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MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

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MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

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Sumário

SUMÁRIO ... 2

APRESENTAÇÃO ... 7

PALAVRA DO DIRETOR-GERAL ... 8

TABELA DE SIGLAS ... 9

1 – IDENTIFICAÇÃO ... 11

2 – OBJETIVOS E METAS INSTITUCIONAIS E PROGRAMÁTICOS ... 21

2.1 – RESPONSABILIDADES INSTITUCIONAIS – PAPEL DO DNIT NA EXECUÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS ... 22

2.2 – ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO DO DNIT NA EXECUÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS ... 24

2.2.1 – ESTRATÉGIA PARA A AMPLIAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES ... 25

2.2.1.1 - AMPLIAÇÃO DA REDE RODOVIÁRIA FEDERAL ... 25

2.2.1.2 - AMPLIAÇÃO DA REDE FERROVIÁRIA FEDERAL ... 27

2.2.1.3 - AMPLIAÇÃO DA REDE HIDROVIÁRIA FEDERAL ... 28

2.2.2 – ESTRATÉGIA PARA A MANUTENÇÃO DA INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES... 28

2.2.2.1 - MANUTENÇÃO DA REDE RODOVIÁRIA FEDERAL ... 28

2.2.2.2 - MANUTENÇÃO DA REDE FERROVIÁRIA FEDERAL ... 29

2.2.2.3 - MANUTENÇÃO DA REDE HIDROVIÁRIA FEDERAL ... 29

2.2.3 – ESTRATÉGIA PARA A OPERAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES ... 29

2.2.3.1 - OPERAÇÃO DA REDE RODOVIÁRIA FEDERAL ... 29

2.2.3.2 - OPERAÇÃO DA REDE FERROVIÁRIA FEDERAL... 30

2.2.3.3 - OPERAÇÃO DA REDE HIDROVIÁRIA FEDERAL ... 30

2.2.4 – ESTRATÉGIA PARA O PLANEJAMENTO E PESQUISA ... 30

2.2.4.1 - ESTRATÉGIA PARA A PROGRAMAÇÃO DE INVESTIMENTOS ... 30

2.2.4.2 - PROGRAMAÇÃO DE RECURSOS DO PAC E PPI ... 31

2.2.4.3 - MONITORAMENTO DOS EMPREENDIMENTOS RODOVIÁRIOS, FERROVIÁRIOS E AQUAVIÁRIOS DO PROGRAMA DE ACELERAÇÂO DO CRESCIMENTO – PAC ... 32

2.2.4.4 - ACOMPANHAMENTO FÍSICO-FINANCEIRO DOS CONTRATOS DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES ... 33

2.2.4.5 - ESTRATÉGIA PARA O PLANEJAMENTO DA GESTÃO DA MALHA VIÁRIA FEDERAL ... 33

(3)

3

2.2.4.6 - PLANEJAMENTO E PESQUISA RODOVIÁRIOS ... 34

2.2.4.7 - PLANEJAMENTO E PESQUISA FERROVIÁRIOS ... 36

2.2.4.8 - PLANEJAMENTO E PESQUISA AQUAVIÁRIOS ... 37

2.2.5 – ESTRATÉGIA DE TRATAMENTO DA POLÍTICA DE MEIO AMBIENTE ... 37

2.2.6 – ESTRATÉGIA PARA A POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE ENGENHARIA... 39

2.2.7 – ESTRATÉGIA PARA A POLÍTICA DE ELABORAÇÃO DE ESTUDOS DE VIABILIDADE .. 42

2.2.8 – ESTRATÉGIA PARA A POLÍTICA DE LICITAÇÕES ... 44

2.2.9 – ESTRATÉGIA PARA A POLÍTICA DE CUSTOS ... 45

2.2.9.1 - PROJETOS REALIZADOS POR ADMINISTRAÇÃO DIRETA ... 45

2.2.9.2 - PROJETOS REALIZADOS SOB REGIME DE CONTRATAÇÃO ... 46

2.2.9.3 - CÁLCULO DE ÍNDICES DE REAJUSTAMENTO... 46

2.2.9.4 - DESENVOLVIMENTO DE MÉTODOS E SISTEMÁTICAS PARA MONITORAMENTO DE PREÇOS DE CONTRATOS DE OBRAS DO DNIT. ... 47

2.2.9.5 - SITUAÇÃO INSTITUCIONAL DO SETOR DE CUSTOS DO DNIT ... 47

2.2.10 – ESTRATÉGIA PARA A POLÍTICA DE OUVIDORIA ... 48

2.2.11 – ESTRATÉGIA PARA A POLÍTICA DE TRATAMENTO DAS AUDITORIAS INTERNA E EXTERNA ... 50

2.2.11.1 – EXECUÇÃO DO PLANO ANUAL DE ATIVIDADES DE AUDITORIA INTERNA ... 50

2.2.11.2 – A EXECUÇÃO DO PLANO ANUAL DE ATIVIDADES DE AUDITORIA INTERNA – PAINT 2009... 51

2.2.12 – ESTRATÉGIA PARA A POLÍTICA DE RECURSOS HUMANOS ... 53

2.2.12.1 – ESTRATÉGIA PARA O TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO ... 54

2.2.12.2 – SERVIÇO MÉDICO SOCIAL – SMS ... 54

2.2.12.3 – ESTRATÉGIA PARA A ADEQUAÇÃO DO QUADRO DE PESSOAL ... 55

2.2.13 – ESTRATÉGIA PARA A POLÍTICA DE TRATAMENTO DA TRANSPARÊNCIA E DA COMUNICAÇÃO SOCIAL ... 56

2.2.14 – ESTRATÉGIA PARA A POLÍTICA DE IMPLANTAÇÃO DE INDICADORES DE GESTÃO 56 2.2.15 – ESTRATÉGIA PARA A POLÍTICA DE CORREIÇÃO ... 57

2.2.16 – ESTRATÉGIA PARA A POLÍTICA DE GESTÃO ADMINISTRATIVA ... 60

2.2.16.1 – COORDENAÇÃO GERAL DE MODERNIZAÇÃO E INFORMÁTICA ... 61

2.2.16.2 – COORDENAÇÃO GERAL DE ADMINISTRAÇÃO GERAL ... 63

(4)

4

2.2.16.3 – COORDENAÇÃO GERAL DE RECURSOS HUMANOS ... 66

2.2.16.4 – COORDENAÇÃO GERAL DE ORÇAMENTOS E FINANÇAS ... 67

2.3 – PROGRAMAS ... 68

2.3.1. RELAÇÃO DOS PROGRAMAS ... 68

2.3.1.1 - PROGRAMA 0089 – PREVIDÊNCIA DE INATIVOS E PENSIONISTAS DA UNIÃO... 68

2.3.1.2 - PROGRAMA 0225 – GESTÃO DA POLÍTICA DE TRANSPORTES ... 69

2.3.1.3 - PROGRAMA 0663 – SEGURANÇA PÚBLICA NAS RODOVIAS FEDERAIS ... 79

2.3.1.4 - PROGRAMA 0750 – APOIO ADMINISTRATIVO ... 83

2.3.1.5 - PROGRAMA 0901 – OPERAÇÕES JUDICIAIS – CUMPRIMENTO DE SENTENÇAS JUDICIAIS ... 86

2.3.1.6 - PROGRAMA 1456 – VETOR LOGÍSTICO AMAZÔNICO ... 87

2.3.1.7 - PROGRAMA 1457 – VETOR LOGÍSTICO CENTRO-NORTE ... 122

2.3.1.8 - PROGRAMA 1458 – VETOR LOGÍSTICO LESTE ... 134

2.3.1.9 - PROGRAMA 1459 – VETOR LOGÍSTICO NORDESTE SETENTRIONAL ... 147

2.3.1.10 - PROGRAMA 1460 – VETOR LOGÍSTICO NORDESTE MERIDIONAL ... 151

2.3.1.11 - PROGRAMA 1461 – VETOR LOGÍSTICO CENTRO-SUDESTE ... 157

2.3.1.12 - PROGRAMA 1462 – VETOR LOGÍSTICO SUL ... 169

2.3.1.13 - AÇÕES DA COORDENAÇÃO GERAL DE MANUTENÇÃO E RESTAURAÇÃO ... 176

2.4 - DESEMPENHO OPERACIONAL... 203

2.4.1 – PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA ... 203

2.4.3 – EVOLUÇÃO DE GASTOS GERAIS ... 209

2.4.4 - EXECUÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA DAS AÇÕES REALIZADAS PELA UJ ... 209

