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SESSÃO ORDINÁRIA 26 DE JULHO DE 2016
Esta Ata foi lida e conferida pelo vereador Ronaldo Lopes, 1º Secretário
Aos vinte e seis dias do mês de julho de 2016, às quinze horas, no plenário “Dr. Antonio Stella Moruzzi” da Câmara Municipal, realizou-se a presente sessão ordinária.
PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Dando início à 28ª Sessão Ordinária do dia 26/7/2016. Solicito ao nobre vereador Roselei Françoso que proceda com a chamada dos Srs.
Vereadores. VEREADOR ROSELEI FRANÇOSO: Vereador Lucão Fernandes.
PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Presente. VEREADOR ROSELEI FRANÇOSO:
Vereador Marquinhos Amaral, vereador Aparecido Donizetti Penha, vereador Ronaldo Lopes, vereador José Alvim Filho, Dé. Ronaldo Lopes justificou que está um pouquinho atrasado.
Vereador Antônio Carlos Catharino, vereador Benedito Matheus Filho, vereadora Cidinha do Oncológico, vereador Edson Fermiano, Eduardo Brinquedos, vereador Equimarcilias de Souza Freire, vereador Idelso Marques de Souza Paraná, vereador José Luís Rabello, vereador Júlio César, vereadora Laide das Graças Simões, presente, vereador Lineu Navarro, vereador Maurício Ortega, presente, vereador Rodson Magno do Carmo, vereador Roselei Françoso, presente, vereador Sérgio Rocha, presente. Vereador Sérgio Rocha está aí? Vereador Walcinyr Bragatto. Então, Júlio César, presente, e o Eduardo Brinquedos e o Dr. Edson Fermiano. Sete vereadores presentes. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Havendo número regimental, declaro aberta a presente sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos e, em pé, cantaremos e ouviremos o Hino Nacional e o Hino de São Carlos.
[Execução do Hino Nacional Brasileiro]. [Execução do Hino de São Carlos]. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Solicito a gentileza do nobre vereador Eduardo Brinquedos que proceda com a leitura da Bíblia, nosso querido parceiro. VEREADOR EDUARDO MARTINS BATISTA: "Destilai, ó céus, dessas alturas, e as nuvens chovam justiça; abra-se a terra e produza a salvação e, juntamente com ela, brote a justiça. Eu, o Senhor, as criei. Ai daquele que contende com o seu criador e não passa de um caco de barro entre outros cacos!
Acaso, dirá o barro ao que lhe dá forma: Que fazes? Ou a tua obra não tem alça". Palavra do Senhor. Graças a Deus. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Muito obrigado, nobre vereador. Solicito ao nobre vereador Roselei Françoso que proceda com os votos, com a leitura dos votos de pesar. VEREADOR WALCINYR BRAGATTO: Relação dos votos de pesar: Antônio Paschoal Migliato, Eduardo Rogério da Silva, Carlos Alberto Zanchin, Elvira Muller Custódio, Elizabeth Dias de Souza, Maria Helena Andrade Paino Leal Ferreira, Maria Aparecida Fernandez Zilion, José Ancelmo de Queiroz, Tereza Bondança Fatanini, Roberval Pereira Rocha, Antonieta Máximo Munhoz, Leonardo Ribeiro Alves, Luiza Sciuto, Zulmira Assef Nacrur, Tereza Staine Sandre, Mercedes Frutuoso Lanzotti, Gilmar Custódio, Sônia Maria Gomes Reali, Jocimar Teresinha Pedrino Braga, Sonia Maria da Silva Sigari, Maria Aparecida Camargo, Amaury Cabral, Adalberto Jesus Domingues, Ademilson Camargo Rosa, Reginaldo Claudinei dos Santos, Carlos Soares de Oliveira, Ivanildes Antunes de Souza e Maria José Fernandes. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Muito obrigado, nobre vereador Walcinyr Bragatto. Solicito a todos que, em pé, possamos guardar um minuto de silêncio em memória dos falecidos. [um minuto de silêncio]. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Gostaria de justificar a ausência da nobre vereadora Cidinha do Oncológico, que está representando a Câmara Municipal em um evento. E também o nobre vereador Idelso
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Marques de Souza Paraná, por motivos de saúde. E também o vereador Equimarcilias de Souza Freire, viajando a São Paulo para tratar de assuntos de interesse do nosso município.
Solicito ao nobre vereador Walcinyr Bragatto que proceda com a leitura do expediente recebido do Sr. Prefeito Municipal e também diversos. VEREADOR WALCINYR BRAGATTO: Expediente recebido do Prefeito Municipal. Processo nº 535/16, transmitindo o autógrafo da Lei Municipal nº 17.915 de 12 de julho de 2016, "que institui o Programa Mãe na Escola". O 536/16, transmitindo o autógrafo da Lei Municipal nº 16.912, de 12 de julho de 2016, "que inclui a Feira de Economia Solidária na Praça XV no calendário do município".
Processo nº 537/16, transmitindo o autógrafo da Lei Municipal nº 17.917, de 12 de julho de 2016, "que determina de Dr. João Carlos Fiochi, o espaço onde está instalado o Banco do Povo Paulista de São Carlos. Processo nº 538/16, transmitindo o autógrafo da Lei Municipal nº 17.918, de 12 de julho de 2016, "que dá nome de Lázaro Rivaldo Orlandi à rua no Bairro Residencial Eduardo Andelnur". Processo nº 539/16, transmitindo o autógrafo da Lei Municipal nº 17.919, de 12 de julho de 2016, "que denomina de Benedito Bueno de Oliveira a rotatória localizada na esquina da Avenida Romualdo Villani e a Rua Avenida Otto Werner Rose, no Jardim Ipanema". Processo nº 540/16, transmitindo o autógrafo da Lei Municipal nº 17.920, de 12 de julho de 2016, "que denomina Professor Wilson Wady Cury, o auditório localizado na Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Renda de São Carlos". Processo nº 541/16, "encaminhando cópia do Convênio nº 43/16, celebrado com a Casa do Caminho Instituição Espírita Cristã, autorizado pelo legislativo pela Lei Municipal nº 17.839 de 18 de maio com 2016". Processo nº 543/16, transmitindo o autógrafo da Lei Municipal nº 17.922, de 14 de julho de 2016, "que autoriza o Poder Executivo a conceder subvenção à Associação Sal da Terra". Processo 544/16, transmitindo o autógrafo da Lei Municipal nº 17.923, de 14 de julho de 2016, "que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional suplementar na Prefeitura Municipal". Processo nº 545/16, transmitindo o autógrafo da Lei Municipal nº 17.924, de 14 de julho de 2016, "que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional suplementar na Prefeitura Municipal". Processo nº 546/16, transmitindo o autógrafo da Lei Municipal nº 17.925, de 14 de julho de 2016, que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional suplementar na Prefeitura Municipal". Processo nº 547/16, transmitindo o autógrafo da Lei Municipal nº 17.926, de 14 de julho de 2016, "que autoriza o Poder Executivo a conceder subvenção ao Cantinho Fraterno Dona Maria Jacinta". Processo nº 548/16, transmitindo o autógrafo da Lei Municipal nº 17.927 de 14 de julho de 2016, "que autoriza o Poder Executivo a abrir..." Repetindo, "que autoriza o Poder Executivo a conceder subvenção à Cáritas Paroquial de São Nicolau Flue". Processo nº 549/16, transmitindo o autógrafo da Lei Municipal nº 17.928 de 14 de julho de 2016, "que autoriza o Poder Executivo a conceder subvenção ao núcleo Guardiões do Amor". Processo nº 550/16, transmitindo o autógrafo da Lei Municipal nº 17.929 de 14 de julho de 2016, "que autoriza o Poder Executivo a conceder subvenção à Associação Resgatando Vidas". Processo nº 551/2016, transmitindo o autógrafo da Lei Municipal nº 17.930, de 14 de julho de 2016, "que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional suplementar na Fundação Educacional São Carlos". Processo nº 552/16, transmitindo o autógrafo da Lei Municipal nº 17.931, de 14 de julho de 2016, "que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional suplementar na Fundação Educacional São Carlos".
