• Nenhum resultado encontrado

O amor não deve doer Faixa 1 nem moer!

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2022

Share "O amor não deve doer Faixa 1 nem moer!"

Copied!
5
0
0

Texto

(1)

O amor não deve doer

Faixa 1

nem moer!

Nível B1

1. Falar de amor e de namorados em Portugal é falar

de artesanato. Na região Norte, há duas tradições muito particulares:

a olaria e o bordado. Vamos descobrir um pouco mais sobre as cantari- nhas e os lenços dos namorados. Ouve a Faixa 1, lê as afirmações que se seguem e assinala a opção que corresponde a cada uma.

Cantarinhas dos namorados

Lenços dos namorados a) As raparigas ofereciam estes objetos aos rapazes.

b) Os rapazes ofereciam estes objetos às raparigas.

c) São objetos típicos de Guimarães.

d) São objetos típicos do Minho.

e) Eram oferecidos como forma de pedir namoro a alguém.

f) Se estes objetos fossem recusados, significava que o pedido de namoro não era aceite.

g) Simbolizam, ao mesmo tempo, a esperança e a vida real.

h) Contêm poemas de amor.

i) Podem conter o dote da noiva.

2. Se falarmos de amor em português, não podemos esquecer a história mítica de D. Pedro e D. Inês. Visualiza o vídeo e responde às questões escolhendo a opção correta.

2.1. Quem eram os pais de D. Pedro?

a) D. Afonso IV e D. Beatriz de Castela b) D. João V e D. Maria II

c) D. Fernando e D. Leonor

2.2. Em que cidade nasceu D. Pedro, em 1320?

a) Porto b) Lisboa c) Coimbra

2.3. Durante o seu reinado, D. Afonso IV teve de enfrentar muitas dificuldades, entre elas:

a) as pestes. b) os descobrimentos. c) os temporais.

https://www.aoficina.pt/

(2)

2.4. D. Afonso IV negociou o casamento do seu filho com uma infanta espanhola. Como se chamava ela?

a) D. Cristina b) D. Constança c) D. Inês de Castro 2.5. D. Pedro conheceu a formosa Inês de Castro porque

a) ela era aia da princesa D. Constança.

b) ela era sua prima.

c) ela trabalhava no castelo.

2.6. D. Afonso IV

a) estava satisfeito com a relação do filho com D. Inês e aprovou o casamento.

b) reprovava a relação entre o seu filho e D. Inês e mandou matar D. Inês.

c) era indiferente à relação de D. Pedro e D. Inês e nem foi ao casamento deles.

2.7. Qual foi o cognome atribuído a D. Pedro I?

a) O Justiceiro, pela forma como vingou a morte da sua amada.

b) O Belo, pelo seu aspeto físico.

c) O Sábio, pela sua produção literária.

2.8. D. Pedro I teve dois filhos que vieram a tornar-se reis de Portugal. Como se chamavam?

a) D. Fernando e D. João I b) D. Carlos I e D. Manuel II c) D. Miguel e D. Pedro II

2.9. Que mosteiro, mandado construir por D. Pedro I, alberga os túmulos de D. Pedro e D.

Inês?

a) Mosteiro de Batalha b) Mosteiro de Leiria c) Mosteiro de Alcobaça

3. No teu país ou região existe alguma história de amor (com um final trágico ou feliz) que tam- bém tenha marcado fortemente a cultura nacional ou regional? Partilha-a com a turma. Se não conheceres nenhuma, procura com a tua turma várias histórias de amor marcantes no mundo e façam uma apresentação. De que forma? Usando o menor número de palavras possível. Não são capazes? Claro que sim! Vamos lá ver quem consegue contar a história em menos palavras.

4. Como bem viste, a relação de D. Pedro e D. Inês provocou-lhes muito sofrimento. É precisa- mente sobre isso que vamos falar, mas desta vez aplicado ao namoro. Lê o texto que se segue

(3)

Se no início as relações são cor-de-rosa, rapidamente os namoros podem ficar uma coisa má e estragada. Insultar, agredir, proibir, ameaçar e perseguir são comportamentos violentos que muitos jovens encaram com normalidade.

Numa relação de amor saudável não há gritos, insultos, ameaças, humilhações, empurrões, pontapés ou quaisquer outras formas de agressões, sejam elas psicológicas ou físicas. Não se proíbe o namorado ou a namorada de vestir uma determinada peça de roupa ou de falar com amigos. Em momento algum se pode pressionar ou obrigar a ter relações sexuais. E nunca se deve invadir a privacidade, como ler as mensagens de telemóvel, entrar na conta de uma rede social sem autorização ou ir ainda mais longe e partilhar online conteúdos íntimos sem conhecimento da vítima.

Todos estes comportamentos reprováveis, impróprios em qualquer idade, são tolerados, legitimados e até entendidos como demonstrações normais de amor e carinho pelos rapazes e raparigas vítimas de violência no namoro. São adolescentes a viver as primeiras paixões, vulneráveis e inexperientes, que querem a todo o custo manter o namoro perfeito, mas não conseguem controlar emoções provocadas, por exemplo, pelo ciúme ou pela traição. Muitos não percebem que o que fizeram ou disseram constitui uma agressão; outros não têm consciência de que estão numa relação abusiva e nem reconhecem que são vítimas.

