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INVENTário da Ictiofauna do rio Santa catarina, bacia do Rio são francisco) no município de vazante, minas gerais

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Resumo

A bacia hidrográfica do Rio São Francisco é a terceira maior em extensão do Brasil. O Rio Paracatu é um dos grandes afluentes do rio São Francisco, e tem como um de seus tributários o rio Santa Catarina, principal rio presente no município de Vazante, Minas Gerais. A Ictiofauna da bacia do São Francisco é composta por aproximadamente 244 espécies, destas 173 ocorrem no estado de Minas Gerais, sendo que as famílias Characidae, Loricariidae, Rivulidae e Anostomidae são mais diversas. O presente trabalho buscou inventariar a ictiofauna do Rio Santa Catarina no município de Vazante. Foram capturados 177 indivíduos, distribuídos em 61 espécies, 45 gêneros, 22 famílias e 6 ordens. O Rio Santa Catarina apresenta inúmeros habitats que são essenciais para manutenção da biodiversidade aquática da bacia do Rio São Francisco, tais como veredas, dolinas naturais e rios intermitentes, que constituem um habitat bastante específico para peixes ameaçados de extinção.

Palavras-chave: Bacia do rio Paracatu, rio Santa Catarina, Ictiofauna Abstract

The São Francisco river basin is the third largest in extension in Brazil. The Paracatu river is a major contributor of the São Francisco river, having as one of its tributary the Santa Catarina river, this being the main river of the city of Vazante, Minas Gerais. The ichthyofauna of the São Francisco basin comprises about 244 species, 173 of these occur in the state of Minas Gerais, and the families Characidae, Loricariidae, Rivulidae Anostomidae and are more diverse. The present study sought to inventory the fish fauna of the river in the municipality of Santa Catarina Vazante. We captured 177 individuals belonging to 61 species, 45 genera, 22 families and 6 orders.

The Santa Catarina river has numerous habitats that are essential for maintenance of aquatic biodiversity of the São Francisco river, such as lowlands, natural sinkholes and intermittent streams that constitute a very specific habitat of some endangered fish species.

Key-words: Paracatu River Basin, Santa Catarina River, Ichthyofauna

INVENTárIo da IcTIofauNa do rIo SaNTa caTarINa, bacIa do rIo São fraNcISco) No municíPio de vAzAnte, minAs geRAis

cHecKList oF tHe icHtHYoFAunA tHe sAntA cAtARinA RiveR, sÃo FRAncisco RiveR BAsin in municiPALitY oF vAzAnte, minAs geRAis

Nathan Pereira Lima Amorim¹, Patrícia Giongo¹ ³, Frederico Belei² ³, Wagner Martins Santana Sampaio² ³.

1 - LagEEvo - Laboratório de Genética Ecológica e Evolutiva, Universidade Federal de Viçosa- campus de Rio Paranaíba

2- IPEFAN – Instituto de Pesquisa em Fauna Neotropical

3- DBA - Programa de Pós-Graduação em Biologia Animal, Departamento de Biologia Animal, Universidade Federal de Viçosa.

nathan.amorim@ufv.br

RE VISÃ

O

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A bacia hidrográfica do Rio São Francisco é a terceira maior em extensão do Brasil. Esta faz parte da grande bacia do Leste, abrangendo os estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe e sendo dividida em quatro segmentos: alto, médio, submédio e baixo. O médio São Francisco, com 1.050 km, estende- se desde a cidade de Pirapora (MG) até Remanso (BA) (Paiva e Bastos, 1982; Godinho e Godinho, 2003).

No trecho mineiro a bacia do Rio São Francisco é abastecida por grandes afluentes, como por exemplo o Rio Carinhanha, o Rio Paracatu e o Rio Urucuia.

O Rio Paracatu é um dos principais contribuintes do Rio São Francisco, e assim como outros tributários, sofre influência das represas de Sobradinho e Três Marias, e também dos cursos d´água que formam a microbacia do Paracatu. O Rio Santa Catarina é afluente esquerdo do Rio Paracatu, sendo o principal rio presente no município de Vazante, em Minas Gerais.