Processo nº 553/16, transmitindo o autógrafo da Lei Municipal nº 17.932, de 14 de julho de 2016, "que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional suplementar na Fundação Educacional São Carlos". Processo nº 541/16, encaminhando cópia do Convênio nº 43/16
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celebrado com a Casa do Caminho Instituição Espírita Cristã, autorizado pelo Legislativo pela Lei Municipal nº 17.839, de 18 de maio de 2016. Processo nº 558/16, encaminhando o Processo nº 16.146/16, "que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional suplementar na Prefeitura Municipal de São Carlos". Processo nº 560/16, encaminhando o Processo nº 17.212/16, que autoriza o Poder Executivo a conceder auxílio à Organização Não Governamental Movimento de Informação sobre Deficiência". Processo nº 561/16, desenvolvendo... Repetindo. Processo nº 561/16, devolvendo o projeto de lei aprovado na Sessão Ordinária realizada em 28 de junho de 2016, "que denomina de Aldo Zambon a área de lazer localizada na esquina da Rua Winston Monteiro Riccetti com a Rua Rafaela Saldanha, entre o Residencial Itamarati e Maria Stela Fagá, conforme o parecer do Departamento de Negócios Jurídicos, considerando que é área institucional e poderá ser utilizada em caso de ampliação da Cemei Antônio de Lourdes Rondon, e se mantido o projeto aprovado, há chances de inviabilização de futura ampliação da mesma". Processo nº 568/16, encaminhando o Processo nº 18.233/16, "que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional suplementar na Prefeitura Municipal de São Carlos". Processo nº 578/16, encaminhando o Processo nº 18.222/16, "que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional suplementar na Prefeitura Municipal de São Carlos". Processo nº 579/16, encaminhando o Processo nº 18.224/16, "que autoriza o Poder Executivo a abrir crédito adicional suplementar na Prefeitura Municipal de São Carlos". Processo nº 1.089/16, respondendo termos do Requerimento nº 1.185, de autoria do vereador Júlio César, "que requer recape na Rua Floriano Peixoto, no bairro Jardim Paulista. Processo nº 1.090/16, respondendo termos do Requerimento nº 1.138, de autoria da vereadora Cidinha do Oncológico, "que requer serviço de recapeamento asfáltico em todas as ruas do bairro Jardim De Cresci". Processo nº 1.091/16, respondendo termos do Requerimento nº 1.177, de autoria do vereador Eduardo Brinquedos, "que requer serviço de recapeamento asfáltico na Rua Carlos Duarte Souza, no Jardim De Cresci". Processo nº 1.092/16, respondendo termos do Requerimento nº 1.178, de autoria do vereador Eduardo Brinquedos, "que requer serviço de recapeamento asfáltico na Rua Lázaro Cândido Filho, no Jardim De Cresci". Processo nº 1.093/16, respondendo termos do Requerimento nº 1.179, de autoria do vereador Eduardo Brinquedos, "que requer serviços de recapeamento asfáltico na Rua Abílio Antônio da Cunha, no Jardim De Cresci". Processo nº 1.094/16, respondendo termos do Requerimento nº 1.183, de autoria do vereador Júlio César, "que requer serviço de recapeamento asfáltico na Avenida Paulista, no bairro Jardim Paulista". Processo nº 1.095/16, respondendo termos do Requerimento nº 1.170, de autoria do vereador Antônio Carlos Catarino, "que requer que seja implantada a nova e moderna cobertura no ponto de ônibus, localizado na Avenida São Carlos, defronte ao Instituto de Educação Álvaro Guião". Processo nº 1.096/16, respondendo termos do Requerimento nº 1.146, de autoria do vereador Robson Magno do Carmo, "que requer ampliação na linha do transporte coletivo que atende os moradores do Jardim Embaré".
Processo nº 1.097/16, respondendo termos do Requerimento nº 1.041, de autoria do vereador Penha, "que requer cópia integral, capa a capa, dos processos de convênio firmado com o Centro de Informação e Educação ao Adolescente, no período de 2011 a 2015". Processo nº 1.098/16, respondendo termos do Requerimento nº 1.184, de autoria do vereador Roselei Françoso, "que requer cópia integral do Processo nº 27.363/15, pregão presencial nº 39/15 da contratação de prestação de serviços de mão de obra terceirizada para atender a rede municipal". Processo nº 1.099/16, respondendo termos do Requerimento nº 1.172, de autoria
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do vereador Eduardo Brinquedos, "que solicita reparo no pavimento asfáltico em corte realizado pelo SAAE, na Avenida Henrique Gregori, em frente ao Auto Elétrico São Judas".
Processo nº 1.100/16, respondendo termos do Requerimento nº 1.173, de autoria do vereador Eduardo Brinquedos, "que solicita reparo no pavimento asfáltico na Rua Vicente de Carvalho nº 385, na Vila Marcelino". Processo nº 1.101/16, respondendo termos do Requerimento nº 1.163 de autoria do vereador Paraná, "que requer manutenção e contenção de água próximo ao nº 1.361 da Rua Cid Silva César, no Santa Felícia". Processo nº 1.102/16, respondendo termos do Requerimento nº 1.164, de autoria do vereador Paraná, "que requer manutenção e contenção de água na Rua Basílio Blanco, próximo ao nº 385, bairro Residencial Monsenhor Romeu Tortorelli". Processo nº 1.103/16, respondendo termos do Requerimento nº 1.165, de autoria do vereador Paraná, "que requer manutenção e contenção de água na Rua Luiz Procópio de Ferraz nº 729, no Santa Felícia". Processo nº 1.104/16, respondendo termos do Requerimento nº 1.166, de autoria do vereador Paraná, "que requer manutenção e contenção de água na Rua Manoel José César, nº 1.216 no Planalto Paraíso". Processo nº 1.005/16, respondendo termos do Requerimento nº 1.167, de autoria do vereador Paraná, "que requer manutenção e contenção de água na Rua Sebastião Sampaio Osório nº 970 e 1.321". Processo nº 1.106/16, respondendo termos do Requerimento nº 1.164, de autoria do vereador Paraná,
"que requer manutenção e contenção de água na Rua Durval Santângelo, próximo ao nº 108, no São Carlos VIII". Processo nº 1.107/16, respondendo termos do Requerimento nº 1.169, de autoria do vereador Paraná, "que requer manutenção e contenção de água na Rua Juca Sabino, próximo ao nº 97, no Boa Vista". Processo nº 1.108/16, respondendo termos do Requerimento nº 1.134, de autoria do vereador Lineu Navarro, "que requer informações a respeito da Secretaria Municipal de Cidadania e Assistência Social. Esse é o expediente encaminhado pelo Prefeito Municipal para esta data". EXPEDIENTE RECEBIDO DE DIVERSOS.
Ministério da Saúde, Secretaria Executiva, Fundo Nacional de Saúde, informando liberação de recursos financeiros em cumprimento ao art. 1º da Lei nº 9.452, de 20 de março de 1997.
Crédito de recursos financeiros. Muito obrigado, vereador. Obrigado. Crédito de recursos financeiros via Caixa Econômica Federal, no valor de R$ 125 mil, em convênio firmado com o município de São Carlos, junto ao Ministério da Saúde. É isso que tinha para comunicar, Sr.
Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Comunicar aos Srs. Vereadores, à população que está nos acompanhando que o número de proposições apresentadas pelos Srs.
Vereadores na tarde de hoje foram: dois projetos de Lei Ordinária, 20 requerimentos, uma indicação, quatro moções, totalizando 27. Eu solicito ao nobre vereador Walcinyr Bragatto que proceda com a leitura. Solicito ao nobre vereador. VEREADOR WALCINYR BRAGATTO: Relação de proposituras apresentadas pelos Srs. Vereadores e Sras.
Vereadoras para a sessão do dia 26 de julho de 2016. PROJETOS DE LEI, Processo nº 1.994. Autor: Benedito Matheus Filho. "Dá o nome de Evelyn Marchetti à Rua Vinte e Sete, do bairro Residencial Eduardo Abdelnur". Processo nº 2.028, Walcinyr Bragatto, "inclui o Hallel São Carlos no calendário oficial do município". REQUERIMENTOS. Processo nº 1996. Autor: Ronaldo Lopes. Assunto: "requer serviço de recapeamento em quarteirão da Rua Marechal Deodoro, abaixo da Rua Eduardo Catarino, no bairro Vila Nery". Processo nº 2.000.
Autor: Vereador Júlio César Pereira de Sousa. "Requer providências urgentes na Rua Dr.
Celso Carlos Gonçalves no bairro Castelo Branco". Processo nº 2011. Autora: Cidinha do Oncológico. "Requer inclusão de lombada ou tachão na Rua Juan Lopes, próximo ao nº 1.205, no bairro São João Batista". Processo nº 2002. Autor: vereador Júlio César Pereira de Sousa.
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"Requer providências urgentes na Rua Bruno Ruggiero Filho, na altura do nº 720, no bairro Santa Felícia". Processo nº 2.003. Autora: vereadora Cidinha do Oncológico. "Requer recape da Rua Honduras, no bairro Nova Estância". Processo nº 2.004. Autor: vereador Paraná.
"Requer a realização de desobstrução, dedetização do bueiro e limpeza de calçada da Avenida Marisete Terezinha Santiago de Santi, no Jardim Social Presidente Collor". Processo nº 2.005.
Autor: vereador Paraná. "Requer manutenção de tapa-buraco, corte e caixa, recapeamento em toda a extensão da Rua Francisco Parrota, no bairro Monte Carlo". Processo nº 2.006. Autor:
vereador Paraná. "Requer manutenção de tapa-buraco, corte de caixa, recapeamento em toda a extensão da Avenida Regit Arab, na cidade Aracy". Processo nº 2.007. Vereador Paraná.
