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Experiências no Seguimento de Objectos Rígidos e não Rígidos em Visão por Computador

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(1)

Experiências no Seguimento de Objectos Rígidos e não Rígidos em

Visão por Computador

Autores:

João M. R. S. Tavares A. Jorge Padilha

Primeiro Ciclo de Seminários Internos Departamento de Ciência e Tecnologia

Universidade Fernando Pessoa Maio 1999

(2)

Etapas da Apresentação:

Breve apresentação de João Tavares;

Apresentação do trabalho desenvolvido durante a dissertação de Mestrado;

Apresentação de outros trabalhos realizados

durante o Doutoramento.

(3)

Breve Apresentação de J. Tavares:

Licenciado em Eng.ª Mecânica pela FEUP, com a opção de projecto de máquinas, em 1992.

Bolseiro de Mestrado da JNICT, programa Ciência, de 1992 a 1994.

Mestre em Eng.ª Electrotécnica e de Computadores pela FEUP, com o perfil de Informática Industrial, em 1995.

Dissertação: Obtenção de Estrutura Tridimensional a Partir de Movimento de Câmara, Orientador: Prof. A. Jorge Padilha.

Investigador no INEB - Instituto de Engenharia Biomédica, Grupo ARSIS - Arquitecturas e Sistemas, desde 1995.

(4)

Breve Apresentação de J. Tavares:

Bolseiro de Doutoramento da JNICT, programa PRAXIS XXI, de 1994 a 1998.

Aluno de Doutoramento em Eng.ª Electrotécnica e de Computadores na FEUP desde 1994 (data da conclusão 2000). Dissertação: Análise de Movimento de Corpos

Deformáveis usando Visão Computacional, Orientador: Prof.

A. Jorge Padilha.

Responsável, ao abrigo do Programa PRAXIS, pelas aulas práticas das disciplinas de Informática I e II do 1º ano do Curso de Eng.ª Metalúrgica e de Materiais da FEUP, em 1995/96, 96/97.

(5)

Breve Apresentação de J. Tavares:

Responsável, ao abrigo do Programa PRAXIS, pelas aulas

práticas das disciplinas de Computação e Programação I e II do 1º ano do Curso de Eng.ª Metalúrgica e de Materiais da FEUP, em 1997/98.

Docente das Disciplinas Sistemas Informáticos I e II do Curso de Ciências da Comunicação na UFP, em 1998/99.

(6)

Obtenção de Estrutura Tridimensional a Partir de Movimento de Câmara

João Manuel R. S. Tavares, A. Jorge Padilha

FEUP - Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto INEB - Instituto de Engenharia Biomédica

(7)

I - Introdução

Objectivos:

Apresentar uma abordagem global com a qual é possível obter informação tridimensional de uma dada cena, ou objecto, a partir do movimento de uma câmara.

Pressupostos:

1) O ambiente em questão é tipicamente industrial,

podendo, assim, considerar-se a cena ou o objecto como constituídos por segmentos de recta.

(8)

I - Introdução

2) O movimento da câmara é perfeitamente conhecido; isto é, são dados a sua posição e orientação relativamente a um referencial mundo.

3) Não é possível medir as velocidades e as acelerações dos parâmetros considerados para as entidades.

4) A abordagem global a adoptar deve ser o mais eficiente possível e adaptável a diferentes tipos de cenas, ou

objectos, e movimentos da câmara.

5) Pretende-se apenas as coordenadas 3D dos pontos terminais de cada entidade e uma aproximação da

profundidade dos restantes.

(9)

Passos da abordagem global:

1) Calibração da câmara e respectivo hardware;

2) Determinação das entidades (segmentos de recta) a considerar em cada imagem da sequência;

3) Simplificação das entidades presentes em cada imagem;

4) Seguimento 2D das entidades consideradas ao longo da sequência de imagens;

5) Obtenção de informação tridimensional dos pontos que constituem cada entidade.

