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ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL:

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ORGANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO NO BRASIL:

Hugo Vitor Dourado de Almeida¹

Engenheiro Sanitarista e Ambiental (EP/UFBA); Analista de Infraestrutura do Ministério da Saúde/FUNASA.

Luiz Roberto Santos Moraes

Engenheiro Civil (EP/UFBA) e Sanitarista (FSP/USP); M.Sc. em Engenharia Sanitária (IHE/Delft University of Technology); Ph.D. em Saúde Ambiental (LSHTM/University of London); Professor Titular em Saneamento do

Departamento de Engenharia Ambiental da Escola Politécnica e do Programa de Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e Trabalho da Universidade Federal da Bahia.

Endereço(1): Rua Arnaldo Lopes da Silva, Bloco 149B, Apto. 003, Stiep, Salvador, Bahia, Brasil, CEP: 41770-035, Tel.:

(71) 3266-3638, hugo.almeida@funasa.gov.br.

ESTUDO DE CASO EM OLIVEIRA DOS

BREJINHOS–BAHIA

(2)

INTRODUÇÃO / OBJETIVO

• Historicamente, os serviços de saneamento básico no Brasil foram desenvolvidos por instituições públicas e privadas (CAOVILLA, LIMA e GOMES, 2007).

• Década de 70 Æ Início do Plano Nacional de Saneamento (PLANASA) Æ Diretrizes para prestação dos serviços em todo o País Æ Grande salto nas condições de acesso aos serviços de água e esgoto no Brasil.

• Após o fim do PLANASA Æ Falta de uma diretriz básica para os serviços Æ As companhias estaduais continuaram a prestar os serviços nos mesmos moldes da época do PLANASA, por meio de contratos de concessão que não consideravam a importância dos municípios enquanto titulares dos serviços de saneamento básico.

• Anos recentes Æ Lei 11.445/2007 Æ Estabelece as diretrizes básicas para

o Saneamento no país Æ Institui necessidade do Planejamento.

(3)

INTRODUÇÃO / OBJETIVO

• Atualmente, há uma gama de modelos de prestação de serviços de

saneamento básicos empregados no País que apresentam características próprias, muitas vezes distintas entre si, que quando associadas

adequadamente às características peculiares do município, podem trazer resultados favoráveis à prestação dos serviços.

OBJETIVO: Apresentar um estudo sobre a organização dos serviços de

saneamento básico no município de Oliveira dos Brejinhos – Bahia, visando

identificar as principais características do modelo de prestação empregado,

seus pontos fortes e fracos, apresentando por fim uma nova proposta de

modelo de prestação ou uma readequação do modelo existente com base

no levantamento bibliográfico e na situação vivenciada pelo Município.

(4)

METODOLOGIA

• CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO

• ESTUDO SOBRE DIFERENTES MODELOS DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO

• DIAGNÓSTICO 1: ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO DO MUNICÍPIO

• DIAGNÓSTICO 2: DIAGNÓSTICO QUALI-QUANTITATIVO DA

PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS - Pesquisas de dados secundários do

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Departamento de Informática do SUS (DATASUS), aliado a uma pesquisa da situação in loco

• PROPOSIÇÃO DE UM NOVO MODELO DE PRESTAÇÃO OU

REESTRUTURAÇÃO DO MODELO EXISTENTE

(5)

• LOCALIZAÇÃO: Oeste do Estado da Bahia, na Região do Médio São Francisco. O Município faz parte da bacia hidrográfica do rio São Francisco, possuindo alguns riachos, lagoas, sendo cortado pelo Rio Paramirim (rio temporário, afluente do Rio São Francisco).

• ÁREA: 3.564km²

• LIMITES GEOGRÁFICOS: municípios de Boquira, Brotas de Macaúbas, Ibitiara, Ibotirama, Morpará e Paratinga (CNM, 2010).

• POPULAÇÃO: 21.618 habitantes (Pesquisa do IBGE 2000, disponível em CNM, 2010), sendo que 73% da população vive na zona rural (censo demográfico IBGE, ano 2000)

• CLIMA: Sub-úmido a seco e semi-árido, com uma temperatura variando de 28,24°C a 16,83°C, com média de 21,91°C (GRUPO JATOBÁ, 2009).

