• Nenhum resultado encontrado

Palestra. Retenção na Fonte de Tributos Federais - Atualização. Julho Elaborado por: Claudimir Gonçalves Dias

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Palestra. Retenção na Fonte de Tributos Federais - Atualização. Julho Elaborado por: Claudimir Gonçalves Dias"

Copied!
50
0
0

Texto

(1)

Palestra

Retenção na Fonte

de Tributos

Federais -

Atualização

Elaborado por: Claudimir Gonçalves Dias

O conteúdo desta apostila é de inteira responsabilidade do autor (a).

A reprodução total ou parcial, bem como a reprodução de apostilas a partir desta obra intelectual, de qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico, inclusive através de processos xerográficos, de fotocópias e de gravação, somente poderá ocorrer com a permissão expressa do seu Autor (Lei n. 9610)

TODOS OS DIREITOS RESERVADOS:

É PROIBIDA A REPRODUÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTA APOSTILA, DE QUALQUER FORMA OU POR QUALQUER MEIO.

CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184.

(2)

 Agenda:

 Obrigatoriedade;  Imposto de Renda;  Contribuições Sociais;

 Conceitos de limpeza, conservação, manutenção, segurança, locação de mão-de-obra e serviços profissionais para fins de retenção das contribuições;  Pessoas jurídicas obrigadas a efetuar a retenção das

contribuições;

 Dispensa da retenção IR e Contribuições Sociais;  Dispensa em decorrência do valor a ser pago;

 Itaipu Binacional, Transporte internacional e estaleiros navais;

 Agenda:

 Empresas optantes pelo Simples Nacional;  Cooperativas;

 Pessoa jurídica amparada por medida judicial;  Isenções;

 Valor a ser retido Imposto de Renda;

 Antecipação do imposto apurado pelo contribuinte;  Não retenção pela fonte pagadora;

 PN COSIT nº 1 de 2002;

 Reajustamento do rendimento Contribuições Sociais (CSLL, PIS e COFINS);

 Acréscimos legais - atraso no recolhimento;  Acréscimos Moratórios - Multas e Juros;

(3)

 Agenda:

 Prazo e forma de recolhimento: Imposto de Renda;  Imposto de renda retido pelos Estados, Distrito

Federal e Municípios;

 Agências de propaganda e publicidade;

 Contribuições Sociais Tratamento das importâncias retidas na beneficiária dos rendimentos PIS/PASEP e COFINS;

 Compensação e restituição de valores retidos;  Alteração promovida pela Lei nº 11.727 de 2008;  Regras especiais de retenção aplicáveis às

contribuições sociais;  Cartões de crédito;

 Agenda:

 Documentos de cobrança que contenham código de barras;

 Comprovante anual de retenção Informações na DIRF - Entendimentos - Contribuições sociais.

(4)

Obrigatoriedade:

 É uma obrigatoriedade que ocorre como forma de garantir o pagamento do imposto e diminuir a sonegação, pelo tomador e/ou prestador de serviço.  Ocorrem nos pagamentos efetuados por PF a PJ e por

PJ a outras PJ pela realização de serviços.

 São consideradas antecipação do que for devido pelo contribuinte que sofreu as retenções, podendo ser compensadas pelo prestador de serviço com tributos e contribuições da mesma espécie, relativamente aos fatos geradores ocorridos a partir do mês das retenções.

Retenções na Fonte:

 Impostos e contribuições retidos de pessoas físicas:

 ISS; INSS e IRRF.

 Impostos e contribuições retidos de pessoas jurídicas:

(5)

Retenções na Fonte:

 Os tributos federais objetos deste estudo, retidos na fonte são:

 CSLL: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido = 1,0%;

 Cofins: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social = 3,0%;

 PIS/Pasep: Programa de Integração Social = 0,65%;  IRRF – Imposto de Renda Retido na Fonte:

 de 1% a 1,5% para PJ;

 e de 7,50% a 27,50% (tabela) para PF;

Retenções na Fonte:  Esclarecimentos:

 Fonte pagadora – Considera-se fonte pagadora a PF ou PJ que pagar rendimentos.

 Dispensa de retenção: dispensada a retenção de imposto sobre a renda ou contribuições sociais, na fonte de valor igual ou inferior a R$ 10,00 (dez reais).

(6)

Imposto de Renda:

 Rendimento do trabalho assalariado:  Fato gerador:

 Pagamento de salário;  Pró-labore;

 Demais remunerações decorrentes de vínculo empregatício.

Imposto de Renda:

 Rendimento do trabalho não assalariado:

 Fato gerador – importâncias pagas por PJ a PF:  A título de comissões e corretagens;

 Honorários;  Direitos autorais;

 Outros serviços prestados, sem vínculo empregatício;

 Empreitadas de obras;  Fretes e carretos;

 Órgão gestor de mão de obra do trabalho portuário aos trabalhadores portuários avulsos.

(7)

Imposto de Renda: rendimento do trabalho não assalariado:

 Aluguéis, royalties e juros pagos a PF:  Fato gerador – Rendimentos mensais de

aluguéis ou royalties, tais como:  Locação ou sublocação;

 Arrendamento ou subarrendamento;

 Direito de uso ou passagem de terrenos, de aproveitamento de águas, de outros bens móveis, de conjuntos industriais, invenções;  Direitos autorais (quando não percebidos

pelo autor ou criador da obra); direitos de colher ou extrair recursos vegetais, etc.;

Imposto de Renda: rendimento do trabalho não assalariado:

 Aluguéis, royalties e juros pagos a PF:  Juros de mora e quaisquer outras

compensações pelo atraso no pagamento de royalties;

 Importâncias pagas ao locador ou cedente do direito, pelo contrato celebrado (luvas,

prêmios, etc.);

 Benfeitorias e quaisquer melhoramentos realizados no bem locado.