Este amor tóxico tem números assustadores. Em 2014, a Universidade do Minho inquiriu cinco mil jovens e concluiu que uma em cada quatro relações de namoro era marcada pela violência, 18%

confessaram que foram vítimas de comportamentos físicos agressivos, quase 7% sofreram murros, sovas ou pontapés.

[…] Entre 2013 e 2016 foram reportados ao Instituto de Medicina Legal e Ciências Forenses 16 casos de facadas e 59 de estrangulamento. Os hematomas desaparecem, as marcas a nível psicológico e emocional, essas, provocam danos para sempre.

Existe uma forte probabilidade de os agressores continuarem a agredir quando são adultos e de as vítimas nunca se libertarem do papel de vítimas, mantendo assim uma cultura de violência entre homens e mulheres que sabemos todos como termina: em finais infelizes. Por isso é tão importante fazer prevenção nas escolas, ensinar às crianças noções básicas de respeito e igualdade. E quanto mais cedo melhor, porque a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima já recebeu queixas de meninas com apenas 11 anos. O que estes jovens não sabem é que a responsabilidade criminal começa aos 16 anos, mas a partir dos 12 já podem responder perante a Justiça num tribunal cível ao abrigo da Lei Tutelar Educativa. Afinal, a violência no namoro é um crime.

https://ensina.rtp.pt/artigo/violencia-no-namoro-uma-prova-de-desamor/ [consult. 18 jan 2021]

4.1. Lê as afirmações que se seguem e associa-as aos excertos do texto adequados.

a) Os namoros começam bem, mas isso pode mudar para algo muito menos positivo.

b) Algumas vezes, certos jovens encaram a violência no namoro como normal.

c) As vítimas da violência no namoro nem sempre assumem que o são.

d) 25% dos namoros em Portugal têm traços de violência.

e) É bem possível que o comportamento agressivo que os adolescentes têm no namoro se mantenha nas relações amorosas da vida adulta.

f) As marcas não são apenas físicas, mas também psicológicas.

g) É fundamental sensibilizar os mais novos para esta problemática.

h) A violência no namoro está punida por lei.

(4)

4.2. Terminada a leitura, preenche agora a tabela com as palavras que aparecem no texto e que pertencem à mesma família.

Verbos Substantivos Adjetivos

insultos insultado/insultada

ameaçar ameaçado/ameaçada

humilhar humilhado/humilhada

obrigada/obrigado

invasão invadida/invadido

autorizar autorizado/autorizado

violentar violento/violenta

apaixonar apaixonado/apaixonada

emocionar emotivo/emotiva

abusar abusos abusivo/abusiva

ameaçar ameaçado/ameaçada

agressão/agressor agressivo/agressiva

prevenir prevenido/prevenida

queixar queixoso/queixosa

responsabilizar responsável

4.3. Consultando novamente o texto, em pequeno grupo, completem a tabela com todos os exemplos de comportamentos que não devem existir no namoro, por serem negativos, e proponham comportamentos contrários que sejam positivos.

Comportamentos que não devem existir no namoro

Comportamentos que devem existir

no namoro

(5)

5. Observem os cartazes da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV). Em conjunto, ana- lisem e comentem as imagens, respondendo às questões que se seguem.

a) O que observas nas imagens da esquerda? E nas imagens da direita?

b) A quem são dirigidas as frases escritas nas imagens da direita?

c) Qual é a relação entre estas imagens e o texto do exercício 4?

5.1. Conheces a realidade da violência no namoro no teu país ou região? Recolhe dados acerca deste tema e prepara uma campanha fotográfica inspirada nos cartazes da APAV. Depois, divulga-a nas redes sociais da tua escola, de forma a sensibilizar os teus colegas para esta realidade.

6. Agora que já sabes o que deve e não deve fazer parte de uma relação de namoro, a ideia é pormos esses ingredientes todos na quantidade ideal para preparar a receita para um bom relacionamento amoroso.

6.1. Deverás incluir as quantidades dos ingredientes a usar e o respetivo modo de preparação.

Depois, podes escrever essa receita num postal (bem bonito e feito por ti) e enviar a outro/a colega da turma ou organizar até uma troca de postais entre turmas.

Referências

Documentos relacionados

A lei do CONFEA sobre as atribuições das profissões abarcadas pelo sistema CONFEA/CREA foi abordada na Reunião, lei esta que foi feita como resposta à Resolução do CAU e

Porém, com o anúncio de que o Ministério da Saúde vai distribuir tablets e smartphones para todos os agentes comunitários e agentes de combate às endemias para que eles

As doses administradas aos animais e o modelo experimental escolhido para realizar as determinações do efeito analgésico, assim como os tempos de provas utilizados, levaram a

Estes eleitos não são salvos portanto, porque Deus tivesse vislumbrado alguma justiça própria neles, ou bondade, ou méritos que lhes recomendasse à salvação, mas

A pesquisa é considerada uma forte aliada na construção do conhecimento, uma vez que a curiosidade dos educandos é de grande importância para a excelência do processo

No Ocidente, a China recebe a maior parte das atenções; a Índia tem sido lar- gamente ignorada, sobretudo na Europa.. Aliás, a Índia é a grande omissão das

pecaminosamente, parte de riquezas das pessoas enquanto sabeis) [2:188] e Abu Huraira que Deus esteja satisfeito com ele, disse que o Profeta (Que a paz e bênção de Deus

Para um é válido reclamar os direitos; para o outro essa reclamação não procede..