• PROBLEMAS ENCONTRADOS: O município passa por sérios problemas ambientais e de infraestrutura básica, como nos sistemas de abastecimento de água e

esgotamento sanitário (principalmente nos distritos mais afastados da sede), no

sistema de tratamento e disposição final do lixo em todos os distritos e na disposição final dos efluentes, que atualmente são lançados nos corpos d’água receptores sem qualquer tipo de tratamento.

CARACTERIZAÇÃO DO MUNICÍPIO

(6)

Modelos institucionais de prestação dos serviços de saneamento básico:

• Administração Direta do Município, por meio de uma Seção, Departamento ou Secretaria.

• Administração Indireta do Município, por meio de uma Autarquia Municipal, criada por lei específica “para realização de atividades, obras ou serviços descentralizados da entidade estatal que as criou” (MEIRELLES, 1995 apud HELLER et al., 2007).

• Administração Indireta do Município, por meio de uma Empresa Municipal de Economia Mista de controle acionário do Município.

• Empresa Estadual de Economia Mista de controle acionário do Governo do Estado.

• Empresa Privada que presta o serviço por Empreitada (terceirizada) ou por Concessão.

• Modelo de Prestação Comunitária – tipo Central, onde a própria

comunidade é responsável pela operação e manutenção dos serviços.

ESTUDO DE DIFERENTES MODALIDADES DE PRESTAÇÃO DOS

SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO

(7)

Heller, Coutinho e Mingoti (2006)

• Comparação entre 600 municípios de Minas Gerais segundo diferentes categorias de prestação dos serviços de saneamento, englobando autarquias municipais, sistemas operados pela Companhia Estadual de Água e Esgoto (COPASA) e sistemas

administrados diretamente pela prefeitura.

Resultados:

• Evidência de desempenho satisfatório das autarquias na cobertura por rede de abastecimento de água;

• Prestação pela administração direta da prefeitura Æ cobrança das menores tarifas;

• Prestação pela Companhia Estadual (COPASA) Æ cobrança de tarifas maiores;

• O grupo de municípios onde os sistemas são administrados por autarquias e pela COPASA apresentaram os melhores resultados em índices operacionais (índice de cobertura, hidrometração, etc.).

• Destaque: O maior acesso que a COPASA teve aos recursos foi compensado pelos sistemas locais (Autarquias) devido a “proximidade com os usuários e a

administração municipal, a integração com outras políticas públicas e a estrutura administrativa descentralizada” (HELLER, COUTINHO e MINGOTI, 2006).

ESTUDO DE DIFERENTES MODALIDADES DE PRESTAÇÃO DOS

SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO

(8)

Caovilla, Lima e Gomes (2007)

• Avaliação de alguns sistemas municipais de água e esgoto do estado de Mato Grossoapós a extinção de sua Companhia Estadual de Água e Esgoto (SANEMAT) ÆProcesso de

municipalização.

Resultados:

• Alguns municípios optaram pela concessão ao setor privado, outros criaram autarquias, departamentos autônomos ou companhias de economia mista com gestão pública para a prestação de seus serviços de água e esgoto (CAOVILLA, LIMA e GOMES, 2007).

• Não foi constatada grande diferença entre a cobertura de abastecimento de água e esgotamento sanitário entre os diferentes modelos, entretanto, o índice de hidrometração é superior nos

municípios cujo sistema é concedido aos prestadores privados (hidrometração em cerca de 95%

nos sistemas analisados). Na maioria dos municípios os serviços de água apresentaram

cobertura acima da média nacional, entretanto, não possuindo boa qualidade no atendimento, visto que em todos os municípios estudados o atendimento era intermitente (CAOVILLA, LIMA e GOMES, 2007).

• Os índices de cobertura de esgotamento sanitário não diferiram muito entre os prestadores privados e públicos ÆMuito abaixo da média nacional (apenas 10% dos municípios do estado têm parte de seus efluentes tratados).

• Destaca-se que os municípios que gerem diretamente seus sistemas possuem as menores tarifas comparativamente aos da iniciativa privada.

ESTUDO DE DIFERENTES MODALIDADES DE PRESTAÇÃO DOS

SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO

(9)

Heller et al. (2007)

• Comparação de aspectos tecnológicos dos serviços de saneamento em diferentes modelos de prestação, visando fazer uma avaliação comparativa, sob a dimensão tecnológica, das subáreas de abastecimento de água e esgotamento sanitário de quatro municípios Minas Gerais.