(8)

Imposto de Renda: rendimento do trabalho não assalariado:

 Aluguéis, royalties e juros pagos a PF:  Alíquota:

 o imposto será calculado utilizando-se a tabela progressiva mensal.

 Base de cálculo:  o valor recebido.

Imposto de Renda: rendimento do trabalho não assalariado:

 Aluguéis, royalties e juros pagos a PF:

 Nos aluguéis de imóveis, poderão ser deduzidos os seguintes encargos, desde que o ônus tenha sido exclusivamente do locador:

 O valor dos impostos, taxas e emolumentos incidentes sobre o imóvel;

 O aluguel pago pela locação do imóvel sublocado;

 As despesas pagas para cobrança ou recebimento do rendimento;

(9)

Imposto de Renda: rendimento do trabalho não assalariado:

 Remuneração de serviços profissionais prestados por PJ:

 Fato gerador – Importâncias pagas ou

creditadas por PJ a outras PJ ou mercantis pela prestação de serviços caracterizadamente de natureza profissional.

Imposto de Renda: rendimento do trabalho não assalariado:

 Remuneração de serviços profissionais prestados por PJ:

 Retenção de 1,50%, nos serviços de

profissão regulamentada como: advocacia; arquitetura; auditoria; consultoria;

contabilidade; fisioterapia; fonoaudiologia; odontologia; despachante; veterinária.

 Retenção de 1,0% nos serviços de: limpeza; conservação; segurança; vigilância e locação de mão de obra.

(10)

Imposto de Renda: rendimento do trabalho não assalariado:

 Comissões e corretagem pagas à PJ:  Fato gerador – Importâncias pagas ou

creditadas por PJ a outras PJ a título de comissões, corretagens, ou qualquer outra remuneração pela representação comercial ou pela mediação na realização de negócios civis e comerciais.

 Alíquota / base de cálculo – 1,5% do valor do rendimento.

Imposto de Renda: rendimento do trabalho não assalariado:

 Comissões e corretagem pagas à PJ:

 A retenção deverá ser recolhida pela empresa proprietária do bem, mas em alguns casos é a própria empresa que recebe a comissão, como citado abaixo:

 Vendas de passagens, excursões ou viagens;

(11)

Imposto de Renda: rendimento do trabalho não assalariado:

 Serviços de propaganda prestados por PJ:  Fato gerador – Importâncias pagas ou

creditadas por PJ a outras PJs pela prestação de serviços de propaganda e publicidade.

 Alíquota: 1,5%.

 Base de cálculo: o valor do serviço prestado.

Imposto de Renda: rendimento do trabalho não assalariado:

 Serviços de propaganda prestados por PJ:  Obs.: excluem-se da base de cálculo as

importâncias diretamente pagas ou repassadas pelas agências de propaganda a empresas de rádio, televisão, publicidade ao ar livre (outdoor), cinema, jornais e revistas, bem como os

descontos por antecipação de pagamento.  (RIR/1999, art. 651, II e § 1º; IN SRF nº 123, de

(12)

Imposto de Renda: rendimento do trabalho não assalariado:

 Serviços de propaganda prestados por PJ:  Responsabilidade / recolhimento – O IRRF

deverá ser recolhido pelas agências de

propaganda, por ordem e conta do anunciante (empresa que contratou o serviço).

Imposto de Renda: rendimento do trabalho não assalariado:

 Multas e vantagens:

 Fato gerador – Importâncias pagas ou

creditadas por PJ correspondentes a multas e qualquer outra vantagem, ainda que a título de indenização, em razão de rescisão de contrato, excetuadas as indenizações pagas ou

creditadas em conformidade com a legislação trabalhista e aquelas destinadas a reparar danos patrimoniais.

(13)

Imposto de Renda: rendimento do trabalho não assalariado:

 Multas e vantagens:  Alíquota: 15%.

 Base de cálculo: as importâncias pagas ou creditadas.

 Responsabilidade: a responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto é da PJ que efetuar o pagamento ou crédito da multa ou vantagem.

Imposto de Renda: rendimento do trabalho não assalariado:

 Multas e vantagens:

 Recolhimento: o imposto deverá ser retido na data do pagamento ou crédito da multa ou vantagem.

(14)

Imposto de Renda: rendimento do trabalho não assalariado:

 Prêmios em bens e serviços:

 Fato gerador – Prêmios distribuídos, sob a forma de bens e serviços, mediante concursos e

sorteios de qualquer espécie, exceto a

distribuição realizada por meio de vale-brinde.  Alíquota: 20% (vinte por cento).

 Base de cálculo: o valor de mercado do prêmio ou da realização do serviço, na data da

distribuição.

Imposto de Renda: rendimento do trabalho não assalariado:

 Prêmios em bens e serviços:

 Regime de tributação – Exclusivo na fonte. Não existe o aproveitamento do imposto retido por parte do ganhador do prêmio.

 Responsabilidade / recolhimento – Compete à PJ que proceder à distribuição de prêmios efetuar o pagamento do imposto

(15)

Imposto de Renda: rendimento do trabalho não assalariado:

 Prêmios em bens e serviços:

 Prazo de recolhimento – Excepcionalmente até o 3º (terceiro) dia útil subsequente ao decêndio de ocorrência dos fatos geradores, ou seja, da distribuição do prêmio.

