A ADORA ¸C ˜
AO PURA DE
JEOV ´
´ A
E RESTAURADA!
Edi ¸c ˜
ao de letras grandes
s
ADORA
¸CAOPURA—LETRASGRANDESrrlp-T ˜
“Eu certamente santificarei o meu grande nome, . . . e as na ¸c ˜
oes ter ˜
ao de saber que eu sou Jeov´
a.”
EZEQUIEL 36:23
A ADORA ¸C ˜
AO PURA DE
JEOV ´
´ A
E RESTAURADA!
Edi ¸c ˜
ao de letras grandes
s
ADORA
¸CAOPURA—LETRASGRANDESrrlp-T ˜
“Eu certamente santificarei o meu grande nome, . . . e as na ¸c ˜
oes ter ˜
ao de saber que eu sou Jeov´
a.”
EZEQUIEL 36:23
Watchtower Bible and Tract Society of New York, Inc.
Wallkill, New York, U.S.A.
Associa ¸cao Torre de Vigia de B˜ ıblias e Tratados´ Cesario Lange, S´ ao Paulo, Brasil˜
Made in Brazil
A ADORA ¸C ˜
AO PURA DE
JEOV ´
´ A
E RESTAURADA!
Edi ¸c ˜
ao de letras grandes
Este livro n˜ ao ´
e vendido. Ele faz parte de um trabalho volunt´ ario para ajudar as pessoas no mundo todo a entender a B´
ıblia.
As despesas desse trabalho s˜
ao cobertas por donativos.
Para fazer um donativo, acesse donate.jw.org.
Se n˜
ao houver nenhuma observa ¸c˜
ao, os textos b´
ıblicos citados neste livro s˜
ao daTradu ¸c˜
ao do Novo Mundo da B´
ıblia Sagrada.
Pure Worship of Jehovah—Restored At Last!—Large Print Edi ¸c˜
ao de junho de 2021 Portuguese (Brazil) (rrlp-T)
˘2019
Watch Tower Bible and Tract Society of Pennsylvania Editoras
ESTE LIVRO PERTENCE A
Queridos irm ˜
aos que amam a Jeov´ a:
Era o ano de 1971. Os que assistiram `
a Assembleia de Distrito “Nome Divino” ficaram muito felizes com o lan ¸camento de v ´
arias publica ¸c ˜
oes. Os irm ˜
aos descre- veram aquelas publica ¸c ˜
oes como algo “al ´
em do que qualquer um poderia imaginar”. Sobre um dos lan ¸ca- mentos, um irm ˜
ao disse: “A descri ¸c ˜
ao que esse livro faz do que vai acontecer no futuro ´
e emocionante.
Nunca t´
ınhamos recebido nada igual!” Que livro era esse? Era o livro “As Na ¸c ˜
oes Ter ˜
ao de Saber que Eu Sou Jeov ´
a” — Como?. Mas o que esse livro tinha de t ˜
ao in- teressante? Ele trazia o entendimento mais recente das profecias de Ezequiel — profecias que t ˆ
em a ver com o futuro da humanidade.
Desde que o livro “As Na ¸c ˜
oes Ter ˜
ao de Saber” foi lan ¸ca- do, o n ´
umero dos que servem a Jeov ´
a aumentou mui- to — de 1,5 milh ˜
ao passou para bem mais de 8 mi- lh ˜
oes. (Isa. 60:22) Juntos, esses milh ˜
oes de servos de Jeov ´
a falam mais de 900 idiomas. (Zac. 8:23) E mui- tos nunca tiveram a oportunidade de estudar um livro
CARTA DO
CORPO GOVERNANTE
Al ´
em disso, desde 1971, conforme a luz da verdade foi clareando mais e mais, n ´
os passamos a entender me- lhor muitas partes da B´
ıblia. (Pro. 4:18) Em 1985, en- tendemos que os das “outras ovelhas” s ˜
ao declarados justos como amigos de Deus. (Jo ˜
ao 10:16; Rom. 5:18;
Tia. 2:23) Da´
ı, em 1995, entendemos pela primeira vez que o julgamento final das “ovelhas” e dos “cabri- tos” aconteceria durante a “grande tribula ¸c ˜
ao”. (Mat.
24:21; 25:31, 32) Todos esses novos entendimentos afetaram nossa maneira de entender o livro de Eze- quiel.
Nos ´
ultimos anos, a luz da verdade continuou a bri- lhar ainda mais. Pense, por exemplo, nas ilustra ¸c ˜
oes de Jesus. N ´
os agora entendemos claramente a aplica-
¸c ˜
ao de muitas dessas ilustra ¸c ˜
oes. Algumas dessas ilustra ¸c ˜
oes se referem a coisas que v ˜
ao acontecer em breve na grande tribula ¸c ˜
ao. Da mesma forma, n ´ os passamos a entender melhor certas profecias de Eze- quiel. Entre elas est ˜
ao as profecias sobre Gogue de Magogue (Ezequiel, cap´
ıtulos 38 e 39), sobre o traba- lho do homem com o tinteiro de secret ´
ario (Ezequiel, cap´
ıtulo 9), sobre os ossos secos e sobre os dois bas-
˜ ´ ´
Todos esses novos entendimentos deixavam claro que o livro “As Na ¸c ˜
oes Ter ˜
ao de Saber” precisava ser atuali- zado.
Assim, d ´
a para entender por que muitos do povo de Jeov ´
a se perguntavam: ‘Quando teremos um novo li- vro explicando as profecias de Ezequiel?’ O livro A Adora ¸c ˜
ao Pura de Jeov ´ a ´
E Restaurada! ´
e a resposta. Ao ler seus 22 cap´
ıtulos e meditar nos belos desenhos que ele traz, voc ˆ
e vai ficar impressionado com toda a pes- quisa que foi feita para produzir esse livro. Fizemos muitas ora ¸c ˜
oes e meditamos bastante para entender bem o que Jeov ´
a queria ensinar com o livro b´
ıblico de Ezequiel. Quer´
ıamos responder a perguntas como:
Que li ¸c ˜
oes esse livro b´
ıblico trazia para os que viviam no tempo de Ezequiel? Que li ¸c ˜
oes ele tem para n ´ os hoje? Que profecias ainda v ˜
ao se cumprir no futuro?
Ser ´
a que devemos ficar procurando um significado em cada detalhe das profecias de Ezequiel? O livro Adora-
¸c ˜
ao Pura responde a essas perguntas, trazendo o en- tendimento mais claro que j ´
a tivemos sobre esse livro da B´
ıblia que sempre nos interessou tanto.
Ao ler o livro b´
ıblico de Ezequiel do come ¸co ao fim,
´ ´ ˜
da organiza ¸c ˜
ao de Jeov ´
a. Sem d ´
uvida tamb ´
em fica- mos impressionados com os padr ˜
oes elevados que Jeov ´
a estabeleceu para todos os que querem adorar a ele, seja no c ´
eu, seja na Terra. O livro Adora ¸c ˜
ao Pura vai nos ajudar a ter ainda mais gratid ˜
ao por tudo o que Jeov ´
a j ´
a fez e ainda vai fazer pelo seu povo. Voc ˆ e vai ver que o livro sempre destaca dois temas. Pri- meiro, para agradar a Jeov ´
a, n ´
os temos que conhec ˆ e- lo e reconhecer que ele ´
e o Soberano do Universo.
Segundo, n ´
os temos que adorar a Jeov ´
a da maneira que ele aprova, vivendo de acordo com seus padr ˜
oes elevados.
Desejamos sinceramente que este livro fortale ¸ca sua determina ¸c ˜
ao de adorar a Jeov ´
a de modo puro, dan- do honra ao Seu santo e grandioso nome. Em breve todas as na ¸c ˜
oes ter ˜
ao de saber quem ´
e Jeov ´
a. Quere- mos muito que este livro ajude voc ˆ
e a continuar na expectativa desse dia. — Eze. 36:23; 38:23.
