, que deveriam ser interpretadas de acordo com os ensinamentos da Igreja. Foram mantidos o culto aos santos, a veneração das imagens, o celibato clerical, o uso do latim nas cerimônias religiosas, a indissolubilidade do casamento e o papa como comandante supremo da Igreja Católica.

Bruxaria

1. Era um livro, espécie de manual do inquisidor, escrito por padres católicos, que determinava em que casos a pessoa podia ser considerada feiticeira.

2. Porque se supunha que elas usavam magias e encantamentos, o que desagradava à Igreja Católica.

Absolutismo

1. No absolutismo, o poder está concentrado nas mãos do soberano, e somente a ele cabe qualquer tipo de autoridade.

2. Sim, no discurso, o rei personifica o poder.

Pensadores absolutistas

Maquiavel

Defendia a importância de um Estado forte, em que o monarca deveria usar todos os meios para se manter no poder.

Bossuet

Para ele, o rei tinha o direito divino de ser o soberano, pois essa era a vontade de Deus.

Hobbes

Acreditava que um Estado forte era necessário para que os mais fortes não oprimissem os mais fracos. Hobbes

considerava que “o homem é o lobo do homem” e, a fim de evitar a “guerra de todos contra todos”, apoiava o regime

absolutista.

Relato de Colombo

1. Como fortes e bonitos, sem religião e instrução.

2. Sim. A opinião de Colombo é fruto da comparação entre nativos e europeus, e, de acordo com a mentalidade vigente na Europa, tudo que estivesse fora de seus padrões era considerado inferior, de modo pejorativo.

Referências

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