Quadro 01 - Características principais dos ditritos-sede estudados

ESTUDO DE DIFERENTES MODALIDADES DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO

Distrito-sede População

urbana sede (hab)

Prestação dos serviços de abastecimento de água

Prestação dos serviços de esgotamento sanitário

Itabirito Nova Lima Vespasiano Ouro Preto (1)

34.725 63.035 75.213 38.301

Serviço Autônomo COPASA

COPASA

Prefeitura Î Serviço Autônomo

Serviço Autônomo Prefeitura

COPASA

Prefeitura Î Serviço Autônomo

Fonte: Heller et al. (2007)

(10)

Resultados:

• Serviço de água e esgoto administrado pela autarquia municipal:

Aspectos positivos: os menores custos de tarifas médias, e um maior planejamento das ações (destacando-se como único serviço que apresentou um Plano Diretor de Esgotos).

Principal aspecto negativo: grande índice de perdas de água na distribuição, não apresentando inclusive um planejamento para redução dessas perdas (HELLER et al., 2007).

• Serviços prestados diretamente pelas prefeituras:

Piores resultados, relacionados, principalmente, à falta de planejamento (não existindo Planos Diretores de Água ou Esgotos nos municípios de Ouro Preto e Nova Lima), má qualidade da água distribuída à população e o alto índice de perdas na distribuição.

DESTAQUE:As pressões sobre as prefeituras em relação à isenção de tarifas mostra-se assim como um grande problema para os prestadores da administração direta da prefeitura, mostrando-se dessa forma um grande empecilho a esses modelos de prestação, que são verificados, principalmente, nos municípios de pequeno porte. Como aspecto positivo é apresentado o alto índice de cobertura dos serviços.

• Serviços prestados pela Companhia Estadual: Resultados satisfatórios.

Principais aspectos positivos: existência de Plano Diretor de Água, existência de um programa de controle de perdas de água na distribuição, e existência de Estações de Tratamento de Esgoto nas duas cidades;

Aspecto negativo: ocorrência das maiores tarifas dentre os modelos de prestação pesquisados (HELLER et al., 2007).

ESTUDO DE DIFERENTES MODALIDADES DE PRESTAÇÃO DOS

SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO

(11)

RESUMO:

• Serviços administrados diretamente pela prefeitura:

– Menores tarifas médias; Piores índices; Má qualidade da água distribuída;

Falta de planejamento; Pressões contra tarifas.

• Serviços prestados indiretamente pelas prefeituras (Autarquias):

– Tarifas baixas; Planejamento das ações; Bons índices operacionais;

Integração das políticas dos prestadores com as políticas dos municípios.

• Serviços prestados pelas Companhias Estaduais:

– Maiores tarifas; Bons índices operacionais; Maior disponibilidade de recursos; Existência de planejamento; Altos índices de micromedição.

ESTUDO DE DIFERENTES MODALIDADES DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO

Fonte: Heller, Coutinho e Mingoti (2006); Caovilla, Lima e Gomes (2007) e Heller et al. (2007)

(12)

SERVIÇOS DE DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS: Não foi encontrado nenhuma estrutura específica encarregada por este serviço.

SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA, ESGOTAMENTO SANITÁRIO E COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS:

Situação até Janeiro/2009 – todos prestados diretamente pela Prefeitura

Municipal por meio de um corpo de encarregados pelos serviços, subordinados à uma de suas secretarias. Não foi verificada nenhuma relação direta entre os funcionários responsáveis pela operação dos sistemas em alguma das cinco secretarias do município;

Situação até Janeiro/2009 – Entra em funcionamento o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) de Oliveira dos Brejinhos, após edição da Lei nº 09/2009, de 14/01/2009, que fez algumas alterações na estrutura da autarquia (que fora criada anteriormente por meio da Lei nº 07/2005, de 14/01/2005).

DIAGNÓSTICO 1: ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO DO

MUNICÍPIO

(13)

ESTRUTURA OPERACIONAL:

Situação até Janeiro/2009: Por meio de VISITA IN LOCO verificou-se que não havia uma definição, no nível executivo das ações, da estrutura hierárquica dos serviços, sendo que os próprios funcionários desconhecem seu superior imediato na estrutura da Prefeitura. A partir de um conjunto de informações obtidas, acreditava-se que os encarregados fossem subordinados hierarquicamente à Secretaria de Administração Î Falta de coordenação e a má definição da hierarquia dos funcionários.