I - Introdução

(10)

Mundo 3D

Seguimento de linhas e aproximação poligonal

Fusão de entidades próximas e de direcções similares

Detecção de edges

Imagem k+1

Emparelhamento

Modelo 2D Determinação das

coordenadas 3D das entidades

"Mundo 3D"

Parametrização das entidades ... ...

Hardware de aquisição de imagem

Calibração Hardware de

aquisição de imagem

Imagem k

Seguimento de linhas e aproximação poligonal

Detecção de edges

Fusão de entidades próximas e de direcções similares

Parametrização das entidades

Fig. 1 - Abordagem global.

(11)

II - Calibração da Câmara utilizada e respectivo Hardware

Calibração de uma câmara:

Entende-se por calibração de uma câmara a determinação da relação matemática que, para a respectiva câmara,

transforma pontos 3D em pontos 2D (Fig. 2).

Mundo 3D Imagem 2D

Modelo da câmara

Parâmetros intrínsecos e extrínsecos da câmara

Xu Yu xw

zw yw

Fig. 2 - Calibração de uma câmara.

(12)

Procedimentos envolvidos na calibração:

1) Determinação das coordenadas 2D na memória

frame

dos pontos de calibração;

2) Agrupamento das coordenadas 3D mundo e 2D na memória

frame

dos pontos de calibração;

3) Calibração da câmara e do respectivo

hardware

.

II - Calibração da Câmara utilizada e

respectivo Hardware

(13)

Abordagem utilizada para a determinação das coordenadas na memória frame dos pontos de calibração:

Fig. 3 - Imagem de calibração. Fig. 4 - Detecção das amplitudes das orlas de intensidade (Deriche).

Fig. 5 - Detecção das direcções das orlas de intensidade (Deriche).

II - Calibração da Câmara utilizada e

respectivo Hardware

(14)

Fig. 6 - Determinação dos lados das figuras geométricas segundo uma

das direcções principais.

Fig. 7 - Determinação dos lados das figuras geométricas segundo a

outra direcção principal.

Fig. 8 - Pontos de calibração:

intersecção das rectas obtidas por regressão linear dos pontos que

constituem os lados.

II - Calibração da Câmara utilizada e

respectivo Hardware

(15)

Processo utilizado para a calibração:

O processo de calibração global é constituído por três etapas:

1) Determinação do factor de incerteza horizontal (Lenz e Tsai);

2) Determinação das coordenadas do centro da imagem na memória frame (Lenz e Tsai);

3) Determinação dos restantes parâmetros de calibração:

matriz de rotação 3D, vector de translação 3D, distância focal efectiva e factor de distorção radial (Tsai para

pontos coplanares).

II - Calibração da Câmara utilizada e

respectivo Hardware

(16)

Etapa I - Determinação do factor de incerteza horizontal.

Etapa II - Determinação das coordenadas correctas do centro da imagem na memória frame.

Etapa III - Determinação da matriz de rotação 3D, do vector de translação 3D, da distância focal efectiva e do

coeficiente de distorção radial da lente.

Um único processo.

Hardware de aquisição de

imagem

Hardware de aquisição de

imagem

Fig. 9 - Etapas do método global de calibração.

II - Calibração da Câmara utilizada e

respectivo Hardware

(17)

III - Determinação das Entidades

Etapas do método adoptado:

1) Sujeitar cada imagem da sequência a um detector de orlas de intensidade (como, por exemplo, o detector de Deriche) de forma a classificar cada pixel em termos de amplitude e de direcção;

2) Executar um seguimento, baseado na direcção e em dois níveis de amplitude (um para detecção e outro para

agregação - histerese), das várias linhas presentes em cada imagem de orlas;

3) Executar uma aproximação poligonal, utilizando o algoritmo de faixas dinâmicas, de cada linha seguida.

(18)

Fig. 10 - Definição de uma faixa de

aproximação. Fig. 11 - Rotação da faixa de aproximação de forma a incluir o ponto d.