Que nosso amoroso Pai, Jeov ´
a, aben ¸coe seus esfor ¸cos de entender o livro que ele inspirou o profeta Eze- quiel a escrever.
Seus irm ˜ aos,
Corpo Governante das Testemunhas de Jeov ´a
INTRODU ¸C ˜ AO
1 “Adore a Jeov ´
a, seu Deus” 9
2 “Deus aprovou as suas d ´
adivas” 24
SE ¸C ˜ AO 1
“OS C ´
EUS SE ABRIRAM” 47
3 “Comecei a ter vis ˜
oes de Deus” 48
4 Quem s ˜
ao as “criaturas viventes
de quatro faces”? 65
SE ¸C ˜ AO 2
“VOC ˆ
E PROFANOU O MEU SANTU ´
ARIO”
A ADORA ¸C ˜
AO PURA ´
E CONTAMINADA 78
5 “Veja as coisas m´
as e detest ´
aveis que est ˜
ao fazendo” 79
6 “Agora chegou o seu fim” 94
˜ ˜ ´
INDICE ´
CAP´
ITULO P ´
AGINA
SE ¸C ˜ AO 3
‘EU VOU REUNI-LOS’
JEOV ´
A PROMETE RESTAURAR A ADORA ¸C ˜
AO PURA 129 8 “Vou colocar sobre elas um s ´
o pastor” 130
9 “Eu lhes darei um cora ¸cao unificado”˜ 149 10 “Voc ˆ
es voltar˜
ao a viver” 177
11 “Eu o designei como vigia” 192
12 “Farei deles uma s ´
o na ¸c ˜
ao” 206
13 “Descreva o templo” 220
14 “Essa ´
e a lei do templo” 235
SE ¸C ˜ AO 4
“VOU DEFENDER ZELOSAMENTE O MEU SANTO NOME”
A ADORA ¸C ˜
AO PURA SOBREVIVE AO ATAQUE
DE GOGUE 255
15 “Porei fim `
a sua prostitui ¸c˜
ao” 256
16 “Marque com um sinal a testa dos homens” 273 17 “Eu estou contra voc ˆ
e, ´
o Gogue” 289
´
CAP´
ITULO P´
AGINA
SE ¸C ˜ AO 5
“RESIDIREI ENTRE O POVO”
A ADORA ¸C ˜
AO PURA DE JEOV ´ A ´
E RESTAURADA 317 19 “Tudo viver´
a por onde quer que a corrente de ´
agua passar” 318
20 ‘Distribuam a terra como heran ¸ca’ 335 21 “O nome da cidade ser´
a Jeov ´
a Est´
a Ali” 346
22 “Adore a Deus” 359
Resumo dos novos entendimentos 374
CAP´
ITULO P ´
AGINA
QUADROS
Neste livro h´
a quadros com informa ¸c ˜
oes adicionais. Eles s˜ ao numerados de acordo com os cap´
ıtulos. Junto com o n ´
umero, h´ a tamb ´
em uma letra, que segue a ordem alfab´
etica. Por exemplo, no cap´
ıtulo 10 encontramos trˆ
es quadros: 10A, 10B e 10C. Nos forma- tos eletr ˆ
onicos, ´
e poss´
ıvel navegar por todos os quadros numa se-
¸c˜
ao chamada “Saiba Mais”. Algumas fun ¸c ˜
oes adicionais s ´ o est˜
ao dispon´
ıveis nos formatos eletr ˆ
onicos.
LINHAS DO TEMPO
Em muitos quadros encontramos linhas do tempo. No exemplo abaixo, ´
e poss´
ıvel ver dobras na linha do tempo. Elas representam um per´
ıodo de tempo mais longo, mas que n˜
ao caberia no dese- nho. (Por exemplo, veja o quadro 8B.) Em alguns casos, as dobras indicam um per´
ıodo de tempo indeterminado. — Veja o quadro 9E.
Abreviaturas usadas neste livro:
a.C. — antes de Cristo d.C. — depois de Cristo
607 a.C .
. 1914 d.C .
.
´E O ANO 29 d.C.,1[1] talvez final de outubro ou in´ ıcio de novembro, e Jesus est ´
a no deserto da Judeia, ao nor- te do Mar Morto. Ele foi levado a esse lugar pelo es- p´
ırito santo logo depois de ter sido batizado e ungido com esp´
ırito. Ali, naquela regi˜
ao des ´
ertica e isolada, Je- sus ficou 40 dias sozinho e teve tempo para jejuar, orar e meditar. Durante esse tempo, pode ser que Jeov ´
a te- nha falado com seu Filho com o objetivo de prepar ´
a- lo para o que vinha pela frente.
2 Depois dos 40 dias, quando Jesus est ´
a fraco por causa da fome, Satan ´
as se aproxima dele. O que acon- tece depois mostra que existe uma quest ˜
ao importan- te, uma quest ˜
ao que envolve a todos os que amam a adora ¸c ˜
ao pura, incluindo voc ˆ e.
1[1]As abreviaturas “a.C.” e “d.C.”, usadas em todo este livro, sig- nificam “antes de Cristo” e “depois de Cristo”.
1, 2. Por que Jesus estava no deserto da Judeia no ano 29 d.C., e o que aconteceu com ele ali?
1 “ADORE A JEOV ´ A, SEU DEUS”
MATEUS 4:10 PONTO PRINCIPAL:
A adora ¸c ˜
ao pura precisa ser restaurada
“Se vocˆ e ´
e filho de Deus . . .”
3 Leia Mateus 4:1-7. Nas duas primeiras tenta ¸c ˜ oes, Satan ´
as come ¸cou com as palavras “Se voc ˆ e ´
e filho de Deus”, tentando disfar ¸car sua verdadeira inten ¸c ˜
ao.
Ser ´
a que o Diabo tinha d ´
uvidas de que Jesus era o Fi- lho de Deus? N ˜
ao. Satan ´
as tinha sido um anjo fiel e sa- bia muito bem que Jesus ´
e o Filho primogˆ
enito de Deus. (Col. 1:15) Com certeza Satan ´
as tamb ´
em sabia que, no batismo de Jesus, Jeov ´
a disse desde o c ´ eu:
“Este ´
e meu Filho, o amado, a quem eu aprovo.” (Mat.
3:17) Talvez Satan ´
as quisesse fazer Jesus pensar que n ˜
ao podia confiar no seu Pai e que seu Pai n ˜
ao se preo- cupava com ele. A primeira tenta ¸c ˜
ao foi para transfor- mar pedras em p ˜
aes. Nela, Satan ´
as como que pergun- tou: ‘J´
a que voc ˆ e ´
e Filho de Deus, por que seu Pai n˜ ao d ´
a algo para voc ˆ
e comer aqui nesse deserto?’ A segun- da tenta ¸c ˜
ao foi para se jogar do parapeito do templo.
Nela, Satan ´
as como que disse: ‘Voc ˆ
e diz que ´
e Filho de Deus, mas n ˜
ao confia que seu Pai vai proteger voc ˆ
e?’
3, 4. (a) Que palavras Satan´
as usou nas duas primeiras tenta ¸c˜
oes? (b) O que Satan´
as talvez quisesse fazer Jesus pensar? (c) Como Satan´ as usa m´
etodos parecidos hoje?
4 Satan´
as usa m´
etodos parecidos hoje. (2 Cor. 2:11) O Tentador espera at´
e que os verdadeiros adoradores fiquem fracos ou desanimados e da´
ı ele ataca, geral- mente de modo sutil. (2 Cor. 11:14) Ele quer que acre- ditemos que nunca vamos ter o amor e a aprova ¸c ˜
ao de Jeov ´
a. Satan ´
as tamb ´
em tenta fazer com que pensemos que Jeov ´
a n ˜ ao ´
e de confian ¸ca, que ele n ˜
ao vai fa- zer o que prometeu na sua Palavra. Mas essas s ˜
ao mentiras maldosas. (Jo ˜
ao 8:44) Como podemos rejeit´ a- las?