Situação após Janeiro/2009: O SAAE conta com quatro profissionais, sendo um Diretor Geral e um Assessor (que acumula as funções de Chefe da Divisão Administrativa/Financeira e de Chefe da Divisão Técnica), e mais dois técnicos emprestados do quadro de servidores da prefeitura (um atuando na Divisão Administrativa/Financeira e um na Divisão Técnica da Autarquia).

DIAGNÓSTICO 1: ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO DO

MUNICÍPIO

(14)

Figura 01 – Modelo de estrutura hierárquica dos serviços de saneamento básico na sede do município de Oliveira dos Brejinhos (após entrada em funcionamento do SAAE em Janeiro/2009)

DIAGNÓSTICO 1: ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO NA SEDE DO

MUNICÍPIO

(15)

Figura 02 – Modelo de estrutura hierárquica dos serviços de saneamento básico nos distritos do município de Oliveira dos Brejinhos

DIAGNÓSTICO 1: ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA

PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO NOS DEMAIS

DISTRITOS

(16)

PONTOS DESTACADOS EM RELAÇÃO AO SAAE:

– Cobrança já iniciada (SAA) Î Tarifas mínimas (residências, prédios públicos e estabelecimentos comerciais e industriais) Î Ausência de micromedição;

– Custos com folha de pagamento Î Prefeitura;

– Receitas próprias da autarquia Î Investimentos Î Aplicação prioritária na instalação de hidrômetros (Já iniciada!);

– Atualmente o SAAE utiliza equipamentos da prefeitura, não dispondo de equipamentos próprios.

DIAGNÓSTICO 1: ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO DO

MUNICÍPIO

(17)

COBRANÇA DE TAXAS E TARIFAS:.

– SAA: Cobrança realizada desde Janeiro/2010.

– Demais serviços de saneamento básico: NÃO HÁ COBRANÇA.

– OBS.: Î O município cobra IPTU desde 2003, fazendo parte desta cobrança apenas a taxa de iluminação pública - Pesquisa do IBGE - Perfil dos Municípios Brasileiros - Gestão Pública 2006 (IBGE, 2009).

PLANEJAMENTO DAS AÇÕES DE SANEAMENTO:

– Segundo informações repassadas pelo Diretor Administrativo Financeiro do SAAE, não foi elaborado até o momento o Plano

Municipal de Saneamento Básico, nos termos da Lei nº 11.445, de 5 de janeiro de 2007 Î Falta de planejamento apesar do interesse recente demonstrado pelo Município.

INSTÂNCIA DE PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL EFETIVA: NÃO

DIAGNÓSTICO 1: ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO DO

MUNICÍPIO

(18)

DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

• Não há qualquer estrutura administrativa para operação dos serviços de drenagem urbana. A drenagem existente na sede compõe o sistema unitário de esgotamento, e o sistema de drenagem nos demais distritos é o natural, com a existência de ruas asfaltadas nas vilas dos distritos, que encaminham as águas pluviais, juntamente com parte dos efluentes, para o sistema de drenagem natural.

DIAGNÓSTICO 2: DIAGNÓSTICO QUALI-QUANTITATIVO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO NO

MUNICÍPIO

(19)

ABASTECIMENTO DE ÁGUA

• Visita in loco: Sede do Município é abastecida por meio de duas nascentes na sua proximidade. Uma das nascentes abastece metade da cidade localizada em zonas mais altas, e a outra

nascente abastece a outra parte da cidade. Nas duas nascentes a água é captada por meio de uma barragem de concreto ciclópico (Figura 03a), sendo encaminhada em seguida para o tratamento. A água proveniente das duas fontes é encaminhada por gravidade

para o tratamento (Figura 03c), sendo que a água da primeira – que abastece a parte mais baixa da cidade - recebe tratamento por

filtros lentos seguido de cloração, e a água da fonte da Água

Quente – que abastece a parte mais alta da cidade - sofre apenas desinfecção com cloro (CRUZ, 2007).

DIAGNÓSTICO 2: DIAGNÓSTICO QUALI-QUANTITATIVO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO NO

MUNICÍPIO

(20)

ABASTECIMENTO DE ÁGUA

• Moradores da sede se queixam constantemente da falta d’água da nascente da Queda d’água, entretanto, essa intermitência não é verificada na água proveniente da outra nascente.