III - Determinação das Entidades

Algoritmo de faixas dinâmicas (Leung e Yang):

Fig. 12 - A rotação da faixa de aproximação de

forma a incluir o ponto d não é possível. Fig. 13 - Definição de uma nova faixa de aproximação.

b c

d e

D D o a

Linha fronteira

Linha fronteira Linha critica

d b c

e o a

o a

b

c

d e

o a

b

c

d e

(19)

Fig. 14 - Imagem de teste. Fig. 15 - Imagem obtida com faixa de aproximação estreita.

Fig. 16 - ... com faixa de

aproximação mais larga (4x). Fig. 17 - Soma das imagens das Figs. 14 e 16.

III - Determinação das Entidades

Exemplos de resultados:

(20)

Pressuposto:

Entidades que no plano imagem se apresentam próximas e com

direcções similares têm uma grande probabilidade de pertencerem a uma mesma entidade 3D; exemplos: duas arestas 3D que podem ser consideradas como uma única entidade; arestas 3D que, por qualquer motivo, aparecem fragmentadas na imagem.

Vantagem em fundir entidades próximas e de direcções similares:

O seguimento ao longo da sequência torna-se mais fácil e menos dispendioso em termos de recursos computacionais.

IV - Simplificação das Entidades Determinadas

(21)

Objectivos do método a adoptar para a fusão:

1) Boa orientação do segmento de recta resultante;

2) Bom posicionamento do segmento de recta resultante;

3) A orientação e o posicionamento do segmento resultante deve ser influenciada pela importância relativa dos

segmentos de recta a fundir (isto é, pela relação entre os comprimentos);

4) Utilização geral, isto é, independente da disposição relativa dos segmentos a fundir.

IV - Simplificação das Entidades Determinadas

(22)

c

d

b a

Fig. 18 - Segmentos (“barras”) a fundir têm densidade de massa constante.

c

d

b a

Fig. 19 - Sistema de massa equivalente (massas concentradas nos extremos dos segmentos).

G c

d

b a

Fig. 20 - Determinação do centro de massa (G).

G c

d

b a

Fig. 21 - Determinação do eixo de inércia.

O método de fusão adoptado (uma analogia mecânica):

IV - Simplificação das Entidades Determinadas

(23)

Fig. 22 - Definição dos extremos do segmento resultante.

Fig. 23 - Critérios de fusão e de verificação da disposição relativa intrínsecos ao

próprio método.

Equivalente à regressão linear dos pontos que constituem os segmentos a fundir.

IV - Simplificação das Entidades Determinadas

G

c

d

b a

G c

d

b a

(24)

Exemplos de resultados:

Fig. 24 - Imagem constituída

pelos segmentos a fundir. Fig. 25 - Imagem obtida utilizando critérios de fusão exigentes.

Fig. 26 - ... critérios de

fusão menos exigentes. Fig. 27 - Soma das imagens das Figs. 24 e 26.

IV - Simplificação das Entidades Determinadas

(25)

V - Seguimento das Entidades ao Longo da Sequência de Imagens

Etapas da abordagem utilizada para o seguimento:

1) Parametrização das entidades consideradas em cada imagem;

2) Previsão dos valores dos parâmetros de cada entidade na imagem seguinte, considerando o seu historial;

3) Emparelhamento das entidades entre duas imagens sucessivas;

4) Actualização e gestão de um modelo 2D de entidades.

(26)

V - Seguimento das Entidades ao Longo da Sequência de Imagens

Parametrização utilizada para as entidades:

As coordenadas do ponto médio, a direcção e o comprimento.

Vantagens:

1) Os parâmetros não são correlacionados, o que permite a utilização de três filtros de Kalman independentes e de pequena dimensão;

2) Não são afectados pela posição das entidades em cada imagem.