Imposto de Renda: retenções na fonte:

 Para fins de recolhimento do IRRF sobre prestação de serviços de PJ para outra PJ a data do fato gerador é:

 Com fundamento no artigo 43 do Código Tributário Nacional e nos artigos 647 e 649 a 652 do

RIR/1999, quando a beneficiária dos rendimentos tratar-se de PJ, o fato gerador do IRRF, ocorre no momento do pagamento ou crédito, o fato que ocorrer primeiro, independentemente da data do documento ou do vencimento do título.

(16)

Imposto de Renda: retenções na fonte:

 Assim, podemos resumir que o IRRF deve ser retido no ato da apropriação contábil, ou seja, no ato do pagamento ou da apropriação das despesas no resultado do exercício, tendo como contrapartida a conta do fornecedor no passivo.

 No caso de determinada empresa prestadora de serviços emitir várias notas fiscais de prestação de serviços durante o mês, o fato gerador ocorrerá na data em que a empresa tomadora pagar ou creditar a(s) notas(s) fiscal(is).

Imposto de Renda: retenções na Fonte:

 Prazo de recolhimento – Salvo as hipóteses especiais, será o último dia útil do 2º decêndio subsequente ao mês em que ocorrer o fato gerador, ou seja, dia 20 do mês seguinte, se dia útil; caso contrário, antecipar.

 (Lei nº 11.196, de 2005, art. 70, com a redação

(17)

Contribuições Sociais:

 Retenção na fonte sobre pagamentos a PJ contribuinte da CSLL, da Cofins e PIS/Pasep:

 Fato gerador – Importâncias pagas pelas PJ a outras PJ de direito privado pela prestação de serviços de limpeza, conservação, manutenção, segurança, vigilância, transporte de valores e

locação de mão de obra, pela prestação de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber e pela remuneração de serviços profissionais.

Conceitos (para fins de retenção na fonte): Limpeza:

 remoção de poeira, lavagem, polimento, desinfecção e conservação de superfícies fixas como pisos, paredes e tetos, ou de móveis e equipamentos diversos; utilizando grande variedade de produtos químicos e as tarefas podem ser realizadas com ferramentas manuais como vassouras, rodo, balde, pá, escova, esponja, pano, pulverizador ou com o auxílio de máquinas como aspirador de pó, varredeira, enceradeira, máquina lavadora e extratora, entre outros (MAÇÃIRA, 2004, p. 5 – 6).

(18)

Conceitos (para fins de retenção na fonte): Conservação:

 é o conjunto de diretrizes planejadas para o manejo e utilização sustentada dos recursos naturais, a um nível ótimo de rendimento e preservação da diversidade biológica. Combinação de todos os métodos de exploração e uso dos terrenos que protejam o solo contra a depleção, causadas por fatores naturais ou provocadas pelo homem.

Conceitos (para fins de retenção na fonte): Manutenção:

 é o conjunto de atividades e recursos aplicados aos sistemas e equipamentos, visando garantir a continuidade de sua função dentro de parâmetros de disponibilidade, de qualidade, de prazo, de custos e de vida útil adequados.

(19)

 Conceitos (para fins de retenção na fonte): Segurança:

 A segurança é um conjunto de medidas assumidas para proteger-se de quaisquer atos de violência, como ataques, roubos, espionagens, sabotagens, etc. A segurança implica a qualidade ou o estado de estar seguro. Com a seguridade se tenta evitar as exposições a situações perigosas e a devida atuação para estar protegido diante de situações adversas -refere-se à qualidade daquilo que é seguro, ou seja, àquilo que está ao abrigo de quaisquer perigos, danos ou riscos.

Conceitos (para fins de retenção na fonte): Locação de mão-de-obra:

 ocorre quando a locadora coloca empregados por ela contratados à disposição da locatária para executar trabalhos temporários em local por esta designado. O pessoal fornecido mantem a condição de empregado da locadora que será responsável por sua remuneração e encargos sociais.

 É a colocação à disposição do contratante, em suas dependências ou nas de terceiros, de segurados que realizem serviços contínuos, relacionados ou não com a atividade-fim da empresa, quaisquer que sejam a natureza e a forma de contratação – Lei nº 8.212/81 –

(20)

Conceitos (para fins de retenção na fonte): Locação de serviços profissionais:

 A prestação de serviço pode ser conceituada como o contrato sinalagmático (contratos bilaterais em que existe uma reciprocidade entre as obrigações das partes) pelo qual uma das partes, denominada prestador, obriga-se a prestar serviço a outra,

denominada dono do serviço, mediante remuneração [...] o novo Código refere-se ao “prestador de serviço”, não adota a terminologia “dono do negócio”, talvez por entendê-la dúbia em determinadas situações; prefere referir-se à “outra parte”, perdendo a expressão para a compreensão técnica (Venosa, 2002, p. 185).

Contribuições Sociais:

 Retenção na fonte sobre pagamentos a PJ contribuinte da CSLL, da Cofins e PIS/Pasep:

 Alíquota: o valor da CSLL, da Cofins e da

contribuição para o PIS/Pasep será determinado mediante a aplicação, do percentual de 4,65%, correspondente à soma das seguintes alíquotas:

 1% a título de CSLL;  3% a título de Cofins; e

(21)

Contribuições Sociais:

 Retenção na fonte sobre pagamentos a PJ contribuinte da CSLL, da Cofins e PIS/Pasep:

 Base de cálculo: o montante a ser pago.

 Dispensa da retenção – Ocorrendo um ou mais de um pagamento no mesmo mês à mesma PJ, e desde que a soma destes não ultrapasse o limite de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), ela ficará dispensada de efetuar a retenção.