• Ausência de controle da qualidade da água.

• Nos demais distritos do Município a água é captada de nascente sendo então distribuída para a população sem tratamento.

Entretanto, a Secretaria de Saúde do Município distribui o material para as próprias pessoas fazerem a cloração da água (CRUZ, 2007).

• Além da sede do Município, muitos outros distritos já têm rede de abastecimento de água (Tabela 01 a seguir).

DIAGNÓSTICO 2: DIAGNÓSTICO QUALI-QUANTITATIVO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO NO

MUNICÍPIO

(21)

ABASTECIMENTO DE ÁGUA

FIGURA 02

Figura 03 - (a) Barragem de concreto localizada próximo à nascente da Queda d’água; (b) Adutora de água bruta por gravidade; (c) Vista da Estação de Tratamento e de um dos reservatórios de distribuição da cidade a partir da pista que a divide nas duas regiões de abastecimento distintas.

(a)

(b) (c)

DIAGNÓSTICO 2: DIAGNÓSTICO QUALI-QUANTITATIVO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO NO

MUNICÍPIO

(22)

FONTE DE

ABASTECIMENTO DE ÁGUA

POPULAÇÃO

ATENDIDA FONTE DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POPULAÇÃO ATENDIDA

REDE GERAL 16.557(76,6%)

Rede geral canalizada 7.784 (36,0%)

Rede geral canalizada só na propriedade

ou terreno 8.773 (40,6%)

POÇO OU NASCENTE 2.270 (10,5%)

Poço ou nascente, canalizada em pelo

menos um ponto 66 (0,3%)

Poço ou nascente, canalizada só na

propriedade do terreno 83 (0,4%) Poço ou nascente, não canalizada 2.121 (9,8%) OUTRA FORMA

CANALIZADA 70 (0,3%) Canalizada em pelo menos um cômodo 9 (0,0%) Canalizada só na propriedade do terreno 61 (0,3%)

NÃO CANALIZADA 2.721 (12,6%) Não canalizada 2.721 (12,6%)

TOTAL 21.618 (100%) 21.618 (100%)

Tabela 01: Quantidade de pessoas abastecida por fonte de abastecimento no município de Oliveira dos Brejinhos

Fonte: IBGE (2000) apud DATASUS (2010

)

DIAGNÓSTICO 2: DIAGNÓSTICO QUALI-QUANTITATIVO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO NO

MUNICÍPIO

(23)

ABASTECIMENTO DE ÁGUA

• ATENÇÃO: Boa parte das localidades do Município onde há rede de água costumam enfrentar situações de escassez, que faz com que haja tubulação, mas não haja água para enchê-la (CRUZ,

2007). Assim, boa parte da população do Município obtém sua água de abastecimento por meio de carros-pipa, ou por meio de cisternas (CRUZ, 2007).

• Não se verificam grandes problemas nos sistemas decorrentes de ineficiência da gestão. Os problemas de escassez de água no

Município parecem superar ou ocultar os demais.

DIAGNÓSTICO 2: DIAGNÓSTICO QUALI-QUANTITATIVO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO NO

MUNICÍPIO

(24)

ESGOTAMENTO SANITÁRIO

• Sistema do tipo unitário - contribuições provenientes da drenagem pluvial se junta à de esgotos sanitários.

• Nos distritos do Município não há rede coletora de esgoto, sendo que este ainda corre a céu aberto nessas localidades, inclusive nas suas vilas (sedes dos distritos).

• Na sede do Município a maior parte dos esgotos é canalizada, embora ainda existam residências que não estão diretamente ligadas à rede (Figura 04).

DIAGNÓSTICO 2: DIAGNÓSTICO QUALI-QUANTITATIVO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO NO

MUNICÍPIO

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ESGOTAMENTO SANITÁRIO

FIGURA 04: Canaleta do sistema de drenagem recebendo parte dos esgotos das residências

DIAGNÓSTICO 2: DIAGNÓSTICO QUALI-QUANTITATIVO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO NO

MUNICÍPIO

(26)

ESGOTAMENTO SANITÁRIO

• As excretas de quase totalidade das residências da sede são

dispostas em fossas rudimentares, localizadas quase sempre nos quintais das residências.

• Os esgotos que chegam ao sistema unitário são as águas servidas, provenientes de pia de cozinha e do banheiro, dos chuveiros e de torneiras de jardins, sem retirada de gordura e sólidos grosseiros.

