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Acidente Vascular Encefálico. Enf. Celson Ricardo de Sousa

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Academic year: 2021

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Acidente Vascular Encefálico

(2)

IRRIGAÇÃO SANGUÍNEA

Artéria cerebral anterior Supre a maior parte das faces medial e

superior do cérebro e o pólo central.

Artéria cerebral média Supre a face lateral do cérebro e o pólo

temporal.

Artéria cerebral posterior Supre a face inferior do cérebro e do pólo

occipital.

Círculo arterial do cérebro

É uma anastomose importante na base do cérebro entre as 4 artérias  Vertebrais e carótidas internas.

(3)

Polígono de Willis: O encéfalo é

vascularizado

através

de

dois

sistemas:

vértebro-basilar

(artérias

vertebrais)

e

carotídeo

(artérias

carótidas internas).

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(5)

Conceito de AVE: Síndrome de início abrupto

de sintomas ou sinais de perda focal da função encefálica, em que nenhuma outra causa é aparente, além da origem vascular.

Conceito de AVEI: é uma entidade nosológica

causada por fluxo sanguíneo insuficiente em uma região localizada do SNC ou em todo ele. Focais: déficits de fluxo sanguíneo localizados,

em tempo superior a 24hs.

Ataques isquêmicos transitórios: déficit focal de fluxo sanguíneo que dura < 24hs (geralmente melhora em menos de 2 horas). Obs: em menos de 1 hora de hipofluxo já há lesão neuronal.

(6)

Epidemiologia

Problema de saúde pública;

Mortalidade de 10-17% (maior em idosos

com várias omorbidades);

Houve uma queda na mortalidade até 2001,

quando se manteve estável;

A morbidade é importante, devido às

sequelas limitantes pós AVEI.

Fatores de risco

Não-modificáveis: idade, raça, sexo, peso ao

nascer, história familiar de AVCI ou AIT.

Modificáveis: DAC, HAS, DM, FA, estenose

de carótida, ICC, tabagismo, anemia

falciforme, dislipidemia, obesidade,

sedentarismo e TRH.

(7)

Fisiopatologia

 A causa mais comum desses eventos isquêmicos é a aterosclerose das artérias cerebrais.

 Causam infarto cerebral, obstruindo total ou parcialmente o lúmen arterial.

 Também pode ocorrer ruptura e embolização de placa, formando êmbolo que oclui a circulação distal à placa.

 Pode ocorrer, ainda, hemorragia dentro da própria placa, que aumenta sua secção transversa obstruindo a artéria.

(8)

FORMAÇÃO DO TROMBO

 As placas ateroscleróticas formam-se, em geral, na aorta, na bifurcação da carótida comum e nas artérias vertebrais, que também podem liberar êmbolos que obstruem territórios menores.

 Os êmbolos que alcançam o SNC podem ser formados em qualquer parte do corpo, mas o sítio mais comum é o CORAÇÃO Alterações valvares, arritmias, alterações nas câmeras cardíacas Levam à formação de trombos intracardíacos, que podem se fragmentar e embolizar.

OBS: Embolização paradoxal –Êmbolo de origem venosa, devido shunt intracardíaco (forame oval patente).

(9)

Mecanismo da lesão neuronal:

suspensão da oferta de oxigênio e nutrientes

 Depleção de reservas energéticas 

Morte Celular + Matriz intersticial repleta de

AAS

excitatórios,

radicais

livres

e

mediadores inflamatórios deletérios ao SNC.

Dano definitivo na área mais central

irrigada pelo vaso obstruído.

Ao redor da área inviável, encontram-se

células viáveis, sem lesão estrutural, porém

que apresentamdisfunção metabólica 

(10)

AIT – ATAQUE ISQUEMICO

TRANSITÓRIO

acredita-se

que

mecanismos

antitrombóticos endógenos atuaem na

dissolução do trombo ou êmbolo,

restaurando

o

fluxo

sanguíneo

cerebral.

Outra hipótese seria a de que a

circulação

colateral

poderia

restabelecer

o

fluxo

sanguíneo,

melhorando os sintomas.

(11)
(12)
(13)

DIAGNÓSTICO

História atual

 Déficit neurológico (+focal) ,de instalação súbita ou de rápida progressão (minutos a horas).

 Determinar com segurança o início dos sintomas;

 Antecedentes: cardíacos, doença arterial periférica, medicamentos de uso habitual, uso de drogas ilícitas, convulsões, enxaqueca, trauma e gravidez.

Exame físico

 Observar responsividade do paciente;  Vias aéreas pérvias;

 Buscar sinais de : TCE, lesões orais, TJP, doenças valvares, DAC, arritmia, disseção de aorta, icterícia, petéquais, púrpura, alterações respiratórias.

(14)

EXAMES

COMPLEMENTARES

 Glicemia;

 Eletrólitos;

 Função renal;

 Hemograma; Contagem de plaquetas; Atividade de protrombina, atividade de tromboplastina parcial;

 ECG, MNM, RX de tórax;

 TC de crânio – localiza, estima o tamanho e visualiza sangramentos;

 Outros exames podem ser necessários orientados pela história: teste de garvidez, exame toxicológico, enzimas celulares e canaliculares hepáticas.