Contribuições Sociais:

 PJ beneficiária de isenção ou alíquota zero:

 No caso de PJ beneficiária de isenção, na forma da legislação específica, de uma ou mais das

contribuições acima, a retenção dar-se-á mediante a aplicação da alíquota específica correspondente às contribuições não alcançadas pela isenção,

utilizando-se os seguintes códigos de arrecadação:  5987, no caso de CSLL;

 5960, no caso de Cofins;

(22)

Dispensa da retenção: Contribuições Sociais.  Não será exigida retenção de CSLL, Cofins e

PIS/Pasep na hipótese de pagamentos efetuados a:  Empresas estrangeiras de transporte de valores;  PJ optantes pelo regime especial unificado de

arrecadação de tributos e contribuições devidos pelas microempresas e empresas de pequeno porte (Simples Nacional);

 Título de transporte internacional de valores efetuado por empresas nacionais;

Dispensa da retenção: Contribuições Sociais:  Não será exigida retenção de CSLL, Cofins e

PIS/Pasep na hipótese de pagamentos efetuados a:  Estaleiros navais brasileiros nas atividades de

conservação, modernização, conversão e reparo de embarcações pré-registradas ou registradas no Registro Especial Brasileiro (REB), instituído pela Lei nº 9.432, de 8-1-1997;

 Cooperativas, em relação aos atos cooperados, exceto cooperativa de consumo.

(23)

Retenções na Fonte: Contribuições Sociais:  Regime de tributação – Os valores retidos serão

considerados antecipação do que for devido pelo contribuinte que sofreu a retenção, em relação às respectivas contribuições.

 Os valores retidos poderão ser deduzidos, pelo contribuinte, das contribuições devidas de mesma espécie, relativamente a fatos geradores ocorridos a partir do mês da retenção.

Retenções na Fonte: Contribuições Sociais:

 Responsabilidade / recolhimento – Compete à fonte pagadora.

 Prazo de recolhimento – Até o último dia útil da quinzena subsequente àquela quinzena em que tiver ocorrido o pagamento à pessoa jurídica prestadora dos serviços.

(24)

Itaipu Binacional, Transporte internacional e Estaleiros navais:

 Itaipu Binacional:

 Até 30 de abril de 2004 havia dispensa da retenção das contribuições sociais no caso de pagamentos à Itaipu Binacional.

 Tal dispositivo, no entanto, foi alterado pela Lei nº 10.865 de 2004, deixando a legislação de ter, portanto, previsão para tal dispensa.

 Fundamento: art. 21 da Lei nº 10.865 de 2004.

Itaipu Binacional, Transporte internacional e Estaleiros navais:

 Transporte internacional e estaleiros navais:  A retenção da COFINS e do PIS não será exigida,

cabendo, somente, a retenção da CSLL nos pagamentos:

 a título de transporte internacional de valores efetuados por empresas nacionais;

 aos estaleiros navais brasileiros nas atividades de conservação, modernização, conversão e reparo de embarcações pré-registradas ou registradas no Registro Especial Brasileiro - REB, instituído pela Lei nº 9.432, de 8 de janeiro de 1997.

(25)

Empresas optantes pelo Simples Nacional:  Remuneração de serviços profissionais

prestados por PJ:

 As empresas optantes pelo Simples Nacional não sofrem retenção das contribuições do PIS, da Cofins e da CSLL, em seus serviços

prestados, mas é necessário que apresentem ao tomador de serviços uma declaração de que são optantes pelo sistema.

 IN RFB nº 1.151 de 2011 (DOU de 04/05/2011).

Empresas optantes pelo Simples Nacional:

 A ME ou EPP prestadora dos serviços deverá apresentar, a cada pagamento, à PJ que efetuar a retenção, declaração, na forma do Anexo I da IN SRF nº 459/2004, em duas vias, assinadas pelo seu representante legal.

 A PJ responsável pela retenção arquivará a 1ª via da declaração, que ficará à disposição da RFB, devendo a 2ª via ser devolvida ao interessado, como recibo.

(26)

Cooperativas:

 A retenção da CSLL não será exigida nos

pagamentos efetuados às cooperativas, em relação aos atos cooperados.

 Fundamento: art. 5º da IN SRF nº 459/2004.

Pessoa jurídica amparada por medida judicial:  No caso de PJ amparada pela suspensão, total ou

parcial, da exigibilidade do crédito tributário por

sentença judicial transitada em julgado, determinando a suspensão do pagamento de qualquer das referidas contribuições, a PJ que efetuar o pagamento, deverá calcular, individualmente, os valores das contribuições consideradas devidas, aplicando as alíquotas

correspondentes, e efetuar o recolhimento em Darf distinto para cada um deles, utilizando códigos de arrecadação, específicos para cada um deles (ver slide de isenção).

(27)

Pessoa jurídica amparada por medida judicial:  Ocorrendo qualquer das situações amparadas por

medida judicial, mencionadas anteriormente, o

beneficiário do rendimento deverá apresentar à fonte pagadora, a cada pagamento, a comprovação de que o direito à não retenção continua amparada por medida judicial.

 IN 459/2004 com alterações da IN 765/2007.

Pessoa jurídica amparada por medida judicial:

 Caso a decisão final confirme como devido o imposto em litígio, este deverá ser recolhido, retroagindo os efeitos da última decisão, como se não tivesse ocorrido a

concessão da medida liminar. Nesse caso, não há como retornar a responsabilidade de retenção à fonte

pagadora. O pagamento do imposto, com os acréscimos legais cabíveis, deve ser efetuado pelo próprio

contribuinte, tanto em relação aos rendimentos sujeitos à tributação exclusiva na fonte, quanto aos sujeitos ao ajuste na declaração anual.

