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Fala Vet! Esse é um material feito com muito carinho para você!

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Academic year: 2022

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Fala Vet! 01

Esse é um material feito com muito carinho para você!

Três casos radiográficos desafiadores estão aqui detalhados, com

informações adicionais para você praticar, e com isso começar a entender o método de avaliação radiográfica que usamos na UniRadio para não

perder detalhes e ajudar o maior número possível de pacientes.

Agora, se você gostou deste material e quer aprender o passo a passo para a avaliação radiográfica detalhada na prática, tenho uma ótima

notícia.

No Workshop da Radiologia Veterinária você vai aprofundar essa

sistemática e aprender tendo em mãos o checklist para análises seguras e assertivas em cada caso, além de conhecer o caminho para o seu

crescimento profissional na área.

Tudo isso com a orientação de profissionais renomados da Radiologia Veterinária do Brasil.

VAI SER INCRÍVEL e esperamos você conosco.

Tire uma foto e marque a @uniradiovet no seu Instagram. Será uma

honra te conhecer (mesmo que virtualmente) e uma imensa alegria saber que você gostou desse presente.

É só o começo.

Tamo junto.

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Onboarding 02

No nosso dia a dia como radiologistas nos deparamos com muitos desafios na análise

radiográfica.

Alguns deles nos trazem insegurança, e por vezes sentimos na pele o medo de errar um diagnóstico ou deixar passar um detalhe importante para o sucesso no atendimento dos nossos pacientes.

Entenda que passar por isso é normal e todo profissional de excelência, em diferentes níveis, se sente inseguro em algum momento.

Afinal, analisamos muito mais do que uma simples imagem. É uma vida, um paciente que precisa do nosso comprometimento em fazer o melhor.

Se você entender que cada caso nos faz aprender algo novo, vai descobrir que existe um mundo de conhecimentos infinitos para explorar, e aí está a necessidade de se manter em constante atualização.

Estamos em constante aprendizado, e para uma grande mudança é sempre necessário um primeiro passo.

Independente do seu tempo de atuação ou experiência na área, queremos te ajudar a dar esse primeiro passo em busca do reconhecimento e crescimento profissional.

Simplificamos ao óbvio conceitos que podem transformar a interpretação radiográfica em algo muito mais simples para você.

Combinado?

Agora, vamos à prática

Pensando nisso, criamos o Workshop da Radiologia

Veterinária.

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A interpretação radiográfica

começa antes do raio-X. 03

Não, não estamos ficando malucos. Sabemos que você se inscreveu para um Workshop de Radiologia, mas preciso que você entenda que sua

interpretação não será baseada em uma imagem, mas sim, em um

paciente. Por isso, preste bem atenção nas seguintes informações:

Este é um Canino, Chihuahua, de 8 meses

que realizou um exame radiográfico de tórax e região cervical pois estava apresentando

sialorréia e prostração.

Foi diagnosticado anteriormente com pneumonia, e a suspeita clínica para o presente exame não foi informada.

Eu sei bem que a falta de suspeita já pode te causar sérias palpitações, mas calma!

Nesses casos, não se desespere. Nem sempre teremos todas as informações

sobre o paciente, e por isso é importante tentar juntar as peças do quebra cabeça que você tem, e dar o seu melhor com base nisso. Como diz Mario Sergio Cortella:

"Faça o teu melhor, na condição que você tem, enquanto você não tem condições melhores para fazer melhor ainda!"

Então vamos lá: Primeiro, vamos começar com uma lista de diagnósticos diferenciais que podem causar estas alterações (lembre-se: é um filhote apresentando sialorréia e prostração).

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Anote aqui suas possibilidades diagnósticas para esse caso:

Agora que você já pensou em algumas possibilidades diagnósticas, vamos à análise das radiografias?

CASO 01

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Passo 1 - Observe qual a projeção que está sendo analisada.

Passo 2 - Saiba a normalidade e use sempre uma sistemática de análise

para as radiografias. Fique tranquilo, pois isso será detalhado no Workshop e você verá como vai ser mais fácil detectar as alterações após as aulas.

04

Estamos analisando uma radiografia em projeção lateral esquerda. Uma das formas de saber a lateralidade quando não indicada é observando as cruras diafragmáticas, as quais se cruzam quando o paciente está em decúbito esquerdo, formando um “Y”. Ao contrário do decúbito direito, onde as observamos de maneira paralela. Tome cuidado porque essa regra nem sempre é respeitada - principalmente em pacientes com alterações torácicas.

Por exemplo, observe que nesta imagem há uma estrutura tubular, de radiopacidade ar e margens radiopacas, sobreposta aos campos pulmonares em região dorsal. Esta região anatômica é correspondente ao trajeto esofágico, que neste caso encontra-se distendido, difusamente, por gás.

Não identificamos estruturas sugestivas de corpos estranhos radiopacos ao longo do trajeto esofágico.

O trajeto e diâmetro traqueal encontram-se sem particularidades, assim como a silhueta cardíaca, com dimensões e conformação preservadas.

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Nesta projeção, que chamamos de ventrodorsal, conseguimos observar com maior clareza que não há alterações em espaço pleural.

Confirmamos que a silhueta cardíaca não apresenta importante abaulamento ou aumento em suas dimensões.

Arcos costais e diafragma estão radiograficamente preservados.

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A partir do momento em que sabemos diferenciar o que está de acordo com a anatomia habitual e o que não está, podemos pensar nas causas para determinados achados.

Nesse paciente, nosso principal achado foi a dilatação difusa do trajeto esofágico por

gás. Na conclusão podemos falar, portanto, em um quadro de megaesôfago. Mas parar por aqui não adianta.