5 Veja como Jesus respondeu `
as duas primeiras ten- ta ¸c ˜
oes. Jesus n ˜
ao tinha d ´
uvidas de que seu Pai o ama- va, e ele tinha total confian ¸ca em Jeov ´
a. Sem hesitar, Jesus rejeitou a Satan ´
as por citar a Palavra inspirada do seu Pai. Jesus citou textos em que aparece o nome de Deus, e isso foi apropriado. (Deut. 6:16; 8:3) Ao usar o nome de Jeov ´
a, Jesus mostrou que confiava no seu Pai. Esse nome ´
e sem igual e ´
e uma garantia de que Jeov ´
a vai cumprir todas as suas promessas?1[2]
1[2]Alguns entendem que o nome Jeov´
a significa “Ele faz com que venha a ser”. Essa defini ¸c˜
ao descreve bem o papel de Jeov´
a como Criador e como Aquele que sempre cumpre seus prop ´
ositos.
5. Como Jesus respondeu `
as duas primeiras tenta ¸c˜ oes?
6 Podemos vencer os ataques sutis de Satan ´
as por dependermos da Palavra de Jeov ´
a e meditarmos no sig- nificado do nome de Deus. A B´
ıblia diz que Jeov ´
a ama seus adoradores e se preocupa com eles, incluindo os que est ˜
ao desanimados. Quando entendemos que isso se aplica a n ´
os, fica mais f´
acil rejeitar a mentira de Sa- tan ´
as de que nunca vamos ter o amor e a aprova ¸c ˜
ao de Jeov ´
a. (Sal. 34:18; 1 Ped. 5:8) E, se lembrarmos que Jeov ´
a sempre age de acordo com o significado do seu nome, n ˜
ao vamos ter d ´
uvidas de que ele cumpre o que promete e merece a nossa confian ¸ca. — Pro. 3:5, 6.
7 Mas qual ´
e o objetivo principal de Satan ´
as? O que ele realmente quer de n ´
os? A resposta ficou clara quan- do Satan ´
as tentou Jesus pela terceira vez.
“Darei tudo isto se . . . me fizer um ato de adora ¸c ˜
ao”
8 Leia Mateus 4:8-11. Na terceira tenta ¸c ˜
ao, Satan ´ as parou de ser sutil e deixou bem claro o que queria. Tal- vez por meio de uma vis ˜
ao, ele mostrou a Jesus “todos os reinos do mundo e a gl ´
oria deles”, mas sem o lado negativo. Da´
ı ele disse a Jesus: “Eu lhe darei tudo isto
6, 7. Como podemos vencer os ataques sutis de Satan´ as?
8. Na terceira tenta ¸c˜
ao, como Satan´
as deixou bem claro o que queria?
se voc ˆ
e se prostrar e me fizer um ato de adora ¸c ˜
ao.”1[3]
Adora ¸c ˜
ao — era isso o que Satan´
as realmente queria!
O Tentador queria que Jesus abandonasse seu Pai e passasse a adorar a ele. Satan´
as ofereceu a Jesus o que parecia ser uma sa´
ıda f´
acil. Ele deu a entender que Je- sus teria todo o poder e a riqueza das na ¸c ˜
oes e que n˜ ao precisaria sofrer — nada de coroa de espinhos, de ser chicoteado ou de ser morto numa estaca. A tenta ¸c ˜
ao era real. Jesus n ˜
ao negou que Satan ´
as era o governan- te do mundo. (Jo ˜
ao 12:31; 1 Jo ˜
ao 5:19) Com certeza, Satan´
as daria qualquer coisa para desviar Jesus da ado- ra ¸c ˜
ao pura.
9 Hoje Satan ´
as tamb ´
em quer que adoremos a ele
— seja de forma direta, seja de forma indireta. Por ser
“o deus deste mundo”, Satan ´
as acaba sendo adorado por todas as religi ˜
oes de Babil ˆ
onia, a Grande. (2 Cor.
4:4) Mas Satan ´ as n˜
ao se contenta com bilh ˜
oes de falsos
1[3]Sobre essas palavras de Satan´
as, uma obra b´
ıblica de referˆ encia diz: “Assim como no primeiro relato [b´
ıblico] sobre tenta ¸c ˜
ao, em que Ad˜
ao e Eva fracassaram . . . , a quest˜
ao tem a ver com a escolha en- tre fazer a vontade de Satan´
as ou a vontade de Deus. No fundo, isso envolve prestar adora ¸c˜
ao a um ou a outro. Assim, Satan´
as se enalte- ce como deus no lugar do ´
unico Deus.”
9. (a) O que Satan´
as quer dos verdadeiros adoradores? (b) Como Sata- n´
as tenta nos enganar? (c) O que est´
a envolvido na nossa adora ¸c˜
ao? (Veja o quadro “O que ´
e adora ¸c˜ ao?”.)
adoradores; ele quer que os verdadeiros adoradores de- sobede ¸cam a Deus. Ele tenta nos enganar para que busquemos riquezas e poder neste mundo em vez de nos empenhar por um modo de vida crist ˜
ao, que tal- vez envolva sofrer pela “causa da justi ¸ca”. (1 Ped. 3:14) Quem cede `
a tenta ¸c ˜
ao de abandonar a adora ¸c ˜
ao pura e se torna parte do mundo de Satan ´
as est´
a, na realida- de, se curvando e adorando a Satan ´
as, fazendo dele o seu deus. Como podemos nos proteger disso?
10 Veja como Jesus respondeu `
a terceira tenta ¸c ˜ ao.
Mostrando que era leal s ´
o a Jeov ´
a, Jesus imediatamen- te mandou o Tentador sair dali, dizendo: “V´
a embora, Satan ´
as!” Da´
ı, como fez nas duas primeiras tenta ¸c ˜ oes, Jesus citou um texto de Deuteron ˆ
omio em que apare- ce o nome de Deus: “Est ´
a escrito: ‘Adore a Jeov ´
a, seu Deus, e preste servi ¸co sagrado apenas a ele.’ ” (Mat.
4:10; Deut. 6:13) Assim, Jesus resistiu `
a tenta ¸c ˜
ao de es- colher uma vida f´
acil, sem sofrimento, e de ter uma carreira importante no mundo, mas que logo acabaria.
Ele reconheceu que s ´
o seu Pai merece ser adorado e que fazer apenas um “ato de adora ¸c ˜
ao” a Satan ´
as seria igual a se sujeitar a ele. De modo firme, Jesus se
10. Como Jesus respondeu `
a terceira tenta ¸c˜
ao, e por quˆ e?
recusou a fazer do Tentador o seu deus. Vendo que ti- nha fracassado, “o Diabo o deixou”.1[4]
11 Podemos lutar contra Satan´
as e resistir `
as tenta-
¸c ˜
oes do seu mundo mau porque, assim como Jesus, n ´ os temos op ¸c ˜
ao. Todos n ´
os temos liberdade de escolha, um presente valioso que Jeov ´
a nos deu. Por isso nin- gu ´
em, nem mesmo o Tentador, que ´
e um esp´
ırito po- deroso e cruel, pode nos obrigar a abandonar a adora-
¸c ˜
ao pura. Quando somos leais e tomamos “posi ¸c ˜ ao contra [Satan ´
as], firmes na f´
e”, estamos como que di- zendo: “V´
a embora, Satan ´
as!” (1 Ped. 5:9) Lembre-se que Satan ´
as foi embora depois que Jesus o rejei- tou com firmeza. Da mesma forma, a B´
ıblia garan- te: “Oponham-se ao Diabo, e ele fugir ´
a de voc ˆ es.”