 (Parecer Normativo SRF n º 1, de 24 de setembro de

(28)

Isenções:

 PJ beneficiária de isenção ou alíquota zero:  No caso de PJ beneficiária de isenção, na forma

da legislação específica, de uma ou mais das contribuições, a retenção dar-se-á mediante a aplicação da alíquota específica correspondente às contribuições não alcançadas pela isenção, utilizando-se os seguintes códigos de

arrecadação:

 5987, no caso de CSLL;  5960, no caso de Cofins;

 5979, no caso de contribuição para o PIS/Pasep.

Valor a ser retido Imposto de Renda:

 O valor a ser retido a título de retenção do IR

corresponde à multiplicação da base de cálculo pela alíquota cabível, conforme tabela.

 A base de cálculo corresponde ao total pago ou creditado, sem nenhuma dedução. Logo, nem mesmo despesas reembolsadas, previstas em contrato, podem ser deduzidas do montante a ser utilizado no cálculo do imposto.

 Observa-se, no entanto, quatro exceções a essa regra, relativamente aos serviços de:

(29)

Valor a ser retido Imposto de Renda:

 propaganda e publicidade - A base de cálculo do IR, relativamente aos serviços de propaganda e

publicidade, é o valor das importâncias pagas, entregues ou creditadas, pelo anunciante, às agências de propaganda. Não integram a base de cálculo as importâncias repassadas pelas agências de propaganda a empresas de rádio, televisão, jornais, publicidade ao ar livre ("out-door"), cinema e revistas, nem os descontos por antecipação de pagamento;

Valor a ser retido Imposto de Renda:

 comissões e corretagens: quando houver repasse de parte da comissão relativa a determinada operação, o recolhimento será efetuado pelo valor líquido recebido pela PJ, assim considerado a diferença entre o valor das comissões recebidas e o das repassadas a outras PJ;

 cooperativas de trabalho e associações profissionais ou assemelhadas: a retenção deve ser aplicada somente em relação aos serviços pessoais prestados pelos cooperados ou associados. Não se inclui na base de cálculo, por exemplo, o valor relativo à taxa de administração;

(30)

Antecipação do imposto apurado pelo contribuinte:  Imposto retido como antecipação:

 Diferentemente do regime anterior, no qual a responsabilidade pela retenção e recolhimento do imposto é exclusiva da fonte pagadora, no regime de retenção do imposto por antecipação, além da responsabilidade atribuída à fonte pagadora para a retenção e recolhimento do IRRF, a legislação determina que a apuração definitiva do IR seja efetuada pelo contribuinte, PF, na declaração de ajuste anual, e, PJ, na data prevista para o encerramento do período de apuração em que o rendimento for tributado, seja trimestral, mensal estimado ou anual.

Não retenção pela fonte pagadora:

 O beneficiário dos rendimentos quando a fonte pagadora deveria ter retido o imposto na fonte e não o fez, em relação aos rendimentos sujeitos ao

ajuste na declaração anual, deve declará-los como rendimentos tributáveis.

 Se já tiver entregue a respectiva Declaração de Ajuste Anual sem oferecer tais rendimentos à tributação, o beneficiário deve entregar declaração retificadora para incluí-los como rendimentos tributáveis.

(31)

Não retenção pela fonte pagadora:

 No caso de rendimentos sujeitos à tributação exclusiva na fonte, o beneficiário deve apurar e recolher o imposto devido, de acordo com a natureza do rendimento e a legislação pertinente.  (Parecer Normativo Cosit n º 324, de 1971; Parecer

Normativo Cosit n º 353, de 1971; Parecer

Normativo Cosit n º 59, de 1972, Parecer Normativo Cosit n º 1, de 2002)

Não retenção pela fonte pagadora:

 Portanto, a reponsabilidade pelo recolhimento do imposto não retido no caso de rendimento sujeito ao ajuste na declaração anual, até o término do prazo fixado para a entrega da Declaração de Ajuste Anual é da fonte pagadora e, após esse prazo, do beneficiário do rendimento.

 (Parecer Normativo SRF n º 1, de 24 de setembro

(32)

PN COSIT nº 1 de 2002:

 O Parecer Normativo COSIT nº 1/2002, é um balizador para as ações de fiscalização, na identificação do sujeito passivo da obrigação tributária não adimplida.

 A Coordenação Geral do Sistema de Tributação (COSIT) da SRF, concordando parcialmente com os citados julgados do Conselho de Contribuintes do Ministério da Fazenda, manifestou-se sobre a matéria através do Parecer Normativo nº 01, de 24/09/2002 (DOU de 25/09/2002), nos termos adiante transcritos:

PN COSIT nº 1 de 2002:

 IRRF - Retenção Exclusiva: Responsabilidade.  IRRF - Antecipação do Imposto Apurado pelo

Contribuinte: Responsabilidade.

 IRRF: Antecipação do Imposto Apurado pelo Contribuinte. Não Retenção pela Fonte Pagadora: Penalidade.

 IRRF – Retido e não Recolhido – Responsabilidade e Penalidade.

(33)

PN COSIT nº 1 de 2002:

 Decisão Judicial: Não Retenção do Imposto: Responsabilidade.

 Sujeição passiva tributária em geral .  Retenção exclusiva na fonte.

 Imposto retido como antecipação.

 Responsabilidade tributária na hipótese de não-retenção do imposto.