(27)

Abordagem utilizada para o seguimento

1) Utilização de três filtros de Kalman independentes: um para cada parâmetro;

2) Utilização de modelos cinemáticos de aceleração localmente constante;

3) Aceleração modelada como um processo Gauss-Markov de primeira ordem;

4) Inserção de ruído Gaussiano na modelação do sistema;

V - Seguimento das Entidades ao Longo da Sequência de Imagens

(28)

5) Como medida de emparelhamento são utilizadas distâncias normalizadas de Mahalanobis ou restrições geométricas (diferenças da posição do ponto médio, da direcção e do comprimento);

6) Utilização de um modelo 2D de entidades, continuamente actualizado.

V - Seguimento das Entidades ao Longo da Sequência de Imagens

(29)

Entidades na imagem K, parametrizadas

Emparelhamento utilizando distâncias normalizadas de Mahalanobis

ou restrições geométricas.

... ...

Entidades na imagem K+1, parametrizadas

Filtro de Kalman para o

comprimento

Filtro de Kalman para a

direcção Filtro de

Kalman para a posição do ponto médio

Fig. 28 - Abordagem adoptada para o seguimento das entidades ao longo de uma sequência.

V - Seguimento das Entidades ao Longo da Sequência de Imagens

(30)

VI - Obtenção de Informação Tridimensional

Abordagem adoptada:

1) Resolução do sistema de projecção estéreo para obter as coordenadas 3D dos pontos extremos de cada entidade

emparelhada em duas imagens distintas;

2) Determinação de uma aproximação da profundidade dos restantes pontos da respectiva entidade, utilizando

interpolação linear das profundidades dos seus pontos extremos.

(31)

Imagem k Imagem k+1 a

b

b´ a´

VI - Obtenção de Informação Tridimensional

Problema:

A possibilidade de uma entidade ser visível de diferente modo nas duas imagens a considerar, Fig. 29.

Solução adoptada:

Determinação da verdadeira localização dos extremos do

segmento de recta visível na imagem k+1 sobre o segmento visível na imagem k e ao qual foi devidamente emparelhado:

Fig. 29 - b e b’ correspondem, na realidade, a pontos 3D distintos.

(32)

1)

Utilização das linhas epipolares, Fig. 30.

Problema:

Alguma das linhas epipolares pode ser paralela (ou quase) ao segmento visível na imagem k, Fig. 31.

Fig. 30 - Utilização das linhas

epipolares e1 e e2. Fig. 31 - A utilização da linha epipolar e2 não é adequada para a determinação

da verdadeira localização do ponto b´. a´

Imagem k Imagem k+1 e2

e1 b a

b´ a´

Imagem k Imagem k+1 e1

e2 a

b

VI - Obtenção de Informação Tridimensional

(33)

2)

Análise das posições dos pontos extremos dos segmentos emparelhados na imagem k, Fig. 32.

VI - Obtenção de Informação Tridimensional

Fig. 32 - Representação da imagem do segmento de recta da imagem k+1 na imagem k.

b´ a´

b´ a´

Imagem k Imagem k+1 a

b

(34)

VII - Alguns Resultados Experimentais

Na calibração

Fig. 33 - Posições relativas e referencias utilizados.

Fig. 34 - Imagem obtida pela câmara.

xw

zw zc

xc

yw

30°

yc zc Centro óptico

Centro do plano de calibração

(35)

Fig. 35 - Pontos de calibração

determinados. Fig. 36 - Soma das imagens das Figs. 34 e 35.

Fig. 37 - Zona seleccionada da imagem da Fig. 36,

ampliada.

VII - Alguns Resultados Experimentais

Determinação dos pontos de calibração no plano imagem:

(36)

Algumas observações aos resultados obtidos na calibração:

1) Apesar das más condições existentes para o setup prático, os resultados obtidos apresentam uma qualidade aceitável. Tal

qualidade pode ser comprovada pelos ângulos da rotação 3D do sistema mundo para o sistema câmara: segundo o eixo xx,

obteve-se -32.877º quando o ângulo real era cerca de -30.0º;

segundo o eixo yy, obteve-se -0.136º quando o real era cerca de 0.0º; e segundo o eixo zz, obteve-se 4.635º quando o real era cerca de 5.0º.