Qual a causa dessa alteração?

Radiograficamente, através deste estudo, não conseguimos dizer a exata causa para o

quadro, mas devemos pensar em algumas possibilidades, juntando com as informações que temos do paciente.

Por ser um paciente de 8 meses, que iniciou recentemente com esses sinais clínicos, podemos pensar em alguma causa adquirida.

Caso os sinais fossem presentes desde bem jovem, uma causa congênita seria mais provável.

Juntamos aqui as principais causas de megaesôfago adquirido e congênito para você.

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07

Agora, após analisar as estruturas torácicas, entender o que

é e o que não é passível de avaliação radiográfica e anotar as alterações encontradas, você pode voltar na sua lista de

diferenciais lá do início, descartar algumas possibilidades e tornar outras como principais suspeitas.

Para esse paciente, portanto, podemos pensar em algum

corpo estranho não radiopaco, neuropatia ou miopatias, de origem metabólica ou tóxica.

Mas lembre-se que para ir além em muitos casos, outros exames são necessários.

E se fizer sentido, você pode sugerir a realização de, por exemplo, uma endoscopia ou um esofagograma

(radiografia contrastada do esôfago) para complementar o

estudo para este paciente.

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Nosso segundo caso é de um canino, sem raça definida, de

8 anos de idade, apresentando dificuldade respiratória, lesões

pelo corpo e dor após ficar preso no portão de casa.

Separamos esse caso pra mostrar a importância do que

vamos te passar no Workshop da Radiologia Veterinária.

Para reduzir sua insegurança ao analisar uma radiografia, você precisa ter um checklist do que é possível avaliar no exame radiográfico normal. Isso porque ao visibilizar

estruturas que não são normalmente visibilizadas, você já pode pensar em alguns diferenciais para o caso.

As suspeitas clínicas são lesão cervical e ruptura de traqueia.

CASO 02

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09

Vamos iniciar a análise desse paciente: começamos pela incidência lateral do tórax. Vou deixar aqui pra você primeiro a imagem de um tórax normal.

Observe as estruturas que visibilizamos normalmente:

Visibilizamos normalmente a silhueta cardíaca, os campos pulmonares normoaerados, trajeto traqueal, as estruturas esqueléticas como vértebras, esternebras, costelas e

parcialmente o membro torácico.

Agora veja o paciente que estamos avaliando:

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Neste caso, visibilizamos aumento da conspicuidade das estruturas

mediastinais craniais e da região cervical, ou seja, perceba que estamos

visibilizando estruturas que antes não estávamos. Há aparência radiolucente heterogênea da região devido a presença de conteúdo gasoso, sendo

possível definir a adventícia da traqueia, veia ázigos parcialmente e veia cava cranial.

Como conclusão para esse caso há pneumomediastino, ou seja, ar no espaço mediastinal, provavelmente relacionado à ruptura das fáscias musculares cervicais pelas lesões e quantidade de conteúdo gasoso presente.

Para avaliação complementar e acompanhamento das alterações

mediastinais, pode ser sugerido controle radiográfico do tórax conforme evolução do quadro clínico do paciente.

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Nosso terceiro caso é de um felino, sem raça definida, de 5 meses de idade. Os sinais

clínicos não foram informados e a principal suspeita clínica é fratura.

Foram realizados estudos radiográficos de pelve e membro pélvico esquerdo.

CASO 03

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12

Observando essa projeção ventrodorsal de pelve você já consegue visibilizar as várias alterações?

Se ainda sente muita dificuldade, tranquilize seu coração, pois você está no lugar certo para aprender.

Se consegue identificar as alterações, vamos avaliar juntos e descobrir o que mais é possível aprender, afinal, nada é tão bom que não possa melhorar.

Nos chama atenção a fratura em região proximal da diáfise do fêmur

esquerdo, com importante desvio do eixo ósseo anatômico e também a descontinuidade óssea na região do colo femoral e descontinuidade

longitudinal ao longo da porção proximal do osso (fissura).

Observe também que há assimetria do forame obturador esquerdo, que nos faz pensar na possibilidade de fratura em púbis - anote essa dica!

Há descontinuidade também na região do corpo do ísquio esquerdo.

Agora vou te contar a alteração que é a mais difícil dos nossos olhos detectarem, você sabe qual é?

São as alterações de radiopacidade. Note que há redução difusa da radiopacidade óssea, que classificamos como

osteopenia poliostótica. Essa informação é de extrema

importância, pois nos faz pensar que essas fraturas podem ser de origem patológica.

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Nestas projeções do membro pélvico esquerdo visibilizamos fraturas

também na tíbia e na fíbula, associadas a redução da radiopacidade óssea de maneira difusa.

Osteopenia poliostótica pode estar associada a quadros metabólicos, como hiperparatireoidismo, que pode ser secundário à alimentação de pacientes cuja base é exclusivamente carne.

Investigar, portanto, a dieta deste paciente é de extrema relevância.

Você está percebendo a importância de sempre avaliar as imagens da

mesma maneira? É preciso ficar atento aos detalhes, pois muitas vezes, como neste último caso, podemos logo de primeira visibilizar grandes

alterações como as fraturas, mas perder esse detalhe de radiopacidade, que é crucial para o diagnóstico definitivo e para ajudar o paciente.

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Esperamos que você tenha

gostado desse material, pois é só o começo.

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No Workshop da Radiologia Veterinária você terá acesso a uma série de aulas onde o professor

Thiago vai te ensinar o ABCDE da radiologia.

ATÉ LÁ

Com carinho,

Equipe UniRadio.

@uniradiovet

Além disso, você vai poder praticar com a orientação da nossa equipe pedagógica.

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Referências

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