Reajustamento do rendimento - Contribuições Sociais (CSLL, PIS e COFINS):

 Quando a fonte pagadora assumir o ônus do

imposto devido pelo beneficiário, a importância paga ou creditada será considerada líquida, cabendo o reajustamento do respectivo rendimento bruto, sobre o qual recairá o imposto a ser recolhido.  Para reajustamento da base de cálculo aplica-se a

seguinte fórmula:  RR = RP / (1 - T)

(34)

Reajustamento do rendimento - Contribuições Sociais (CSLL, PIS e COFINS):

 RR = RP / (1 - T)  Sendo:

 RR, o rendimento reajustado;

 RP, o rendimento pago, correspondente à base de cálculo antes do reajustamento;

 T a alíquota correspondente.  Fundamento: art. 725 do RIR/99.

Acréscimos legais - atraso no recolhimento:  Os débitos para com a União, decorrentes de

impostos e contribuições administrados pela RFB, cujos fatos geradores ocorreram a partir de 1º/1/1997, não pagos nos prazos previstos na legislação

específica, devem ser acrescidos de:

 multa de mora: calculada à taxa de 0,33 % (trinta e três centésimos por cento), por dia de atraso, até o limite máximo de 20 % (vinte por cento). A multa deve ser calculada a partir do primeiro dia

subsequente ao do vencimento do prazo previsto para o pagamento do tributo ou contribuição até o

(35)

Acréscimos legais - atraso no recolhimento:

 juros de mora: calculados à taxa referencial do Selic (Sistema Especial de Liquidação e

Custódia) acumulada mensalmente, a partir do primeiro dia do mês subsequente ao

vencimento do prazo até o mês anterior ao do pagamento, e de 1% (um por cento) no mês do pagamento.

 Fundamento: art. 61 da Lei nº 9.430/1996

Prazo e forma de recolhimento:  Imposto de Renda:

 O prazo para recolhimento do IRRF devido é até o último dia útil do segundo decêndio do mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos gerador.

 Os valores retidos deverão ser recolhidos ao Tesouro Nacional pela PJ que efetuar a retenção, de forma centralizada, pelo estabelecimento matriz da PJ.

(36)

Prazo e forma de recolhimento:  Imposto de Renda:

 Em cada período de apuração basta um Darf por código de recolhimento, não se fazendo

necessário o recolhimento de um Darf por

retenção efetuada, bem assim o recolhimento de um Darf por prestador de serviço.

Imposto de renda retido pelos Estados, Distrito Federal e Municípios:

 Em conformidade com o disposto no art. 868 do RIR/99, pertence aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios o produto da arrecadação do

imposto incidente na fonte sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por eles, suas autarquias e pelas fundações que instituírem e mantiverem (CF, arts. 157, inciso I, e 158, inciso I).

 Dessa forma, nessa hipótese, o recolhimento em regra, não será efetuado por DARF, mas sim, por meio de documento de arrecadação estadual.

(37)

Contribuições Sociais Tratamento das importâncias retidas na beneficiária dos rendimentos PIS/PASEP e COFINS:

 Os valores retidos serão considerados como

antecipação do que for devido pelo contribuinte que sofreu a retenção, em relação às respectivas

contribuições e ao IR, podendo ser deduzido dos impostos e contribuições de mesma espécie.

Contribuições Sociais Tratamento das importâncias retidas na beneficiária dos rendimentos PIS/PASEP e COFINS:

 Especificamente em relação às contribuições sociais, o valor a ser compensado, correspondente a cada espécie de contribuição, será determinado pelo próprio contribuinte mediante a aplicação, sobre o valor da fatura, das alíquotas respectivas às retenções efetuadas.

(38)

Alteração promovida pela Lei nº 11.727 de 2008:  Conforme estabelece o art. 5º da Lei nº 11.727 de

2008, os valores retidos na fonte a título da

Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins, quando não for possível sua dedução dos valores a pagar das respectivas contribuições no mês de apuração,

poderão ser restituídos ou compensados com débitos relativos a outros tributos e contribuições

administrados pela RFB, observada a legislação específica aplicável à matéria.

 (Instrução Normativa RFB nº 900 de 2008).

Alteração promovida pela Lei nº 11.727 de 2008:  Fica configurada a impossibilidade da dedução

quando o montante retido no mês exceder o valor da respectiva contribuição a pagar no mesmo mês.  Destaca-se que essa permissão aplica-se somente

quando não for possível a dedução das retenções das respectivas contribuições, logo após o encerramento do respectivo mês de apuração. Dessa forma, não sendo possível a dedução, conforme o caso, no PIS/PASEP ou na COFINS apurados no mês, já será admitida a restituição ou compensação dessa quantia retida com outros tributos administrados pela RFB.

(39)

Alteração promovida pela Lei nº 11.727 de 2008:  Conforme dispõe o Decreto nº 6.662 de 2008, a

restituição a partir de 4 de janeiro de 2008, o saldo dos valores retidos na fonte a título da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS apurados em períodos anteriores poderá também ser restituído ou compensado com débitos relativos a outros tributos administrados pela RFB. Tais valores serão acrescidos de juros equivalentes à taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC para títulos federais, acumulada mensalmente, calculados a partir do mês subsequente ao da retenção e de juros de um por cento no mês em que houver:

Alteração promovida pela Lei nº 11.727 de 2008:  o pagamento da restituição; ou

 a entrega da Declaração de Compensação.