2) Não foi possível a determinação das coordenadas correctas do centro da imagem na memória frame. (Erros nas coordenadas 3D dos pontos de calibração e baixo valor da distorção radial da

lente.)

VII - Alguns Resultados Experimentais

(37)

Fig. 38 - 2ª Imagem da sequência. Fig. 39 - Entidades detectadas.

VII - Alguns Resultados Experimentais

Determinação das entidades:

1) Obtenção de uma sequência de 8 imagens;

2) Detecção de orlas de intensidade (Deriche);

3) Seguimento de linhas e aproximação poligonal;

4) Fusão de segmentos próximos e de direcções similares.

(38)

VII - Alguns Resultados Experimentais

Fig. 40 - Entidades a seguir. Fig. 41 - Deslocamento de todas as entidades ao longo da

sequência.

(39)

Fig. 42 - Entidades detectadas na 1ª imagem da sequência e suas

referências.

VII - Alguns Resultados Experimentais

imagem

Ref TEm TEm TEm TEm

1 I KRG KM KM

2 I F F F

3 I F F F

4 I KRG KM KM

5 I F F F

6 I F KRG KM

7 I KRG KM KM

imagem

Ref TEm TEm TEm TEm

1 KM KM KM KM

2 F KM KM KM

3 KRG KRG KRG KRG

4 KRG KM KM KM

5 KRG KM KM KM

6 KRG KM KM KM

7 KRG KM KM KM

Legenda:

Ref - Referência, TEm - Tipo de emparelhamento:

I - Inicialização, KM - Filtros de Kalman e distâncias de Mahalanobis, KRG - Filtros de Kalman e restrições geométricas, F - falhado.

Tab. I -O processo de seguimento.

(40)

Apesar das desfavoráveis condições existentes para o setup prático, os resultados obtidos podem ser considerados como razoáveis.

Obtenção da profundidade das entidades emparelhadas:

Fig. 43 - Profundidade das entidades emparelhadas na 8ª imagem.

VII - Alguns Resultados Experimentais

Os resultados obtidos no seguimento são bastante satisfatórios, o que comprova o valor da abordagem apresentada.

(41)

VIII - Conclusões e Perspectivas de Desenvolvimento Futuro

Conclusões:

1) Foi apresentada uma abordagem global para a obtenção de informação tridimensional de uma cena ou objecto a

partir do movimento de uma câmara;

2) A referida abordagem é constituída pelas etapas:

calibração da câmara e respectivo hardware; determinação das entidades; simplificação das entidades; seguimento das entidades ao longo da sequência; obtenção das coordenadas 3D das entidades emparelhadas;

3) Alguns resultados experimentais obtidos também foram apresentados; dos mesmos, é possível verificar-se a boa qualidade obtida pela referida abordagem.

(42)

4) A abordagem global apresentada revelou-se como bastante flexível, robusta e capaz de responder

adequadamente aos objectivos inicialmente traçados.

Perspectivas de desenvolvimento:

1) Determinar o factor horizontal de incerteza de um outro modo, pois o método empregue é de difícil utilização para as condições práticas normalmente existentes;

VIII - Conclusões e Perspectivas de Desenvolvimento

(43)

2) Determinar o centro da imagem na memória frame de outro modo, pois o método utilizado não é adequado para baixos valores de distorção radial da lente;

3) Para situações nas quais se pretende um modelo da cena 3D ou de um objecto, pode-se enriquecer a abordagem

utilizada para o seguimento e consequente obtenção de coordenadas 3D, Fig. 44.

VIII - Conclusões e Perspectivas de Desenvolvimento

(44)

Filtros de Kalman Filtros de Kalman

Verificação

Modelo 3D Previsão

Actualização

Obtenção de coordenadas 3D Emparelhamento das

entidades e medição Entidades na imagem

K parametrizadas

...