— Tia. 4:7.
1[4]Os Evangelhos de Lucas e de Mateus n˜
ao alistam as tenta ¸c ˜ oes na mesma ordem. O relato de Mateus, pelo visto, conta as tenta-
¸c˜
oes na ordem em que aconteceram. Por que dizemos isso? (1) Ao contr´
ario de Lucas, Mateus come ¸ca a segunda tenta ¸c˜
ao com a pala- vra grega t ´
ote (em portuguˆ
es, “ent˜
ao”), dando a entender que essa tenta ¸c ˜
ao era a pr´
oxima numa sequˆ
encia. (2) Parece l ´
ogico que as duas tenta ¸c ˜
oes sutis (cada uma come ¸cando com a frase “Se voc ˆ e ´
e filho de Deus”) venham antes da tenta ¸c ˜
ao direta de violar o pri- meiro mandamento. ( ˆ
Exo. 20:2, 3) (3) Faz mais sentido que Jesus tenha dito “V´
a embora, Satan´
as!” depois da terceira e ´
ultima tenta-
¸c˜
ao. — Mat. 4:5, 10, 11.
11. Como podemos lutar contra Satan´
as e resistir `
as tenta ¸c˜
oes dele?
O inimigo da adora ¸c˜
ao pura
12 Com a ´
ultima tenta ¸c ˜
ao, Satan ´
as confirmou que foi o primeiro inimigo da adora ¸c ˜
ao pura. A primeira vez
12. No ´
Eden, como Satan´
as mostrou que foi o primeiro inimigo da ado- ra ¸c˜
ao pura?
A palavra adora ¸c˜
ao pode ser definida como “ato de mostrar res- peito e amor por um deus”.Nas l´
ınguas em que a B´
ıblia foi es- crita, as palavras traduzidas como “adora ¸c ˜
ao” podem dar a ideia de mostrar profundo respeito, ou submiss˜
ao, a criatu- ras. (Mat. 28:9) Podem tamb ´
em indicar um ato religioso ao Deus verdadeiro ou a um deus falso. (Jo˜
ao 4:23, 24) O con- texto mostra qual o sentido correto.
S ´
o Jeov ´
a, o Criador e Soberano do Universo, merece nossa adora ¸c ˜
ao. (Apo. 4:10, 11) Adoramos a Jeov´
a quando respeitamos sua soberania e honramos seu nome. (Sal.
86:9; Mat. 6:9, 10) A soberania e o nome de Jeov´ a s˜
ao bem destacados em Ezequiel. A express˜
ao “Soberano Senhor Jeov ´
a” aparece 217 vezes s ´
o em Ezequiel; e a declara ¸c˜ ao
‘saber que eu sou Jeov ´
a’, 55 vezes. — Eze. 2:4; 6:7.
Mas a adora ¸c ˜ ao n ˜
ao ´ e s ´
o um sentimento. Para ser ver- dadeira, a adora ¸c ˜
ao envolve a ¸c˜
ao. (Tia. 2:26) Quando nos dedicamos a Jeov´
a, prometemos que, em todos os aspectos da vida, vamos obedecer a ele como Soberano e ter profun-
˙ ˙ ˙
1 A
O QUE ´
E ADORA ¸C ˜ AO?
que ele mostrou que odiava a adora ¸c ˜
ao de Jeov ´
a foi no jardim do ´
Eden, milhares de anos atr ´
as. Satan ´
as enga- nou Eva. Da´
ı ela convenceu Ad ˜
ao a desobedecer a Jeov ´
a. Assim, Satan´
as passou a ter controle sobre eles e a ser o l´
ıder deles. (Leia Gˆ
enesis 3:1-5; 2 Cor. 11:3;
do respeito pelo seu nome. Al´
em disso, na resposta ` a ter- ceira tenta ¸c ˜
ao, Jesus mostrou que a adora ¸c ˜
ao tem a ver com “servi ¸co sagrado”. (Mat. 4:10) Como adoradores de Jeov´
a, queremos muito servir a ele.1[a](Deut. 10:12) Presta- mos servi ¸co sagrado quando participamos em atividades espirituais que exigem colocar de lado nossos interesses.
Que atividades s˜
ao essas?
Podemos prestar servi ¸co sagrado de muitas formas, e Jeov´
a valoriza todas elas. Faz parte do servi ¸co sagrado pre- gar a outros, assistir `
as reuni ˜
oes e participar nelas, cons- truir locais de adora ¸c ˜
ao e cuidar da manuten ¸c˜
ao deles.
Al´
em disso, prestamos servi ¸co sagrado quando participa- mos na adora ¸c ˜
ao em fam´
ılia, ajudamos os irm˜
aos que so- frem calamidades, servimos como volunt´
arios em congres- sos ou servimos em Betel. (Heb. 13:16; Tia. 1:27) Se a adora ¸c˜
ao pura for a coisa mais importante para n ´
os, va- mos prestar “servi ¸co sagrado dia e noite”. Adorar a Jeov ´
a nos d´
a muita alegria! — Apo. 7:15.
1[a]Uma das palavras hebraicas que podem expressar a ideia de adora ¸c˜
ao tamb´
em significa ‘servir’. Assim, adora ¸c˜
ao envolve pres- tar servi ¸co. — ˆ
Exo. 3:12, nota.
Apo. 12:9) Talvez eles n ˜
ao soubessem quem realmente os estava enganando. Mesmo assim, Satan ´
as se tornou o deus deles, e eles se tornaram seus adoradores. Al ´
em disso, quando causou aquela rebeli ˜
ao no ´
Eden, Satan´ as desafiou a soberania de Jeov ´
a, ou seja, o direito de Jeov ´
a governar. Mais do que isso, ele lan ¸cou um ataque contra a adora ¸c ˜
ao pura. Como assim?
13 A quest ˜
ao da soberania tem a ver com a adora ¸c ˜ ao pura. S ´
o o verdadeiro Soberano, Aquele que ‘criou to- das as coisas’, merece ser adorado. (Apo. 4:11) Quando Jeov ´
a criou Ad ˜
ao e Eva e os colocou no jardim do ´
Eden, a vontade dele era que um dia a Terra ficasse cheia de humanos perfeitos, adorando a ele de livre e espont ˆ
a- nea vontade — uma adora ¸c ˜
ao pura vinda de cora ¸c ˜ oes puros. (G ˆ
en. 1:28) Satan ´
as desafiou a soberania de Jeov ´
a porque queria algo que de direito s ´
o pertence ao Soberano Senhor Jeov ´
a: adora ¸c ˜
ao. — Tia. 1:14, 15.
14 Ser´
a que Satan ´
as conseguiu acabar com a adora-
¸c ˜
ao pura? Bem, ele conseguiu desviar Ad˜
ao e Eva de Deus. Desde ent ˜
ao, Satan ´
as luta contra a adora ¸c ˜ ao pura, tentando desviar o m ´
aximo de pessoas poss´
ıvel de Jeov ´
a Deus. Por exemplo, nos tempos antes de Cristo,
13. Por que a quest˜
ao da soberania tem a ver com a adora ¸c˜
ao pura?
14. Ser´
a que Satan´
as conseguiu acabar com a adora ¸c˜
ao pura? Explique.