"Requer manutenção de tapa-buraco, toda a extensão da Avenida Marisete Terezinha Santiago de Santi, no Jardim Social Presidente Collor". Processo nº 2.008. Autor: vereador Eduardo Brinquedos. "Requer serviço de retirada de entulho em calçada, localizada na Rua Dona Alexandrina no cruzamento com a Rua General Osório". Processo nº 2.009, vereador Paraná,
"requer manutenção de contenção de vazamento de água próximo ao nº 286, Rua Antônio P.
de Carvalho, Jardim Deputado José Zavaglia". Processo nº 2.010. Autor: vereador Ronaldo Lopes. "Requer serviço de recapeamento asfáltico na Rua Maestro Adolpho Raimundo Caputo, no bairro Boa Vista". Processo nº 2.011. Autor: vereador Paraná. "Requer limpeza e roçagem de mato, retirada de entulho no canteiro lateral da Avenida Marisete Terezinha Santiago de Santi, no Jardim Presidente Collor". Processo nº 2.022, vereador Maurício Ortega. "Requer implantação de travessia segura defronte ao Cemei José Marrara". Processo nº 2.023. Autor: vereador Maurício Ortega. "Requer o corte de árvore na Rua José Carlos Gonçalves Neto, no Jardim Nova São Carlos". Processo nº 2.025. Autor: vereador Paraná.
"Requer cópia integral do Processo nº 54.030/2012 da Secretaria Municipal de Habitação e Desenvolvimento Urbano, e outras informações". Processo nº 2.026. Autora: Cidinha do Oncológico. "Requer serviço de tapa-buraco na Rua Paulo de Campos, altura no nº 206, bairro Vila São José". Processo nº 2.027, vereador Ronaldo Lopes, "requer informações sobre valetas abertas e vazamento de água na Rua Elias Arcênio, próximo ao nº 764". Processo nº 2.029. Autor: vereador Marquinho Amaral. "Requer informações sobre o Ipesp, Instituto de Pensões do Estado de São Paulo, governo estadual". Processo nº 2.030. Autor: vereador Roselei Françoso. "Requer cópia de todos os pagamentos efetuados com recursos oriundos do Qese, cota salário educação". INDICAÇÃO. Processo nº 2.014. Autor: vereador Roselei Françoso. "Indica serviço de contenção de vazamento de água e manutenção de via na Rua Ângelo Passeri, esquina com a Rua Luiz Barbosa de Campos, no bairro Jardim Alvorada".
MOÇÕES. Processo nº 1.997. Autor: vereador Sérgio Rocha. "Manifesta apelo ao prefeito municipal para que instale semáforo na Avenida Comendador Alfredo Maffei". Processo nº 2.015, moção de autoria do vereador Maurício Ortega. "Manifesta apelo à Prefeitura Municipal para a implantação de redutores de velocidade em toda a extensão da Avenida Otto Werner Rosel". Processo nº 2.021, moção de autoria do vereador Robson Magno do Carmo.
"Manifesta congratulações a Henrique Sacomano Nasser, para-atleta, pela participação no revezamento na tocha olímpica ocorrida no último dia 18, rumo ao Rio de Janeiro". Sr.
Presidente, eram essas as proposituras apresentadas pelos vereadores e vereadoras na data de hoje. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Eu consulto os Srs. Vereadores se existe alguma solicitação de destaque para alguma delas. Não havendo, estão todas aprovadas.
Colocar em votação a Ata da Sessão Ordinária do dia 28 de junho do ano de 2016. Os que são favoráveis permaneçam como estão, se manifestando os contrários. Aprovado por todos os
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vereadores presentes. TRIBUNA LIVRE – PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES - Existe uma solicitação de Tribuna livre. Movimento de Transporte Justo. Se inscreveu para falar o Sr. Arthur Henrique Verdadeiro Silva. Por gentileza, por até dez minutos. SR. ARTHUR HENRIQUE VERDADEIRO SILVA: Boa tarde aos vereadores e vereadoras presentes. Boa tarde a quem está presente no Plenário. Queria agradecer a oportunidade de estar aqui de novo. O movimento pediu, né, fez esse pedido de fala aqui hoje para responder algumas besteiras que estão sendo veiculadas aí, infelizmente, pelos nossos representantes, né? No último dia 19, o vereador Sérgio Rocha subiu aqui na Plenária e disse que a culpa do...VEREADOR DITINHO MATHEUS: Pela ordem, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Pela ordem, nobre vereador Benedito Matheus. VEREADOR DITINHO MATHEUS: Eu só faço uma advertência, uma observação, ao jovem, aos termos que ele está usando aqui, "algumas besteiras", eu acho que o senhor devia ter respeito aos vereadores dessa Casa, e sempre, o senhor pode manifestar o seu protesto, mas não perder, em momento algum faltar com respeito com os vereadores aqui. Por favor. SR. ARTHUR HENRIQUE VERDADEIRO SILVA: Não, tudo bem. Eu posso...PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Sem debater com os vereadores, por gentileza, o senhor faça uso da Tribuna, sem ficar debatendo com os Srs. Vereadores. SR. ARTHUR HENRIQUE VERDADEIRO SILVA: Então, as falácias...PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Se puder, antes de citar também o nome do parlamentar. SR. ARTHUR HENRIQUE VERDADEIRO SILVA: Mas espera aí, eu quero só fazer uma pergunta então, o vereador pode subir aqui, falar que a culpa é nossa, pode? PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Pode. SR. ARTHUR HENRIQUE VERDADEIRO SILVA: E eu não posso falar que isso é falácia? ORADOR NÃO IDENTIFICADO: Ele foi eleito, por isso. O senhor não foi eleito. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Por gentileza...ARTHUR HENRIQUE VERDADEIRO SILVA: Ele foi eleito pelos nossos votos. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Faça uso da Tribuna para aquilo que o senhor inscrever, por gentileza. SR. ARTHUR HENRIQUE VERDADEIRO SILVA: Não estou agredindo, não estou agredindo ninguém. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Solicitação Movimento de Transporte Justo, por gentileza. Por gentileza. SR.
ARTHUR HENRIQUE VERDADEIRO SILVA: Posso continuar? PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Pode. SR. ARTHUR HENRIQUE VERDADEIRO SILVA: Não se trata aqui de fazer uma defesa de figura A, figura B, de partido A, de partido B, trata-se da defesa da verdade, Sr. Sérgio. A culpa não é nossa. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Por gentileza, sem citar nomes. SR. ARTHUR HENRIQUE VERDADEIRO SILVA: Eu não...PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Vou cassar a palavra do senhor. SR. ARTHUR HENRIQUE VERDADEIRO SILVA: Sr. Vereador, vereador... PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Vou cassar a palavra do senhor. SR.
ARTHUR HENRIQUE VERDADEIRO SILVA: Posso... A culpa não é nossa!
PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Dá licença. Por gentileza, eu vou salvar o tempo do senhor, mas deixa eu dar uma lida aqui. Considerando que o Movimento do Transporte Justo foi fundado com o objetivo...SR. ARTHUR HENRIQUE VERDADEIRO SILVA:
Eu...PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Dá licença, por favor. "Total pela qualidade do transporte público municipal, vimos, por meio deste, solicitar uso da Tribuna livre da sessão ordinária da Câmara Municipal de São Carlos, dia 26/7, deve ser uma terça-feira, onde farão uso da palavra do senhor, para expor assunto de imenso interesse público, qual seja? A atual situação do transporte público em São Carlos". Então, por gentileza, o senhor precisa ficar
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nesse assunto que o senhor se inscreveu aqui. SR. ARTHUR HENRIQUE VERDADEIRO SILVA: Sim. A gente foi acusado, na última Tribuna, e ninguém cassou palavra, ninguém salvou tempo de ninguém, de ser o culpado da situação do transporte público, eu estou só defendendo o movimento que eu faço parte, Sr. Lucão. Pode ser assim? PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Por gentileza. SR. ARTHUR HENRIQUE VERDADEIRO SILVA: Estão falando por aí que nós somos os culpados, nós não somos. Culpados dessa situação é quem assinou todas as certidões negativas de débito da empresa com a prefeitura, mesmo a empresa tendo 30 milhões, Sr. Sérgio, de dívida, e 30 milhões não se adquire em dois meses, em duas semanas. Há quatro anos, o prefeito vem assinando certidões negativas de débito, renegociando dívida, renegociando dívida e vem me culpar pelo caos da situação do transporte público em São Carlos? Quem fez vista grossa para a falta de pagamento de FGTS dos trabalhadores não foi eu, não foi o Dante, não foi o menino Dante. Agora, eu quero... nem estava planejado falar isso, mas quero colocar meu repúdio, porque todo mundo pode subir aqui porque foi eleito, por isso e aquilo, falar um monte de coisa, acusar a gente de um monte de coisa e ninguém cassa a palavra de ninguém, seu Lucão. Isso é um absurdo! Ó, vamos lá. Quem foi que assinou essas certidões negativas de débito? Quem permitiu que a empresa continuasse recebendo dinheiro público, mesmo tendo dívida com a prefeitura, com o FGTS, com o INSS, com todo mundo? Fui eu? Foi o Dante? Não foi. Quem foi, aí, que estava falando aí, desde 2011, desde 2011, está falando sobre a situação do transporte público em São Carlos e agora é culpado? Fui eu ou foi o seu Sérgio, que estava aqui subindo e falando da situação do transporte público? Essa situação não é de ontem. Não somos nós que saímos aqui, na rua, e fizemos todo esse caos que está no transporte público em São Carlos. A culpa, a culpa não é do transporte justo, não é do Dante, e eu vou falar, desculpa, se eu posso citar nomes, a culpa é do secretário Márcio Marino e a culpa é do prefeito Paulo Altomani.