A ictiofauna da bacia do São Francisco é representada por cerca de 244 espécies de água doce, sendo que destas 173 ocorrem em Minas Gerais sendo as famílias Characidae, Loricariidae, Rivulidae e Anostomidae as mais diversificadas em número de espécies (Britski et al., 1988; Barbosa & Soares, 2009;

Langeani et al., 2009; Alves & Leal, 2010). A região do Rio Paracatu é considerada como área prioritária para conservação, pois apresentam alto grau de endemismo e também porque é habitada por espécies ameaçadas de extinção (Sá et al.,2001; Drummond et al., 2005;

Nogueira et al., 2010). Na região do Rio Santa Catarina, mais especificamente no município de Vazante (MG), as atividades ligadas à mineração representam a principal atividade econômica da região, estas que acarretam em vários tipos de impactos ambientais aos ecossistemas aquáticos. O uso intensivo do solo potencializa um processo natural de erosão e assoreamento dos cursos de água, que em última instância, podem afetar os rios do São Francisco, além de trazer problemas à saúde

equilíbrio dos sistemas fluviais através da redefinição dos limites do canal e mudanças no padrão de fluxo e de transporte de sedimentos (Bizerril e Primo, 2001;

Oliveira e Mello, 2007; Borges-Jr et al., 2008). Dessa forma, as atividades de mineração juntamente com a introdução de espécies exóticas e a construção de barragens são uma das principais ameaças à ictiofauna de Minas Gerais (Drummond et al., 2005).

O presente trabalho busca caracterizar a ictiofauna do Rio Santa Catarina, no município de Vazante, Minas Gerais, e desta forma propor medidas de conservação da ictiofauna da bacia do Rio Santa Catarina.

material e métodos

O estudo foi realizado no Rio Santa Catarina (bacia do Rio Paracatu), no município de Vazante, no estado de Minas Gerais. Foram realizadas duas campanhas (uma no período de seca, Setembro de 2011 e uma no período chuvoso, Janeiro de 2011), em dez estações amostrais sendo que em seis foram realizadas amostragens quantitativas e qualitativas e em outras quatro estações amostrais apenas amostragem qualitativas devido ao porte dos cursos de água (tabela 01).

As coletas foram realizadas sob licença do IBAMA e tombados no Laboratório de Genética Ecológica e Evolutiva da Universidade Federal de Viçosa, Campus de Rio Paranaíba. Em cada local de amostragem foi utilizado um conjunto de seis redes de espera, cada uma com 10 metros de comprimento e altura de 1,6 metros, com as malhas 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 55, e 60 mm, entre nós adjacentes. Métodos de coleta ativa utilizaram tarrafas, redes de arrasto e peneiras. As tarrafas foram operadas com dez lances, sendo cinco lances para cada malha (2,4 mm e 4 mm);

as peneiras (1 mm) e a rede de arrasto (1.30 x 1.40 m com 2 mm) foram operadas 20 vezes por estação amostral. Espinhéis foram montados em fios de nylon com 20 anzóis de tamanhos variados e iscados com

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diferentes atrativos, sendo instalado um espinhel para cada estação amostral. Para complementar o inventário ainda foi adotada metodologias de inventário rápido de acordo com Latini & Petrere (2004) considerando visualizações de peixe a olho nu, além de entrevistas com moradores locais e levantamento por dados secundários nos estudos feitos nas áreas do Rio Santa Catarina. A referência utilizada como dado secundário foi o estudo utilizado de impacto ambiental realizado no rio Santa Catarina, Brandt (2008). Após as capturas, os peixes foram anestesiados com óleo de cravo, sacrificados, fixados e conservados em formaldeído a 10% da solução comercial, sendo acondicionado em sacos contendo etiquetas com anotações sobre o tipo de aparelho de pesca, malha, ponto de amostragem e período de captura. O material testemunho foi depositado na coleção de ictiologia do Laboratório de Genética Ecológica e Evolutiva da Universidade Federal de Viçosa, Campus de Rio Paranaíba. A determinação taxonômica foi obtida com o auxílio dos trabalhos científicos disponíveis (Britski et al., 1988;) e consulta a especialistas. O estudo taxonômico buscou identificar os indivíduos até espécie.