Modelo 2D

...

Previsão

Actualização

Fig. 44 - Uma abordagem possível para enriquecer o seguimento das várias entidades e consequente obtenção de informação tridimensional.

VIII - Conclusões e Perspectivas de Desenvolvimento

(45)

Bibliografia:

Análise de Movimento em Sequências de Imagens - Miguel F. P. Velhote Correia

Dissertação submetida ao Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto para satisfação parcial dos requisitos do Mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores - Fevereiro de 1995

Measurement and Integration of 3-D Structures by Tracking Edge Lines - James L.

Crowley, Pactrick Stelmaszyk, Thomas Skordas, Pierre Puget International Journal of Computer Vision 8:1, 29-52 (1992) Tracking line segments - Rachid Deriche, Olivier Faugeras Image and Vision Computing - vol. 8 no 4 (November 1990)

Techniques for Calibration of the Scale Factor and Image Center for High Accuracy 3- D Machine Vision Metrology - Reimar K. Lenz, Roger Y. Tsai

Ieee Transactions On Pattern Analysis And Machine Intelligence, Vol. 10, No. 5, September 1988 - 713/720

Dynamic Strip Algorithm in Curve Fitting - Maylor K. Leung, Yee-Hong Yang Computer Vision, Graphics, and Image Processing 51 146 (1990) - 146/165

(46)

Bibliografia:

Stochastic Models, Estimation, and Control - Peter S. Maybeck Volume I

Mathematics In Science and Engineering - Volume 141 Academic Press -1979

Aquisição e Processamento de Informação Tridimensional - Jorge Alves da Silva

Dissertação de Doutoramento apresentada à Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores - 1994

Algumas Ferramentas para Visão Tridimensional por Computador - João Manuel R. S.

Tavares

Publicação inserida na dissertação submetida ao Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores em 1995, para satisfação parcial dos requisitos do Mestrado em Engenharia

Electrotécnica e de Computadores.

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto - 1995

(47)

Bibliografia:

Obtenção de Estrutura Tridimensional a Partir de Movimento de Câmara - João Manuel R. S. Tavares

Dissertação submetida ao Departamento de Engenharia Electrotécnica e de Computadores em 1995, para satisfação parcial dos requisitos do Mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores.

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto - 1995

A new approach for merging edge line segments - João Manuel Tavares, A. Jorge Padilha Artigo para o RecPad’95 - 7th Portuguese Conference on Pattern Recognition

Aveiro, Portugal - 23/24 de Março de 1995

Matching lines in image sequences with geometric constraints - João Manuel Tavares, A.

Jorge Padilha

Artigo para o RecPad’95 - 7th Portuguese Conference on Pattern Recognition Aveiro, Portugal - 23/24 de Março de 1995

A Versatile Camera Calibration Technique for High-Accuracy 3D Machine Vision Metrology Using Off-the-Shelf TV Cameras and Lenses - Roger Y. Tsai

Ieee Journal Of Robotics And Automation, Vol. RA-3, NO. 4, August 1987 - 323/344

(48)

Agradecimentos

À Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica pela Bolsa de Mestrado atribuída ao primeiro autor, ao abrigo do Programa Ciência com a Ref. BM/3258/92 - RM, com a qual foi possível desenvolver o trabalho apresentado.

(49)

Seguimento e Análise do Movimento de Objectos Rígidos e Não Rígidos em

Visão por Computador

João Manuel R. S. Tavares, A. Jorge Padilha

FEUP - Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto INEB - Instituto de Engenharia Biomédica

(50)

I - Introdução

O âmbito do doutoramento insere-se no domínio do seguimento e análise do movimento de corpos deformáveis 2D/3D usando Visão Computacional.

Nesta apresentação é realizada uma breve introdução ao estado da arte, descritas algumas fases do trabalho já realizadas,

apresentados alguns exemplos de resultados experimentais

obtidos, exposta a aplicação principal que se pretende satisfazer, e, por fim, tecidas algumas conclusões e discutidas algumas

perspectivas de trabalho futuro.