DIAGNÓSTICO 2: DIAGNÓSTICO QUALI-QUANTITATIVO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO NO

MUNICÍPIO

(27)

Tabela 02: Distribuição da população atendida, por tipo de sistema de coleta/disposição de esgoto sanitário

Fonte: IBGE (2000) apud DATASUS (2010

)

INSTALAÇÃO SANITÁRIA EXISTENTE

POPULAÇÃO URBANA

POPULAÇÃ O RURAL

TOTAL

Rede Geral de Esgoto ou Pluvial 18 9 27 (0,1%)

Fossa séptica 41 56 97 (0,4%)

Fossa Rudimentar 4.962 5.041 10.003 (46,3%)

Vala 17 112 129 (0,6%)

Outro escoadouro 15 69 84 (0,4%)

Rio, lago ou mar 0 6 6 (0,0%)

Não tem instalação sanitária 741 10.531 11.272 (52,1%)

TOTAL 5.794 (27%)

15.824

(73%) 21.618 (100%)

DIAGNÓSTICO 2: DIAGNÓSTICO QUALI-QUANTITATIVO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO NO

MUNICÍPIO

(28)

ESGOTAMENTO SANITÁRIO

• Deficiência dos sistemas de disposição final adequados para a população das localidades rurais – possível influência nas

condições de saúde da população.

NENHUM PERCENTUAL DO ESGOTO DO MUNICÍPIO É TRATADO.

DIAGNÓSTICO 2: DIAGNÓSTICO QUALI-QUANTITATIVO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO NO

MUNICÍPIO

(29)

ESGOTAMENTO SANITÁRIO

ZONA RURAL:

• A ausência de sistema de coleta e transporte de esgoto sanitário é minimizada pela própria conformação das residências, que são espaçadas, acabando por possibilitar a infiltração dos esgotos no solo antes de proporcionar a contaminação de corpos d’água

receptores Æ Exposição dos habitantes à contaminação por via fecal oral, que pode proporcionar um quadro de agravos à saúde.

SEDE MUNICIPAL:

• A ausência de redes de esgotamento sanitário em parte da cidade, e a ausência por completo de um sistema de tratamento, ocasiona a poluição dos corpos d’água que cortam a cidade, como pode ser verificado nas figuras 05a, 05b e 05c.

DIAGNÓSTICO 2: DIAGNÓSTICO QUALI-QUANTITATIVO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO NO

MUNICÍPIO

(30)

ESGOTAMENTO SANITÁRIO

Figura 05 – (a) Ponto de disposição do esgoto doméstico no riacho que corta a cidade; (b) Córrego completamente

poluído em decorrência do lançamento de esgotos in natura;(c) Lagoa de disposição final dos efluentes da sede. Detalhe no local da captação inicial de água bruta em cima da serra

(a) (b) (c)

DIAGNÓSTICO 2: DIAGNÓSTICO QUALI-QUANTITATIVO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO NO

MUNICÍPIO

(31)

COLETA, TRANSPORTE E DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

SEDE DO MUNICÍPIO: Limpeza urbana e coleta de resíduos sólidos feita regularmente, diariamente, entretanto, sem abranger a totalidade dos

habitantes. Realizada por funcionários da limpeza pública do Município e funcionários de coleta que percorrem as ruas nas caçambas (01 veículo para resíduos domésticos, e 01 para entulhos e galhadas - CRUZ, 2007)

Î Disposição final feita no LIXÃO.

ZONA RURAL: Coleta feita por tração animal, e nas residências mais afastadas os resíduos são queimados, enterrados ou descartados em locais inapropriados.

DIAGNÓSTICO 2: DIAGNÓSTICO QUALI-QUANTITATIVO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO NO

MUNICÍPIO

(32)

Tabela 03: Distribuição da população atendida, por tipo de sistema de coleta/disposição final de resíduos sólidos

Fonte: IBGE (2000) apud DATASUS (2010

)

DISPOSIÇÃO FINAL DO LIXO POPULAÇÃO URBANA

POPULAÇÃO

RURAL TOTAL

Coletado por serviço de limpeza 3.213(55%) 92 3.305 (15,3%) Coletado por caçamba de serviço de

limpeza 415 4 419 (1,9%)

Queimado na propriedade 1.077 9.708 (61%) 10.785 (49,9%)

Enterrado na propriedade 27 593 620 (2,9%)

Jogado em terreno baldio ou logradouro 1.034 5.243 (33%) 6.277 (29,0%)

Jogado em rio, lago ou mar - 20 20 (0,1%)

Outro destino 28 164 192 (0,9%)

TOTAL 5.794 15.824 21.618 (100,0%)

DIAGNÓSTICO 2: DIAGNÓSTICO QUALI-QUANTITATIVO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO NO

MUNICÍPIO

(33)

PROBLEMA: DISPOSIÇÃO INADEQUADA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS Æ LIXÃO!