Quero dizer, pedir para vocês, já que estão tão preocupados, aí, com a situação do transporte, agora que está chegando a eleição, quatro meses antes da eleição, a preocupação começa a subir mesmo. Vamos abrir uma CPI, ver quem que é culpado? Vamos fazer isso, Sérgio, ver quem é culpado da situação? Vamos ver se tem alguma assinatura minha ou do meu camarada lá, que é militante do nosso movimento. Não tem. Eu só quero pedir um pouco de respeito porque nós não estamos aqui fazendo criancice. Eu...PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Prossiga, por gentileza. Pode prosseguir, por gentileza. SR. ARTHUR HENRIQUE VERDADEIRO SILVA: Se eu não puder questionar vereador...[falas sobrepostas]. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Pode prosseguir, por gentileza, amigo. Pode prosseguir. SR. ARTHUR HENRIQUE VERDADEIRO SILVA: Então, tá bom. Queria também, já que estou aqui, na situação em que estamos na TV, estamos na internet, agradecer o povo são-carlense pela confiança no movimento, agradecer os motoristas que param a gente na rua, confiam na gente, sabem que a culpa não é nossa, sabem que não somos nós que estamos faltando com respeito tanto com a população quanto com eles, né? E dizer também que, amanhã, nós temos Audiência Pública e vou desafiar nominalmente cada um dos 21 vereadores aqui a ir lá e falar de quem que é a culpa, a ir e lá propor coisas para o transporte público, coisas que nós estamos fazendo há anos! A gente não é ouvido nunca, nunca. Só quando o promotor vai lá. Tudo bem. Posso... Eu não estou te questionando! Estou só pedindo para o senhor lá. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Por gentileza, não debata com o vereador. Prossiga com sua leitura, por gentileza. SR. ARTHUR HENRIQUE VERDADEIRO SILVA: Dito, eu... o vereador pode subir na Tribuna e fazer acusação?
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Pode? Então, tá bom. Então, tá bom. Então, eu... eu sempre, enfim, sempre fico nessa de não vir mais, de não fazer mais esse tipo de fala, porque não leva a nada, né? Mas acho que essa é a última vez. Pedir, então, não vou desafiar, Sr. Marquinho, vou pedir para o senhor ir lá amanhã, no Paço Municipal, às 18h para a gente ver, né, pra onde está indo esse arroz e feijão que vocês comeram aí, porque não sei, né, não sei. Resolveu-se fazer uma lambança gigantesca, aí a culpa é do prefeito. E essa lambança foi feita com vista grossa de quem deveria fiscalizá-lo, aí, eu já não sei se sou eu ou se... enfim, é quem eu não posso citar. Eu não citei ninguém. Eu não citei ninguém. E agradecer de novo o povo e, enfim, vou finalizar, porque não vai virar nada isso aqui mesmo, então, abrir o convite, inclusive para quem está na imprensa aí, para que vá cobrir essa Audiência Pública porque lá, a gente vai colocar nossa proposta, lá, vai ser um espaço construtivo em que a gente vai conseguir propor um novo edital, que tem que sair dia 23 de agosto. Tudo bem? Então, acho que, já que não posso citar nome, não posso, né? Não posso fazer a denúncia, apesar de poderem ter feito minha denúncia, denúncia sobre a gente. Vou me retirar. Muito obrigado e até mais. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Não vamos debater sobre isso, por favor. Na verdade, deixar bem claro para a população... pode. Deixar bem claro para a população da nossa cidade que esta Casa sempre deixou esse espaço livre para as pessoas virem aqui e se posicionarem, seja de qualquer forma que se sinta prejudicada, em qualquer situação. VEREADOR BENEDITO MATHEUS FILHO: Pela ordem, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES:
Deixar claro que os nossos parlamentares defendem a população, os 19 vereadores e as duas vereadoras desta Casa. Ultimamente, esta Casa tem feito uma luta incansável em defesa do transporte. Existe uma liminar da Dra. Gabriela, é uma sentença, melhor dizendo, da Dra.
Gabriela, onde ela não permite mais a continuidade dessa empresa prestando serviço na cidade de São Carlos. Em contrapartida, ela também autoriza que continue pagando subsídio e a empresa continue prestando seus serviços para a população na nossa cidade. Nesse intervalo, entra um TAC entre Ministério Público e a prefeitura. E esta Casa lutou, de todas as formas possíveis, para derrubar o TAC, para que se cumprisse a sentença da Excelentíssima Dra. Gabriela. Infelizmente, nós não estamos conseguindo. Mas essa Casa tem, vereador Marquinho, lutado incansavelmente, daqui a pouco, vocês vão ver que tem parlamentar aqui até ingressando, acho que no Ministério Público, se não me engano, em defesa dessa questão.
Marca-se a abertura desses envelopes, proíbe-se o parlamentar de participar da abertura desses envelopes, vereadores desta Casa ingressam no Ministério Público com ações, mas, infelizmente, a gente começa a assistir, parece que estão todos anestesiados. Então, é um processo que, infelizmente, não passa por essa Casa, como é o caso da concessão do SAAE, privatização do SAAE, que passaria por essa Casa e o parlamento se posicionou em defesa da população. Mas, infelizmente, nessa questão do transporte coletivo, vereador Bragatto, não passa aqui. E todas as tentativas nossas, Vossa Excelência, vereador Penha e de outros vereadores, vereador Marquinho Amaral, Ronaldo Lopes, tantos outros estiveram com nós, vereador Rabello, Dé, Rodson, Maurício, parceiros, estiveram conosco na prefeitura e viram a dificuldade que nós tivemos, até para conversar com o Poder Executivo, para tentar arrumar uma situação um pouco melhor, que fosse bom para todo mundo, tá certo? Recebemos aqui, esta Casa, nós abrimos, aqui, o espaço para a Tribuna livre, os funcionários da Athenas, fomos junto com eles até a prefeitura. Agora, vem aqui afrontar o parlamento com essa palavra? Então, eu solicito aqui ao meu diretor administrativo que, por gentileza, esse menino não vai falar mais aqui. Dessa forma de agredir o parlamento, não vai. Então, vem aqui o
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movimento... Nós precisamos rever essas questões aí, tá certo? Eu não vou permitir que se agrida qualquer um do meu parlamentar aqui. Eu conheço o trabalho de todas as Vossas Excelências, que prestam um serviço a esta Casa aqui, e eu não vou permitir mais isso, esse tipo de agressão de palavra com esse Parlamento, enquanto eu estiver aqui, meu vice- presidente, não vai acontecer mais. Questão de ordem, nobre vereador... vai debater esse assunto? Não quero que debata. Não quero que debata. Questão de ordem, aqui, o nobre vereador...VEREADOR DITINHO MATHEUS: Eu tinha pedido antes, Lucão.
PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Questão de... Mas não vamos debater muito isso aí, que eu não quero. VEREADOR DITINHO MATHEUS: Eu gostaria...PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Isso não é uma coisa que [ininteligível]. VEREADOR DITINHO MATHEUS: Eu gostaria que nós, como o senhor disse, nós repensássemos essa questão da Tribuna livre... Presidente, nós podemos rever essa questão de Tribuna livre...PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: É o que eu estou solicitando aqui para o nosso...[falas sobrepostas].
VEREADOR DITINHO MATHEUS: Exatamente, porque é inadmissível, quando se abre um espaço para manifestação, não é para esse tipo de agressão. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Pela ordem, Sr. Presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Pela ordem, nobre vereador Penha. VEREADOR APARECIDO DONIZETTI PENHA: Eu gostaria de deixar registrado, aqui, o nosso repúdio, com esta fala de Vossa Excelência, que nós estivemos lá na prefeitura e eu não consegui, até agora, entender o fato de segurança barrar entrada de vereador no prédio público da prefeitura municipal. Foi um ato... não tem palavras para julgar o sentimento que nós estivemos, como representantes do povo, na prefeitura e ser tratado pela segurança daquela maneira como representantes legítimos do povo. Então, deixar registrado também o nosso repúdio a essa ação da prefeitura que não permitiu a entrada. Posteriormente, houve lá negociação com Vossa Excelência, que nos representa muito bem. Porém, cada vereador, representante, teria que ter, sim, a sua prerrogativa de estar livremente transitando pelo prédio da prefeitura.