Resultado:

Foram capturados 177 indivíduos (Voucher:

Lote 66 - nº 2290; 2360 - 2366; 2370 - 2376; 2498 - 2502). Estes estão distribuídos em 61 espécies, 45

gêneros, 22 famílias e 6 ordens (tabela. 02). As famílias que apresentaram maior número de espécies foram Characidae (14), Loricariidae (6), Anostomidae (6) e Pimelodidae (5).

discussão e conclusões

Os resultados encontrados estão dentro do esperado para a bacia do São Francisco e para a região Neotropical (Sato & Godinho, 1999; Lowe-McConnel, 1999; Barbosa & Soares, 2009). A bacia do Rio São Francisco no estado é mais diversa entre todas as bacias que cortam o estado de Minas Gerais e juntamente com a drenagem do rio Jequitinhonha é uma das poucas drenagens em que o número de espécies não decresceu no estado (Drummond et al., 2005).

O trabalho de Nogueira et al. (2010) apresenta um estudo sobre as principais regiões hidrográficas Brasileiras onde o aumento de atividades antrópicas (avanço de hidrelétricas; atividades agropecuárias) apresenta uma ameaça iminente à ictiofauna nativa. De acordo com Nogueira et al., (2010) a bacia do Rio São Francisco apresenta 16 áreas de vida em estado crítico que incorporam aproximadamente 60 espécies e fazem dessas áreas prioritárias para conservação.

tabela 1. Estações Amostrais na subbacia do rio Santa Catarina (Bacia do rio Paracatu).

estação Amostral coordenada Geográfica

PSC1 304835; 8011482

PSC2 304830; 8011485

PSC3 304387; 8011400

PSC4 309332; 8012511

PSC5 307590; 8011346

PSC6 17°57’49.37”S; 46°48’14.90”O

Al1 308178; 8010690

Al2 17°59’2.19”S; 46°48’43.66”O

Al3 17°58’45.93”S; 46°51’4.64”O

Al4 17°58’25.71”S; 46°48’42.40”O

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espécies endêmicas, várias restritas a um habitat bastante específico, como é o caso de peixes anuais da família Rivulidae. Estes apresentam seu ciclo de vida intrinsecamente relacionada à dinâmica hídrica de veredas, poças temporárias e rios intermitentes, ambientes presentes no local de estudo e que deveriam ser prioritários à conservação. O Presente trabalho levantou para região do Rio Santa Catarina as espécies Simpsonichthys alternatus, S.auratus e S. trilineatus,

todas ameaçadas e de vida restrita a estas veredas e poças temporárias.

A incidência de espécies introduzidas (14%) para o Rio Santa Catarina foi relativamente baixa quando comparada com outras bacias hidrográficas em Minas Gerais, mas sempre deve-se tratar de invasões biológicas como fenômenos complexos e que podem gerar respostas ambientais irreversíveis.

Dentre as preocupações com invasões, estão alterações no habitat, na estruturação da comunidade, nas relações tróficas, processos de hibridização, perda de patrimônio genético original, introdução de doenças e parasitas, e aceleração de processos de homogenização (Vitule, et al., 2009; Vitule et al., 2012). No presente trabalho foram capturadas espécies exóticas, comumente consideradas de importância econômica, como o Bagre Africano (Clarias gariepinus), Tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus). Além destes, espécies como o Sarapó (Gymnotus carapo) e o Tamboatá (Hoplosternum littorale) também foram encontradas, estas apresentando histórico de introdução ligado à sua utilização como iscas vivas. Em geral, essas espécies são introduzidas buscando melhoria nas atividades de pesca esportiva e pesca de subsistência, fato que nem sempre é atingido já que as espécies introduzidas competem com as nativas e desorganizam a cadeia alimentar do local de introdução (Vitule et al., 2009).

A bacia do Rio São Francisco é conhecida historicamente como uma das principais fontes de pescado brasileiro (Godinho e Godinho, 2003). O Rio Santa Catarina incorpora algumas das principais espécies

as Bicudas (Prochilodus sp.), o Pacamã (Lophiosilurus alexandri), a Tabarana (Salminus hilarii) e os Piaus (Leporinus reinhardti, L. elongatus). Entre as espécies de importância econômica na região destacamos a influência dos peixes exóticos como a Tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus). Porém os peixes de melhor valor no mercado da bacia do São Francisco ainda são os nativos como o Surubim (Pseudoplatystoma corruscans), o Dourado (Salminus brasiliensis) e o Pacamã (Lophiosilurus alexandri) (Godinho e Godinho 2003).