2.4.5 - INDICADORES DE DESEMPENHO OU INSTITUCIONAIS ... 226

3 – INFORMAÇÕES SOBRE A COMPOSIÇÃO DE RECURSOS HUMANOS ... 230

4 – RECONHECIMENTO DE PASSIVOS POR INSUFICIÊNCIA DE CRÉDITOS OU RECURSOS ... 235

5 – RESTOS A PAGAR DE EXERCÍCIOS ANTERIORES ... 237

5.1 - QUADRO DEMONSTRATIVO DE RESTOS A PAGAR ... 238

5.2 - ANÁLISE CRÍTICA ... 238

6 – INFORMAÇÕES SOBRE TRANSFERÊNCIAS (RECEBIDAS E REALIZADAS) NO EXERCÍCIO ... 240

7 – PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR PATROCINADA ... 252

(5)

5 8 – FLUXO FINANCEIRO DE PROJETOS OU PROGRAMAS FINANCIADOS COM RECURSOS

EXTERNOS ... 254

9 – RENÚNCIAS TRIBUTÁRIAS ... 257

10 – OPERAÇÕES DE FUNDOS ... 259

11 – DETERMINAÇÕES E RECOMENDAÇÕES DO TCU E CGU ... 261

11.1 – DETERMINAÇÕES E RECOMENDAÇÕES SOBRE O PLANO DE PROVIDÊNCIAS/2008. ... 262

11.2 - ACOMPANHAMENTO DAS RECOMENDAÇÕES/DETERMINAÇÕES DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE ... 263

12 – ATOS DE ADMISSÃO, DESLIGAMENTO, CONCESSÃO DE APOSENTADORIA E PENSÃO PRATICADAS NO EXERCÍCIO. ... 264

13 – INFORMAÇÕES SOBRE CONTRATOS, CONVÊNIOS, REPASSES E TERMOS DE PARCERIA .... 266

13.1 – TRATAMENTO DA SISTEMATIZAÇÃO DE CONVÊNIOS NA DPP. ... 267

14 – OUTRAS INFORMAÇÕES CONSIDERADAS PELOS RESPONSÁVEIS COMO RELEVANTES ... 268

14.1 - TRATAMENTO DA DÍVIDA ATIVA: ... 269

14.2 – REESTRUTURAÇÃO DO PLANO DE CARREIRA DO DNIT... 269

15 – INFORMAÇÕES CONTÁBEIS DA GESTÃO... 271

15.1 - DECLARAÇÃO DO CONTADOR RESPONSÁVEL PELA UNIDADE JURISDICIONADA. ... 272

15.2 – DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PREVISTAS NA LEI N.º 4.320/64, INCLUINDO AS NOTAS EXPLICATIVAS. ... 273

15.3 – DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PREVISTAS NA LEI N.º 6.404/76, INCLUINDO AS NOTAS EXPLICATIVAS. ... 273

15.4 . A - COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA DO CAPITAL SOCIAL, INDICANDO OS PRINCIPAIS ACIONISTAS E RESPECTIVOS PERCENTUAIS DE PARTICIPAÇÃO. ... 273

15.4. B - POSIÇÃO DA UJ COMO DETENTORA DE INVESTIMENTO PERMANENTE EM OUTRAS SOCIEDADES (INVESTIDORA). ... 273

15.5 - PARECER DA AUDITORIA INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, QUANDO A LEGISLAÇÃO DISPUSER A RESPEITO. ... 273

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6

Diretor-Geral do DNIT

L LU UI IZ Z A AN NT TO ON NI IO O P PA AG GO OT T

Diretor Executivo

JO J OS É H HE EN NR RI IQ QU UE E C CO OE EL LH H O O S SA AD DO O K K D DE E S Á

Diretor de Planejamento e Pesquisa

MI M IG GU UE EL L D DE E S SO OU UZ ZA A

Diretor de Infra-Estrutura Rodoviária

H

HI ID DE ER RA AL LD DO O L LU UI IZ Z C CA AR RO ON N

Diretor de Infra-Estrutura Aquaviária

HE H ER RB BE ER RT T DR D RU UM MM MO ON ND D

Diretor de Infra-Estrutura Ferroviária G

GE ER RA AL LD DO O L LO OU UR RE EN ÇO O DE D E S SO OU UZ ZA A N NE ET TO O

Diretor de Administração e Finanças

HE H ER RA AL LD DO O C CO OS SE EN NT TI IN NO O

DNIT

DeDiCoDDCooepirreorpaetrartodedrtorentarinaamiaa me dçãdeenãoe nto P GtoPlGeo la NeranNaranealacejl ci djadeioamone mena PPlalenlal ntan ddenetoo e ej eja Ie amIn PnfmePefresenrasqnta-quto-Eo Esui eisste satr Pa Prruutroogtuurgrraraama ma ddee çã TãoTro ra dandense IspInponvorvertestestestiims me ennttooss

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7

APRESENTAÇÃO

O presente trabalho, consolidado pela Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP , objetiva a apresentação do Relatório de Gestão de 2009, Processo nº 50600.013296/2009-84, do DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DOS TRANSPORTES – DNIT, em consonância com o disposto na Norma de Execução nº 3, de 04 de novembro de 2009, aprovada pela Portaria CGU nº 2.270, de 04 de novembro de 2009, que orienta, nos termos da Instrução Normativa nº 57/2008 e sua alterações, e Decisões Normativas nº 100/2009, nº 102/2009 e nº 103/2010, do Tribunal de Contas da União – TCU, a elaboração e apresentação do processo anual de contas dos gestores dos órgãos e entidades sujeitos ao controle interno no âmbito do Poder Executivo Federal, relativo ao exercício de 2009.

(8)

8

PALAVRA DO DIRETOR-GERAL

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT, autarquia vinculada ao Ministério dos Transportes, apresenta o Relatório de Gestão de 2009 referente à execução de obras em vias navegáveis, ferrovias e rodovias federais, instalações de vias de transbordo e de interface intermodal, bem como instalações portuárias fluviais e lacustres. Para isso, o Orçamento Geral da União destinou a ordem de 11 bilhões e 827 milhões de reais.

A contratação por meio de concurso público de 100 novos engenheiros no último ano colaborou para um resultado melhor em relação ao ano anterior, porém, seriam ainda necessários no mínimo mais 200 engenheiros. Hoje, o quadro funcional do DNIT é de 3 mil, mas o ideal para uma gestão eficiente, ágil e eficaz é de 6,1 mil, ou seja, precisariamos dobrar o número de funcionários.

Outros avanços foram a superação do problema da falta de projetos, a definição de novos programas de manutenções rodoviárias, tais como o PIR-IV, Crema 1ª etapa e Crema 2ª etapa, e o excelente resultado das licitações. Porém, é preciso melhorar a fiscalização e o gerenciamento de obras, agilizar os procedimentos na área ambiental e reduzir o prazo de pagamentos de obras, principalmente por causa da extensa carteira de obras do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC.

Quanto aos investimentos no setor ferroviário, o DNIT continuou trabalhando em contornos para eliminar o conflito entre o tráfego ferroviário e o trânsito urbano por meio do Programa de Segurança Ferroviária – Prosefer. No setor aquaviário houve a continuidade de investimentos em obras importantes, como as das eclusas do Tucuruí e os terminais fluviais de pequeno porte, muitos já entregues.

Foram e ainda são grandes os desafios do DNIT para a gestão e execução de obras multimodais que assegurem a trafegabilidade, segurança e, acima de tudo, o crescimento menos desigual das regiões brasileiras.

A autarquia agradece o apoio das instituições de controle que atuaram em 2009 junto à atual gestão do DNIT conforme os princípios que regem a Administração Pública.