Satan ´ as n˜
ao parou de tentar desviar os adoradores de Jeov ´
a. E, no tempo dos primeiros crist ˜
aos, ele come ¸cou uma apostasia que contaminou a congrega ¸c ˜
ao. Com o tempo, parecia que a adora ¸c ˜
ao pura tinha desapareci- do. (Mat. 13:24-30, 36-43; Atos 20:29, 30) Depois do ano 100, os adoradores verdadeiros ficaram bastante tempo no cativeiro espiritual de Babil ˆ
onia, a Grande, ou seja, todas as religi ˜
oes falsas. Mas Satan´ as n ˜
ao con- seguiu acabar com o prop ´
osito de Deus com respeito ` a adora ¸c ˜
ao pura. Nada pode impedir Deus de fazer o que ele deseja. (Isa. 46:10; 55:8-11) Isso porque o nome dele est´
a envolvido, e ele sempre age de acordo com o signi- ficado do seu nome. Jeov ´
a sempre cumpre a Sua von- tade!
Jesus defendeu a adora ¸c ˜
ao pura
15 No ´
Eden, Jeov ´
a agiu sem demora para lidar com os rebeldes e garantir que a sua vontade fosse feita.
(Leia Gˆ
enesis 3:14-19.) Ad ˜
ao e Eva ainda estavam no jar- dim do ´
Eden quando Jeov ´
a sentenciou os trˆ
es rebeldes.
Ele fez isso na ordem em que eles tinham pecado
— primeiro Satan ´
as, depois Eva e, por fim, Ad˜ ao.
15. O que Jeov´
a fez com os rebeldes no ´
Eden? E o que ele fez para que o seu prop´
osito fosse realizado?
Nas palavras dirigidas a Satan ´
as, aquele rebelde invis´ ı- vel, Jeov ´
a predisse um “descendente” que ia desfazer as consequ ˆ
encias da rebeli˜
ao. Esse prometido “descenden- te” seria muito importante para que o prop ´
osito de Jeov ´
a com respeito `
a adora ¸c ˜
ao pura fosse realizado.
16 Logo depois da rebeli˜
ao no ´
Eden, Jeov ´
a continuou trabalhando para realizar a sua vontade. Ele tomou me- didas para que humanos imperfeitos o adorassem de modo aceit ´
avel, como vamos ver no pr ´
oximo cap´
ıtulo.
(Heb. 11:4–12:1) Ele tamb ´
em inspirou muitos escritores da B´
ıblia — incluindo Isa´
ıas, Jeremias e Ezequiel — a escrever profecias emocionantes sobre a restaura ¸c ˜
ao da adora ¸c ˜
ao pura. Essa restaura ¸c ˜ ao ´
e uma parte importan- te do tema da B´
ıblia. Todas essas profecias seriam cum- pridas pelo prometido “descendente”. A parte principal desse descendente ´
e Jesus Cristo. (G´
al. 3:16) Ele defen- de a adora ¸c ˜
ao pura, como ficou claro na sua resposta
`a terceira tenta ¸c ˜
ao. De fato, Jeov ´
a escolheu Jesus para cumprir as profecias sobre a restaura ¸c ˜
ao. (2 Cor. 1:20;
Apo. 19:10) Jesus libertaria o povo de Deus do cativei- ro espiritual e faria a adora ¸c ˜
ao pura voltar ao seu devido lugar.
16. Logo depois da rebeli˜
ao no ´
Eden, como Jeov´
a continuou trabalhan- do para realizar a sua vontade?
O que vocˆ
e vai fazer?
17 Estudar as profecias da B´
ıblia sobre a restaura ¸c ˜ ao da adora ¸c ˜
ao pura nos deixa emocionados e fortalece nossa f´
e. Essas profecias s ˜
ao muito importantes para n ´
os porque aguardamos o tempo em que todos no c ´ eu e na Terra estar˜
ao unidos na adora ¸c ˜
ao pura do Sobera- no Senhor Jeov ´
a. Essas profecias tamb ´
em nos d ˜
ao mui- ta esperan ¸ca, j ´
a que cont ˆ
em algumas das mais anima- doras garantias encontradas na B´
ıblia. Com certeza todos n ´
os queremos muito ver as promessas de Jeov ´ a se cumprir, como a ressurrei ¸c ˜
ao de pessoas queridas, a Terra transformada num para´
ıso e a vida eterna com sa ´
ude perfeita. — Isa. 33:24; 35:5, 6; Apo. 20:12, 13;
21:3, 4.
18 Neste livro, vamos estudar as emocionantes profe- cias do livro b´
ıblico de Ezequiel. Muitas dessas profe- cias falam da restaura ¸c ˜
ao da adora ¸c ˜
ao pura. Vamos ver como as profecias de Ezequiel se relacionam com ou- tras profecias, como Jesus Cristo vai cumpri-las e como elas nos afetam. — Veja o quadro “Vis ˜
ao geral do livro de Ezequiel”.
17. Por que as profecias da B´
ıblia sobre a restaura ¸c˜
ao da adora ¸c˜
ao pura s˜
ao muito importantes para n´ os?
18. O que vamos estudar neste livro?
19 L´
a no deserto da Judeia, no ano 29 d.C., Satan ´ as n ˜
ao conseguiu desviar Jesus da adora ¸c ˜
ao pura. Mas e n ´
os? Satan ´
as est´
a mais determinado do que nunca a nos desviar da adora ¸c ˜
ao verdadeira. (Apo. 12:12, 17) Este li- vro vai nos ajudar a fortalecer nossa determina ¸c ˜
ao de resistir ao Tentador. Esteja decidido a mostrar em pa- lavras e a ¸c ˜
oes que voc ˆ
e est ´
a de pleno acordo com o que Jesus disse: “Adore a Jeov ´
a, seu Deus.” Se voc ˆ
e fizer isso, ter´
a a oportunidade de ver Jeov ´
a finalmente cum- prir o seu maravilhoso prop ´
osito: todos no c ´
eu e na Ter- ra unidos em dar a Jeov ´
a o que ele tanto merece
— adora ¸c ˜
ao pura vinda de cora ¸c ˜
oes puros!
19. O que vocˆ e est´
a decidido a fazer, e por quˆ e?
SEU LUGAR NA ADORA ¸C ˜
AO PURA
1 O que Satan ´as fez nas duas primeiras vezes em que tentou Jesus, e como ele usa m ´
etodos parecidos para nos tentar hoje?
2 Como vimos na terceira tenta ¸c ˜
ao, o que Satan´
as quer de n ´
os? O que podemos fazer para n˜
ao ser enganados por ele?
3 Como voc ˆ
e pode mostrar que est ´
a de pleno acordo com as palavras de Jesus: “Adore a Jeov ´
a, seu Deus”?
De modo geral, o livro de Ezequiel pode ser dividido da seguinte forma:
CAP´
ITULOS 1 A 3
Em 613 a.C., Ezequiel estava exilado com outros judeus em Babilˆ
onia. Ele recebeu vis˜
oes de Jeov´
a e foi escolhido para profetizar aos judeus que moravam perto do rio Quebar.
CAP´
ITULOS 4 A 24
Entre 613 a.C. e 609 a.C., Ezequiel transmitiu mensagens prof´
eticas que falavam principalmente da condena ¸c˜ ao de Jerusal´
em e de seu povo rebelde e id´ olatra.
CAP´
ITULOS 25 A 32
A partir de 609 a.C., quando Babilˆ
onia cercou Jerusal´ em pela ´
ultima vez, as mensagens de julgamento de Ezequiel passaram a ser contra as na ¸coes inimigas ao redor de Is-˜ rael: Amom, Edom, Egito, Fil´
ıstia, Moabe, S´
ıdon e Tiro.
CAP´
ITULOS 33 A 48
A partir de 606 a.C., Ezequiel passou a falar de uma emocionante mensagem de esperan ¸ca: a restaura ¸c˜
ao da adora ¸c˜
ao pura. Ele fez isso apesar de Jerusal´
em e seu tem- plo estarem em ru´
ınas, a centenas de quilˆ
ometros de distˆ
ancia de onde o profeta estava.