 A autoridade da RFB competente para decidir sobre a restituição ou compensação poderá condicionar o reconhecimento do direito creditório à apresentação de documentos comprobatórios do referido direito, inclusive arquivos magnéticos, bem como determinar a realização de diligência fiscal nos estabelecimentos do sujeito passivo, a fim de que seja verificada,

mediante exame de sua escrituração contábil e fiscal, a exatidão das informações prestadas (art. 4º do

(40)

 Regras especiais de retenção aplicáveis às contribuições sociais:

 Cartões de crédito:

 Nos pagamentos pela prestação de serviços

efetuados por meio de cartões de crédito ou débito, a retenção será efetuada pela PJ tomadora dos serviços sobre o total a ser pago à empresa

prestadora dos serviços, devendo o pagamento com o cartão ser realizado pelo valor líquido, após

deduzidos os valores das contribuições retidas, cabendo a responsabilidade pelo recolhimento destas à PJ tomadora dos serviços.

 Fundamento: art. 8º IN SRF nº 459/2004.

 Regras especiais de retenção aplicáveis às contribuições sociais:

 Documentos de cobrança que contenham código de

barras:

 Nas notas fiscais, nas faturas, nos boletos bancários ou quaisquer outros documentos de cobrança que contenham código de barras deverão ser informados o valor bruto do preço dos serviços e os valores de cada contribuição incidente sobre a operação, devendo o seu pagamento ser efetuado pelo valor líquido, após deduzidos os valores das contribuições retidas, cabendo a responsabilidade pelo recolhimento destas à PJ tomadora dos serviços.

(41)

 Comprovante anual de retenção e informações na DIRF:

 Comprovantes de rendimentos e DIRF:  As PJ que efetuarem as retenções de IRRF,

CSLL, PIS e Cofins deverão:

 Fornecer o comprovante anual da retenção, até o último dia útil de fevereiro do ano subsequente.

 Apresentar a Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF).

 Comprovante anual de retenção: Dacon.

 Informar a Receita Federal sobre os valores retidos das contribuições sociais.

 neste demonstrativo, a retenção na fonte dos valores do PIS e da Cofins, deverão ser informados na ficha 15A - Resumo e

Compensação do Pis e Cofins Retidos na Fonte.  Na ficha da declaração, do slide seguinte, o saldo

negativo que apresentou a Ficha 15A será informada na Linha 20 do mês seguinte, para tornar-se compensável.

(42)

 Comprovante anual de retenção: Dacon.  já na Ficha 30, quadro de Informação das

Retenções de Pis e Cofins, é obrigatório a informação do total das retenções sofridas no mês, identificando o número do CNPJ da fonte pagadora, autora da retenção das contribuições do PIS e da Cofins, informando mesmo que torne o saldo negativo, como demonstrado na Ficha 15A.

(43)

 Comprovante anual de retenção: DCTF.

 O tomador do serviço deverá entregar a DTCF (Declaração de Tributos e Contribuições Federais), onde informará os recolhimentos efetuados.

 Como regra geral na DCTF são informados os tributos e contribuições que devam ser pagos, ou seja, você faz a apuração, diminui os impostos já descontados pela fonte pagadora e o saldo (valor a pagar) deve ser informado.

(44)

 Comprovante anual de retenção: DCTF.

 Vale dizer que na DCTF não são informados os valores retidos e sim os valores à serem pagos. Os impostos e contribuições retidos pela fonte pagadora devem ser diminuídos daqueles (correspondentes) devidos sobre suas receitas, pois trata-se de pagamentos antecipados

 Em relação aos valores retidos na fonte, conforme a IN nº 1.110 de 18/02/2010 (e alterações), devem ser informados conforme segue:

 Comprovante anual de retenção: DCTF.

 § 4 º Os valores referentes à CSLL, à Cofins e à Contribuição

para o PIS/Pasep retidos na fonte pelas PJ de direito privado na forma do art. 30 da Lei 10.833 de 29/12/2003, e os valores relativos à Cofins e à Contribuição para o PIS/Pasep retidos na forma do § 3 º do art. 3 º da Lei nº 10.485 de 03/07/2002, alterado pelo art. 42 da Lei nº 11.196 de 21/11/2005, devem ser informados na DCTF no grupo Contribuições Sociais Retidas na Fonte (CSRF).

 § 5 º Os valores referentes ao IRPJ, à CSLL, à Cofins e à

Contribuição para o PIS/Pasep retidos na fonte pelas empresas públicas, sociedades de economia mista e demais entidades na forma do inciso III do art. 34 da Lei nº 10.833/03, devem ser informados na DCTF no grupo Contribuições Sociais e Imposto de Renda Retidos na Fonte (COSIRF).

(45)

 Comprovante anual de retenção: DCTF.

§ 6 º Os valores referentes à CSLL, à Cofins e à Contribuição para o PIS/Pasep retidos pelos órgãos, autarquias e fundações dos Estados, Distrito Federal e Municípios, que tenham celebrado convênio com a RFB nos termos do art. 33 da Lei nº 10.833/03, devem ser informados na DCTF no grupo COSIRF.

§ 7º Os valores relativos ao IRRF incidente sobre

rendimentos pagos a qualquer título pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, bem como pelas autarquias e

fundações por eles instituídas e mantidas, não devem ser informados na DCTF. (art. 2º da IN 1.1130 de 18/02/2011).

 Comprovante anual de retenção: DCTF.

 Os débitos relativos aos valores retidos conforme o artigo 30 da Lei nº 10.833/2003 e alterações (IN SRF 381/03 e IN 459 de 18/10), em se tratando de

pagamentos efetuados pelas PJ a outras PJ - (Lei nº 10.925/2004), devem ser informados na DCTF mediante utilização dos seguintes códigos:

 5952-02 – CSLL, Cofins e PIS/Pasep – Retenção Quinzenal sobre os pagamentos de PJ a PJ de direito privado;

(46)

 Comprovante anual de retenção: DCTF.