Luiz Antonio Pagot Diretor-Geral/DNIT

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TABELA DE SIGLAS

AGETOP - Agência Goiana de Transportes e Obras ANTT – Agência Nacional de Transportes Terrestres AUDINT – Auditoria Interna do DNIT

BDI – Bonificação e Despesas IndiretasBenefícios e Despesas Indiretas CENTRAN - Centro de Excelência em Engenharia de Transportes CGU - Controladoria Geral da União

CODOMAR - Companhia Docas do Estado do Maranhão CREMA – Contratos de Restaração e Mantenção por Resultados D.O.U. – Diário Oficial da União

DNER - Departamento Nacional de Estradas de Rodagem

DNIT - Departamento Nacional de Infra-eEstrutura de Transportes DPP - Diretoria de Planejamento e Pesquisa

EIA – Estudo de Impactos Ambiental

ELETRONORTE – Centrais Elétricas do Norte do Brasil AS ENAP - Escola Nacional de Administração Pública

ESAF - Escola de Administração Fazendária ETAM - Escola Técnica do Arsenal de Marinha

EVTEA – Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental FUNAI – Fundação Nacional do Índio

GED – T - Gerenciamento Eletrônico de Documentos Técnicos GPS – Global Position System

HDM – Highway Design and Maintenance Standards Model IBAMA – Instituto Brasileiro de Meio-Ambiente

INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional IPR – Instituto de Pesquisas Rodoviárias

LI – Licença de Instalação

(10)

10 LO – Licença de Operação

LOA - Lei Orçamentária Anual LP – Licença Prévia

MT – Ministério dos Transportes

PAC - Programa de Aceleração do Crescimento PLOA - Projeto de Lei Orçamentária Anual PNLT - Plano Nacional de Logística e Transportes PNV - Plano Nacional de Viação

PPA - Plano Plurianual

PPI - Projeto Piloto de Investimentos

PROFAS – Programa de Rodovias Federais Ambientalmente Sustentáveis PROSEFER – Programa de Segurança Ferroviário

RAFFO - Relatório de Acompanhamento Físico-Financeiro de Obras/Serviços RAP - Restos a Pagar

RFFSA - Rede Ferroviária Federal S.A RIMA – Relatório de Impacto Ambiental

SEGES / MT - Secretaria de Gestão do Mato Grosso

SEINF - Secretaria de Estado de Infra-Estrutura do Estado do Amazonas SERPRO - Serviço de Processamento de Dados

SIAC - Sistema de Acompanhamento de Contratos

SIAF I - Sistemas Integrados de Acompanhamento Financeiro SIASG - O Sistema Integrado de Administração de Serviços Gerais SICONV - Sistema de Gestão de Convênios

SIGPLAN - Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento SINDEC - Sistema de Informação e Apoio à Tomada de Decisão SIP - Sistema Integrado de Patrimônio e Almoxarifado

SISAC – Sistema de Avaliação de Competência SISPLOA - Sistema para a elaboração do PLOA TCU - Tribunal de Contas da União

UMA – Unidade de Monitoramento e Avaliação

(11)

11

1 – IDENTIFICAÇÃO

1 1

I I D D E E NT N T IF I FI I C C A A ÇÃ Ç ÃO O

(12)

12 Tabela 1.1 – Identificação das UJ no Relatório de Gestão Individual

Poder e Órgão de vinculação Poder: Executivo

Órgão de Vinculação: Ministério dos Transportes Código SIORG: 2846 Identificação da Unidade Jurisdicionada

Denominação completa: Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes Denominação abreviada: DNIT

Código SIORG: 54844 Código LOA: 39252 Código SIAFI: 393003 Situação: Ativa

Natureza Jurídica: Autarquia Federal (110-4)

Principal Atividade: Implantação, Manutenção e Gestão de

Infraestrutura de transporte Código CNAE: 5221-4

Telefones/Fax de contato: (061) 3315-4000 (061) 3315-4608 (061) 3315-4051 Endereço eletrônico: ouvidoria@DNIT.gov.br

Página da Internet: http://www.dnit.gov.br

Endereço Postal: SAN. Q.03, Lote A, N/O Ed. Núcleo dos Transportes , CEP 70040-902 , Brasília - DF Normas relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada

O Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – DNIT foi criado pela Lei nº 10.233, de 05 de junho de 2001, publicada no D.O.U. em 06 de junho de 2001. O Decreto nº 5.765, de 27 de julho de 2006 aprova sua Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas do DNIT.

Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada

• O Regimento Interno do órgão está previsto na Resolução nº 10, de 31 de janeiro de 2007, do Conselho de Administração do DNIT, publicado no Diário Oficial da União em 26 de fevereiro de 2007.

• Instrução de Serviço 01 da Diretoria Geral de 18/02/2009 – Critério de Fiscalização.

• Instrução de Serviço nº 02/2002 de 09/09/2002.

• Instrução de Serviço Nº 3/2006; (complementa as Normas e Instruções do Manual de Ordem de Embargo).

• Instrução de Serviço n.º 04 de 15 de maio de 2008

• Instrução de Serviço n.º 05 de 15 de maio de 2008.

• Instrução de Serviço 06 da Diretoria Geral de 19/05/2009. – Lavratura de Aditivo.

• Instrução Serviço n.º 07 da Diretoria Geral de 26/05/2009 - Atividade de Transportes.

• Instrução de Serviço n.º 08 da Diretoria Geral de 15/06/2009 – Serviços Telecomunicações.

• Instrução de Serviço n.º 09 da Diretoria Geral – Plano Nacional de Pesagem.

• Instrução de Serviço n.º 14 de 19/11/2003 – Completa a Nº 09.

• Instrução de Serviço n.º 15 da Diretoria Geral do DNIT, publicado no Boletim Administrativo Nº 051 de 20/12/2006.

• Instrução de Serviço n.º 203 – Estudos Hidrológicos.

• Instrução de Serviço n.º 205 - Estudos Topográficos – Fase de Projeto Executivo.

• Instrução de Serviço n.º 206 - Estudos Geotécnicos – Fase de Projeto Executivo.

• Instrução de Serviço n.º 208- Projeto Geométrico – Fase de Projeto Executivo.

• Instrução de Serviço n.º 209 - Projeto Terraplenagem – Fase de Projeto Básico.

• Instrução de Serviço n.º 210 - Projeto de Drenagem – Fase de Projeto Básico.

• Instrução de Serviço n.º 214 - Projeto de Obras-de-Arte Especiais – Fase de Projeto Básico.

• Instrução de Serviço n.º 216 – Projeto de Paisagismo.

• Instrução de Serviço n.º 218 - Projeto de Cercas – Fase de Projeto Básico.

• Instrução de Serviço n.º 219 - Projeto de Desapropriação – Fase de Projeto Básico

• Instrução de Serviço n.º 220 - Orçamento da Obra – Fase Projeto Básico

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13

• Instrução de Serviço n.º 222 - Apresentação do Plano de Execução da Obra

• Instrução de Serviço n.º 225 – Projeto de Pavimentação (Pavimentos Rígidos);

• Instrução de Serviço n.º 235 – Projeto de Iluminação de Vias Urbanas;

• Instrução de Serviço n.º 246 - Componente Ambiental dos Projetos de Engenharia Rodoviária – Fase Projeto Básico.

• Instrução Normativa DG nº 09, de 22 de Julho de 2003.

• Portaria n.º 07, de 10 de janeiro de 2008.

• Portaria DG/DNIT nº 108, 06 de fevereiro de 2008.

• Portaria nº 155, de 13 de julho de 2006

• Portaria do Gestor do DNIT, de nº 250, de 08/05/2003.

• Portaria nº 309/2007 – DG/DNIT (descentralização de competências).

• Portaria nº 448/2008 – DG/DNIT (retificação das Portarias nºs 305, 306, 307, 308, 309, 310 e 311).

• Portaria nº 524/2008 – DG/DNIT (torna pública a regulamentação para cobrança pelo uso das faixas de domínio das rodovias federais);

• Portaria nº 529/2008 – DG/DNIT (estabelece no âmbito das Superintendências Regionais sistemática de cobrança pelo uso das faixas de domínio em rodovias federais);

• Portaria n.º 555/ Diretoria Geral de 25 de maio de 2005.

• Portaria nº 538, de 14 de maio de 2009 - IS nº 01/2009.

• Portaria nº 675, de 23 de julho de 2004.

• Portaria DG/DNIT nº 709, de 01 de julho de 2008.

• Portaria nº 769/2007 – DG/DNIT (alteração das Portarias de nºs 305, 308, 309 e 311).

• Portaria nº 1046 de 06/09/2005/DG.

• Portaria nº 1.234/2006 - Código de Ética do DNIT.

• Portaria nº 1.301, de 22 de outubro de 2009 - TCA.

• Portaria nº 1.345, de 21 de agosto de 2007.

• Portaria n.º 1.530 de 24 de novembro de 2005.

• Portaria n.º 1.562 de 26/12/2008 da Diretoria Geral do DNIT, publicado no D.O.U de 29/12/2008.

• Portaria DNIT n.º 1.705 de 14 de novembro de 2007, publicado no D.O.U de 20/11/2007.

• Norma regulamentadora de saúde e segurança do trabalho NR-18 (Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção).

• Norma CA/DNER nº219/88.

• Norma CA/DNER – nº 211/87.

• Norma CA/DNER nº 212/87.

• Norma CA/DNER nº 219/88.