Em geral, o livro de Ezequiel est´
a organizado por ordem de acontecimentos e por assunto.As profecias sobre a destrui-
¸c˜
ao de Jerusal´
em e seu templo vˆ
em antes da maioria das profecias sobre a restaura ¸c˜
ao da adora ¸c˜
ao pura. Isso faz sentido; tem mais l´
ogica falar sobre a restaura ¸c˜
ao da ado- ra ¸c˜
ao pura depois de falar do fim da adora ¸c˜
ao no templo.
Al´
em disso, no livro de Ezequiel, as profecias contra as na ¸c˜ oes inimigas ao redor de Israel (cap´
ıtulos 25 a 32) aparecemdepois das mensagens de julgamento contra Jerusal´
em eantesdas pro- fecias sobre a restaura ¸c˜
ao da adora ¸c˜
ao pura.Falando sobre as mensagens de julgamento de Ezequiel contra as na ¸c˜
oes, um estudioso disse: “Elas formam uma boa transi ¸c˜
ao en- tre a mensagem da ira de Deus contra Seu povo e Sua miseric´
ordia para com eles, porque a puni ¸c˜
ao dos inimi-
˙ ˙ ˙
1B VIS ˜
AO GERAL DO
LIVRO DE EZEQUIEL 1 2 3
4 5 6
7 8 9
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48
ABEL est ´
a no campo observando seu rebanho. Ele cuidou com carinho daqueles animais desde que nas- ceram. Agora ele escolhe alguns para sacrificar e ofe- recer a Deus como d ´
adiva, ou presente. Ser ´
a que Deus vai aceitar esse ato de adora ¸c ˜
ao feito por uma pessoa imperfeita?
2 O ap ´
ostolo Paulo foi inspirado a escrever sobre Abel: “Deus aprovou as suas d ´
adivas.” Mas Jeov ´ a n ˜
ao aceitou a oferta de Caim. (Leia Hebreus 11:4.) Isso nos faz pensar em algumas perguntas: Por que Deus acei- tou a adora ¸c ˜
ao de Abel, mas n ˜
ao aceitou a de Caim?
O que podemos aprender dos exemplos de Caim e Abel e de outros mencionados no cap´
ıtulo 11 de He- breus? As respostas v ˜
ao nos ajudar a entender melhor o que est ´
a envolvido em dar a Deus adora ¸c ˜
ao pura.
1-3. (a) Que perguntas vamos responder? (b) Que quatro requisitos prin- cipais da adora ¸c˜
ao pura vamos analisar?
2 “DEUS APROVOU AS SUAS D ´
ADIVAS”
HEBREUS 11:4 PONTO PRINCIPAL:
A hist ´
oria da adora ¸c ˜
ao pura de Jeov ´ a
3 Vamos analisar agora um resumo dos aconteci- mentos desde os dias de Abel at ´
e os dias de Eze- quiel. Ao fazer isso, observe quatro requisitos princi- pais para que a adora ¸c ˜
ao seja aceit ´
avel para Deus:
(1) Quem recebe a adora ¸c ˜
ao deve ser Jeov ´
a, (2) a qua- lidade deve ser a melhor, (3) o modo de adorar deve ser como Deus aprova e (4) a motiva ¸c ˜
ao deve ser pura.
Por que Deus n ˜
ao aceitou a adora ¸c ˜
ao de Caim?
4 Leia Gˆ
enesis 4:2-5. Caim sabia que era Jeov ´
a quem deveria receber a oferta. Como ele sabia disso? Caim teve muitas oportunidades de aprender sobre Jeov ´
a.
Ele e seu irm ˜
ao Abel talvez tivessem quase 100 anos de idade quando ofereceram suas d ´
adivas a Deus.1[1]
Os dois cresceram sabendo do jardim do ´
Eden e tal- vez at ´
e conseguissem ver de longe aquele belo jardim.
E com certeza eles deviam ver os querubins impedin- do que algu ´
em entrasse no jardim. (G ˆ
en. 3:24) Sem d ´
uvida, Ad ˜
ao e Eva contaram para eles que Jeov ´ a
1[1] ´
E prov´
avel que Abel tenha nascido logo depois de Ad˜
ao e Eva terem sido expulsos do ´
Eden. (Gˆ
en. 4:1, 2) Gˆ
enesis 4:25 diz que Deus colocou Sete “no lugar de Abel”. Ad˜
ao tinha 130 anos quando se tor- nou pai de Sete, depois que Abel foi assassinado. (Gˆ
en. 5:3) Assim, Abel devia ter uns 100 anos quando Caim o matou.
4, 5. Como Caim sabia que era Jeov´
a quem deveria receber sua oferta?
tinha criado todas as coisas e que a velhice e a mor- te n ˜
ao era o que Jeov ´
a queria para a humanidade.
(G ˆ
en. 1:24-28) Saber dessas coisas pode ter levado Caim a concluir que devia fazer uma oferta a Deus.
5 O que mais pode ter levado Caim a fazer sua ofer- ta? Jeov ´
a tinha predito que surgiria um “descen- dente”. Esse descendente esmagaria a cabe ¸ca da “ser- pente”, que tinha convencido Eva a fazer aquela escolha ruim. (G ˆ
en. 3:4-6, 14, 15) Por ser o primeiro filho, Caim deve ter pensado que ele era aquele “des- cendente” prometido. (G ˆ
en. 4:1) Al´
em disso, Jeov ´ a n ˜
ao tinha cortado toda a comunica ¸c ˜
ao com humanos pecadores. Mesmo depois que Ad ˜
ao pecou, Deus fa- lou com ele, pelo visto por meio de um anjo. (G ˆ
en.
3:8-10) E Jeov ´
a conversou com Caim depois que ele fez sua oferta. (G ˆ
en. 4:6) Sem d ´
uvida, Caim sabia que Jeov ´
a merece ser adorado.
6 Mas por que Jeov ´ a n˜
ao aceitou a oferta de Caim?
Ser ´
a que havia algo de errado com a qualidade da ofer- ta? A B´
ıblia n ˜
ao diz. Ela s ´
o diz que Caim levou “pro- dutos da terra”. Mais tarde, na Lei que deu a Mois ´
es,
6, 7. Ser´
a que havia algo de errado com a qualidade da oferta de Caim ou com o modo como ela foi feita? Por quˆ
e?
Jeov ´
a indicou que aceitava esse tipo de oferta. (N ´ um.
15:8, 9) Pense tamb ´
em nas circunst ˆ
ancias. At ´
e ent ˜ ao, os humanos s ´
o comiam produtos da terra. (G ˆ
en. 1:29) E n ˜
ao foi f´
acil para Caim cultivar aqueles produtos, j ´
a que Deus tinha amaldi ¸coado o solo que ficava fora do jardim do ´
Eden. (G ˆ
en. 3:17-19) Ele ofereceu ali- mento, algo que sustenta a vida e que tinha sido pro- duzido com muito esfor ¸co. Mesmo assim, Jeov ´
a n ˜ ao aceitou a oferta de Caim.
7 Ser ´
a que havia algo de errado no modo como a oferta foi feita? Ser´
a que Caim n ˜
ao a ofereceu da ma- neira correta? Esse n ˜
ao parece ser o caso. Por quˆ e?
Porque, quando n ˜
ao aceitou a oferta de Caim, Jeov ´ a n ˜
ao condenou o modo como ela foi feita. Ali ´
as, a B´ ı- blia n ˜
ao fala nada sobre como Caim ou Abel fizeram sua oferta. Ent ˜
ao, qual era o problema?