• Os resíduos da sede são encaminhados para um lixão, localizando cerca de 5km da sede, sendo em geral queimados (Figuras 05a e 05b).

• Resíduos de serviço de saúde são dispostos em valas no lixão, porém sem existência de um controle técnico adequado sobre a atividade.

DIAGNÓSTICO 2: DIAGNÓSTICO QUALI-QUANTITATIVO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO NO

MUNICÍPIO

(34)

COLETA, TRANSPORTE E DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS

Figura 06 - (a) Alguns pontos de coleta de lixo espalhados na cidade; (b) Lixão da sede, onde se destaca a não segregação dos resíduos (galhadas, resíduos domésticos e resíduos de construção civil dividindo o mesmo espaço).

(a) (b)

DIAGNÓSTICO 2: DIAGNÓSTICO QUALI-QUANTITATIVO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO NO

MUNICÍPIO

(35)

SÍNTESE

SAA: Intermitência no abastecimento de água em uma das zonas da sede do Município. Além disso, verifica-se a escassez de água que compromete atualmente a distribuição de água em muitos distritos, sendo que os de Manuel Gomes, Olho-d’água e Veredas recebem água de carros-pipa, apesar de ter a rede de água já

instalada.

SES: Inexistência de sistema de tratamento de esgotos, mesmo que preliminar, dos esgotos da cidade, sendo os mesmos

encaminhados para os corpos d’água apenas com retirada de excretas (que são encaminhadas a fossas absorventes). A

presença de gordura, de sólidos grosseiros e de matéria orgânica causa poluição de corpos d’água que cortam a cidade, culminando no comprometimento da qualidade ambiental e da salubridade

desse meio.

DIAGNÓSTICO 2: DIAGNÓSTICO QUALI-QUANTITATIVO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO NO

MUNICÍPIO

(36)

SÍNTESE

SES: Existência de esgotos correndo à céu aberto em grande parte dos distritos do Município.

RS: Inexistência de um sistema de disposição adequada dos resíduos sólidos da sede e de outros distritos, sendo estes atualmente encaminhados para lixões, sem qualquer triagem

anterior. Apenas os resíduos de serviços de saúde são enterrados, mesmo assim com total ausência de critérios técnicos.

DAP: Precariedade do sistema unitário da sede do Município e inexistência de soluções de manejo de águas pluviais nos distritos.

DIAGNÓSTICO 2: DIAGNÓSTICO QUALI-QUANTITATIVO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO NO

MUNICÍPIO

(37)

• Funcionários de diferentes setores da Prefeitura desempenhando ações semelhantes (TRANSPORTES e LIMPEZA URBANA);

• Pouca ou nenhuma disponibilização de sistema de informações por parte da Prefeitura;

• Falta de planejamento das ações; falta de regulação e fiscalização dos serviços;

• Inexistência de mecanismo ou instância de controle social;

• Dependência econômica do SAAE perante a prefeitura;

• Falta de micromedição ( Î SAAE).

PROBLEMAS VERIFICADOS DECORRENTES DE DEFICIÊNCIAS NA GESTÃO

Alguns problemas na prestação dos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário e coleta e disposição de resíduos

sólidos, são agravados pelas deficiências na gestão dos serviços.

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• Manutenção da prestação dos serviços no nível municipal Æ maior integração entre as políticas dos prestadores e a do município e diminuição dos custos de

manutenção e transporte em decorrência da proximidade com o município e,

consequentemente, cobrança de tarifas menores (HELLER, COUTINHO e MINGOTI, 2006).

PROPOSIÇÃO DE ADEQUAÇÕES DO MODELO DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO EM OLIVEIRA DOS

BREJINHOS

Para o melhor desenvolvimento do Município em relação às políticas de saneamento básico e para se garantir a cobrança de tarifas a preços acessíveis, a prestação dos serviços deve continuar no nível municipal.