• Normas para o Projeto das Estradas de Rodagem (Portarias nº 19, de 10/01/1949 e nº 348, de 17/04/1950 - Reeditado em 1973).

• Escopo Básico - 101 – Estudos de Viabilidade Técnico-Econômico-Ambiental de Rodovias (adaptado para hidrovia).

• Escopo Básico - 102 – Projeto Básico de Engenharia para Construção de Rodovias Rurais (adaptado para hidrovia).

• Resolução nº 11 – CA/DNIT de 27/03/2008, publicada no D.O.U em 11/04/2008 (cobrança de licença a título oneroso).

Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada

• Manual de Ordem de Embargo e Notificação de Ocupação da Faixa de Domínio.

• Manual de Apresentação de Estudos de Viabilidade de Projetos de Grande Vulto (aprovada na 5ª Reunião Ordinária da Comissão de Monitoramento e Avaliação do Plano Plurianual 2008-2011 (CMA) – Resolução CMA/MP n.º, de 17 de setembro 2009).

• Manual de Acesso de Propriedades Marginais às Rodovias Federais, de 03/10/2006

• Manual de Procedimentos Para Gestão de Processos do DNIT

• Avaliação de desempenho de pavimentos típicos brasileiros - DNIT/IPR 2004.

• Custos de acidentes – DNIT/IPR 2004.

• Manual de análise, diagnóstico, proposição de melhorias e avaliações econômicas dos segmentos críticos - DNER 1988.

• Manual de sinalização de obras e emergências - DNER 1996.

• Roteiro para monitoramento de obras rodoviárias – DNER/IPR 1995.

• Defensas rodoviárias - DNER/IPR 1979 - publicação IPR 629.

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• Manual de técnicas de conclaves - DNER/IPR 1996 - publicação IPR 656.

• Método de projeto de pavimentos flexíveis – DNER/IPR 1981 - publicação IPR 667.

• Manual de implantação básica – DNER/IPR 1996 - publicação IPR 696.

• Manual de projeto de obras-de-arte especiais – DNER/IPR 1996 - publicação IPR 698.

• Procedimentos básicos para operação de rodovias – DNER/IPR 1997 - publicação IPR 699.

• Glossário de termos técnicos rodoviários – DNER/IPR 1997 - publicação IPR 700.

• Glossário de termos da qualidade - DNER/IPR 1997 - publicação IPR 701.

• Manual de resgate de acidentados - DNER/IPR 1997 - publicação IPR 702.

• Guia de redução de acidentes - DNER/IPR - publicação IPR 703.

• Manual de sinalização rodoviária - DNER/IPR 1998 - publicação IPR 705.

• Manual de projeto geométrico de rodovias rurais - DNER/IPR 1999 - publicação IPR 706.

• Instruções para a fiscalização do transporte rodoviário de produtos perigosos - DNER/IPR 2000 - publicação IPR 708.

• Manual de inspeção de pontes rodoviárias - DNIT/IPR 2004 - publicação IPR 709.

• Manual de conservação rodoviária - DNIT/IPR 2005 - publicação IPR 710.

• Manual rodoviário de conservação, monitoramento e controle ambientais - DNIT/IPR 2005 - publicação IPR 711.

• Manual para ordenamento do uso do solo nas faixas de domínio e lindeiras das rodovias federais - DNIT/IPR 2005 - publicação IPR 712.

• Instruções de proteção ambiental nas faixas de domínio e lindeiras das rodovias federais - DNIT/IPR 2005 - publicação IPR 713.

• Manual de pavimentos rígidos - DNIT/IPR 2005 - publicação IPR 714.

• Manual de hidrologia básica para estruturas de drenagem - DNIT/IPR 2005 - publicação IPR 715.

• Manual para implementação de planos de ação de emergência para atendimento a sinistros envolvendo o transporte rodoviário de produtos perigosos - DNIT/IPR 2005 - publicação IPR 716.

• Manual de soluções técno-gerenciais para rodovias federais - DNIT/CGPLAN 2005 - publicação Cgplan 001.

• Manual de projeto de interseções - DNIT/IPR 2005 - publicação IPR 718.

• Manual de pavimentação - DNIT/IPR 2006 - publicação IPR 719.

• Manual de restauração de pavimentos asfálticos - DNIT/IPR 2006 - Publicação IPR 720.

• Glossário de termos técnicos ambientais rodoviários - DNIT/IPR 2006 - Publicação IPR 721.

• Manual de gestão da qualidade em empreendimentos rodoviários - DNIT/IPR 2006 - Publicação IPR 722.

• Manual de estudos de tráfego - DNIT/IPR 2006 - Publicação IPR 723.

• Manual de drenagem de rodovias - DNIT/IPR 2006 - Publicação IPR 724.

• Álbum de projetos – tipo de dispositivos de drenagem - DNIT/IPR 2006 - Publicação IPR 725.

• Diretrizes básicas para elaboração de estudos e projetos rodoviários – escopos básicos e instruções de serviço - DNIT/IPR 2006 - Publicação IPR 726.

• Diretrizes básicas para elaboração de estudos e projetos rodoviários – instruções para apresentação de relatórios - DNIT/IPR 2006 - Publicação IPR 727.

• Manual de acesso de propriedades marginais a rodovias federais - DNIT/IPR 2006 - Publicação IPR 728.

• Diretrizes básicas para elaboração de estudos e programas ambientais rodoviários – escopos básicos e instruções de serviços - DNIT/IPR 2006 - Publicação IPR 729.

• Manual para atividades ambientais rodoviárias - DNIT/IPR 2006 - Publicação IPR 730.

• Instituto de pesquisas rodoviárias: 50 anos - DNIT/IPR 2007 - Publicação IPR 731.

• Manual de normalização - DNIT/IPR 2009 - Publicação IPR 732.

• Custos de acidentes de trânsito nas rodovias federais: sumário executivo - DNIT/IPR 2004 - Publicação IPR 733.

• Manual de vegetação rodoviária - DNIT/IPR 2009 - Publicação IPR 734

• Manual de Pavimentação – DNER 1996.

Manual de Custos Rodoviários SICRO 2.

Unidades Gestoras e Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada Unidades Gestoras relacionadas à Unidade Jurisdicionada

390012 GERENCIA INSTITUCIONAL DE PESQUISAS RODOVIÁRIAS

(15)

15 390021 DIRETORIA DE INFRA-ESTRUTURA FERROVIÁRIA

390022 DNIT-PREMEF-BIRD 7383

393003 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES

393004 DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS

393005 DIRETORIA DE PLANEJAMENTO E PESQUISA

393006 DIRETORIA DE INFRA-ESTRUTURA TERRESTRE

393007 DIRETORIA DE INFRA-ESTRUTURA AQUAVIÁRIA

393008 DNIT-DIRETORIA EXECUTIVA

393009 SUPERINTENDÊNCIA REG. NOS ESTADOS AM/RR-DNIT

393010 SUPERINTENDÊNCIA REG. NO ESTADO MS-DNIT

393011 SUPERINTENDÊNCIA REG. NOS ESTADOS GO/DF-DNIT

393012 SUPERINTENDÊNCIA REG. NO ESTADO RS-DNIT

393013 SUPERINTENDÊNCIA REG. NO ESTADO SC-DNIT

393014 SUPERINTENDÊNCIA REG. NOS ESTADOS RO/AC-DNIT

393015 SUPERINTENDÊNCIA REG. NO ESTADO SE-DNIT

393016 SUPERINTENDÊNCIA REG. NOS ESTADOS PA/AP-DNIT

393017 SUPERINTENDÊNCIA REG. NO ESTADO PB-DNIT

393018 SUPERINTENDÊNCIA REG. NO ESTADO ES-DNIT

393019 SUPERINTENDÊNCIA REG. NO ESTADO RJ-DNIT

393020 SUPERINTENDÊNCIA REG. NO ESTADO MT-DNIT

393021 SUPERINTENDÊNCIA REG. NO ESTADO RN-DNIT

393022 SUPERINTENDÊNCIA REG. NO ESTADO PI-DNIT

393023 SUPERINTENDÊNCIA REG. NO ESTADO TO-DNIT

393024 SUPERINTENDÊNCIA REG. NO ESTADO CE-DNIT

393025 SUPERINTENDÊNCIA REG. NO ESTADO SP-DNIT

393026 SUPERINTENDÊNCIA REG. NO ESTADO AL-DNIT

393027 SUPERINTENDÊNCIA REG. NO ESTADO BA-DNIT

393028 SUPERINTENDÊNCIA REG. NO ESTADO PR-DNIT

393029 SUPERINTENDÊNCIA REG. NO ESTADO PE-DNIT

393030 SUPERINTENDÊNCIA REG. NO ESTADO MA-DNIT

393031 SUPERINTENDÊNCIA REG. NO ESTADO MG-DNIT

393039 DNIT-UCP-BID (904/975)

393040 DNIT-UCP-BIRD (4188)

393041 DNIT-UCP-BID (1046) 393042 DNIT-Projeto PACE

Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Código SIAFI Nome

39252 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE

TRANSPORTES

Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões

Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão

390012 39252

(16)