(51)

Algumas das técnicas utilizadas por vários investigadores no

domínio da análise/seguimento de corpos deformáveis 2D/3D em visão por computador são:

Utilização de modelos deformáveis protótipos (Templates, ...);

Análise de componentes principais;

Utilização de filtragem de Kalman (mais utilizada para o seguimento de objectos rígidos, utilizada em conjunto com outras técnicas para o seguimento de objectos não rígidos);

II - Breve Introdução ao Estado da Arte

(52)

Contornos (Snakes), superfícies e modelos activos;

Utilização da análise modal;

Utilização do método dos elementos finitos;

Utilização do método dos elementos finitos + análise modal;

(A vermelho as técnicas consideradas como potencialmente mais interessantes para a aplicação alvo.)

II - Breve Introdução ao Estado da Arte

(53)

III - A aplicação CMIS

Durante o doutoramento está a ser desenvolvida, em Visual C++ para plataforma Windows 95/NT, uma aplicação para análise e processamento de imagens: O CMIS.

A esta aplicação não são só acrescentados os algoritmos desenvolvidos no âmbito especifico do doutoramento mas também algoritmos mais gerais e comuns.

O CMIS está a ser dirigido potencialmente para a área da imagem médica sendo o embrião do SIMED.

Actualmente o CMIS é/foi o sistema base para o

desenvolvimento de trabalhos de fim de curso, de investigação (mestrados/doutoramentos) de alguns alunos/investigadores na área da Visão por Computador da FEUP/INEB.

(54)

III - A aplicação CMIS

CMIS: emparelhamento de dois contornos não rígidos:

(55)

III - A aplicação CMIS

CMIS: Análise de regiões.

(56)

IV - Contornos Activos (Snakes)

Contornos activos ou “snakes” são constituídos por um conjunto de pontos, uniformemente distribuídos, com determinadas

propriedades mecânicas, que através de forças de atracão e de repulsão vão convergindo (iterativamente) desde uma posição inicial, definida pelo utilizador ou colocada automaticamente na imagem, até uma posição final adequada para segmentar o objecto desejado.

Definição inicial.

Objecto a segmentar.

(57)

IV - Contornos Activos (Snakes)

Definição dos parâmetros para a Snake (modelo de Kass):

(58)

IV - Contornos Activos (Snakes)

Posição final da Snake:

Alguns parâmetros do objecto segmentado:

(59)

V - Análise Modal

Com a Análise Modal pretende-se determinar os emparelhamentos entre pontos de dois objectos através da análise dos

deslocamentos de cada ponto no respectivo espaço modal: Pontos com deslocamentos semelhantes são considerados como

potencialmente candidatos ao emparelhamento.

Até ao momento esta técnica foi por nós implementada através de duas abordagens distintas:

determinação dos vectores/valores próprios de uma matriz de proximidade definida para cada objecto (método de

Shapiro);

determinação dos vectores/valores próprios dos modelos de elementos finitos construídos para cada objecto.

(60)

V - Análise Modal

Exemplos de resultados obtidos (pelo método de Shapiro):

Contorno t Contorno t+1 Contornos t e t+1

Emparelhamento obtidos com os contornos amostrados

…após a aplicação da transformação rígida determinada (pelo método de Horner baseado

em quaternions unitários) ao contorno t.

(61)

J. Tavares. A. PadilhaSeguimento e Análise do Movimento de Objectos Rígidos e Não Rígidos em V. C.

V - A nálise Modal

Contorno t

Contorno t+1

Contornos t e t+1 Emparelhamentos

obtidos

…após aplicação da transf. rígida

…após aplicação da transf. rígida incluindo

o escalonamento

(62)

VI - Método dos Elementos Finitos

O Método dos Elementos Finitos considera o sistema global como equivalente a um agrupamento de elementos finitos no qual cada um destes é uma estrutura contínua mais simples. Impondo que em

certos pontos comuns a vários elementos, designados por nodos ou nós, os deslocamentos sejam compatíveis e as forças internas em equilibro o sistema global, resultante do agrupamento, reage como uma única entidade e de forma similar ao sistema real.