• O modelo de prestação por Autarquia municipal (Serviço Autônomo de Água e Esgoto - SAAE) é o que se destaca mais em relação aos de modalidade de

prestação por administração da prefeitura (HELLER et al., 2007) Æ É prerrogativa para criação de Serviço Autônomo, que seja procurada a sua auto-sustentação

financeira Æa atual cobrança pelos serviços de Abastecimento de Água não garante a sustentabilidade do SAAE Î DIFICULDADES e DEPENDÊNCIA DA

PREFEITURA!!

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PROPOSIÇÃO DE ADEQUAÇÕES DO MODELO DE PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO EM OLIVEIRA DOS

BREJINHOS

PEQUENA REESTRUTURAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO DO MUNICÍPIO COM A INTEGRAÇÃO DOS SERVIÇOS DE COLETA E DISPOSIÇÃO FINAL DE RESÍDUOS À AUTARQUIA EXISTENTE, COM DESTACAMENTO DE FUNCIONÁRIOS DA PREFEITURA PARA REALIZAÇÃO DESTES SERVIÇOS

PROPOSIÇÕES:

INICIAR O PROCESSO DE FORMULAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO

CRIAÇÃO DE UMA INSTÂNCIA DE PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL Î Exercício da regulação e fiscalização, conforme estabelecido na Lei n. 11.445, de 05/01/2007.

INSTITUIÇÃO DA COBRANÇA PELA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE COLETA

DE RS JUNTAMENTE COM O IPTU, QUE JÁ É COBRADO Î Investimentos x

Impacto Político Î Avaliação de Viabilidade Econômica e Social

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CONCLUSÕES/RECOMENDAÇÕES

• A modalidade de prestação dos serviços públicos de saneamento básico deve apresentar características compatíveis com as do município, sob o risco de ocorrerem problemas de gestão que repercutem negativamente na qualidade da prestação dos serviços.

• Opção pela reestruturação do modelo existente:

– O modelo atualmente empregado é considerado o mais adequado às características do município;

– Importância e necessidade de integração dos serviços de saneamento básico do município – planejamento integrado / redução de custos com administração;

– Necessidade de integração entre as políticas de saneamento básico, de

desenvolvimento urbano, de infraestrutura e de saúde do Município.

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CONCLUSÕES/RECOMENDAÇÕES

• Levantamento de fundos para investimento Î contato permanente com os órgãos do Governo Estadual e Federal Î Baixas receitas operacionais.

• Estudar a possibilidade de se implementar um modelo semelhante ao da

CENTRAL (autogestão comunitária) naquelas localidades onde seja mais difícil o Poder Público Municipal agir diretamente.

• Sugere-se colocar a cargo do Dirigente da Autarquia a responsabilidade por se iniciar os trâmites acerca da formulação e implementação da Política de Saneamento do Município, conforme disposto na Lei 11.445/2007. Ressalta-se que o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do Município (PDDU), que encontra-se em fase elaboração, deve manter consonância com as diretrizes a serem estabelecidas para o saneamento básico no município.

• A iniciativa da Prefeitura Municipal de organizar os serviços de saneamento é

um passo rumo à melhoria da prestação dos serviços: + ORGANIZAÇÃO Î +

FACILIDADE em atrair investimentos públicos para melhoria e ampliação dos

serviços, proporcionando maior qualidade na prestação e condições de

salubridade ambiental, aumentando também as receitas da autarquia.

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AGRADECIMENTOS

• A Fundação Nacional de Saúde - FUNASA.

• Ao amigo Carlon Cruz, ambientalista e estudioso da história do

município, pelas relevantes informações passadas sobre a situação do município.

• Ao colega Neilton Santos Nascimentos, da Funasa, pelas

informações prestadas sobre a estrutura do SAAE de Oliveira dos Brejinhos.

• Aos colegas da UFBA e da Fundação que auxiliaram no desenvolvimento do trabalho, dando contribuições técnicas significativas.

• Ao meu pai, João Hugo, pela grande ajuda na realização das visitas

in loco.

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Hugo Vítor Dourado de Almeida Engº Sanitarista e Ambiental

Analista de Infraestrutura – MS/FUNASA/CORE-BA (71) 3266-3638

E-mail: hugo.almeida@funasa.gov.br

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OBRIGADO!!!!

Referências

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