16

390021 39252

390022 39252

393003 39252

393004 39252

393005 39252

393006 39252

393007 39252

393008 39252

393009 39252

393010 39252

393011 39252

393012 39252

393013 39252

393014 39252

393015 39252

393016 39252

393017 39252

393018 39252

393019 39252

393020 39252

393021 39252

393022 39252

393023 39252

393024 39252

393025 39252

393026 39252

393027 39252

393028 39252

393029 39252

393030 39252

393031 39252

393039 39252

393040 39252

393041 39252

393042 39252

(17)

17 ORGANOGRAMA DO DNIT

(18)

18 ORGANOGRAMA DAS SUPERINTENDÊNCIAS REGIONAIS

(19)

19 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

A estrutura orgânica do DNIT é prevista basicamente pela lei n° 10.233, de 05 de junho de 2001 e pelo anexo à Resolução n° 10, de 31 de janeiro de 2007, do Conselho de Administração do DNIT, sendo assim definida:

I – Órgão superior de deliberação - Conselho de Administração II – Órgão executivo

- Diretoria Colegiada

III – Órgãos de assistência direta ao Diretor-Geral a) Gabinete

b) Diretoria Executiva:

b1) Coordenação-Geral de Cadastro e Licitações - CGCL b2) Coordenação-Geral de Custos de Infra-Estrutura - CGCIT c) Ouvidoria

IV – Órgãos seccionais

a) Procuradoria Federal Especializada b) Corregedoria

c) Auditoria Interna

d) Diretoria de Administração e Finanças

d1) Coordenação-Geral de Orçamento e Finanças - CGOF d2) Coordenação-Geral de Administração Geral - CGAG d3) Coordenação-Geral de Recursos Humanos - CGRH

d4) Coordenação-Geral de Modernização e Informática - CGMI V – Órgãos específicos singulares

a) Diretoria de Planejamento e Pesquisa:

a1) Coordenação-Geral de Estudos e Pesquisa – CGESP;

a2) Coordenação-Geral de Planejamento e Programação de Investimentos - CGPLAN;

a3) Coordenação-Geral de Desenvolvimento e Projetos - CGDESP;

a4) Coordenação-Geral de Meio Ambiente - CGMAB.

b) Diretoria de Infra-Estrutura Rodoviária:

b1) Coordenação-Geral de Construção Rodoviária - CGCONT;

b2) Coordenação-Geral de Manutenção e Restauração Rodoviária - CGMRR;

b3) Coordenação-Geral de Operações Rodoviárias - CGPERT.

c) Diretoria de Infra-Estrutura Ferroviária:

c1) Coordenação-Geral de Obras Ferroviárias - CGOF;

c2) Coordenação-Geral de Patrimônio Ferroviário - CGPF.

(20)

20 d) Diretoria de Infra-Estrutura Aquaviária:

d1) Coordenação-Geral de Hidrovias e Portos Interiores VI – Órgãos descentralizados

a) Superintendências Regionais:

a1) Serviço de Engenharia

a2) Serviço de Administração e Finanças a3) Procuradoria Federal Especializada a4) Unidades Locais

a5) Administração Hidroviária

Com o advento da Lei nº 11.518, de 5 de setembro de 2007, que criou a Secretaria Especial de Portos, o DNIT perdeu a competência no que diz respeito às atribuições relacionadas aos Portos Marítimos, acarretando em uma nova estruturação do órgão que preserva sua competência com relação a hidrovias e portos fluviais e lacustres. Com isso, a esfera de atuação do DNIT em relação à infraestrutura de viação, sob jurisdição do Ministério dos Transportes, passou a ser constituída de:

I- Vias navegáveis;

II- Ferrovias e rodovias federais;

III- Instalações e vias de transbordo e de interface intermodal;

IV- Instalações portuárias fluviais e lacustres, excetuadas as outorgadas às Companhias Docas (redação dada pela Lei 11.518/07).

(21)

21

2 –

OBJETIVOS E METAS INSTITUCIONAIS E PROGRAMÁTICOS

2 2

O O B B J J E E T T I I V V O O S S E E M M E E T T A A S S

I I N N S S T T I I T T UC U C I I O O NA N A I I S S E E P PR R O O GR G RA A M ÁT T I I CO C O S S

(22)

22

2.1 – Responsabilidades Institucionais – Papel do DNIT na Execução das Políticas Públicas

O DNIT tem a sua atuação em um cenário de Políticas Públicas decorrente de:

I- Determinação constitucional - Plano Plurianual - que estabelece as orientações estratégicas e diretrizes para ações governamentais;

II- Organização institucional do Governo Federal (vinculação ao Ministério dos Transportes e as políticas estabelecidas pelo mesmo);

III- Determinações legais diretamente relacionadas ao Órgão ou que têm influência direta sobre a sua forma de atuação (Lei 5.917, de 10 de setembro 1973, que estabelece o Plano Nacional de Viação, Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001, que reestruturou o setor transportes e criou o DNIT e Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 – Lei das Licitações) e;

IV- Políticas e programas governamentais (exemplo: Programa de Aceleração do Crescimento – PAC).

As atribuições do Departamento de Infra-Estrutura de Transportes, assim como suas responsabilidades institucionais estão legal e regimentalmente vinculadas ao Ministério dos Transportes e às políticas por esse estabelecidas para a infraestrutura federal de transportes sob sua jurisdição.

Criado pela Lei nº 10.233, de 5 de junho de 2001, e tendo sua estrutura regimental aprovada pelo Decreto nº 4.129, de 13 de fevereiro de 2002, alterado pelo Decreto nº 5.765, de 27 de abril de 2006, o DNIT tem como missão implementar, em sua esfera de atuação, a política formulada para administração da Infraestrutura do Sistema Federal de Viação, compreendendo sua operação, manutenção, restauração ou reposição, adequação e ampliação de capacidade mediante construção de novas vias e terminais, segundo os princípios e diretrizes estabelecidos nessa Lei.

Com o advento da Lei nº 11.518, de 5 de setembro de 2007, que criou a Secretaria Especial de Portos, transferiu-se do DNIT a competência no que diz respeito às atribuições relacionadas aos portos marítimos, acarretando em uma nova estruturação do órgão que preserva sua competência com relação a hidrovias e portos fluviais e lacustres. Com isso, a esfera de atuação do DNIT em relação à infraestrutura de viação, sob jurisdição do Ministério dos Transportes, passou a ser constituída de:

I- Vias navegáveis;

II- Ferrovias e rodovias federais;

III- Instalações e vias de transbordo e de interface intermodal;

IV- Instalações portuárias fluviais e lacustres, excetuadas as outorgadas às Companhias Docas (redação dada pela Lei 11.518, de 5 de setembro de 2007).

A Lei nº 5.917, de 10 de setembro de 1973 (Plano Nacional de Viação), por sua vez, estabelece o Sistema Federal de Viação sob jurisdição do Ministério dos Transportes, sobre o qual é permitido ao DNIT atuar.

Os principais programas e ações de governo que cabe ao DNIT executar são aqueles relacionados à manutenção, adequação e construção de novas vias e instalações inseridas no Plano Plurianual em decorrência das políticas gerais de governo que tenham ligação com a infraestrutura de transportes e das políticas específicas do Ministério dos Transportes para essa infraestrutura. Estes programas proporcionarão a redução dos custos de transportes beneficiando a crescente movimentação dos produtos agrícolas e industriais e a promoção do desenvolvimento do turismo em todo o território nacional, reduzindo o tempo de viagem com segurança para seus usuários.

(23)

23 A atuação do Governo no setor de transportes tem dado preferência para a identificação adequada de

projetos prioritários e a recuperação progressiva da capacidade de investimento público. Nesse sentido, ressalta- se, além do Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT), elaborado em 2007, o PAC, no qual o setor se destaca sobremaneira, tanto pelo volume de recursos aportados quanto pela importância que a conclusão das obras terá para:

I- O aumento da eficiência produtiva em áreas consolidadas;

II- A indução do desenvolvimento de áreas de expansão de fronteira agrícola e mineral;

III- A redução das desigualdades regionais em áreas deprimidas; e, IV- A integração da região sul-americana.