VEREADOR RONALDO LOPES: Sr. Presidente, eu quero fazer dois comunicados, bem rapidamente, eu cheguei atrasado, inclusive quero agradecer o presidente. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Foi justificado o atraso de Vossa Excelência. VEREADOR RONALDO LOPES: Eu estava não apenas representando esse vereador, mas a Comissão, também, de Relação de Trabalho, e falei também em nome do Legislativo, Sr. Presidente, na audiência com a Dra. Lia, que é do Ministério Público do Trabalho em Araraquara, em que nós estivemos com a empresa Athenas Paulista e a prefeitura lá, representada pelos advogados e o secretário municipal de transporte. A audiência, ela foi muito produtiva, quero informar aos nobres vereadores e à população, e que resultou numa proposta de um TAC e que, pasmem, o secretário de transporte disse que não poderia e não tem autonomia para, naquele momento, assinar o TAC. E o TAC tratava, exatamente, da absorção da empresa contratada emergencialmente e também aquela que virá substituir o transporte em São Carlos de forma definitiva, considerando que, em Araraquara, nós tivemos um edital, que, no edital, estava prevista essa absorção, a contratação da mão de obra dos trabalhadores pela empresa que foi, naquele momento, contratada para o transporte público. Os demais itens serão objeto de... a procuradora entrará com um processo ou não contra a prefeitura e o prefeito. Um outro ponto, Sr. Presidente, é que eu quero até pedir já a... já essa pré-justificativa, que eu preciso sair daqui e ir até a prefeitura para poder ter, pelo menos folhear, ter em mãos o processo da contratação emergencial, porque, como bem disse o nobre presidente, naquela oportunidade,
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eu estive junto com a... eu sempre mudo o nome, assessora legislativa. E nós fomos... analista legislativa. E nós fomos impedidos, impedidos de participar da abertura dos envelopes que definiam a empresa que foi, aí, vencida, que deu a melhor proposta para o município. É inadmissível que a argumentação que nós utilizamos, não foi este vereador, eu estava lá em nome da Câmara. E eu fui impedido. Eu ameacei de entrar no espaço para ter, Sr. Presidente e população que nos acompanha, informação do que estava acontecendo, do que estava acontecendo. E eles ficaram: "Não, o que está acontecendo aqui é apenas um procedimento administrativo interno e que não pode ser aberto". Disseram isto naquela oportunidade. E, aí, eu preciso ir até lá para conhecer porque eu, particularmente, não entrei na justiça para anular esse procedimento porque o resultado dele já era conhecido por muitos: a empresa que ora venceria esta contratação emergencial. É um absurdo e eu quero aqui deixar claro que nós temos a Ata, não tenho ainda a proposta do TAC, Sr. Presidente, por quê? Porque ainda precisa saber se o prefeito concorda ou não com os termos colocados pela procuradora.
PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Questão de ordem, nobre vereador Sérgio Rocha.
VEREADOR SÉRGIO ALVES ROCHA: Sr. Presidente Lucão, eu só quero aqui responder ao Arthur, que subiu nessa Câmara. E eu, quando erro, eu quero reconhecer. Na sessão passada, quando eu citei o nome aqui, eu não queria citar o nome do Dante Peixoto. Eu errei.
Queria ter citado o nome do Arthur, aqui nessa Tribuna, acabei errando e citei o nome do Dante. E não citei, aqui, Movimento do Passe Livre. Quero pedir desculpa pro Dante, eu não quis citar o nome dele, eu quis citar o nome do Arthur, porque esse menino, Sr. Presidente, ele tem que respeitar mais esse parlamento e respeitar os vereadores dessa Casa. Na última Audiência Pública, ele subiu nessa Tribuna e desrespeitou todos os vereadores aqui;
desrespeitou o dono da empresa que eu nem conheço direito, seu Miguel, e contou a história do seu Miguel, o que acontece, o passo a passo do seu Miguel; e desrespeitou o próprio promotor, tá? Não dá para esse menino, esse Arthur, ele tem que respeitar as pessoas. Se ele quiser fazer os movimentos dele, ele faz, mas, quando ele vem nessa Tribuna, respeita essa Casa, e respeita os vereadores, e respeita o Ministério Público. Quem que ele pensa que ele é?
Eu respeito o movimento, peço desculpas para o Dante, que não quis citar o nome do Dante aqui porque o Dante é uma linha diferente. É uma pessoa que luta e respeita. Mas esse Arthur, ele tem que ter educação e tem que ter respeito com essa Casa e com esses vereadores, e respeito com o próprio Ministério Público. Quando o vereador Lineu Navarro estava presidindo, chamou atenção aqui, ele voltou aqui, agrediu essa Casa e virou as costas e saiu, que nem ele fez agora: agrediu e saiu. Por que que não fica aqui para ouvir? Quer fazer os movimentos, mas respeita a pessoa. E não cria Face falso para me agredir. Depois que eu citei, aqui, o nome que eu errei, estou pedindo desculpas, não é o Dante Peixoto. Eu queria citar o nome dele. Acabei errando, peço desculpas. Apareceu Face falso me agredindo. Quer debater comigo? Debate cara a cara. Me chama em qualquer lugar ou vem no meu gabinete, me chama em qualquer esquina, nós vamos debater. Mas não com Face falso, coisa de moleque. Eu respeito o movimento. O Movimento do Passe Livre em São Carlos. Mas esse moleque, eu não respeito, eles têm que respeitar essa Casa. E eu peço ao senhor, vereador, presidente, que esse moleque não sobe mais nessa Casa pra usar a Tribuna. Eu faço um pedido para o senhor e todos os vereadores dessa Casa. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Já conversei com nosso administrativo, nós vamos verificar. Gostaria de justificar, o vereador Júlio César estava aqui conosco e foi representar a Câmara Municipal num evento na universidade federal. Gostaria que justificasse a ausência do nobre vereador.
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VEREADOR ROSELEI FRANÇOSO: Comunicado à Casa. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Comunicado à Casa, nobre vereador Roselei Françoso. VEREADOR ROSELEI FRANÇOSO: Sr. Presidente, vereador Lucão, colegas vereadores, vereadora Laide, público aqui presente, eu quero comunicar que esse vereador, na última sexta-feira, dia 22/7, e no dia 25/7, protocolou, primeiro no Ministério Público, no dia 22, e depois no Tribunal de Contas no dia 27, uma petição, colocando a nossa posição em relação à questão da contratação emergencial. Uma contratação emergencial, eu quero deixar muito claro para as pessoas que estão nos ouvindo, que não é em defesa de empresa A ou de empresa B. Essa manifestação, essa provocação ao Ministério Público e ao Tribunal de Contas, ela vem ao encontro e à defesa da própria legislação. Uma licitação que é feita às portas fechadas, para mim, vereador Ronaldo Lopes, é nula! Se um casamento, feito às portas fechadas, num cartório de registro civil é nulo, que dirá uma licitação que envolve milhões e milhões de reais. O prefeito teve dois anos e meio para fazer a licitação. Por preguiça, por incompetência, por desídia, ele não fez. E, agora, faz um processo emergencial com a desculpa de que quer melhorar o transporte? Quisesse melhorar o transporte, tivesse melhorado há dois anos e meio atrás! É esse o nosso questionamento, apenas esse, mais nada. Nosso questionamento é em defesa da legislação, do impedimento do vereador, do advogado, e das pessoas que iriam participar da abertura dos envelopes, por tratar-se de um ato público, e que foram impedidos.