O trecho estudado do Rio Santa Catarina apresenta uma comunidade de peixe bem estruturada com representantes em diversas cadeias tróficas (Wootton, 1994). Estão presente as espécies generalistas, como é o caso da tabarana, espécies frugívoras como o piau (Leporinus reinhardti), piscívoras como o pacamã (Lophiosilurus alexandri), e detritívoras, como os cascudos (Hypostomus francisci) e iliófagas como as bicudas (Prochilodus sp.), responsáveis pelo maior aporte e aproveitamento da matéria vegetal depositado no rio, assim veiculando energia para toda a cadeia trófica.

A região do Rio Santa Catarina em Vazante (MG) atualmente se encontra com trechos de matas ciliares bem preservadas, com vegetação de médio e grande porte e trechos desmatados (Figura 01). O Rio Santa Catarina apresenta inúmeros habitats que são essenciais para manutenção da biodiversidade aquática da bacia do Rio São Francisco, como veredas, dolinas naturais e rios intermitentes que apresentam peixes de vida restrita e ameaçados de extinção (Drummond et al., 2005; Nogueira et al., 2010), além de poder apresentar uma importante rota migratória para os peixes que ocorrem no Rio Paracatu um dos principais afluentes do Rio São Francisco em Minas Gerais. Sato et al., (2003) relata que o rio Paracatu representa uma das principais rotas de migração para peixes do rio São Francisco. Sato e Godinho in Godinho e Godinho (2003)

(5)

sugerem diferentes status de conservação ao longo da bacia para peixes migradores e o trecho que incorpora a bacia do rio Paracatu é considerado vulnerável.

A ictiofauna do trecho mineiro da bacia do rio São Francisco é relativamente bem estudada principalmente nas proximidades na porção superior do Alto São Francisco até as áreas de influência da UHE Três Marias, porém muitos trechos ainda são carentes de dados consolidados para ictiofauna, como os da sub-bacia do rio Paracatu (Godinho e Godinho, 2003;

Alves e Leal, 2010). Nesse sentido o presente trabalho contribui para o conhecimento da ictiofauna da sub- bacia do rio Paracatu e a captura de espécies migradoras e de importância comercial reforçam a necessidade de estudos mais específicos para auxiliar na criação de estratégias específicas para a conservação dos peixes do rio Santa Catarina.

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tabela 2 - Descritores taxonômicos dos peixes da região do rio Santa Catarina. Grau de ameaça. NA – nativa; ALO – Alóctone; AUTO- Autóctone; EXO- Exótica; *Ameaçada de Extinção; **Registro Secundário.

FAmíLiA esPÉcie nome comum oRigem

Acestrorhynchidae Acestrorhynchus lacustris (Lütken, 1875) Peixe Cachorro AUTO Anostomidae Leporinus taeniatus Agassiz, 1829 Piau-jejo AUTO Leporellus vittatus sp 2 Agassiz, 1829 Piau AUTO Leporinusreinhardti Lütken, 1875 Piau três pintas AUTO Leporinus elongatus Valenciennes, 1850 Piau verdadeiro AUTO Schizodon knerii Steindachner, 1875 Piau branco AUTO

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Schizodon sp. Piau vara AUTO Auchenipteridae Parauchenipterus galeatus (Linnaeus,

1766)* Cumbaca AUTO

callichthyidae Hoplosternum littorale (Hancock, 1828) Tamboatá ALO characidae Astyanax bimaculatus (Linnaeus, 1758) Lambari,

tambiú AUTO

Astyanax fasciatus (Cuvier, 1819) Lambari do

rabo vermelho AUTO

Astyanax rivularis (Lütken, 1875) Lambari do amarelo com

pinta

AUTO

Astyanax scabripinnis(Jenyns, 1842) Lambari prata AUTO Astyanax sp1 Baird& Girard, 1854 lambari AUTO Roeboides xenodon (Reinhardt, 1852) Lambari AUTO