No exercício de 2009, o Programa de Aceleração do Crescimento – PAC continuou sendo uma das principais prioridades da Autarquia. Somente para a execução deste programa, o DNIT dispôs de um orçamento de aproximadamente 15 bilhões de reais, quando somados recursos da LOA 2009 aos restos a pagar - RAP de exercícios anteriores conforme o quadro a seguir:

EXECUÇÃO FINANCEIRA - PAC

PAC AUTORIZADO LIQUIDADO %

LOA 2009 R$ 9.770.050.754,00 R$ 3.845.277.151,26 39%

RAP R$ 6.027.780.579,25 R$ 3.712.825.636,08 62%

TOTAL R$ 15.797.831.333,25 R$ 7.558.102.787,34 48%

Fonte: SIAFI

A realização física referente ao Programa de Aceleração do Crescimento sob a responsabilidade do DNIT está detalhadamente apresentada no item 2.3 deste relatório.

MODAL RODOVIÁRIO

O Governo vem dando ênfase a ações e a projetos de conservação e restauração de rodovias, buscando paulatinamente o incremento de contratos de longo prazo aferidos por resultado em detrimento a contratos paliativos e de curta duração, bem como a relevantes obras de construção, adequação e ampliação da capacidade de rodovias.

Além da manutenção da malha rodoviária, o DNIT teve sob sua responsabilidade outras ações consideradas essenciais para a infraestrutura nacional, com destaque dado as seguintes obras:

-

Construção do arco rodoviário do Rio de Janeiro;

-

Construção da via de acesso ao porto de Salvador;

-

Adequação de capacidade da rodovia BR-101 no Nordeste, com a sua duplicação;

-

Construção do Rodoanel de São Paulo.

(24)

24 MODAL FERROVIÁRIO

Do ponto de vista histórico, econômico e geográfico, a malha ferroviária brasileira tem como principal característica interligar áreas de produção agrícola e de exploração mineral do interior do País com os pontos de exportação de mercadorias – os portos. As maiores concentrações da malha ferroviária brasileira estão localizadas nos estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

Para que o crescimento do sistema ferroviário não sofra interrupção é preciso solucionar alguns entraves que ameaçam o desenvolvimento desta modalidade de transporte, tais como: a dificuldade de obtenção de financiamentos para resolver os problemas de invasões de faixa de domínio das malhas ferroviárias e de passagem em nível irregulares, além dos gargalos físicos e operacionais existentes nas malhas concedidas.

Os gargalos logísticos das ferrovias encontram-se principalmente em áreas urbanas, ocorrendo conflitos do tráfego ferroviário com o tráfego de veículos e pedestres.

Os contornos ferroviários de Araraquara/SP, Joinville/SC, São Francisco/MG, Santa Maria/RS, Campos Altos/MG e Maringá/PR estão em fase de execução de obras. Em fase de aprovação do projeto executivo, encontram-se os contornos ferroviários de Ourinhos/SP, Alagoinhas/BA, Candeias/BA, Dias Dávila/BA, Santo Amaro/SP e São Carlos/SP, sendo que os projetos para os contornos de Camaçari/BA e São José do Rio Preto/SP já estão aprovados. Na fase de Licitação estão os contornos de Três Lagoas/MS e Divinópolis/MG. O contorno de Barra Mansa/RJ está totalmente contratado.

Outra importante ação do modal ferroviário em 2009 diz respeito à ferrovia Transnordestina. Tiveram continuidade, as obras de construção do trecho Eliseu Martins/PI – Pecém/CE – Suape/PE. Em 2009 as desapropriações para a posse definitiva pelo DNIT, as negociações com o INCRA desenrolaram-se com significativo êxito, com previsão seu total desfecho em 2010.

MODAL AQUAVIÁRIO

No ano de 2009, além da manutenção da malha hidroviária nacional, importantes obras de transporte hidroviário avançaram no sentido de sua conclusão, como a construção das Eclusas de Tucuruí (88% de execução física acumulada, sendo 8% executados em 2009) e de novos portos fluviais na região amazônica.

Considerando as obras contempladas no orçamento 2009 com as obras realizadas com recursos inscritos em restos a pagar, totalizamos 73 obras para construção de Terminais hidroviários em andamento.

Para a infraestrutura de transporte aquaviário, a atuação do DNIT em 2009, desenvolveu-se em continuidade aos esforços governamentais para romper os gargalos estruturais existentes na infraestrutura nacional.

2.2 – ESTRATÉGIA DE ATUAÇÃO DO DNIT NA EXECUÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS

Criado pela lei n°10.233 de 05 de junho de 2001, o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes – DNIT é a autarquia responsável pela execução das políticas públicas para a infraestrutura de transportes, estabelecidas pelo Ministério dos Transportes.

As políticas públicas de um modo geral são estabelecidas, sobretudo, através de Leis Orçamentárias referentes a períodos de governo, onde se destacam, para o período deste relatório de gestão, a Lei 11.653, de 7 de abril de 2008, que estabelece o Plano Plurianual para o período 2008 – 2011 (PPA 2008/2011), a Lei 11.514,

(25)

25 de 15 de agosto de 2008 - Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2009 (LDO-2009) e a Lei 11.897, de 30 de

dezembro de 2008 - Lei Orçamentária Anual de 2009 (LOA 2009).

Por detalhar o desempenho das atividades estabelecidas pela LOA 2009, o Relatório de Gestão é o instrumento que mostra o cumprimento das suas metas, bem como os insucessos ocorridos.

A LOA é um planejamento orçamentário, composto por programas e ações codificados e controlados por toda a Administração Pública e pela sociedade, estabelecendo e especificando vários objetivos governamentais através de parâmetros técnicos orçamentários, dentre eles: o tipo de ação, o orçamento destinado a cada uma, sua origem, e a meta a ser atingida durante o ano de 2009.

Adicionalmente, o Relatório de Gestão também apresenta o desempenho de ações não orçamentárias desenvolvidas no DNIT para o cumprimento de sua missão institucional.

2.2.1 – ESTRATÉGIA PARA A AMPLIAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES 2.2.1.1 - AMPLIAÇÃO DA REDE RODOVIÁRIA FEDERAL

As ações presentes na Lei Orçamentária Anual de 2009 (LOA 2009), caracterizadas com a denominação de “Construção” e “Implantação”, têm como característica principal, respectivamente, a pavimentação e o aumento da malha rodoviária federal a ser mantida pelo DNIT.

A política de absorção de trechos rodoviários coincidentes, ou seja, situação onde o eixo da rodovia federal planejada coincide com rodovias estaduais existentes, também caracteriza um aumento da malha rodoviária federal a ser mantida pelo DNIT.

Por sua vez, as ações governamentais de concessão de trechos rodoviários federais à iniciativa privada se caracterizam efetivamente pela diminuição da rede rodoviária federal sob administração do DNIT. A política de transferência administrativa de rodovias para governos estaduais também tem a característica da diminuição da rede rodoviária a ser mantida pelo DNIT.

No final de 2009, o DNIT apresentou o quadro de rodovias federais sob seu domínio administrativo direto, mostrado na tabela a seguir:

(26)

26

(27)

27 Gráfico de extensões pavimentadas, não pavimentadas e planejadas.

52,1%

11,6%

36,3%

Pavimentada Não Pavimentada Planejada

Com a variação observada, comparando as duas tabelas, temos um acréscimo de 730,10 km de rodovias federais administradas pelo DNIT.

Em 2009, destaca-se a efetivação da concessão da segunda etapa do 2º lote de rodovias federais, totalizando 680,60 km entregues para administração da iniciativa privada, por um prazo de 25 anos, sendo supervisionada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT.

Em 2009, as rodovias federais transferidas para os governos estaduais através da Medida Provisória nº 82, de 7 de dezembro 2002, receberam investimentos federais em função da ampliação do prazo de vigência da possibilidade dessas transferências até dezembro de 2010, oficializada pela Lei nº 11.960, de 29 de junho de 2009.

Quanto à absorção de trechos rodoviários estaduais coincidentes com rodovia federal planejada, em 2009 foi transferida a extensão de 24,1 km.