Eu, no lugar do vereador, teria feito um Boletim de Ocorrência naquele momento. Não sei se foi feito, mas ainda há tempo, porque nós protocolamos e nós vamos fundamentar esse pedido, aliás, encaminhar mais documentos que estão chegando, inclusive sobre o laudo de impacto ambiental, que a gente sabe que parece que não foi apresentado. E eu gostaria também de fazer vista nesse processo com a autorização, obviamente, do nosso presidente, que marcasse uma vista, Ronaldo, para que a gente pudesse, de fato, analisar esse processo, todo seu conteúdo, a forma que foi feito, porque, naquele momento em que um vereador foi impedido, eu acho que é nosso exercício, para isso que fomos eleitos. Deveríamos, sim, ter esse direito garantido de fiscalizar, de olhar, de analisar. E, se tiver vício, tiver falha, representarmos, sim, em todos os instrumentos, em todos os órgãos competentes para anular esse ato viciado e preguiçoso feito pela Prefeitura Municipal de São Carlos. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Justificar aqui a ausência do nobre vereador José Alvim Filho, que se encontra na Vara do Trabalho. Solicitar ao nobre vereador, vice-presidente dessa Casa, nobre vereador Marquinho Amaral, que assuma a presidência para que eu possa fazer uso da Tribuna. [troca de presidência]. EXPEDIENTE FALADO - PRESIDENTE MARQUINHO AMARAL: Iniciando o expediente falado, com a palavra, por até dez minutos, o presidente desta Casa, vereador Lucão Fernandes. VEREADOR LUCÃO FERNANDES: Sr. Presidente, vereador Marquinho Amaral, Srs. Vereadores, Sra. Vereadora, população que está nos acompanhando nos lares, senhoras e senhores. Sr. Presidente, eu, por 20 anos, eu tentei vir para esta Casa, participei de cinco eleições. As quatro primeiras, sempre uma votação muito expressiva, fruta de conquista de voto pelo trabalho desenvolvido nas comunidades, no bairro onde moro, na cidade de São Carlos. E tive um reconhecimento pela população na última eleição e vindo compor, juntamente com esses pares, este conjunto de vereadores aqui. Eu confesso que, por muitas vezes, dá vontade de desistir. Dá vontade de não colocar mais o nome como alternativa. Eu vejo como os homens de bem sofrem; como os homens e mulheres que querem fazer as coisas corretamente sofrem; como que homens e mulheres que têm famílias, esposa, marido, filhos, netos, sofrem. E eu, na condição de
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presidente, sou muito grato, muito, profundamente grato, por vocês terem me dado a oportunidade de estar fazendo gestão de dois anos nesta Casa. Isso, para mim, é... não tem como dar uma dimensão da grandeza que tudo isso me traz, ou me trouxe. O menino que saiu da roça, o menino que trabalhava meio período no corte de cana, melhor dizendo, estudava de manhã e, à tarde, ia para o corte de cana, com a ajuda de Deus e oportunidade dos meus colegas vereadores, me trouxeram a esta presidência. Eu sou um gestor que eu visito os gabinetes dos Srs. Vereadores. Os senhores são testemunhas disso e os assessores também são testemunhas disso. Não para vigiá-los. Jamais faria isso, porque eu sei da competência e eu sei do trabalho que Vossas Excelências fazem, mas para suporte para vocês. Eu confesso que eu nunca vi, durante esses 20 anos que lutei para vir para esta Casa, acompanhando de longe, acompanhando, muitas vezes, de perto o trabalho de todos os vereadores que passaram ao longo desses 20 anos por esta Casa, o trabalho desenvolvido por esses vereadores que compõem esta gestão. Eu nunca vi. Hoje, nós temos aqui, só para os senhores terem uma ideia, nós temos uma comissão de estudo que tem na sua presidência, ou conduzindo esses trabalhos na comissão do cemitério, que é o nobre vereador Benedito Matheus Filho. Nós temos a CPI do Cheque, muito bem presidida pelo nobre vereador Roselei Françoso e demais membros, e também com assessoria do nosso Jurídico. Nós temos a CPI da Revita, que, se não me falha a memória, o nobre vereador Lineu Navarro preside, com outros vereadores desta Casa também, tendo suporte do nosso jurídico. Nós temos uma comissão processante, onde também é presidida pelo nobre vereador Lineu Navarro, e temos o Dr. Edson Fermiano como membro e relator, o nobre vereador Benedito Matheus Filho. Nós temos a Comissão de Livros, onde esta Casa mostra uma preocupação de tudo aquilo que está se tratando na escola.
E também temos uma Comissão de Iluminação nessa Casa, que, se não me falha a memória, os trabalhos estão sendo conduzidos pelo nobre vereador Roselei Françoso. Existe também uma comissão, se não me engano, acho que o parceiro participa e os demais vereadores, Rodson Magno e tantos outros vereadores. Esta Casa tem aberto essa Tribuna para a população e a última delas que estiveram aqui, não conta essa de hoje, a de hoje é um desastre, não conta a de hoje. Mas a sessão passada... hoje, eu estou meio nervoso, vereador.
Eu, se fosse alguns anos atrás, estaria, aqui, esperneando. Mas a semana passada, nós atendemos aqui familiares e familiares de funcionários da Athenas Paulista, com uma angústia no coração de que, para os próximos dias, não sabe se vão ter emprego, se vai ter arrozinho com feijão e ovo frito, como eu costumo dizer, na sua mesa. Ou se os medicamentos de seus filhos, sua esposa, muitos medicamentos caríssimos, eu tiro por base o drama que estou vivendo, os medicamentos que a gente compra, o afastamento que eu tive que tirar nesta Casa, para acompanhar a enfermidade dentro da minha casa, com medicamentos caros, meu vice- presidente, abrindo mão do meu salário, que é de lei, eu não tenho vergonha nenhuma de falar que tive ajuda de parlamentar aqui esse mês. Tive ajuda de parlamentar esse mês, de amigos vereadores, aqui, que me ajudou, presidente. Aí, vem uma pessoa aqui querer manchar, manchar esse parlamento? Isso é uma agressão tão profunda, você ceder espaço para um parlamento que para uma sessão, para todos os processos, como Vossa Excelência já parou no passado, e a semana passada, praticamente, nós paramos, não na totalidade, porque contou com o entendimento dos nossos vereadores, que havia na pauta muitos processos que eram de entidades. E Vossas Excelências, mais uma vez, estiveram junto comigo e nós votamos todos os processos de interesse da população da nossa cidade, dessas entidades que prestam serviço, que era de obrigação da prefeitura e que, muitas vezes, não são reconhecidos. Então, cansa.
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Cansa, mas cansa de uma tal maneira... e que, muitas vezes, os filhos cobram da gente, porque também sofrem. Sofrem demais quando você toma uma atitude aqui e, muitas vezes, você é criticado. Mas eu não vou desistir. Eu não vou desistir. Os meus cabelos branquearam. Meus cabelos branquearam. Os meus cabelos caíram. A minha saúde já não é mais a mesma. Mas eu acredito que homens e mulheres, muitas vezes, deixam de lado muitas coisas na vida para cuidar de vidas. E é o que esse parlamento tem feito. Esse parlamento tem, na medida da sua força, procurado cuidar de vidas. Eu fiquei extremamente aborrecido semana passada, e nós estamos com o nosso corpo jurídico debruçado, buscando entendimento. Quando se impede o parlamento de participar da abertura do envelope e fala de transparência, fala de coisa certa?
Eu não estou entendendo mais nada, gente, eu acho que o burro está com a carroça nas costas.
O burro está com a carroça nas costas, ô Penha. Então, eu peço a homens de bem, homens e mulheres que estão nessa Casa, continuem lutando, mesmo que as forças de vocês estejam se acabando, mesmo que o nobre vereador Penha queira desistir, não desista. Não desista. Nós precisamos ficar aqui firme, porque, senão, vem o mal e se apodera do espaço e, aí sim, é que as coisas vão acontecer. Então, hoje, eu peço perdão para a população da cidade de São Carlos, peço perdão aos colegas que estão aqui no Plenário, peço perdão aos meus colegas vereadores e vereadoras, porque foi, hoje, um desabafo deste presidente. Muito obrigado pela oportunidade. [troca de presidência]. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Com a palavra, o nobre vereador, vice-presidente desta Casa, por até dez minutos, Marquinho Amaral. VEREADOR MARQUINHO AMARAL: Sr. Presidente, vereador Lucão Fernandes, Sra. Vereadora Laide das Graças Simões, Srs. Vereadores, imprensa que acompanha aqui no Plenário, Renato Chimirri, Carlinhos Oliveira, Fabinho Taconelli, quem mais que está aí? Presuntinho, nosso amigo, estava com a namorada lá na festa da DBC, Jeferson Vieira, Danilo. Quero saudar todos os que estão aqui no Plenário, saudar aqueles que nos acompanham pela TV Câmara, pela internet, pela Rádio São Carlos, e dizer que nós não vamos, Sr. Presidente, Srs. Vereadores, nunca, enquanto nós tivermos um mandato conferido pela população, nos calar, nos intimidar e deixar de defender o interesse público com ameaças. Eu não tenho medo de ameaça, eu não tenho medo de homem, eu não tenho medo de prefeito que se diz bravo, que diz que vai bater, que vai matar, que vai sair rolando na rua.