 5960-04 – Cofins – Retenção Quinzenal sobre os pagamentos de PJ a PJ de direito privado;

 5979-04 – PIS/Pasep – Retenção Quinzenal sobre os pagamentos de PJ a PJ de direito privado;

 5987-04 – CSLL Retenção Quinzenal sobre os pagamentos de PJ a PJ de direito privado.

 Entendimentos – Contribuições Sociais:

 Quando a prestação dos serviços envolver aplicação de material, cobrado pelo prestador,

destacadamente, na fatura de serviços, este valor integra a base de cálculo da retenção, pois a base de cálculo das contribuições é o faturamento, assim entendido a receita bruta.

 No caso do imposto de renda e das contribuições as alíquotas aplicadas já pressupõe a redução futura da base de cálculo pela consideração dos custos ou despesas na sua posterior apuração.

(47)

 Entendimentos – Contribuições Sociais:

 A compensação pela PJ prestadora dos serviços dos valores das contribuições incidentes sobre a fatura pode se dar quando do fechamento do faturamento do mês da emissão, ainda que não recebida a fatura?  A PJ tomadora do serviço deve fazer a retenção no

momento do pagamento.

 Quando o pagamento e, por consequência, a retenção ocorrer antes do vencimento das contribuições e do IR a cargo da prestadora do serviço, não haverá dificuldade porque a

compensação será efetuada depois da retenção.

 Entendimentos – Contribuições Sociais:  Problemas também não deverão ocorrer nas

prestadoras de serviço optantes pelo lucro presumido e que adotem o regime de caixa na apuração do IR e da contribuições.

 Todavia, se a retenção ocorrer depois do vencimento mensal do PIS e da COFINS, dia 20, por exemplo, surgirá o problema: a prestadora vai tributar a receita sem poder deduzir a retenção?

(48)

 Entendimentos – Contribuições Sociais:

 Art. 36. Os valores retidos na forma dos arts. 30, 33 e

34 serão considerados como antecipação do que for devido pelo contribuinte que sofreu a retenção, em relação ao imposto de renda e às respectivas contribuições.

 O art. 7º da IN SRF nº 459/2004, dispõe em seu § 1º:  "Os valores retidos na forma desta IN poderão ser

deduzidos, pelo contribuinte, das contribuições devidas de mesma espécie, relativamente a fatos geradores ocorridos a partir do mês da retenção."

 Entendimentos – Contribuições Sociais:

 Repare que a Lei fala em "antecipação do que for devido", sem especificar o período de apuração cujos tributos estão sendo antecipados. É o § 1º da IN que especifica o período a que se refere a antecipação, qual seja: períodos que encerrarem fatos geradores ocorridos a partir do mês da retenção.

(49)

 Entendimentos – Contribuições Sociais:

 Logo, enquanto o fisco não manifestar entendimento diverso, se a retenção foi efetuada no dia 20 de março, por exemplo, data do pagamento de uma fatura emitida em 1º de março, por serviços

prestados em fevereiro, a compensação dos valores retidos pela fonte pagadora somente poderá ser efetuada pela prestadora dos serviços em relação aos tributos e contribuições calculados sobre fatos geradores ocorridos a partir de 1º de março, cujo vencimento do PIS e da COFINS se dará em 15 de abril.

 Bibliografia:

BRASIL, Decreto 3.000/99 - RIR/99 – Regulamento do Imposto de Renda

e Proventos de Qualquer Natureza. DOU de17/06/1999.

 YOUNG, Lúcia Helena Briski. Livro: Retenção na fonte dos impostos e das contribuições sociais – IRPJ – CSLL – PIS/PASEP – COFINS – INSS – ISS – IR Fonte – Coleção Prática Contábil. 2ª ed. Revista e atualizada, 2008.  Site da Receita Federal do Brasil – acesso em 10/07/2013.

 Boletins IOB – Folhamatic.

Boletins Cenofisco – Centro de Orientação Fiscal.

 MARCHEZIN, Glauco; AZEVEDO, Osmar Reis & CONCORDIA, Renato Mendes. Manual Prático de Retenção de Impostos e Contribuições. 7² ed. São Paulo: IOB, 2008.

(50)

CONTATO:

Referências

Documentos relacionados

Mas se a senhora não gosta dessa cantiga, não a cantarei mais.. Hão de pensar que és maltratada, que és uma escrava infeliz, vítima de senhores bárbaros

◦ fornecido pela fonte pagadora jurídica que tenha pago a outra pessoa Jurídica rendimentos sujeitos à retenção do imposto de renda na fonte... Obrigações

Os procedimentos para a construção de uma taxonomia de descritores da personalidade passaram a ser uma importante base de dados para a criação de instrumentos de avaliação

Cumpre ressaltar que o pior score para a análise da qualidade do preenchimento (espaços não preenchidos pela medicação) reflete uma maior quantidade de espaços

INCIDÊNCIA NA FONTE. Não se sujeita à retenção na fonte do Imposto sobre a Renda o valor remetido ao exterior para pagamento de serviços de natureza educacional.

O Programa de Remuneração Variável desenvolvido para a Siner, parte do atingimento dos resultados globais da empresa para premiar tanto os gestores quanto suas equipes....

ii) os rendimentos da prestação de serviços autônomos, quando recebidos de pessoas jurídicas. Essa remuneração estará sujeita à retenção, pela fonte pagadora, do

g) Tabelas de retenção n.º XIII (não casado), XIV (casado, único titular) e XV (casado, dois titulares) sobre rendimentos do trabalho dependente, auferidos por