8 As palavras inspiradas de Paulo aos hebreus mos- tram que a motiva ¸c ˜
ao de Caim n ˜
ao era pura. Caim n ˜ ao tinha f´
e. (Heb. 11:4; 1 Jo ˜
ao 3:11, 12) ´
E por isso que Jeov ´
a n ˜
ao aprovou nem a oferta de Caim nem
8, 9. (a) Por que Jeov´ a n˜
ao aprovou Caim nem a oferta dele? (b) O que vocˆ
e acha interessante sobre o que a B´
ıblia diz a respeito de Caim e de Abel?
o pr ´
oprio Caim. (G ˆ
en. 4:5-8) Jeov ´ a ´
e um Pai amoroso, por isso ele bondosamente tentou corrigir seu filho.
Mas Caim virou as costas para Jeov ´
a. O cora ¸c ˜
ao de Caim ficou contaminado com as caracter´
ısticas da carne imperfeita, como “inimizades, brigas, ci ´
ume”.
(G ´
al. 5:19, 20) Por causa disso, qualquer aspecto po- sitivo da sua adora ¸c ˜
ao perdeu o valor. O exemplo de Caim mostra que a adora ¸c ˜
ao pura tem que ser mais do que s ´
o apar ˆ
encia.
9 A B´
ıblia fala muitas coisas sobre Caim. Sabemos o que Jeov ´
a falou com ele e o que Caim respondeu.
Sabemos at ´
e o nome dos seus descendentes e algu- mas coisas que eles fizeram. (G ˆ
en. 4:17-24) J´
a no caso de Abel, a B´
ıblia n˜
ao diz se ele teve filhos, e nada do que ele falou foi registrado na B´
ıblia. Mesmo assim, aprendemos muito de Abel. Em que sentido?
O exemplo de Abel nos ensina sobre adora ¸c ˜
ao pura
10 Quando fez sua oferta, Abel sabia que quem deve receber a adora ¸c ˜
ao ´
e Jeov ´
a. A oferta foi da melhor qualidade — Abel escolheu “alguns primog ˆ
enitos do seu rebanho”. A B´
ıblia n ˜
ao diz se ele sacrificou esses animais em um altar, mas ficou claro que Deus acei-
10. Que exemplo Abel nos deixou sobre adora ¸c˜
ao pura?
tou o modo como ele fez a oferta. Mas o que chama a aten ¸c ˜
ao na oferta de Abel ´
e a sua motiva ¸c ˜
ao. Hoje, uns seis mil anos depois, n ´
os ainda aprendemos mui- to do exemplo dele. Abel foi motivado pela f´
e em Jeov ´
a e pelo amor aos padr ˜
oes justos Dele. Como sa- bemos disso?
11 Primeiro, vamos ver o que Jesus disse sobre Abel, um homem que ele conhecia bem. Jesus estava no c ´
eu quando Abel era vivo e Jesus tinha muito in- teresse nele. (Pro. 8:22, 30, 31; Jo ˜
ao 8:58; Col. 1:15, 16) Por isso, quando disse que Abel era justo, Jesus esta- va falando algo que ele pr ´
oprio tinha visto. (Mat.
23:35) Quem ´
e justo reconhece que ´
e Jeov ´
a quem deve decidir o que ´
e certo e errado. Mas o justo faz mais: ele prova em palavras e a ¸c ˜
oes que concorda com os padr ˜
oes de Jeov ´
a. (Veja tamb ´
em Lucas 1:5, 6.) Leva tempo para algu ´
em ser conhecido como justo.
Ent ˜
ao, mesmo antes de fazer sua oferta a Deus, Abel com certeza deve ter mostrado que vivia de acor- do com os padr ˜
oes de Jeov ´
a. Mas n ˜
ao deve ter sido f´
acil seguir esse caminho. Com certeza o ir- m˜
ao mais velho de Abel n ˜
ao foi uma boa influ ˆ
encia
11. Por que Jesus podia dizer que Abel era justo?
para ele; o cora ¸c ˜
ao de Caim tinha desenvolvido m´ as qualidades. (1 Jo ˜
ao 3:12) A m ˜
ae de Abel tinha deso- bedecido a uma ordem direta de Deus, e o pai dele tinha se rebelado contra Jeov ´
a, querendo decidir por si mesmo o que era bom e o que era mau. (G ˆ
en. 2:16, 17; 3:6) Abel foi muito corajoso quando decidiu n ˜
ao imitar sua fam´
ılia!
12 Veja tamb ´
em como o ap ´
ostolo Paulo mostrou que a f ´
e est ´
a relacionada com ser uma pessoa justa.
Ele escreveu: “Pela f ´
e Abel ofereceu a Deus um sacri- f´
ıcio de maior valor que o de Caim. Por meio dessa f ´
e ele recebeu o testemunho de que era justo.” (Heb.
11:4) As palavras de Paulo indicam que, durante toda a sua vida, Abel foi motivado por uma f´
e sincera em Jeov ´
a e no Seu modo de fazer as coisas. Caim n ˜ ao teve essa motiva ¸c ˜
ao.
13 O exemplo de Abel nos ensina que a adora ¸c ˜ ao pura s ´
o pode vir de um cora ¸c ˜
ao que tem motiva ¸c ˜ ao pura, ou seja, um cora ¸c ˜
ao cheio de f´
e em Jeov ´
a e que est ´
a de pleno acordo com seus padr ˜
oes justos. Al ´ em disso, aprendemos que adorar a Jeov ´
a de modo puro
12. Qual foi a principal diferen ¸ca entre Caim e Abel?
13. O que o exemplo de Abel nos ensina?
envolve mais do que um ´
unico ato de adora ¸c ˜
ao. En- volve toda a nossa vida, tudo o que fazemos.
Os patriarcas imitam o exemplo de Abel
14 Abel foi o primeiro homem imperfeito a dar a Jeov ´
a adora ¸c ˜
ao pura, mas com certeza n ˜
ao foi o ´ ulti- mo. O ap ´
ostolo Paulo falou de outros que adoraram a Jeov ´
a de modo aceit´
avel, como No ´
e, Abra ˜
ao e Jac ´ o.
(Leia Hebreus 11:7, 8, 17-21.) Em algum momento da vida, cada um desses patriarcas, ou chefes de fam´
ılia, ofereceu um sacrif´
ıcio a Jeov ´
a, e Ele aceitou essas ofertas. Por qu ˆ
e? Porque mais do que cumprir uma mera formalidade, esses homens cumpriram os qua- tro requisitos principais da adora ¸c ˜
ao pura. Vamos ver o exemplo deles.
15 No ´
e nasceu 126 anos depois de Ad ˜
ao ter morri- do. Quando No ´
e nasceu, o mundo j ´
a estava contami- nado pela adora ¸c ˜
ao falsa.1[2] (G ˆ
en. 6:11) De todas as
1[2]Gˆ
enesis 4:26 diz que, nos dias de Enos, neto de Ad˜
ao, “as pes- soas come ¸caram a invocar o nome de Jeov´
a”. Mas pelo visto elas faziam isso com falta de respeito, talvez dando o nome de Jeov´
´ a a ıdolos.
14. Por que Jeov´
a aceitou as ofertas de No ´
e, Abra˜
ao e Jac´ o?
15, 16. Como No´
e cumpriu os quatro requisitos principais da adora ¸c˜ ao pura?
fam´
ılias que estavam vivas pouco antes do Dil ´ uvio, apenas No ´
e e sua fam´
ılia serviam a Jeov ´
a como Ele queria. (2 Ped. 2:5) Depois de sobreviver ao Dil ´
uvio, No ´
e quis construir um altar, o primeiro que a B´ ıblia menciona, e oferecer sacrif´
ıcios a Jeov ´
a. Com esse ato sincero, No ´
e deixou algo bem claro para sua fam´ ılia e para todos os humanos que viriam dele: Jeov ´
a ´
´ e o
unico que deve receber adora ¸c ˜
ao. De todos os animais que No ´
e podia sacrificar, ele escolheu alguns dos
“animais puros” e das “criaturas voadoras puras”.