E eu não tenho medo, também, de pessoas que ficam indo nos quatro cantos da cidade pedindo cinquentinha para poder vender sua consciência. Então, eu vou continuar nessa Tribuna, até que eu tenha o respaldo popular, a defender o interesse público. Eu vou continuar sendo o Marquinho Amaral de 1993, embora mais gordo, com o cabelo branco, que assumiu pela primeira vez o seu mandato nesta Casa de Leis. E, hoje, eu venho para esta Tribuna dizer que as denúncias que nós fizemos, ao longo desse mandato, elas estão, a exemplo do mandato anterior, quando eu denunciei, nessa Tribuna, a indústria da multa do governo petista, que ainda corre um processo na justiça e já, muitos já foram condenados. Eu fiz uma denúncia nessa Tribuna, recebi dois processos, quando eu acusei o caso do japonês de Campo Limpo Paulista. Acabei meu discurso, sai no corredor, muita gente falou: "Marquinho foi pesado, o Marquinho exagerou". Está aqui o exagero do vereador Marquinho Amaral, uma decisão, da última sexta-feira, do juiz, Dr. Daniel Borborema, aonde ele condena o Sr. Prefeito municipal, que, aliás, é o rei de fazer as coisas ilícitas, erradas e desonestas, e ele condena o Sr. Prefeito e condena a empresa do Sr. Armando Hashimoto a devolver, aos cofres públicos municipais, R$ 175 mil, que, segundo o juiz coloca, vereador Catharino, na sua sentença, foram gastos de forma imoral e ilegal com uma empresa de consultoria. Eu não tenho aqui óculos, esqueci na
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minha casa, então, eu não posso ler parte da sentença, mas está disponibilizada a todos que quiserem uma cópia, onde aqui, o Sr. Juiz, a Excelência, o ilustre magistrado, ele coloca que, examinando a sentença, há convicção da certeza de que a licitação foi direcionada. Ele diz mais, que houve uma licitação aonde não foi o trabalho contratado, ou os trabalhos contratados, não foram entregues à prefeitura. Ou seja, foi pago uma coisa que não foi prestado o serviço. É assim que o atual alcaide cuida do dinheiro público, meu amigo Luiz Fernando De Cresci D'Agostino, Dão, pessoa ilustre dessa cidade, que nos prestigia, hoje, com sua presença no Plenário, é dessa maneira que ele cuida, vereador Lineu Navarro, um dos mais combativos vereadores dessa Casa. Vossa Excelência dizia: "O governo porcaria do PSDB". Eu discordo de Vossa Excelência, porque não é o governo do PSDB, eu vou dizer, parafraseando o senhor e mudando algumas coisas: o governo porcaria do coronel que se instalou na prefeitura municipal no dia 1o de janeiro de 2013, infeliz e desgraçadamente, com a ajuda desse vereador, que, dessa Tribuna, já pediu perdão. Então, está aqui o trabalho do vereador, a devolução, embora caiba recurso, mas, dificilmente, que os elementos, e com a decisão do juiz, essa sentença será anulada no Tribunal de Justiça do estado de São Paulo, mas está aqui o trabalho aonde um vereador maluco, louco, como o prefeito diz, veio a essa Tribuna, fez a denúncia e, a exemplo da indústria da multa, vai ser devolvido o dinheiro para os cofres públicos, não já, mas mais tarde, com juros, correção monetária. E, aqui também, o juiz pede a improbidade administrativa do Sr. Prefeito municipal. Agora, essa denúncia, e quero dizer que fui absolvido, tanto no processo cível como no criminal, que o Armando Hashimoto moveu contra a minha pessoa, ganhei os dois processos, e eu e o nosso advogado, a quem eu quero parabenizar, Luis Donizeti Luppi, nós ganhamos essa ação na Justiça, essa ação popular, que muitos achavam que quando Marquinho Amaral subiu nessa Tribuna.
Então, Marquinho Amaral, todas as vezes que alertou o prefeito, ele veio aqui, falou que estava descarrilhando o trem, que o governo estava sem rumo, meu amigo, José Luiz Rabello, está comprovado em mais de uma ação que nós fizemos. Antes de propor essa ação, várias vezes, eu fui no gabinete, tem o Júlio Soldado, que era secretário do governo, ele é testemunha. Eu fui no gabinete, falei: "Prefeito, está sendo contratado de forma irregular, o Sr. Armando, ele é meu amigo, ele me ajudou na campanha". Aí, a hora que eu vi que o governo estava tomando esse rumo, eu não tive dúvida, ao elegermos o nosso sucessor dessa presidência da Casa, eu disse: "Eu estou fora desse desgoverno". Mas agora, faltando dois minutos para a minha fala, eu quero fazer mais duas denúncias, duas denúncias porque eu não me calo, e eu não tenho medo, iniciei minha fala dizendo que ameaças não fazem com que eu mude meu perfil. Eu quero afirmar, aqui nessa Tribuna, que o Sr. Prefeito cometeu duas irregularidades, e eu estou já com a documentação, não oficial, mas recebi de funcionários da prefeitura, que eu não digo nome, como não disse da indústria da multa. Uma delas é a questão do Qese, o Sr. Prefeito municipal... é a cota parte da educação, não é isso?
VEREADOR ROSELEI FRANÇOSO: Cota salário-educação. VEREADOR MARQUINHO AMARAL: Cota salário-educação. Sr. Prefeito, é uma verba carimbada que veio do Governo Federal, Sr. Prefeito não pode mexer nesse dinheiro. E sumiu da conta do Qese, ele usou para outras questões, que eu já tenho documentos, e o valor, parece, que é maior, R$ 3,5 milhões. VEREADOR ROSELEI FRANÇOSO: Cinco milhões, 5 milhões...VEREADOR MARQUINHO AMARAL: Mas eu tenho dos R$ 3,5 milhões, já, documentos. Então, eu estou solicitando amanhã, vou fazer, fora dos requerimentos do Plenário, estou solicitando, oficialmente, essa documentação. E tem outra, outra denúncia
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para fazer contra o atual governo. Tem uma conta caução da prefeitura municipal, é uma conta aonde os empreendedores que vêm participar de licitação, eles depositam um valor de garantia para a compra de edital, enfim, é uma conta caução que não pode ser mexida. O prefeito, desde 2014, retirou R$ 2,3 milhões da conta e, até agora, o dinheiro sumiu. Então, são duas denúncias que eu faço nesse momento da Tribuna da Câmara Municipal de São Carlos e eu vou me calar, Sr. Prefeito, vou me calar, não com ameaças, eu vou me calar no dia que o povo não me quiser mais nessa Tribuna ou no dia que eu estiver morto. Sr. Presidente, para finalizar a minha fala, eu quero fazer um requerimento verbal a Vossa Excelência, para que o senhor possa designar amanhã, ou até no mesmo dia de hoje, os vereadores da Comissão de Educação desta Casa, junto com este denunciante e com os vereadores que quiserem, para que a gente possa, 'in loco', na prefeitura municipal, fiscalizar essas denúncias que esse vereador apresenta na Tribuna da Câmara na tarde de hoje. É a função nossa, é fiscalizar os atos do Poder Executivo. Então, faço esse apelo a Vossa Excelência, para que Vossa Excelência defira ou não a solicitação que faço encarecidamente, para que esse vereador não precise ir sozinho, não quero ser o pai da criança sozinho, eu quero apurar mais uma denúncia. Uma que eu fiz, que é molecagem, que era o louco do Marquinho Amaral que estava fazendo, está aqui comprovada por um eminente juiz da comarca de São Carlos.
PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Está deferida a solicitação de Vossa Excelência.
Vou estar conversando com a comissão, se mais alguns vereadores quiserem acompanhar, estaremos...Com até dez minutos, nobre vereador Maurício Ortega. VEREADOR MAURÍCIO ORTEGA: Sr. Presidente, vereador Lucão Fernandes, Srs. Vereadores, vereadora presente, população que nos acompanha nesse Plenário através da TV e da rádio, pessoal da imprensa presente, boa tarde a todos. Eu, antes de mais nada, gostaria de dizer que, como presidente da Comissão de Educação desta Casa, faço questão de acompanhá-lo, vereador, a essa investigação. Eu acho que a verdade, seja qual for, tem que aparecer. Não pode ficar nada obscuro e nada não visto ou não explicado por quem quer que seja. Uma coisa que eu queria falar brevemente é sobre crítica, as críticas que nós, pessoas públicas, homens públicos recebemos. É constante, é sempre, é uma coisa frequente acontecer de nós, vereadores, sermos criticados por um órgão de imprensa, por uma pessoa presente aqui no Plenário, por uma pessoa na rua. A crítica, ela sempre vai acontecer, uma vez que nós estamos expostos a isso. E é justa a crítica. E nós temos que aceitar as críticas, assim como o Sr.