 Eletroencefalograma – pacientes que apresentarem convulsões.

(15)

TRATAMENTO

Chegada do paciente – diagnóstico clínico de AVE.

Determinar o tempo de início dos sintoma (se menor ou maior que 4 horas);

10 minutos

Ações do médico

Solicitar: TC crânio sem contraste, hemograma, plaquetas, TAP, TPPA, glicemia, sódio, potássio e creatinina.

Aplicar escala do AVEI do NIH Ações da enfermagem Manter cabeceira reta;

Monitorar sinais vitais PA, Monitorização Cardíaca Contínua, oximetria, TAX.

Glicemia capilar  4/4hs se normal e a cada 1 hora, se alterada. Obter 2 acessos venosos calibrosos;

Obter ECG 12 derivações;

(16)

Suporte

clínico

(emergências

clínicas)

Ventilação – O2 suplementar pode ser

usado para manter SatO2 >92%

Cateter ou máscara

Hidratação adequada com SF IV

contínuo;

Correção dos distúrbios metabólicos:

hipo, hiperglicemia;

Correção da hipertermia;

(17)

30 minutos

Avaliação pelo neurologista  Confirmação do diagnóstico, revisar o iníco dos sintoma e escala de NIH.

45 minutos

TC sem sangue e início dos sintomas < 4 horas  60minutosTrombólise (desde que não haja CI)  rtPA (10% em bolus e o restante em 1

hora).

OBS: Se o início dos sintomas ocorre há mais de 4 horas ou há contraindicação para

trombólise com TC SEM SANGRAMENTO

Administrar AAS ou clopidogrel para alérgicos. Enoxaparina SC 1x/dia ou HNF 5000 UI SC 8/8

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ACIDENTE VASCULAR

HEMORRÁGICO

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Hemorragia

intraparenquimatosa (HIP)

Hemorragia intraparenquimatosa: sangramento

intracraniano, intraparenquimatoso, não traumático (espontâneo).

Etiologia

Hipertensão Arterial – principal causa

 HAS Alterações patológicas crônicas das pequenas artérias e arteríolas (perfurantes)  Constrição focal do calibre desses vasos + diminuição da complascência desses vasos  oclusão ou rotura  Esta última levando à hemorragia intraparenquimatosa.

 Outro livro: HAS arteriopatiopatia na parede de pequenas artérias e arteríolas  Formação dos Aneurisma de Charcot-Bouchard  Aumento súbito da PA  Rutura dos Aneurismas.

(21)

fisiopatologia

Hemorragia

intraparenquimatosa

Passagem de glicose e eletrólitos para o

meio extra vascular Início da formação do

edema perilesionalAtivação de plaquetas

Formação do hematoma Intensa reação

inflamatória local com liberação de citocinas

 Mnautenção do edema perilesional e

lesão celular irreversível.

Ainda é discutível se há isquemia ou

compressão

perilesionais

(área

de

penumbra).

O edema persiste por até 5 dias e pode

ocorre expansão do hematoma nas primeiras

24 horas.

(22)

QUADRO CLÍNICO

Típico: Déficit neurológico focal de

início

súbito,

com

alguma

piora

progressiva do quadro em poucas horas,

associado à cefaleia intensa, náuseas e

vômitos,

redução

do

nível

de

consciência

e

grandes

elevações

pressóricas arteriais.

Anemnese

buscando

possíveis

causas:

HAS,

Trauma,

uso

de

anticoagulantes ou trombolíticos, abuso

de drogas, uso excessivo de álcool ou

doenças hematológicas.

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DIAGNÓSTICO

Não há nenhum sintoma que

confirme a doença  Realização de

TC de crânio sem contraste para

diagnóstico.

Outros exames: RM, arteriografia

cerbral, angiorressonância;

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CONTROLE DA HIA

A monitoração da pressão intracraniana (PIC) deve ser instituída nos pacientes com:

 Glasgow < 9 ou com rápida piora de 2 pontos na ECG1 .

 TC sugestiva de hipertensão intracraniana;

 Hematomas extensos;

 Inundação ventricular.

 Elevação da cabeceira (30°);

 Uso de manitol 20%;

 Sedação e analgesia  Pode prevenir HIC ao diminuir a pressão intratorácica e da pressão venosa durante tosse, aspiração das vias aéreas e esforços  Midazolan, proporfol, fentanil e morfina.

 Drenagem do líquor;

 Hiperventilação otimizada para reduzir a PACO2 para níveis entre 30-35 mmHg, determinando vasoconstrição cerebral quase imediata.

(25)

Tratamento e profilaxia de

convulsões

Droga de scolha – Fenitoína.

Indicações: AVCs corticais extensos,

paientes om histório de rises

epilépticas ou com crise durante

evento atual.

Controle da Pressão arterial  PAS

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Referências

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