(G ˆ
en. 8:20) Essas ofertas eram da melhor qualidade porque o pr ´
oprio Jeov ´
a tinha dito que aqueles ani- mais eram puros. — G ˆ
en. 7:2.
16 No ´
e ofereceu esses sacrif´
ıcios queimados no al- tar que construiu. Ser ´
a que esse modo de adorar era aceit ´
avel? Sim. A B´
ıblia mostra que Jeov ´
a achou agra- d ´
avel o aroma da oferta e aben ¸coou No ´
e e seus fi- lhos. (G ˆ
en. 8:21; 9:1) Mas Jeov ´
a aceitou a oferta principalmente por causa da motiva ¸c ˜
ao de No ´
e. Os sa- crif´
ıcios eram mais uma prova da forte f ´
e de No ´ e em Jeov ´
a e no Seu modo de fazer as coisas. No ´
e sempre obedeceu a Jeov ´
a e seguiu Seus padr ˜
oes. Por isso a B´
ıblia diz que ele “andava com o verdadeiro Deus”, e
ele sempre vai ser lembrado como um homem justo.
— G ˆ
en. 6:9; Eze. 14:14; Heb. 11:7.
17 Abra ˜
ao estava cercado pela adora ¸c ˜
ao falsa. Na ci- dade de Ur, onde Abra ˜
ao morava, existia um enorme templo dedicado ao deus-lua, Nana.1[3] At ´
e o pai de Abra ˜
ao, por um tempo, adorou deuses falsos. (Jos.
24:2) Mas Abra˜
ao escolheu adorar a Jeov ´
a. Ele pro- vavelmente aprendeu sobre o Deus verdadeiro com Sem, um dos filhos de No ´
e. A vida deles coincidiu por 150 anos.
18 Abra ˜
ao viveu muito tempo e ofereceu muitos sa- crif´
ıcios. Esses atos de adora ¸c ˜
ao eram sempre feitos para Jeov ´
a, o ´
unico que merece receber adora ¸c ˜ ao.
(G ˆ
en. 12:8; 13:18; 15:8-10) Mas ser ´
a que Abra ˜
ao esta- va preparado para dar a Jeov ´
a uma oferta da melhor qualidade? A resposta ficou clara quando Abra ˜
ao mos- trou que estava disposto a sacrificar Isaque, seu que- rido filho. Naquela ocasi˜
ao, Jeov ´
a deu todos os de- talhes sobre o modo como Abra ˜
ao devia fazer o
1[3]O deus falso Nana tamb´
em era conhecido pelo nome Sin. Os habitantes de Ur adoravam muitos deuses, mas a maioria dos tem- plos e dos altares na cidade eram dedicados a esse deus.
17, 18. Como Abra˜
ao cumpriu os quatro requisitos principais da adora-
¸c˜
ao pura?
sacrif´
ıcio. (G ˆ
en. 22:1, 2) E Abra ˜
ao estava disposto a obedecer a essas orienta ¸c ˜
oes nos m´
ınimos detalhes.
Foi Jeov ´
a que impediu Abra ˜
ao de matar seu filho.
(G ˆ
en. 22:9-12) Jeov ´
a aceitou os atos de adora ¸c ˜ ao de Abra ˜
ao porque eles foram feitos com a moti- va ¸c ˜
ao pura. Paulo escreveu: “Abra ˜
ao depositou f´ e em Jeov ´
a, e isso lhe foi creditado como justi ¸ca.”
— Rom. 4:3.
19 Jac ´
o passou a maior parte da vida em Cana ˜ a, a terra que Jeov ´
a tinha prometido a Abra ˜
ao e a seus descendentes. (G ˆ
en. 17:1, 8) As pessoas ali estavam envolvidas numa adora ¸c ˜
ao t ˜
ao pervertida que Jeov ´ a disse que a terra ia ‘vomitar seus habitantes’. (Lev.
18:24, 25) Quando tinha 77 anos, Jac ´
o saiu de Cana ˜ a, se casou e mais tarde voltou para l ´
a com uma gran- de fam´
ılia e muitos servos. (G ˆ
en. 28:1, 2; 33:18) Mas alguns da sua fam´
ılia tinham sido influenciados pela adora ¸c ˜
ao falsa. Mesmo assim, quando Jeov ´
a disse para Jac ´
o ir a Betel e construir um altar, Jac ´
o agiu prontamente. Primeiro ele disse para sua fam´
ılia: “Li-
19, 20. Como Jac´
o cumpriu os quatro requisitos principais da adora ¸c˜ ao pura?
vrem-se dos deuses estrangeiros que h ´
a entre voc ˆ es, purifiquem-se.” Da´
ı ele seguiu as instru ¸c ˜
oes que ti- nha recebido. — G ˆ
en. 35:1-7.
20 Jac ´
o construiu v ´
arios altares na Terra Prometi- da, mas quem recebeu a adora ¸c ˜
ao sempre foi Jeov ´ a.
(G ˆ
en. 35:14; 46:1) Por causa da qualidade dos seus sa- crif´
ıcios, do seu modo de adorar a Deus e da sua mo- tiva ¸c ˜
ao, a B´
ıblia chama Jac ´
o de “irrepreens´
ıvel”. Essa palavra ´
e usada para descrever as pessoas que Deus aprova. (G ˆ
en. 25:27) Durante toda a sua vida, Jac ´ o deu um excelente exemplo para a na ¸c ˜
ao que viria por meio dele, a na ¸c ˜
ao de Israel. — G ˆ
en. 35:9-12.
21 O que o exemplo dos servos de Jeov ´
a do passa- do nos ensina sobre a adora ¸c ˜
ao pura? Assim como eles, n ´
os estamos cercados de pessoas que podem nos distrair e acabar nos impedindo de dar a Jeov ´
a a ado- ra ¸c ˜
ao que ele merece. Essas pessoas podem at ´
e ser al- gu ´
em da nossa fam´
ılia. Para resistir a essa press ˜ ao, temos que desenvolver forte f´
e em Jeov ´
a e estar con- vencidos de que seus padr ˜
oes justos s ˜
ao os melhores.
21. O que o exemplo dos servos de Jeov´
a do passado nos ensina sobre a adora ¸c˜
ao pura?
N ´
os mostramos essa f´
e quando obedecemos a Jeov ´ a e usamos nosso tempo, energia e recursos para servir a ele. (Mat. 22:37-40; 1 Cor. 10:31) ´
E muito animador saber que, quando adoramos a Jeov ´
a da melhor ma- neira que podemos, do modo como ele pede e com a motiva ¸c ˜
ao pura, Jeov ´
a nos considera pessoas justas.
— Leia Tiago 2:18-24.
Uma na ¸c˜
ao que praticava a adora ¸c˜
ao pura
22 Jeov ´
a deu a Lei aos descendentes de Jac ´
o, deixan- do bem claro o que esperava deles. Se obedecessem a Jeov ´
a, eles se tornariam sua “propriedade especial” e
“uma na ¸c ˜
ao santa”. ( ˆ
Exo. 19:5, 6) Veja como a Lei en- fatizava os quatro requisitos principais da adora ¸c ˜
ao pura.
23 Jeov ´
a deixou bem claro quem deveria receber a adora ¸c ˜
ao dos israelitas. Ele disse: “N˜
ao tenha outros deuses al ´
em de mim.” ( ˆ
Exo. 20:3-5) Os sacrif´
ıcios que eles ofereciam a Jeov ´
a tinham que ser da melhor qua- lidade. Por exemplo, os animais sacrificados deviam ser saud ´
aveis, sem nenhum defeito. (Lev. 1:3; Deut.
22-24. Como a Lei destacava a importˆ
ancia (a) de quem devia receber adora ¸c˜
ao, (b) da qualidade da oferta e (c) do modo como ela devia ser feita?