Prefeito tem que aceitar as críticas que são feitas a ele também, que os secretários têm que aceitar as críticas que são feitas a eles também. Agora, a crítica tem que ser fundamentada. O que eu não posso aceitar é uma pessoa que vem a esta Casa dizer que o vereador, nos 44 minutos do segundo tempo, às vésperas da eleição, é que se preocupa com as coisas. Ou a pessoa é desinformada ou é maledicente. Ou está sendo maldosa. Se este cidadão que veio aqui há pouco proferir essas palavras agressivas, inclusive, com relação aos vereadores, essa pessoa tem que se informar melhor. E procurar nos meios de comunicação o que cada vereador tem feito. Vai se informar, cidadão! Vai olhar o que foi feito, o que foi pedido, o que foi requerido, o que foi investigado! O vereador Marquinho Amaral, há pouco, mostrou aqui uma denúncia, uma investigação dele, que devolve dinheiro aos cofres públicos! E, assim, outras coisas tantas que essa Casa vem fazendo. Não é justo dizer que vereador só trabalhou porque tem eleição. Se tem algum vereador que faz isso, então, ele que especifique o nome do vereador, faça uma denúncia, use da sua capacidade, junta as instituições que ele representa e faça a denúncia. Mas não generalize. Eu não vou dizer o nome, na verdade, porque acho que é
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desnecessário. Gostaria que não houvesse esse tipo de conduta. Mas ainda a questão de crítica. Eu tenho uma crítica bastante grave, bastante severa com relação a uma coisa que aconteceu semana passada. Lá atrás, alguns meses atrás, exatamente no dia 16 de março, nós entramos com requerimento a esta Casa pedindo a implantação de redutores de velocidade naquela avenida, Otto Werner Rosel, no bairro Jardim Ipanema, e toda extensão daquela avenida, que é imensa, que, diga-se de passagem, entrada do Terra Nova, no Jardim das Araucárias, tem uma quantidade imensa de casas já construídas e de famílias ali residindo, e o trânsito daquela avenida é muito grande. E nós vimos, até chamado pelos moradores, tivemos lá presentes, conferimos no local a necessidade de se reduzir a velocidade daquela via pública.
Fizemos esse requerimento e recebemos a seguinte resposta do secretário de transporte, vias públicas, recebemos a resposta que a segurança daquela via, a fluidez diária já possui características operacionais satisfatórias, não se justificando, no momento, a implantação de redutor de velocidade. VEREADOR MAURÍCIO ORTEGA: Ah, é? A data? Ah, sim, a data foi 16 de março. Foi em março. Recebemos a resposta dia 31 de março. E tivemos uma tragédia lá semana passada. Nada se justifica. Lógico, eu não quero aqui condenar este ou aquele, mas as coisas que são pedidas aqui nessa Tribuna, ou através dos requerimentos ou ambos, são coisas que o vereador já viu, já esteve no local. Não estava aqui inventando, brincando de fazer política. Ninguém traz de volta a vida de ninguém. Ninguém vai tirar essa dor que a família sente. VEREADOR ROSELEI FRANÇOSO: O senhor me dá um aparte?
VEREADOR MAURÍCIO ORTEGA: Pois não. VEREADOR ROSELEI FRANÇOSO:
Eu quero compartilhar com a fala de Vossa Excelência, até porque, o ano passado, nós também fizemos um requerimento nessa mesma linha, e a resposta que nós tivemos foi exatamente a mesma. Então, infelizmente, aconteceu essa tragédia, nós somos solidários a essa fatalidade, uma criança, brincando ali, foi atropelada e veio à morte. Eu concordo com Vossa Excelência, eu acho que deveríamos pedir uma análise, um estudo técnico para esta questão, porque não pode ficar batido isso, porque a população continua pedindo o redutor de velocidade, é uma questão que precisa ser melhor analisada, Maurício, e a gente precisa, de fato, reiterar esse pedido na perspectiva de ter, pelo menos, algo que reduza a velocidade, de fato, ali. VEREADOR MAURÍCIO ORTEGA: Vereador, concordo, agradeço, até, vosso aparte, mas, agora, nós estamos fazendo uma moção de apelo, uma moção de apelo, que se coloque, ali, redutores de velocidade e vamos parar com essa conversa: "Ah, mas a criança estava de bicicleta." O carro estava correndo muito! Se o carro estivesse mais devagar, talvez, a tragédia fosse menor. Bom, de qualquer maneira, vou alertar para uma outra coisa. Estive, ontem à noite, no Jardim das Araucárias, um bairro novo, também, da nossa cidade, um bairro distante da região central e que, como todo bairro que se inicia, lógico que tem várias pendências, tem várias necessidades que temos que, ali, atuar. Nós passamos na entrada do bairro, ali, existe um alojamento da firma que construiu o bairro, da RPS, se não me engano.
Esse alojamento é de alvenaria, uma coisa bem construída, e que está lá, abandonado, jogado às traças, favorecendo para que pessoas entrem nesse local e usem entorpecentes e qualquer coisa que possa ser feita ali, um espaço daquele, muito bom, que poderia ser utilizado, por exemplo, para uma escola, para uma escola porque não tem escola perto ali no bairro. A mais próxima seria a Cemei Vicente Botta, que fica no Ipanema. Então, nós temos, estamos fazendo, já movimentamos para que se faça um requerimento, para que tomem essas providências, e ali nesse local, nesse antigo alojamento da RPS, possamos construir uma escola municipal. Esse é um dos problemas do bairro. É lógico que a questão, também, da
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segurança no trânsito é outra. A via de acesso também é de alta velocidade, o que está errado.
As pessoas caminham ali, vereador Rodson, correndo riscos de serem atropeladas. A iluminação também é deficiente, questão da segurança do bairro também. Então, lógico, todo bairro tem que ter essas providências. Agora, fica aqui o nosso aviso, nosso apelo, nosso pedido, porque parece que a gente, pedindo as coisas aqui, estamos cometendo alguns erros de querer dizer para os secretários o que deve ser feito. Mas a nossa função também é essa. É de tentar alertar coisas que podem acontecer. Sr. Presidente, eu corroboro a vossa fala com relação à postura desse Parlamento. Acho que esse parlamento tem que ser, tem que ter essa defesa que Vossa Excelência fez, nós temos aqui pessoas de bem e que trabalham pela população. E isso deve ser trazido e falado, sim, nessa Casa. Claro que nós cometemos erros, claro, e aceitamos as críticas dos erros que nós cometemos. Muito obrigado. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Próximo vereador inscrito, por até dez minutos, nobre vereador Rodson Magno do Carmo. VEREADOR RODSON MAGNO DO CARMO: Boa tarde, Sr.
Presidente, Lucão Fernandes. Boa tarde, vereadora Laide, vereadores que nos acompanham, a imprensa falada, escrita e televisionada, muito boa tarde a todos. Eu queria, aqui, dar uma notícia boa, principalmente para a população que mora ali aos arredores do Parque Novo Mundo: saiu a licitação da prefeitura para a construção da nova creche do Novo Mundo. Foi um pedido que nós fizemos há dois anos atrás, nós estivemos em São Paulo junto com o governador Geraldo Alckmin, o deputado Lobbe Neto, o secretário da educação da época, professor Andreucci, pedindo cinco creches para a nossa cidade, e lá, nós conseguimos essas cinco creches. E uma delas será construída lá no Parque Novo Mundo. O recurso da construção da creche foi obtido junto à Fundação para o Desenvolvimento da Educação, FDE, junto com o governo do estado. Ela vai custar no valor de R$ 1,8 milhão, é uma unidade nova, terá capacidade para 130 crianças de faixa etária de 4 a 6 anos de idade. Então, está aqui, acho que mais uns 30 dias, sairá a nova empresa que irá construir a nova creche do Parque Novo Mundo. Estou muito feliz com essa conquista da cidade de São Carlos e de todos nós, que estivemos em São Paulo pedindo para o governador creches para a nossa cidade. O déficit de crianças fora das creches, aqui em nossa cidade, é muito grande, então, essa creche vai vir na hora certa e espero que as outras quatro, o prefeito abra a licitação para que seja construída o mais rápido possível. Eu tenho, aqui, uma notícia que eu recebi hoje, eu estava lendo os jornais da nossa cidade, e eu recebi uma notícia muito boa. Os valores cobrados indevidamente nas contas do SAAE serão devolvidos aos consumidores. No ano de 2011, o promotor de justiça ajuizou Ação Civil Pública do SAAE, o Serviço Autônomo de Água e Esgoto, combatendo, indevidamente, a cobrança indevida de valores nas cobranças mensais.
O Decreto Municipal 327/2005 fixou a tarifa de coleta de tratamento e distribuição de água e de coleta de esgoto, no aumento de 18,2%, devidas a partir de 1/1/2006, tal como pleiteado pelo SAAE, a parte desse aumento era o aumento de 7,47%, referindo à construção da estação de tratamento de esgoto, a ETE(F) e [ininteligível]. O mesmo aconteceu no ano de 2007 e de 2008, através do Decreto Municipal 483/2006, e o número 576/2007, embora com os percentuais menores de 1,7%, a respectivamente, ocorrendo que o tratamento de esgoto somente teve início no dia 10/2/2009. Ou seja, 1/1/2006 a 31/12/2008, o SAAE cobrou serviço não prestado. Esses são os fatores que motivaram o ajuizamento da ação civil pública, a qual já foi julgada e acolhida integralmente pelo Poder Judiciário, que determinou a devolução em dobro dos valores cobrados indevidamente pelo SAAE. Terão direito, atenção, terão direito à devolução os responsáveis pelos pagamentos das contas do SAAE no período