A vantagem do método é que a equação de movimento para o sistema global pode ser obtida pelo agrupamento das equações

determinadas individualmente para cada elemento finito utilizado na modelização. O movimento em qualquer ponto no interior de cada um destes elementos é obtido por intermédio de interpolação sendo,

geralmente, as funções de interpolação polinómios de grau reduzido e iguais para elementos do mesmo tipo.

(63)

VII - Método dos Elementos Finitos + Análise Modal

A técnica da utilização da Análise Modal com o Método dos Elementos Finitos consiste em:

Construir um modelo de elementos finitos para cada um dos objectos a emparelhar;

Determinar os modos de vibração de cada um dos modelos (a partir das matrizes de massa e de rigidez);

Determinar as correspondências pela análise dos deslocamentos dos nodos de cada modelo no respectivo espaço modal.

Com a utilização de modelos físicos torna-se possível determinar a energia de deformação necessária para deformar um objecto num outro e estimar os deslocamentos dos nodos não emparelhados com sucesso (utilizando o método dos mínimos quadrados de forma a

minimizar a energia de deformação).

(64)

[M]{U¨}+ +[K]{U}={R}

determinação das matrizes de massa e de rigidez para o modelo finito

Determinação dos modos próprios Construção do modelo físico

Entrada: dados considerados como nodos de um elemento finito

[K]{φ}i= ωi2[M]{φ}i resolução do problema de valores/vectores próprios generalizado

[M]{U¨}+ +[K]{U}={R}

determinação das matrizes de massa e de rigidez para o modelo finito

[K]{φ}i= ωi2[M]{φ}i resolução do problema de valores/vectores próprios generalizado

Saída: correspondência entre dados Emparelhar os modos {φ}i não rigidos de baixa ordem

de ambas as formas

Utilizar os modos {φ}i emparelhados como sistema

de coordenadas

VII - Método dos Elementos Finitos +

Análise Modal

(65)

VII - Método dos Elementos Finitos + Análise Modal

Exemplos de Resultados (utilizando o elemento finito de Sclaroff):

Valor da energia de deformação: 17.6

Contorno t Contorno t+1 Contornos t e t+1 Emparelhamento obtidos com os contorno amostrados

…após a aplicação da transformação rígida

…após a determinação dos deslocamentos nodais estimados

(66)

VII - Método dos Elementos Finitos + Análise Modal

Exemplos de Resultados (utilizando o elemento finito de Sclaroff):

Valor da energia de deformação: 1.4

Contorno t Contorno t+1

Contornos t e t+1

Emparelhamento obtidos com os contorno amostrados

(67)

VII - A aplicação principal

Pretende-se utilizar uma metodologia adequada para a análise de sequências de imagens 2D/3D (3D considerando a

intensidade como a terceira coordenada: modelização XYI) de pedobarografia.

Exemplo de imagens de pedobarografia (negadas):

(68)

VIII - Conclusões e Perspectivas de Desenvolvimentos Futuros

Com esta apresentação foi realizada uma breve introdução ao âmbito do doutoramento, descrição de algumas das suas fases e verificação de alguns resultados já obtidos.

Actualmente esta-se a aplicar a metodologia usada com sucesso no seguimento em imagens 2D de sequências de

pedobarografia em imagens 3D das mesmas sequências. Para a terceira coordenada é utilizado o nível de intensidade utilizando- -se assim a relação pressão/intensidade e construindo-se

modelos de superfície XYI.

O inicio da escrita da dissertação está agendado para o Verão do corrente ano.

(69)

VIII - Conclusões e Perspectivas de Desenvolvimentos Futuros

Exemplo de um modelo de superfície XYI.

Referências

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