2.2.1.2 - AMPLIAÇÃO DA REDE FERROVIÁRIA FEDERAL

No decorrer de 2009, a Diretoria de Infra-Estrutura Ferroviária – DIF elaborou os seguintes projetos para a construção de eixos estruturantes no sentido de expandir a malha ferroviária:

-

Ferronorte: Trecho Alto Araguaia/MT – Rondonópolis/MT. Prolongamento da ferrovia em direção à zona produtora de grãos, aumentando o potencial de captação de cargas e oferecendo alternativa competitiva de escoamento;

-

Ferrovia Oeste-Leste: Trecho Ilhéus/BA – Barreiras/BA: Permitirá o escoamento de grãos da região de produção do oeste baiano e de minérios das jazidas de Caetité, com o destino ao Porto de Tulha, em Ilhéus/BA;

(28)

28

-

Ferrovia de Integração do Centro-Oeste: Trecho Uruaçu/GO – Lucas do Rio Verde/MT:

Articulará o eixo estruturante representado pela Ferrovia Norte-Sul (Uruaçu/GO) à região de Lucas do Rio Verde/MT, centro da maior produção agrícola de grãos do país;

-

Ferrovia Norte-Sul: Trecho entre Anápolis/GO – Estrela D’Oeste/SP – Panorama/SP: A expansão do trecho sul permite a estruturação de eixo troncal articulado à malha ferroviária de alta capacidade da região Sudeste, alcançando o Porto de Santos;

-

Ferrovia Integração do Pantanal: Trecho Panorama/SP – Dourados/MS: Atendimento a região de alta densidade de produção agrícola, permitindo a integração à ferrovia Norte-Sul e acesso ferroviário ao Porto de Santos, e possibilitando futura integração multimodal com a Hidrovia do Paraguai.

2.2.1.3 - AMPLIAÇÃO DA REDE HIDROVIÁRIA FEDERAL

A ampliação da rede hidroviária federal, no ano de 2009, teve como foco principal, a implantação de terminais hidroviários na região Norte do país, associada à continuidade das obras de conclusão das Eclusas de Tucuruí, no estado do Pará. Essa transposição ampliará a navegação em mais 200 km no rio Tocantins, interligando sua foz à cidade de Marabá/PA, perfazendo um trecho total navegável, nessa etapa, de 450 km.

Iniciou-se ainda, as atividades para derrocamento do Pedral do Lourenço, no rio Tocantins, com investimentos previstos em R$ 654 milhões, o que garantirá a navegação continua em uma extensão de 500 km de sua foz até a montante da cidade de Marabá/PA.

2.2.2 – ESTRATÉGIA PARA A MANUTENÇÃO DA INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES 2.2.2.1 - MANUTENÇÃO DA REDE RODOVIÁRIA FEDERAL

O objetivo das ações de manutenção da malha rodoviária, todas inseridas no Programa de Aceleração do Crescimento – PAC com abrangência nacional é de manter as rodovias sob a administração direta do DNIT em bom estado de trafegabilidade, promovendo maior segurança, conforto e economia aos usuários.

Na LOA 2009, mais os créditos suplementares, foram destinados R$ 5,04 bilhões e liquidados 37,6%, para o conjunto das ações de manutenção. A execução física, no entanto, alcançou em média 93,0%. O alto percentual físico frente à execução financeira pode ser explicado pela expressiva execução dos recursos inscritos em restos a pagar oriundos do Programa 0220 – Manutenção da Malha Rodoviária Federal, integrante do PPA 2004 - 2007 e do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Programa de Conservação, Restauração e Manutenção – CREMA 2ª Etapa Criado por meio da Portaria GM/MT nº. 007, de 10 de janeiro de 2008, este programa constitui-se na principal estratégia para manutenção da malha rodoviária federal. Tem como premissas básicas a execução, em lotes com extensão média entre 300 km a 500 km de intervenções de recuperação funcional e estrutural dos pavimentos, recuperação da sinalização e drenagem em todo o lote, com prazo máximo de 36 meses para conclusão, a partir da ordem de início dos trabalhos e os 24 meses restantes destinados à conservação. Prevê, ainda, soluções de projeto com vida útil de dez anos, serviço de manutenção de pista e acostamento e de conservação da faixa de domínio, durante toda a vigência do contrato, recuperação do passivo ambiental, recuperação e manutenção de obras-de-arte especiais e pequenas adequações (trevos, terceiras faixas). Este programa prevê ainda a formalização de contratos de preços globais com prazo de vigência de cinco anos e serviços pagos por meio de índices de desempenho.

Com a finalidade de possibilitar a implementação desse Programa, foram aprovados os projetos de 1.256,8 km, licitados 3.739,0 km e 26.557,0 km de projetos contratados em elaboração.

(29)

29

Programa de Conservação, Restauração e Manutenção – CREMA 1ª Etapa O CREMA 1ª Etapa tem como premissas básicas a execução continuada, em lotes com extensão média de 100 km, de intervenção de caráter funcional, manutenção do pavimento de pistas e acostamentos, da faixa de domínio, da sinalização horizontal e recomposição da sinalização vertical por um período de 24 meses que prevê a realização de obras de recuperação e execução dos serviços de manutenção e de conservação rotineira, com vida útil de pelo menos quatro anos.

Em 2009 foram executados 19,2 mil km de manutenção em rodovias pavimentadas no âmbito deste programa, entre os anteriormente contratados e os novos contratos.

Restauração e Conservação Tradicional

Durante o ano de 2009, foram contratados para restauração tradicional 3.312,0 km e conservados 38,1 mil km de pavimentos.

2.2.2.2 - MANUTENÇÃO DA REDE FERROVIÁRIA FEDERAL

A manutenção da malha ferroviária nacional, em operação, está a cargo das concessionárias ferroviárias.

2.2.2.3 - MANUTENÇÃO DA REDE HIDROVIÁRIA FEDERAL

Referente à manutenção da rede hidroviária federal, a cargo das administrações hidroviárias, no ano de 2009 teve recursos da ordem de R$ 45.000.000,00, o que garantiu a manutenção de mais de 6.400 km de vias navegáveis nos principais rios federais, com obras de manutenção da profundidade no canal de navegação, sinalização hidroviária nos trechos, destocamentos e retiradas de obstáculos e a manutenção de diversos atracadouros hidroviários, além do custeio das infraestruturas locais das administrações hidroviárias, suas embarcações, equipamentos hidroviários e bens. Está em tramitação proposta de incorporação das administrações hidroviárias à estrutura a Diretoria de Infra-Estrutura Aquaviária – DAQ, com o intuito de dinamizar a operação dos trabalhos de manutenção da rede hidroviária que hoje é executada por meio de Convênio com a Companhia Docas do Maranhão – CODOMAR.

2.2.3 – ESTRATÉGIA PARA A OPERAÇÃO DA INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES 2.2.3.1 - OPERAÇÃO DA REDE RODOVIÁRIA FEDERAL

O objetivo da operação da rede rodoviária federal é o de permitir a fluidez do tráfego, garantir a segurança do usuário e cuidar para que não haja uso indevido das rodovias, principalmente quanto ao tipo e peso da carga transportada, garantido a vida útil especificada pelos projetos de engenharia.

Dentre os programas de operação de rodovias federais administradas pelo DNIT em 2009, destacam-se:

Operação e Implantação do Sistema de Pesagem de Veículos

Consiste na implantação de um dispositivo eficiente de controle de cargas nas rodovias para coibir os excessos e garantir a vida útil dos pavimentos. Atualmente existem 16 contratos firmados pelo DNIT para operação de 78 postos, sendo 45 fixos e 33 móveis. Na LOA 2009 foram alocados recursos no valor de R$ 47 milhões, sendo executados R$ 38,4 milhões.

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30

Sinalização nas Rodovias Federais (Pró-Sinal)

O Programa incorporado dentro da manutenção dos trechos rodoviários tem como objetivo melhorar a sinalização da malha federal, garantindo orientação adequada aos usuários e maior segurança ao trânsito. Em 2009 foram sinalizados 9.129,38km, com a seguinte distribuição:

-

Região Norte: 1.142,67 km;

-

Região Nordeste: 3.897,98 km;

-

Região Sudeste: 1.873,09 km:

-

Região Sul: 838,98 km;

-

Região Centro-Oeste: 1.382,66 km

Controle de Velocidade na Malha Rodoviária Federal

Em 2009 foram efetuados pagamentos de parte das dívidas existentes de contratos do programa de controle de velocidade no valor de R$ 72.386.637,60 e conclusão do novo edital de velocidade. Em 2010, o edital 471/2009 (velocidade) contendo 2.629 pontos (equipamentos) de controle de velocidade, o DNIT concluirá os trabalhos de análise.

2.2.3.2 - OPERAÇÃO DA REDE FERROVIÁRIA FEDERAL

A operação da malha ferroviária nacional está a cargo das concessionárias ferroviárias, que são fiscalizadas pela Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT.