Bryconamericus sp.Eigenmann, 1907 Piaba AUTO

Psellogrammus kennedy (autor) Piaba AUTO

Hemigrammus marginatus Ellis, 1911* Lambari do

olho vermelho AUTO Serrasalmus brandti (Lütken, 1875) Pirambeba AUTO

Serrapinus heterodon (Eigenmann,

1915)* Piaba AUTO

Piabina argêntea Reinhardt,1867 Piaba AUTO

Salminus hilarri Valenciennes, 1850 Tabarana AUTO

Brycon lundii Lütken, 1875 Matrinchã AUTO*

Salminus brasiliensis (Cuvir, 1816) Dourado AUTO Triportheus guenteri (Garman, 1890) Piaba facão AUTO cichlidae Oreochromis niloticus (Linnaeus, 1758)* Tilápia EXO

Cichlasoma sp.Swainson, 1839: * Acará AUTO

Crenicichla sp (Castelnau, 1855) * João bobo AUTO Geophagus brasiliensis Kner, 1865* Acará AUTO clariidae Clarias gariepinus (Burchell, 1822)* Bagre africano EXO crenuchidae Characidium fasciatum Reinhardt, 1867 Marizinha AUTO

curimatide Steindachnerina elegans (Steindachner,

1875) Turrú AUTO

erythrinidae Hoplias malabaricus (Bloch 1794) Traíra AUTO Hoplias aff.intermedius Miranda Ribeiro,

1908 Traírão AUTO/ALO

Gymnotidae Gymnotus carapo Linnaeus 1758 Sarapó AUTO Heptapteridae Ceptosorhamdiai heringi Schubart &

Gomes,1959 Bagrinho AUTO

Imparfinis minutus (Lütken, 1874) Bagrinho AUTO Rhamdia quelen (Quoy & Gaimard,

1824) Bagre AUTO

ictaluridae Ictalurus punctatus (Rafinesque, 1818) Bagre

Americano EXO

Loricariidae Hypostomus francisci LaCepède, 1803 Cascudo

amarelo AUTO

(8)

Hypostomus affinis LaCepède, 1803 Cascudo

amarelo AUTO

Pterygoplichthys etentaculatus (autor) Cascudo AUTO Hypostomus sp1 LaCepède, 1803 Cascudinho AUTO Hypostomus sp2 LaCepède, 1803 Cascudo

aviador AUTO

Rineloricaria sp Bleeker, 1862

Cascudo viola AUTO Parodontidae Parodon hilarii Reinhardt, 1867 Canivete AUTO Pimelodidae Pimelodus fur Lacépède, 1803 Mandi chorão AUTO Pimelodus maculatus (Lütken, 1874) Mandi amarelo AUTO

Pimelodella sp. Eigenmann &

Eigenmann, 1888 Mandi amarelo

pintado AUTO

Bergiaria westermanni (Lütken, 1874)* Mandi prata AUTO Duopalatinus emarginatus

(Valenciennes, 1840)** Mandi-açu AUTO

Poeciliidae Poecilia vivipara Bloch & Schneider, 1801 Barrigudinho ALO Prochilodontidae Prochilodus argenteus Spix & Agassiz,

1829 Bicuda

Vermelha ALO

Prochilodus costatus Valenciennes, 1850 Bicuda, AUTO

Prochilodus vimboides Kner, 1859 Bicuda AUTO

Pseudopimelodidae Lophiosilurus alexandri Steindachner,

1876 Pacamã AUTO

sternopygidae Sternopygus macrurus (Bloch &

Schneider, 1801) Sarapó branco AUTO

Eigenmannia virescens (Valenciennes

1836)* Sarapó

Vermelho AUTO

synbranchidae Synbranchus marmoratus Bloch,1795** Mussum AUTO Rivulidae Simpsonichthys alternatus (Costa &

Brasil, 1994)** Peixe de vereda AUTO*

Simpsonichthys auratus Costa & Nielsen,

2000** Peixe de vereda AUTO*

Simpsonichthys trilineatus Costa & Brasil,

1994)** Peixe de vereda AUTO*

O periódico Evolução e Conservação da Biodiversidade, ISSN 2236-3866, foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - SemDerivados 3.0 Não Adaptada.

Com base no trabalho disponível em www.simposiodabiodiversidade.com.br/ecb.

DOI: 10.7902/issn.2236-3866

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