2.2.3.3 - OPERAÇÃO DA REDE HIDROVIÁRIA FEDERAL

No ano de 2009, deu-se continuidade às operações das eclusas dos rios Taquari e Jacuí, no estado do Rio Grande do Sul, bem como foram iniciadas as tratativas para operação das eclusas de Tucuruí pela ELETRONORTE (Centrais Elétricas do Norte do Brasil S.A.). Foram concluídos os projetos de derrocagem do rio Paraná (Guaíra) e Tocantins (Lourenço) e os de dragagem do rio Paraguai (Passo do Jacaré) e do baixo e médio Tocantins, todas as obras integrantes do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC.

2.2.4 – ESTRATÉGIA PARA O PLANEJAMENTO E PESQUISA

Considerada uma das principais fases do processo de implantação de políticas públicas do Ministério dos Transportes, o planejamento, no âmbito do DNIT, em conjunto com atividades de pesquisa desenvolvidas pelo Instituto de Pesquisas Rodoviárias – IPR, tem se apresentado como importante ferramenta de programação e priorização de atividades que auxiliam o exercício das competências da Autarquia. Nesse contexto, estão apresentados a seguir, de forma mais detalhada, as estratégicas definidas no exercício de 2009 para o desenvolvimento das ações de planejamento e pesquisa relacionadas à infraestrutura de transportes.

2.2.4.1 - ESTRATÉGIA PARA A PROGRAMAÇÃO DE INVESTIMENTOS

Como estratégia para elaboração da Proposta Orçamentária do DNIT, tendo como base as diretrizes presentes no Plano Nacional de Logística de Transportes – PNLT, a Diretoria de Planejamento e Pesquisas – DPP, coleta as demandas das Superintendências Regionais e Diretorias da Autarquia para, após adequações técnicas e análises com base em critérios aprovados pela Diretoria Colegiada do DNIT, formalizar uma Proposta

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31 Orçamentária do DNIT, com a finalidade de encaminhá-la ao Ministério dos Transportes previamente ao

estabelecimento dos limites orçamentários impostos pelo Governo. O objetivo deste trabalho é fornecer informações técnicas para que o setorial possa negociar limites junto ao órgão central, além de formalizar as reais necessidades da Autarquia, independentemente de restrições orçamentárias.

A partir da elaboração da Proposta Orçamentária para o ano de 2009, foi desenvolvido um sistema informatizado, o SISPLOA, para auxiliar no trabalho técnico e registrar todas as etapas de elaboração da proposta, permitindo transparência no processo e a visualização do surgimento da demanda até sua inclusão ou não, na LOA.

Outro módulo deste mesmo sistema informatizado refere-se ao auxílio na gestão das alterações orçamentárias, ou seja, créditos adicionais (suplementares, especiais ou extraordinários), registrando as demandas das diretorias do DNIT e as tramitações das solicitações de crédito até a publicação da alteração orçamentária no Diário Oficial da União – D.O.U.

Cabe mencionar que a gestão do PPA é realizada com base no Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento – SIGPLAN, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, e por isso não houve a necessidade de elaboração de programa específico no âmbito do DNIT.

A importância do SIGPLAN, junto aos órgãos de controle do Governo Federal como Controladoria Geral da União – CGU e Tribunal de Contas da União – TCU, tem crescido significativamente, sendo que, para elaboração das outras peças de controle da gestão “Mensagem Presidencial” e “Prestação de Contas do Presidente da República - PCPR”, o DNIT recebeu orientações expressas do Ministério dos Transportes para utilizar exclusivamente os dados do SIGPLAN. Sendo assim, tem-se reunido esforços junto à Unidade de Monitoramento e Avaliação - UMA do Ministério dos Transportes a fim de aprimorar a gestão do PPA, sugerindo publicação de Coordenadores de Ação, e orientando os Coordenadores no preenchimento das ações, sempre que solicitado.

A principal dificuldade encontrada pelos coordenadores de ação do DNIT quanto ao preenchimento do SIGPLAN é a de adequar a unidade de medida estabelecida na Lei Orçamentária Anual – LOA com a medição realizada nos contratos, quando necessitam ser agrupados por funcional-programática, ou seja, o SigPlan requer o preenchimento do avanço físico da funcional-programática na unidade de medida estabelecida na LOA, enquanto os Coordenadores de Ação trabalham, na prática, por contratos e com as unidades de medida estabelecidos, por exemplo, por atividade constante do projeto executivo da obra. Além disso, ressalta-se a ausência de um treinamento, necessário aos coordenadores de ação e equipes de apoio para a alimentação e operação do SIGPLAN.

Merece destaque também a necessidade dos titulares responsáveis pelas rubricas orçamentárias estabelecerem um processo em suas respectivas áreas, onde o preenchimento dos controles exigidos pelo Sigplan fosse sistemático, ocorrendo mensalmente, evitando as atividades emergenciais de preenchimento na véspera do fechamento do SIGPLAN, em cada final de ano.

2.2.4.2 - PROGRAMAÇÃO DE RECURSOS DO PAC E PPI

Em 2009, o DNIT operacionalizou o cadastramento de 701 empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC sob sua gestão.

Relativos às ações de intervenção na malha rodoviária, onde se incluem serviços de construção e adequação, conservação, recuperação, sinalização e pesagem um total de 625 empreendimentos.

Do modal ferroviário foram 7 empreendimentos cadastrados e, relativo ao modo hidroviário o número chegou a 49.

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32 A gestão da política de transportes, onde se inserem os empreendimentos ligados a estudos, projetos e

pesquisas, além da modernização do DNIT, foram elaborados 20 cadastros em 2009.

A sistemática de programação dos recursos, em 2009, não foi alterada em relação aos procedimentos adotados em 2008, tendo como premissa básica o Sistema de Monitoramento do PAC – SISPAC, desenvolvido pelo SERPRO para o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

A programação orçamentária dos recursos disponíveis na LOA 2009 mais os créditos suplementares e extraordinários feita pelas Superintendências Regionais do DNIT e consolidada pelas diretorias setoriais, sendo então elaborados os respectivos cronogramas físico-financeiros dos contratos e licitações afetas a cada empreendimento PAC.

Os cronogramas foram elaborados visando retratar o tipo de intervenção a ser executada em cada contrato, buscando espelhar, na maioria dos casos, as extensões de pista a serem recuperadas/adequadas/construídas, em quilômetro. No caso de projetos, estudos, supervisão de obras a previsão de execução física foi indicada em percentual. Em 2009 foram elaborados 3.146 cronogramas no SISPAC/PPI/DNIT.

Concluída a operação de elaboração e atualização dos cronogramas com a programação orçamentária do exercício, foi gerada no Sistema de Elaboração de Cronogramas e Cadastros SISPAC/PPI a Ficha Resumo do Empreendimento.

Das ações do modo rodoviário e da gestão da política de transportes, foi elaborado em 2009 o total de 2.813 cronogramas.

Após a geração da Ficha Resumo do Empreendimento foi feita a atualização do cadastro no SISPAC, respeitando os sete campos obrigatórios para validação do empreendimento, a saber:

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Dados Básicos;

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Localização e Licenciamento Ambiental;

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Escopo da Intervenção e Resultados;

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Estágio e Cronograma;

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Fonte de Recursos;

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Cronograma Financeiro;

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Cronograma Físico.

Concluída a análise e aprovação dos cadastros atualizados no SISPAC, a SPI/MP validou as programações apresentadas, disponibilizando os saldos dos empreendimentos para o exercício, propiciando ao DNIT a solicitação de autorizações para movimentação e empenho dos recursos da Lei mais créditos 2009.

Em 2009 o DNIT emitiu no SISPAC 1.688 solicitações de autorização de empenho.

2.2.4.3 - MONITORAMENTO DOS EMPREENDIMENTOS RODOVIÁRIOS, FERROVIÁRIOS E AQUAVIÁRIOS DO PROGRAMA DE ACELERAÇÂO DO CRESCIMENTO – PAC

Foi desenvolvida na Diretoria de Planejamento e Pesquisa – DPP, uma metodologia gráfica de acompanhamento gerencial dos empreendimentos do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, devido à constante necessidade do seu monitoramento pelos órgãos de controle internos e externos, disponibilisado no sítio https://www.pac.gov.br/, que resultou no seguinte produto:

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Relatórios de Balanços periódicos, detalhando o andamento físico dos empreendimentos propostos no PAC e cuja execução é de responsabilidade do DNIT. Os Relatórios dos Balanços,

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